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O presidente do conselho da BBC Trust, Chris Patten, afirmou que a empresa precisa de uma reforma radical em seguida à renúncia do diretor-geral, George Entwistle, no sábado.

Entwistle renunciou em meio a uma controvérsia depois que um programa de notícias da rede equivocadamente envolveu um político do Reino Unido em um escândalo de abuso sexual. O erro aprofundou uma crise que havia sido provocada pela revelação de que a BBC decidiu anteriormente não divulgar acusações similares contra um de seus apresentadores.

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Patten afirmou que não vai renunciar e que ele precisa garantir que a rede permaneça sob controle e volte a operar normalmente. "Meu trabalho é garantir que (...) nós restauremos a confiança na BBC", disse Patten, pedindo uma "reforma estrutural ampla e radical".

Entwistle assumiu o cargo de diretor-geral dois meses atrás, quando Mark Thompson se tornou executivo-chefe da The New York Times Co. A BBC estava emergindo de um período difícil marcado por cortes de gastos, eliminação de empregos e aumento da pressão para que o orçamento de 3,5 bilhões de libras (US$ 5,6 bilhões) seja justificado. A rede é financiada principalmente por um imposto cobrado dos britânicos que possuem televisão. As informações são da Associated Press.

O governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, anunciou hoje sua intenção de deixar o cargo para voltar à política nacional e criar um novo partido. "Vou apresentar minha renúncia hoje", disse Ishihara, em uma entrevista coletiva convocada de última hora. Ele foi responsável por desencadear o atual impasse diplomático entre Japão e China sobre a disputa territorial de ilhas no Mar da China Oriental.

Em abril, Ishihara fez uma declaração surpresa de que o governo de Tóquio iria comprar as ilhas Senkaku de proprietários privados japoneses. Isso acabou por catalisar a decisão do governo japonês de comprar e nacionalizar as ilhas, o que irritou Pequim.

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Segundo traders, a decisão de Ishihara não afetou o mercado. Ele é visto como um político de direita, que pode elevar as tensões com China. Para os analistas, sua saída pode melhorar o ambiente e ocasionar uma desvalorização do iene. As informações são da Dow Jones.

O vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón, disse nesta terça-feira que considera renunciar devido a seu estado de saúde e que só espera o Congresso ou o presidente Juan Manuel Santos pedirem o cargo.

Garzón, de 65 anos, não explicou por que quer esperar que a renúncia seja solicitada, em vez de apresentá-la diretamente. Na segunda-feira ele anunciou que está com um câncer na próstata e que já iniciou as sessões de radioterapia para eliminar o tumor.

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Se a saída do vice-presidente se concretizar, o Congresso colombiano deverá eleger um sucessor para o resto do mandato, que termina em 2014. Esta não é a primeira vez que ele enfrenta problemas de saúde. Em 2010 sofreu um ataque no coração e neste ano teve um derrame, do qual ainda se recupera.

Garzón e Santos desentendem-se algumas vezes, por isso sua saída não é vista como uma crise política para o presidente. Ex-sindicalista, em algumas ocasiões Garzón criticou o governo por causa de iniciativas que ele afirmou serem prejudiciais aos trabalhadores. As informações são da Associated Press.

O ex-presidente do PT José Genoino, condenado na terça-feira (09) por corrupção ativa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou nesta quarta-feira sua renúncia do cargo de assessor especial do Ministério da Defesa. O petista, que participa da reunião do Diretório Nacional de seu partido, nesta quarta-feira na Capital, leu para os jornalistas uma carta com suas considerações. Além de informar a renúncia do cargo, diz que sai com a consciência dos inocentes, sem vergonha de nada. E que está indignado porque considera sua condenação "uma injustiça monumental".

Invocando a frase do escritor Mário Quintana: "Eles passarão, eu passarinho", Genoino leu o texto de uma folha e meia com os olhos marejados, porém manteve um tom altivo, dizendo que, apesar de se dizer que as decisões do STF devem ser cumpridas, ele se reserva ao direito de discordar e discutir a sentença que lhe foi imposta e que será obrigado a cumprir. "Como posso esperar um julgamento sereno, num momento em que juízes são pautados por comentaristas políticos", criticou. E destacou que o julgamento coincidiu "matematicamente" com as eleições municipais.

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No final do texto, Genoino diz que sua condenação é uma tentativa de condenar também o seu partido, o PT e que setores contrários ao partido fracassarão porque a população "sempre nos favorecerá. E diz que continuará a lutar com todas as forças por um Brasil melhor, "como sempre fiz".

Na noite deste sábado (6), seis candidatos renunciam a disputar das eleições municipais da Paraíba, após terem suas candidaturas impugnadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE-PB). Os municípios que tiveram renúncia foram Sapé, Cacimba de Areia, Cajazeiras e Esperança.

O TSE impugnou as candidaturas do prefeito do município de Esperança, Nobinho Almeida (PSB), com base na Lei da Ficha Limpa. A chapa dele que era acompanhada de Rosa Bronzeado e foi substituída pelo sobrinho de Nobinho, Nilber Acioli Almeida (PTB) e José Bronzeado Neto (PTB), que é filho de Rosa e do deputado federal Armando Abílio.

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Ainda na cidade de Esperança, o deputado estadual Arnaldo Monteiro (PSC) formalizou ontem a desistência em concorrer à Prefeitura de Esperança, após tomar conhecimento da impugnação, pelo TSE, da candidatura à reeleição do atual prefeito Nobson (Nobinho) Almeida, do PSB. Ele foi substituído pelo seu filho Anderson Monteiro.

Na sexta-feira (5), o ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio (DEM) anunciou o nome da sua esposa, Denise Oliveira (PSB), para substituir o seu nome na disputa à prefeitura de Cajazeiras nas eleições deste domingo (7).

O anúnciou foi feito depois que TSE indeferiu a sua candidatura a prefeito de Cajazeiras por improbidade administrativa. Em Sapé, o prefeito João Clemente Neto, conhecido como João da Utilar (DEM), renunciou à candidatura para reeleição após ter sido preso na operação 'Pão e Circo', junto com três prefeitos. A operação foi para investigar suspeitas de superfaturamento em contratos de festas juninas.l

Em Cacimba de Areia, a candidata à prefeita Adriana Carneiro também renunciou por causa de embates jurídicos enfrentandos pela postulante no pleito deste ano. Já em Serra Branca, o atual prefeito Eduardo Torreão, que concorre à releição, teve seu registro cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). Ele também desistiu de candidatura.

Faltando apenas dois dias para as eleições, o ex-candidato à prefeitura do município de Jaboatão dos Guararapes, Fernando Rodovalho (PRTB), acabou de renunciar na tarde desta quinta-feira (5) sua candidatura municipal. O ex-postulante alega que por não ter recursos financeiros para fazer nem sequer impressão de material gráfico de campanha, decidiu comunicar sua desistência.

Já certo do seu posicionamento, Rodovalho enviou nota oficial sobre a renúncia, conforme segue abaixo, na íntegra:

Informo que devido não ter feito campanha por absoluta falta de recursos financeiros, sem que fosse possível fazer nem mesmo material publicitário gráfico, venho comunicar ao povo de Jaboatão que estou renunciando em caráter irrevogável e irretratável, a minha candidatura a prefeito de Jaboatão dos Guararapes.

Peço aos meus eleitores que votem nos candidatos da oposição, para que esta eleição seja levada ao segundo turno, quando na oportunidade pode-se fazer uma melhor escolha visto que, o guia eleitoral no segundo turno será em tempos iguais.

Não se pode votar no atual prefeito, pois um homem que passou três anos dizendo mentirosamente que não pode trabalhar, pois estava pagando dívidas de ex-prefeitos para usar o dinheiro acumulado para fazer obras eleitoreiras no último ano, é capaz de tudo, principalmente porque foi descoberto através de certidão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), além de não ter pago a dívida de Jaboatão, Elias Gomes, até Dezembro de 2011, aumentou a dívida do município em mais de 120 Milhões de Reais.

Não apoio nenhum candidato individualmente, apenas peço que  votem nos candidatos de oposição, pois são, com certeza, muito melhores que o atual prefeito.
Jaboatão dos Guararapes, 05 de Outubro de 2012
Fernando Rodovalho

O prefeito e candidato à reeleição da cidade de João Alfredo, Severino Cavalcanti (PP), desistiu de sua candidatura na manhã desta quarta-feira (12) e os seus representantes jurídicos entregaram um documento de renúncia no cartório eleitoral do município. Baseando-se na lei da ficha limpa, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) impugnou a candidatura do postulante por ter renunciado ao cargo de deputado federal em 2005, evitando a cassação do mandato.    

Severino foi presidente do congresso nacional e chegou a ser acusado de coordenar um esquema de corrupção que cobrava propina para renovar contratos dos donos de restaurantes instalados na Casa Legislativa. Também na manhã desta quarta-feira (12), a candidata a vice da chapa de Severino, Ana Amélia (PSDB) renunciou, mas provavelmente ela entre na disputa para o cargo majoritário, pois a documentação que inscreve seu nome para disputar o executivo municipal estaria anexada ao processo.

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Depois de receber nesta quinta mais uma condenação do Supremo Tribunal Federal (STF), desta vez por lavagem de dinheiro, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) renunciou à candidatura a prefeito de Osasco e foi obrigado a aceitar o vice da chapa, Jorge Lapas, como seu substituto. Sofreu uma derrota em seu próprio partido.

Abatido e emocionado, o deputado disse a correligionários, em reuniões ao longo do dia, que foi injustiçado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), vítima do que o PT chama de "farsa" do mensalão, e admitiu não ter condições de levar adiante a candidatura.

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Mesmo assim, ele pretendia escolher outro nome para substituí-lo. Avaliava que o também petista Jorge Lapas, ex-secretário municipal de Obras e de Governo, não era conhecido do eleitorado nem tinha densidade política.

Na prática, a resistência de João Paulo a ceder a vaga para Lapas refletiu uma queda de braço com o prefeito Emídio de Souza. Uma briga entre criador e criatura. Emídio assumiu a Prefeitura de Osasco em 2005 - indicado por João Paulo, então presidente da Câmara - e está no segundo mandato.

No ano passado, o prefeito chegou a dizer ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o candidato à sua sucessão deveria ser Jorge Lapas. Alegou que João Paulo era réu no processo do mensalão e que, se condenado pelo Supremo, o PT poderia perder a Prefeitura.

O deputado, porém, não acreditava que a Ação Penal 470 fosse julgada neste ano. Além disso, tinha convicção de que seria absolvido. Por maioria de votos, no entanto, o STF condenou João Paulo por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Até mesmo o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos foi consultado sobre quais deveriam ser os próximos passos de João Paulo. "Ele tem que renunciar o mais rápido possível", disse Thomaz Bastos ao telefone, na quarta-feira, numa conversa presenciada pela reportagem.

Na noite desta quinta, aliados do deputado afirmavam que quanto mais ele demorasse para anunciar oficialmente a desistência do páreo, mais seria responsabilizado pelos prejuízos à campanha petista em Osasco, que já estava fragilizada mesmo antes da condenação. João Paulo estava em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto e sua rejeição aumentou depois do veredicto do Supremo. Petistas temem perder a Prefeitura de Osasco para Celso Giglio (PSDB), que lidera os levantamentos eleitorais.

Um alto funcionário do governo sírio afirmou nesta terça-feira em Moscou que Damasco admite a possibilidade de discutir a renúncia de Bashar Assad na busca por uma solução para uma guerra civil iniciada há um ano e meio e que já deixou milhares de mortos.

"Até onde é possível falar desse tema, fazer da renúncia em si uma condição para o diálogo significa que esse diálogo nunca irá acontecer", disse o vice-primeiro-ministro Qadri Jamil durante visita a Moscou. "Mas eventuais problemas podem ser discutidos durante as negociações. Estamos prontos até mesmo para discutir esse assunto", afirmou Jamil, segundo intérpretes russos.

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Mais cedo, Jamil havia advertido aos Estados Unidos que não cogitassem a possibilidade de intervir militarmente em seu país. O vice-primeiro-ministro qualificou comentários feitos ontem pelo presidente dos EUA, Barack Obama, como "ameaças propagandísticas" vinculadas à campanha eleitoral norte-americana.

Segundo Jamil, as declarações de Obama são um indício de que o Ocidente estaria apenas em busca de um pretexto para uma intervenção militar na Síria. Na opinião do vice-primeiro-ministro, porém, tal intervenção seria "impossível".

"Aqueles que cogitam essa possibilidade querem evidentemente ver a crise extrapolar as fronteiras sírias", disse ele.

Ontem, Obama disse que os EUA reconsiderariam sua atual contrariedade a um envolvimento militar na Síria se o governo movimentar ou usar armas químicas ou biológicas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O chefe de polícia da Noruega, Oystein Maeland, renunciou ao cargo nesta sexta-feira, em meio as críticas contra a ação da polícia no massacre que deixou 77 pessoas mortas no ano passado. Em comunicado, Maeland afirmou que pediu demissão por sentir que não conta mais com o apoio do governo.

O anúncio ocorre quatro dias após o relatório final sobre a chacina cometida por Anders Behring Breivik. O documento afirma que a polícia poderia ter impedido os ataques.

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Breivik aguarda a sentença de seu julgamento, que deve sair em 24 de agosto. As informações são da Associated Press.

O ministro da Defesa do Afeganistão, Abdul Rahim Wardak, renunciou ao cargo nesta terça-feira, alguns dias após receber um voto de não confiança do Parlamento do país. Wardak era um dos integrantes do gabinete de ministros do presidente Hamid Karzai que tinham a confiança dos Estados Unidos. A queda de Wardak deixa um ministério chave do Afeganistão sem comando, no momento em que as tropas afegãs começam a se preparar para ocupar os postos que serão deixados pelas forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) até o final de 2014.

Em outros incidentes, um caminhão-bomba atingiu o portão de uma base da Otan no leste do Afeganistão, feriando seriamente várias pessoas. Uma bomba explodiu em uma rua, matando nove civis que subiam em um ônibus perto de Cabul. A Otan também informou que três dos seus soldados foram mortos em combates no sul e leste do Afeganistão, regiões onde os militantes se fortaleceram.

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Wardak, que serviu ao governo afegão durante mais quatro décadas de guerras e conflitos que devastaram o país, agradeceu Karzai por tê-lo escolhido para o cargo e para liderar a reconstrução do exército afegão, que cresceu de 50 mil soldados para uma força de 195 mil militares, mas continua infestada pela corrupção e falta de profissionalismo. Os parlamentares aprovaram o voto de não confiança contra Wardak e contra o ministro do Interior, Bismullah Khan Mohammadi, após considerarem que ambos tiveram uma resposta muito fraca contra os ataques através da fronteira que os afegãos dizem ser feitos por militares do Paquistão.

As informações são da Associated Press.

Kofi Annan vai deixar o posto de enviado especial da Liga Árabe e da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, informou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, nesta quinta-feira, na medida em que a guerra civil em território sírio sai cada vez mais do controle.

Ban anunciou a renúncia de Annan "com profundo pesar". Annan, que foi indicado para o cargo em 23 de fevereiro, vai deixar as funções em 31 de agosto. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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A companhia automobilística norte-americana General Motors (GM) confirmou neste domingo a saída de seu diretor de marketing global, Joel Ewanick, conforme reportagem do Wall Street Journal. A GM afirmou que Ewanick deixou o cargo porque falhou na verificação de um acordo de patrocínio de futebol na Europa, de acordo com pessoas familiarizadas ao assunto. Em comunicado oficial, a companhia explicou que ele "escolheu renunciar".

Além de administrar o orçamento global de US$ 4,5 bilhões da GM com propaganda, Ewanick se tornou um importante agente nos esforços de recuperação da companhia. O executivo-chefe, Dan Akerson, o encarregou de reorganizar as distantes operações de marketing da companhia.

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Mas Ewanick se tornou uma força polarizadora tanto dentro da GM quanto no ambiente de negócios como um todo. Ele foi criticado por outros executivos e companhias por causa de alguns movimentos de peso, como a decisão de interromper os pagamentos pela propaganda na rede social Facebook. O movimento, que Ewanick discutiu alguns dias antes da oferta pública inicial (IPO) da Facebook, não foi bem vista entre as lideranças da GM.

Algumas semanas atrás, porém, Akerson declarou que estava satisfeito com o trabalho de Ewanick. Em uma entrevista realizada no início do mês para debater o papel de Ewanick, Akerson o descreveu como "fundamental" para a companhia. "Ele pretende desafiar o status quo da corporação e tem feito um bom trabalho", comentou.

Em entrevista recente, Ewanick reconheceu que seu estilo pode ser polarizador. "Um de meus trabalhos é garantir que as pessoas não relaxem, para manter a tensão elevada", disse. "Não digo fazer mal às pessoas, mas tudo importa neste momento e temos de ser ótimos." A saída do executivo ocorre em um contexto delicado para a GM. A companhia perdeu participação no mercado norte-americano neste ano e também enfrenta a crise econômica na Europa. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro do Peru, Oscar Valdés, anunciou nesta segunda-feira que não vai continuar no cargo, uma vez que o presidente Ollanta Humala planeja mudar o gabinete.

"Queridos amigos, quero partilhar com vocês o fim do meu período como primeiro-ministro, agradecendo vocês pelo apoio e pelas críticas construtivas", escreveu ele no Twitter.

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Era amplamente esperado que Humala trocaria Valdés, que lutava para controlar uma série de conflitos sociais no setor de mineração desde que foi nomeado para o cargo, em dezembro.

Humala deve anunciar mudanças em seu gabinete em breve, às vésperas de completar um ano na presidência. Ele tomou posse em 28 de julho para um mandato de cinco anos.

Hoje, os ministros do governo do Peru entregaram sua demissão a Humala. "Todos os ministros ofereceram seu cargo ao presidente Humala", informou o ministro da Saúde, Alberto Tejada, após reunião ministerial com Valdés.

Uma pesquisa de opinião divulgada hoje mostra que a taxa de aprovação do presidente peruano caiu para 36%, abaixo dos 41% de junho, o menor patamar de seu primeiro ano de governo.

A pesquisa feita pelo Institute Gfk, foi publicada pelo jornal La República, forte apoiador de Humala nas eleições. De acordo com a sondagem, muitos peruanos sentem que Humala não cumpriu com suas promessas eleitorais. As informações são da Dow Jones.

Diante dos rumores de que o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), renunciaria ao mandato em dezembro de 2013 para dar mais exposição ao seu vice e candidato à sucessão, Luiz Fernando Pezão, o PT fluminense resolveu antecipar de vez a campanha estadual de 2014.

Do lado do PMDB, um princípio de crise se instaurou e, segundo lideranças do partido, até uma reunião de campanha das legendas que apoiam a reeleição de Eduardo Paes (PMDB) à prefeitura da capital foi cancelada na tarde da quinta-feira para evitar atritos entre os aliados.

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O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), pré-candidato do partido, reafirmou sua intenção de disputar o governo do Rio e chamou de "arrogante" a postura dos aliados peemedebistas. O petista disse ainda contar com o apoio da direção nacional do partido e anunciou que vai reeditar, a partir do ano que vem, uma versão fluminense das Caravanas da Cidadania - programa de viagens que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez pelo interior do País entre 1993 e 1996 e em 2001.

"Resisto a acreditar que essa movimentação partiu dele (Cabral). Ainda estamos na primeira metade do seu segundo mandato", comentou Lindbergh. "Mas combinaram com o povo? É um movimento arrogante. Não dá para combinar um plano, dentro de uma sala com ar-condicionado, para a sucessão estadual até 2026", reclamou o petista, referindo-se ao suposto planejamento peemedebista de reeleger Pezão em 2014 e Eduardo Paes em 2018 e 2022.

Silêncio - Do Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, nenhuma declaração. Nem para contestar a reportagem publicada na quarta-feira pelo jornal O Globo que informava que Cabral já havia falado da renúncia em favor de Pezão até para a presidente Dilma Rousseff. A especulação sobre a estratégia não é nova. Mas esta é a primeira vez que Cabral não se apressa a desmenti-la.

Sempre muito discreto, Pezão preferiu não polemizar. Disse que não adianta "apressar as coisas" e nem "botar o carro na frente dos bois". O vice-governador, no entanto, também não desmentiu a renúncia de Cabral.

"Falar que eu não quero (ser governador), seria mentira. Mas vamos devagarinho. Saí da prefeitura de um município (Piraí) com 25 mil habitantes para ser vice-governador. Já estou no lucro. Tenho agora que trabalhar", disse Pezão.

O PMDB tentou contemporizar. O líder do partido na Assembleia Legislativa, André Lazaroni, disse que era tudo especulação. O parlamentar, no entanto, apressou-se a lembrar que a aliança entre PT e PMDB é nacional e que é natural que o seu partido tenha prioridade no plano estadual.

"Temos que lembrar que os nossos adversários locais também são adversários do governo federal no plano nacional. Esse tipo de reação açodada só ajuda nossos adversários", afirmou Lazaroni, referindo-se ao ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR) e o ex-prefeito Cesar Maia (DEM). Procurado, o presidente do PMDB, Jorge Picciani, não quis se pronunciar.

Herdeiro - Além de ajudar a expor o aliado, a renúncia de Cabral é necessária para viabilizar a candidatura de seu filho e herdeiro político, Marco Antônio, à Assembleia Legislativa. Pela legislação eleitoral, ele não poderia disputar caso o pai continuasse no Palácio Guanabara. O próprio Cabral precisaria renunciar caso quisesse disputar um mandato à Câmara dos Deputados ou ao Senado em 2014.

A prática é comum entre os governadores. Em 2010, os hoje senadores Aécio Neves (PSDB), Roberto Requião (PMDB), Blairo Maggi (PR), entre outros, renunciaram aos mandatos em Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso, respectivamente, para disputar a eleição. Todos, no entanto, abriram mão de seus cargos apenas em abril de 2010 - prazo limite estipulado pela legislação eleitoral.

Brasília - Nesta sexta-feira (6), o deputado João Caldas (PSDB-AL) leu, na Câmara dos Deputados, a correspondência do deputado Maurício Rands (PT-PE) sobre a renúncia ao mandato de deputado federal. “Hoje o Brasil perde um dos seus grandes quadros da vida pública”, disse João Caldas, após a leitura.

No texto endereçado ao presidente Marco Maia, Maurício Rands afirma que “chegou ao fim o ciclo da vida político-partidária em razão já explicada aos pernambucanos”. Rands já havia anunciado que se afastaria da vida pública e se desfiliaria do Partido dos Trabalhadores, numa carta endereçada ao povo pernambucano.

A decisão foi tomada após as deliberações da Executiva Nacional do PT, que impôs o nome de Humberto Costa para disputar a Prefeitura do Recife. 

O político estava licenciado do Congresso Nacional e assumia o cargo de secretário do governo de Eduardo campos (PSB). De acordo com o Regimento Interno da Casa, a renúncia, para ser efetivada, ainda precisa ser publicada no Diário da Câmara.

A assessoria de imprensa do Itamaraty confirmou nesta quinta-feira em Mendoza, Argentina, a renúncia do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães do cargo de Alto Representante Geral do Mercosul, que ocupava desde janeiro de 2010. O mandato do cargo é de três anos, renovável por igual período.

Pinheiro Guimarães apresentou seu pedido de afastamento na manhã desta quinta-feira, em plena reunião de chanceleres que preparam os documentos a serem assinados pelos presidentes durante a Cúpula do Mercosul, na sexta-feira. Sem explicações oficiais para a demissão do embaixador, fontes diplomáticas dos países sócios revelaram que ele "perdeu apoio dos países, especialmente do Brasil, para cumprir com seu mandato".

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"Depois de um ano no cargo, ele ainda não havia fixado residência em Montevidéu, onde está a sede da Secretaria do Mercosul, e nem mesmo conseguiu aprovar o orçamento para a Secretaria", comentou uma fonte ouvida pela Agência Estado. O cargo de Alto Representante Geral do Mercosul foi criado na Cúpula de Foz do Iguaçu, em 16 de dezembro de 2010, substituindo o antigo posto de secretário-geral, que havia sido ocupado pelo argentino Carlos "Chacho" Alvarez. "Chacho" foi eleito por dois períodos consecutivos, durante os quais fixou residência em Montevidéu.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, pediu, neste domingo, a renúncia imediata do senador Demóstenes Torres (DEM), investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em esquema de exploração ilegal de jogos de azar em Goiás. Para Cavalcante, Demóstenes vive uma situação "mortal" para um político e não tem outra saída a não ser a imediata renúncia ao mandato, considerada por ele uma "atitude moral".

Demóstenes foi flagrado em negociações com o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O senador recebeu um ultimato do DEM e deve ser expulso do partido até a próxima terça-feira. Neste final de semana, Demóstenes tem se reunido com assessores. Até ontem à noite, não aceitava sequer a hipótese de renunciar.

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"É uma medida extrema, pessoal, mas o teor das conversas telefônicas mantidas com o empresário Carlos Ramos, divulgadas pela imprensa, evidenciam uma situação mortal para qualquer político", disse Ophir Cavalcante ao jornal O Estado de S. Paulo. "A gravidade das denúncias por si só recomendam uma atitude moral. Continuar no cargo significa expor-se cada vez mais e ao seu partido", acrescentou o presidente da OAB.

Ao cobrar uma solução rápida para o desgaste que o envolvimento de Demóstenes com corrupção expõe o Congresso Nacional, Ophir Cavalcante insistiu em que a renúncia ao mandato não impedirá a defesa de Demóstenes Torres, e caberá à Justiça decidir sobre sua inocência ou não.

No ano passado, Demóstenes escreveu o prefácio de um livro lançado pelo presidente da OAB sobre a lei da Ficha Limpa. O senador, que foi relator do projeto de lei, destacou que a sociedade brasileira "não admite que os destinos da nação possam ser geridos por representantes que não possuem conduta adequada à dignidade das relevantes funções públicas".

Procurador de Justiça licenciado e senador há nove anos, Demóstenes começou a cair em desgraça em fevereiro, pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que apura esquema de exploração ilegal de jogos de azar em Goiás. Carlinhos Cachoeira está preso desde o dia 29 de fevereiro. Outros seis parlamentares estão envolvidos em negociações com o contraventor.

O advogado do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), Antonio Carlos de Almeida Castro, disse nesta sexta que o senador não fala em renunciar ao mandato parlamentar. Castro, conhecido como Kakay, acabou de retirar, no Supremo Tribunal Federal (STF), o inquérito sobre o envolvimento de Demóstenes com o empresário do ramo dos jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Kakay disse que conversou cinco vezes hoje com Demóstenes, por telefone, e que em nenhum momento Demóstenes falou em renunciar.

"Ele não comentou nada comigo", disse o advogado, referindo-se às crescentes pressões da cúpula do partido para que Demóstenes deixe o DEM, sob o risco de ser expulso da legenda. O PSOL pediu a abertura de um processo que pode levar à cassação do mandato do senador. A situação política de Demóstenes piorou nos últimos dias com a divulgação de grampos telefônicos realizados pela Polícia Federal que mostram a relação entre Demóstenes e Cachoeira.

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O advogado disse que agora vai analisar o material entregue pelo STF para estabelecer o caminho jurídico e político de defesa do senador. Kakay disse que só teve acesso aos autos principal do inquérito contra seu cliente. Afirmou que somente no início da noite terá acesso aos 50 DVDs dos apensos da investigação, nos quais estão as escutas telefônicas que envolveriam Demóstenes.

Ricardo Teixeira quer ficar recluso. Desde a semana passada en Miami, onde já moravam esposa e a filha mais nova, o ex-presidente da CBF - sempre avesso às entrevistas - espera encontrar a tranquilidade que tanto desejou nos dias conturbados de denúncias e críticas, à administração da entidade e ao futebol da seleção brasileira. Mas o cartola também precisa se tratar.

Internado no fim do ano passado com uma diverticulite (inflamação no intestino grosso), diabético, Teixeira foi submetido a uma cirurgia cardíaca há alguns anos. Na assembleia geral extraordinária da semana passada, comunicou aos dirigentes de federações que passaria por exames importantes, que determinariam seu real estado. Pouco mais de uma semana depois, renunciou.

Segundo o presidente da federação paraense, Antonio Carlos Nunes, o ex-presidente da CBF vai passar por uma cirurgia nos próximos dias. Recentemente, Teixeira ainda apresentava sequelas após cair do cavalo, em sua fazenda, no interior do estado do Rio de Janeiro. O cartola tinha de fazer fisioterapia, mas faltou às sessões e começou a andar com dificuldade.

Nos últimos meses, aumentaram as denúncias contra Teixeira. A que mais o atormentava diz respeito à propinas que ele teria recebido da empresa suíça de marketing esportivo ISL, numa transição envolvendo a Fifa.

A pessoas próximas, o ex-presidente confidenciou que não queria ver a filha mais nova crescer da mesma forma que os três filhos mais velhos, com denúncias e insinuações contra a integridade do pai. No Brasil, se desfez de vários bens e dispensou funcionários, como seguranças e motoristas. Dava sinais de que renunciaria.

Em todo o processo de renúncia, não ficou claro o quanto pesou a pressão do governo federal - Teixeira já não mantinha diálogo com a presidente Dilma -, ou a ameaça da Fifa em revelar documentos que comprovariam a corrupção do dirigente no caso da ISL.

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