Tópicos | reduz

O mercado financeiro reduziu a expectativa de inflação do país em 2022. No boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (12), o mercado espera que o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano em 5,79% frente aos 5,92% previstos na semana anterior. Para 2023, a pesquisa manteve a expectativa de inflação em 5,08%, a mesma prevista na semana passada.  

O centro da meta oficial para a inflação em 2022 é de 3,5%, para 2023 é de 3,25% e para 2024 é de 3%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A previsão para o crescimento econômico do país também se manteve, em relação à pesquisa anterior. Segundo o Focus, o PIB brasileiro deve ser de 3,05% em 2022, enquanto em 2023, o crescimento previsto é de 0,75%, também o mesmo valor esperado na última pesquisa. O levantamento do Banco Central (BC) reúne semanalmente perspectivas dos principais indicadores econômicos calculados pelas maiores instituições do país.  

##RECOMENDA##

Após registrar alta há quatro semanas, a taxa de câmbio (relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas, medido em relação à outra) prevista para o dólar 2022 permaneceu em R$5,25, o mesmo valor projetado na semana anterior. Para 2023, o câmbio também permaneceu estável, no mesmo valor previsto para 2022. A Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, também permaneceu estável, em 13,75%. A Selic foi mantida no mesmo patamar pelo Copom (Comitê de Política Monetária) na última reunião, na semana passada. Para 2023, o mercado espera uma estabilidade da Selic, em 11,75%. 

 Veja as principais previsões desta semana:  

Alta do IPCA de 5,79% em 2022, frente 5,92% na semana anterior; 

Alta do IPCA de 5,08% em 2023, frente 5,08% na semana anterior; 

Selic em 11,75% no final de 2023, ante 11,75% na semana anterior; 

Crescimento do PIB em 2022 de 3,05%, ante 3,05% na semana anterior; 

Crescimento do PIB em 2023 de 0,75%, ante 0,75% na semana anterior; 

Taxa de câmbio de R$5,25 no final de 2022, contra R$5,25 na semana anterior; 

Taxa de câmbio de R$5,25 no final de 2023, contra R$5,25 na semana anterior; 

IPCA em 5,24% nos próximos 12 meses, frente a 5,28% uma semana antes. 

O ministro da Saúde britânico Sajid Javid anunciou nesta quinta-feira (13) uma redução para cinco dias da quarentena mínima para as pessoas positivas para Covid-19 na Inglaterra, buscando "minimizar" o impacto das ausências trabalhistas na economia.

"Revisamos o período de isolamento para os casos positivos, para garantir que as medidas estabelecidas maximizem a atividade econômica e educativa, por exemplo, mas também minimizem o risco de que as pessoas contagiosas abandonem a quarentena", anunciou aos deputados.

Citando dados da agência britânica de segurança sanitária UKHSA, o ministro defendeu que "cerca de dois terços dos casos positivos deixam de ser transmissíveis no final do quinto dia".

Sendo assim, a partir de segunda-feira, as pessoas que deram positivo ao teste de Covid-19 poderão abandonar a quarentena se apresentarem dois resultados negativos consecutivos no quinto dia e início do sexto.

Até agora, o período de isolamento era de até dez dias, com a possibilidade de reduzi-lo para sete se apresentar um teste negativo.

Devido ao absenteísmo em massa pela Covid-19 que está prejudicando setores-chave como a saúde, educação e o transporte, o governo de Boris Johnson estava pressionado para reduzir o período de isolamento para cinco dias, como já feito pelos Estados Unidos.

Um dos países mais castigados da Europa pela pandemia, com mais de 151.000 mortes, o Reino Unido registrou nas últimas semanas um recorde de infecções diárias atribuídas à variante ômicron, mas o número de casos positivos está diminuindo nos últimos dias.

Quanto mais em forma uma pessoa estiver durante a meia-idade, menor é o risco de que sofra um acidente vascular cerebral (AVC) após os 65 anos, afirma um estudo da Associação Americana do Coração divulgado nesta quinta-feira.

O estudo foi realizado com 19.815 pessoas brancas de entre 45 e 50 anos, das quais 79% eram homens.

##RECOMENDA##

Os participantes foram submetidos a diferentes exames para medir suas capacidades cardiorrespiratórias.

Em função dos resultados, eles foram divididos em três grupos, de acordo com seu estado físico (ruim, médio e bom).

As pessoas que tinham as melhores capacidades respiratórias tiveram uma redução de 37% no risco de sofrer um AVC depois dos 65 anos, em comparação com o grupo com o estado físico ruim.

Esta relação entre o estado físico e o risco de AVC após os 65 anos continuou existindo mesmo quando os pesquisadores consideraram outros fatores de risco, como hipertensão, diabetes e fibrilação auricular.

"Os resultados deste estudo comprovam o papel único e específico do exercício físico na prevenção de um AVC", afirmou Jarett Berry, professor-adjunto de medicina interna no Centro Médico da Universidade de Texas e principal autor do estudo.

Os acidentes vasculares cerebrais são a quinta maior causa de morte nos Estados Unidos e uma das maiores causas de incapacidades graves.

A Associação Americana do Coração recomenda 150 minutos de atividades físicas em ritmo moderado ou 75 minutos em ritmo intenso por semana.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando