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O presidente do Banco do Chipre, Andreas Artemis, renunciou após o acordo de resgate fechado no fim de semana com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, que afeta o maior banco do país, segundo a mídia estatal cipriota.

Artemis já entregou o pedido de renúncia, que será submetido ainda nesta terça-feira à diretoria do banco, informou a Cyprus News Agency. As informações são da Dow Jones.

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O líder da oposição síria, Ahmed Moaz al-Khatib, renunciou ao cargo na Coalizão Nacional, um grupo dissidente reconhecido por dezenas de países e organizações como legítimo representante do povo sírio. "Anuncio minha renúncia da Coalizão Nacional, para que eu possa trabalhar com a liberdade que não é possível ter numa instituição oficial", afirmou Khatib em comunicado publicado neste domingo em sua página no Facebook. As informações são da Dow Jones.

O presidente do Líbano, Michel Suleiman, aceitou formalmente neste sábado (23) o pedido de renúncia do primeiro-ministro do país, Najib Mikati, que deixou o governo culpando as brigas internas durante um período de crescentes tensões sectárias. O premiê submeteu sua demissão por escrito ao presidente, depois de anunciar um dia antes que sairia do cargo.

A renúncia inesperada de Mikati lançou uma nuvem de incerteza sobre o Líbano num momento crítico e ameaça deixar um vazio nos mais altos escalões em meio à violência esporádica desencadeada pela guerra civil na Síria. Isso deve abrir caminho para o que deve ser uma prolongada disputa política, à medida que blocos do parlamento tentam construir uma coalizão majoritária para escolher um novo primeiro-ministro.

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"Eu espero que essa renúncia proporcione uma abertura no impasse existente e abra espaço para uma solução política", disse Mikati depois de uma reunião com Suleiman neste sábado. Ele ocupava o cargo desde junho de 2011, liderando um governo dominado pelo grupo militante xiita Hezbollah e seus aliados, muitos dos quais têm estreita relação com a Síria.

Seus principais rivais são a coalizão ocidental liderada pelo ex-primeiro-ministro, Saad al-Hariri, filho de Rafik Hariri, que também atuou como premiê e foi morto em uma bombardeio em 2005. Bilionário educado em Harvard, Mikati foi escolhido para liderar o governo, depois que o Hezbollah forçou o colapso do governo anterior pró-Ocidente. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

Takis Athanasopoulos, diretor da agência de privatização da Grécia, e George Mergos, secretário geral do Ministério das Finanças, pediram demissão neste sábado, após terem sido acusados de abandono do dever durante o seus mandatos anteriores como membros da diretoria de uma empresa de energia estatal.

Athanasopoulos disse que estava deixando o cargo de presidente do Fundo de Desenvolvimento de Ativos da República Helênica após apenas alguns meses no cargo para garantir que o processo pendente não afete o programa nacional de privatização. Mas sua renúncia representa um novo golpe para a agência, que tem sido assolada por mudanças de gestão nos dois anos desde sua criação, e que ficou muito para trás em seu objetivo de levantar bilhões de euros para o governo grego que luta contra uma dívida gigantesca.

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As demissões ocorrem em um momento, no qual a agência estava perto de fechar negócios importantes para o monopólio estatal de gás natural DEPA, a operadora da rede de gás DESFA e o monopólio estatal de jogo de apostas OPAP. Estima-se que os negócios levantarão cerca de 2 bilhões de euros, ou mais, para o governo, e eles são considerados essenciais para impulsionar o programa de privatização do país.

Na sexta-feira, promotores gregos apresentaram acusações contra Athanasopoulos e outros ex-membros do conselho da Grécia Power Corp (PPC) pelo comissionamento apressado de uma usina em 2007 que, segundo eles, resultou em um prejuízo de 100 milhões de euros para o Estado grego. Mergos é um dos outros membros do conselho acusados pelos promotores, que agora lançarão uma investigação formal antes de decidir se submeterão o caso a julgamento.

Em uma carta ao ministro das Finanças, Yannis Stournaras, Athanasopoulos disse que a investigação: "me dá a chance de provar que o interesse da PPC e do Estado foram plenamente cumpridos". Em uma carta separada, Mergos afirmou que estava renunciando por "razões éticas" e acrescentou que não estava presente na reunião do conselho da empresa quando foi tomada a decisão sobre a usina. As informações são da Dow Jones.

Ainda não se pode confirmar se há ligação entre o afastamento da promotora do Meio Ambiente, Belize Câmara, e a renúncia do promotor André Silvani, que coordenava o Centro de Apoio Operacional (Caop) do Meio Ambiente do Ministério Público, porém, é fato que Silvani já havia encaminhado seu pedido de renúncia na última segunda-feira (4).

Apesar da assessoria de imprensa ter negado a informação, o Portal LeiaJá apurou que desde o início da semana, o promotor já havia encaminhado a sua renúncia à Procuradoria Geral de Justiça. “Doutor André Silvani não é mais coordenador do Caop Meio-Ambiente. Ele fez seu pedido de renúncia na segunda-feira”, disse uma fonte.

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À frente da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente desde outubro de 2011, a promotora Belize Câmara disse ter ficado surpreendida com o afastamento do cargo na última sexta-feira (1).

Lamenta-se que o ato tenha ocorrido justamente quando começam a ser colhidos os frutos de um árduo trabalho, realizado com a imprescindível colaboração da sociedade civil”, afirmou em nota.

Ela vinha conduzindo o processo contra as irregularidades do Projeto Novo Recife que prevê a construção de torres residenciais e comerciais no bairro de São José.

O motivo da mudança, segundo o MPPE, seria uma orientação do Conselho Superior do Ministério Público de Pernambuco e da corregedoria do órgão sobre acumulação de cargos em Jaboatão, Olinda e Caruaru de vários promotores. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se mostrou contra a medida adotada pelo Ministério Público e repudiou a atitude do órgão.

Na manhã desta quarta (6), cerca de 100 manifestantesse reuniram em frente ao Ministério Público para protestar contra a mudança. Uma comissão conseguiu entrar no prédio do órgão para se reunir com promotores do Estado. Com cartazes e carro de som, os manifestantes bloquearam a Rua do Imperador, no centro do Recife, para pedir a volta da promotora Belize Câmara.

Dentro do prédio, o promotor-geral Aguinaldo Fenelon, justificou que Belize comandava a promotoria de Meio Ambiente provisoriamente. “Ela tinha conhecimento que retornaria para Jaboatão, município onde ela é procuradora”, afirmou.

Na ocasião, o promotor André Falcão explicou que esse procedimento está sendo realizado há mais de seis meses. “Somente hoje, sete promotores que estavam em Jaboatão voltaram para a capital. O mesmo acontece com promotores que estão no Recife e foram relocados para as suas comarcas de origem”. No lugar de Belize Câmara, irá ficar o promotor Ricardo Coelho.

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“Amar a igreja também significa ter a coragem de tomar decisões difíceis”, foi assim que o Papa definiu a sua renúncia do cargo máximo da igreja católica. Em sua última audiência pública, realizada na Praça de São Pedro, nesta quarta-feira (27), o sumo pontífice estava emocionado e fez um discurso sobre o seu período a frente da Igreja Católica.

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"Foram tempos de água agitadas e ventos contrários, como em toda a história da igreja. Tomei esta decisão completamente consciente de sua gravidade e seu grau de novidade, mas com profunda serenidade”, explicou Joseph Ratzinger. Em seu discurso, acompanhado por cerca de 150 mil pessoas, o Papa ainda fez referência aos escândalos envolvendo a cúria da Igreja Católica.

Bento também ratificou o seu pedido de orações."Vou continuar a acompanhar a igreja com as minhas preces e peço a cada um de vocês que rezem por mim e pelo novo Papa”, declarou. O conclave que definirá o novo sumo pontífice será realizado no início de março.

A Igreja Católica não possui mais um chefe, pelo menos pelos próximos 20 dias. Nesta quinta-feira (28), o papa Bento XVI formalizou a sua renúncia ao pontificado, anunciada em 11 de fevereiro deste ano. O caso é quase inédito na história da Igreja, que teve apenas a abdicação do papa Celestino V, há mais de 700 anos.

No Recife, o padre Valdir Manoel dos Santos Filho SCJ*, pároco de Cruz de Rebouças e mestre em direito canônico, comentou a saída oficial do papa. De acordo com ele, mesmo com a renúncia do bispo de Roma, a Igreja não ficará desamparada. “A partir de amanhã o cardeal camerlengo assume o comando”, esclareceu. 

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Padre Valdir se refere ao italiano Tarcisio Bertone, que com o fim do papado de Bento XVI fica responsável por gerenciar a Igreja. Segundo o mestre em direito canônico, o cardeal também pode decidir sobre assuntos de menor importância. “Os assuntos mais importantes são decididos pelos cardeais em congregação”.

Sobre a expectativa da eleição para o novo líder da Igreja Católica, o pároco explicou que com as mudanças do decreto, feita por Bento XVI, o conclave, procedimento que elege seu sucessor, pode ser adiantado e ocorrer nos próximos 15 dias. “Com o novo Moto Próprio (decreto) não tem como a decisão ser prolongada por mais de 20 dias”. E observando a realidade global da Igreja é mais provável que não aconteça”.

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Sem o pontífice no poder, algumas decisões não podem ser tomadas e por isso é necessário que o novo chefe assuma o papado nos próximos dias. “Por exemplo, se havia uma diocese a ser criada tem que aguardar que o novo papa tome posse”, disse.

Sem querer eleger um favorito, dentre os 115 cardeais que vão participar do conclave – incluindo cinco brasileiros, padre Valdir revelou apenas esperar que o próximo papa dê continuidade ao que foi definido no conselho do Vaticano. “Independente de nome, eu peço que ele tente aproximar a igreja”, concluiu. 

Entenda como funciona o conclave – As votações do conclave devem ocorrer de 15 a 20 dias após a renúncia de Bento XVI, o que pode ser antecipado para que a Igreja não fique sem papa neste período. Durante o conclave, os cardeais realizam quatro votações, duas pela manhã e duas à tarde, e pode se estender por mais de um dia, caso o novo papa não seja eleito no primeiro dia de votação, com dois terços dos votos. Eles devem votar entre si, mas não neles próprios. 

A cada votação as cédulas são queimadas. Os papéis são molhados e colocados em uma espécie de forno já preparado na Capela com saída para uma chaminé de onde sai a fumaça preta, que indica que o papa não foi escolhido. Se a fumaça for branca, o mundo já tem um novo chefe da Igreja. 

 

*SCJ - O padre Valdir pediu que fosse colocado esta sigla após seu nome, que significa Sagrado Coração de Jesus.

 

Bento XVI ofereceu ao futuro Papa sua "incondicional obediência" ao se despedir nesta quinta-feira no Vaticano dos cardeais em seu último dia como pontífice.

"A partir de hoje prometo ao futuro Papa minha incondicional reverência e obediência", disse Bento XVI, primeiro Papa a renunciar ao seu pontificado em sete séculos.

"Que o Colégio dos Cardeais seja como uma orquestra", afirmou o Papa após ressaltar que a diversidade deve conduzir à harmonia, em referência à eleição de seu sucessor.

Às cinco da tarde os sinos de Roma anunciarão, todos ao mesmo tempo, que Bento XVI está abandonando o Vaticano. Às 19h00 GMT (16h00 de Brasília) sua renúncia se tornará efetiva.

A renúncia do Papa Bento XVI da Igreja Católica nesta quinta-feira (28) abre uma série de especulações sobre quem será o novo pontífice a ocupar o do maior posto da instituição. Cinco brasileiros estão entre os 115 cardeais que vão participar do conclave, reunião em que os religiosos votam entre si para decidir quem será o sucessor de Bento XVI. 

Entre os cardeais brasileiros estão Dom Geraldo Majella, arcebispo emérito de Salvador, Dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, Dom Raimundo Damasceno, arcebispo de Aparecida, em São Paulo e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo e Dom João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília. 

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Para o padre Cícero Ferreira de Paula, mestre em direito canônico e paróco da igreja da Boa Vista, no Recife, o futuro pontífice nunca vai ser liberal a ponto de adotar as ideias do mundo atual. “A igreja não pode ser a favor de eutanásia, aborto, anticoncepcionais. O papa por mais progressista ou liberal que for, geralmente não governa a igreja sozinho. Ele tem os cardeais para auxiliá-lo. Precisamos de um papa que tenha o coração de Deus, que busque ter a visão universal da igreja e somente através da verdadeira oração que alguém poderá fazer um bom governo. Que venha aquele que seja da vontade de Deus e não simplesmente pelas nossas apostas”, relatou. 

As votações do conclave devem ocorrer de 15 a 20 dias após a renúncia de Bento XVI, o que pode ser antecipado para que a Igreja não fique sem papa neste período. Durante o conclave, os cardeais realizam quatro votações, duas pela manhã e duas à tarde, e pode se estender por mais de um dia, caso o novo papa não seja eleito no primeiro dia de votação, com dois terços dos votos. Eles devem votar entre si, mas não neles próprios. “Depois de uma missa de abertura, os cardeais entram na Capela Sistina, de portas fechadas.  Se na 34ª votação não houver um escolhido, um dos dois mais bem votados na última votação será escolhido”, esclareceu o padre.

A cada votação as cédulas são queimadas. Os papéis são molhados e colocados em uma espécie de forno já preparado na Capela com saída para uma chaminé de onde sai a fumaça preta, que indica que o papa não foi escolhido. Se a fumaça for branca, o mundo já tem um novo chefe da Igreja. “Durante a votação eles fazem um juramento de sigilo. Um por um, eles votam, erguem a cédula fechada e dizem ‘com a consciência diante de Deus, eis o meu voto aqui, penso em escolher o melhor”, explicou o padre Cícero. Depois disso, os votos são conferidos de acordo com o número de eleitores.

Segundo o padre, o nome que o novo papa escolhe no momento em que foi eleito condiz com o ramo pastoral que ele pretende seguir. “Quando Bento escolheu o nome, ele se espelhou em São Bento, padroeiro da Europa. Ele via certa frieza dos europeus então ele queria dar mais esse vigor. Ele também olhou a figura do Bento antecessor”, completou. Durante o conclave, os cardeais eleitores ficarão alojados no Vaticano, no edifício Domus Sanctae Marthae. O novo papa, será chefe da Igreja e também bispo de Roma. 

Bento XVI deixará de ser Papa nesta quinta-feira (28), às 19h00 GMT (16h de Brasília), quando sua histórica renúncia se tornará efetiva após oito anos de um pontificado no qual precisou encarar enormes escândalos e controvérsias.

A seguir, alguns desses escândalos:

- O nazismo e a Alemanha (Auschwitz, maio de 2006): durante sua peregrinação ao campo de extermínio de Auschwitz, Bento XVI atribuiu a responsabilidade dos crimes do nazismo a um grupo de criminosos que abusaram do povo alemão para se servir dele "como instrumento de sua sede de destruição e de dominação". Esta frase na boca do Papa, de origem alemã, com a qual parece eximir seu povo, criou polêmica.

- O Islã e a violência (discurso de Ratisbona, setembro de 2006): o tema da conferência do Papa em uma universidade bávara se concentra nos vínculos entre a fé e a razão. Mas a citação de um imperador bizantino do século XII sobre os laços do Islã e a violência provocou uma onda de indignação no mundo muçulmano. Esta crise levou Bento XVI a multiplicar seus chamados ao diálogo entre as religiões, "respeitando suas diferenças".

- Povos autóctones e conversão (Brasil, maio de 2007): durante sua viagem ao Brasil, o Papa afirmou que a evangelização dos povos autóctones da América "não levou em nenhum momento a uma alienação das culturas pré-colombianas e não impôs uma cultura estrangeira", guardando silêncio sobre os massacres que acompanharam a evangelização da América. Dez dias depois, após a polêmica levantada por suas declarações, Bento XVI evocou os sofrimentos e injustiças daqueles povos durante a conquista do continente.

- Aborto e política (Brasil, maio de 2007): a bordo de um avião que o levava ao Brasil, o Papa justificou as ameaças de excomunhão de certos bispos contra os políticos que legalizam o aborto. O presidente Luiz Inacio Lula da Silva, hostil ao aborto como cidadão, ressaltou que deveria responder "como chefe de Estado" a um problema de saúde pública.

- Missa em Latim e Vaticano II (julho de 2007): Bento XVI liberalizou por decreto papal a missa em latim, ou Missa Tridentina, de acordo com a liturgia romana anterior à reforma do Concílio Vaticano II, dando andamento à reivindicação dos católicos tradicionais, o que inquietou os progressistas dentro da Igreja. O Papa afirmou que o Concílio Vaticano II contribuiu para a continuidade da história da Igreja Católica, embora os progressistas o interpretem como uma ruptura.

- Integrismo e negacionismo (janeiro de 2009): um decreto papal levanta a excomunhão de quatro bispos integristas, dos quais um, o britânico Richard Williamson, manteve publicamente posturas negacionistas do Holocausto dos judeus pelos nazistas. Esta decisão gerou uma enorme controvérsia, assim como profundas tensões com o mundo judeu e mal-estar com parte dos católicos, o que obrigou o Vaticano a se retificar.

- O preservativo e a Aids (março de 2009): em um avião que o levava à África, o Papa declarou que não era possível resolver o problema da Aids (...) com a distribuição de preservativos, que, "pelo contrário, agravavam o problema". A indignação por estas declarações foi geral, desde os responsáveis políticos até representantes de associações civis.

- Pio XII (dezembro de 2009): Bento XVI proclama venerável o papa Pio XII, questionado por seu silêncio durante o Holocausto perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, o que provocou fortes protestos das comunidades judaicas de Berlim e Roma, entre outras.

- Pedofilia (início de 2010): a revelação da magnitude dos casos de pedofilia no clero irlandês, conhecida durante o outono boreal de 2009, a qual se somaram novas revelações em diversos países da Europa, assim como nos Estados Unidos, começaram a salpicar o Papa com artigos na imprensa alemã e americana que questionavam seu silêncio e inação diante destas denúncias.

Lobby gay: As escandalosas denúncias, publicadas pelos meios de comunicação da Itália, ofuscaram a última semana do pontificado. Segundo estas publicações, o Papa decidiu renunciar ao cargo depois de receber um relatório ultrassecreto de 300 páginas, preparado por três cardeais veteranos, que descreve as lutas na Cúria Romana pelo poder e pelo dinheiro, assim como o sistema de chantagens internas baseadas nas fraquezas sexuais, o chamado "lobby gay" do Vaticano, o que foi desmentido oficialmente e com firmeza pela hierarquia da Igreja.

O Papa Bento XVI confessou nesta quarta-feira que nos últimos oito anos viveu dias agitados, mas incentivou milhares de fiéis, reunidos na Praça de São Pedro para ouvir sua última mensagem como pontífice, a confiar em uma Igreja "viva", que Deus não deixará afundar.

O Papa escolheu para a ocasião histórica mencionar os Evangelhos e garantiu que é "consciente da gravidade e da novidade" de sua renúncia, a primeira de um Papa em sete séculos.

Bento XVI, de 85 anos, afirmou que se sentiu como São Pedro com os apóstolos na barca no lago da Galileia.

"Mas eu sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas é Sua e ele não a deixa afundar", disse.

Às vésperas da renúncia histórica, Bento XVI foi aclamado por uma multidão calorosa nesta quarta-feira. Ao longo de uma despedida emocionante, ele insistiu que "Deus não deixa afundar o barco" da Igreja.

Diante de quase 150.000 pessoas que aplaudiam e seguravam bandeiras de diversos países e cartazes com a palavra "obrigado" em todas as línguas, Joseph Ratzinger citou "as águas agitadas" de seus oito anos de pontificado.

Por ocasião de sua última audiência pública, ele também expressou confiança na Igreja e nos fiéis que encontrou nos cinco continentes, a quem agradeceu em diversas línguas, do português ao árabe, do italiano ao polonês.

"Estou muito comovido e vejo a Igreja cheia de vida", disse várias vezes, em resposta às aclamações da multidão que gritava seu nome em italiano, "Benedetto, Benedetto!"

Durante o pontificado, reconheceu, fazendo alusão aos escândalos e controvérsias (pedofilia e Vatileaks, especialmente), que "houve também momentos nada fáceis, nos quais as águas estavam agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja, e o senhor parecia dormir".

"Deus guia sua Igreja, a apoia sempre e também nos momentos difíceis. Não percamos nunca esta visão da fé", insistiu numa última recomendação, pedindo que os 1,2 bilhão de católicos rezem pelos cardeais que vão eleger seu sucessor em conclave no próximo mês.

O Papa falou sobre a decisão de renunciar, que nem sempre foi bem compreendida, até mesmo por católicos.

"Amar a Igreja significa também ter coragem de fazer escolhas difíceis", disse.

"Eu não vou voltar à vida privada, a uma vida de viagens, de encontros, de recepções, de conferências, etc...Eu não abandono a cruz, mas fico de uma nova forma perto do Senhor crucificado. Eu não assumo mais o poder da responsabilidade do governo da igreja, mas continuo no serviço da prece. São Bento (fundador da grande ordem contemplativa dos beneditinos), cujo nome eu trago como papa, me trará um grande exemplo", disse.

Antes da audiência, ele deu uma volta pela majestosa Praça de São Pedro no papa-móvel sem cobertura. Ele pareceu frágil e curvado, mas sorridente e emocionado, prestes a completar 86 anos, nesta que foi sua 348ª e última audiência geral. Ele parou várias vezes ao logo do caminho para beijar bebês e crianças.

Na quinta-feira, Joseph Ratzinger deixará o Vaticano, sem cerimônia, para se retirar sob o título de "Sua Santidade Bento XVI, papa emérito", e seguirá para a residência de verão de Castelgandolfo. Depois ele deve ficar em um mosteiro, longe dos olhos do mundo, na colina do Vaticano.

Com uma simplicidade correspondente a seu temperamento, o papa encerra suas funções na quinta-feira às 16h00 de Brasília. Nenhuma cerimônia foi prevista.

O Vaticano respondeu algumas das questões sobre o futuro do papa Bento XVI após a renúncia, dizendo que ele será chamado de "papa emérito" e vai continuar a usar batina branca. O porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, disse nesta terça-feira que o próprio Bento XVI tomou as decisões.

O título do papa e o que ele vai usar têm sido questões importantes desde que ele anunciou ao mundo que renunciará na próxima quinta-feira.

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Embora não vá mais usar seus sapatos vermelhos, Bento XVI tomou gosto por um par de sapatos artesanais marrons que ganhou em Leon, México, quanto esteve no local durante visita feita em 2012. Ele vai usá-los durante a aposentadoria. As informações são da Associated Press.

O cardeal Keith O'Brien renunciou nesta segunda-feira ao cargo de arcebispo de Saint Andrews e Edinburgh, afirmando que não vai comparecer ao conclave de cardeais que vai eleger o sucessor do papa Bento XVI.

Em comunicado, o clérigo disse que sua renúncia apresentada em 18 de fevereiro, foi aceita pelo papa. A medida segue-se à publicação de uma matéria num jornal britânico, no final de semana, que sugere que o cardeal teve relações "inapropriadas" com seminaristas quando era responsável por uma diocese décadas atrás.

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"Eu peço a Deus bênçãos para meus irmãos cardeais que em breve se reunião em Roma para eleger o sucessor (de Bento XVI). Eu não me juntarei a eles pessoalmente para este conclave", disse o cardeal em comunicado.

"Eu não quero que a atenção da mídia em Roma seja concentrada em mim, mas sim no papa Bento XVI e em seu sucessor", acrescentou.

O'Brien contesta as acusações divulgadas pelo jornal britânico segundo as quais três padres e um ex-padre apresentaram queixas ao Vaticano, alegando que o cardeal agiu inapropriadamente com eles.

Já o comunicado do Vaticano, com apenas numa frase, não faz referência às acusações. O Vaticano confirmou a renúncia de O'Brien, que foi aceita de acordo com o código canônico em razão da idade do cardeal, que faz 75 anos - a idade normal na qual os bispos renunciam - em 17 de março. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Com roupas e nariz de palhaço, caras pintadas em verde amarelo e apitos, cerca de 50 pessoas pediram neste domingo (24) a cassação do senador, Renan Calheiros (PMDB-AL), na cidade de São Carlos, a 255 km de São Paulo.

O grupo se reuniu na Praça Coronel Salles e fez um "apitaço" para chamar a atenção dos pedestres. "Estamos fazendo nossa parte, não podemos continuar aceitando placidamente os maus políticos", disse Carlos Rua, organizador do evento.

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Vestido de palhaço, ele segurava um cartaz sugerindo ao senador que fizesse um favor aos brasileiros: "Pede pra sair". O protesto começou às 11 horas e durou cerca de uma hora e meia. Não houve incidentes.

Em Pilar do Sul, região de Sorocaba, um grupo também foi às ruas para pedir a saída de Renan Calheiros. Em Catanduva, a 396 km da capital paulista, cerca de 60 pessoas saiu às ruas com cartazes e balões.

Calheiros foi eleito presidente do Senado logo após ter sido denunciado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por acusações de falsidade ideológica, peculato e uso de documento falso.

Belo Horizonte

Na capital mineira, ao menos duas centenas de manifestantes, segundo a Polícia Militar (PM), tomaram ruas e praças da cidade neste domingo com faixas e cartazes pedindo a renúncia do presidente do Senado. O grupo se reuniu na Praça Sete de Setembro e seguiu em passeata até a Praça da Estação, dois dos pontos de maior concentração de pessoas na cidade. De acordo com a PM, não houve problemas nem registro de ocorrências.

Um dos organizadores do protesto em Belo Horizonte, o administrador de empresas Cassius Marcellus, de 37 anos, afirmou que aderiu ao movimento porque considera necessário que a população monitore o que políticos fazem nos poderes Executivo e Legislativo. "Votar em outubro a cada dois anos é muito pouco. E não adianta só ficar sentado atrás do computador ou da TV reclamando", observou.

Os protestos fazem parte de uma mobilização nacional contra o parlamentar e a corrupção, organizada por meio de redes sociais da internet.

O Vaticano iniciou neste sábado uma verdadeira contraofensiva para rebater "informações falsas", "boatos" e "calúnias" publicadas pela imprensa sobre uma trama de corrupção, tráfico de influências e sexo na Cúria Romana, que seriam uma manobra para "condicionar" o Conclave que escolherá o novo Papa.

"Se no passado eram as chamadas potências, ou seja os Estados, que queriam condicionar a eleição do Papa, hoje se trata de envolver a opinião pública", lamenta em um comunicado pouco comum a Secretaria de Estado.

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"Através dos séculos, os cardeais tiveram que enfrentar múltiplas pressões na hora de eleger o pontífice por parte de diferentes poderes, enfrentando lógicas de tipo político e mundano", completa a nota da instituição vaticana presidida pelo cardeal Tarcisio Bertone.

Atualmente, "tenta-se alterar a opinião pública por meio de argumentos e avaliações que não percebem o sentir espiritual que a Igreja está vivendo", completa a nota.

"É deplorável que ao aproximar-se o início do Conclave (...) se multiplique a divulgação de notícias não verificadas nem verificáveis e inclusive falsas, que causam graves dano a pessoas e instituições", ressalta o comunicado.

Poucas horas antes, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, rebateu "a desinformação e, inclusive, as calúnias", sobre possíveis intrigas na cúpula da Santa Sé e a existência do chamado "lobby gay", denunciado pelo jornal La Repubblica, uma das publicações de maior tiragem no país.

"Há quem tenta aproveitar o movimento de surpresa e desorientação, após o anúncio de que o Papa Bento XVI abandonará seu cargo, para semear a confusão e desprestigiar a Igreja", declarou Federico Lombardi, em um editorial divulgado pela Rádio Vaticano.

"Aqueles que apenas pensam em dinheiro, sexo e poder, e estão acostumados a ver as diversas realidades com estes critérios, não são capazes de ver outra coisa, nem sequer na Igreja, porque seu olhar não sabe dirigir-se para cima ou descer com profundidade nas motivações espirituais da existência", completou com tom indignado.

As denúncias, publicadas pelo jornal La Repubblica e a revista Panorama, importantes publicações da Itália, afirmam que o Papa decidiu abandonar o cargo depois de receber um relatório secreto de 300 páginas, elaborado por três cardeais veteranos e considerados inatacáveis.

No documento são descritas as lutas internas pelo poder e o dinheiro, assim como o sistema de "chantagens" internas por conta do homossexualismo.

A contraofensiva do Vaticano coincide com a conclusão por parte do Papa Bento XVI da semana de retiro espiritual iniciada em 17 de fevereiro.

Para um grupo de cardeais, o Papa prometeu "a proximidade espiritual" após a formalização de sua renúncia, no dia 28 de fevereiro.

Com termos muito religiosos, o pontífice refletiu sobre "o maligno" e fez uma advertência sobre os "males deste mundo, o sofrimento e a corrupção".

A saída do Papa gerou reações em todo o mundo, em particular na Itália, onde começam a chegar os cardeais de todos os continentes que participarão em março na eleição do novo pontífice.

Segundo o La Repubblica e a Panorama, o relatório foi entregue ao Papa em dezembro e havia sido encomendado pelo chefe da Igreja Católica após a explosão do escândalo "Vatileaks", o vazamento de cartas e documentos confidenciais do pontífice.

O porta-voz do Vaticano rebateu neste sábado (23) "a desinformação e, inclusive, as calúnias", sobre possíveis intrigas na cúpula da Santa Sé e a existência do chamado "lobby gay" publicadas na imprensa.

"Há quem tenta aproveitar o movimento de surpresa e desorientação, após o anúncio de que o Papa Bento XVI abandonará seu cargo, para semear a confusão e desprestigiar a Igreja", declarou Federico Lombardi, em uma entrevista a Rádio Vaticano.

"Aqueles que apenas pensam em dinheiro, sexo e poder, e estão acostumados a ver as diversas realidades com estes critérios, não são capazes de ver outra coisa, nem sequer na Igreja, porque seu olhar não sabe dirigir-se para cima ou descer com profundidade nas motivações espirituais da existência", completou.

Uma série de revelações sobre uma trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano, publicadas esta semana pela imprensa italiana, ofusca o conclave para a eleição de um novo Papa.

As denúncias, publicadas pelo jornal La Repubblica e a revista Panorama, afirmam que o Papa decidiu abandonar o cargo depois de receber um relatório secreto de 300 páginas, elaborado por três cardeais veteranos e considerados inatacáveis.

No documento são descritas as lutas internas pelo poder e o dinheiro, assim como o sistema de "chantagens" internas baseadas nas fraquezas sexuais, o chamado "lobby gay" do Vaticano.

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Preferindo se dedicar à esposa, o general americano John Allen não aceitou o comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan. Abdicando, dessa forma, de um dos mais prestigiados cargos das Forças Armadas dos Estados Unidos e criando uma lacuna que deve ser preenchida por um substituto indicado pela Casa Branca e Pentágono. Atualmente, o cargo é ocupado pelo também oficial americano James Stavridis.

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O motivo da aposentadoria precoce do oficial de 60 anos é a saúde da sua mulher, que sofre de uma doença autoimune. "Nesse momento, quero que ela esteja bem. É a hora de me ocupar com a minha família", explicou o general, afirmando que sua renúncia não tem nada com a investigação da qual foi alvo, e que tratava sobre os supostos e-mails de tom "impróprio" que foram enviados à socialite Jill Kelly, personagem principal do escândalo que derrubou a queda do diretor da CIA, David Petraeus.

O papa Joseph Ratzinger será chamado de Bento XVI, bispo emérito de Roma, a partir do dia 28, quando deixará o Vaticano de helicóptero rumo a Castelgandolfo, onde permanecerá até o final de abril, informou o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

Essa decisão, anunciada enquanto Bento XVI está em retiro espiritual com cardeais da Cúria Romana, é uma das poucas certezas oficiais até agora. Outras indagações da imprensa, apresentadas ontem a Lombardi durante uma entrevista coletiva, receberam respostas evasivas ou conjecturas que ainda dependem de confirmação.

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Não se sabe ainda como o papa renunciante se vestirá. Provavelmente usará batina ou clergyman (terno eclesiástico), mas sem as insígnias papais. O anel com o selo papal, usado no dedo anular da mão direita, será destruído para significar o fim do pontificado.

Lombardi afirmou que Bento XVI não deverá se afastar do mosteiro Mater Eclesia, nos jardins do Vaticano, onde se refugiará a partir de maio, para ali passar o resto da vida em oração, em companhia de seu secretário, o arcebispo Georg Gänswei, que continuará no cargo de prefeito da Casa Pontifícia, e de um grupo de freiras. "Não estão previstas aparições públicas", adiantou.

A Radio Vaticano informou que 117 cardeais eleitores participarão do conclave, entre eles o alemão Walter Kasper e o italiano Severino Poletto, que completarão 80 anos em março, idade limite para votar na escolha do novo papa. Pela constituição Universi Dominici Gregis (De Todo o Rebanho do Senhor), não entram no conclave quem tiver completado 80 anos antes de ser declarada a Sé Vacante, pela morte e, no caso, renúncia do papa. Mas o número de participantes vai cair para 116, porque o cardeal indonésio Julius Darmaatmadja, de 78 anos, anunciou que não irá a Roma, por estar doente.

A emissora do Vaticano também divulgou estatísticas sobre a afluência de fiéis nas 348 audiências gerais que Bento XVI presidiu, de 27 de abril de 2005 até dezembro de 2012, em quase oito anos de pontificado: 4.982.600 pessoas, com maior participação em 2006, quando o número chegou a 1.031.500.

Quebrando a tradição de anunciar nomeações de bispos brasileiros às quartas-feiras, o papa nomeou ontem padre Marco Aurélio Gubiotti, de 49 anos, mineiro de Ouro Fino, para a diocese de Itabira-Fabriciano, e padre Gabriele Marchesi, de 60 anos, italiano de Incisa Valdarno, para a diocese de Floresta, em Pernambuco. Anteontem, o padre gaúcho José Mário Angonese foi nomeado bispo auxiliar de Curitiba. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O papa Bento XVI pode criar um decreto dizendo que o conclave – reunião que define quem ocupará o lugar do papa – terá que ser antecipado, informou o Vaticano. Bento XVI deixará o cargo no dia 28 de fevereiro por motivos de saúde. A duração dessa reunião de escolha tem um mínimo de 15 e o máximo de 20 dias e contará com a participação de 116 Cardeais, que ficarão hospedados no Vaticano a partir do dia 1º de março.

Essa é a primeira vez em 700 anos que um Papa renuncia ao cargo. As justificativas usadas por Bento XVI foram de que sua saúde não é mais a mesma. O médico pessoal do pontífice também não aprovava viagens de avião, por serem desgastantes demais. Essas informações só foram dadas agora por causa de um acordo feito entre o Vaticano o jornalista Marco Tosatti, que prometeu não dizer nada enquanto o Santo Padre ainda ocupasse esse posto.

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Os problemas de saúde do papa Bento XVI pareceram se multiplicar nos últimos anos e seu médico o desaconselhou fortemente a viajar de avião. A revelação foi feita nesta quarta-feira no blog Vatican Insider, de Marco Tosatti, setorista do Vaticano do jornal La Stampa, explicando a renúncia do pontífice.

"Reli minhas anotações dos últimos anos sobre a saúde do papa, confidências feitas por pessoas próximas a ele e que eu havia prometido não revelar enquanto ele estivesse ocupando o cargo. Sua demissão me liberou deste compromisso", explicou o expert.

Há dois anos o Papa "já não conseguia dormir à noite, mas se recusava a tomar tranquilizantes", escreve o jornalista que explica assim porque Bento XVI "tinha sempre um ar cansado".

Seu médico pessoal teria então indicado que Joseph Ratzinger poderia continuar com suas atividades desde que "tivesse a tensão sob controle".

"Neste momento a tensão era o principal problema do Papa, pois sua tensão era muito irregular. O médico disse: atenção sobretudo com viagens. Ele insistia que o papa ficasse o mínimo necessário em aviões", continuou Marco Tosatti.

"Parece-me que foi dito expressamente ao Papa que a viagem para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro (de 23 a 28 de julho deste ano) deveria ser evitada", disse o vaticanista.

Além disso, revela o analista, o Papa demissionário "praticamente não enxerga mais com o olho esquerdo" e "cai da cama durante as viagens, caso o colchão seja muito pequeno", como aconteceu há dois anos no Vale de Aosta, na Itália.

"Ele se cansa rapidamente, tem muita dificuldade para levantar pela manhã, às vezes dorme nove horas seguidas porque precisa de repouso", escreveu Tosatti.

"Olhando minhas anotações, vejo uma deterioração progressiva da saúde e da energia do Papa, um quadro geral que justifica plenamente a difícil decisão que ele tomou", concluiu Marco Tosatti.

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