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Rebeldes sírios colocaram na internet, neste domingo, um vídeo mostrando iranianos sequestrados em Damasco, afirmando que eles são integrantes da Guarda Revolucionária e advertindo Teerã sobre a possibilidade de mais sequestros em razão do apoio do país ao governo de Bashar Assad.

Combatentes da Brigada Al-Baraa, integrante do Exército Livre Sírio (ELS) "capturaram 48 milicianos shabiha do Irã que estavam numa missão de reconhecimento em Damasco", disse um homem vestido com o uniforme do ELS, em vídeo postado no YouTube. "Durante a investigação, descobrirmos que alguns deles são oficiais da Guarda Revolucionária", disse ele, mostrando documentos confiscados dos homens, que apareciam ao fundo. Um dos documentos seria uma licença para porte de armas.

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Nas imagens, um grupo de homens aparece sentado no chão, enquanto homens armados atrás deles seguram a antiga bandeira síria, adotada pelos rebeldes.

"Nós advertimos o Irã que iremos atacar todas as suas instalações na Síria. O destino de todos os iranianos que trabalham na Síria será o mesmo destinos desses homens; eles se tornarão prisioneiros ou serão mortos", diz o integrante do ELS. "Deus é grande", disse o homem ao encerrar a leitura do comunicado.

A emissora de televisão Al-Arabiya transmitiu uma entrevista com um homem identificado como comandante Abdel Nasser Shmeir, da Brigada Al-Baraa. "Eles são 48, além do intérprete afegão", disse Shmeir, que é chefe do ELS nos subúrbio de Ghouta, perto de Damasco, afirmando que os reféns faziam parte de um grupo de 150 integrantes enviados pelo Irã para uma "missão de reconhecimento de terreno".

O Irã fez apelos a governos que têm relações próximas com a oposição síria para que ajudem a garantir a libertação dos 48 reféns e diz que eles são peregrinos que visitavam o templo de Sayyida Zeinab, local de peregrinação xiita ao sul de Damasco. Shmeir disse que os homens "ainda não fizeram contato" para falar sobre os reféns. Teerã nega que tenha enviado unidades militares para a Síria.

O ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, disse no sábado, antes da divulgação do sequestro, que "o Irã não tem forças armadas na Síria e o governo sírio não fez tal pedido", segundo a emissora de televisão estatal iraniana IRB. As informações são da Dow Jones.

Rebeldes curdos invadiram um posto do Exército turco na fronteira com o Iraque neste domingo, dando início a um confronto que matou 20 pessoas. Trata-se do mais recente ataque desde que Ancara lançou uma grande ofensiva contra os membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, conhecido pela sigla PKK.

Seis soldados, dois guardas da vila de Gecimli e 12 rebeldes curdos foram mortos após o ataque ao posto militar instalado da província de Hakkari, informou o escritório do governador em comunicado. Outros 15 soldados, um guarda e cinco civis ficaram feridos, segundo o comunicado citado pela agência de notícias Anatólia.

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Os rebeldes do PKK lançaram ataques simultâneos a três postos de fronteira, mas as mortes ocorreram no posto da vila de Gecimli, segundo uma emissora privada de televisão. Este é o pior confronto desde junho, quando choques entre soldados turcos e rebeldes curdos deixaram 28 mortos após um ataque semelhante a um posto militar na mesma região.

O vice-primeiro-ministro Besir Atalay declarou neste domingo que a luta da Turquia contra o terrorismo vai continuar. O PKK é considerado uma organização terrorista pela Turquia e por grande parte da comunidade internacional. O grupo pegou em armas no sudeste do país em 1984, dando início a um conflito que já custou cerca de 45 mil vidas.

O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan acusa Damasco de permitir que rebeldes curdos tenham trânsito livre do norte do país e advertiu que Ancara não vai hesitar em combater os "terroristas". As informações são da Dow Jones.

O governo sírio lançou neste sábado (28) uma ofensiva para retomar bairros controlados pelos rebeldes em Alepo, maior cidade do país, fazendo uso de artilharia, tanques e helicópteros contra opositores mal armados. No entanto, os rebeldes continuaram no controle das áreas, disseram ativistas, sugerindo que eles resistiram ao ataque inicial das tropas de Bashar al-Assad.

A comunidade internacional protesta contra um possível massacre de três milhões de pessoas na cidade, mas reconhece que pouco pode fazer para cessar o derramamento de sangue. A Rússia, aliada de longa data da Síria, também disse que teme uma tragédia em Alepo. Mas o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que não é realista esperar que o exército sírio permaneça passivo enquanto os rebeldes estão tentando dominar as duas maiores cidades do país.

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O jornal estatal al-Watan se referiu ao ataque com uma manchete que designava a luta por Alepo como "a mãe de todas as batalhas". Os rebeldes devem controlar entre 30% e 50% da cidade. Eles começaram a tentar tirar a cidade do controle do governo uma semana atrás. Cerca de 162 pessoas foram mortas, a maioria civis, de acordo com o Observatório Sírio para Direitos Humanos, que não inclui soldados na contagem. Aproximadamente 19 mil pessoas morreram desde o início do levante popular, em março de 2011, estimou a entidade.

Somente neste sábado (28), ativistas projetam que pelo menos 20 pessoas morreram nos confrontos. O ativista local Mohammed Saeed revelou que os rebeldes conseguiram combater os tanques do governo com lança-granadas. "O exército ainda não conseguiu tomar qualquer área. Há muitos do Exército Sírio Livre", disse Saeed, referindo-se aos rebeldes.

Ele estima que cerca de mil combatentes chegaram à cidade nos últimos dias para tomá-la do exército sírio. Até a noite deste sábado (28), de acordo com o observatório, o governo parecia ter retirado a ofensiva terrestre e retomava o bombardeio das áreas com artilharia. Helicópteros atacavam posições mantidas pelos rebeldes. Havia poucos detalhes sobre o ataque na imprensa estatal, que publicou uma longa lista de vitórias em toda a Síria contra os "terroristas", como são chamados os rebeldes.

A comunidade internacional expressou crescente preocupação de que possa haver um grande derramamento de sangue, se as tropas sírias retomarem o controle da cidade. Mas as nações ocidentais se viram sem poder para impedir uma deterioração da situação, apesar de uma série de esforços diplomáticos, incluindo um acordo de cessar-fogo que nunca entrou em vigor.

Kofi Annan, que intermediou o acordo, disse temer o acúmulo de armas em Aleppo. "Eu lembro as partes envolvidas no conflito de suas obrigações sob a lei humanitária internacional e a lei de Direitos Humanos, e peço que exerçam a moderação e evitem mais derramamento de sangue".

Em um comunicado, a Liga Árabe declarou "profunda insatisfação com os atos de opressão do regime sírio", especialmente o uso de armas pesadas contra o próprio povo. A delegação pediu que a Síria "interrompa o ciclo de mortes e violência e levante o cerco das áreas sob ataque". O vice-secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Ben Hali, acrescentou que os Estados membros preparam uma resolução para estabelecer refúgios para proteger os civis e aplicar novas sanções ao regime de Bashar al-Assad.

O presidente da França, François Hollande, pediu hoje (28) que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas intervenha na Síria o mais rápido possível para esvaziar a possibilidade de uma guerra civil. "O papel dos países do Conselho de Segurança é de intervir o mais rápido possível", disse ele, referindo-se aos aliados da Síria, Rússia e China. Ele alertou que se a ONU não fizer isto, haverá "caos e guerra civil".

As informações são Associated Press e da Dow Jones.

O governo Barack Obama estuda opções para elevar seu envolvimento direto na guerra civil síria, caso os opositores do regime de Bashar Assad consigam controle suficiente para criar zonas seguras. A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton disse que é apenas uma questão de tempo até que os rebeldes tenham tomado território suficiente e se organizado para criar tais áreas.

"Mais e mais território está sendo tomado", disse Hillary nesta semana. "Isso eventualmente vai resultar numa área segura dentro da Síria, que então servirá de base para novas ações da oposição."

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Autoridades já começaram a discutir como uma zona de segurança pode permitir que Washington intensifique seu envio de assistência, que tem se limitado a ajuda humanitária e a equipamentos não letais, como suprimentos médicos e aparelhos de comunicação.

Falando em condição de anonimato, uma graduada autoridade disse que os Estados Unidos buscam "maior unidade, coesão e melhor performance militar" dos rebeldes, incluindo melhor eficiência na coordenação de ataques, que o governo norte-americano vê como uma prova de que os rebeldes estão empregando bem os rádios criptografados enviados pelos Estados Unidos.

Por enquanto, autoridades norte-americanas mantém sua afirmação de que não fornecerão armas para as forças contrárias a Assad ou pressionarão o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre áreas controladas por rebeldes.

Com o contra-ataque das forças do governo às ofensivas da oposição em Damasco, Alepo e em outras partes do país, ainda não está claro se os rebeldes conseguirão criar uma região segura para a rebelião.

A milícia líbia que derrubou e matou Muamar Kadafi no ano passado estabeleceu a cidade de Benghazi como zona de segurança, criando um centro para se reunir e pensar em estratégias para a abertura de pontos para a entrada de suprimentos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e de países árabes. Os Estados Unidos estabeleceram um consulado na cidade.

O estabelecimento de uma zona de segurança resolveria a questão da falta de um local, dentro da Síria, para que outros países apoiem a oposição no território do país e envie suprimentos para o coração do conflito. As informações são da Associated Press.

 

O governo sírio transferiu suas armas químicas para aeroportos nas fronteiras, informou o grupo opositor Exército Livre Sírio (ELS) nesta terça-feira, um dia depois de o regime advertir que poderia usá-las caso seja atacado por uma força estrangeira.

"Nós, do comando conjunto do Exército Livre Sírio no interior do país, sabemos muito bem as localizações e posições dessas armas", diz um comunicado do grupo. "Nós também revelamos que (o presidente Bashar) Assad transferiu algumas dessas armas e equipamentos para a mistura de componentes químicos para aeroportos na fronteira."

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O documento diz que as armas foram transferidas com o objetivo de pressionar a comunidade internacional, boa parte da qual pede a Assad que deixe o poder. "De acordo com informações que obtivemos, o regime começou a transferir seus estoques de armas de destruição em massa vários meses atrás...com o objetivo de pressionar a região e a comunidade internacional", diz o ELS.

Mas o grupo disse que é impossível acreditar que o regime vá usar essas armas contra o vizinho Israel, que já expressou publicamente suas preocupações sobre o destino dos enormes estoques de armas químicas da Síria.

"O regime que não disparou um projétil sequer contra Israel no curso de três décadas certamente não vai usar armas químicas contra o país", afirma o comunicado.

O regime sírio fez referência a seu estoque de armas químicas pela primeira vez na segunda-feira, quando o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Jihad Makdissi, disse que elas poderiam ser usadas caso haja um ataque externo.

"A Síria não vai usar qualquer arma química ou outras armas não convencionais contra seus civis e vai usá-las apenas em caso de agressão externa", disse Makdissi aos jornalistas.

Israel

Amos Gilad, funcionário de alto escalão do Ministério da Defesa, afirmou nesta terça-feira que o regime Sírio controla totalmente o estoque de armas químicas do país, repudiando as afirmações de que algumas dessas armas para aeroportos nas fronteiras do país.

"Neste momento, o regime sírio está lutando por sua existência, mas todas as suas armas químicas e armas de destruição em massa estão sob total controle doe regime", afirmou Gilad em entrevista à rádio pública.

"O temor é de que se o regime está abalado, seu controle (sobre essas armas) também esteja abalado", disse ele. Gilad disse que os relatos dos rebeldes sírios sobre a transferência desse tipo de armas "não tem significado". As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Um oficial das forças que tentam derrubar o governo da Síria disse que as tropas rebeldes lançaram uma ofensiva neste domingo para "libertar" Alepo, a maior cidade do país. Em Damasco, a capital síria, tropas leais ao presidente Bashar Assad recuperaram o controle de bairros que os rebeldes haviam ocupado durante a semana.

"Demos as ordens para marchar para Alepo, com o objetivo de libertar a cidade", disse o coronel Abdul-Jabbar Mohammed Aqidi, das forças rebeldes. "Exortamos os moradores de Alepo a ficarem em suas casas até que a cidade seja libertada", afirmou o coronel em vídeo postado no YouTube pelas forças de oposição sírias, que têm, apoio dos EUA e de seus aliados europeus.

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Aqidi também pediu às tropas do governo que desertem e se juntem à posição e prometeu que as forças rebeldes vão respeitar os residentes que são alauitas (seguidores da vertente minoritária do Islã à qual pertence o presidente Assad). "Nossa guerra não é com vocês, mas com a família Assad", disse o coronel.

Segundo o ativista de oposição Mohammed Saeed, combates aconteceram neste domingo em vários pontos da cidade. "Apelo está testemunhando combates de rua sérios e muitas lojas foram fechadas", disse Saeed. Segundo ele, houve combates na estrada que leva do centro de Alepo ao aeroporto internacional de Nairab; as tropas rebeldes estariam tentando cercar o aeroporto para impedir que o governo leve reforços para a cidade.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, entidade de oposição sediada em Londres, disse que forças do governo apoiadas por helicópteros retomaram o controle dos bairros de Mazzeh e Barzeh, que os rebeldes haviam ocupado durante a semana. A entidade também disse que o general do Exército sírio Nabil Zughaib, sua mulher e seu filho foram assassinados a tiros pelos rebeldes no bairro de Bab Touma.

A emissora estatal de televisão síria negou que as tropas do governo tenham usado helicópteros de ataque em Damasco e disse que a situação era calma na cidade neste domingo. Segundo a emissora, forças especiais estariam removendo remanescentes de grupos "terroristas" da cidade. O presidente Assad também apareceu na TV, em reunião com o novo chefe do Estado-Maior do Exército, general Ali Ayyoub, que assumiu nos últimos dias depois de seu antecessor ser morto em um ataque a bomba em Damasco.

Em Londres, o Observatório Sírio de Direitos Humanos disse que o saldo de mortos no conflito, iniciado em março do ano passado, já chegou a 19 mil. Segundo a entidade, a violência deixou 2.752 mortos na Síria desde o começo de julho, o que indica que este poderá ser o mês mais violento desde o começo do conflito.

Em Riadh, o rei Abdullah, da Arábia Saudita, anunciou o lançamento de uma "campanha nacional para coletar doações para apoiar nossos irmãos na Síria", sugerindo que seu país está aumentando seu apoio financeiro às forças que tentam derrubar Assad.

Em Tel Aviv, o primeiro-ministro de Israel,, Binyamin Netanyahu, disse durante reunião do gabinete de governo que seu país está "monitorando de perto a situação na Síria", em busca de sinais de que "mísseis ou armas químicas" caiam em poder de organizações anti-Israel. O ministro da Defesa, Ehud Barak, afirmou que Israel está se preparando para um possível ataque à Síria para impedir que aquilo aconteça. As informações são da Associated Press.

Um morador de Timbuktu, no norte do Mali, afirmou que grupos islâmicos querem controlar a cidade e estão tentando destruir tumbas classificadas como patrimônio histórico da humanidade pela Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas (Unesco). Ali Yattara disse neste sábado (30) que os rebeldes começaram a atacar tumbas de santos com pás. Ele acrescentou que a ação é uma resposta ao pedido da Unesco, na semana passada, de que a região fosse colocada na lista "em perigo" da organização.

A Unesco afirmou que os dois lugares em questão - Timbuktu e a tumba de Askia, ambos no Mali - estão ameaçados por conflitos entre grupos rebeldes que dominaram o norte do país. Combatentes islâmicos ligados à Al-Qaeda declararam que controlam a metade norte do Mali, depois de expulsarem o grupo étnico separatista Tuareg.

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As informações são da Associated Press.

O governo da Síria segue bombardeando áreas dominadas pelos rebeldes na província central de Homs, provocando a morte de 38 pessoas neste final de semana, sendo que nove morreram neste domingo, de acordo com opositores das forças do governo.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, entidade com base na Inglaterra, seis pessoas morreram em explosões na cidade de Qusair, perto da fronteira com o Líbano. Outras três pessoas foram mortas em Talbiseh, ao norte da cidade de Homs. No sábado, outras 29 pessoas morreram em Homs. As tropas sírias estão bombardeando áreas de concentração de forças de oposição em uma tentativa de reconquistar o controle destas regiões. As informações são da Associated Press.

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Confrontos entre o exército sírio e combatentes rebeldes irromperam hoje, pela primeira vez desde o cessar-fogo negociado pela ONU e a Liga Árabe, e que havia entrado em vigor um dia antes.

"Lutas com metralhadoras pesadas ocorreram em Khirbet al-Joz, localizada na fronteira com a Turquia, entre soldados do regime e desertores (do exército)", afirmou Rami Abdel Rahman, do Observatório Sírio para os Direitos Humanos em Beirute.

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A ONU admite que o regime de Bashar Assad não implementou por completo o frágil acordo de cessar-fogo como havia prometido. Mas, para evitar uma guerra, ainda aposta no acordo e deve aprovar hoje o envio de tropas internacionais de paz para monitorar os dois lados.

Trinta e nove supostos integrantes do grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram mortos por militares colombianos nas últimas 48 horas em ações distintas no país, informou nesta quarta-feira o ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón.

O ministro e chefes miliares explicaram, durante coletiva de imprensa conjunta, que entre terça-feira e a madrugada desta quarta-feira - quando um acampamento do grupo foi bombardeado -, 39 guerrilheiros foram mortos e 12 capturados. Dentre os mortos, 33 foram vítimas de um ataque na madrugada desta quarta-feira contra uma área do departamento (Estado) de Arauca, no nordeste do país, informou Pinzón. Os demais morreram em ações distintas, realizadas tanto em Arauca como em outras regiões do país.

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Pinzón descreveu o ataque ao acampamento como o golpe mais duro contra as Farc em cinco anos. O general Ernesto Maldonado, comandante da 8ª Divisão do Exército, que tem jurisdição sobre a zona onde foi realizado o bombardeio, informou que a operação foi realizada numa zona rural do município de Arauquita, contra o acampamento da Frente 10 das Farc.

"Neste ano, este foi o golpe mais forte que demos contra as Farc", disse o oficial, por telefone, à Associated Press.

As tropas de Maldonado entraram no acampamento rebelde logo após o ataque realizado por cinco aviões Super Tucano da Força Aérea colombiana, informou o general.

O presidente Juan Manuel Santos felicitou os militares em mensagem postada em sua conta no Twitter. "Grande golpe contra as Farc em Arauca, onde mataram nossos soldados", disse Santos. "Felicitações a nossas forças", disse o mandatário.

A operação foi realizada numa região onde, no sábado, um ataque resultou na morte de 11 militares. Segundo autoridades, as Farc foram responsáveis pelo ataque.

O general Maldonado revelou que desde dezembro, quando foi criada em Arauca uma força-tarefa especial para a região, têm sido planejadas operações distintas contra a guerrilha.

Segundo Maldonado, calcula-se que existam entre 600 e 700 membros das Farc e do Exército de Libertação Nacional em operação em Arauca, grupos que, em algumas regiões, operam conjuntamente. As informações são da Associated Press.





No Programa Classificação Livre da semana você vai conferir uma matéria feita com a banda Garota Safada, que gravou seu DVD no último sábado no Recife, e acompanhar uma entrevista exclusiva com o grupo Rebeldes, que veio ao Recife para fazer um show no Centro de Convenções, além de ver os melhores momentos do desfile da escola de samba carioca Unidos da Tijuca , que esteve no Recife participando das comemorações do aniversário de 475 anos da cidade.

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Ainda no programa, você fica por dentro das notícias culturais que agitaram o Brasil e o mundo, assiste aos trailers dos lançamentos da semana e fica sabendo do que vai acontecer na cidade com a nossa agenda cultural.

O Classificação Livre é apresentado por Binho Aguirre e Ingrid Resgala e tem a produção do portal LeiaJá em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da Faculdade Maurício de Nassau.

 

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O sucesso teen Rebeldes, que se apresentou no Recife na última sexta-feira (9), é o grande destaque do programa classificação Livre, que vai ao ar nesta quarta-feira (14),  no portal LeiaJá.

Nossa equipe esteve no show e mostra os bastidores, uma entrevista com o grupo, e é claro, um parte do Show que que deu início à turnê da Banda pelo Brasil.

Além de Rebeldes, você confere no programa da semana tudo que aconteceu no show do grupo Garota Safada, que gravou seu novo DVD, além de trailers, notícias, agenda e muito mais.

Confira as imagens do Show da banda Rebeldes no Recife, na noite da sexta-feira (9).

Rebeldes no interior da Síria disseram nesta quarta-feira que eles precisam de mais armas - não de tropas - para aparelhar dezenas de milhares de combatentes incluindo desertores do regime comprometidos com a derrubada do ditador Bashar al-Assad, apelidado de "máquina da morte".

Em um raro post na internet, ao vivo, feito em local não revelado ao redor de Damasco e veiculado em Washington, os comandantes de operações sob o comando das Forças Sírias de libertação, dizem que os EUA, em particular, devem endurecer suas políticas contra Assad e encontrar uma forma de municiar os rebeldes com lançadores de foguetes e outras armas pesadas.

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"O ponto principal é o suporte logístico. Podemos fazer isso nós mesmos. Não estamos pedindo mais tropas", disse um comandante que se identificou apenas como Mohammad, ao se dirigir a 50 pessoas, incluindo jornalistas e especialistas no Oriente Médio, reunidos para discutir a segurança nacional na Síria. "Nós queremos suporte militar. Precisamos de suprimentos", acrescentou Mohammad. "Temos os números do nosso lado. Nós simplesmente não temos armas", disse o comandante.

O senador republicano John McCain disse na terça-feira que os esforços para o restabelecimento da democracia na Síria haviam sido praticamente esgotados, e que tinha chegado o momento de se considerar a concessão de armas aos opositores de Assad. A Casa Branca e o Departamento de Estado dos EUA, entretanto, jogaram água fria na ideia. "Nós não consideramos esse passo agora", disse na terça-feira o porta-voz do presidente Barack Obama, Jay Carney. As informações são da Dow Jones.

A polícia da Turquia deteve nesta terça-feira cerca de 40 pessoas, dentre elas vários jornalistas, como parte de uma investigação sobre um grupo que, segundo promotores, teria ligação com rebeldes curdos. A agência privada de notícias Dogan disse que Mustafa Ozer, fotógrafo que trabalha para a agência de notícias francesa France Presse, e jornalistas de organizações de mídia curdas estão entre os presos.

Eric Baradat, editor-chefe da agência France Presse, confirmou que o fotógrafo foi detido, mas não forneceu maiores detalhes em razão das políticas da empresa.

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Meios de comunicação turcos disseram que as prisões são parte de uma investigação lançada dois anos atrás. Desde então, centenas de ativistas curdos, dentre eles prefeitos eleitos, têm sido detidos sob a acusação de pertencer a um braço do proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Os ativistas negam as acusações.

A agência oficial de notícias Anadolu informou nesta terça-feira que as ações foram dirigidas contra a ramificação de "mídia e a publicidade" da União dos Comitês do Curdistão.

O PKK, considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, luta pela autonomia dos curdos na Turquia desde 1984.

A televisão estatal TRT disse que a polícia realizou ações simultâneas em Istambul e em outras seis cidades do país e que 40 pessoas foram presas. Elas serão interrogadas pela polícia antiterrorismo em Istambul.

Já a agência de notícias pró curdos Firat informou que pelo menos 25 pessoas foram levadas e que a maioria dos presos era de jornalista que trabalham para empresas de comunicação curdas, dentre elas a agência de notícias Dicle e o jornal Birgun.

As prisões desta terça-feira deve elevar as preocupações sobre a liberdade de imprensa na Turquia, país predominantemente muçulmano que pretende fazer parte da União Europeia. Alguns dos jornalistas presos são acusados de ajudar uma rede secularista linha-dura que, segundo promotores, planejaram a derrubada do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, cujo governo tem raízes islâmicas.

Os Estados Unidos e a União Europeia criticaram as medidas que limitam a liberdade de imprensa e pediram que o país revise suas leis antiterrorismo, que levaram às prisões de jornalistas assim como dezenas de estudantes.

No início deste ano, a polícia também deteve um acadêmico e um editor, além de advogados que trabalhavam para o líder do PKK, Abdullah Ocalan, que está preso. O julgamento do líder curdo não foi marcado. As informações são da Associated Press.

Um importante general das forças leais a Muamar Kadafi foi capturado no sul da Líbia, informou nesta terça-feira um oficial do novo regime. "O general Belgacem Al-Abaaj, chefe da Inteligência de Kadafi na região de Al Khofra, foi capturado na segunda-feira, a cerca de 100 quilômetros da cidade de Sebha, no sul do país", disse Mohamed Wardugu, porta-voz da brigada "Escudo do Deserto", em Benghazi. Al-Abaaj era procurado pelas forças do Conselho Nacional de Transição (CNT) e foi pego, juntamente com membros de sua família, quando viajava em um pequeno comboio composto por cinco veículos. "O general cometeu crimes no extremo sul do país, e quando a cidade de Al Khofra foi libertada pelo rebeldes, Al-Abaaj fugiu para Al Joufra (região central), onde comandou operações de sabotagem contra as forças do novo regime", disse Wardugu. As informações são da Dow Jones.

Quem é fã da novela da Record “Rebeldes” levanta a mão. Ou melhor, saia correndo e vá direto para a Praça do Arsenal da Marinha, no Recife Antigo, para prestigiar a presença da atriz pernambucana Rayana Carvalho, nesta quinta-feira (15), a partir das 19h, durante o projeto “Viva o Recife Antigo”.

A atriz pernambucana, que é formada em balé clássico e dança de salão, circulará pela praça nesta noite, que conta com apresentações de Dança de Salão, com Andréa Carvalho e convidados (às 19h30), da Orquestra Montreal, às 20h30 e da Orquestra 100% Mulher, que sobe ao palco à 21h30, fechando a noite.

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O ex-líder líbio Muamar Kadafi está cercado e sua captura ou morte é questão de tempo, afirmou hoje um porta-voz do novo conselho militar da Líbia. Kadafi continua na Líbia, numa área com raio de 60 quilômetros cercada por combatentes rebeldes, disse o porta-voz, Anis Sharif. "Ele não tem como escapar", afirmou.

Sharif não especificou a localização da Kadafi, mas disse que ele foi rastreado com o uso de meios tecnológicos e serviços de inteligência. O anúncio ocorre depois de comboios de líbios fiéis a Kadafi, incluindo seu chefe de segurança, terem fugido através do Saara em direção a Níger. As informações são da Associated Press.

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Ao desmoronar às vésperas de completar 42 anos no poder, o regime de Muamar Kadafi tinha uma precisa noção da força militar dos rebeldes que o cercavam a partir de Zintan, Misrata e Benghazi. A ditadura conhecia cada adversário, mesmo os de segundo e terceiro escalões, e trabalhava para sabotar o movimento insurgente por dentro das estruturas do Conselho Nacional de Transição (CNT). As revelações estão em documentos abandonados no Itikhbarat, a sede do serviço secreto militar de Trípoli, aos quais a reportagem teve acesso.

Os papéis foram abandonados por ninguém menos que Aballah al-Senoussi, cunhado de Kadafi e temido diretor do serviço de espionagem do regime, e por seus assessores antes da batalha pelo controle da capital, travada desde 19 de agosto. Situada no centro de Trípoli, a 500 metros do Hospital Central, a sede do Itikhbarat era um dos centros nervosos do Estado policialesco montado por Kadafi ao longo de suas quatro décadas de poder. Por isso, foi atingida por bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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Com a colaboração de rebeldes, a reportagem visitou o prédio, fechado à imprensa internacional desde que a rede de TV Al-Jazira encontrou nos escritórios documentos comprovando a relação cordial entre parlamentares americanos e o regime, nesta semana. Em ofícios do conselho, alguns dos quais assinados e impressos com papel timbrado nas cores da bandeira revolucionária - verde, vermelho e preto -, constam informações como os nomes e as funções de cada um dos líderes da rebelião e também de membros de segundo escalão.

Fotos revelavam os rostos e os encontros realizados entre os insurgentes de Benghazi e de Zintan, as duas cidades que mais desafiaram o regime. Mapas da região das montanhas de Jabal Nafusah - onde os rebeldes organizaram o ataque a Zawiya, crucial para a conquista de Trípoli - indicam as armas à disposição dos insurgentes, os veículos de guerra e a posição das tropas. Em troca das informações, o regime kadafista subornava insurgentes de Benghazi e Zintan com dinheiro e bens úteis em meio ao caos líbio, como telefones via satélite. Além disso, garantia a segurança dos traidores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rebeldes na capital líbia, Trípoli, afirmaram nesta quinta-feira que cercaram o líder do país, Muamar Kadafi, e alguns de seus filhos, informa a agência Reuters em seu site. Segundo a informação, o líder e seus familiares estão em um condomínio com vários prédios.

Um grupo de rebeldes está trocando tiros com partidários de Kadafi dentro dos prédios, localizados perto do complexo onde Kadafi vivia em Trípoli. Os rebeldes não disseram o motivo para eles acreditarem que Kadafi e seus filhos estão no local.

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"Eles estão juntos. Estão em um pequeno buraco", afirmou um dos combatentes envolvidos no confronto, Muhammad Gomaa. "Hoje nós vamos acabar com isso", disse ele. Até o momento, os rebeldes e governos estrangeiros têm dito que não sabem o paradeiro de Kadafi. As informações são da Dow Jones.

VÍTIMAS

Mais de 20 mil pessoas foram mortas no confronto de seis meses para depor o líder da Líbia, Muamar Kadafi, afirmou o líder rebelde Mustafa Abdel Jalil nesta quinta-feira. "Eu não tenho o número exato, mas o conflito armado já deixou mais de 20 mil mortos", afirmou Abdel Jalil, chefe do Conselho Nacional de Transição (CNT).

Questionado sobre a possível presença de armas químicas no país, ele disse que não há nada a temer. "Como ex-membro do regime [de Kadafi], sei muito bem que aquelas armas já perderam a validade", afirmou o líder rebelde. As informações são da Dow Jones.

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