Tópicos | Ricardo Vélez Rodriguez

O presidente Jair Bolsonaro terá uma reunião na próxima segunda-feira (8) com o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, para definir o futuro dele no comando da pasta. Bolsonaro afirmou que tem havido reclamações sobre o funcionamento do Ministério da Educação (MEC).

"Vai ser uma última conversa, para ver se continua ou não continua", disse o presidente nesta sexta-feira (5), logo após participar da inauguração do espaço de atendimento da Ouvidoria da Presidência da República, no Palácio do Planalto.

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Segundo Bolsonaro, o ministério precisa funcionar "redondinho", o que não tem acontecido, mas evitou tratar o afastamento de Vélez como inevitável. "Só a morte não tem conserto", afirmou.

Perguntado se já pensa em um eventual substituto, o presidente desconversou em tom de brincadeira: "Eu estou noivo ainda, como é que vou pensar numa namorada?".

Notícia

Em Campos do Jordão (SP),  Vélez, que participou do fórum empresarial Lide, disse que não tinha sido informado até a manhã de hoje da possibilidade de demissão: "Eu pessoalmente não tenho notícia disso". 

O ministro afirmou que não pedirá demissão: "Não vou entregar o cargo". Sobre as críticas que vem sofrendo, perguntado se acreditava que a situação estava insustentável, o ministro disse que a única "coisa insustentável é a morte" e que a saída para problemas de gestão no Ministério da Educação é "racionalidade".

Em pouco mais de três meses, houve mais de dez demissões de postos do alto escalão do MEC e órgãos vinculados. Na mudança mais recente, publicada ontem (4) no Diário Oficial da União, o governo exonerou a chefe de gabinete do ministro, Josie Pereira, e o assessor especial Bruno Garschagen.

Para o presidente, é preciso preparar os estudantes para a chamada 4ª revolução industrial, que está transformando o mercado de trabalho. Ele defendeu também que o professor tenha mais autoridade no ambiente escolar. "Temos que achar uma maneira do professor recuperar a autoridade na sala de aula", disse.

Turismo

Bolsonaro também comentou a situação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, alvo de investigação da Polícia Federal, no inquérito sobre o esquema de candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais. O ministro foi eleito o deputado federal mais bem votado do partido no estado. Segundo o presidente, é preciso aguardar a conclusão das investigações.

"O que acertei com todos os ministros desde o começo, conversei também com o ministro [Sergio] Moro [Justiça e Segurança Pública], em havendo uma conclusão final de inquérito, com prova robusta, aí tomo a decisão. Por enquanto não é o caso", afirmou.

*Colaborou Mariana Tokarnia, repórter da Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se reúne, na manhã desta sexta-feira (29), com o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. A conversa entre os dois está prevista na agenda oficial de Bolsonaro que, inclusive, na noite dessa quinta-feira (28), ficou em silêncio ao ser questionado sobre a permanência de Vélez no cargo.

Os questionamentos a Bolsonaro aconteceram quando ele deixava um jantar de comemoração pelo aniversário do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ) em uma churrascaria em Brasília.  Na primeira abordagem, o presidente não respondeu aos jornalistas. Logo depois, ao destrinchar sobre a reforma da Previdência e ser indagado novamente sobre Vélez, ele entrou no carro para deixar o local.

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Nessa quarta-feira (27), a jornalista Eliane Catanhêde chegou a divulgar que o ministro havia sido demitido, mas Bolsonaro disse que afirmação era “fake news”. A notícia da demissão surgiu no mesmo dia em que o titular do MEC esteve em uma sabatina na Câmara dos Deputados e foi duramente criticado.

Sob a condução de Vélez, o MEC vem passando por uma crise que vai desde a constante demissão de membros do alto escalão quanto decisões polêmicas e diversos recuos. Nesta última quarta-feira (27), o próprio presidente disse em entrevista que "realmente não dando certo as questões lá" no Ministério da Educação. 

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, foi desautorizado a nomear integrantes da sua própria equipe. A ordem partiu do Palácio do Planalto, depois de o professor colombiano divulgar dois nomes para a secretaria executiva da pasta, em seguida vetados pelo presidente Jair Bolsonaro.

Desgastado, Vélez tenta se manter no cargo, mas é intensa a movimentação para que um substituto seja encontrado. Enquanto avalia a situação, Bolsonaro decidiu assumir a condução para o desfecho da crise do MEC.

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Um exemplo da falta de respaldo de Vélez foi a tentativa frustrada de nomear a pastora Iolene Lima como secretária executiva. Ela foi desconvidada para o posto ontem após sua indicação ter sido vinculada à primeira-dama, Michelle Bolsonaro. As duas frequentam a mesma igreja.

Antes da viagem para os Estados Unidos, Bolsonaro teve uma conversa dura com Vélez e informou que, por enquanto, ele permaneceria à frente da pasta. Desde que as primeiras polêmicas vieram à tona e que os sinais de enfraquecimento ficaram evidentes, militares iniciaram um movimento para tentar encontrar um substituto. Em outra frente, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também saiu em busca de um nome para ocupar o posto de Vélez.

No entanto, ao desembarcar dos EUA, na quarta-feira, Bolsonaro avisou que não tomará nenhuma medida de forma apressada. O presidente descartou uma estratégia proposta por Onyx, de pedir indicação ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O ministro da Casa Civil considerava que a estratégia seria importante para estreitar o apoio com senadores. Bolsonaro, no entanto, considera o momento ideal, para agradar, de uma vez só, às bancadas evangélica e católica, que já mostraram descontentamento com a falta de interlocução com o governo. Ele julgou ainda que a medida poderia fortalecer mais do que o necessário o presidente do Senado, o que tenta evitar.

Um dos nomes cotados para ocupar o posto de Vélez é o senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Ele tem o apoio das bancadas católica e evangélica, o sinal verde de Davi Alcolumbre e a simpatia da deputada Bia Kicis (PSL-DF). Relator do projeto Escola sem Partido, o senador se considera um bom nome para o posto, mas nega que esteja trabalhando pela indicação.

Stavros Xanthopoylos, consultor de educação de Bolsonaro no período da campanha, também voltou a ser cotado para substituir Vélez. Ele é tolerado pelo grupo de militares, conta com o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, e já trabalha pela candidatura. Xanthopoyolos chegou a ter seu nome cogitado para ocupar o MEC na transição, mas foi descartado.

Na ala militar, a carta de opções é mais extensa. Entre os nomes, um dos mais cotados é Carlos Alberto Decotelli, presidente da Fundo Nacional Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Outros cotados são o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) Ivan Camargo e o cientista político Antonio Flávio Testa, também da UnB e participante do grupo transição.

Estratégias

O Estado de S. Paulo apurou que há duas estratégias em curso para tentar reduzir a crise no MEC e aplacar as disputas internas dentro da pasta. Além da possibilidade de se encontrar um sucessor para Vélez, há também a alternativa de manter o ministro no cargo e colocar um nome forte como número dois da pasta. Nesse caso, Vélez teria uma atuação mais limitada.

Militares e o grupo político não descartam a possibilidade de que o segundo modelo prevaleça. Nesse sentido, iniciaram conversas para encontrar um nome em comum. Trabalham, ainda, para a possibilidade de políticos encaminharem o nome do ministro, enquanto militares, o do secretário executivo.

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, reconheceu ontem que o MEC precisa de um "freio de arrumação". "O presidente já conversou com o ministro e vai ser organizado isso nos próximos dias", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A repercussão negativa do episódio da carta sobre o Hino Nacional enviada a escolas pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, fez com que nomes ligados a Olavo de Carvalho fossem afastados da pasta. O objetivo, segundo fontes ouvidas pelo Estado, é "reorganizar a casa" e tirar o foco da questão ideológica. Olavo reagiu às mudanças e pediu, pelas redes sociais, que seus alunos deixassem o governo.

A medida foi decidida durante o carnaval depois que Vélez foi aconselhado por outros grupos que fazem parte do Ministério da Educação (MEC). O entendimento era de que o ministro, também indicado por Olavo, estava enfraquecido depois das polêmicas recentes. Entre os que defenderam as mudanças estão ex-integrantes das Faculdades de Tecnologia de São Paulo (Fatecs) e do Instituto de Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

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Considerado o "guru intelectual" de Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho passou a orientar na madrugada de ontem que seus alunos saíssem do governo. No Facebook, afirmou que a equipe de Bolsonaro está cheia de "inimigos" do próprio presidente e do povo. Segundo ele, "andar em companhia desses pústulas só é bom para quem seja como eles". "Não quero ver meus alunos tendo suas vidas destruídas no esforço vão de ajudar militares acovardados cujo maior sonho é tucanizar o governo para agradar à mídia."

Olavo também vem criticando o vice-presidente, general Hamilton Mourão. "O maior erro de minha vida de eleitor foi apoiar o general Mourão", escreveu na quarta. "Não cessarei de pedir desculpas por essa burrada." Na quinta-feira, quando questionado sobre as críticas, Mourão respondeu com um gesto de um beijo, feito com a mão.

O MEC não quis comentar os casos e informou apenas que as mudanças são uma decisão interna de remanejamento.

Um dos afastados é Silvio Grimaldo, aluno de Olavo, que trabalhava diretamente com o ministro, no gabinete, e teria influenciado Vélez em decisões com viés ideológico. Em seu perfil no Facebook, Grimaldo disse que recebeu uma ligação no carnaval informando que ele seria transferido para a Capes, "para enxugar gelo e 'fazer guerra cultural'". Segundo o post, "o mesmo destino fôra (sic) dado a outros funcionários ligados ao Olavo (apenas olavetes foram transferidos)". Disse ainda que não aceitou o outro cargo e pediu para ser exonerado.

Para ele, o "expurgo de alunos do Olavo de Carvalho do MEC é a maior traição dentro do governo Bolsonaro que se viu até agora". "Nem as trairagens do Mourão ou Bibiano (sic) chegaram a esse nível." Ele é mestrando na área de Filosofia da Educação da Universidade Estadual de Londrina.

Ontem à noite, Grimaldo voltou à rede social para defender a "Lava Jato da Educação", "idealizada e organizada pelos 'olavetes do gabinete'". Olavo também citou a iniciativa. "Tudo o que estão dizendo e fazendo contra os meus poucos alunos que têm cargos no governo é para bloquear a Lava Jato na Educação."

'Remanejamento'

 

A deputada Bia Kicis (PSL-DF), no entanto, afirmou que a mudança de servidores na pasta é um remanejamento interno justamente para potencializar a "Lava Jato da Educação". Ela esteve ontem com Vélez Rodríguez.

Murilo Resende, outro aluno de Olavo, que causou polêmica ao ser inicialmente nomeado para coordenar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), também estaria na lista de mudanças. Procurado, disse que não foi informado sobre eventual remanejamento. Após críticas de especialistas dizendo que ele não teria experiência para cuidar do Enem, Resende ficou em um cargo de assessor no MEC.

Algumas exonerações já foram publicadas no Diário Oficial, como a de Rodrigo Almeida Morais, que é secretário-geral do PSL em São Paulo e ligado ao deputado Eduardo Bolsonaro. Ele participou do grupo de transição na área da educação e estava em cargo de assessor do MEC.

O chefe de gabinete adjunto, coronel Ayrton Pereira Rippel, já foi exonerado, mas não foi divulgado se terá uma nova função. Eduardo Melo, que era subsecretário executivo, deve ir para a Fundação Roquette Pinto.

Hino

 

A ideia de divulgar a carta que pedia que o slogan de campanha de Bolsonaro fosse lido nas escolas e que as crianças fossem filmadas não foi compartilhada nem com gestores de mais altos cargos no MEC. A notícia foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo. O alto escalão do ministério soube pela imprensa da carta. A medida foi duramente criticada por educadores, juristas e até pelo movimento Escola sem Partido. O Ministério Público Federal pediu explicações de Vélez, acusado de desrespeitar 17 preceitos constitucionais e legais.

Vélez admitiu o erro e mandou novas cartas às escolas, mantendo apenas o pedido para que o Hino fosse executado. Especialistas deixaram claro que o MEC, até então, não havia apresentado propostas para atacar os reais problemas, como a baixa aprendizagem dos alunos. Depois da carta às escolas, o MEC, de fato, recebeu muitas gravações. No entanto, o material mostrava as condições precárias das escolas e não o Hino. O grande volume de vídeos recebidos teria sido avaliado como um indicativo da baixa popularidade de Vélez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, afirmou nessa quinta-feira (25) que o período da ditadura militar no Brasil foi um "ciclo centralizador" que atendeu os anseios da população. "O ciclo 1964-1985 foi querido pela sociedade brasileira. Os militares não caíram de Marte. Eles foram chamados para corrigir, como uma espécie de poder moderador, os rumos enviesados que tinha enveredado a República", afirmou ele, durante a cerimônia de posse do novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinícius Rodrigues.

Num discurso de 24 minutos, o ministro fez referências que foram de João VI, passaram por Duque de Caxias e Getúlio Vargas, até chegar ao ex-presidente João Baptista Figueiredo, último mandatário no período da ditadura militar, para defender o papel de "instituições preservadoras da memória nacional" para a democracia.

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Rodriguez afirmou ser necessária a interpretação correta de dados obtidos pelas avaliações do Inep e atribuiu o baixo desempenho de estudantes brasileiros em avaliações ao descompasso entre o que estudos indicam e as políticas de educação adotadas.

"As nossas más performances de provas internacionais decorrem de que não estamos refletindo os dados fornecidos do Inep", disse Rodriguez. "Temos de trabalhar, interpretar para elaborar novas políticas que nos conduzam a uma verdadeira educação", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez afirmou que vai permitir o acesso às questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), antes da aplicação da prova, ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) caso seja solicitado.

“Se o presidente se interessar, ninguém vai impedir. Ótimo que o presidente se interesse pela qualidade das nossas provas”, disse Vélez, em um encontro em uma faculdade de Londrina, onde leciona.

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Logo depois da primeira etapa do Enem deste ano, Bolsonaro questionou uma pergunta do teste que se referia a um dialeto gay, disse que pretendia averiguar a prova antes dela ser aplicada e prometeu mudanças para o exame a partir de 2019.  

Ricardo Vélez Rodríguez também defendeu que o Enem seja preparado por profissionais isentos. “Precisamos preparar a prova com muito carinho, para que não se torne um veículo de disseminação de determinadas posições ideológicas ou doutrinárias”, frisou. “Tem que ser uma prova que avalie os conhecimentos e que não obrigue o aluno a assumir determinada posição com medo de levar pau”, acrescentou.

O próximo responsável pela Educação no país ainda criticou a reforma do Ensino Médio, protagonizada pelo ex-responsável pela pasta e deputado federal Mendonça Filho (DEM). “Em princípio, foi bem encaminhada, mas ficou incompleta. O aluno tem que sair do segundo grau pronto para o mercado de trabalho. Nem todo mundo quer fazer uma universidade. É bobagem pensar na democratização da universidade, nem todo mundo gosta”, observou.

“O segundo grau teria como finalidade mostrar ao aluno que ele pode colocar em prática os conhecimentos e ganhar dinheiro com isso. Como os youtubers, ganham dinheiro sem enfrentar uma universidade”, completou Vélez.

Especialistas ouvidos pela reportagem dizem que o nome escolhido pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para chefiar o Ministério da Educação ainda é desconhecido, mas que isso não deve afetar o trabalho a ser desempenhado na pasta. A prioridade de Ricardo Vélez Rodríguez deverá ser a de assegurar aos alunos um nível mínimo de aprendizagem - hoje, só 7% dos estudantes concluem o ensino médio com conhecimento considerado adequado em Matemática, por exemplo.

Para o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Oliveira, temas como o Escola sem Partido deverão ser secundários na agenda do ministro. "Os grandes desafios são outros, os mesmos para qualquer ministro. Um problema de financiamento, gastos acima do limite, uma redução demográfica que exige políticas importantes. O problema da qualidade da educação também permanece", diz.

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De acordo com Oliveira, para evitar que haja a defesa única de uma ou outra ideologia, é preciso melhorar a qualidade da formação do professor. "É preciso melhorar o currículo, a didática, a formação do docente. Senão só se fica comendo pelas bordas. Se acontece esse problema (de pensamento único), é porque há má qualidade de formação. E eventualmente, é preciso melhorar também os métodos de avaliação."

O diretor da Fundação Lemann, Deniz Mizne, afirma que a indicação surpreendeu, já que o nome de Rodríguez não estava entre os que circularam nas últimas semanas. "Não é um nome tradicional do círculo da educação. Mas não acho que o fato de ele não ser conhecido possa gerar um problema. O MEC é uma equipe grande. É um ministério de muitos desafios e complexidades."

Para Mizne, a gestão precisa priorizar o aluno que não consegue a aprendizagem adequada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Escolhido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para ser ministro da Educação, o filósofo Ricardo Vélez Rodriguez já defendeu que o dia 31 de março de 1964 - que marca o golpe militar no Brasil - é uma “data para lembrar e comemorar”.

Para Rodriguez, a instalação da ditadura brasileira não pode ter a memória desmoralizada. “Nos treze anos de desgoverno lulopetista os militantes e líderes do PT e coligados tentaram, por todos os meios, desmoralizar a memória dos nossos militares e do governo por eles instaurado em 64”, escreveu o futuro ministro, em um blog pessoal, de acordo com a Coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.

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“A malfadada ‘Comissão da Verdade’ que, a meu ver, consistiu mais numa encenação para ‘omissão da verdade’, foi a iniciativa mais absurda que os petralhas tentaram impor”, emenda o colombiano no mesmo texto, escrito em 2017. A Comissão da Verdade é o órgão que investigou os crimes cometidos pela repressão imposta na época, como torturas e assassinatos.

Vélez também usou o blog para enaltecer o “patriótico papel” dos militares no período e discretamente pontuar que “houve excessos no que tange à repressão”.

A postura do próximo responsável pelo MEC comunga com a do próprio Bolsonaro, que já chegou a dizer que “o erro da ditadura foi torturar e não matar”.

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