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JOÃO PESSOA (PB) - Alemanha, Japão, México, Estados Unidos, China e Irã. Estes são apenas seis, dos 50 países que comparecem à 17ª edição da RoboCup, competição internacional de robótica. Neste ano, o evento acontece de forma inédita no Brasil, sendo que a cidade sede é João Pessoa, na Paraíba. Desde o último sábado (19), milhares de visitantes e participantes ocupam o Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima. No local, jovens, adultos e idosos dividem espaço com milhares de robôs, que são as verdadeiras estrelas da festa.

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Nesta terça-feira (22), continuam as competições das categorias futebol, resgate, tarefas domésticas, trabalho e RoboCupJunior. Até a quarta-feira (23) as competições principais terminam às 20h e a júnior, às 19h.

Dançarinos, jogadores de futebol e auxiliadores de trabalhos domésticos são algumas das profissões que os robôs desempenham durante RoboCup. Assim como os participantes, eles vêm de diversos lugares do mundo. Em uma arena, é possível acompanhar uma partida de futebol entre androides da Alemanha e dos Estados Unidos. Já em outro espaço do evento, participantes do Irã ajustam os últimos detalhes para expor seus humanóides.

Este misto de culturas unidas pela tecnologia é notado facilmente por quem comparece ao evento. A diretora da escola Nossa Senhora de Fátima, Cristina Freitas, explica que veio de Vitória da Conquista, na Bahia, acompanhando seus 16 alunos. “Meus alunos participam deste campeonato desde 2008. Nossa escola já esteve presente na RoboCup do México e da Holanda. É muito bom ver jovens interessados em resolver problemas com a ajuda da robótica. Este é o grande benefício do evento, trazer benefícios para a humanidade”, complementa.

O mesmo sentimento é compartilhado pelo estudante Carlos Andrade, de 12 anos. Ele, que viajou aproximadamente 800 quilômetros de Petrolina para João Pessoa para comparecer ao evento, diz que a viajem valeu a pena. “Eu amo robótica. Estar aqui com pessoas do mundo todo vivendo robótica por diversas horas é uma sensação fenomenal. É legal ver como os participantes de outros países se comportam, já fiz amizade até com alemães”, diz o jovem.

A iraniana Shaghayegh Gharghabi, por sua vez, destaca a experiência positiva de comparecer ao Brasil. “É um aprendizado enorme. Viemos em uma equipe de seis sem saber falar nenhuma palavra em português. Mesmo assim, estamos trocando experiências com os participantes. O povo brasileiro é muito acolhedor”, explica.

Os americanos também marcam forte presença no evento. É o caso do grupo que tem como integrante o estudante Alexander Bento, de 28 anos. Ele elogia a organização do evento e os robôs brasileiros. “Os brasileiros estão muito bem preparados e sabem usar seus robôs de maneiras muito criativas. Temos muito o que aprender com eles até o final da competição”, ressalta o norte-americano.

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JOÃO PESSOA (PB) - Quem comparece a RoboCup 2014 tem uma parada certa no evento. No espaço reservado para as competições das Major Leagues, dezenas de pessoas se aglomeram em frente ao estande da empresa francesa Aldebaram Robotics para fotografar, filmar ou apenas ver o robô NAO espalhando todo seu carisma. Por lá, crianças, adolescentes e adultos querem registrar cada movimento do humanoide desenvolvido especialmente para a área educacional, que inclusive já é utilizado nas escolas municipais do Recife.

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Seu nome, NAO, significa cérebro em chinês. Dentro do corpo plástico, o simpático robô carrega 2 câmeras HD, sensores touch e de pressão, sonares e microfones. Juntos, estes elementos funcionam como órgãos que fazem seus circuitos funcionarem.

Na prática, o NAO reconhece voz, faces, toques, cores e objetos. Ele pode, por exemplo, identificar uma criança à sua frente e incentivá-la a resolver uma conta matemática. Durante a RoboCup, ele chama atenção dançando desde músicas clássicas, até o hit Gangnam Style, do sul-coreano Psy.

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De acordo com o representante de marketing da Somai, empresa que trabalha com educação e tecnologia, Matheus Mainarde, apesar de ainda ser conhecido por poucas pessoas, o NAO já desempenha um papel importante na área da educação.

“A gente percebe que as crianças são muito estimuladas pelo carisma dele e aliamos isso ao aprendizado. Quando elas vêm o robô, encaram as contas matemáticas e outros problemas aplicados em sala de aula de maneira divertida. Tudo vira uma brincadeira”, explica.

Para a administradora Marília Neves, que visita o evento com a filha Ítala Neves, de 4 anos, o NAO é a estrela da RoboCup. “Minha filha adora ver ele dançar e se mexer, parece uma pessoa. Já tiramos várias fotos e gravamos até um vídeo dele. É incrível o que a robótica pode nos proporcionar”, ressalta.

O evento

A RoboCup2014 acontece até esta quinta-feira (24) no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa, na Paraíba. A expectativa da organização é receber 60 mil visitantes, incluindo 4 mil participantes que competirão utilizando 2 mil robôs inteligentes. A 17ª edição da competição internacional acontece de forma inédita no Brasil.

O evento foi criado em 1997 no Japão com o objetivo de construir um time de robôs que pudesse ganhar uma partida contra a seleção vencedora da Copa do Mundo da Fifa. A previsão é de que o objetivo seja alcançado em 2050.

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a empresa Energia Sustentável do Brasil (ESBR), trabalham para desenvolver, até fevereiro do ano que vem, um robô subaquático para aprimorar a operação dos painéis das comportas de manutenção das usinas hidrelétricas (stoplogs). Iniciado em outubro do ano passado, o projeto do robô para operação de stoplogs alagados (Rosa) deve reduzir prejuízos com paradas nas turbinas, diminuindo o tempo que elas ficam desligadas.

A pesquisa foi apresentada nessa sexta-feira (18) na universidade, quando também foi formalizada a parceria entre a empresa e o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe-UFRJ, por intermédio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "O que estamos fazendo é instrumentalizar todo um sistema hoje puramente mecânico, transformando-o em computacional. Estamos acrescentando informações úteis ao operador, com elementos usados em robôs, como sistema operacional, comunicação, sonar", conta o coordenador do projeto, o professor do Coppe, Ramon Costa.

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O projeto foi financiado pela empresa ESBR, responsável pela operação e construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, onde grande quantidade de partículas deixa a água turva e se acumula, dificultando a movimentação dos stoplogs depois do serviço de manutenção. O robô, então, fornecerá informações para que o operador possa trabalhar com mais subsídios, substituindo os mergulhadores que atualmente são chamados para conferir a situação do stoplog quando a turbina está parada e a destravá-lo, quando necessário.

A nova tecnologia deve reduzir em um dia o tempo que a turbina fica parada."Para cada turbina, são dois mergulhos. É um processo demorado e muito custoso", diz Ramon. Segundo o pesquisador, o custo de uma hora com a máquina parada passa de R$ 10 mil, somando cerca de R$ 250 mil em um dia.

Uma equipe de sete pesquisadores está oficialmente inscrita no projeto pelo Coppe-UFRJ, e mais três cientistas da universidade trabalham como colaboradores. O primeiro teste completo do Rosa deve ser realizado em setembro, e a previsão do coordenador do projeto é que toda a tecnologia necessária para concluí-lo deve estar pronta até o fim deste ano.

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Em visita ao Japão, na última quinta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos conferiu os avanços tecnológicos do país. No Museu das Novas Ciências e das Inovações de Odaiba, além de trocar passes com o robô, criado com o objetivo de ajudar pessoas com necessidades especiais, Obama também conversou em inglês com Asimo. "É um prazer conhecê-lo, senhor presidente", disse o robô. O presidente ficou impressionado com a habilidade do protótipo, que é um projeto da Honda há 20 anos e tem a estatura de uma criança de 10 anos. Durante a visita, ele adimiu que o robô é tão real que chega a ser assustador. 

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Na primeira parada do presidente durante a viagem pela Ásia, conversou com astronautas que estão na Estação Espacial Internacional e também destacou a importância de programas de ciência e matemática no Japão e Estados Unidos para jovens estudantes. Essa tecnologia pode ser usada em futuras parceiras entre os paises. Confira todos os detalhes no vídeo.  

O robô LADEE, da NASA, que explorava a órbita da lua, colidiu nesta sexta-feira (18) com a superfície do satélite, apenas três dias após sobreviver a um eclipse lunar total, algo para o que não havia sido programado. Os pesquisadores acreditam que o robô se desintegrou com a colisão, em função da enorme velocidade, de 5.800 quilômetros por hora.

Na noite de quinta-feira (17) o LADEE já orbitava a lua em uma altitude extremamente baixa, perto de 100 metros. A altitude foi reduzida propositalmente, para que a colisão pudesse ocorrer dentro de alguns dias, após a unidade executar sua missão com extremo sucesso. O robô, cujo nome é uma sigla em inglês para Explorador da Atmosfera e Ambiente Poeirento Lunar, foi lançado em setembro do ano passado, a partir de uma base no Estado norte-americano da Virgínia.

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O LADEE já havia concluído sua missão original de 100 dias e fazia "hora extra" na órbita da lua. Ele sobreviveu ao eclipse total ocorrido esta semana, passando por um período prolongado de frio extremo e escuridão para o qual não havia sido desenvolvido. O pequeno artefato, do tamanho de uma geladeira, conseguiu passar por essa experiência graças ao funcionamento de alguns sensores de pressão, que foram os únicos a continuar em operação durante o fenômeno.

O clima no centro de controle da NASA em Mountain View, na Califórnia, era de "missão cumprida" nesta quinta-feira. "Tendo voado durante o eclipse e sobrevivido, a equipe está se sentido muito bem", comentou o coordenador do projeto, Butler Hine. Durante a missão, que custou US$ 280 milhões, o LADEE identificou vários componentes da atmosfera rarefeita da lua, como magnésio, titânio e néon. Fonte: Associated Press.

Pela primeira vez, um robô foi incorporado à equipe de cirurgiões de um hospital público do Estado de São Paulo. O equipamento, apresentado nesta quarta-feira (19) está funcionando no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e já fez três cirurgias, todas de retirada de próstata. A primeira delas foi realizada no dia 7 de fevereiro.

A tecnologia faz parte de um projeto de pesquisa do Icesp que vai avaliar a eficácia e a segurança da cirurgia robótica em comparação com as técnicas tradicionais. Cerca de 500 pacientes serão operados no período de três anos da pesquisa.

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Segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), além de cirurgias urológicas, o robô fará ainda procedimentos ginecológicos, torácicos, do tubo digestivo e da cabeça e pescoço. "A robótica pode trazer muito mais segurança, mais precisão ao cirurgião, menor internação, menor sangramento, muitos benefícios", disse o governador. Embora tenha sido apresentado por Alckmin em evento para a imprensa, o robô, de R$ 10 milhões, foi pago pelo Ministério da Saúde.

Os pacientes que fazem tratamento no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) terão a tecnologia da robótica como mais uma aliada ao tratamento contra a doença. Foi apresentado, nesta quarta-feira (19) um robô para cirurgias, que garantirá procedimentos menos agressivos, segundo o Governo.

Este é o primeiro robô utilizado em hospitais públicos de São Paulo. A expectativa é que o equipamento beneficie 1.070 pacientes da instituição nos próximos três anos. As cirurgias com aparelho, importado dos Estados Unidos, irão acontecer em cinco diferentes especialidades oncológicas: urologia, ginecologia, cabeça e pescoço, aparelho digestivo e cirurgias do tórax.

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Além disso, espera-se que o novo equipamento, além de permitir cirurgias mais precisas e menos invasivas, propicie um tempo de recuperação mais rápido e menos dor aos pacientes, assim como menor tempo de internação no hospital e, consequentemente, maior rotatividade dos leitos.

"É um grande avanço para a ciência, para a medicina, e, principalmente, para os pacientes, porque a robótica traz muito mais segurança, mais precisão menor intervenção, e menor sangramento nas cirurgias", informou o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin. 

Cientistas espanhóis criaram uma "língua eletrônica", capaz de distinguir o sabor de diferentes variedades de cerveja, na primeira etapa para a criação de um robô dotado dessa capacidade. O protótipo, apresentado na revista científica especializada Food Chemistry, tem uma precisão de 82%.

Baseado no funcionamento da língua humana e das papilas ultrassensíveis, o "conceito da língua eletrônica consiste em utilizar uma paleta de sensores genéricos que reage a uma série de componentes químicos determinados", resumiu em um comunicado Manel del Valle, químico da Universidade Autônoma de Barcelona.

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A língua espanhola é integrada por 21 eletrodos iônicos, que reagem a diferentes substâncias, como amônia, sódio, nitratos ou cloretos. O espectro de sinais que a língua artificial gera foi sendo graduado de acordo com os diferentes tipos de cerveja 'degustadas'.

Graças a uma análise de computador e a um processo automático "de aprendizado supervisionado", o dispositivo "nos permitiu diferenciar as principais categorias de cerveja estudadas: schwarzbier (cerveja preta), lager, doble malta, pils, alsaciana e sem álcool, com uma taxa de sucesso de 81,9%", assegurou del Valle.

O órgão artificial, no entanto, foi incapaz de reconhecer bebidas das quais de desconhece a 'assinatura' química (como a mistura de cerveja e refrigerante ou outras bebidas), prova de sua confiabilidade, segundo especialistas.

"Estas ferramentas poderiam dotar os robôs do sentido de paladar" e poderiam, inclusive, chegar a "substituir os degustadores na indústria alimentícia para melhorar a qualidade e a regularidade dos produtos destinados ao consumo", reforçaram os cientistas no estudo.

A Agência Nacional de Aeronáutica e do Espaço dos EUA, Nasa, anunciou que utilizará um robô humanóide para a colonização em Marte. Chamado de Valquíria, o robô tem 1,9 metros de altura e pesa aproximadamente 125 quilos. A constituição da sua armadura é de espuma e tecido. Os membros são destacáveis, ele possui diversos sensores e câmeras e 44 graus de liberdade. O seu corpo ainda apresenta um scanner a laser, que pode ser controlado remotamente.

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Valquíria, que é parte de uma iniciativa que visa criar um ambiente não hostil à vida humana em outros planetas, ainda está em fase de construção na sede da agência. O Robô é uma parceria da Nasa com a Universidade do Texas.

O ator e cantor Ken Matsudaira ganhou uma versão robótica de si mesmo. A peça tecnologica tem traços muito semelhantes ao astro e foi criada em Tóquio para gravação de um comercial da empresa de telecomunicações japonesa KDDI.

Para deixar clara a semelhança entre a criatura, chamada de “Real Matsuken Android”, e o ator, Matsudaira vestiu uma roupa futurista e se apresentou ao lado do robô para a imprensa. 

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Jovens interessados no mundo da robótica se uniram neste sábado (31) para participar da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) organizada no estado pela LEGO ZOOM Pernambuco com apoio da Secretaria Estadual da Educação.

Ao todo, 62 escolas se inscreveram na competição onde os alunos tiveram que desenvolver suas criações em cima de um tema. Os robôs deveriam ser construídos com o objetivo de resgatar uma vítima em um suposto cenário caótico, com estradas danificadas e cheias de obstáculos e curvas.

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A competição teve início pela manhã quando os grupos se reuniram para participar da primeira etapa do processo, colocando seus robôs para demonstrar habilidades de vencer obstáculos em uma pista. A segunda etapa, que aconteceu à tarde, aumentava o nível de dificuldade do percurso e, ao final, os robôs deveriam conseguir resgatar a vítima (simbolizada por uma lata de refrigerante).

Entre grupos de dois e até quatro alunos, os jovens passaram a tarde trocando experiências e tentando consertar possíveis defeitos em seus robôs, aprimorando suas capacidades. Carlos Henrique Fontaine, de 14 anos, é aluno da sétima série do colégio Santa Maria e entrou na competição com o seu colega Otavio Veras dividindo as ocupações. Um programou e o outro construiu.

A dupla desenvolveu um robô do tipo Mindstorm, modalidade mais popular na competição, construído a partir de um kit tecnológico LEGO. Para criar os seus robôs, os alunos foram auxiliados com aulas de construção e programação, desenvolvendo e estimulando suas habilidades.

Na construção do robô, a dupla usou sensores de cor para que o aparelho pudesse reconhecer linhas dispostas na pista e segui-las de acordo com o programado, além de sensores ultrassônicos, para conceder ao robô a noção física de espaço. Os dois passaram seis meses trabalhando no robô especialmente para a competição.

“Embora venha sendo realizada desde 2007, é a primeira vez que a Olimpíada acontece localmente nesta magnitude”, disse Ebrahim Rocha, um dos organizadores do evento. Nos anos anteriores os eventos realizados pela OBR em Pernambuco foram de pequeno porte. Dos 26 grupos que compareceram ao evento nesta manhã, serão escolhidos quatro vencedores que devem participar da final nacional, que vai ocorrer em outubro, em Fortaleza.

Segundo Ebrahim, a competição tem como objetivo formar desde cedo crianças com o objetivo de ingressar na área de exatas. “A Olimpíada de robótica permite a aproximação com o tipo de tecnologia antes distante para boa parte deste público”, explicou. Entre alunos do ensino médio e fundamental, dois grupos de cada faixa serão escolhidos para prosseguir na competição que conta com um módulo internacional, ainda sem data ou país confirmado para ocorrer.

Um dos vídeos publicados durante a semana Geek do Youtube certamente irá agradar aos fãs da Pixar. O norte-americano Michael McMaster criou uma versão real do famoso robô Wall-E. A réplica demorou aproximadamente cinco anos para ser finalizada, mas o resultado é incrivelmente fiel.

McMaster faz parte do Wall-E Builders Club, pequeno grupo online de pessoas reunidas pelo propósito de construir o robô. E pelo visto funcionou. Construído com a reutilização de eletrônicos velhos, o Wall-E real se movimenta super bem, fala através de sons, toca música e não deixa nada a desejar em relação ao personagem que o originou.

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Confira o vídeo:

O Concurso Leve seu Robô está de volta para a Campus Party Recife, na segunda edição do evento os campuseiros que melhor construir seu robô baseado na criatividade e no reaproveitamento de materiais tecnológicos irá ganhar prêmios. As inscrições se encerram 23h desta quarta (17).

Os interessados poderão se inscrever individualmente ou em até em equipes de três integrantes. A inscrição é gratuita e para ser feita, basta criar uma conta no robolivre.org, elaborar seu projeto na página de criação de conteúdos.

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As etapas classificatórias serão realizadas a partir desta quinta (18) até o dia 19. A premiação dos três primeiros colocados será realizada no sábado (20). Outras informações podem ser encontradas no Regulamento Oficial do Concurso

O robô americano Curiosity perfurou seu segundo poço em uma rocha marciana para recolher uma amostra que será analisada posteriormente por instrumentos a bordo, informou a Nasa. Curiosity fez, em 19 de maio, um buraco de 1,6 cm de diâmetro e 6,6 cm de profundidade em uma rocha batizada de Cumberland, com a ajuda da broca que possui na extremidade de seu braço, explicou o Laboratório de Propulsão a jato (JPL) da Nasa.

Os materiais de dentro da rocha serão transferidos para o laboratório do robô nos próximos dias, acrescentou a instituição. Em 20 de fevereiro, o robô conseguiu recolher a primeira amostra do interior de uma rocha sedimentária fora da Terra. A partir da sua análise, a NASA determinou que Marte já foi um ambiente adequado para a existência de micro-organismos, incluindo água com um PH não tão ácido.

A rocha Cumberland se parece com a primeira rocha em que o Curiosity perfurou um poço em fevereiro, batizada de John Klein, em memória de um ex-chefe da missão. Cumberland está a 2,75 metros do oeste de John Klein, afirmou o Laboratório, que comanda a missão. O robô, que tem seis rodas, pesa 900 quilos e tem 10 instrumentos científicos a bordo, é o mais sofisticado enviado até agora ao planeta vermelho.

Curiosity foi enviado em agosto do ano passado para a cratera Gale para ficar por pelo menos dois anos, a fim de determinar se o planeta pode ter abrigado vida no passado. Desde a sua chegada, o robô só explorou 700 metros do solo marciano.

Em breve, o equipamento partirá para o monte Sharp, que tem 5.500 metros de altura e fica no centro da cratera. O monte está a oito quilômetros de onde o robô está agora. Com uma velocidade máxima de 0,15 km/h, Curiosity deve levar vários meses para chegar ao seu destino final.

A LEGO foi uma das empresas que não ficou de fora do evento anual Consumer Electronics Association (CES). Durante a ocasião foi apresentada uma novidade da sua linha Mindstorms que ganhou integração com os sistemas operacionais iOS e Android.

Agora é possível controlar, através de gadgets, o robô que segue o mesmo fundamento das demais peças de LEGO: a montagem. 

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A maior mobilidade deu ao produto um valor mais salgado. Quem desejar controlar o Mindstorm com aparelhos que rodam esses sistemas operacionais deve desembolsar US$ 350. O valor executado no Brasil não foi informado, mas não deve ser praticado um preço modesto.

Dez alunos do Colégio Apoio, do Recife, viajam nesta quinta-feira (13) para Minas Gerais, onde disputarão o Torneio Mineiro de Robótica – etapa estadual do circuito mundial da FIRST LEGO League (FLL). De acordo com informações da assessoria de comunicação do Apoio, os estudantes utilizaram motores, sensores e peças de LEGO, e assim desenvolveram dois robôs e um aplicativo que ajuda pessoas idosas a desenvolver atividades em seu dia a dia. A competição será realizada no próximo sábado (15) e no domingo (16), no campus da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Nilo Sam, Adriano Padilha, Rodrigo Nase, Mateus Gomes, Lucas Alexandre, Tiago Moraes, Maria Carolina Albuquerque, Laíza Aguiar, Luíza Mello e Alice Santanna, alunos do 7º e 8º ano do ensino fundamental, são os estudantes que integram a equipe, denominada Apoiobot. Com base no tema “Sênior Solution”, os jovens criaram um robô chamado Lampião, que carrega um tablet em seu abdômen. “O tablet possui um aplicativo, o Virgulino, que pode regular horários de remédios, propõe e realiza atividades físicas, e interage com o idoso, sendo também uma ótima companhia”, explica a orientadora da Apoiobot, Vancleide Jordão.

O outro robô é o Sucrilho, que possui várias funções, entre elas desligar o fogão, levar comida até a mesa, arrumar a casa, pegar o remédio e fazer exercício. “Os alunos levaram um mês e meio para concluir os dois robôs. Durante a pesquisa, eles visitaram asilos e observaram as necessidades dos idosos. Muitos têm dificuldades de locomoção e levam uma vida solitária. Por isso, pensamos não só na questão motora, mas também na parte social e coletiva, que pode reduzir até sintomas de depressão”, conta Vancleide.

Caso a Apoiobot passe desta fase estadual, a equipe pernambucana disputará o torneio nacional, que será realizado no mês de março do próximo ano. Os estudantes retornarão a capital pernambucana na próxima segunda-feira (17).  

FIRST LEGO League

O FLL é um programa que não possui fins lucrativos e tem como intuito estimular o interesse pela ciência e pela tecnologia entre os jovens. A cada edição, disputada anualmente, o programa trabalha um tema diferente, que tem relação com as ciências e com a comunidade global.

Os participantes são avaliados enquanto desempenham várias missões, entre elas propor soluções e apresentar seus robôs para os juízes. qualidade de pesquisa, a técnica de construção dos protótipos, o nível da compreensão científica, a qualidade da apresentação e o trabalho em equipe são os critérios avaliados pelos juízes.

Um robô criado por cientistas japoneses consegue escanear 250 páginas por minutos e em alta resolução. O aparelho se chama BFS-Auto e tem como objetivo melhorar projetos de banco de dados e arquivos, armazenando digitalmente livros que só possuem versão em papel. 

Segundo os criadores, o robô consegue "ler" um romance em menos de um minuto e o dicionário Oxford em cerca de 10 minutos. 

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A máquina é capaz de fotografar duas imagens de cada página em alta resolução, com 400 pixels por polegada. Usando as duas imagens, ele cria uma terceira sem deformações da curvatura do livro. Também há um suporte que muda de página automaticamente após a mesma ser escaneada.

Veja o BFS-Auto em funcionamento no vídeo abaixo:

 

A robótica também dá espaço para a inclusão. Um exemplo é o robô que é capaz de interpretar a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). A máquina é uma das criações do grupo de robótica do Colégio Apoio do Recife, a Apoiobot. O robô auxilia pessoas com dificuldades de comunicação, como autistas e pacientes com paralisia cerebral.

A máquina estará na Campus Party Recife, que será realizada do dia 26 a 30 deste mês, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. No dia 29, ocorrerá a palestra “Tecnologia assistiva: caso da luva que faz a leitura em Libras”, que vai apresentar o robô programado em software livre (Arduíno), cujo trabalho é feito através da realidade aumentada por meio de signos, na intenção de intermediar o processo comunicativo.  

De acordo com a assessoria de comunicação do Apoio, a mentora do projeto e uma das palestrantes do evento, Vancleide Jordão, destaca as atividades de interação realizadas pelos estudantes no trabalho de desenvolvimento do robô. “Esse trabalho estimula a cooperação entre os estudantes, o empreendedorismo, a cidadania e o uso da tecnologia em favor da humanidade, além de mostrar como aplicar as disciplinas aprendidas na escola na vida prática”, diz Vancleide, segundo a assessoria. A palestra será no Cenário Galileu, no horário das 15h30 às 16h30. 

Serviço:

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Palestra “Tecnologia assistiva: caso da luva que faz a leitura em Libras”

Dia 29 de julho, no horário das 15h30 às 16h30

Cenário Galileu - Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda (avenida Governador Agamenon Magalhães, sem número)

Buscando desmistificar o conceito de que robótica é uma ciência complexa, o engenheiro de sistemas, Henrique Foresti, trouxe para os visitantes do Centro de Informática a proposta da Plataforma Robótica Livre - robolivre.org. A intenção é difundir a ideia e conquistar adeptos do CIn para a formação de um grupo de estudos e construir robôs, afinal, eles estão mais próximos de nós do que imaginamos.

Henrique apresentou a plataforma e mostrou através de vídeos os resultados obtidos nos grupos de estudos existentes pelo mundo. Ele mostrou que a plataforma possui três vertentes que é a iniciação técnica em escolas públicas e particulares; a arte tecnologia que não se baseia apenas na ciência; e o desenvolvimento colaborativo. 

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Em Recife, a pós-graduação em educação já trabalha com a robótica como forma de desenvolver o aprendizado dos alunos de ensino fundamental e médio. No Colégio de Aplicação (CAp-UFPE), também há um grupo onde os alunos são desenvolvedores de projetos, colocando em prática a soma de todo o conhecimento adquirido nas demais matérias que aprendem, resultando em projetos tecnológicos.

O robolivre.org também possui representantes no interior de Pernambuco, em São Paulo, Rio de Janeiro e até no Uruguai e busca fazer o contato entre esses grupos, consolidando-os a fim de realizar a troca de experiências. “É uma plataforma de desenvolvimento colaborativo de robótica, aberto ao público, proporcionando a democratização do conhecimento”, explicou Henrique. Ele também expôs a realidade da robótica no mundo, onde pouca gente, de fato, põe a mão na massa por achar que essa realidade é muito distante, no entanto, a plataforma procura aproximar as pessoas dessa tecnologia.

Confira o que Henrique Foresti explicou sobre o projeto!

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Na fabricante de carretas Noma, no interior do Paraná, não tem gente fazendo força. São os robôs espalhados pela fábrica que carregam as peças pesadas. São também robôs que soldam as diferentes partes dos veículos. Antes privilégio de grandes corporações, os robôs estão invadindo as linhas de produção de pequenas e médias empresas no mundo todo e prometem mudanças importantes na divisão global do trabalho, com prejuízo para os países emergentes.

Está em curso uma mudança no sistema fabril que pode significar um novo estágio da revolução industrial. Hoje, comprar um robô custa praticamente o mesmo que pagar o salário de um operário chinês. Dados preparados pela consultoria Gavekal mostram que o custo unitário de um robô industrial atingiu cerca de US$ 48 mil no ano passado, uma diferença pequena para os US$ 44 mil pagos a um funcionário pela gigante de montagem Foxconn durante dois anos.

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Na verdade, os chineses recebem menos que isso na Foxconn - que, entre vários outros produtos, faz os iPhones e iPads da Apple -, mas o cálculo considera um fictício operário que trabalhasse 24 horas - como um robô. As jornadas de trabalho da China são pesadas, mas ainda não chegam a tanto. O resultado dessa aproximação de custos é que até a Foxconn já anunciou que pretende "empregar" 1 milhão de robôs até 2014.

Outra evidência do avanço da robótica é que a demanda por robôs industriais está indo além do setor automotivo, que já é tradicional nessa área. Em 2006, as montadoras respondiam por 36% dos robôs utilizados no planeta. Esse porcentual caiu para 28% em 2010. O setor elétrico e eletrônico, que detinha 18% dos robôs, saltou para 26%. Também se destacam os fabricantes de plásticos, produtos químicos e cosméticos.

"Estamos diante de uma tecnologia de ruptura. O excesso de mão de obra vai deixar de ser uma vantagem e as empresas vão começar a retornar para países com mão de obra qualificada, baixos custos e boa infraestrutura", disse José Roberto Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Associados. "A robótica é um dos fatores que vai ajudar a indústria a renascer nos Estados Unidos". Mendonça de Barros projeta que, até 2015, o mundo vai assistir atônito a uma mudança radical nas relações de trabalho.

Yuchan Li, analista da Gavekal baseada em Hong Kong e autora dos cálculos, disse ao jornal O Estado de S. Paulo por e-mail que "é difícil colocar um prazo definitivo, mas que há sinais de que a revolução já está ocorrendo". Segundo ela, as mudanças são mais rápidas em alguns países, como a Coreia do Sul, do que em outros.

O movimento é inevitável. De um lado, o esforço de países como a China para reforçar o mercado local, melhorando a renda e as condições de trabalho, acaba elevando os custos da mão de obra. De outro, os robôs acabam sendo beneficiados pela chamada Lei de Moore. Gordon Moore, um dos fundadores da Intel, previu, na década de 1960, que a capacidade dos microprocessadores dobraria a cada dois anos. Isso faz com que os eletrônicos possam ser, a cada ano, mais potentes e mais baratos. E o mesmo acontece com os robôs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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