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O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, passa o final de semana no Ceará. Ele deverá se encontrar no final da tarde deste sábado (15), com o governador Cid Gomes (PROS). Os dois vão conversar sobre as eleições de outubro. A tendência do partido, segundo Renato Rabelo, é seguir apoiando a reeleição da presidente Dilma Roussef. "Achamos que a reeleição dela garante a continuidade e o avanço de uma alternativa de país que nós defendemos", afirmou.

Pela manhã, Renato Rabelo se reuniu com parlamentares e lideranças sociais para debater o cenário político deste ano. Ele disse que tem percorrido o Brasil em busca de formar alianças priorizando os partidos que apoiam Dilma. "Mas claro que cada estado tem uma particularidade diferente", comentou.

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"No Maranhão, por exemplo, temos uma grande possibilidade de eleger o primeiro governador pelo PCdoB", comenta, referindo-se ao ex-deputado Flávio Dino, que tenta se lançar candidato contra a família Sarney.

No Ceará, ele veio buscar o apoio do governador Cid Gomes à reeleição do senador Inácio Arruda (PCdoB). O pedido esbarra no duelo que tem sido travado entre o senador Eunício Oliveira (PMDB), que tenta se firmar como candidato ao governo cearense, e o grupo de Cid Gomes, que quer um nome do PROS como cabeça-de-chapa.

A indicação de Inácio para disputar a reeleição espera a definição do imbróglio. Isso porque o deputado José Guimarães (PT), que já demonstrou interesse em disputar a única vaga no Senado, tem conversado com Cid e Eunício. O ideal para Guimarães seria reunir os dois numa chapa, o que garantiria palanque único para Dilma no Ceará. Vencendo esta possibilidade, a reeleição de Inácio estaria ameaçada.

O deputado federal Miro Teixeira (PROS), pré-candidato ao governo do Rio, criticou o loteamento de ministérios pelo governo federal, "em troca de alguns minutos na televisão". "A chantagem se manifesta e o governo se curva. Faz um povo fraco. Não tem acordo programático. Eles só fazem acordo pornográfico. Tem que tirar as crianças da sala", afirmou.

Miro discursou neste sábado na abertura do Seminário Regional Programático da aliança PSB, PPS e Rede Sustentabilidade. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a ex-senadora Marina Silva participam do evento.

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O Pros não faz mais parte do chamado “blocão”, grupo informal criado para pressionar o governo em votações. A afirmação é do líder do partido na Câmara, deputado Givaldo Carimbão (AL), após reunião na última terça-feira (11) com ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Também participaram do encontro o senador Ataídes Oliveira (Pros-TO), líder da bancada no Senado, e o presidente do partido, Eurípedes Júnior.

Organizado pelo PMDB, o “blocão” é formado por outras legendas da base aliada (PP, PR, PTB e PSC) e por uma da oposição (SDD) e busca propor a votação de projetos independentemente da vontade do governo. Desde que foi criado, já anunciaram a saída do “blocão” o PDT e o PSD.

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A decisão do Pros de deixar o grupo ocorreu a partir de pacto firmado com Mercadante. “O partido tem posições claras ao não participar de negociatas de trocas de cargos por votos, na política do que é dando que se recebe”, disse Carimbão. “Estamos preocupados com a governabilidade do país. Para isso, é preciso que o governo abra os olhos para a relação política com o Congresso”, acrescentou.

Alvo de assédio por parte do Palácio do Planalto para ocupar uma vaga na Esplanada dos Ministérios, o senador Eunício Oliveira (PMDB) lidera atualmente pesquisas de intenção de voto na disputa pelo governo do Ceará.

De acordo com levantamento feito pelo Instituto Vox Populi, registrado na Justiça Eleitoral, se a eleição fosse hoje Eunício teria 31% das intenções de votos contra 17% de Luizianne Lins (PT); 9% de Domingos Filho (PROS); 7% de Mauro Filho (PROS); 4% de Leônidas Cristino (PROS) e 3% de Zezinho Albuquerque (PROS). Votos brancos, nulos ou não souberam responder somam 29%.

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A pesquisa considerou na disputa, entre outros, os nomes do PROS que atualmente constam como possíveis candidatos ao governo do Estado. Uma decisão do indicado passará pelo atual governador Cid Gomes, que conta com um índice de aprovação de 46% de "ótimo" e bom" dos cearenses. A divulgação do escolhido deverá ocorrer até junho, quando serão realizadas as convenções partidárias.

Numa tentativa de tirar Eunício do páreo e abrir caminho para uma candidatura apoiada por Cid, a presidente Dilma Rousseff chegou a oferecer no início do ano o Ministério da Integração ao senador. A oferta foi recusada. De posse das pesquisas, Eunício comemorou. "Estamos no caminho certo", afirmou.

Criado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes, que romperam com o pré-candidato do PSB Eduardo Campos e optaram pelo apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) decidiu lançar candidatura própria ao governo do Rio, com o deputado Miro Teixeira (ex-PDT). Mas o partido que está mais próximo de fechar coligação com Miro é justamente o PSB de Eduardo Campos. Miro diz que, se aliança for fechada, fará campanha para Campos.

"A decisão que meu companheiro Miro Teixeira tomar no Rio tem meu respeito e apoio", diz Ciro Gomes. Já o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, reconhece que o apoio a Miro é uma alternativa à candidatura própria do PSB, mas ressalva: "Estamos tratando com muito cuidado porque o PROS faz parte da base do governo. Isso vai exigir muitas negociações". Entre as opções em discussão está a candidatura do deputado Romário ao Senado, na chapa do PROS.

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Miro diz que o PROS foi fundado em um "com uma concepção de liberdade de seus membros e ambiente de franqueza" e que, como pré-candidato, está conversando a composição de sua chapa com vários partidos, ao lado do presidente do PROS-RJ, deputado Hugo Leal. "O Rio é considerado pelo PROS uma questão nacional e a candidatura própria no Estado está em primeiro lugar. Estou cumprindo respeitosamente a liturgia da política. Não quero parecer interferir em decisão do PSB, mas recebo sinais de muita simpatia. Uma aliança PROS-PSB-Rede-PPS no Rio fará campanha com Eduardo Campos", diz Miro. O PPS já fechou apoio ao candidato do PSB na disputa presidencial.

Provável candidata a vice-presidente de Eduardo Campos, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (PSB) também tem participado das discussões sobre apoio a Miro, de quem se aproximou durante a mobilização para fundação da Rede, frustrada pela Justiça Eleitoral no ano passado.

Outra opção cogitada no PSB é lançar a candidatura de um dos políticos mais próximos a Marina, o deputado Alfredo Sirkis, que deixou o PV e ingressou no partido de Eduardo Campos depois do fracasso da criação da Rede. O próprio Sirkis, porém, resiste. "Candidatura não é um ato de voluntarismo, mas também não pode ser uma operação camicase", diz o deputado, que reconhece "um vazio no Rio de uma candidatura que agrade a classe média mais moderna".

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram aprovar a veiculação da propaganda partidária nacional em bloco do partido Solidariedade (SDD) para o dia 29 de abril e do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) para o dia 24 de junho deste ano. Ambos os programas terão a duração de 10 minutos.

A propaganda tem como objetivos difundir os programas partidários, transmitir mensagens aos filiados sobre a execução do programa partidário, dos eventos com este relacionados e das atividades congressuais do partido. Além disso, divulga a posição da legenda em relação a temas político-comunitários, promove e difunde a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10%.

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Todos os partidos com registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral têm direito à transmissão da propaganda partidária.

*Com informações do TSE

Integrantes da cúpula do recém-criado Pros cobraram nesta quarta-feira, 29, dos irmãos Cid e Ciro Gomes uma participação nas negociações com o Palácio do Planalto na reforma ministerial. Os dois irmãos são considerados como os principais quadros e articuladores da legenda. Cid atualmente comanda o Estado do Ceará e o irmão Ciro a secretaria estadual de Saúde.

Representantes da legenda no Congresso se encontraram por cerca de duas horas na tarde desta quarta com Cid Gomes, em Brasília, em meio às especulações sobre o início da dança das cadeiras na Esplanada que deve ser efetivada pela presidente Dilma Rousseff nos próximos dias. "Nós chamamos o Cid para afinar o discurso. Estão dizendo o ministério é do Pros, indicado pelos irmãos Gomes. Não. Deixa a Dilma chamar", afirmou o líder do partido na Câmara, Gilvado Carimbão (AL). Atualmente, o Ministério da Integração é ocupado pelo ministro interino Francisco Teixeira, nome que passou pelo aval de Cid Gomes.

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"Esqueça esse negócio que (o ministério) é do Pros, do Cid, do Ciro", disse o líder do partido na Câmara. Segundo integrantes da legenda, também causou estranheza o silêncio de Cid Gomes em torno do encontro que teve com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, momentos antes de se reunir com o Pros. "Ninguém sabia do encontro. Ele não falou e ninguém perguntou", disse Carimbão.

O ministro Mercadante deve assumir nos próximos dias a Casa Civil e a articulação política do Palácio do Planalto. Ele também deverá fazer uma ponte entre o governo e a coordenação de campanha da presidente Dilma que deverá disputar a reeleição em outubro. Apesar do desconforto interno no Pros com a possível centralização dos irmãos Gomes nas discussões com integrantes do governo, integrantes do Pros ensaiaram ao final do encontro um discurso de que não pretendem pressionar por mais cargos na reforma ministerial.

"O partido decidiu que vamos aguardar qualquer decisão. É a Dilma que tem que tomar posição com relação a ministério. O Pros não está aqui para impor nenhum ministério", afirmou o presidente do Pros, Eurípides Júnior, após a reunião. "Essa história de ministério é um tema que só diz respeito a presidente da República. Eu sinceramente acho inapropriado partidos fique tratando dessa questão", endossou o governador do Ceará, Cid Gomes.

A Câmara dos Deputados analisa uma proposta que resgata a redação original da lei de crimes de improbidade administrativa (8.429/92) para que as penas voltem as ser cumulativas. Essa legislação foi alterada em 2009, pela Lei 12.120, segundo a qual as punições podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.

Para o autor do Projeto de Lei 5726/13, deputado Major Fábio (Pros-PB), a modificação foi um erro, uma vez que as penas só são efetivas quando aplicadas cumulativamente. “Permitir-se, por exemplo, que agente público envolvido em atos capazes de multiplicar seu próprio patrimônio mereça como única punição a perda do cargo por meio do qual enriqueceu corresponde praticamente a substituir a punição da ilicitude por uma recompensa”, afirma.

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Ressarcimento

A proposta também restabelece a redação de outro artigo da mesma lei para assegurar que as sanções para os crimes de improbidade independem da “efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público”. A redação atual acrescenta uma ressalva: “salvo quanto à pena de ressarcimento”, parte suprimida.

Para Major Fábio, a inovação é uma obviedade, “na medida em que se reputa inquestionável a vinculação da condenação ao ressarcimento à existência de patrimônio a restituir”.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Com informações da Agência Câmara

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio de Mello, concedeu na noite desta terça-feira, 21, uma liminar que inclui o recém-criado Partido Republicano da Ordem Social (Pros) no rateio dos recursos do Fundo Partidário. Com isso, o partido criado em 2013 terá direito ao rateio de 95% dos recursos que, pela legislação eleitoral, devem ser distribuídos entre as legendas de acordo com os votos recebidos na última eleição para a Câmara dos Deputados.

O restante desses recursos é distribuído em partes iguais a todos os partidos registrados no tribunal. Por se tratar de uma decisão liminar, o ministro determinou que os valores sejam retidos pela Justiça Eleitoral até o julgamento final da ação. A decisão definitiva do TSE sobre o caso só deve ocorrer em fevereiro, quando a Corte retorna do recesso.

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O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com ação cautelar, com pedido de liminar, em que solicita sua inclusão no rateio dos 95% dos recursos do Fundo Partidário, distribuídos proporcionalmente entre as legendas de acordo com os votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados. O TSE aprovou o pedido de registro do PROS no dia 24 de setembro de 2013.

O partido pede que o Tribunal conceda liminar para assegurar à sigla sua participação no rateio do Fundo Partidário, com base no número de deputados federais que migraram para a legenda, com a retenção dos valores pela Justiça Eleitoral até o julgamento da ação (Pet 76.693) que decidirá se o PROS tem direito a estar no rateio dos 95% do Fundo. Os outros 5% do total do Fundo são distribuídos, em partes iguais, entre todos os partidos que tenham seus estatutos registrados no TSE.

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Para o PROS ter acesso a uma parcela dos recursos do Fundo no rateio deverá haver redução nos montantes das cotas mensais recebidas pelas legendas que vierem a perder deputados para a nova agremiação. A sigla afirma que os partidos, cujos deputados federais migraram para ela, continuam recebendo os respectivos valores do Fundo referentes a esses parlamentares. Segundo o PROS, a manutenção desses repasses causa “dano irreparável” à legenda já que esses recursos seriam de difícil recuperação.

Com informações do TSE

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 17, a criação de 94 cargos comissionados e de natureza especial para o ano de 2014, destinados às lideranças dos partidos recém-criados PROS e Solidariedade. Pela redação aprovada há pouco pelo Plenário da Câmara, a liderança de cada uma das siglas terá direito a 47 cargos de confiança, a um custo de R$ 10,4 milhões para a Casa no próximo ano. Os deputados apoiaram um projeto de resolução que institui os novos cargos e que já foi promulgado.

Os postos são provisórios e devem ser revistos após a realização das eleições de 2014, uma vez que a estrutura de funcionários comissionados e de natureza especial que a Câmara coloca à disposição das legendas varia de acordo com o número das bancadas eleitas. Esta é a razão pela qual as lideranças de partidos que perderam parlamentares com a criação do PROS e do Solidariedade, por exemplo, continuam com o mesmo número de cargos comissionados que lhes foram designados após o último pleito.

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O PROS e o Solidariedade foram criados no final de setembro deste ano e se tornaram o 31º e 32º partidos com registros válidos no País. Ambos formaram as suas bancadas com a migração de parlamentares descontentes em suas legendas de origem. O Solidariedade conta hoje com 22 deputados e o PROS, 18.

Com a aproximação do início da reforma ministerial - prevista para ocorrer entre este mês e meados de janeiro - integrantes da base aliada já se movimentam para tentar emplacar nomes para compor a equipe da presidente Dilma Rousseff no próximo ano. Um dos cotados para assumir uma vaga na Esplanada dos Ministérios é o do atual secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes, que desembarcou recentemente do PSB de Eduardo Campos e se filiou, juntamente com seu irmão, o governador Cid Gomes (CE), ao recém-criado PROS.

"O Ciro admitiu a possibilidade de assumir um ministério, agora vamos conversar com toda a bancada", afirmou o líder do PROS na Câmara, Givaldo Carimbão (AL). Além do líder do PROS, também participaram da conversa o presidente da legenda, Eurípedes Júnior, e o líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE). O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), foi comunicado da decisão por telefone, segundo Carimbão.

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Procurado pela reportagem, Ciro Gomes negou, por meio da assessoria, a intenção de querer ser ministro e informou que está "100% focado na secretaria de Saúde do Ceará" e que, portanto, não teria a intenção de ocupar um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff. Apesar da negativa, seu partido já discute qual pasta ele poderá ocupar. Ciro já foi ministro da Integração Nacional no governo Lula e ministro da Fazenda do governo Itamar Franco.

Com aval do Palácio do Planalto, no início de novembro, o PROS e o PP anunciaram uma aliança na Câmara dos Deputados e passaram a formar a terceira maior bancada da Casa, atrás de PT e PMDB.

Segundo Carimbão, após a presidente Dilma oferecer, no final de outubro, uma vaga no governo, a discussão sobre a indicação de um nome foi levada à bancada. Como os parlamentares querem disputar a reeleição no próximo ano, nenhum teria se posicionado pela indicação. "Nenhum deputado quer ser ministro porque todos são candidatos à reeleição. Por isso, me liberaram a construir um novo nome", frisou Carimbão.

Um novo encontro com lideranças do PROS e do PP está marcado para ocorrer na quarta-feira, 11, quando os deputados serão comunicados do resultado da reunião da semana passada, em que Ciro Gomes teria admitido a possibilidade de ser ministro.

Indicação do PP

Além das movimentações do PROS há também dentro do PP articulações em torno do nome do senador Ciro Nogueira (PI) para que ele ocupe a vaga do ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, que deverá deixar o cargo para disputar a próxima eleição pela Paraíba. "É um bom nome, mas quem decide isso é a presidente Dilma. Vamos aguardar", disse o ministro.

Segundo integrantes da Executiva Nacional do PP, uma indicação do senador teria o apoio "total" do partido e não precisaria passar nem por consultas internas. "Ele é um nome natural para assumir o posto", disse um integrante da cúpula que não quis ser identificado na matéria.

A ida de Ciro Nogueira para um ministério, entretanto, faria que ele tivesse que se licenciar da presidência do PP, cargo que seria assumido interinamente pelo ex-ministro e deputado Mario Negromonte (BA). Pesaria também pela permanência de Ciro Nogueira na presidência da legenda o fato de que ele teria de cumprir uma agenda como ministro, o que poderia afastá-lo das discussões partidárias em um ano eleitoral.

Por meio da assessoria, o senador negou a intenção de assumir um ministério no próximo ano. "Não procede a informação. Um presidente de um partido não deve assumir um ministério uma vez que tem outras incumbência e outras formas de trabalhar pelo partido".

Com a reforma ministerial que acontecerá no próximo ano, para substituir os ministros que devem pleitear algum cargo público nas eleições, é possível que o ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PROS-CE) seja agraciado com uma das pastas que ficarão vagas. O cargo de confiança poderá ser concedido como recompensa pela fidelidade do cearense a presidente Dilma Rousseff (PT), quando o PSB , seu antigo partido, decidiu deixar o Governo Federal para pleitear uma candidatura própria à chefia do Executivo Nacional. 

Ciro tem evitado falar sobre o assunto e nega qualquer possibilidade de assumir ministério, afirmando em seus discursos que o objetivo do PROS agora é escolher o sucessor do seu irmão, o governador Cid Gomes. No entanto, segundo o Portal do IG, Ciro já teria declarado que será ministro em 2014, para os dirigentes do PROS no Ceará.

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 A legenda ainda não recebeu a confirmação da presidente, porém a possibilidade não está descartada. Entre as pastas apontadas para a possível administração de Ciro, são as dos Ministérios da Saúde e Educação, que são controladas pelo PT. 

O deputado federal Givaldo Carimbão (AL) afirmou na noite desta segunda-feira, 11, que a presidente Dilma Rousseff convidou o PROS - sigla liderada pelo parlamentar na Câmara - para integrar o ministério do governo com a reforma planejada para o final deste ano.

"Ela nos convidou, ela fez um convite. Em dezembro, ela disse que na reforma ministerial gostaria da participação do PROS no governo", afirmou Carimbão, ao sair da reunião de líderes com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e da Saúde, Alexandre Padilha.

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O líder do PROS disse que não foi discutido qual pasta seria reservada à sigla, mas adiantou que o nome defendido pelas lideranças do partido é a do ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes.

Carimbão afirmou ainda que, quando sondado sobre um possível ministério, Ciro teria descartado a hipótese. Como deixou, ao lado do irmão e governador do Ceará, Cid Gomes, o PSB, presidido pelo governador de Pernambuco Eduardo Campos, que articula sua candidatura à Presidência, Ciro não queria ser acusado de ter trocado a sigla de olho numa cadeira ministerial, segundo o líder do PROS. "Se ele (Ciro) fica com um ministério vão dizer que ele mudou (para isso)", justificou o deputado.

O líder do PROS, que formou recentemente um bloco com o PP da Câmara e faz parte agora da terceira maior bancada da Casa, disse ainda que vai viajar ao Ceará em breve para tentar convencer Ciro a mudar de ideia. "Se depender de mim, trabalharei nessa direção". Perguntado sobre qual pasta seria a mais adequada para o partido, Carimbão desconversou: "O Ciro tem capacidade para tudo".

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou nesta quarta-feira, 06, que o bloco PP-PROS "soma esforços" aos objetivos do governo Dilma Rousseff. "A aliança será para somar esforços no sentido de termos um País cada vez mais voltado para o interesse da maioria, principalmente, dos que mais precisam", disse a ministra.

Ela participou, ao lado do governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), do anúncio da formação do novo bloco, que terá 57 deputados e será a terceira maior força política na Casa, atrás apenas do PT e do PMDB. A liderança da aliança será exercida na Câmara pelo atual líder do PP, Eduardo da Fonte (PE), enquanto que a primeira vice-liderança ficará com Givaldo Carimbão (PROS-AL). Além de um discurso positivo ao bloco, Ideli aproveitou a cerimônia na Câmara e fez um afago às lideranças das duas siglas, que compõem a base de apoio da presidente Dilma.

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"Se temos um País que cresce e distribui renda, isso teve a mão de muitos que estão aqui, tanto no PP quanto no PROS", afirmou. A ministra destacou a presença do PP à frente do Ministério das Cidades, comandado por Aguinaldo Ribeiro. "O Ministério das Cidades é uma área fundamental em termos de desenvolvimento e de atendimento a reivindicações", disse. Do lado do PROS, partido recém-nascido, Ideli elogiou a atuação do governador do Ceará, Cid Gomes, que se filiou à sigla após deixar o PSB do governador de Pernambuco e provável candidato à Presidência no ano que vem, Eduardo Campos. "Temos uma experiência de parceria que o governador Cid representa. Vários programas e ações do Ceará serviram de modelo (ao governo federal)", disse Ideli.

O governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), afirmou nesta quarta-feira, 06, durante o anúncio do bloco bloco PP-PROS, na Câmara, que a aliança entre seu ex-correligionário Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva é uma "soma negativa". Na visão de Gomes, a composição tem como vantagem para Campos facilitar a desistência de uma candidatura presidencial. O governador do Ceará afirmou ainda ter dúvidas sobre a disposição de Aécio Neves ser candidato pelo PSDB, o que poderia abrir a possibilidade de José Serra ser o nome tucano. Gomes deixou o PSB para apoiar a reeleição de Dilma Rousseff.

"No PSB, a despeito de ser colocado como grande lance, jogada de mestre, a filiação da Marina no PSB, eu acho que isso foi uma decisão impensada de uma noite mal dormida numa madrugada. É uma soma negativa. A Marina não transfere o que tem para o Eduardo e o Eduardo não transfere o que tem para a Marina. Até o Eduardo pode transferir mais para a Marina. Vai ser bom para o Eduardo que vai ter uma saída honrosa para não ser candidato", afirmou Gomes.

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Sobre o PSDB, Cid Gomes disse que as movimentações de José Serra sugerem que ele acredita que pode ser candidato porque Aécio Neves terá de primeiro resolver a situação de Minas Gerais. "No PSDB, a despeito da direção do partido ter uma posição meio consensual de que o candidato é o Aécio, o Serra não se contentou com ela e tem muito instinto, muito faro e está sentindo uma certa insegurança no Aécio. O Aécio a essa altura do campeonato está preocupado com Minas."

Os partidos recém-criados, Solidariedade (SDD) e o Republicano da Ordem Social (PROS), não serão prejudicados com as regras da Lei 12.875, publicadas na última quinta (31) no Diário Oficial. A nova distribuição, entre as siglas, do dinheiro do Fundo Partidário e do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV afetam apenas os partidos criados a partir deste mês.

“Como foram criados antes da lei, (os partidos) vão participar do rateio dos dois terços (de tempo de propaganda) e de 95% do Fundo Partidário, porque tiveram direito à portabilidade”, explicou Antônio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar. O fundo e o tempo de propaganda só estarão disponíveis para os novos partidos a partir do momento em que as siglas participem das eleições e elejam candidatos.

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A portabilidade, que valia até as novas regras serem sancionadas, garantia aos parlamentares que trocassem de legenda levar para o novo partido o tempo de propaganda e a parcela do fundo a eles vinculado. Com as novas regras, aqueles que mudarem de partido durante o mandato não poderão levar os votos para a nova sigla, para contagem de tempo de propaganda e o cálculo do fundo.

*Com informações da Agência Brasil

O registro do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e do Solidariedade dividiu a opinião pública. A criação das legendas agitou o mercado eleitoral e colocou ainda mais em dúvida a representatividade das siglas no País.  Com a dança das cadeiras entre parlamentares, a fidelidade partidária está sendo cada vez mais questionada pela população.

De acordo com o analista político Maurício Romão, como todas as novas legendas tem os mesmos direitos das siglas mais antigas, criar um partido no País virou “uma festa”. “É um negócio, não tem nenhuma ideologia, nenhum conteúdo programático, são proprietários, o dono do partido tal, se envolve em discussões políticas como se tivesse uma propriedade. Toda essa sistemática é danosa para o nosso sistema, por isso que o sistema proporcional vive sobre crítica”, afirmou o especialista.

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Segundo o deputado estadual Betinho Gomes, a portabilidade, aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a criação de novas legendas, levou a um problema de representatividade partidária. “Agora ficou bom fazer partido, se conseguirem a adesão de um deputado federal o partido ganha força (...) O partido tem esforço nenhum, é só colher assinaturas e criá-lo e ter as mesmas regalias”, criticou.

Presidente do Solidariedade em Pernambuco, o deputado federal Augusto Coutinho relatou que o crescimento de legendas ajuda na democracia do País. “Essa discussão é uma bobagem. Na verdade o que pode estar em discussão é a questão do fundo partidário, porque com a criação de novos partidos o dinheiro desse mesmo fundo vai sofrer uma nova divisão”, frisou.

Após a filiação dos ex-socialistas Cid Gomes, governador do Ceará, e Leônidas Cristino, ministro dos Portos (que deveria ter entregue o cargo com a saída do PSB no último dia 18), o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) anunciou o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014. 

O PROS já afirmou ter uma bancada com 28 deputados federais, no entanto, segundo O Estadão, na reunião com os parlamentares realizada nessa quarta-feira (2) apenas 10 compareceram. O novo partido tem abrigado diversos ex-socialistas, entre eles, o deputado federal Givaldo Carimbão (AL), que é o líder do partido na Câmara. 

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"Nós vamos ajudar na governabilidade da presidente Dilma Rousseff", disse o líder, que deixou o PSB, partido pelo qual tem quatro mandatos, após a sigla romper com o governo federal. 

O PROS foi escolhido pelo grupo dos Ferreira Gomes por unanimidade para uma filiação em massa a partir desta quarta-feira (2). A decisão foi anunciada na noite dessa terça-feira (1º) pelo governador do Ceará, Cid Gomes, durante reunião de mais de 500 filiados, no Centro de Eventos de Fortaleza, do Romanos Hotel. Na reunião, Ciro Gomes foi lançado pelo PROS como pré-candidato a presidente do Brasil em 2018.

"Somos agora PROS e vamos à luta", conclamou Cid que deu a presidência do partido para o seu chefe de gabinete, Danilo Serpa. O PROS ganha de uma vez só um governador (Cid Gomes), um vice governador (Domingos Filho), o prefeito de Fortaleza (Roberto Cláudio) e mais 37 prefeitos; o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado José Albuquerque e mais oito deputados estaduais.

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Cinco deputados federais. 287 vereadores, centenas de lideranças nos 184 municípios cearenses e secretário de Saúde do Estado, Ciro Gomes. Nasce como maior partido do Ceará.

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