Tópicos | Rebeca Andrade

A brasileira Rebeca Andrade estava radiante após conquistar mais uma medalha nos Jogos de Tóquio-2020, sua primeira de ouro. Ela foi a melhor no salto na ginástica artística e confessou que se preparou bastante para a disputa, mas procurou omitir detalhes de sua apresentação. Sob os olhares de Simone Biles, ela se tornou campeã olímpica.

"Eu tentei usar todas as cartas que tinha. Usei dupla e meia, que muita gente achava que não conseguiria porque era uma chegada cega, ou por causa do meu joelho, mas estava preparada. A mesma coisa com o Cheng, pois estava treinada. Eu não coloco na internet, mas podia fazer. E acho bom assim porque é importante surpreender", disse.

##RECOMENDA##

A ginasta se tornou a primeira mulher do Brasil a ganhar mais de uma medalha na mesma edição dos Jogos Olímpicos. Ela nem sabia do feito logo após a cerimônia de pódio. "Me sinto muito orgulhosa, pois consegui representar a força da mulher. É com muito esforço e trabalho que conquistei isso", afirmou.

Ela sabe que sua vida mudou nos últimos dias, com a medalha de prata no individual geral, e deve mudar mais ainda com este ouro. "Nas redes sociais está bombando. Mas na minha cabeça eu sou a mesma de quando saí do Brasil, com foco em tudo que importa. É muito legal que está todo mundo torcendo por mim, gente que eu nem conheço. Mas ainda tem amanhã mais uma disputa e vou dar 110% de mim", avisou.

Ela tem a chance de conquistar mais uma medalha no Japão, pois disputa nesta segunda-feira (2) as finais do solo, quando vai apresentar seu "Baile de Favela", que já teve ótima aceitação na fase classificatória e também na final do individual geral. "Dei tudo de mim neste aparelho que até saí do solo", disse, rindo. "Isso é esporte e vai vencer o melhor. O resultado é consequência".

Rebeca Andrade continua fazendo história nos Jogos de Tóquio. Neste domingo, ela se tornou a primeira mulher do Brasil a conquistar dois pódios na mesma edição da Olimpíada. A atleta da ginástica artística ganhou a medalha de ouro no salto nos Jogos de Tóquio. Antes, já havia conquistado a prata no individual geral.

A façanha dela veio com dois ótimos saltos, um de 15,166 e outro de 15,000, alcançando a média de 15,083. Sua principal adversária, Jade Carey, dos Estados Unidos, foi mal no primeiro salto e ficou fora da briga por medalha.

##RECOMENDA##

O pódio foi completado por Mykayla Skinner, dos Estados Unidos, que ficou com a prata com 14,916 de média, e a sul-coreana Seojeong Yeo, que ganhou o bronze ao fazer 14,733.

Esta é a sexta medalha da ginástica artística brasileira na história olímpica, a segunda de Rebeca. As outras quatro foram de homens: Arthur Zanetti nas argolas (ouro em Londres-2012 e prata na Rio-2016), e a dobradinha no solo dos Jogos do Rio com Diego Hypólito (prata) e Arthur Nory (bronze).

Aos 22 anos, Rebeca vai se firmando como a maior ginasta do País na atualidade e tem chance ainda de conquistar mais uma medalha no Japão, pois disputa nesta segunda, às 5h57, as finais do solo, quando vai apresentar seu "Baile de Favela", que já teve ótima aceitação na fase classificatória e também na final do individual geral.

O sucesso poderia até ter chegado um pouco antes não fossem as lesões na carreira da atleta. Só para se ter uma ideia, ela já foi submetida a três cirurgias para reparar o ligamento cruzado anterior no joelho direito. "Eu cheguei a pensar em desistir, mas as pessoas sempre me incentivaram a continuar", disse.

A história da ginasta de Guarulhos é de superação. A primeira delas é por se manter no esporte mesmo diante de todas as dificuldades na vida, como falta de dinheiro até para se locomover ao ginásio onde treinava. De família humilde, foi uma lutadora desde o começo, quando iniciou aos 4 anos na modalidade.

Com força, talento e explosão, ela tem chamado atenção dos especialistas da modalidade e inclusive recebeu elogios da lenda Nadia Comaneci após ser prata no individual geral. Com a ausência de Simone Biles, que tem evitado competir para cuidar de sua saúde mental, Rebeca está nos holofotes da modalidade e já acumula dois pódios em Tóquio.

[@#galeria#@]

Outros resultados -- Ainda neste domingo, na disputa do solo masculino, Artem Dolgopyat, de Israel, ficou com a medalha de ouro em uma disputa emocionante com o espanhol Rayderley Zapata. Ambos tiraram 14,933, mas o israelense levou a melhor no desempate. O bronze ficou com Ruoteng Xiao, da China.

A ginasta Rebeca Andrade, vice-campeã olímpica nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 no individual geral, vai atrás de outra medalha no domingo, às 5h45 (horário de Brasília). Ela compete na prova de salto e, se depender do desempenho que já teve nesta edição da Olimpíada neste aparelho, tem tudo para levar mais uma medalha.

Na fase de qualificação Rebeca fez 15,100 no salto, ficando atrás apenas de duas atletas dos Estados Unidos: Simone Biles (15,183) e Jade Carey (15,166). Foi aí que ela se classificou com a terceira melhor pontuação. Já na final do individual geral, ela conseguiu a maior nota no salto, com 15,300, superando Jade Carey que anotou 15,200.

##RECOMENDA##

Para a final, é possível que Biles não participe, e aí ela daria lugar para Mykayla Skinner. Já Sunisa Lee, campeã olímpica no individual geral, não está na disputa. Até por isso, a expectativa de novo pódio para Rebeca é grande, pois a diferença dela para as outras competidoras, com exceção das atletas dos EUA, é bem grande.

"Eu preciso aproveitar este momento e não deixar essa chance passar", afirmou Rebeca, que ainda vai disputar a final do solo, marcada para segunda-feira, às 5h45 (horário de Brasília). Este é outro aparelho que ela tem chance de subir ao pódio e com isso igualaria Isaquias Queiroz, da canoagem velocidade, que nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 ganhou três medalhas para o Brasil.

Segundo Francisco Porath Neto, o Chico, treinador de Rebeca e técnico da seleção feminina desde 2014, eles ainda vão avaliar o que a atleta vai fazer na prova de salto. "Eu até perguntei para ela se agora estava com mais vontade ainda de outra medalha. Queremos buscar mais um pódio e vamos pensar a melhor estratégia", disse Chico.

Uma opção seria aumentar a nota de dificuldade do salto, mas poderia correr o risco de falhar um pouco na execução, ou se tenta algo um pouco mais simples para fazer a execução com mais segurança. De qualquer forma, qualquer que seja a escolha, Rebeca tem condições de fazer um ótimo papel.

Para o treinador, o pódio conquistado nos Jogos de Tóquio vai ajudar a ginasta nas próximas disputas. "Primeiro precisávamos fechar o individual geral. Eu queria muito essa medalha para que tirasse um pouco do peso nas costas dela. A Rebeca tem um salto excelente e agora temos mais tranquilidade para se preparar para esta disputa", avisou.

O bom momento da ginasta coroa uma história de superação que começou na recuperação da terceira cirurgia que teve no joelho direito para reparar o ligamento cruzado anterior, uma das lesões mais sérias que ocorrem em atletas de alto nível. Foi por causa de lesões que ela perdeu eventos importantes, como Mundiais e os Jogos Pan-Americanos de Lima-2019

"Eu tenho cinco cirurgias em um joelho, pois fazia fibrose e eu tinha de tirar, pois não conseguia dobrar a perna totalmente. E isso que sou jovem. Então tive muitas oportunidades de desistir, mas eu não desisti e estou aqui com a minha medalha de prata", comentou a atleta de 22 anos.

Rebeca conta que aproveitou a pandemia de covid-19 para se conhecer melhor e também para recuperar seu corpo da última lesão. "A pandemia foi incrível para mim, tanto para minha operação quanto para o meu psicológico. Eu pude me cuidar, me conhecer melhor, saber o que era bom, o que era ruim. Eu me conectei comigo mesma, e hoje a gente vê o resultado disso."

Antes de conquistar a medalha de prata no individual geral da ginástica artística nas Olimpíadas de Tóquio, na manhã desta quinta-feira (29), Rebeca Andrade contou com uma torcida de peso no Centro de Ariake. Além da energia positiva do Brasil, na plateia, a norte-americana Simone Biles acompanhou a disputa e vibrou com o show da brasileira nas barras assimétricas.

O fenômeno da ginastica mundial, que só no Rio 2016 levou quatro ouros e um bronze, Biles viu a história sendo escrita com o primeiro pódio olímpico do Brasil na ginástica feminina. Ela abandonou a final em Tóquio por problemas psicológicos, mas, ainda assim, fez questão de prestigiar pessoalmente as concorrentes.

##RECOMENDA##

Nas assimétricas, a brasileira atingiu a quinta melhor pontuação com 14.666 pontos. Após o término do exercício, Biles foi flagrada na arquibancada aplaudindo de Ariake e vibrando muito pelo desempenho de Rebeca.

[@#video#@]

Na soma dos quatro aparelhos, a paulista de 22 anos totalizou 57.298 pontos e se sagrou vice-campeão das Olimpíadas de 2020. A ginasta fez o melhor salto, com 15.300; nas barras ficou com 14.666; na trave teve o quarto melhor resultado com 13.666 e também foi a quarta no solo com 13.666 . O ouro ficou com a norte-americana Sunisa Lee.

A ginasta brasileira Rebeca Andrade deu um passo gigante nesta quinta-feira (29) em uma carreira marcada por obstáculos e lesões, ao conquistar a medalha de prata no individual geral dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Aos 22 anos, a paulista de Guarulhos, de origem humilde, garantiu pela primeira vez um lugar no pódio olímpico da ginástica feminina para o Brasil.

##RECOMENDA##

Rebeca era uma das favoritas, depois que a americana Simone Biles desistiu para cuidar de sua saúde mental. E ainda não disse a última palavra, visto que, nos próximos dias, disputará as finais de salto e solo.

O pódio olímpico era impensável há dois anos, quando foi submetida a sua terceira operação por uma ruptura no ligamento do joelho.

Mas nada que desanimasse uma jovem acostumada a superar todos os contratempos desde que entrou pela primeira vez em uma academia, aos 4 anos, graças a um projeto social da prefeitura de Guarulhos.

Já no primeiro dia ganhou o apelido de "Daianinha de Guarulhos", em alusão à Daiane dos Santos, ginasta que conquistou 9 medalhas de ouro no solo em campeonatos mundiais entre 2003 e 2006 e que foi sua inspiração constante.

Com uma mãe empregada doméstica e responsável por uma família de oito filhos, Rebeca foi forçada a suspender seus treinos "quando o dinheiro apertava".

Mas seus treinadores se organizaram para levá-la ao ginásio. Aos 9 anos, foi treinar por um ano em Curitiba e, um ano depois, assinou pelo Flamengo, no Rio de Janeiro.

- Tóquio em ritmo de funk -

Em 2012, com apenas 13 anos, conquistou o Troféu Brasil de Ginástica Artística, vencendo lendas como Daniele Hypólito e Jade Barbosa, em seu primeiro campeonato como profissional.

"Foi então que meu nome começou a ser mais conhecido", lembra ela.

Longe de virar as costas às origens, Rebeca traz para as competições as referências de um Brasil popular e marginalizado. Nas classificatórias para a final de Tóquio, apresentou-se no solo ao ritmo do funk "Baile de favela", de MC João.

E, na prova desta quinta-feira, encadeou a "Tocata e Fuga em Ré menor" de J.S. Bach com o ritmo carioca.

Em sua estreia internacional como adulta, em 2015, alcançou o bronze na etapa do Mundial em Liubliana, nas paralelas assimétricas, embora logo depois tenha sofrido uma das piores experiências do mundo do esporte: as lesões.

Em 2015, 2017 e 2019, suas lesões no joelho obrigaram Rebeca a se submeter a uma cirurgia.

"Cresci muito com tudo isso. Meu amadurecimento foi muito grande, como pessoa e como atleta. Não é que eu goste de ter passado por esses momentos de lesão, mas foi fundamental para crescer", disse ela, no ano passado, em uma live da Confederação Brasileira de Ginástica.

A última cirurgia, em 2019, obrigou-a a ficar oito meses parada. Mas o adiamento dos Jogos de Tóquio-2020, devido à pandemia do coronavírus, deu-lhe tempo para recuperar seu nível.

Em 2016, após a primeira operação, conquistou o ouro no salto na etapa do Mundial de Koper, antes de participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde ficou em 11º lugar.

"Acho que estava cansada. Foram meus primeiros Jogos Olímpicos, além de competições uma atrás da outra. É difícil", comentou.

O sorriso de Rebeca Andrade logo após o primeiro salto que abriu sua participação na final do individual geral da ginástica artística já dizia como seria aquela disputa. Ela começou brilhando e terminou como vice-campeã olímpica nos Jogos de Tóquio na maior façanha de uma ginasta brasileira na história.

A paulista de Guarulhos, de 22 anos, pareceu não ter sentido a pressão por um bom desempenho, que aumentou depois de a favorita Simone Biles desistir de competir para cuidar de sua saúde mental. Mesmo sem a melhor ginasta da atualidade na disputa, Rebeca deu um show de talento e conquistou um resultado histórico no Centro de Ginástica de Ariake.

##RECOMENDA##

A brasileira, que nos Jogos do Rio tinha ficado na 11ª posição no individual geral, totalizou 57.298 pontos na soma dos quatro aparelhos, ficando na segunda posição. A medalha de ouro ficou com Sunisa Lee, dos Estados Unidos, e o bronze com Angelina Melnikova, do Comitê Olímpico Russo. Rebeca ainda vai atrás de mais dois pódios no Japão porque está nas finais de salto e do solo. E o ouro só não veio por causa de dois erros no solo, sua especialidade.

O resultado coroa uma atleta que sempre foi muito talentosa, mas teve problemas de lesão que a tiraram de eventos importantes. Mas agora, bem fisicamente, mostrou ao mundo suas qualidades e ganhou aplausos ao se apresentar no salto, barras assimétricas, trave e no solo ao som instrumental de "Baile de Favela".

[@#video#@]

Rebeca poderia ter tido uma projeção maior antes não fossem as graves lesões que sofreu. Em 2019 ela foi submetida a uma terceira cirurgia no joelho direito (ligamento cruzado anterior) que a deixou fora do Mundial. Por causa de uma lesão idêntica dois anos antes, ela também perdeu o Mundial e os Jogos Pan-Americanos de Lima.

Por causa da pandemia de covid-19, veio o adiamento para os Jogos de Tóquio e isso para ela foi bom, porque ela pôde se recuperar ainda mais da lesão e ganhar ritmo de competição. Acabou se classificando para a Olimpíada no Campeonato Pan-Americano, realizado no Rio, mostrando séries boas nos aparelhos.

Rebeca começou na ginástica artística em Guarulhos. Sua tia estava trabalhando no Ginásio Bonifácio Cardoso e descobriu que haveria um teste. A mãe da garota permitiu que ela fizesse o teste e foi aprovada logo quando tinha 4 anos. Por ser forte e veloz, logo mostrou que tinha aptidão para aquilo.

Ela treinou por cinco anos lá, entre 2005 e 2010. Mas passou por muitas dificuldades. De família humilde, muitas vezes não tinha como ir até o local para treinar. A mãe trabalhava como empregada doméstica para cuidar dos oito filhos. Mas desde o início ela recebeu bastante ajuda, tanto dos treinadores quanto dos familiares.

O Brasil estreou neste domingo na ginástica artística feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e há muito o que comemorar para as duas atletas representantes do País, com destaque para Rebeca Andrade, que garantiu três finais na modalidade, com boas chances de medalha.

No somatório geral de sua apresentação, em quatro aparelhos, ela conseguiu a segunda melhor pontuação da classificação no individual geral, ficando atrás apenas da americana Simone Biles, cinco vezes medalhista olímpica e grande nome da modalidade na Olimpíada de Tóquio. Rebeca ficou com 57,399 pontos, em segundo lugar, e Biles fez 57,731. A paulista de 22 anos, além do grande feito, conseguiu avançar às finais em dois aparelhos: solo e salto.

##RECOMENDA##

Ao som do funk Baile de Favela, de MC João, Rebeca conseguiu 14.066 pontos, na avaliação dos jurados, sendo a quarta melhor nota no solo depois de uma apresentação firme e se mostrando bastante solta no tatame. Desde Daiane dos Santos, em Pequim-2008, uma ginasta não chegava à final do solo. No salto também mostrou firmeza e, sem titubear na finalização, conseguiu a terceira melhor nota da prova, com 15,400, também garantindo-se na final.

"A gente treina bastante para dar o nosso melhor. Na pandemia foi muito complicado, ficamos paradas um tempo. Mas é uma alegria enorme. Tenho aí algumas finais, estou bem feliz, mas é um dia após o outro", disse Rebeca após as atuações que levaram à vice-liderança no ranking geral.

A outra brasileira que disputou a rotação da ginástica artística feminina, neste domingo, foi Flávia Andrade, que garantiu vaga na final da trave. A carioca de 21 anos manteve o equilíbrio e fez a quinta melhor apresentação, na visão do júri especializado, com 13,966 pontos.

No entanto, há preocupação para o restante da participação da jovem ginasta na Olimpíada de Tóquio por conta de uma lesão no tornozelo quando fez sua apresentação no solo. Ela chegou a cair depois de uma aterrissagem, sentiu o tornozelo e saiu mancando, com uma pontuação final de 12,066. Após a atuação, saiu do tablado chorando.

"Um pouco chateada, mas estar em uma final olímpica é muito importante", disse Flávia Andrade, que terá a chance de disputar o pódio na trave.

Tanto Rebeca quanto Flávia fizeram suas primeiras participações nos Jogos Olímpicos na edição do Rio de Janeiro, em 2016. Na época, ambas, com 17 e 16 anos respectivamente, foram para as finais, mas sem classificação suficiente para subir ao pódio.

Agora, o Brasil tem quatro chances na ginástica artística feminina e a disputa das finais individuais estão marcadas para começar daqui a uma semana, no dia 1.º de agosto.

As ginastas brasileiras Flávia Saraiva e Rebeca Andrade foram ao ginásio de treinamento no início da noite desta segunda-feira, em Tóquio, madrugada de segunda-feira no Brasil, e realizaram o primeiro treino em solo japonês. Ainda se adaptando ao fuso, as atletas tiveram os primeiros contatos com os aparelhos e já puderam sentir o clima dos Jogos Olímpicos.

"Foi um dia mais para mexer o corpo, pois ficamos dois dias sem treinar. Vimos como são os aparelhos para nos prepararmos para os próximos treinos. Estou muito animada para a disputa de mais uma edição dos Jogos Olímpicos", disse Flávia, que disputa o evento esportivo pela segunda vez.

##RECOMENDA##

Em 2016, com apenas 16 anos e muito carisma, ela foi um dos destaques na disputa do Rio de Janeiro. Na ocasião, não conseguiu nenhuma medalha, mas conquistou o quinto lugar na trave e ficou em oitavo na competição por equipes. Medalhista de bronze nas categorias por equipes, individual e solo nos Jogos Pan-Americanos de 2019, garantiu a presença nos Jogos de Tóquio ao terminar o Mundial de Ginástica Artística em décimo lugar na classificação geral.

Também presente na Olimpíada de 2016, quando tinha 17 anos, Rebeca Andrade conseguiu o 11º lugar no individual, além da oitava colocação na competição por equipes. A classificação aos Jogos deste ano foi garantida com o ouro do individual geral conquistado no Campeonato Pan-Americano de ginástica artística, no início de junho. Ao som da melodia do funk "Baile de Favela", de MC João, a apresentação que rendeu a medalha a Rebeca viralizou nas redes sociais.

Após o treino desta segunda, a ginasta disse estar se sentindo bem com a preparação e o ambiente proporcionado pela organização, mesmo em tempos de pandemia. "Passamos por todos de forma tranquila e isso é importante porque todos são novos. A aclimatação que fizemos em Doha foi muito boa para chegarmos bem aqui", comentou.

A disputa da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Tóquio começa domingo, com as disputas qualificatórias.

A ginástica artística brasileira brilhou em um dos eventos preparatórios para o Mundial. Neste sábado (16), em Stuttgart, a seleção feminina triunfou na disputa por equipes no DTB Pokal Team, uma importante competição amistosa, contando com ótimas apresentações de Rebeca Andrade.

O time brasileiro conseguiu uma nota final de 164,396 pontos. O segundo lugar ficou com a Rússia (159,496), enquanto a equipe da Holanda foi a terceira colocada (153,763).

##RECOMENDA##

Rebeca Andrade brilhou ao conseguir as melhores notas brasileiras em todos os aparelhos. Foi assim no salto (14,800), nas assimétricas (14,566), na trave (13,433) e no solo (14,133).

"Nós treinamos muito para conseguir esse resultado e eu não falo nem da medalha, falo sobre nós. Temos muita coisa para melhorar, mas o meu orgulho é gigantesco e eu sou muito grata por ter vocês como minha equipe e amigas", escreveu Rebeca em seu perfil no Instagram.

No salto, ainda participaram Flavia Saraiva (14,600) e Carolyne Pedro (13,600). Nas

assimétricas, Jade Barbosa conseguiu 13,300 e Flavia fez 13,266. Na trave, o Brasil também contou com Flavia, que fez 13,033, e Thais Fidélis somou 12,733. Já no solo, Flavia conseguiu 13,666 e Thais obteve 13,266.

O DTB Pokal Team é a primeira competição da equipe brasileira em 2019 e ocorre na mesma cidade - Stuttgart - palco do Mundial de Ginástica Artística desta temporada, que será classificatória para a Olimpíada de Tóquio, em 2020.

O evento prossegue neste domingo na Alemanha com a disputa da final masculina por equipes a partir das 12 horas (de Brasília). No qualificatório, o time brasileiro foi o terceiro colocado.

Rebeca Andrade brilhou neste sábado no primeiro dia de finais da etapa de Cottbus da Copa do Mundo de Aparelhos, realizada em Cottbus. A brasileira subiu duas vezes ao pódio na Alemanha, tendo conquistado a medalha de ouro na disputa do salto e a prata na competição das barras paralelas assimétricas.

Na disputa do salto, Rebeca Andrade conseguiu a nota 14,866. Depois, em seu segundo salto, obteve 14,591, assegurando o ouro com a média 14,728. A norte-americana Jade Carey foi a segunda colocada, com 14,516 pontos. E a indiana Dipa Karmakar, com 14,316, completou o pódio, em terceiro lugar. A brasileira Jade Barbosa também participou da final, sendo a sétima colocada, com 13,983 pontos.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Já nas barras assimétricas, Rebeca foi a medalhista de prata, com 14,500 pontos. O ouro foi conquistado pela belga Nina Derwael, com 15,100 pontos. E a chinesa Lyu Jiaqi, com 14,433 pontos, levou o bronze.

A Copa do Mundo de Aparelhos prossegue neste domingo em Cottbus. Quatro ginastas brasileiros vão competir, com Flavia Saraiva e Jade Barbosa participando da final do solo. Rebeca Andrade e Flavia vão competir na trave e Arthur Nory estará presente na final da barra fixa. As finais estão agendadas para começar às 11 horas (de Brasília).

A Copa do Mundo de aparelhos é uma novidade no calendário da Federação Internacional de Ginástica, sendo que a etapa de Cottbus é a primeira das oito previstas para serem disputadas até 2020.

O Brasil conquistou três medalhas na etapa da Eslovênia da Copa do Mundo de ginástica artística, neste sábado, na cidade de Koper. Arthur Zanetti, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva subiram no pódio, com ouro para os dois primeiros. Flávia faturou a medalha de bronze.

Maior estrela do Brasil na ginástica, Zanetti faturou sua medalha ao fechar o dia, na disputa das argolas, sua especialidade. Campeão olímpico e mundial, ele obteve nota de nota 14,850 e não deu chance para os adversários, mesmo voltando a competir, após ficar oito meses afastado das competições em razão de uma cirurgia no ombro esquerdo.

##RECOMENDA##

Antes ele competira no solo, sem o mesmo sucesso. Obteve 13,900 e ficou empatado com o holandês Bram Verhofstad na terceira colocação. Mas acabou de fora do pódio por causa do critério de desempate - prova com maior grau de dificuldade. Zanetti terminou esta disputa na quarta colocação.

Rebeca Andrade, por sua vez, conquistou o ouro na final do salto. A ginasta, que acabou de completar 18 anos, obteve média de 14,600 e não foi alcançada pelas rivais. Na sequência, Flávia Saraiva competiu nas assimétricas, que não são sua especialidade, e fez bonito. Anotou 13,450 e faturou o bronze, sendo superada somente pela romena Larrisa Iordache, dona do ouro, e pela norte-americana Elsabeth Black.

O Brasil ainda contou com Francisco Barretto nas finais do cavalo com alças neste sábado. Após sofrer uma queda no começo da série, ele obteve a nota de 12,800 e terminou a disputa em 7º lugar.

No domingo, o Brasil terá representantes em mais três finais, em Koper. Após subir ao pódio neste sábado, Flávia Saraiva competirá no solo. Thaís Fidelis vai disputar a decisão da trave. E Lucas Bitencourt estará nas paralelas.

Destaque do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, Rebeca Andrade conquistou neste domingo três medalhas no Campeonato Brasileiro de ginástica artística, em São Paulo. A ginasta, que já havia sido campeã brasileira no individual geral na última sexta-feira e vencido a disputa por equipes com o Flamengo no sábado, faturou dois ouros, na trave e nas barras assimétricas. Ela também garantiu a prata no solo, atrás apenas da jovem Thaís Fidelis (Cegin).

"Estou muito feliz, pois fazia tempo que eu não participava do Brasileiro e consegui chegar até o fim. Me esforcei demais e conquistei medalhas nos três aparelhos que competi. Estou satisfeita. Sempre espero apenas fazer o meu melhor, mas que bom que vieram todas esses pódios", comemorou Rebeca Andrade.

##RECOMENDA##

Outro destaque na competição foi Caio Souza, que acabou fora da equipe olímpica. O atleta da ADC São Bernardo subiu ao lugar mais alto do pódio no solo e nas barras paralelas e ainda ficou com o segundo lugar nas argolas e na barra fixa.

"Estou muito feliz e realizado por hoje (domingo) e por toda a competição que fiz. Fiquei de fora dos Jogos Olímpicos, mas continuei treinando forte e me dedicando. Esse é o meu terceiro Brasileiro e foi o que mais me destaquei. No individual geral fui muito bem e conquistei o ouro. Por equipe fui ainda melhor e ajudei a ADC São Bernardo a ficar em segundo lugar. Hoje, na final por aparelhos, foi inexplicável a conquista desses dois ouros. Estou muito contente", frisou.

O Brasil começou bem as finais da etapa de Doha da Copa do Mundo de Ginástica Artística, faturando duas medalhas nesta sexta-feira. Diego Hypolito confirmou o favoritismo e ganhou o ouro no solo, apesar de não repetir o ótimo desempenho da fase de classificação, na quinta. Já Rebeca Andrade, voltando de uma cirurgia que a afastou das competições por quase um ano, faturou a prata nas barras assimétricas.

Diego, que havia dito, antes da competição, que não brigaria por vitória, uma vez que apresentaria uma série simples, novamente exibiu a série com maior nota de partida no solo. Diferente da fase de classificação, entretanto, desta vez ele teve algumas falhas, mas nada que impedisse o ouro, com nota 15,175 - havia feito 15,400 na quinta.

##RECOMENDA##

O resultado confirma que Diego segue candidato a uma medalha no Rio-2016. Se a nota desta sexta-feira tivesse sido tirada no Mundial do ano passado, ela avançaria à final em sétimo e terminaria em quarto. Hypolito não foi àquela competição porque o Brasil tinha como prioridade a competição por equipes, mas, como brigará por medalha, certamente estará nos Jogos do Rio.

[@#video#@]

Rebeca Andrade, que só voltou a competir na semana passada após uma séria lesão no joelho, sofrida em junho do ano passado, também não repetiu o desempenho das eliminatórias, mas fez o suficiente para ganhar a prata. Recebeu nota 14,250, contra 14,500 da véspera. Não é desempenho para fazer final olímpica, mas a medalha por si só já mostra uma evolução no aparelho, o mais fraco da ginástica artística feminina. Em Doha, a brasileira só foi superada pela sueca Joanna Adlerteg, que recebeu nota 14,950.

O Brasil ainda fez mais uma final nesta sexta-feira, nas argolas, com Henrique Medina. Enteado do técnico Marcos Goto e amigo de infância de Arthur Zanetti, ele ficou apenas no sexto lugar, com nota 15,325. Apesar de a classificação não ter rendido medalha, foi um desempenho próximo ao que teve Zanetti no último Mundial: 15,433. Medina precisa mostrar que pode brigar por medalha nas argolas para sonhar em entrar no time para a Olimpíada.

Nas argolas, o ouro foi para o grego Eleftherios Petrounias (15,875), a prata para o armênio Vahagn Davtyan (15,800) e o bronze para Artur Tovmasyan (15,775), também da Armênia. Todos tiveram resultado que valeria no mínimo prata em todos os Mundiais do ciclo olímpico. A sorte de Arthur Zanetti é que nenhum dos dois armênios estará no Rio.

No sábado, a ginástica brasileira disputa três finais em Doha. Diego compete no salto, Thauany Araújo na trave e Fellipe Arakawa na barra fixa. Dos três, só o veterano é favorito a ganhar medalha.

A ginástica artística do Brasil mostrou força neste sábado (19) ao ganhar medalha em duas competições por equipes na Europa. Em ambas, contou com retornos importantes. Rebeca Andrade voltou a competir após praticamente um ano e ajudou a seleção feminina a conquistar prata no Trofeo Cittá di Jesolo, na Itália. Já Sergio Sasaki, há cerca de 15 meses afastado por lesão, participou da campanha do bronze no DTB-Pokal, em Stuttgart.

O resultado mais importante, porém, foi das meninas. A competição na Itália teve a participação de apenas quatro equipes, mas todas fortíssimas: EUA (ouro), Itália (bronze) e França. As norte-americanas levaram a Jesolo praticamente força máxima, deixando de fora só Simone Biles, a melhor do mundo.

##RECOMENDA##

Com 223,700 pontos, o Brasil teve um resultado equivalente ao que valeu ao Japão o sexto lugar do Mundial do ano passado. Deixou pra trás as seleções da Itália (quinta no Mundial) e França (décima). A equipe, assim, ganha moral para brigar por quatro vagas no Rio-2016 pelo Pré-Olímpico que vai acontecer no Rio, em abril. Em teoria, é favorita a ficar em primeiro.

O resultado na Itália foi conquistado apesar da ausência de Lorrane Oliveira, que viajou com a equipe, mas não competiu. Flávia Saraiva deu show e somou 58,400 pontos no individual geral, em quarto, no meio de seis americanas. No Mundial, um desempenho desse valeria também o quarto lugar, atrás de duas americanas (é o limite) e uma romena.

Jade Barbosa também foi muito bem, com um total de 56,000 pontos, equivalente ao 10.º lugar do Mundial e sua melhor apresentação em muito tempo. Já Rebeca Andrade fez uma competição regular, competindo em três aparelhos. Só ficou fora no solo, uma vez que é que exige mais do joelho operado em julho do ano passado. Daniele Hypolito e a novata Carolyne Pedro, de só 15 anos, completaram a equipe.

MASCULINO - Em Stuttgart, o DTB-Pokal teve sua final neste sábado, um dia antes da etapa da Copa do Mundo que será realizada no mesmo ginásio no domingo. Diferentemente da fase de classificação, realizada na sexta, na final apenas dois atletas de cada país se apresentaram. O Brasil garantiu o terceiro lugar, atrás de Grã-Bretanha e Ucrânia, mas pouco à frente da Alemanha.

Sasaki competiu em três aparelhos: barra fixa (14,833), barras paralelas (14,666) e cavalo com alças (14,966), desempenho equivalente ao que teve no Mundial de 2014, quando foi sétimo colocado no individual geral. Volta muito boa para quem operou o joelho no fim de 2014 e o ombro em meados de 2015.

O destaque brasileiro, entretanto, foi Arthur Nory Mariano, que recebeu nota 15,300 na barra fixa (evoluindo 0,133 em relação ao quarto lugar do Mundial do ano passado) e 14,966 no solo (resultado que o faria ser sexto no Mundial). Nory, assim como Sasaki, deve brigar pelo Top 10 no individual geral do Mundial.

Nove meses após romper o ligamento cruzado anterior do joelho direito, Rebeca Andrade deveria voltar às competições na Copa do Mundo de Baku de Ginástica Artística, no próximo fim de semana. A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e a própria atleta haviam anunciado esse retorno, mas a comissão técnica deu para trás e, no fim, só Flávia Saraiva e Daniele Hypolito embarcaram para o Azerbaijão.

A própria Rebeca Andrade explicou a situação e negou que problemas físicos sejam a causa da mudança de planos em cima da hora - até a semana passada a viagem estava confirmada. "A todas as pessoas que acham que eu me machuquei novamente: Gente, eu estou bem", escreveu Rebeca nas redes sociais.

##RECOMENDA##

"Não irei para Baku porque é uma viagem longa e cansativa para a minha recuperação. Estou evoluindo muito e logo logo estarei de volta. Trabalho com pessoas muito eficientes e está dando tudo certo. Se Deus quiser irei para a Itália representar o nosso país", completou ela.

Rebeca teve ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito em um treino em junho, o que acabou lhe tirando dos Jogos Pan-Americanos de Toronto e do Mundial de Glasgow, competição que dava oito vagas por equipes na Olimpíada - o Brasil acabou a competição em nono lugar.

Dentro do processo de recuperação, em novembro Rebeca passou a fazer exercícios leves no centro de treinamento da ginástica, no Rio. Aos poucos ela vai retornando às atividades regulares, mas a previsão era que ela só competisse nas barras assimétricas em Baku. Esse, afinal, é o aparelho que menos exige do joelho operado.

O plano é que Rebeca participe da nona edição do Troféu Cittá di Jesolo, uma competição por equipes realizada anualmente no fim de março na Itália. Lá, deve competir em três aparelhos, ficando fora só do solo. A meta é que ela possa participar da competição completa no evento-teste/Pré-Olímpico, no Rio, de 16 a 24 de abril.

Sem Rebeca, a delegação brasileira em Baku terá apenas Daniele Hypolito e Flávia Saraiva, ginastas que agora são companheiras de treinos, uma vez que a veterana deixou Curitiba para trabalhar no Rio sob o comando de Alexandre Carvalho, o técnico que lapidou Flavinha. A fase de classificação no Azerbaijão será nesta sexta, com as finais no sábado e no domingo.

De acordo com a CBG, o plano é que Daniele se apresente nas barras assimétricas, na trave e, possivelmente, no salto. Flávia faz barras assimétricas, trave e também a estreia da nova coreografia de solo, montada pelo coreógrafo Rhony Ferreira, o mesmo que fez a série ‘Brasileirinho’, de Daiane dos Santos.

Uma das grandes favoritas a conquistar medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, a Seleção feminina de ginástica que participará da competição foi definida pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). Nomes como o de Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Julie Kim Sinmon, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa estarão presentes na equipe. A ginasta Rebeca Andrade, que sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior na última sexta-feira (26), não poderá fazer parte da delegação, sendo substituída por Jade. O grupo viaja no sábado (4) para Toronto. 

A coordenadora da seleção, Georgette Vidor, afirma que a notícia do desfalque de última hora de uma das atletas que faria parte da equipe foi recebida com tristeza, mas que isso não irá abalar as meninas na busca pelo objetivo na competição. “É claro que é um momento difícil, ainda mais por estarmos tão perto do Pan, mas a equipe está superando muito bem. As meninas querem mostrar que podem conquistar bons resultados de qualquer forma", garantiu. O tempo previsto de recuperação de Rebeca, que irá passar por uma cirurgia é de aproximadamente seis meses. 

##RECOMENDA##

No México, em 2011, na cidade de Guadalajara, a Seleção Feminina conquistou duas medalhas de bronzes com Daniele Hypolito, no solo e na trave. Em 2015, o objetivo é superar o resultado anterior e utilizar os Jogos Pan-Americanos também como parte da preparação para o Campeonato Mundial de Glasgow, na Escócia, em outubro, torneio que é classificatório para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

A Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina foi um dos destaques do campeonato Flanders International Team Challenge, em Ghent, na Bélgica, realizado neste fim de semana. Em ótima fase e em grande evolução, as brasileiras conquistaram três medalhas: bronze por equipe, no individual geral Flávia Saraiva conquistou ouro e Rebeca Andrade ganhou a prata. 

Na final por equipe cada país competiu com a equipe adulta e juvenil. Brasil adulto e Itália juvenil foram para a decisão e conquistaram o terceiro lugar, com 214,800 pontos. As primeiras colocadas foram a Alemanha, com 219,850, seguidas pelas donas da casa, a Bélgica, com 216,000. Na classificatória disputada somente entre as adultas, as brasileiras ficaram na liderança, com 221,350.

##RECOMENDA##

No Individual Geral, Flávia Saraiva, medalhista de ouro, com 55,800, e Rebeca, de prata, com 55,350. O pódio contou também com a francesa Marine Brevet, com 55,050, na terceira posição. Daniele Hypolito foi a quarta, com 54,950, e Letícia Costa a 14ª, com 53,500.

As duas grandes revelações da ginástica artística feminina do Brasil, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade, falharam na final das barras assimétricas da etapa da Copa do Mundo em São Paulo, no ginásio do Ibirapuera. Flávia, de apenas 1,33m, não alcançou a barra em um movimento de passagem e foi direto para o chão. Depois, voltou ao aparelho para começar de novo o exercício, até acertou a execução, mas terminou com 12.525, em oitavo e último lugar.

A nota da atleta de 15 anos, estreante na seleção adulta, demorou bem mais do que o usual para ser publicada no telão do ginásio. Enquanto isso, Rebeca Andrade, que se preparava para fazer sua apresentação, dividiu a ansiedade com a amiga. Iniciou a série nervosa, errou um movimento e perdeu velocidade. Precisou descer do aparelho para começar de novo. Com 13.300, terminou em sétimo.

##RECOMENDA##

Entre os homens, uma medalha de certa forma surpreendente. Francisco Barreto foi o último a se apresentar na final das barras paralelas. Fez uma série limpa, ainda que mais simples que dos rivais, e faturou o bronze com 15.300, superando por apenas 0.025 o norte-americano John Orozco, titular da seleção de seu país e 11.º colocado no aparelho no Mundial do ano passado.

O ouro ficou com o alemão Lukas Dauser, também da equipe principal do seu país, que saiu vibrando muito e pedindo para ouvir os gritos da torcida antes mesmo de saber sua nota - 15.750. Xiaodong Zhu, da China, faturou a prata com 15.525.

Apesar de a medalha ter sido apenas de bronze, o resultado de Barreto é bastante importante para a ginástica artística brasileira. Afinal, veio em um dos aparelhos em que há maior deficiência técnica no País. Chico melhorou 0.600 a sua nota em comparação ao Mundial passado, se aproximando do resultado dos finalistas de Nanning.

Assim, o Brasil encerrou o primeiro dia de finais em São Paulo com quatro medalhas. Ângelo Assumpção ganhou ouro no salto, enquanto que Rebeca foi prata na versão feminina do aparelho. Diego Hypolito ganhou o bronze na mesma prova de Ângelo. Letícia Costa também participou da final do salto, ficando em quarto.

Dois dos principais nomes da nova geração da ginástica artística, Ângelo Assumpção e Rebeca Andrade brilharam nas primeiras finais da etapa de São Paulo da Copa do Mundo, no ginásio do Ibirapuera. Ele surpreendeu e faturou o ouro no salto com nota que o deixaria na briga por medalha no Campeonato Mundial do ano passado. Ela falhou no segundo salto, depois de um ótimo desempenho na primeira apresentação, e terminou com a prata. Diego Hypolito ainda ganhou o bronze entre os homens.

Ângelo é o equivalente masculino de Rebeca Andrade. Se entre as mulheres uma atleta só pode competir entre as adultas a partir do ano em que completa 16 anos, no masculino isso ocorre aos 18. Aniversariante em junho, chegou à seleção já no ano passado, aos 17. Agora, mostrou por que é a grande revelação brasileira entre os homens.

##RECOMENDA##

O atleta foi o último a se apresentar na final do salto. Sempre sorridente, parecia não sentir a pressão, que recaía toda sobre Diego Hypolito. Apesar das dores nas costas que quase o tiraram da final, o veterano de 28 anos abriu a final com séries difíceis, errou na aterrissagem, mas ficou com boa média 14.837.

Principal rival, o chileno Tomás González caiu de cara no chão. Com uma série mais simples, o alemão Mathias Fahrig foi perfeito. Cravou as duas apresentações e assumiu o primeiro lugar, com 14.850.

Faltava Ângelo, especialista no salto e no solo e, por isso, concorrente direto de Diego Hypolito por uma vaga na equipe masculina que vai ao Mundial de Glasgow (Escócia), em outubro. O primeiro salto, de 15.050, impressionou.

A torcida, para quem o brasileiro era quase um desconhecido, parecia apoiar sem acreditar muito. Quando Ângelo cravou a segunda apresentação, o público foi ao delírio. Notou que valia medalha. E de ouro. Com 15.000 no segundo salto e 15.025 de média, o topo do pódio era brasileiro. Diego terminou com o bronze.

MENINAS - Em sua segunda competição como "adulta" depois de estrear na etapa de Doha (Catar), Receba chegou à final do salto com a melhor nota da fase de classificação e o posto de favorita. Última a se apresentar, começou bem, com nota 15.075. No segundo salto, entretanto, não conseguiu repetir a qualidade técnica. Falhou na execução e recebeu nota 14.325.

Com média 14.700, acabou atrás da chinesa Yalan Deng (14.962). O bronze foi para Franchesca Santi, do Chile. Mais velha da seleção feminina que compete em São Paulo, Letícia Costa terminou em quarto, com 14.150.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando