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Rebeldes na República Centro-Africana tomaram o controle de outra vila neste sábado, a apenas três dias do início das negociações de paz com o governo, no vizinho Gabão. A vila de Alindao foi tomada por rebeldes da aliança Seleka, que agora controla 11 cidades e vilas, de acordo com moradores de uma comunidade próxima.

Alindao não fica no caminho para Bangui, a capital de 700 mil habitantes e que agora está fortemente protegida por tropas do Chade e por outras forças enviadas de países vizinhos. Alindao fica a cerca de 120 quilômetros de Bambari, a terceira maior cidade do país e que já está sob controle rebelde.

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Os insurgentes tomaram as 11 vilas e cidades em um período de um mês. Eles haviam dito que interromperiam seu avanço até o início das negociações com o governo do presidente François Bozize, marcado para a terça-feira. A tomada de Alindao, no entanto, levanta dúvidas sobre o possível sucesso das negociações. Os rebeldes pedem a renúncia do presidente, mas Bozize já disse que não pretende deixar o poder antes do fim de seu mandato, em 2016.

Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas pediu aos rebeldes que abandonassem as vilas tomadas e participassem de negociações de paz com o governo em Libreville, Gabão, "sem precondições".

A coalizão rebelde Seleka é formada por quatro grupos que antes lutavam uns contra os outros. Bozize convidou os rebeldes a formarem um governo de coalizão, mas os grupos querem que o presidente deixe o poder. Os rebeldes também querem que Bozize respeite os acordos de paz anteriores, ajudando no desarmamento, desmobilização e reintegração de ex-rebeldes à sociedade.

Bozize chegou ao poder através de um golpe de Estado em 2003 e, desde então, venceu duas eleições. As informações são da Associated Press.

Rebeldes de República Centro-Africana expulsaram soldados do Exército que tentavam recapturar a cidade central de Bambari, afirmaram oficiais de ambos os lados neste sábado. "Eu ainda estou em Bambari. Nós mantivemos a cidade. Fomos atacados pelo Exército na sexta-feira (28), mas nós os expulsamos", disse Djouma Narkoya, líder do movimento rebelde Seleka, à AFP, por telefone.

Narkoya afirmou que os militares sofreram "baixas", enquanto o lado rebelde teve apenas "uma morte e três feridos" durante o confronto. Bambari foi capturada no último domingo (23) pelos rebeldes, que tomaram controle de um série de grandes cidades regionais em direção à capital Bangui.

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Um militar do Exército centro-africano confirmou o fracasso para recuperar a cidade. "Houve um conflito ontem em Bambari. Depois disso, o Exército recuou em direção Sibut", disse a fonte. Desde então, o Exército recuou ainda mais para Damara, a aproximadamente 75 quilômetros de Bangui, depois que os rebeldes entraram Sibut, segundo fontes militares.

Na sexta-feira (28), os temores sobre a segurança na capital da República Centro-Africana, Bangui, aumentaram depois de o embaixador dos Estados Unidos e sua equipe diplomática deixarem o país. Eles saíram da capital a bordo de um avião, durante a noite, em meio a temores de que os rebeldes pudessem tomar a capital.

Autoridades norte-americanas disseram que cerca de 40 pessoas foram retiradas por um avião da Força Aérea norte-americana que se dirigia para o Quênia. As fontes falaram em condição de anonimato.

A retirada dos diplomatas ocorreu depois de o presidente centro-africano François Bozize ter pedido, na quinta-feira, que a França e outras potências mundiais ajudassem seu governo a afastar os rebeldes, que estão conquistando território e se aproximando rapidamente da capital.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a violência recente no país e expressou preocupações com os acontecimentos. "Os membros do Conselho de Segurança reiteram sua exigência de que os grupos armados cessem imediatamente as hostilidades, retirem-se das cidades capturadas e interrompam novos avanços na direção de Bangui", diz o comunicado.

O atual presidente chegou ao poder quase uma década atrás após uma rebelião no país. O país, que tem cerca de 4,4 milhões de habitantes registra décadas de revoltas militares, golpes e rebeliões desde que conquistou a independência da França, em 1960, e ainda hoje é um dos países mais pobres do mundo,, embora seja rico em recursos naturais.

Missão de reconciliação

Uma missão de reconciliação da Força Multinacional da África Central (Formac) teve início na sexta-feira (28) na capital do país. Segundo uma fonte da força, "a meta é chegar a negociações (entre o governo e os rebeldes) até 10 de janeiro". "A missão chegou na noite de ontem (quinta-feira) a Bangui e iniciou conversações com as autoridades, além de enviar uma delegação a Ndele para reunir-se com os rebeldes."

Ndele é uma cidade localizada na principal estrada que leva ao norte do país e está ocupada pela aliança rebelde Seleka. A Comunidade Econômica dos Estados da África Central (CEEAC) quer conseguir um cessar-fogo em terra antes da realização de negociações entre os dois lados, que devem acontecer na capital do Gabão, Libreville.

A Seleka é uma coalizão de três grupos rebeldes que pegou em armas em 10 de dezembro. Eles afirmam que querem que os acordos de paz assinados com o governo em 2007 e em 2011 - que tratam do desarmamento, desmobilização e reinserção social dos antigos combatentes - sejam respeitados.

A coalizão Seleka, que significa "aliança" na língua sango, chegou a aprovar o congelamento das operações militares, mas em seguida capturou mais cidades no centro e norte do país. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Síria, Bashar Assad, está insistindo em continuar no poder e nada pode ser feito para persuadi-lo a renunciar, disse, neste sábado (29), o ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov. "Sobre Bashar Assad, ele repetiu tanto em particular como publicamente (...) que não planeja sair e que continuará em seu posto", afirmou Lavrov ao lado do enviado de paz para a Síria da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, com quem se reuniu mais cedo para tentar encontrar uma saída para o conflito sírio. "Não há possibilidade de mudar essa posição."

Já Brahimi alertou que o aprofundamento das condições na Síria pode enviar um fluxo de refugiados além do suportável aos países vizinhos. Segundo ele, "se tivermos pânico em Damasco e um milhão de pessoas deixarem a cidade, elas podem ir para apenas dois lugares, Líbano ou Jordânia. Nenhum dos dois países pode conseguir abrigar 500 mil refugiados sem ter problemas".

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O enviado de paz acrescentou que "se a única alternativa é o inferno real ou um processo político, então todos precisamos trabalhar incessantemente por um processo político". Lavrov e Brahimi não deram indicações de um progresso significativo para resolver o conflito, que já dura 21 meses e no qual estima-se que 40 mil pessoas morreram.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Rebeldes da República Centro-Africana assumiram o controle da cidade de Kaga-Bandoro no domingo, a quarta capital regional capturada desde o início da ofensiva do grupo em 10 de dezembro.

Nesta quarta-feira, os rebeldes da coalizão de Seleka pediram às tropas do governo que baixem as armas e afirmaram que não planejam invadir a capital. A coalizão afirma que o governo não honrou os acordos de paz assinados entre 2007 e 2011, que ofereceriam apoio financeiro e outros tipos de ajuda a insurgentes que largassem suas armas.

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"Pedimos a todos os filhos e filhas da África Central e a todas as forças de segurança ainda fiéis ao regime do presidente François Bozize que baixem suas armas imediatamente", afirmou um comunicado da coalizão Seleka. "Para garantir a segurança e proteção dos civis, não consideramos necessário enviar nossas tropas a Bangui, já que Bozize já perdeu o controle do país."

O Comunidade Econômica dos Países da África Central (ECCAS) afirmou nesta quarta-feira que enviará representantes para tentar persuadir os rebeldes e o governo a chegarem a um cessar-fogo. "A ECCAS está enviando uma equipe para tentar um cessar-fogo entre ambos os lados", disse o líder do bloco, Nassour Ouaidou, em Libreville. "Somente depois disso poderemos organizar negociações."

Os rebeldes agora controlam grandes partes do norte e do leste do país. Já o exército do governo está mal equipado e organizado, oferecendo pouca resistência aos rebeldes.

A República Centro-Africana é um país rico em minerais com menos de cinco milhões de habitantes. As informações são da Dow Jones.

Tropas da Síria bombardearam e entraram em confronto com rebeldes na periferia da cidade sitiada de Daraya, próxima a Damasco, capital do país, neste sábado (15).

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, a luta intensificou-se depois do envio de reforços pelo exército. Segundo o grupo de monitoramento, artilheiros encurralaram a cidade, após as tropas terem utilizado armamento pesado e lançadores de foguetes na sexta-feira.

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"Este é o 28º dia que as forças criminosas de Bashad Assad tentam invadir a cidade", disseram ativistas de Daraya em comunicado, acrescentando que a cidade permanece isolada, sem comunicação e energia elétrica há 37 dias. "Por causa dos cortes de combustível, há uma necessidade urgente por suprimentos", acrescentaram.

Segundo o Observatório, 92 pessoas morreram em todo o país na sexta-feira, um terço apenas em Damasco. Lutas também ocorreram no campo palestino de Yarmuk, no sul da capital, neste sábado, entre rebeldes e tropas apoiadas pelo regime. No sul da província de Daraa, onde a revolta contra o regime nasceu há 21 meses, exército e rebeldes entraram em confronto nas cidades de Sheikh Maskin e Izraa. Vilas e cidades ficaram sob bombardeio do exército. As informações são da Dow Jones.

O movimento rebelde M23 exige a renúncia do presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, revela um documento do grupo em um momento no qual governo e insurgentes iniciam negociações de paz.

Jean-Marie Runiga, líder do M23, mostrou hoje à Associated Press uma lista das exigências que serão apresentadas pelo movimento rebelde ao governo congolês.

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O M23 retirou-se recentemente de Goma, capital da província congolesa de Kivu do Norte, como parte dos compromissos prévios ao início das negociações com o governo, mas agora quer de volta o controle da cidade como condição para negociar.

Até o momento, governo e rebeldes ainda não entraram em acordo em relação a como será conduzido o processo de paz, a seus participantes e às questões a serem debatidas.

Além da renúncia de Kabila e do controle de Goma, os rebeldes exigem a dissolução da Assembleia Nacional, o estabelecimento de um governo provisório e a preparação de novas eleições, primeiro regionais e depois nacionais. As informações são da AP.

Rebeldes do Taleban realizaram um ataque coordenado contra a base de americana de Fenty, no leste do Afeganistão, por volta das 6 horas deste domingo (horário local), informou o Wall Street Journal. De acordo com informações das forças de coalizão no país, o grupo utilizou três carros-bomba para tentar invadir a área e explodiu os veículos fora do perímetro da base Fenty, uma instalação adjacente ao campo aéreo da cidade de Jalalabad, capital da província de Nangarhar. Depois, eles tentaram penetrar na base, mas foram repelidos pelas tropas de coalizão, formadas por soldados do país e dos Estados Unidos.

Segundo o porta-voz da coalizão do Comando Regional do Leste, tenente-coronel do exército americano Paul Haverstick, vários rebeldes foram mortos no ataque, mas ele não soube determinar o número de vítimas. Um soldado afegão também teria sido morto e outros ficaram feridos. Em comunicado publicado na internet, um porta-voz do Taleban deu detalhes do ataque. Ele afirmou que a investida começou com a detonação de um pacote de explosivos próximo a um dos portões da base. Depois, os militantes teriam vestido uniformes americanos e entrado na base dentro de um veículo. As informações são da Dow Jones.

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Rebeldes congoleses do grupo M23 começaram a deixar Goma neste sábado (1º), após falharem numa tentativa de capturar armas no aeroporto da cidade e do plano original de retirada ser adiado, segundo um oficial da Organização das Nações Unidas (ONU).

Caminhões cheios de militantes do M23 saíram hoje de Goma em direção a Kibumba, onde os rebeldes vão se estabelecer, seguindo acordo fechado em Kampala na semana passada com países que fazem fronteira com o Congo.

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Os rebeldes, que supostamente teriam apoio de Ruanda, desafiaram dois ultimatos anteriores para abandonar Goma, alimentando temores de que eles não pretendiam deixar a cidade e dando credibilidade a um relatório da ONU que acusa Ruanda de usar os militantes como intermediários numa estratégia para anexar um território rico em minerais do leste do Congo.

A aparente retirada, no entanto, ocorre depois de os rebeldes tentarem, sem sucesso, invadir o aeroporto internacional de Goma para capturar armas de militares congoleses armazenadas no local.

"Um acordo foi fechado ontem sobre a questão das armas", disse Sy Koumbo, um porta-voz da missão da ONU no Congo. Segundo Koumbo, soldados da ONU que mantêm o controle do aeroporto impediram a entrada dos combatentes.

O M23, criado há oito meses, é liderado por militantes de um antigo grupo rebelde que concordou em depor armas, em 23 de março de 2009, em troca de acesso ao Exército do Congo. O M23, cujo nome foi inspirado pela data do acordo, iniciou a rebelião em abril, quando centenas de soldados abandonaram o Exército sob a justificativa de que o pacto não havia sido respeitado.

As informações são da Associated Press.

Grupos rebeldes sírios assumiram o controle da base aérea Marj Al-sultan, nos arredores de Damasco, neste domingo. Um ativista definiu o ocorrido como um "ataque à moral do regime" do presidente Bashar Assad.

A captura da base é mais um sinal de que os rebeldes estão avançando em direção à capital do país - onde o poder de Assad não era desafiado -, apesar de sofrerem com a falta de armas.

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A estratégia dos opositores do regime é assumir o controle de bases aéreas e destruir aviões e helicópteros para que o governo não consiga usá-los em ataques contra suas posições.

Na base de Marj Al-sultan, segundo fontes, os rebeldes teriam destruído dois helicópteros com granadas e capturado um tanque de guerra. "Esse é um ataque à moral do regime, porque está perto do coração da capital", disse o diretor da base britânica do Observatório da Síria pelos Direitos Humanos, Rami Abdul-Rahman, referindo-se à base localizada a 15 quilômetros de Damasco.

Os confrontos na Síria eclodiram em março de 2011, como uma revolta contra o presidente Bashar Assad, inspirada nas revoltas da Primavera Árabe. O conflito rapidamente transformou-se em uma guerra civil que já matou mais de 40 mil pessoas, de acordo com ativistas. As informações são da Associated Press.

Helicópteros da Organização das Nações Unidas (ONU) atacaram rebeldes do grupo M23 no leste da República Democrática do Congo neste sábado (17), devido à retomada dos conflitos na região após meses de relativa tranquilidade.

Dois oficiais do exército e 151 rebeldes foram mortos em uma batalha que começou na quinta-feira. Segundo a ONU, este foi o pior combate entre o grupo M23 e os militares desde julho. Helicópteros da missão da ONU no Congo, conhecida como Monusco, estavam de prontidão.

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"O combate foi bastante violento entre os militares congoleses e os rebeldes do M23, que são apoiados pelo exército de Ruanda", disse o governador de Kivu do Norte, Julien Paluku. "Forças de Ruanda bombardearam nossas posições em Kibumba desde esta manhã e cerca de 3,5 mil cruzaram a fronteira para nos atacar".

Segundo relatos de peritos da ONU, Ruanda e Uganda estão apoiando os rebeldes. Ambos os países negam qualquer tipo de envolvimento no conflito. Na sede da ONU em Nova York, o Conselho de Segurança realizou uma reunião de emergência neste sábado para discutir o aumento da violência no leste do Congo.

O grupo M23 foi criado depois que oficiais do exército do país desertaram em abril e maio e iniciaram uma rebelião, exigindo melhores salários, armamentos e anistia por crimes de guerra.

As informações são da Associated Press.

O exército da Síria destruiu neste sábado um navio com rebeldes armados no Rio Eufrates no nordeste do país, segundo a agência de notícias estatal SANA, informou a AFP. A SANA também disse que eles levavam munição, mas sem dar detalhes.

Foi a primeira vez que a mídia estatal relatou um incidente do tipo no Rio Eufrates, que corta as montanhas no sudeste da Turquia e passa pela Síria e pelo Iraque.

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Dentro da Síria, o rio passa pelas cidades de Deir Ezzor, Raqa e Albu Kamal, todas atingidas recentemente por ataques aéreos e onde têm ocorrido conflitos entre rebeldes e soldados do regime de Bashar Assad. As informações são da Dow Jones.

Ativistas informaram neste domingo (4) que rebeldes sírios tomaram o controle de um campo de petróleo no leste do país, três dias após violentos confrontos com tropas do governo que protegiam o local.

O chefe do Observatório Sírio para Direitos Humanos, Rami Abdul-Rahman, disse que os rebeldes invadiram neste domingo o campo de petróleo al-Ward, na província de Deir el-Zour, próxima à fronteira com o Iraque. Omar Abu Leila, um ativista na região, afirmou que o campo ainda estava funcionando até pouco antes de os rebeldes tomarem o controle.

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A Síria exportava cerca de 150 mil barris de petróleo por dia antes das sanções americanas e europeias impostas no ano passado. Em 2010, a Síria ganhou US$ 4,4 bilhões com a venda de petróleo somente para países da UE. A commodity era a principal fonte de divisas para o regime até o momento em que as sanções entraram em vigor. As informações são da Associated Press.

Um grupo rebelde do norte da Síria disse que deteve um jornalista libanês porque suas reportagens não vinham sendo "compatíveis com a revolução". O jornalista Fida Itani, da rede de TV privada LBCI, confirmou que foi capturado e disse que está sob a guarda de um homem chamado Abu Ibrahim.

O grupo autoentitulado Brigada da Tempestade do Norte Azaaz, operando na província de Aleppo, próximo à fronteira com a Turquia, disse ser responsável pela captura do jornalista em sua página no facebook. O grupo diz que o jornalista deve ser libertado "assim que forem obtidas mais informações sobre ele", mas não deu mais detalhes.

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Abu Ibrahim ganhou notoriedade no meio do ano quando seu grupo assumiu a responsabilidade pelo sequestro de um grupo de peregrinos xiitas libaneses. Segundo o observatório internacional pela liberdade de imprensa, Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Itani investigou o sequestro. "Ele investigou o sequestro de 11 peregrinos xiitas em agosto e depois fez contato com os sequestradores", disse a RSF.

Em nota divulgada neste sábado, a RSF demonstrou grande preocupação com o destino de Itani e pediu a seus mantenedores por sua libertação imediata. "A organização pede aos sequestradores que libertem Fida Itani, sem demora e sem condições", diz a nota. As informações são da Dow Jones.

Rebeldes sírios capturaram duas bases de defesa aérea neste sábado (13), uma delas na província central de Homs e outra nas proximidades de Damasco, afirma o Observatório Sírio de Direitos Humanos. "Houve aumento no número de ataques e capturas de bases de defesa aérea", assegurou Rami Abdel Rahman, diretor da entidade em Beirute.

O governo sírio, enquanto isso, lançou uma ampla ofensiva na tentativa de recuperar distritos de Homs e eliminar bolsões de resistência depois de ativistas contrários ao governo do presidente Bashar Assad terem feito menção à cidade como "a capital da revolução".

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Nos arredores de Beirute, a explosão de um carro-bomba provocou a morte de pelo menos oito pessoas neste sábado, entre elas duas mulheres e uma criança, prossegue o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Ainda segundo o grupo de oposição ao presidente Bashar Assad organizado no exterior, 13 pessoas ficaram feridas. A explosão ocorreu em Al-Nabak, na rodovia que liga Damasco a Homs.

Mais cedo, o Observatório Sírio de Direitos Humanos divulgou estimativa segundo a qual a guerra civil iniciada há 19 meses no país já deixou pelo menos 33.082 mortos, a maioria civis. Apenas nos últimos cinco dias, o número de mortos chegou a mil, informou a entidade. "Essa é uma guerra total, não há outra forma de descrever a violência na Síria", comentou Rami Abdel Rahman.

A conta de óbitos inclui 23.630 civis, 8.211 soldados e 1.241 desertores do exército que aderiram a grupos rebeldes contra o regime do presidente Bashar Assad, além de desertores fora da área militar que pegaram em armas para combater o governo. O conflito na Síria teve início em março do ano passado, com um levante popular que deflagrou uma violenta repressão por parte das forças do governo.

Também neste sábado, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, criticou o Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) por não ter chegado a um acordo para pôr fim à guerra civil na Síria. Durante conferência internacional realizada em Istambul, Erdogan afirmou que o mundo vem testemunhando uma "tragédia humanitária" na Síria.

"Se ficarmos esperando um ou dois membros permanentes (...), o futuro da Síria estará em perigo", disse o primeiro-ministro, sem mencionar nominalmente Moscou e Pequim. A Rússia e a China, dois dos cinco membros permanentes do CS da ONU, têm ameaçado vetar propostas de resolução que pressionem Damasco a encerrar unilateralmente o conflito e aceitar um processo de transição política. Erdogan também pediu a reforma do CS, que ele descreveu como um "sistema desigual e injusto", que não representa a maioria dos países.

O primeiro-ministro fez os comentários enquanto o ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, se reunia com líderes árabes e europeus em meio a tensões crescentes na fronteira entre a Turquia e a Síria.

Na quarta-feira, a Turquia interceptou um avião de passageiros que ia de Moscou a Damasco e confiscou o que declarou ser equipamentos militares a bordo da aeronave. A Síria denunciou o ato como pirataria aérea e a Rússia disse que a carga era composta de peças de radares que não violavam as leis internacionais.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Rebeldes sírios moveram sua base de comando da Turquia para "áreas liberadas" dentro da Síria. "O comando Exército da Síria Livre (ESL) mudou-se para áreas liberadas da Síria, após acertos com batalhões e brigadas para dar segurança a estas zonas", disse o coronel da ESL, Riyadh al-Asaad, em um vídeo postado na internet. O próximo passo seria "libertar" a capital Damasco, disse ele.

Quase 80% das cidades e vilas na fronteira com a Turquia estão fora do controle do governo e os retratos do presidente Bashar al-Assad foram removidos de diversos edifícios públicos, segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos.

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"A transferência irá permitir que o centro de comando esteja mais próximo dos combatentes", disse o general Mustafa al-Sheikh, chefe o conselho militar que congrega chefes rebeldes. Ele, no entanto, recusou-se a dizer a localização do novo comando. As informações são da Dow Jones.

Onze soldados sírios foram mortos neste sábado em conflitos e ataques rebeldes em postos de checagem na província de Aleppo, na Síria, enquanto um bombardeio matou cinco membros de uma mesma família. O Observatório Sírio para Direitos Humanos projetou inicialmente que pelo menos 32 pessoas morreram hoje devido a violentos confrontos em todo o país.

Os soldados e cinco rebeldes morreram em disputas violentas nas regiões de Orm e Kaf Jum, perto da fronteira com a Turquia, disse o Observatório Sírio. Uma mulher também morreu em um bombardeio, enquanto rebeldes atacavam postos de checagem em Abezmo.

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"O Estado não tem presença, exceto em postos militares e administrativos" na região ocidental da província no norte da Síria", disse o diretor do Observatório, Rami Abdel Rahman, à AFP, por telefone. Ele afirmou ainda que o regime estava determinado a impedir que os rebeldes se unam entre o oeste de Aleppo e a província vizinha de Idlib, porque isso formaria uma extensa região de insurgência na fronteira com a Turquia, que apoia a revolta na Síria.

Em um bombardeio em Maysar, cinco membros de uma mesma família, incluindo crianças, foram mortos, afirmou Rahman. A Cidade Velha de Aleppo - deserta de civis, mas atravessada por uma linha de frente - estava sendo poupada dos ataques aéreos, disse um correspondente da AFP na capital comercial da Síria.

Na cidade central de Homs, onde os rebeldes permanecem entrincheirados em muitas áreas, pelo menos um soldado foi morto em confrontos perto da Cidade Velha, enquanto um civil morreu no distrito de Juret al-Shiyah, segundo o Observatório.

Fora da cidade, quatro soldados foram mortos em um ataque contra seus veículos e um homem morreu em outra área da província, disse o órgão, acrescentando que três rebeldes foram mortos em conflitos em Rastan.

Em outras partes do país, as forças de segurança realizaram prisões e invasões na cidade de Hara no sul da província de Daraa, enquanto um confronto começou no povoado de Dael. O Observatório relatou que um total de 142 pessoas, incluindo 88 civis, foram mortos na sexta-feira na onda de violência no país. As informações são da Dow Jones.

Seis civis foram mortos por disparos de morteiros por militantes paquistaneses neste sábado. O ataque aconteceu na região tribal de Khyber, no noroeste do país. Segundo oficial do Exército paquistanês Igbal Khan, 12 civis foram feridos no ataque deste sábado. Segundo o governo, os militantes têm atacado civis que apoiaram os militares do país em operações recentes contra os rebeldes.

Nos últimos dias, o número de ataques com morteiros atraiu a atenção das autoridades paquistanesas. As forças de segurança do Paquistão já lançaram várias ofensivas contra os rebeldes, inclusive na região de Khyber, mas a violência continua.

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Rebeldes sírios libertaram neste sábado um de 11 peregrinos xiitas libaneses sequestrados em maio. Com aparência saudável, o ex-refém, Hussein Ali Omar, falou em entrevista à rede de TV pan árabe Al Jazeera e apelou a libaneses e árabes que apoiem o povo sírio na guerra civil contra o regime de Bashar Assad.

Os peregrinos foram raptados em 22 de maio quando cruzavam a fronteira da Turquia com a Síria, a caminho do Líbano.

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Um grupo que se identifica como "Rebeldes Sírios em Alepo" reivindicou a autoria do sequestro e exigiu que o líder do movimento xiita libanês Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, peça desculpas por recentes comentários a favor de Assad.

Nasrallah, aliado do regime sírio, disse recentemente que o sequestro não mudaria a postura do Hezbollah. As informações são da Associated Press.

Com o Exército congolês ocupado lutando contra um grande grupo rebelde, novas milícias apareceram e as antigas reorganizaram-se, matando centenas de civis indefesos no leste do país, disse a ONG humanitária internacional Oxfam. "Grandes porções do leste caíram no caos, sem governo e segurança", disse Elodie Martel, diretor da Oxfam no Congo.

Os rebeldes lutam pelo controle das áreas ricas em minerais. Mais de 280 mil pessoas deixaram suas casas desde que soldados amotinados lançaram a rebelião chamada M23 em abril. Enquanto os 150 mil homens do Exército congolês, com ajuda de 20 mil forças de paz da ONU, enfrentam o M23 no norte da província de Kivu, "centenas de pessoas foram mortas em ataques no sul de Kivu, casas incendiadas e pessoas sequestradas", afirmou a Oxfam em comunicado, acrescentando que o recrutamento de crianças é comum, bem como o trabalho forçado.

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Os combates espalharam-se para aldeias e cidades, em lutas pelo controle das minas. As crianças em acampamentos de refugiados sofrem com doenças respiratórias e cólera. O Congo foi palco de seguidas guerras civis que atraíram forças de diversas nações vizinhas, ávidas pelo controle dos vastos recursos minerais. Um acordo de paz foi assinado em 2002, encerrando o conflito que matou cerca de 5 milhões de pessoas. As informações são da Associated Press.

O primeiro cidadão sírio a ir para o espaço, Mohammad Ahmad Faris, fugiu neste domingo para a Turquia e juntou-se às forças opositoras que lutam contra o regime do presidente Bashar Assad, a mais recente das deserções de figuras importantes do país. A informação foi divulgada pela agência de notícias estatal turca.

Faris, de 61 anos, cruzou a fronteira com a Turquia após chegar ao quartel-general do Exército Livre Sírio (ELS) em Alepo, ter se reunido com comandantes rebeldes no local e declarar sua solidariedade ao grupo, disse a agência Anatólia. "Estamos com vocês com nossas vidas e nosso sangue", disse Faris aos membros do ELS, segundo a Anatólia.

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A agência disse que foi a quarta tentativa de Faris de desertar e que as três anteriores falharam. Não foram divulgados detalhes de sua fuga ou a fonte das informações.

Faris se junta, dessa forma, a uma série de figuras importantes - dentre elas altos oficiais do Exército - que abandonaram o regime de Assad desde o início do levante, em março de 2011. No mês passado, o general brigadeiro Manaf Tlass, velho amigo e confidente de Assad, tornou-se o primeiro integrante do círculo interno do presidente a desertar, medida considerada um triunfo pela oposição. Em julho, um integrante do Parlamento sírio também deixou o país.

Faris, que é piloto da Força Aérea, fez parte de uma missão espacial soviética composta por três integrantes em 1987 e se tornou o primeiro sírio a ir para o espaço, disse a Anatólia. Alepo, a maior cidade da Síria, fica perto da fronteira com a Turquia e é onde os rebeldes mantêm suas bases de retaguarda. Forças do governo têm realizado pesados bombardeios contra partes da cidade controladas pelos rebeldes. As informações são da Associated Press.

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