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Representantes de servidores públicos, especialmente os ligados ao Judiciário, já se articulam para questionar pontos da proposta de reforma da Previdência entregue pelo governo de Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional.

Quatro pontos, segundo entidades que estiveram reunidas nesta quinta-feira, 21, serão questionadas já na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ): ausência de transição para os servidores que ingressaram até 2003; modelo de alíquotas previdenciárias progressivas para servidores públicos (com efeitos de confisco); desconstitucionalização da Previdência Social; e possibilidade de "privatização" da gestão da Funpresp-Jud.

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No que diz respeito às alíquotas progressivas, classificadas como "confisco" no texto sobre o encontro publicado no site da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), onde houve a reunião, a proposta de reforma prevê até 22% para os servidores que ganham acima de R$ 39 mil ao mês.

O encontro reuniu dirigentes da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) e do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate).

Segundo texto do site da Anamatra, o presidente da entidade e coordenador da Frentas, Guilherme Feliciano, apresentou aos dirigentes uma minuta de nota pública, que será disponibilizada à imprensa e entregue a parlamentares, com considerações das entidades associativas sobre temas como a "imposição velada de migração para o regime de previdência complementar".

Também são alvo de críticas "a desconstitucionalização das regras basilares dos regimes de previdência social, a instituição de regime obrigatório de capitalização individual, o aumento da contribuição previdenciária a partir de um modelo de progressividade que é impróprio para contribuições sociais, a redução dos valores dos benefícios de aposentação, entre outros".

O criminalista Alberto Toron, que representa o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, deve fazer um "escrutínio" dos depoimentos das vítimas como parte da estratégia para tirar o crédito de denúncias contra o líder religioso. Segundo Toron, é preciso analisar "o contexto" das denúncias contra seu cliente para saber se o depoimento de algumas dessas mulheres têm "crédito ou não".

O argumento do advogado faz referência, por exemplo, ao depoimento de Zahira Leeneke Maus, uma coreógrafa holandesa que falou ao programa "Conversa com Bial", da TV Globo. Segundo Toron, a vítima teria um passado ligado à prostituição e extorsão.

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"Há uma holandesa que foi exibida, salvo erro de memória, no programa do Pedro Bial. Porém esta holandesa, estou recebendo informações já com um dossiê, tem um passado nada recomendável, o que pode descredibilizar (sic) (o depoimento). Quero dizer que ela era uma prostituta e tinha um passado de extorsão", disse.

"A comprovação desses e outros fatos, se pessoas querem se aproveitar para pedir dinheiro ou não, se o passado dela a compromete ou não, tudo isso vai ter que ser analisado corretamente a partir da crítica a esses depoimentos", complementou o defensor.

Toron disse que o problema não seria a vítima ter sido prostituta, mas sim ter praticado extorsão, algo que estaria em um "dossiê" recebido pela defesa. "É óbvio que o fato de a pessoa ter sido prostituta não a descredibiliza, mas é preciso ver o contexto da vida dessa mulher para ver se ela tem crédito ou não. Isso nós não fizemos ainda por absoluta ausência de tempo. Mesmo o depoimento dessa holandesa, nós não tivemos acesso a esse depoimento ainda", afirmou.

Outra vítima cujas acusações foram colocadas em xeque é uma das filhas de João de Deus, que disse ter sido abusada pelo médium ainda quando era criança. Depois que o vídeo ganhou as redes sociais, ela gravou um outro depoimento negando o primeiro, mas, recentemente, disse ter sido coagida a fazê-lo. O criminalista afirmou que a filha tem um passado de "internações" e, justificou, que, por isso, João de Deus aceitou fazer um acordo na Justiça.

"A história é muito diferente. Essa moça (filha de João de Deus) foi internada várias vezes, (o acordo) foi até uma forma de ajudar a filha. E aí se celebrou um acordo no processo civil. Ela fez mais de um vídeo retirando e desmentindo essas acusações e depois voltou à carga. Fica muito difícil compreender o que acontece com ela, ela tem um história de internações também. Não quero nem me aprofundar isso em respeito a ela", afirmou.

O advogado negou que fazer esse tipo de avaliação das denúncias seja jogo sujo. "Jogo sujo é alguém acusar falsamente outra pessoa de uma prática tão grave, o que estou querendo dizer, sem jogo sujo, é que nós precisamos fazer um escrutínio calmo para não linchar uma pessoa sem direito de defesa", rebateu. "Soa estranho que uma mulher que se diz violentada volte (atrás) uma duas, três, oito vezes, Isso precisa ser escrutinado, não se trata de fazer jogo sujo", finalizou.

Deputado federal e candidato à reeleição, Daniel Coelho (PPS) informou, nesse fim de semana, que irá acionar o Ministério Público contra propaganda veiculada pela Prefeitura do Recife. Para o parlamentar, o prefeito Geraldo Julio (PSB) está utilizando a publicidade oficial para cacifar a campanha do governador Paulo Câmara (PSB) a reeleição. 

Na peça que Daniel questiona, a prefeitura afirma que o Recife está “fazendo a melhor educação do Brasil”, frase que é um dos temas propagados na campanha do PSB ao Governo do Estado. Segundo o deputado, o ranking do Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB), que reúne dados do Ideb e outros indicadores públicos, aponta que o Recife está na 17ª posição entre as capitais e isso contesta a afirmação da publicidade.

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“Não podemos aceitar que o prefeito do Recife gaste recursos públicos, dinheiro das pessoas, para tentar fazer propaganda a favor do candidato dele. A publicidade de Geraldo Júlio usa a mesma expressão da campanha de Paulo para tentar confundir as pessoas”, argumentou Daniel.

O deputado federal disse que irá protocolar a ação nos próximos dias pedindo que a publicidade, classificada por ele como irregular,  seja retirada do ar e o fato investigado.

A decisão do juiz Sérgio Moro de impedir o uso de provas obtidas pela Lava Jato contra delatores deflagrou um clima de insegurança na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) em relação à cobrança de R$ 2,3 bilhões em débitos tributários dos investigados. O órgão jurídico do Ministério da Fazenda vai pedir esclarecimentos sobre o alcance da decisão, pois teme que a medida acabe limitando a atuação dos procuradores, já que as apurações tiveram as delações como ponto de partida.

De acordo com despacho divulgado no dia 13, Moro proibiu órgãos de controle de usar informações da Lava Jato contra empresas e delatores que colaboram com as investigações. Determinou também que, caso as instituições queiram utilizar os dados, devem solicitar a ele autorização específica sobre o colaborador ou a empresa leniente.

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A medida atinge, por exemplo, a Advocacia-Geral da União (AGU), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Receita Federal e o Tribunal de Contas da União (TCU).

A Receita Federal já fez autuações no valor de R$ 14,6 bilhões relacionadas à Lava Jato. O Fisco e a PGFN fazem um monitoramento para identificar se há risco de não pagamento devido à dilapidação do patrimônio desses devedores. Quando esse perigo existe, o órgão jurídico entra em campo para pedir o bloqueio de bens e assegurar a quitação do débito no futuro. As medidas cautelares deferidas já chegam a R$ 2,3 bilhões, parte delas tendo delatores como alvos. Os pedidos são feitos à Justiça do local de domicílio dos devedores.

A avaliação dos procuradores é de que cabe esclarecimento, pois se a decisão tiver de fato a intenção de impedir o compartilhamento, todo o trabalho feito nos últimos dois anos será perdido. Como as apurações dos débitos tributários começaram com as informações fornecidas pelos colaboradores, a vedação do uso dessas informações "contaminaria" todas as demais provas obtidas, anulando todo o processo.

"Entendemos que a decisão não tem esse alcance, mas a gente, em contato com o Ministério Público e com a própria 13.ª Vara (do juiz Sergio Moro), vai solicitar um esclarecimento para que seja passado a limpo e realmente não haja nenhuma dúvida em relação a isso", diz o coordenador-geral de Estratégias de Recuperação de Créditos da PGFN, Daniel de Saboia Xavier. "Não faz sentido a gente dar um tratamento privilegiado ao delator em relação a quem não cometeu crime nenhum."

Segundo o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou, a Receita Federal também está pedindo esclarecimentos sobre a decisão de Moro. O entendimento é que o despacho, da forma como foi redigido, pode atrapalhar as atuações do Fisco e que o juiz não teria esse condão, já que a cobrança de tributos é prevista em lei e é um direito do Estado.

Embora as conversas sejam informais, uma manifestação formal de Moro é considerada necessária para que não haja dúvidas da possibilidade de atuação da Receita e que os delatores não terão nenhum privilégio em relação a quem paga seus tributos em dia.

A Receita não se manifestou. A reportagem também procurou a 13.ª Vara Federal de Curitiba, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição.

Risco

Uma das preocupações é que os alvos das autuações do Fisco usem a decisão de Moro para se defender na esfera fiscal. "Aí, tudo vai por água abaixo. E novos lançamentos também ficarão prejudicados porque eventuais provas coletadas em novas delações não poderão ser utilizadas para deflagrar procedimentos de fiscalização. É um risco muito alto para tudo que já foi feito", afirma Xavier.

Moro já defendeu o compartilhamento de provas em decisões tomadas no passado no âmbito da Lava Jato. No entanto, a pedido do Ministério Público, o juiz revogou parte desses compartilhamentos em abril e vetou o uso de provas contra os delatores pelos órgãos de controle e pelo governo federal, como revelou o jornal Folha de S.Paulo.

A avaliação nos bastidores é de que a medida tinha por objetivo blindar empresas e pessoas que colaboraram com a Lava Jato para desvendar crimes de sanções e punições proferidas pelos órgãos de controle, mas acabou ameaçando também os trabalhos da Receita e da PGFN. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Isaltino Nascimento (PSB), respondeu ao questionamento da parlamentar Priscila Krause (DEM) sobre o valor de R$ 1,2 milhão na conta de água da Arena de Pernambuco, que o Governo de Pernambuco teria que pagar somente neste mês. “Há algo de muito errado. Ou o Governo resolve isso ou assina o atestado de incompetência”, disparou Krause durante sessão plenária. 

Isaltino disse que Krause estava “equivocada” e justificou que “uma das possibilidades” para o aumento do consumo pode ter relação com infiltração na rede coletora de esgoto, já que os valores das contas entre junho de 2016 a setembro de 2017 foram no valor de R$ 19 mil. “É importante frisar que a Arena não pagou conta com o valor indevido. A administração do espaço pediu a revisão do abastecimento, que está sendo atendido pela Compesa. Em qualquer consulta ao site da companhia é possível verificar que as segundas vias das contas não estão sendo visualizadas por estarem em revisão”, explicou o deputado. 

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O pessebista ainda declarou que a Arena de Pernambuco é reconhecida por ser uma das mais sustentáveis do Brasil em questão de preservar o meio ambiente. Segundo ele, o equipamento possui dispositivos para reaproveitar a água de chuva e reuso de enfluente, o que geraria uma economia de cerca de 60% no consumo de água. 

Nesta terça-feira (22), a Arena de Pernambuco celebra cinco anos da sua primeira partida oficial do estádio. Ao todo, o estádio sediou 209 jogos, teve 508 gols e mais de 2.2 milhões de torcedores. 

 

 

 

 

 

A defesa do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), preso desde o último dia 20 no Complexo Penitenciário da Papuda, afirmou nesta terça-feira, 2, em nota, estar preocupada com a possibilidade de parlamentar, de 86 anos, não receber os devidos cuidados médicos na prisão. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay, sustenta o receio afirmando que "em um espaço curtíssimo de tempo, cerca de 24 horas" dois detentos morreram dentro do sistema em virtude de ataque do coração.

"A informação que recebemos é que os primeiros socorros foram prestados por um detento que é médico, por falta de um médico de plantão no Centro de Detenção Provisório - CDP. E que, segundo a imprensa, faltou estrutura para o atendimento, inclusive, para o jovem de 22 anos", ressalta trecho da nota.

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Diagnosticado com câncer de próstata, Maluf aguarda na Papuda uma nova resposta do Instituto Médico-Legal (IML) sobre sua saúde. No último dia 26, o instituto afirmou que o deputado poderia ser tratado na prisão, apesar da gravidade do quadro de saúde. No dia seguinte, o juiz federal Bruno Macacari deu um prazo de dez dias para que o IML de Brasília responda aos 32 questionamentos apresentados pelos advogados sobre o estado de saúde do parlamentar, perguntas elaboradas a partir do primeiro laudo emitido.

Em função disso, a Justiça Federal do Distrito Federal adiou a decisão final sobre o pedido da defesa do deputado federal para que ele passe a cumprir prisão domiciliar.

Na nota divulgada nesta terça pela defesa, o advogado critica as condições do sistema carcerário. "Afinal, onde estão os médicos de plantão? Onde está a estrutura médica especializada e o pronto atendimento? Todos nós sabemos da trágica situação dos presídios brasileiros. Uma população carcerária que é a terceira maior do mundo, com quase 800 mil presos, a maioria, como o que morreu no réveillon, de presos provisórios. Uma tragédia brasileira", argumenta Kakay.

Maluf foi condenado, em maio de 2017, pelo Supremo Tribunal Federal a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão por lavagem de dinheiro de desvios em obras, quando era prefeito de São Paulo (1993-1996). No dia 19 de dezembro, o ministro Edson Fachin ordenou a execução da pena em regime fechado.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando e pedindo a suspensão imediata de trecho de emenda que garantiu aos partidos políticos autonomia para definir livremente a duração de seus diretórios e órgãos provisórios (artigo 1º da Emenda Constitucional 97/2017).

De acordo com a PGR, o dispositivo fere cláusulas pétreas da Constituição Federal e tem caráter antidemocrático, ao concentrar o poder decisório nos diretórios nacionais e favorecer a existência de "partidos de aluguel".

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A emenda foi promulgada no dia 4 de outubro deste ano, pelo Congresso, como parte da Reforma Política. O texto estabelece normas sobre acesso dos partidos políticos aos recursos do fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuito no rádio e na televisão para o próximo ano eleitoral, e veda as coligações partidárias nas eleições proporcionais, neste caso para 2020. A procuradora pede a suspensão somente do artigo 1º.

Para Raquel Dodge, o aval para os partidos definirem livremente o prazo de vigência dos diretórios provisórios é um obstáculo à renovação política municipal ou estadual. A concentração de poder na direção nacional também pode levar ao uso da legenda como "partido de aluguel", afirma a procuradora.

O documento cita que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já definiu que os diretórios provisórios devem ter duração máxima de 120 dias, numa resolução de 2016.

Nas conclusões da ação, a procuradora-geral cita que o "perigo" dos partidos ficarem livres neste quesito "se revela tanto mais danoso em ano eleitoral, como é o de 2018, que se aproxima".

De acordo com a ação, não é incomum que partidos mantenham por longos períodos diretórios municipais ou estaduais administrados por comissões provisórias. Em anos eleitorais, os dirigentes locais são nomeados a título precário por lideranças nacionais da legenda. Com isso, ficam sujeitos às imposições feitas pelos dirigentes nacionais. "São esses diretórios precários, assim limitados na sua liberdade, afinal, que indicarão os candidatos do partido na circunscrição que atuam", explica.

"Uma organização partidária autoritária, na qual dirigentes atuam como soberanos, pode restringir ainda mais as opções já limitadas dos eleitores, com prejuízo ao direito fundamental da participação política", argumenta. Para Raquel Dodge, a emenda constitucional contraria os princípios fundamentais das ordens democrática e política, além do direito fundamental de participação política dos cidadãos. Com o STF em recesso, o pedido será decidido pela presidente do Supremo, a ministra Cármen Lúcia.

A vereadora Marília Arraes (PSB) desafia, em vídeo que circula nas redes sociais, o candidato da Frente Popular a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), a divulgar uma foto trabalhando com o ex-governador e avô dela Miguel Arraes. Câmara, de acordo com Marília, tem explorado no guia eleitoral a imagem do líder pernambucano, falecido em 2005. A socialista dissidente condena o ato. 

"É agora estão explorando a imagem de Miguel Arraes. Paulo Câmara te desafio a mostrar uma foto sua trabalhando com Miguel Arraes ou então entregando um panfleto dele em campanha. Estou esperando", diz a parlamentar no esquete. o vídeo, divulgado pelo candidato a deputado federal Dilson Peixoto (PT), tem 14 segundo e é inspirado nos desafios que estão viralizando nas redes sociais. 

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Na última semana a socialista questionou o uso exacerbado da imagem do primo, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), nas propagandas. Ela considerou a atitude como "um desrespeito" à família do ex-governador falecido no mês passado. 


 

 

O papa Francisco iniciou neste domingo (13) os ritos da Semana Santa com a missa do Domingo de Ramos, durante a qual pediu para que os católicos se questionem se são como os que traíram Jesus Cristo ou foram corajosos e fieis a Ele até o final. "Onde está meu coração? A qual dessas pessoas [do Evangelho] me assemelho? Que esta pergunta nos acompanhe durante toda a semana", afirmou o Papa em tom sério ante uma multidão congregada na Praça de São Pedro durante sua homilia.

Pouco antes, o sumo pontífice presidiu a procissão de Ramos, apoiado em um bastão esculpido para a ocasião pelos detentos do presídio de San Remo (centro-oeste da Itália), e cercado por dezenas de jovens padres e bispos. "Quem sou eu? Quem sou eu frente a Jesus que sofre?", questionou o papa ao iniciar seu discurso, causando uma tensão palpável entre os fieis.

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"Sou como Judas, capaz de trair Jesus, ou sou como os discípulos que não entendem nada, que dormiam enquanto que o Senhor sofria? Minha vida está adormecida?", indagou o papa argentino.

A cúpula da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) tem questionado a falta de lealdade do PMDB em alguns estados, principalmente em Pernambuco, onde a sigla é aliada a um dos principais rivais políticos da petista hoje, o governador e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB). Não é de hoje que o PMDB, do vice-presidente Michel Temer, tem feito oposição a Dilma no Estado. Tanto é que no Congresso Nacional figuras como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o deputado federal Raul Henry (PMDB) não poupam críticas ao Governo Federal. 

Para o PT, segundo a jornalista Vera Magalhães, Pernambuco será um Estado-chave para a eleição deste ano. O PMDB ocupa a chapa majoritária da Frente Popular em Pernambuco, comandada pelo PSB. Henry disputará a vaga de vice-governador ao lado do socialista Paulo Câmara, que pleiteará o Governo de Pernambuco. Na última segunda-feira (24), no ato de lançamento da chapa, Henry deixou clara a insatisfação da bancada federal do PMDB com o PT. Segundo ele, nas reuniões internas "dizem que o partido (PMDB) é um mero subescritor de decisões do PT". 

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O Prêmio Nobel da Paz Paz 2012 concedido para a União Europeia é ilegal porque a UE não é "um campeão da paz", denunciou nesta segunda-feira o Escritório Internacional para a Paz (IPB, sigla em inglês), que reúne mais de 300 grupos em 70 países.

Em uma carta aberta à Fundação Nobel, o IPB, que levou o Nobel da Paz em 1910, pediu que os oito milhões de coroas suecas (932.000 euros) do prêmio não sejam entregues às UE.

Para o IPB, "a UE não procura proceder a uma desmilitarização das relações internacionais" e seus membros "justificam a segurança baseada na força militar e travam guerras ao invés de insistir na necessidade de ter enfoques alternativos".

O comitê norueguês descartou de imediato o pedido do IPB.

Por sua parte, o influente secretário do Prêmio Nobel, Geir Lundestad, declarou à AFP que "este ponto de vista já foi expressado em várias oportunidades, mas que não terá qualquer impacto sobre a evolução do prêmio".

O Nobel da Paz 2012 foi concedido à UE por ter extirpado as guerras em um continente que saiu desunido da Segunda Guerra Mundial.

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