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O PSB e outros dez partidos se unem para apoiar a candidatura do advogado Antônio Campos (PSB) a prefeito de Olinda na manhã deste domingo (31). O ato é realizado no Colégio Dom, no bairro de Casa Caiada, em Olinda. Lideranças e militantes do PSB, Rede, PR, PHS, PROS, PSDC, PTC, PSC, PMB, PEN e PPL participam da convenção da coligação “Muda Olinda”. O ato ocorre presta homenagem ao avô de Tonca, o ex-governador Miguel Arraes, que completaria 100 anos de idade em 2016.

No evento, além da oficialização da postulação do pessebista também será sacramentada a chapa da coligação que marchará com Antônio na disputa proporcional. Os partidos realizam a convenção proporcional hoje são o PSB, PR, PSC, Rede e PHS.

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A projeçãodos partidos é homologar mais de 120 candidaturas proporcionais, uma vez que, em Olinda o máximo de candidatos a vereador por partido é de 26.  

 

De acordo com a secretária do PSB em Olinda, Rejane Ferreira, a expectativa é de eleger quatro vereadores na cidade. “Temos como foco a reeleição de Mizael Prestanista e Algério "A nossa Voz", além de eleger outros dois vereadores”, afirmou. 

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Nesta terça (26), o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) oficializou a coligação com o Partido Republicano Progressista (PRP), em Paulista, para a disputa da próxima eleição. A aliança formada irá apoiar a reeleição do prefeito Junior Matuto (PSB) e do vice Jorge Carreiro (PCdoB). A convenção aconteceu na Câmara de Vereadores da cidade e também definiu os 23 candidatos a vereadores, que concorrerão ao pleito.

O presidente da Câmara frisou, durante o evento que “não se pode pensar em ir para rua pensando na vitória e deixar de pedir o voto para o prefeito Junior Matuto. Temos que eleger ele para que a nossa cidade continue avançando”, declarou.

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O prefeito Junior Matuto, rebatendo as críticas da oposição, vem reiterando que os candidatos que tiverem apenas acusações não terão voz com o eleitor. “O povo que saber de propostas”, declarou o socialista.

Líderes e presidentes dos partidos PHS, PTN, PROS, PEN e PSL, denominado de grupo dos ‘nanicos’, anunciaram, nesta quinta-feira (14), apoio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em tramitação na Câmara dos Deputados. 

Juntos, os partidos têm 30 deputados. Destes, 26 estão fechados a favor da saída de Dilma. A expectativa do grupo é de que até domingo (17), quando ocorre a votação em plenário, os outros quatro parlamentares sejam convencidos a adotar o alinhamento. 

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Presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, revelou que apesar de fazer parte do Conselho Político da presidente Dilma Rousseff já fazia um ano que não participava das reuniões. O dirigente afirmou ainda que o endossamento do grupo “sepulta” a possibilidade do processo ser arquivado.

“Com todos esses crimes cometidos com relação à situação fiscal do Brasil nossa decisão é convicta e sepulta de vez qualquer possibilidade da permanência deste governo”, cravou, em conversa com o Portal LeiaJá. 

Porta-voz dos partidos após a reunião na manhã de hoje, a vice-presidente nacional do PTN, Renata Abreu (SP), disse que as legendas não poderiam deixar de ouvir a “voz da população”. “Acreditamos na democracia e não queremos decidir por um Brasil vermelho ou rosa, de partido A ou B, de norte ou sul. Nossa missão é devolver ao povo brasileiro o poder da esperança de que juntos poderemos decidir por um Brasil muito melhor. Viemos dizer que esses partidos estão dizendo ‘sim’ ao impeachment”, declarou em coletiva transmitida pelo Facebook.

O governador do Amazonas, José Melo, cassado na última segunda-feira (25) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), divulgou nota no site de seu partido, o Pros, declarando que não praticou, não patrocinou nem se aproveitou de qualquer ato ilícito ou irregular no curso da campanha eleitoral de 2014.

Na nota, ele afirma que “o processo que tramita na justiça com alegação de compra de voto será examinado em várias instâncias, oportunidade em que deverão ser realizadas as investigações, perícias e diligências indispensáveis ao esclarecimento da verdade”. O governador disse ainda que vai se defender.

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O Pros declarou que é solidário a José Melo e que acredita na idoneidade do governador do Amazonas.

Por cinco votos a um, o TRE do Amazonas cassou os mandatos de Melo e do vice-governador do estado, José Henrique de Oliveira, do Solidariedade. A maioria dos magistrados entendeu que havia fortes indícios de que os dois participaram de um esquema de compra de votos nas eleições passadas. Eles também foram condenados a pagar cerca de R$ 80 mil.

O PROS anunciou a indicação do líder da bancada do partido na Câmara, Givaldo Carimbão (AL), e do deputado Hugo Leal (RJ) para compor a comissão especial que dará parecer sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa.

Segundo Carimbão, a tendência do partido é votar contra o afastamento da presidente.

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Conhecido por apoiar a ditadura militar, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) desembarca no Recife nesta quinta-feira (5). O progressista vem ao estado para participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta (6), sobre a conjuntura política nacional e o estatuto do desarmamento. O encontro, marcado para às 8h30, está sendo articulado pelo deputado estadual Joel da Harpa (PROS). 

Bolsonaro chega ao Recife às 16h30 de hoje. No Facebook, o grupo Direita Pernambuco está organizando uma recepção ao deputado no Aeroporto Internacional dos Guararapes. Até o início da tarde, pouco mais de 1.400 pessoas haviam confirmado presença. O grupo também está se mobilizando para participar da audiência pública na Alepe.

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A expectativa é de que além dos adeptos a Bolsonaro, grupos que repudiam as declarações do parlamentar sobre relações homossexuais estejam no local para recebê-lo com protestos. 

Diferentemente da isenção eleitoral pregada por alguns políticos para a discussão sobre o pleito de 2016 este ano, o vereador olindense Arlindo Siqueira (PSL) afirmou, nesta sexta-feira (17), que em Olinda "2016 tem que ser discutido agora". Para isso, ele está organizando uma reunião com os partidos que fazem oposição a administração do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB). O encontro, agendado para o dia 15 de agosto, deverá reunir dirigentes e filiados do PSL, PMDB, PSC, Solidariedade (SDD), DEM, PPS, PROS e PSOL. 

"Olinda sofre com o desgoverno do PCdoB, com dezenas de obras inacabadas e abandonadas, com a coleta irregular do lixo, com a falta de maternidade e com o município entre os cinco piores índices do Ideb (educação) entre as cidades com mais de 200 mil habitantes. Então, temos que discutir tudo isso agora, para chegarmos em 2016 com um conjunto de propostas para a população", convoca Siqueira.

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A ideia, segundo o vereador oposicionista, é realizar encontros mensais, com temáticas definidas: saúde, educação, infraestrutura, turismo, meio ambiente, desenvolvimento econômico e cultura. "Em fevereiro de 2016 teremos um conjunto de propostas para o futuro da cidade, que será entregue ao governador", argumenta. A reunião vai acontecer no auditório do restaurante Samburá, na Avenida Ministro Marcos Freire, no Bairro Novo.

O ex-ministro da Educação Cid Gomes confirmou na quinta-feira (2) ao Broadcast Político, que está articulando a saída de seu grupo político do PROS para o PDT. O motivo, segundo ele, seria um "desconforto geral" com a condução da atual direção nacional do partido. Na quarta-feira, Cid, o irmão dele, Ciro Gomes, e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, estiveram reunidos com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, na sede da legenda, em Brasília, para discutir o assunto.

"Há um grande desconforto com a condução do PROS. Para você ter uma ideia, em todo partido as filiações podem ser feitas pelas comissões nacional, estaduais e municipais. No PROS, houve uma mudança no regimento interno que determinou que qualquer filiação só poder ser feita pela nacional", disse Gomes, ressaltando que a situação traz "insegurança" política para as direções estaduais da sigla. De acordo com ele, esse descontentamento vem de todos os Estados, e não só do Ceará.

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Cid afirmou que também esteve reunido na quarta-feira com a bancada do PROS na Câmara. No encontro, foram estabelecidas duas diretrizes. "A prioridade é tentar reverter essa questão das filiações e, ao mesmo tempo, procurar alternativas", afirmou. Segundo o ex-ministro, a ideia é que seu grupo político mude "coletivamente" de sigla. "O partido já vai sofrer algumas defecções de integrantes de outros Estados. Há pessoas engajadas na formação da Rede (Sustentabilidade) e do PL, por exemplo", comentou.

Gomes destacou que também se encontrou na quarta-feira com o presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior. "Iniciamos uma conversa", limitou-se a responder, ao ser questionado sobre os encaminhamentos das discussões. Cid afirmou que, por enquanto, todas as tratativas com PDT estão no "plano das hipóteses". "Há muitas indefinições ainda. Vamos esperar para ver se vai ter essa janela partidária. Ao longo das próximas semanas, vamos tratar sobre isso", afirmou.

O ex-ministro se referia à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada pela Câmara, no último dia 17 de junho, que abre um período de 30 dias para que deputados federais, estaduais e vereadores possam trocar de partido sem perder os mandatos. A medida faz parte da primeira parte da reforma política votada pela Câmara. Conforme a proposta, a janela será aberta após promulgação da emenda. Para isso, o texto ainda precisa ser aprovado em segunda votação na Câmara e mantido pelo Senado.

PDT

Além de Cid, Ciro e do prefeito de Fortaleza, participou da reunião com Lupi em Brasília o líder do PDT na Câmara e presidente estadual do partido no Ceará, André Figueiredo. De acordo com o parlamentar, Cid relatou os problemas internos com a direção nacional do PROS e reforçou que seu grupo político deverá mudar de partido conjuntamente, com exceção do deputado federal cearense Domingos Neto, que articula a criação do PL no Estado. "A ideia é que no início de agosto alguma decisão seja anunciada", disse.

Figueiredo lembrou que a mudança do grupo dos Gomes para o PDT já chegou a ser cogitada em 2013, quando eles deixaram o PSB após divergências de Cid e Ciro com o então presidente do partido, Eduardo Campos. O ex-governador pernambucano rompeu a aliança com o PT para lançar candidatura própria ao Planalto em 2014. Na época, contudo, a maioria do partido optou pela mudança para o PROS, por ser um partido novo, o que afastava a possibilidade de o PSB questionar mandatos na Justiça.

Sem definições

A direção nacional do PROS confirmou as conversas sobre possível saída do grupo político dos Gomes do partido, mas ressaltou que, por enquanto, não está definido. O secretário nacional de comunicação e relações institucionais do PROS, Felipe Espírito Santo, afirmou que Cid deve voltar a se reunir com Eurípedes Júnior na próxima semana, quando acredita que haverá mais definições. Caso a saída se confirme, será a quarta mudança de partido dos Gomes, que, desde 1990, já foram filiados ao PSDB, PPS, PSB e PROS.

O ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes disse nesta terça-feira, 30, que pensa "com carinho" em 2018, mas evitou falar em uma possível volta à política e nova tentativa de disputar a Presidência da República. Filiado ao PROS, Ciro trabalha desde o início do ano na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e se distanciou da vida partidária. Ele esteve no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, para uma reunião na Casa Civil do Estado.

Questionado sobre a possibilidade de ingressar no PDT, como se especulou há algumas semanas, Ciro brincou: "Não sei, eu sou da CSN". Sobre o futuro político, respondeu: "Olho para 2018 com muito carinho, mas nesse momento estou ocupado em trabalhar bem na CSN".

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Candidato a presidente duas vezes, pelo PPS, Ciro Gomes ficou em terceiro lugar em 1998 e em quarto lugar em 2002. Foi ministro da Integração Nacional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2003, filiou-se ao PSB. Em 2013, mudou para o PROS, com o irmão, também ex-governador do Ceará Cid Gomes.

O governo do Rio e a CSN negociam uma saída para o pagamento da dívida da empresa com o Estado. "Queremos ajudar a administração do governador Pezão, acreditamos que o governador está fazendo muito bem o seu trabalho", elogiou o ex-governador do Ceará.

Ciro chegou ao Palácio Guanabara pouco depois de os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), deixarem a sede do governo fluminense, onde se reuniram durante quatro horas com Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Vice-líder da oposição na Câmara Federal, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) anunciou que a bancada vai apresentar à Procuradoria da Casa uma interpelação judicial contra o ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), que afirmou existir “uns 400 ou 300 deputados achacadores no Congresso", com um desejo de ter um "Governo Federal fraco". O plenário já aprovou um requerimento do deputado federal Mendonça Filho (DEM) que convoca Cid Gomes a esclarecer a declaração.

“Manda a boa hermenêutica, que se analisem as palavras pelo sentido. E no texto que li com as palavras do ministro, ele diz que os achacadores querem que o governo esteja fraco. Achacar é chantagear, é extorquir. Isso está absolutamente claro e não podemos aceitar essa acusação irresponsável”, disparou Jungmann.

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Segundo Raul Jungmann, Cid precisa apresentar provas e apontar quem são os tais achacadores. O mesmo foi defendido por Mendonça, que disse ter ficado espantado ao ler as declarações do ministro, em pleno momento de crise política entre o Governo Federal e o Congresso.

“A obrigação do ministro é apontar quem são os achacadores, quem são aqueles que achacam o governo. Achacar é crime! Se ele tem conhecimento disso tem a obrigação de representar junto à Procuradoria-Geral da República, do contrário está prevaricando. Ele tem obrigação moral de dizer quem o achacou, de que forma, em qual circunstância”, argumentou o democrata.

Bruno Araújo pede a demissão do ministro

Reforçando os pedidos de Mendonça e Jungmann, o líder da oposição na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB), cravou que a punição ideal para o ministro Cid Gomes seria a demissão. Para o tucano, "a convocação e a interpelação judicial são insuficientes".

“Se a presidente Dilma tiver noção da liturgia da relação entre os poderes, ela não estará aguardando o resultado dessa convocação unânime. Se ela tiver noção do momento de fragilidade política do seu governo, se tiver noção da gravidade econômica pela qual passa o País, se tiver respeito pela instituição parlamentar, ela demite hoje o ministro da Educação", frisou. "Se não o fizer, estará fazendo uma clara opção de dizer aos seus auxiliares que relação imagina ter com o Congresso, que tem dado demonstrações claras de divergências políticas”, acrescentou Bruno Araújo.

Isolado no PROS, o ex-governador do Ceará e ministro da Educação, Cid Gomes, começou a buscar alternativas políticas para si próprio e seu grupo, um ano após se filiar ao partido. Embora tenha preferência por legendas de esquerda, Cid foi sondado a integrar o Partido Liberal (PL), sigla que está sendo recriada pelo ministro das Cidades e presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab.

Cid Gomes não vem se sentindo à vontade no PROS. No ano passado, a cúpula do partido boicotou a indicação do então governador para comandar o Ministério da Integração Nacional. Agora, na reforma ministerial, a Executiva Nacional da legenda divulgou uma nota pública afirmando que Cid é uma "escolha pessoal" da presidente Dilma Rousseff e não do partido.

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Desde o dia 1º, o ex-governador cearense ocupa uma das mais importantes pastas da Esplanada dos Ministérios, a da Educação. Ao lado de Kassab, Cid também age nos bastidores para garantir apoio no Congresso ao Palácio do Planalto no intuito de mitigar a dependência do governo em relação ao PMDB. A dupla entrou em ação para defender a eleição do petista Arlindo Chinaglia (SP) para presidente da Câmara contra o candidato do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), desafeto de Dilma.

Devido à proximidade de Cid Gomes com o PT chegou a ser cogitada a ida dele para o partido. Cid é próximo do deputado federal José Guimarães (PT-CE), um dos vice-presidentes petistas, e do novo governador do Estado do Ceará, Camilo Santana (PT), que foi escolha pessoal dele para sucedê-lo.

Mas o ministro enfrenta resistência de setores ligados à ex-prefeita de Fortaleza e hoje deputada federal eleita, Luizianne Lins, uma das principais lideranças petistas no Estado. "Não existe essa possibilidade (de Cid ir para o PT)", descartou um dirigente nacional do partido.

Aliado de Kassab e fundamental no processo de criação do PSD, Cid ainda discute a possibilidade de se incorporar ao PL, cujo pedido de formalização no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ser protocolado até março. Cid deixou claro que quer manter a "aliança estratégica" com Kassab, não necessariamente na mesma legenda. "Ele quer algo mais à esquerda", resumiu um dirigente do PSD.

Ainda assim, o atual partido de Kassab poderia ser uma guarita para Cid Gomes. O presidente do PSD do Ceará, Almircy Pinto, afirmou que a legenda no Estado está de portas abertas para o ministro. "O Cid é um político que enobrece qualquer partido que vá. Teríamos alguns problemas internos de acomodação, mas em política tudo se resolve", afirmou.

Oficialmente, o ministro não externou a dirigentes do PROS qualquer intenção de deixar a legenda. Há uma semana, Cid conversou com lideranças do partido, como o presidente Eurípedes Junior e o líder da bancada na Câmara, Givaldo Carimbão (AL), que, por sua vez, deram o episódio como superado.

"Queríamos que (a escolha para o ministério) tivesse o nosso aval, mas ela (Dilma) não ligou para a gente. Não temos raiva, rancor ou ódio, mas reiteramos que o Ministério não é do PROS", disse Carimbão. A reportagem não conseguiu contato com Cid para comentar seu futuro partidário.

O destino de Cid Gomes deve alterar o caminho de outros aliados políticos, como o ex-ministro e deputado federal eleito Leônidas Christino e prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio. Se Cid deixar o PROS, os dois e o restante do seu grupo político devem segui-lo.

Durante a primeira visita administrativa como ministro da Educação, Cid Gomes (Pros) amenizou os cortes que o Governo Federal fará durante em despesas não obrigatórias. Segundo o novo orçamento apresentado via Decreto, o MEC é o mais afetado, pois sofre uma redução de R$ 586,8 milhões. O corte, segundo o ministro, não deve influenciar tanto nas ações do Ministério.  

“Não há um centavo de corte na atividade fim”, minimizou após encontrar com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), nesta sexta-feira (9). Cid pontuou também concordar com a medida tomada pela presidente Dilma Rousseff (PT). "O executivo enviou ao congresso uma proposta de orçamento, essa proposta não foi votada ainda. Então a União e todos os Ministérios estão sem orçamento, para que se comece o ano, e tem pagamentos que não podem esperar, foi baixado um decreto que diz que um percentual do orçamento que está proposto vai ser disponibilizado", afirmou. 

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O ministro observou ainda a necessidade de que o Governo Federal economize a aplique, de forma geral, melhor os recursos. “Os gastos de custeio no funcionamento da máquina precisam ser reduzidos. É um esforço válido para o Brasil", afirmou. "O país precisa de um aumento de austeridade, então aquilo que for gasto com custeio, que a gente possa fazer um sacrifício de redução do gasto público", completou. 

Na passagem por Pernambuco, o ministro da Educação também pontuou que vai separar as questões políticas das administrativas e aconselhou os gestores estaduais a fazerem o mesmo. Além disso, como medidas para a pasta Cid mencionou possíveis reformas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), incentivou os prefeitos a investirem na educação básica e visitou instalações locais de ensino.

 

As Intrigas do atual ministro da Educação, Cid Gomes, com o Partido Socialista Brasileiro (PSB), que acarretou na sua saída do partido, aparentemente foi deixada de lado, nesta sexta-feira (9). Isso porque, o ex-pessebista, que agora é integrante do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), escolheu o estado de Pernambuco para conhecer os projetos implantados pelo Governo Campos (PSB) - conhecido como pivô de sua saída, mediante divergências de ideais políticos.

O impasse relacional entre Campos e Cid ocorreu devido candidatura do ex-presidente do PSB à presidência da República. Quando questionado se a vinda ao Estado era uma tentativa de reaproximação com a legenda, Cid foi enfático. “A educação não tem nada a ver com questões partidárias, este também é um dos símbolos que eu pretendo destacar com a minha visita ao Estado”, pontuou.

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Ainda durante entrevista à imprensa, o ministro exaltou a atuação de Campos, na gestão de Pernambuco. “Mesmo sendo de partidos diferentes e ter tido com PSB, a época liderada pelo grande Eduardo Campos, devo admitir a ressalva de uma boa experiência educacional da região”, destacou.

Reforçando a ‘herança de Eduardo’, o seu herdeiro - Paulo Câmara, que a educação é mais importante que as relações partidárias. “A pauta de educação é importante para o Brasil, àquilo que for bom, vamos apoiar. Afinal, sem integração e espírito público, não conseguimos êxito”, concluiu.

O ministro da Educação Cid Gomes segue para a Universidade Federal de Pernambuco para conhecer as instalações da instituição e as obras em andamento. 

* Com informações de Giselly Santos

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), já estão reunidos no Palácio do Campo das Princesas para trocar experiências sobre a educação no estado. Além da apresentação do desenvolvimento estadual na área, os dois vão conversar sobre novos investimentos para o Ensino Médio local. 

Participam do encontro, além dos dois gestores, o vice-governador, Raul Henry (PMDB); o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB); o secretário estadual de Educação, Fred Amâncio; o prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB) e deputados estaduais. 

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Após as reuniões, Cid e Câmara almoçam juntos. Logo em seguida, eles concedem uma coletiva e o ministro segue para a visita ao Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, negou seguimento à ação cautelar em que o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) solicitava acesso imediato à parcela de 95% na distribuição das cotas do Fundo Partidário. A decisão de Toffoli foi divulgada nessa terça-feira (6). 

Registrado desde setembro de 2013, a recém-legenda solicitava na ação o reembolso da eleição de 2010, quando foram eleitos os deputados federais que migraram para a legenda até 30 dias após sua criação. 

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Como justificativa o PROS argumentou, entre outras alegações, que, após obter o registro estaria apto a participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso gratuito ao rádio e televisão. 

A derrubada do veto ao projeto de lei complementar que regulamenta a criação de novas cidades é esperado para os próximos dias e pode permitir, de acordo com parlamentares, a criação de mais 180 municípios. Eles se reuniram, nesta terça-feira (18), para discutir o assunto durante um seminário realizado pela Comissão de Integração Nacional. A perspectiva de que o veto de Dilma Rousseff seja derrubado nos próximos dias é do presidente da Comissão de Integração Nacional, deputado Domingos Neto (Pros-CE). Quando vetou o projeto, a presidente argumentou de que haveria elevação de custos, o que é contestado pelo deputado.

“Nós já fizemos diversos cálculos para mostrar que a matemática fecha. Esse custo de novos municípios é facilmente diluído quando você coloca dentro do bolo nacional e também quando você retira a nova cidade enquanto despesa corrente do município-mãe”, afirmou. 

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O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CMN), Paulo Ziulkoski, disse que existem 807 pedidos de criação de municípios nas assembleias legislativas do País. No entanto, segundo o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), como o projeto é restritivo, o número ficaria em torno de 180 novos municípios.

Presidente da CMN, Ziulkoski defendeu a derrubada do veto porque, segundo ele, os 1.530 municípios criados após 1988 tiveram melhora de seus indicadores sociais. Ele afirmou, porém, que "é preciso restringir os gastos com os gabinetes dos prefeitos e com as câmaras municipais". Se o veto cair, cada assembleia estadual terá que fazer uma lei sobre o assunto e a decisão final caberá a um plebiscito com os habitantes das regiões envolvidas.

O Brasil tem hoje 5.570 municípios, sendo que Minas Gerais lidera a contagem com 853 cidades. A menor delas, Serra da Saudade, tem apenas 825 habitantes e é a menor do país. Segundo levantamento do movimento Emancipa Brasil, 3.025 municípios atuais não teriam sido sequer criados se o projeto vetado estivesse vigorando na data das respectivas emancipações.

O governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), apresentou nesta terça-feira (4) a presidente Dilma Rousseff uma proposta de criação de uma frente de esquerda ou até um novo partido de apoio a seu governo para garantir a governabilidade no segundo mandato. O grupo, segundo Gomes, reunirá parlamentares de partidos de esquerda insatisfeitos com suas legendas e que desejam garantir apoio a Dilma.

A iniciativa do governador cearense é paralela à estratégia do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) de refundar o PL, também para fortalecer a base de apoio ao governo Dilma. “Esse movimento, de ter uma frente ou partido de centro, para além do PMDB, e um partido ou frente à esquerda, ajuda na governabilidade e reduz o espaço para a pressão”, avaliou Cid Gomes.

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O governador não comentou a receptividade da presidenta à proposta, mas saiu da reunião no Palácio do Planalto dizendo que já começará as articulações para a formação do novo bloco. O governador, filiado ao PROS, disse que, além de seu partido, integrantes de legendas como o PDT, o PCdoB, o PSB e até do PSOL podem vir a integrar o bloco ou novo partido.

“Isso tem que ser discutido para que a gente aprimore e veja a melhor estratégia. O ideal seria compor inicialmente uma frente que possa evoluir na sequência para um novo partido, que resulte na fusão de alguns partidos”, detalhou. A meta, segundo Gomes, é que o novo grupo tenha, pelo menos, 10% dos parlamentares do Congresso, tamanho que só as bancadas do PT, PMDB e PSDB têm atualmente.

Antes de deixar o governo do Ceará, em dezembro, Cid Gomes disse que pretende ajudar Dilma a enfrentar dificuldades de governar por conta de “sentimentos raivosos” resultantes do processo eleitoral. “Quero ajudá-la nisso. E essa articulação é importante para reduzir um pouco a estratégia dos que querem prejudicá-la, prejudicar o país, prejudicar o governo. Quero ajudá-la nisso, me coloquei à disposição e vou fazer.”

Perguntado sobre uma eventual indicação para compor o ministério de Dilma no segundo mandato, Gomes desconversou e disse que não comentará especulações. Seu objetivo após deixar o governo é passar uma temporada nos Estados Unidos como consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Gomes veio a Brasília para o encontro com Dilma junto com o governador eleito do Ceará, Camilo Santana (PT). Os dois conversaram com a presidenta sobre grandes projetos de infraestrutura em andamento no estado, como o Eixão das Águas e a ampliação do metrô de Fortaleza. O governador eleito também apresentou demandas para os próximos anos, entre elas, a implantação de uma refinaria da Petrobras.

“O primeiro pedido foi a refinaria. Já está tudo pronto, o governador Cid preparou todas questões burocráticas exigidas para a implantação da refinaria e queremos que ela seja iniciada o mais rápido possível. Já temos uma siderúrgica e a refinaria seria fundamental para o futuro do estado do Ceará”, pediu Santana.

O vice-presidente nacional do Pros, senador Ataídes Oliveira (TO), declarou nesta quinta-feira, 9, apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República neste segundo turno. Depois de se reunir com o vice na chapa tucana, senador Aloysio Nunes Ferreira, Ataydes disse que é preciso romper com o atual quadro político e moralizar o País.

"Nosso País passa por um momento de desmoralização política, com escândalos e corrupção, tudo isso causa grande instabilidade econômica, os empresários estão desanimados e é preciso fazer uma ruptura com o atual governo (PT), disse o senador, complementando: "Aécio e Aloysio estão preparados para romper com o atual quadro político e moralizar o Brasil."

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Ao receber o apoio de seu colega de Senado, Aloysio Nunes disse que isso era muito importante porque ele representa uma força política real. "Ele representa um Estado importante da federação, o Tocantins, e esperamos ganhar as eleições neste Estado neste segundo turno", destacou o vice na chapa de Aécio Neves

No Becco do Cotovelo, tradicional ponto de debates políticos do centro de Sobral, já visitado por ex-presidentes como Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor de Mello, a "inteligência sobralense" diverge sobre a continuidade dos irmãos Cid e Ciro Gomes (PROS) no comando dos rumos do Ceará, ameaçada após oito anos no poder.

Chamado de "prefeito" do Becco, o radialista Expedito Vasconcelos, de 69 anos, mantém na parede de sua cafeteria fotos de Cid e Ciro ao lado de "celebridades" políticas como a ex-governadora do Rio Benedita da Silva, da escritora Rachel de Queiroz e até do Padre Quevedo, famoso por participar de uma série do Fantástico, da TV Globo.

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"Vai ser difícil um dia ter um governador melhor do que o Cid", disse o chamado "prefeito do Becco" - ou "Elbow Street", como diz a placa, influência do idioma inglês sobre a cidade. Em 1919, orgulham-se os sobralenses, cientistas ingleses e americanos foram até Sobral para comprovar, por meio da observação de um eclipse, um efeito previsto na Teoria da Relatividade. Outros são céticos sobre o papel dos irmãos no Becco do Cotovelo. "Nesta eleição, cada um defende seu corrupto preferido", afirmou o corretor de imóveis Roberto Sales, de 40 anos.

Mesmo desgastado politicamente, o prefeito de Sobral, Veveu Arruda (PT), reeleito em 2012 graças ao apoio de Cid e Ciro, conta com quase 90% de apoio na Câmara Municipal. Para a disputa da prefeitura em 2016, os Gomes preparam seu caçula, Ivo - cuja foto também está na parede da cafeteria de Expedito -, que nesta eleição tenta ser reeleito deputado estadual. "Em Sobral só existe um partido: o PFG, Partido dos Ferreira Gomes", disse um ex-coordenador de campanha de Cid.

Se na eleição para governador os Ferreira Gomes correm o risco de perder, em Sobral, reduto eleitoral da família, o quadro é diferente. Desde 1996, quando Cid Gomes (PROS) foi eleito pela primeira vez para a prefeitura da cidade, a quinta maior do Ceará, não houve um prefeito que não tivesse sido indicado pelos irmãos.

Com a gestão muito criticada entre os 200 mil habitantes - ao contrário do "melhor prefeito da história de Sobral", como é chamado Cid após seus dois mandados -, Veveu tem 18 dos 21 vereadores da Câmara. Entre os opositores, dois são do PV e um é do PROS, partido para o qual migraram Cid e Ciro após o rompimento com Eduardo Campos e o PSB.

Em 2012, Veveu ganhou apertado do candidato de oposição Dr. Guimarães (PV): vantagem de cerca de 8 mil votos, o equivalente a 8% dos válidos. Desta vez, Dr. Guimarães é candidato a deputado federal. Em 2016, deve novamente se apresentar como principal nome de oposição aos Gomes.

Outro que pode surgir é Zé Vytal (PTN), candidato a deputado estadual que, em Sobral, coordena a campanha do principal opositor dos Gomes na eleição para o governo: o senador Eunício Oliveira (PMDB). Após liderar a corrida eleitoral, Oliveira chegou ao último Datafolha, de quarta-feira, em empate técnico com o candidato de Cid e Ciro, Camilo Santana (PT), mas ainda numericamente à frente (39%, ante 37% das intenções).

Sobral foi governada em 1996 por Cid, que já havia sido deputado estadual por dois mandatos. O ex-ministro Ciro Gomes não foi prefeito da cidade sertaneja, mas da capital, Fortaleza, em 1989. Sobral tem sua parte rica, com restaurantes chiques, um jóquei clube e até uma réplica do Arco do Triunfo, e bolsões de pobreza.

Mãe solteira de quatro filhos, Marcia Maria de Souza, de 48 anos, mora num dos mais violentos bairros da cidade, o Sinhá Saboya. "Não gosto de morar aqui", conta Marcia, que sustenta a casa com os R$ 170 que recebe do Bolsa Família, mais o que o filho consegue lavando carros. Mesmo sem esgoto tratado e queixando-se da falta de médicos, Marcia tem uma certeza na hora de votar: vai com os Gomes. "Tem muita gente que fala mal deles, mas fizeram muita coisa", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal José Augusto Maia (PROS) denunciou uma possível oferta de propina feita para que o partido apoiasse a candidatura de Paulo Câmara (PSB), candidato escolhido por Eduardo Campos (PSB), ao governo de Pernambuco. De acordo com um jornal paulista, que revelou a denuncia, Maia teria recebido a proposta e recusado. 

A oferta, segundo o parlamentar, girava em torno de R$ 6 milhões e teria sido feita pelo presidente nacional da legenda, Euripedes Júnior, e pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP). Após a recusa, Augusto Maia foi destituído do cargo de presidente estadual do PROS e anunciou que não concorreria à reeleição. 

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Um dos encontros onde aconteceu a negociação financeira foi no dia 12 de junho. Na ocasião, o deputado encaminhou uma nota à imprensa afirmando que o PROS havia recebido “uma proposta irrecusável” e a elencou ainda as conversas tidas na reunião como “impublicáveis” e “não republicanas”. O partido rumava, na época, para ingressar ao palanque adversário, de Armando Monteiro (PTB), no entanto dias depois anunciaram a adesão ao PSB. 

“Foi uma proposta com vantagem financeira. Não estou dizendo as cifras, mas para bom entendedor o silêncio é o bastante, né?”, declarou Augusto Maia ao jornal paulista.  Estavam no encontro Eurípedes e os deputado federais Givaldo Carimbão (AL), líder do Pros na Câmara, Salvador Zimbaldi (PROS-SP), Ronaldo Fonseca (PROS-DF), Márcio Junqueira (PROS-PR) e Major Fábio (PROS-PB). 

Negativa

Procurados pelo Portal LeiaJá, Eduardo da Fonte e Paulo Câmara negaram a denúncia. A assessoria de imprensa do candidato de Eduardo Campos no estado afirmou que enviaria uma nota à imprensa sobre o caso, mas até o fechamento da matéria o texto não foi encaminhado. Ao jornal paulista, o candidato disse que "refutava veemenete a acusação". 

Da Fonte garantiu não ter intermediado oferta alguma. De maneira sucinta, o parlamentar afirmou que nunca teve reuniões com Augusto Maia para tratar sobre apoios. 

“Isso é uma loucura. Vou interpelar ele na justiça”, cravou Da Fonte. O PROS e o PP formam juntos um bloco na Câmara dos Deputados com 56 parlamentares. 

Euripedes Júnior, que estava presente na reunião do dia 12 de junho, afirmou que a proposta não foi feita e se negou a falar mais sobre o assunto. O presidente estadual da legenda, Gilson Lima, não atendeu as ligações.

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