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O deputado federal Romário (PSB-RJ) comemorou nesta segunda-feira a renúncia de Ricardo Teixeira do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ex-atacante foi bastante duro em texto publicado no seu perfil no Facebook. Tratou o ex-presidente como "um câncer do futebol brasileiro" e disse temer que José Maria Marín venha a ser outra doença.

"Hoje (segunda-feira) podemos comemorar. Exterminamos um câncer do futebol brasileiro. Finalmente, Ricardo Teixeira renunciou a presidência da CBF. Espero que o novo presidente, José Maria Marín, o que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores, não faça daquele ato uma constante na Confederação. Senão, teremos que exterminar a aids também", escreveu Romário.

O ex-atacante lembrava o episódio da final da Copa São Paulo deste ano, quando Marín, um dos responsáveis pela entrega das medalhas aos campeões, foi flagrado colocando uma delas no bolso. Depois, explicou que era uma cortesia a que tinha direito. Nesta segunda, em sua entrevista coletiva de posse na CBF, o dirigente classificou a repercussão daquilo como uma "piada".

Crítico ferrenho de Ricardo Teixeira e da CBF, Romário indicou não ter esperanças de que as coisas entrem nos eixos no futebol brasileiro. "Acho muito difícil e quase impossível (que) a CBF dê uma nova cara para o nosso futebol", escreveu ele, logo após desejar boa sorte a Marin.

O deputado carioca encerrou o texto mantendo sua linha de atuação e mais uma vez pediu uma limpa na CBF. "Não só acredito, mas também espero, que uma limpeza geral deve ser feita na CBF. Só então, definitivamente, poderemos ficar tranquilos de que a mudança acontecerá em todos os sentidos", concluiu Romário.

Novo presidente da CBF, José Maria Marín afirmou nesta segunda-feira, no Rio, onde oficializou a saída definitiva de Ricardo Teixeira do cargo, que apenas dará continuidade ao trabalho do seu antecessor na entidade que comanda o futebol brasileiro. O dirigente de 79 anos ressaltou que não iniciará um novo modelo de administração e pregou que lutará para prosseguir o atual.

"Imediatamente (ao assumir o seu novo posto) mencionei a todos eles (presidentes de federações estaduais e outros dirigentes) que não se trata de uma nova gestão, é uma continuidade do estupendo trabalho que Teixeira vinha fazendo", afirmou Marín, em entrevista na sede da CBF, na qual por certos momentos ele se mostrou exaltado.

Dentro desta sua proposta, Marín afirmou que insistiu a todos os diretores da CBF que continuem em seus cargos, apesar da saída definitiva de Teixeira do comando. "Não há uma nova administração, não existe um novo projeto. O que existe é a continuidade", repetiu o novo mandatário, que ainda cobrou reverência a Teixeira e João Havelange, ex-presidente da Fifa e um dos grandes nomes da história do futebol enquanto dirigente. "Ainda aguardo não só a gratidão, mas o respeito a essas figuras", enfatizou.

Na entrevista coletiva, Marín ainda revelou que já iniciou o processo de alteração societária para assumir o lugar de Teixeira também na presidência do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. Como este processo junto à Fifa é semelhante ao que existe em uma empresa, ele não pode assumir imediatamente essa outra função.

GAFE - Além de falar sobre como pretende dar continuidade ao trabalho de Teixeira, Marín protagonizou uma gafe ao falar justamente sobre o seu papel na organização do Mundial que será realizado no Brasil. "Vou assumir o COL ao lado de um grande ex-jogador, o Romário", disse o dirigente, antes de ser corrigido por Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, que o alertou que o certo é Ronaldo, e não o ex-atacante que foi o grande nome do tetracampeonato mundial de 1994. Ronaldo é membro do conselho de administração do COL.

Já ao ser questionado sobre a polêmica das medalhas durante a premiação do campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano, em janeiro, Marín quase engasgou enquanto tomava um copo de água. Na época, o dirigente foi flagrado por imagens de TV nas quais ele apareceu colocando no bolso uma das medalhas destinadas ao time júnior do Corinthians. Ele, porém, negou que tenha roubado o objeto e garantiu que o mesmo foi um presente da Federação Paulista de Futebol.

"Considero esse assunto uma verdadeira piada, porque foi uma cortesia que recebi da Federação Paulista de Futebol e na frente de todo mundo", disse Marín, para depois pedir para Marco Polo del Nero, presidente da FPF, confirmar a história, fato que acabou ocorrendo. "Não houve nada escondido. Eu entreguei a medalha para ele, e ele a guardou", assegurou Del Nero.

James Murdoch, o executivo que está no epicentro do escândalo de escutas telefônicas envolvendo os jornais britânicos de seu pai, Rupert Murdoch, renunciou ao cargo de presidente executivo da News International, o braço de jornais da News Corp.

A News Corp. disse que James, filho mais jovem de Rupert Murdoch, de 80 anos, renunciou a seu cargo na News International para concentrar seus esforços na televisão. Ele continuará a ser diretor de operações vice-chefe da News Corp.

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James Murdoch, de 39 anos, que era considerado o herdeiro do pai, se envolveu numa controvérsia por causa das especulações sobre sua participação no escândalo de escutas telefônicas no Reino Unido.

Os escândalo provocou o fechamento do tabloide News of the World, que tinha 168 anos, e levou às prisões de mais de dez jornalistas. Outros executivos da News Internacional deixaram seus cargos, mas logo após o início dos escândalos Rupert afirmou se James tinha seu total apoio.

James Murdoch afirma que não sabia que escutas telefônicas ilegais eram amplamente usadas no News of the World, afirmação contestada por seus colegas. As informações são da Associated Press.

 

Nos últimos dias uma possível renúncia do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira causou um frisson imenso no mundo do futebol. O dirigente está há 23 anos no cargo mais importante do país do futebol.

As repercussões dessas informações também causaram um movimento forte das federações estaduais. Mesmo sem nada oficial, os presidentes locais convocaram uma assembleia para tratar da possível sucessão. Uma jogada política. Fato que não aconteceu, exclusivamente, pela negativa de Pernambuco e São Paulo. Únicas entidades que se negaram na assinatura do documento.

Com isso, a própria CBF decidiu realizar uma assembleia com as federações estaduais. Na pauta, uma incógnita. Na verdade, várias. A reunião entre os mandatários acontecerá na próxima quarta-feira (29/02), na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Até lá, apenas suposições e expectativas.

Representante de Pernambuco, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, conversou com exclusividade com o portal LeiaJá. Em pouco mais de dez minutos, o gestor e advogado explicou os motivos da federação ter sido contra a assembleia, do relacionamento com Ricardo Teixeira, se acredita ou não de renúncia na CBF, e se sonha assumir o cargo máximo do futebol nacional.

Confira:

Assembleia das Federações: algo precipitado e desrespeitoso

“Na semana passada, com a história cada vez maior da renúncia, surgiu um movimento das federações sobre sucessão. Pernambuco e São Paulo se posicionaram contra isso. É um desrespeito ao presidente. Não havia motivo. Era um documento para dizer se aceitava ou não a renúncia, mas como? De algo que nunca existiu? Em vista disso, as outras federações retiraram as assinaturas”

 Reunião com a CBF: uma incógnita

“A própria CBF, em razão do tumulto, decidiu convocar uma nova assembleia. Mas são assuntos internos. Podem ser qualquer um. Pode ser renúncia, projeto novo... Só vamos receber o material na segunda, sobre essa agenda que será na quarta. As federações tiveram esse movimento muito infeliz, pois não havia nada oficial, e entenderam de convocar essa assembleia nas pressas, foi uma antecipação, acabaram assinando nas pressas”

Relação com Ricardo Teixeira

“Pernambuco tem uma relação excelente com ele. Desde o momento que assumi a FPF, ele teve atenção com Pernambuco. Todas as solicitações ele esclareceu, todas as expectativas de melhorias, o tratamento com os clubes locais. Sempre foi especial conosco. Não tem nada que reclamar”

Possível renúncia: Acredita ou não?

“Renúncia é um ato pessoal, uma vontade intima. É algo que apenas familiares próximos podem ter conhecimento. Eu particularmente não vejo nenhum indicativo mais seguro que possa acreditar nisso. Qualquer pessoa que tiver uma opinião sobre isso é sem nenhuma base. É algo bem particular”

O polêmico Ricardo Teixeira e as denúncias de corrupção

“Veja bem, isso são matérias requentadas, pois são questões que já foram decididas na justiça. Tirando o ato emotivo de lado, todas essas demandas já são superadas judicialmente, todas foram resolvidas. Ou seja, se ele já passou por tudo isso, por fase mais aguda e superou, porque iria se desestabilizar ou se sentir inseguro agora? Eu como advogado posso falar que no processo existe uma curva de ascensão e de declínio de provas. Se já passei pela fase mais aguada e provei que é inocente, porque vou me sentir temeroso? Não vejo esse risco ou conjunto de fatores para renúncia”

Necessidade de renovação e modernidade na CBF

“Eu acho que é uma opinião é pessoal. Eu entendo que você deve renovar, pois é benéfica. Mas essa é uma questão interna da CBF. Na FPF, quando eu assumi disse que iria fazer uma reforma, fazer um mecanismo para reeleições, profissionalizar a entidade. Mas isso é no nosso estado, na conjuntura nacional não vou dizer isso, pois lá tem gente com mais capacidade e esperteza na gestão do futebol. Mas entendo gestão de futebol como uma empresa, algo provisório. Porém, quase todos os gestores são contra mim, acham que funciona do jeito atual”

Sonha ser presidente da CBF?

“Nunca pensei nisso. Não sonhava nem ser presidente da FPF. Só aceitei quando Carlos Alberto me chamou ano passado para a primeira conversa. Sempre levei minha vida pelo lado profissional, nunca tive uma expectativa política. Sempre pensei em trabalho, resultado e remuneração. Mas é evidente que a vida muda, pode ser que daqui para frente surjam novas ideias e vontades”.

O ministro das Relações Exteriores da Austrália, Kevin Rudd, renunciou hoje ao cargo, em meio a intensas especulações de que ele irá desafiar a primeira-ministra Julia Gillard pela liderança do Partido Trabalhista.

Em entrevista coletiva realizada em Washington, Rudd culpou "homens sem rosto" do Partido Trabalhista por forçá-lo a deixar o cargo e disse que não iria fazer parte da "novela" na política australiana sobre o assunto.

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"A pura verdade é que não posso continuar a servir como ministro das Relações Exteriores se eu não tiver o apoio da primeira-ministra Gillard", disse Rudd. "Sob nenhuma circunstância eu quero que a reputação internacional da Austrália caia em descrédito por causa dessa saga", acrescentou. "É importante que a confiança dos empresários seja mantida no país."

O chefe de gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Natan Eshel, vai renunciar ao cargo, segundo informações do Ministério da Justiça de Israel. De acordo com o ministério, ele deixa o posto após um acordo judicial em que admitiu ter assediado sexualmente uma funcionária. Eshel teria tirado fotos dela, lido seus e-mails e praticado outras condutas consideradas inaceitáveis.

Eshel, confidente de Netanyahu, deixa o cargo no fim do mês, ainda segundo o ministério. Além disso, ele será proibido de exercer serviços públicos. O gabinete de Netanyahu recusou-se a comentar o assunto. As informações são da Dow Jones

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O presidente da Alemanha, Christian Wulff, renunciou nesta sexta-feira (17), com efeito imediato. A renúncia ocorre após uma série de escândalos envolvendo suas finanças pessoais e supostos favores aceitos por ele quando era governador.

Horst Seehofer, presidente da Câmara Alta (Bundesrat), se tornará o presidente interino, segundo Wulff. Seehofer é premiê do Estado da Baviera e também líder da União Social Cristã (CSU), que faz coalizão com a União Democrata Cristã (CDU) de Merkel.

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Na quinta-feira, promotores pediram ao Parlamento que retirasse a imunidade de Wulff, a fim de abrir caminho para uma investigação de seus negócios pessoais. O tema tornou-se um problema político para a chanceler alemã, Angela Merkel, que apontou Wulff para o cargo em 2010. Nesta sexta-feira, a chanceler cancelou uma viagem a Roma, onde se reuniria com o primeiro-ministro italiano, Mario Monti.

Wulff era visto como uma escolha controversa de Merkel, já que ele tinha uma carreira política ativa - o cargo da presidência na Alemanha é basicamente cerimonial. Para alguns analistas, Merkel queria na verdade enfraquecê-lo como potencial rival no cenário político do país. As informações são da Dow Jones.

O chefe sudanês da missão de observação da Liga Árabe para a Síria, Mohammed Ahmed Mustafa al-Dabi, renunciou ao cargo neste domingo, horas antes do encontro de ministros das relações exteriores para avaliar a proposta do envio de uma nova missão ao país, incluindo monitores das Nações Unidas. O grupo, reunido no Cairo, também avalia a proposta de expulsar embaixadores sírios de capitais árabes.

A Liga Árabe tem encabeçado os esforços regionais para encerrar os 11 meses de rebelião contra o regime do presidente Bashar Assad. Um plano foi posto em andamento em dezembro, com o qual Assad havia concordado, e um grupo de observadores foi enviado à Síria para checar se o regime estava cumprindo com o prometido. Mas no mês passado, quando ficou claro que o regime de Assad desrespeitava os termos do acordo e que as agressões contra os manifestantes continuavam, a Liga Árabe retirou a missão de observação do país.

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Autoridades da Liga disseram ainda que o grupo vai pedir aos grupos de oposição na Síria que eliminem diferenças e se unam sob um só guarda-chuvas, para aumentar a pressão contra o regime. A Liga avalia a possibilidade a reativar a missão de observação, expandindo-a para incluir monitores de países não-árabes, de nações muçulmanas e as Nações Unidas. Mas é provável que os sírios não aceitem uma nova missão.

Os ministros das Relações Exteriores do Conselho de Cooperação do Golfo - Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e Bahrein - também propõem a expulsão de embaixadores sírios de todas as nações da Liga Árabe. Os ministros querem ainda que as nações árabes retirem seus embaixadores de Damasco. As informações são da Associated Press.

Os ministros integrantes do governo interino do Egito renunciaram nesta segunda-feira (21) em meio a uma nova onda de protestos que pede pressa na implementação de reformas democráticas no país. "O governo do primeiro-ministro Essam Sharaf apresentou sua renúncia ao Conselho Supremo das Forças Armadas", disse o porta-voz do gabinete interino, Mohammed Hegazy. A nota publicada pela agência oficial de informações diz que a Junta Militar, que comanda o país dsde a queda de Hosni Mubarak, ainda não aceitou a renúncia.

Mais de 20 pessoas já morreram e 1,8 mil ficaram feridas nos protestos que voltaram a encher a Praça Tahir, no centro do Cairo, epicentro das manifestações que resultaram na queda do regime de três décadas de Mubarak, em fevereiro.

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Os ativistas, a maioria ligado a grupos islâmicos, reclamam da demora na transferência de poder da Junta Militar aos civis. Eles também acusam os militares de planejarem incluir na futura Constituição do Egito um artigo que dê ao Exército a função de "guardião" da lei máxima do país. Na prática, o artigo abriria caminho para os militares darem a última palavra nas questões dos futuros governos.

A nota diz que "devido às circunstâncias difíceis pelas quais o país está passando, o governo (interino) vai continuar trabalhando".

Os ativistas também querem a antecipação da eleição presidencial para abril de 2012. A Junta Militar chegou a propor que o pleito ocorresse no início de 2013.

Hoje manifestantes armaram barricadas e voltaram a atacar as forças de segurança com pedras e paus. O protesto foi reprimido com bombas de gás e balas de borracha.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, apresentou hoje sua carta de renúncia ao presidente italiano, Giorgio Napolitano. Como prometido por ele mesmo, Berlusconi renunciou após a Câmara dos Deputados aprovar mais cedo um pacote de austeridade fiscal exigido pela União Europeia, em meio à grave crise que atinge a região. As medidas já haviam sido aprovadas pelo Senado italiano na sexta-feira.

As consultas políticas para a formação do governo de transição começam amanhã. A expectativa é de que o novo governo seja liderado pelo senador vitalício Mario Monti, com quem Berlusconi se reuniu horas atrás. Nas últimas semanas, os mercados financeiros reagiram com volatilidade ao fracasso do governo italiano em controlar sua dívida e reativar a terceira maior economia da zona do euro. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

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Brasília - O Senado da Itália aprovou hoje (11) o pacote de reformas econômicas proposto pelo governo, o que acelera o processo de renúncia do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Dos 169 senadores presentes, 156 votaram votaram a favor, 12 contra e houve apenas 1 abstenção. As propostas seguem agora para a Câmara. A previsão é que amanhã (12) os deputados votem o plano.

No começo desta semana, Berlusconi disse que aguardava apenas a votação no Parlamento para deixar o cargo. Desgastado, o primeiro-ministro perdeu a maioria no Parlamento e teve dificuldades de levar adiante o pacote do governo.

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O objetivo do plano aprovado hoje pelo Senado é executar medidas que garantam a saída da crise econômica e o pagamento de sua dívida à Itália. As medidas incluem redução de despesas no Orçamento do Estado para 2012 e iniciativas para cortar gastos e estimular a economia.

Porém, analistas italianos desconfiam de que a aprovação do pacote e a substituição de Berlusconi podem ser insuficientes para a Itália conquistar o equilíbrio da economia. A aprovação das medidas faz parte de um acordo do governo italiano com a União Europeia.

Ao mesmo tempo, o país entra no processo de definição de um nome para o cargo de primeiro-ministro. Na disputa estão quatro candidatos, sendo que o mais forte deles, segundo analistas italianos, é o senador Mario Monti, de 68 anos. Os demais candidatos são Giuliano Amato, de 73 anos, Gianni Letta, de 76, e Angelino Alfano, de 41 anos.

*Com informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, nomeou nesta quarta-feira o economista Mario Monti como senador vitalício, escolhendo para o cargo um político amplamente indicado como possível líder em um governo de emergência.

Monti, que foi comissário europeu por duas vezes, teve sua nomeação endossada pelo demissionário primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Napolitano deu a notícia "pessoalmente" a Monti, disse o comunicado, ao sugerir que foi uma decisão rápida. Berlusconi prometeu renunciar após a votação das medidas de austeridade no Parlamento, o que poderá acontecer no domingo.

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Entre os senadores vitalícios e biônicos da Itália estão ex-presidentes e outras personalidades escolhidas por mérito, como cientistas e industriais. Os senadores vitalícios têm direito a voto.

Vários jornais italianos especularam que Monti pode ser um possível chefe de governo tecnocrata ou de um governo de unidade nacional.

As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, pediu hoje que os partidos rivais do país trabalhem juntos, enquanto se preparava para entregar o poder a um governo interino. Em comentários gravados à televisão, Papandreou disse que o novo governo terá de garantir o novo acordo de ajuda de 130 bilhões de euros e avançar nas reformas econômicas. A fala foi veiculada enquanto o premiê estava prestes a começar uma reunião com o presidente Karolos Papoulias, na qual ele deve entregar o cargo e abrir caminho para o sucessor.

Ainda que não tenha sido formalmente nomeado, Papandreou deve apontar o atual presidente do Parlamento, Filippos Petsalnikos, como líder do novo governo. A principal sigla da oposição, Nova Democracia, aprovou o nome do candidato, segundo a emissora de TV estatal NET.

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Papandreou e o líder do Nova Democracia, Antonis Samaras, concordaram no domingo com um governo de coalizão. Mas disputas internas desde então atrasaram várias vezes o anúncio do novo primeiro-ministro e do gabinete. Um encontro dos dois líderes, junto com outras lideranças políticas, deve ocorrer na mansão presidencial a partir das 15h (horário de Brasília) de hoje, quando deve então ser anunciado o novo primeiro-ministro. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, e o líder da oposição no país, Antonis Samaras, podem escolher o presidente da Corte de Justiça Europeia, Vassilis Skouris, como primeiro-ministro interino do novo governo de coalizão, afirmou a rede de televisão SKAI. Segundo a reportagem, o anterior favorito ao cargo, o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos já não está sendo considerado, depois de surgirem objeções do ministro de Finanças, Evangelos Venizelos.

Papandreou deverá anunciar oficialmente sua renúncia hoje, para pavimentar o caminho para um governo interino que implementará as regras do plano de resgate de 130 bilhões de euros oferecido ao país. Em seguida, serão realizadas novas eleições na Grécia.

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No domingo, Papandreou e Samaris, líder do partido Nova Democracia, chegaram a um acordo para formar um governo de coalizão. No entanto, divergências desde então adiaram repetidamente o anúncio do novo primeiro-ministro e do novo gabinete. As informações são da Dow Jones.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, agradeceu hoje o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, pela sua "coragem e determinação" na liderança do país durante a crise financeira. No entanto, ela também cobrou que o novo governo grego implemente urgentemente as reformas combinadas com a União Europeia (UE), segundo afirmou o representante da líder alemã. O porta-voz de Merkel, Steffen Seibert, disse que a chanceler expressou "respeito pela decisão de Papandreou", durante uma ligação telefônica.

Ontem, Papandreou concordou em renunciar para permitir a formação de um governo de união. O anúncio oficial da saída do primeiro-ministro e da nova coalizão deve ser realizado hoje, antes da reunião do grupo de ministros de Finanças da zona do euro, que se reúne em Bruxelas para decidir sobre a liberação da próxima parcela do primeiro pacote internacional de resgate para a Grécia. As informações são da Dow Jones.

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A Europa exigiu, a população pressionou e o governo de George Papandreou na Grécia caiu. Ontem, líderes políticos gregos chegaram a um acordo para a formação de um governo de união nacional na esperança de aprovar o pacote de resgate da União Europeia, impedir um calote total e evitar o caos financeiro no continente. Falta definir quem irá compor o governo. Líderes políticos entraram pela madrugada em negociações.

A saída de Papandreou foi confirmada para evitar um terremoto nos mercados hoje. O governo grego é o quinto a ser derrubado pela crise na Europa. Mas, desta vez, as condições para assumir o poder e até a data de novas eleições foram determinadas por Bruxelas.

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Papandreou, que em 2009 foi eleito com a promessa de reduzir a pobreza, termina seu governo com meros 10% de apoio da população. Ontem, confirmou que não fará parte do novo governo e oficialmente entregará seu cargo depois de chegar a um acordo com a oposição sobre o novo chefe de governo. "Não posso deixar um vácuo", disse, antes de fechar o acordo.

Seu anúncio conclui uma semana de caos político gerado por sua decisão de levar o pacote de resgate a um referendo nacional, medida que enfureceu a UE e que tinha como meta evitar a convocação de eleições antecipadas. Ontem, a imprensa local indicava que o substituto seria Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu, um tecnocrata apoiado pelos principais bancos europeus. Outros três nomes estavam na mesa de negociações.

O acordo ainda segue outra exigência da UE. Eleições serão convocadas, mas só depois de a Grécia aprovar no Parlamento seus compromissos de reformas exigidos pela UE para que 130 bilhões sejam liberados. Essa era uma exigência de Alemanha e França. Vários partidos gregos insistiam que queriam rever os termos do acordo. Em Atenas, a perspectiva é de que a eleição ocorra no final de fevereiro.

O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, pode permanecer no cargo. Considerado pessoa de confiança da UE, hoje vai a Bruxelas entregar aos demais ministros da zona do euro o compromisso de aprovação do pacote. Sem mostrar compromisso em cortar gastos, salários e pensões, a Grécia não receberá nem a parcela de 8 bilhões prevista para pagar as contas até o fim do ano, nem o pacote de 130 bilhões para 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, acaba de comunicar oficialmente ao Partido Democrático do Japão sua renúncia ao comando do Partido, segundo informaram a agência de notícias Kyodo News e outras veículos da mídia local.

A eleição de um novo líder do Partido, que então passaria a ser o novo primeiro-ministro, deve ocorrer na segunda-feira. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

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