Tópicos | R$ 1 milhão

Uma agente da Polícia Federal (PF) ferida durante cumprimento de mandado de prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, no ano passado, entrou com uma ação na Justiça pedindo indenização ao ex-parlamentar. Segundo a advogada Estela Lopes, que representa a agente, a ação, que tramita na Justiça do Rio de Janeiro, pleiteia o pagamento de R$ 1 milhão.

A agente Karina Lino Miranda foi ferida de raspão no rosto, durante o cumprimento de mandado de prisão, na casa do ex-deputado, em Levy Gasparian, no Rio de Janeiro. Outro tiro atingiu a região do quadril, mas a bala foi amortecida por equipamentos da policial. Ainda assim ela teve que ser submetida a cirurgias, segundo a advogada.

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Jefferson reagiu à prisão e atirou contra os policiais federais, além de ter lançado uma granada contra a equipe. Além de Karina, também ficou ferido o delegado federal André Côrtes Villela.  

Segundo a advogada, a agente teve sua imagem exposta pelo ex-deputado. Isso teria resultado em lesões físicas, estéticas, psicológicas, à imagem e à honra da policial, que perduram até hoje.

“Ela teve perda de sensibilidade tanto na região do quadril quanto na região do rosto. Ela ficou com cicatrizes e teve sua imagem exposta diretamente por ele, quando ele gravou e publicou imagens dos policiais em redes sociais, o que fez com que ela sofresse também uma perseguição”, afirmou Estela à Agência Brasil.

Recentemente, o juízo da 1ª Vara Federal de Três Rios decidiu que Jefferson irá a júri popular pela tentativa de homicídio dos dois policiais federais.

A Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Roberto Jefferson e aguarda um posicionamento.

Após a Justiça de Minas Gerais aceitar o pedido de indenização de R$ 1 milhão em danos morais por cada vítima do rompimento das barragens de Brumadinho, nessa segunda-feira (5), a Vale entrou com recurso contra a decisão e afirmou que o valor é 'absurdo'.

A indenização requerida à 5ª Vara do Trabalho de Betim foi estipulada pelo sindicato Metabase-Brumadinho e contou com apoio de entidades internacionais ligadas à defesa dos direitos humanos. As barragens de rejeitos de minério operadas pela empresa na região deixaram 270 mortos após romperem no dia 25 de janeiro de 2019.

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A organização cobra por R$ 1 milhão de indenização aos 131 funcionários diretos da Vale que morreram com a avalanche de rejeitos de minério. Antes, o pedido era de R$ 3 milhões. Terceirizados e vítimas em geral, como hóspedes de uma pousada no Córrego do Feijão e seus respectivos colaboradores ficaram de fora do processo.

Além da redução do valor considerado pela defesa da mineradora como 'absurdo', a Vale pede que 21 nomes sejam retirados da lista de indenizados. "Ainda que mantido o absurdo importe de R$ 1 milhão por vítima, o valor da condenação há de ser reduzido para, no mínimo, R$ 120 milhões. A manutenção do valor injustificado causa grave prejuízo à ré", apontou conforme publicação da Folha de S.Paulo.

A Ponte Preta foi condenada a pagar R$ 1.014.201,48 ao técnico Eduardo Baptista, que está hoje à frente do Mirassol. A ação começou a correr em maio de 2019 e diz respeito à demissão do treinador em 2018. A Câmara Nacional de Resoluções de Disputas, órgão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), foi quem condenou o clube paulista. Mas ainda cabe recurso contra a decisão.

A CNRD foi listada pelas duas partes como a esfera responsável por qualquer item do contrato. O processo de Eduardo Baptista começou em R$ 695 mil por verbas rescisórias, multa por descumprimento de acordo e FGTS em atraso. A Ponte Preta, segundo a defesa do treinador, se comprometeu a pagar o valor em cinco parcelas, mas não cumpriu.

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Agora, então, terá de arcar mais de R$ 1 milhão. A Ponte Preta ainda aguarda a intimação para tomar as providências. Isso ocorrendo, serão dez dias para o cumprimento da sentença.

Eduardo Baptista esteve na Ponte Preta em 2016 e voltou em 2017, quando amargou o rebaixamento à Série B. Dispensado em 2018, ele entrou com processo em 2019 contra o time.

Em campo, a Ponte Preta também vive situação incômoda. Derrotada pelo ameaçado Botafogo-SP, por 2 a 1, a Ponte Preta caiu para o oitavo lugar da Série B, com 40 pontos, e viu o rival Guarani ultrapassá-la. Na 28.ª rodada, o time do técnico Marcelo Oliveira tentará a reabilitação contra o Avaí na sexta-feira, às 19h15, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

O candidato a prefeito do Recife, João Paulo (PT), afirmou ter destinado R$ 1 milhão para a construção do Hospital da Mulher, vitrine da gestão de Geraldo Julio (PSB). O montante, segundo ele, foi oriundo de emendas parlamentares do período em que cumpriu o mandato de deputado federal. 

A informação é divulgada pelo petista em uma inserção que vai ao ar nesta segunda-feira (12) em resposta às críticas feitas por Geraldo à avaliação da unidade hospitalar exposta por João Paulo no primeiro dia da campanha, em 16 de agosto. Na ocasião, o ex-prefeito disse que o Hospital da Mulher era uma “gaiola bonita, mas que não dá comida a passarinho". 

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No guia eleitoral e em discursos durante atos de campanha, o socialista chegou a dizer a militância feminina que o petista teria se referido à unidade como um “hospital de passarinhos e galinhas”. Para amenizar a situação, João Paulo chegou a explicar que na realidade fazia referência a distinção entre o tratamento que a gestão socialista dá a nova unidade e as antigas, segundo ele, “muitas vezes sem materiais básicos de atendimento”. 

Na esquete, João Paulo detalha que a Justiça Eleitoral condenou Geraldo pela interpretação que “ataca a honra e dignidade” dele.

Veja o vídeo completo:

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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), recebeu R$ 1 milhão do esquema de propinas e corrupção na Petrobras para sua campanha em 2010, segundo afirmativa do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, em um dos seus depoimentos da delação premiada. O petista integra uma extensa lista de políticos acusados pelo ex-diretor da Petrobras na delação por meio da qual espera ter sua pena reduzida. Dos depoimentos sigilosos, já vieram à tona outros nomes de supostos beneficiários de dinheiro de propina dos contratos da Petrobras, como o da ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, também do PT, o do ex-senador, já morto, Sérgio Guerra, do PSDB, e o do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, do PSB, que também já morreu.

Gleisi e Campos teriam recebido o dinheiro, por meio de intermediários, para campanhas políticas. No caso de Guerra, teria sido para abafar as investigações de uma CPI sobre a Petrobras instalada no Congresso Nacional no ano de 2009. Gleisi, o PSDB e o PSB negam ter recebido propinas, assim como o líder do PT no Senado.

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No caso de Humberto Costa, o ex-diretor da estatal disse que o dinheiro foi solicitado pelo empresário Mário Barbosa Beltrão, amigo de infância do petista e presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (Assimpra). Paulo Roberto Costa disse que o dinheiro saiu da cota de 1% do PP (Partido Progressista), que tinha o controle político da diretoria de Abastecimento da estatal.

Ainda segundo o ex-diretor, outras unidades da companhia foram loteadas para o PT (Serviços) e o PMDB (Internacional). Cada diretoria arrecadava 1% de cada grande contrato. A Diretoria de Serviços, sob o comando político do PT, realizava todas as licitações das demais unidades e, por isso, o partido recebia outros 2% sobre os contratos da estatal, segundo o ex-diretor de Abastecimento.

Paulo Roberto Costa assumiu o cargo em 2004, por indicação pessoal do então deputado José Janene (PP-PR), que integrava a base aliada do Palácio do Planalto na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Janene, que foi réu no processo do mensalão, morreu em 2010. Segundo o delator, o PP decidiu ajudar a candidatura de Humberto Costa, razão pela qual teria cedido parte de sua comissão. Paulo Roberto Costa afirmou ainda que, se não ajudasse, seria demitido.

Humberto Costa, o primeiro senador pelo PT de Pernambuco, foi eleito em 2010. Havia exercido antes o cargo de secretário das Cidades de Pernambuco (2007 a 2010) no governo Eduardo Campos e foi ministro da Saúde no primeiro mandato de Lula, de janeiro de 2003 a julho de 2005.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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