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O Santa Cruz jogou bem melhor do que o Náutico pela semifinal do Campeonato Pernambucano. Abriu 3 a 0 no placar e mostrou jogadas mais articuladas do que as do elenco alvirrubro. Porém, para o técnico Gilmar Dal Pozzo, a partida foi equilibrada e o Tricolor apenas aproveitou bem os contra-ataques.

De acordo com o treinador do Náutico, a primeira etapa do clássico não teve um time que se destacou mais que o outro. Para ele, o Santa Cruz apenas conseguiu marcar com uma jogada individual de Keno, que levantou a bola na medida para o atacante Arthur. Mas até o segundo tempo, quando o Santa abriu 3 a 0 no placar, foi considerado equilibrado pelo comandante do Timbu.

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“O primeiro tempo foi equilibrado. No segundo tempo, o jogo também estava controlado e a gente tomou um gol de bola parada, em que o Arthur subiu sozinho na bola, sem pressão, sem marcação, e isso facilitou as coisas para o Santa Cruz. O Santa Cruz não teve volume de jogo”, declarou o técnico alvirubro, mesmo após o placar de 3 a 1 para a Cobra Coral.

Náutico e Santa Cruz voltam a se enfrentar no próximo domingo (24), pelo segundo jogo da semifinal do Campeonato Pernambucano. A partida será realizada na Arena Pernambuco, às 16h.

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O Arruda volta a receber uma decisão entre Santa Cruz e Náutico após três anos. O último mata-mata entre as duas equipes foi em 2013, também pela semifinal do Campeonato Pernambucano. Nesta quarta-feira (20), o o Clássico das Emoções define um dos finalistas do Estadual 2016. 

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Se os torcedores rubro-negros estão incomodados com o retrospecto ruim do Leão diante do Carcará, o volante Rithely não está nem um pouco preocupado. Nas últimas quatro partidas entre as duas equipes, o Sport perdeu três e apenas conseguiu um empate. Confiante na vitória, o jogador leonino afirmou que as partidas passadas não o incomodam.

“Todo time é uma pedreira. Não tem mais time bobo. Todo jogo vai ser difícil. Na verdade, me incomoda perder para time grande, como Corinthians, Flamengo, São Paulo... Vou ficar incomodado por ter perdido para o Salgueiro? Não! Vou me incomodar se for um time grande”, declarou Rithely em entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (20), no Centro de Treinamento do Sport em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

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Sport e Salgueiro se enfrentam nesta quinta-feira (21), pelo primeiro jogo da semifinal do Campeonato Pernambucano. No ano passado, o Leão foi eliminado pelo Carcará. Mas desta vez, se depender da vontade de Rithely, o Rubro-Negro chegará à grande final contra Náutico ou Santa Cruz.

“Amanhã quero conseguir a vitória e consequentemente conseguir a classificação domingo para disputar mais uma final”, declarou o atleta. O jogo de volta será no próximo domingo (24), às 16h, no estádio Cornélio de Barros, em Salgueiro.

O Arruda se prepara para receber, talvez, o Clássico das Emoções mais emocionantes dos últimos anos. As duas equipes se enfrentaram em outra situação no Estadual e em disputa pelo acesso em 2015. Nesta quarta-feira (20), a partir de 21h45, Santa Cruz e Náutico voltam a campo para disputar uma semifinal de Campeonato Pernambucano, o que ocorreu pela última vez em 2013. Mas, acima de tudo, o confronto coloca em lados opostos  equipes em momentos contrastantes, mas que prometem um jogo referto e zelado por equilíbrio.

À esquerda, o Santa Cruz: capengou no início do Estadual, mudou de treinador - e engrenou -, se classificou às semifinais do Pernambucano, eliminou Ceará e Bahia na Copa do Nordeste até chegar à final. Provou ser um time capaz sob a batuta de Milton Mendes. Se organizou taticamente, amadureceu psicologicamente. E joga diante de sua multidão.

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À direita, o Náutico: manteve Gilmar Dal Pozzo e foi dono da primeira fase do Campeonato Pernambucano com apenas uma derrota em dez jogos, venceu o rival tricolor em três dos últimos quatro confrontos, teve mais tempo (dez dias) na preparação para a semifinal do Estadual, chega faminto à partida, assim como anseia pelo título do torneio.

A emoção do clássico deve ser pautada pelo equilíbrio. Duas equipes treinadas por jovens técnicos catarinenses e parte de uma geração muito ambiciosa, que representa a mudança de estilo do futebol brasileiro. "Já vi a equipe do Náutico e considero que vai ser um jogo difícil", disse Milton Mendes. Gilmar Dal Pozzo colocou: "É uma semifinal marcada pelo equilíbrio, podem ter certeza disso".

A equiparidade deve ser vista também nas disposições táticas das duas equipes. A tendência é que o técnico Milton Mendes repita o time que vem vencendo - e convencendo - nas decisões. Uma equipe formada no 4-2-3-1, com os dois volantes acostumados a armar as jogadas: o cabeça-de-área Uillian Corrreia e o camisa 10, João Paulo. Dois velozes jogadores abertos nas pontas e Grafite centralizado à frente do meia-atacante Lelê.

O Náutico, sim, pode ter surpresas. Mas a tendência é que Gilmar Dal Pozzo não insista no 4-3-3 que culminou na eliminação da Copa do Brasil e na fraca atuação contra o Central, apesar da goleada por 3 a 0, e volte ao 4-2-3-1, treinador contra o Botafogo-PB. O técnico teve dez dias para preparar o time com foco no Santa Cruz. As dúvidas ficam por conta das laterais (entre Walber, que se recupera de lesão, ou Rafael Pereira e Gastón ou Henrique).

ESCALAÇÕES

Santa Cruz
Tiago Cardoso; Vitor, Neris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correia e João Paulo; Arthur (Wallyson), Lelê e Keno; Grafite. Técnico: Milton Mendes.

Náutico
Júlio César; Rafael Pereira (Walber), Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón Filgueira (Henrique); Ygor e Rodrigo Souza; Ronny, Renan Oliveira e Caíque Valdívia; Thiago Santana. Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

Nos sete meses à frente do Náutico, o técnico Gilmar Dal Pozzo já enfrentou três vezes o Santa Cruz. Nesta quarta-feira (20), às 21h45, no Arruda, o Clássico das Emoções vale a semifinal do Campeonato Pernambucano. O treinador alvirrubro acredita que esse é o melhor momento da equipe coral, espera um confronto equilibrado e explica o porquê: "Por esse crescimento do Santa Cruz, vem evoluindo, mostrando um bom futebol, moralizado pela classificação na Copa do Nordeste. Vem numa ascensão, num crescimento, com uma equipe mais compacta, joga em velocidade e com vocação ofensiva. O Náutico veio de uma boa campanha, com aproveitamento muito forte e apenas uma derrota, foi líder o campeonato todo, há muito tempo não tinha uma campanha tão boa. Na próxima fase não vale de nada, mas vale pela motivação. É um confronto de equilíbrio, pode ter certeza", comentou Gilmar Dal Pozzo.

O treinador do Timbu teve cerca de 20 dias para armar o Náutico de olho no confronto e optou por fazer segredo em relação à escalação que utilizará. "Mas quando eu tomo uma decisão de escalação eventualmente diferente não é para causar surpresa na imprensa, mas por assumir a estratégia que penso para o Santa Cruz, apenas em prol da equipe. Independentemente da individualidade, todos os jogadores precisam estar preparados após mais de cem dias de trabalho, vamos fazer o jogo mais importante do ano", explicou.

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Gilmar Dal Pozzo ainda comentou a arbitragem de Sebastião Rufino Filho, que apitou o jogo contra o Salgueiro pela terceira rodada. "Espero que ele possa fazer um grande clássico, do tamanho do Santa Cruz e do tamanho do Náutico. Ele tem tanta responsabilidade quanto os técnicos e jogadores. Vou fazer uma oração para ele antes do jogo e espero que ele faça um grande jogo, esquecendo o que ocorreu em Salgueiro".

Após sucumbir nas semifinais da Copa do Nordeste, em 2002 e 2014, o Santa Cruz, finalmente, conseguiu garantir presença numa decisão do Regional, ao vencer o Bahia, por 1x0, neste domingo (17), na Arena Fonte Nova, em Salvador. E com direito a gol da classificação marcado pelo ídolo Grafite. Cenário que motivou os cerca de 100 torcedores corais a comparecerem ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Zona Sul do Recife, na manhã desta segunda-feira (18), para receber os ‘guerreiros’ finalistas.

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No saguão do aeroporto, a farra coral começou cerca de uma hora antes da chegada do time. Com camisas, bandeiras, faixas e toucas do Santa Cruz, a torcida mostrou o gogó afiado, preenchendo as redondezas do portão de desembarque. Dentre os atletas, Grafite foi o mais aclamado pelos tricolores, que não economizam na confiança quando o assunto é a grande decisão regional.

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Um dos presentes no local, o torcedor Edvaldo Celso, de 35 anos, levou um quadro estampado com um leão enforcado pela cobra coral e, nas suas mãos, um “capim envenenado”, provando Sport e Campinense numa só ‘tacada’ (ver na galeria acima).

“Esse capim tem veneno e o Leão não come. Aqui no quadro, a cobrinha está botando na boca dele e dando aquele velho acocho de goela, que já é tradição. É o ‘capim-nense’. E aqui é Santa Cruz. É campeão!”, vibrou o torcedor. E completou: “Estarei no Arruda e na decisão fora de casa. Chegou nossa hora”.

Além do reconhecimento pelo trabalho feito pelos atletas tricolores na Copa do Nordeste, o calor da torcida coral, de quebra, ainda serve como incentivo para as semifinais do Campeonato Pernambucano que se aproximam, diante do Náutico, com o jogo de ida marcado para a próxima quarta-feira (20). De volta ao Nordestão - afinal, este é o motivo da recepção armada -, cabe ressaltar que a definição do campeão regional de 2015 virá no próximo dia 1º de maio, no Estádio Amigão, casa do Campinense, que eliminou o Sport no domingo (17).

Sport e Campinense começam a construir uma história de cores rubro-negras, jogos decisivos, rivalidade e, para tristeza pernambucana, classificações paraibanas. O fantasma que ficou na memória leonina desde a eliminação nas quartas de final da Copa do Nordeste de 2013 voltou a aterrorizar a Praça da Bandeira e aumentou o gosto amargo deste duelo para o clube da Ilha do Retiro. A competição foi a mesma, assim como o local, o Estádio Amigão - que viu o raposa reinar frente ao Leão em um embate decidido nos pênaltis.

Com o resultado, o Sport dá adeus a disputa e o sonho de uma final pernambucana ficou para o futuro. Melhor para o Campinense, que vai recolocando a sua marca na história foi futebol nordestino e pode faturar a taça orelhuda pela segunda vez em quatro anos.

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Para conseguiur um novo êxito na final da Copa do Nordeste, o time paraibano terá um novo pernambucano pela frente, o Santa Cruz, que conseguiu uma classificação heróica diante do Bahia e dá ares de clássico para a decisão que começa a ser disputada no dia 27 de abril, no Estádio do Arruda. A finalíssima ocorre no Amigão, no dia 1º de maio.

Para o Sport, só resta juntar forças para seguir na luta pelo título pernambucano. O Leão terá o Salgueiro pela frente nas semifinais do Campeonato Estadual.

>> PRIMEIRA ETAPA SEM CRIATIVIDADE E POUCAS CHANCES

O Sport veio com um time diferente para o confronto no Estadio Amigão. Com as ausências de Durval e Rithely, ambos por conta do terceiro cartão amarelo, Falcão promoveu as entradas de Matheus Ferraz na defesa e Ronaldo no meio de campo. Com a vantagem de jogar pelo empate, o time pernambucano também contou com uma formação mais defensiva, com Diego Souza fazendo o papel do "falso 9" para explorar os contraataques.

Do lado paraíbano, a volta de Rodrigão deu um novo ânimo ao time que precisava do resultado. Com 15 gols na temporada, foi o atacante que teve a primeira boa oportunidade, logo aos 40 segundos de partida. Ele recebeu na intermediária e arriscou, passando próximo a trave esquerda de Danilo Fernandes.

Sem criatividade, o leão não respondeu a altura e viu o rival paraibano buscando o resultado. Sob a batuta de Roger Gaúcho, o time procurava quase sempre a referência de Rodrigão, principalmente com bolas cruzadas.

O Campinense voltou a atacar com mais eficiência aos 17, com jogada individual de Raul, que desperdiçou a chance. O atacante voltou a perturbar a defesa pernambucana quatro minutos depois, quando recebeu de Felipe Ramon, mas não conseguiu chegar para finalizar.

Querendo jogo, Raul voltou a assustar e gerou a polêmica do primeiro tempo. O atleta avançava sem marcação quando foi atropelado pelo lateral Samuel Xavier. Apesar do time da casa pressionar o árbitro Charles Hebert Cavalcante Ferreira pela expulsão, o jogador do Sport recebeu apenas cartão amarelo.

Enquanto o rubro-negro paraíbano seguia buscando um tento, os pernambucanos seguiam sem encaixar boas jogadas. Essa foi a tônica do restante do primeiro tempo, que acabou com o placar zerado.

>> MUDANÇAS E GOL DO CAMPINENSE

Pressionado pelo tempo e pela necessidade do resultado, o técnico Francisco Diá colocou o time ainda mais para frente. O meia Felipe Ramon deu lugar ao atacsante Pitbull. A alteração, no entanto, não surtiu tanto efeito no início, já que as jogadas seguiam da mesma forma: cruzamentos procurando Rodrigão. Em um desses lances, aos seis minutos, o artilheiro paraíbano voltou a assustar Danilo Fernandes.

O esforço do time paraíbano foi recompensado aos 16 minutos. Jussimar arrancou pela direita e encontrou Rodrigão, que completou para as redes, acabando com a vantagem pernambucana: Campinense 1x0 Sport.

Precisando, de fato, entrar no jogo, o Leão teve sua primeira alteração logo depois do gol. Aos 17, Reinaldo Lenis, que repetiu o baixo desempenho da partida de ida, deu lugar a Jhonathan Goiano. A mudança, no entanto, não mudou o panorama: elenco sem criatividade, sem jogadas ensaiadas e se limitando a cobranças de falta e cruzamentos. Aos 32, foi a vez de Vinícius Araújo entrar no lugar de Mark Gonzalez, mas também pouco acrescentou. Foi dele a primeira e única boa chance do Sport, que só aconteceu aconteceu aos 35 minutos, quando o camisa 9 arrematou e levou perigo para o arqueiro Gledson.

Com pouca objetividade dos dois lados, o placar seguiu até o fim no 1x0 - o que gerou a definição por penalidades, aumentando a ansiedade dos torcedores e atletas.

>> NOVOS ERROS E FANTASMA RATIFICADO

Se as mudanças e a forma de jogar do time de Paulo Roberto Falcão vem sendo questionadas por torcedores e críticos, a última substituição parecia ser um acerto que mudaria o rumo dos ventos a favor dos leoninos. Magrão, especialista nestas decisões, entrou na vaga de Danilo Fernandes e trouxe mais experiência para a meta. A responsabilidade, então, ficou por conta dos batedores. No entanto, a expectativa positiva dos torcedores aumentou com a cobrança de Diego Souza, que abriu a série colocando nas redes. Nem mesmo o empate do time da casa, com a cobrança de Chapinha, diminuiu a esperança. 

O que era uma chance viva de classificação começou a ser tristeza numa sequência de duas cobranças desperdiçadas por Renê e Luiz Antônio. Nem mesmo a defesa de Magrão na cobrança do zagueiro Tiago Sala garantiu um fôlego novo para o time. Na sequência, Jhonathan Goiano mandou para longe e Joécio, do Campinense, converteu para garantir o time da casa em mais uma final da Copa do Nordeste: 3x1.

CAMPINENSE - 1 (3)

Gledson, Fernando Pires, Joécio, Tiago Sala, Negretti; Danilo, Magno, Felipe Ramon (Pitbull) e Roger Gaúcho (Chapinha); Rodrigão e Raul (Jussimar). Técnico: Francisco Diá

SPORT - 0 (1)

Danilo Fernandes (Magrão), Samuel Xavier, Bocanegra, Matheus Ferraz e Renê; Ronaldo, Serginho e Luiz Antônio; Mark Gonzalez (Vinícius Araújo), Lenis (Jhonathan Goiano) e Diego Souza. Técnico: Paulo Roberto Falcão.

Copa do Nordeste - semifinal

Local: Estádio Amigão (Campina Grande-PB)

Árbitro: Charles Hebert Cavalcante Ferreira (AL)

Assitentes: Rodrigo Guimarães Pereira e Eric Nunes Costa (SE)

Gols: Rodrigão (16 do 2ºT) - Campinense

Após garantir a vantagem no primeiro jogo contra o Campinense, quando venceu o confronto por 1 a 0, na Ilha do Retiro, o Sport vai até Campina Grande neste domingo (17), às 16h, para tentar garantir de vez a vaga na final da Copa do Nordeste de 2016. A vitória na partida no Recife permite ao Leão empatar ou mesmo perder o jogo até por um gol de diferença, desde que também marque fora de casa. A derrota por 1 a 0 levará a partida para os pênaltis. 

Os pernambucanos terão na partida dois desfalques importantes: o volante Rithely e o zagueiro Durval, autor do gol da vitória na quinta-feira (14), estão suspensos para o confronto pelo terceiro cartão amarelo. Com apenas dois dias de recuperação, o técnico Falcão não deu muitas pistas de quem serão seus substitutos, mas o zagueiro Matheus Ferraz e os volantes Ronaldo e Luiz Antônio largam na frente após terem tido longas conversas com o comandante leonino no trabalho da última sexta-feira (15).

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Outros desfalques seguem sendo os lesionados Gabriel Xavier e Túlio de Melo, o primeiro já em processo de transição, o segundo vetado novamente e ainda no departamento médico. Em compensação o time terá a volta do lateral esquerdo Renê, suspenso no último jogo.

Do lado do Campinense, o técnico Francisco Diá terá o retorno do artilheiro da Copa do Nordeste, o atacante Rodrigão. A expectativa é que o lateral direito Leandro Sobral se recupere de uma contusão e possa voltar ao time.

Em caso de avanço de qualquer um dos lados para a final, será a segunda vez que os times chegarão à decisão da Copa do Nordeste desde sua reedição. Em ambas as vezes que chegaram na disputa do título, Campinense e Sport foram campeões, o time paraibano em 2013 e os pernambucanos em 2014.

Ficha técnica

Campinense:

Glédson, Fernando Pires (Leandro Sobral), Joécio, Tiago Sala e Danilo; Negretti, Magno (Fernando Pires), Roger Gaúcho e Jussimar; Raul e Rodrigão

Sport:

Danilo Fernandes, Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Henríquez e Renê; Serginho, Luiz Antônio (Ronaldo), Reinaldo Lenis, Diego Souza e Mark González; Vinícius Araújo

Local: Amigão (PB)

Horário: 16h

Árbitro: Charles Hebert Cavalcante Ferreira (AL)

Assistentes: Rodrigo Guimarães Pereira e Eric Nunes Costa (SE)

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Faltam 90 minutos e um empate para o Sport garantir vaga na final da Copa do Nordeste. Mas, como o técnico Paulo Roberto Falcão alertou, o Leão tem pela frente, neste domingo (17), às 16h, no Amigão, uma das equipes mais bem preparadas do torneio: o Campinense. A equipe de Campina Grande, campeã da competição em 2013, mostrou boa consistência defensiva e quase segurou o empate na Ilha do Retiro. Perdeu por 1 a 0, mas mostrou que tem força para reverter o resultado em casa. Principalmente com a volta do centroavante e artilheiro, Rodrigão.

O Sport poderá contar novamente com o lateral esquerdo Renê, que cumpriu suspensão, mas perdeu duas peças cruciais no sistema defensivo: o zagueiro Durval e o volante Rithely estarão suspensos. O técnico Paulo Roberto Falcão não confirmou os substitutos. Mas a tendência é que entrem, respectivamente, Matheus Ferraz e Luiz Antônio.

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Mais importante até do que se defender bem, para o Sport, é marcar o gol fora de casa. Isso porque o Leão obrigaria o Campinense a fazer três para poder ganhar o confronto. Vinicius Araujo não fez uma boa partida no jogo de ida e foi criticado. Paulo Roberto Falcão explicou que faltou movimentação e alternância com Diego Souza. O jogador deve permanecer como titular, apesar da boa atuação de Jhonathan Goiano nos últimos minutos. Túlio de Melo, artilheiro, segue se recuperando de lesão no joelho. 

"Precisamos manter a mesma postura da Ilha do Retiro e ter atuação, o Campinense é uma equipe muito forte. Não à tôa foi campeão do torneio em 2013 e segundo melhor na primeira fase deste ano", lembrou Paulo Roberto Falcão. A mudança, entretanto deve ocorrer nas estratégias das duas equipes. Isso porque o Campinense precisará marcar um gol para levar para os pênaltis e dois para se classificar.

O que ajuda o ataque da equipe mandante é a volta do artilheiro do torneio, com sete gols, Rodrigão. O jogador retorna após cumprir suspensão automática e multiplica a esperança de classificação da equipe comandada por Francisco Diá. Quem também pode retornar ao time é o volante Sobral, que se recupera de uma contratura muscular na coxa.

ESCALAÇÕES

Sport
Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Henríquez, Durval e Renê; Luiz Antônio, Serginho, Reinaldo Lenis, Diego Souza e Mark González; Vinicius Araujo. Técnico: Paulo Roberto Falcão.

Campinense
Gledson; Fernando Pires, Joécio, Tiago Sala e Danilo; Negretti, Magno (Sobral), Filipe Ramon e Roger Gaúcho; Raul e Rodrigão. Técnico: Francisco Diá. 

Ainda em busca de um grande público em 2016, o Santa Cruz preparou uma nova promoção de ingressos, desta vez para a semifinal do Pernambucano. No primeiro jogo contra o Náutico, na quarta-feira (20), às 21h45, o Tricolor optou por colocar ingressos por R$5 para a arquibancada superior. As vendas dos bilhetes teve início neste sábado (16). O maior público no Arruda neste ano foi no clássico contra o Sport, no dia 10 de abril, quando 16.367 torcedores marcaram presença no Arrudão.

Além dos ingressos mais baratos, outra novidade na venda de ingressos dos corais para o jogo é a comercialização em mercados públicos do Recife. Serão quatro ao todo: São José, Boa Vista, Madalena e Boa Viagem. Os demais pontos descentralizados também permanecem nas lojas PE Retrô dos shoppings, Pequeno Torcedor e Ticket Folia.

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Para o publico que quiser assistir ao jogo na arquibancada superior, além dos ingressos a R$5, também serão disponibilizadas entradas por meio de troca de apostas da timemania para o setor. Os demais setores do estádio tem a arquibancada inferior custando R$20, a inteira, e R$10, a meia. Para sócios o preço único é o de R$ 10.

O funcionamento das bilheterias será das 9h às 17h, no sábado (16); das 9h às 13h, no domingo (17); das 9h às 18h na segunda-feira (18) e terça-feira (19); e das 9h até o horário do jogo na quarta-feira (20).

Para maioria dos jogadores do Náutico o tempo sem jogos oficiais tem pesado contra por conta da perda de ritmo de jogo, mas para alguns deles o tempo tem jogado a favor. O período reservado apenas para trabalhos tem permitido que alguns atletas lesionados se recuperem sem ter que perder tantas partidas, caso como o do meia atacante Caíque Valdívia. O jogador, que vinha se recuperando de lesão, já voltou a trabalhar com bola e ficará à disposição para o confronto com o Santa Cruz.

Para o jogo da semifinal, o atleta ainda não sabe se voltará já de imediato para titularidade, mas garante que está 100% fisicamente se Dal Pozzo optar por sua utilização. “Infelizmente aconteceu essa lesão. Não estava esperando. Vinha até bem e uma forma que agi diferente dentro de campo, acabei abrindo a perna e sentindo. Mas, já estou bem, agradeço o cuidado dos fisioterapeutas. Agora estou focado e o professor vai ver a formação que achar melhor e se optar por mim vou dar meu melhor”, afirma Caíque.

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Visando o próximo adversário, o meia diz que já está analisando os jogos da equipe tricolor, inclusive o último contra o Bahia pela Copa do Nordeste, apesar de não ser um pedido específico do técnico. “Nós jogadores somos profissionais e gostamos de futebol. Sabemos que temos um adversário complicado que é o Santa Cruz, então temos que focar neles. Teve o jogo deles na quarta e é importante assistir para ver os acertos e erros deles”, comentou.

Na análise feita por Caíque, ele aponta que mesmo com o Timbu ainda não tendo perdido para o Santa Cruz nesse ano, vê um time diferente sob o comando de Milton Mendes. “Assisti os jogos e vi que foram melhores do que vinham no campeonato. Mas cada jogo é uma história. Eles têm as qualidades deles e nós temos a nossa. Quarta-feira vai ser um jogo diferente, é ter tranquilidade porque é um clássico”, finalizou.

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Não deu para o UNINASSAU/América. As pernambucanas acabaram eliminadas da LBF nesta quinta-feira (14) após a terceira partida das semifinais. No duelo decisivo contra o Sampaio Corrêa, no Ginásio Castelinho, o placar de 58 a 47 garantiu as donas da casa na decisão da competição pela primeira vez. A cestinha da partida foi a ala do Sampaio, Iziane, com 19 pontos. As maranhenses vão encarara o Corinthians/Americana na final.

O técnico Roberto Dornelas levou à quadra um time diferente do que foi visto na partida anterior formado com Débora, Ariadna, Tati Pacheco, Erika de Souza e Kelly Santos. A equipe modificada não surtiu o efeito desejado e já no primeiro quarto o Sampaio abriu boa vantagem no placar, indo para o intervalo com uma vantagem de nove pontos, 21 a 12.

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No segundo período, comandante do time alviverde acionou a armadora Adrianinha, que já estava mais de um mês longes das quadras por conta de uma lesão na panturrilha. A entrada da atleta fez com que as pernambucanas equilibrassem a partida e empatassem o jogo no placar parcial, 10 a 10, mas no geral, o time ainda estava cinco pontos atrás.

O terceiro quarto foi onde o UNINASSAU/América conseguiu ter sua melhor postura em quadra. Venceu o placar parcial e deixou a decisão para o último quarto. Na última etapa, o jogo foi marcado por erros dos dois lados, a diferença entre as equipes caiu para apenas três pontos, mas ainda assim as pernambucanas não conseguiram reverter e foram desclassificadas da LBF 2015/2016.

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O cronometro marcava 38 minutos do segundo tempo e o jogo estava empatado por 0 a 0 quando o técnico Paulo Roberto Falcão chamou o reserva Maicon para entrar na partida. Era a última opção de substituição. A torcida já estava irritada com a atuação e o placar e gritou uníssona, "burro, burro, burro" para o treinador.

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O lateral direito Maicon foi vaiado, entrou no lugar do atacante Reinaldo Lenis (também vaiado). Entrou em campo e atuou, como em outras oportunidades, como um ponta. Errou as primeiras tentativas de jogada e foi vaiado.

Maicon precisou de apenas quase dez minutos para mudar o resultado da partida. O juiz deu cinco de acréscimos, e aumentou mais dois após incessantes atendimentos médicos ao goleiro Gledson. Aos 49 minutos, o lateral que joga como ponta partiu pela direita, levou até a linha de fundo e cruzou na medida para Durval marcar o único gol da vitória do Sport.

Alguns correram para comemorar com o capitão no meio da euforia. O também lateral direito Samuel Xavier correu em direção a Maicon, de 23 anos, gritando: "O gol foi teu, o gol foi teu". Em seguida, outros companheiros abraçaram o jogador que deu a assistência.

Após a partida, durante entrevista coletiva, o técnico Paulo Roberto Falcão revelou: "Maicon enfrentou uma vaia pesada, e é difícil entrar no jogo já nessas condições. Mas ele foi bem e deu o cruzamento na medida para Durval. Só por isso fiz questão de abraçá-lo e parabenizá-lo".

A torcida do Sport compareceu em massa à Ilha do Retiro, recebeu o time com festa e ocupou quase a lotação máxima da Ilha do Retiro. O público foi de 23.390. Após a suada vitória por 1 a 0, nesta quinta-feira (14), o técnico Paulo Roberto Falcão revelou que pediu, na prelação, para os atletas corresponderem à empolgação dos torcedores leoninos. O treinador parabenizou a atuação e o resultado contra "um adversário muito complicado".

Paulo Roberto Falcão enalteceu o Campinense, campeão da Copa do Nordeste 2013, no mesmo ano em que eliminou o Sport nas quartas de final do torneio. O treinador leonino ainda lembrou que a equipe paraibana tirou o Salgueiro - carrasco rubro-negro - deste torneio. "Foi uma grande vitória. Se você tem que escolher um resultado de empate em casa, o melhor é o 0 a 0. E os jogadores foram além disso. Lá, o Campinense vai precisar sair para o jogo, vão precisar propor o jogo. Vai ser outra partida muito difícil, porque têm um time muito forte, o segundo melhor dentro os 20 na primeira fase", falou.

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Para o técnico do Leão, uma parte muito importante da noite foi durante a chegada do time à Ilha do Retiro. Os torcedores recepcionaram a delegação com batuques, cantos, bandeiras e sinalizadores, em uma festa que chamaram de Avenida Rubro-Negra. Falcão disse que não pretendia falar muito na preleção da partida, mas fez questão de destacar o empenho dos torcedores. 

"A torcida é passional, mas o que me impressionou foi na chegada do nosso ônibus. Eu disse, ‘só quero que vocês (jogadores) lembrem de como a torcida recebeu vocês’. Mas, do outro lado também tem dez jogadores e um goleiro, por isso é difícil. Vejam Atlético de Madri e Barcelona. É sempre complicado, principalmente em jogos assim, com tanta exigência", disse Paulo Roberto Falcão.

Elogios à parte, o treinador não gostou de como a torcida recebeu Maicon. Quando Falcão chamou o atleta para a partida os rubro-negros vaiaram muito. E explicou o motivo. "Eu não tenho nenhuma dúvida que nossas substituições foram corretas. Maicon enfrentou uma vaia. O que não é fácil, por isso fui lá e dei um abraço nele após o cruzamento para o gol de Durval. Lenis estava cansado. Tirei Mark porque fez o segundo jogo depois de muito tempo, porque saiu em 3 de fevereiro. Então foram trocas necessárias", se justificou.

O técnico Paulo Roberto Falcão terá dor de cabeça para armar o time no segundo confronto contra o Campinense, no próximo domingo (17), no Amigão. Isso porque o zagueiro Durval e o volante Rithely foram punidos com cartão amarelo, cumprem suspensão automática e são desfalques certos.

Autor do gol na vitória por 1 a 0 nesta quinta-feira, o paraibano Durval não poderá atuar contra o Campinense em sua terra natal. O capitão leonino fez falta dura no segundo tempo – em jogada que chegou atrasado – e foi punido com o terceiro cartão amarelo na Copa do Nordeste.

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Outro jogador que está fora é o volante, também titular absoluto, Rithely. Para a posição, o técnico Paulo Roberto Falcão tem Luiz Antônio, Ronaldo e Neto, se quiser manter característica parecida na equipe. Já para a vaga deixada por Durval, o treinador tem os zagueiros Matheus Ferraz e Luiz Gustavo – titular nas últimas oportunidades.

Por outro lado, o treinador rubro-negro poderá contar novamente com o lateral esquerdo Renê. Desse modo, Christianno deve voltar para a reserva. Há também a expectativa da participação de Túlio de Melo, que se recupera de lesão no joelho.

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O Sport não funcionou nesta quinta-feira (14) até os 45 minutos do segundo tempo. Após grande expectativa pela estreia de Reinaldo Lenis, Mark González e Diego Souza juntos, o Leão falhou na finalização e quando acertou foi parado por belas defesas de Gledson. O Campinense quase se segurou. Mas o capitão do Leão - e paraibano - Durval, nos acréscimos, marcou o gol em passe de Maicon e garantiu o 1 a 0. Vantagem para o confronto de volta, no próximo domingo (17), às 16h, no estádio Amigão.

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Jogo que vale final da Copa do Nordeste e a torcida leonina fez a festa para empurrar os jogadores. Fora do estádio na chegada da delegação e dentro, com a Ilha do Retiro praticamente lotada. Mas o futebol visto dentro de campo não entrou em sintonia. O Sport teve dificuldades para encaixar contra o Campinense. O time de Campina Grande não abdicou de atacar, mas se defendeu bem.

O Sport pouco criou durante a etapa inicial e quando conseguiu, falhou na finalização. Os leoninos só surpreenderam quando conseguiram encaixar jogadas em triangulações ou tabelas com apenas um toque na bola. Foi assim que Mark González deixou Reinaldo Lenis na cara do gol, mas o lateral Fernando Pires cortou. Também foi como Vinicius Araujo fez quando recebeu de Diego Souza e mandou para Mark González. Mas o chileno canhoto tentou o chute de pé direito e mandou sem força.

A melhor chance do Sport, entretanto, foi em um contra-ataque. A bola passou por apenas três jogadores até alcançar a área do Campinense. Danilo Fernandes saiu jogando rápido e adiantou para Christianno, que lançou em uma inversão diagonal para Reinaldo Lenis. O colombiano dominou bem e soltou uma bomba. Mas pegou muito embaixo da bola e isolou o chute, que parou quase na arquibancada. Na saída para o intervalo, Samuel Xavier ainda admitiu: “Estamos muito ansiosos, precisamos ter mais tranqüilidade na hora de finalizar”.

O Campinense chegou ao ataque em falhas da defesa do Sport. E até acertou a trave de Danilo Fernandes. Roger Gaúcho fez boa jogada em movimentação pela intermediária e tabelas com Filipe Ramon e Raul. O meia ainda deu um toque de leve para Bruno Cesar soltar o chute cruzado e balançar o poste leonino. Mas o centroavante estava em posição irregular e o assistente Rondinelle Tavares já marcava impedimento.

Vinicius Araujo que tentou jogar mais fixo durante o primeiro tempo até melhorou no segundo realizando pivôs e deixou Reinaldo Lenis e Rithely na cara do gol. O primeiro mandou para fora, o segundo chutou bem e parou em grande defesa de Gledson. Quem também precisou fazer milagre foi o goleiro Danilo Fernandes. Contra-ataque do Campinense Pitbull partiu em velocidade contra Henríquez, que tropeçou e deixou o adversário passar e chutar muito bem. O arqueiro leonino defendeu.

Jhonathan Goiano, que se recuperou e voltou a jogar, ainda teve boa chance para marcar em cruzamento de Christianno. O atacante ainda obrigou Gledson a fazer milagre. Recebeu na entrada da área, dominou a meia-altura e bateu quase em um sem-pulo, no ângulo. O camisa 1 pulou e mandou para a linha de fundo. A equipe do Campinense fazia cera, parava o jogo, mas não um paraibano leonino. Em cruzamento de Maicon, que foi muito vaiado na entrada em campo, o capitão do Sport acertou o cabeceio e marcou o gol na penúltima jogada da partida.

DESTAQUES:

Craque: Gledson (Campinense) – o goleiro não evitou o gol de Durval no último minuto, mas fez dois milagres em chutes de Rithely e Jhonathan Goiano. Danilo Fernandes, do Sport, também fez bela partida.

Bola Murcha: Reinaldo Lenis (Sport) – nem tanto pela atuação, mais pela expectativa frustrada. O colombiano responsável pelas principais jogadas, deixou a desejar, errou passes bobos e perdeu chances de marcar.

FICHA DE JOGO

Sport 1

Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Henríquez, Durval e Christianno; Rithely, Serginho (), Reinaldo Lenis, Diego Souza e Mark González (Luiz Antônio); Vinicius Araujo (Jhonathan Goiano). Técnico: Paulo Roberto Falcão

Campinense 0

Gledson; Fernando Pires, Joécio, Tiago Sala e Danilo; Negretti, Magno, Roger Gaúcho e Filipe Ramon (Jussimar); Raul (Chapinha) e Bruno Cesar (Adalgiso Pitbull). Técnico: Francisco Diá 

 

Torneio: Copa do Nordeste - semifinal

Local: Ilha do Retiro (Recife)

Árbitro: José Ricardo Vasconelos - AL

Assitentes: Rondinelle Tavares e Pedro Jorge Araújo - AL

Gols: Durval (49 do 2ºT) - Sport;

Cartões amarelos: Christianno, Durval - Sport; Bruno Cesar - Campinense.

Público: 23.390

Renda: R$ 416.850 

Jogando com a vantagem de poder garantir a vaga na final da LBF antecipadamente, o UNINASSAU/América decepcionou jogando no Maranhão e não conseguiu superar o Sampaio Corrêa nesta quarta-feira (13), no Ginásio Castelinho. A pernambucanas foram derrotadas pelo placar de 72 a 65, não conseguindo ficar à frente do placar em nenhum período da partida. O resultado forçou o terceiro confronto, nesta quinta-feira (14), às 21h, sob mando das maranhenses.

O UNINASSAU/América entrou em quadra formada por Tainá Paixão, Tati Pacheco, Jennifer Lacy, Erika de Souza e Kelly Santos. Logo no início da partida, o Sampaio Corrêa que tomou a dianteira com a ala Palmira Marçal fazendo a primeira cesta. As duas equipes fizeram um primeiro quarto equilibrado ofensivamente e foram para o intervalo com a vitória parcial de 19 a 17.

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No segundo período, com a entrada da armadora Débora Costa, o UNINASSAU/América conseguiu tomar a frente do placar em alguns momentos do confronto. Porém, no último ataque do Sampaio Corrêa, quando o jogo estava empatado em 32 a 32, a armadora Erica Wheeler acertou uma bola de três e mais uma vez deixou as maranhenses em vantagem ao final da etapa.

O terceiro período foi de amplo domínio do Sampaio. Com as pernambucanas cometendo vários erros, o time da casa aproveitou para abrir a vantagem de 10 pontos, terminando a etapa com a derrota de 57 a 47. No último quarto, as maranhenses apenas administraram o placar e não tiveram dificuldades para sair de quadra com a vitória.

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Bahia e Santa Cruz duelam pela primeira semifinal da Copa do Nordeste nesta quarta-feira (13), no Arruda. As equipes se reencontram no próximo domingo (17), na Arena Fonte Nova, em Salvador. Os registros do repórter fotográfico Paulo Uchôa mostram a festa da torcida pernambucana antes do início do jogo e lances do primeiro tempo do duelo.

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Depois de estrear como titular pelo Náutico contra o Salgueiro, o volante Ygor trabalha para seguir firme no time no próximo jogo contra o Santa Cruz pela semifinal do Campeonato Pernambucano. O atleta passou maior segurança à defesa alvirrubra, que não levou nenhum gol do Carcará no Cornélio de Barros e mostrou entrosamento com o parceiro de posição, Rodrigo Souza. Apesar de ser o primeiro jogo que começou atuando, o atleta aponta que a boa relação com o grupo fora de campo ajudou no seu desempenho dentro dele.

“Tenho facilidade em buscar entrosamento. Tenho entrosamento fora de campo com todos porque tive rápido esse contato com o grupo. Conhecia alguns jogadores, então fica fácil de pegar entrosamento dentro de campo também. Além disso, já sabia a maneira que a equipe vinha jogando, então tive essa oportunidade ao lado do Rodrigo e dos outros jogadores”, comentou o volante.

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Com um longo período para treinar antes do confronto contra o Santa Cruz, o tempo que poderia ser um fator que ajudaria Ygor a se preparar para o jogo é apontado como um fator de maior ansiedade. Porém, o atleta acredita que a experiência do grupo irá auxiliar a superar o 'frio na barriga'.

“Ansiedade é normal e natural. Todos estão querendo jogar. Enquanto eles têm outra competição para jogar, nós temos que trabalhar parte tática de como a equipe vai ser formada. E, se tratando de decisão, com certeza vem aquele friozinho na barriga, mas temos jogadores experientes que já passaram por decisões, então sabemos que precisamos controlar a ansiedade”, finalizou.

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Clima de decisão. É assim que o UNINASSAU/América entra em quadra na noite desta quarta-feira (13), no Ginásio Castelinho, no Maranhão, às 19h30, para enfrentar o Sampaio Correia pelo segundo jogo da semifinal da LBF. As pernambucanas podem garantir nesta partida a classificação para a final do campeonato nacional em caso de vitória. No primeiro jogo entre as equipes, as pernambucanas saíram na frente pelo placar de 45 a 43.

Em caso de um triunfo das maranhenses, a decisão do finalista acontecerá em um terceiro jogo. Fato que o técnico Roberto Dornelas pretende evitar para garantir um tempo maior de preparação para as finais. “O intuito é matar essa série de melhor de três logo na primeira oportunidade, para que a gente tenha um pouco mais de tempo para descanso, já que no domingo começa a série das finais”, disse.

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No duelo desta quarta-feira, o treinador esmeraldino deposita esperanças na ala cubana Ariadna Capiró. A jogadora retornou as quadras no primeiro jogo diante do Sampaio Correia após um período afastada por conta de lesão na panturrilha. Mesmo sem ter se destacado no primeiro confronto, a expectativa é que o retorno do ritmo de jogo faça a diferença neste segundo. “Como ela passou um tempo sem fazer nenhuma atividade, sabíamos que não ia ter um rendimento satisfatório no ataque, mas com ela, ganhamos muita força na defesa. Com muita vontade e esperteza, ajudou bastante a equipe a recuperar bolas. Para esse próximo jogo, Ariadna já estará mais encorpada e ajudará bastante o time”, destacou.

Se houver a necessidade de uma terceira partida, o jogo também será realizado sob mando do Sampaio Correia, já que as maranhenses terminaram a frente das pernambucanas na fase classificatória. No outro jogo da semifinal entre Corinthians/Americana e Maranhão Basquete, uma vitória para cada lado e o finalista será conhecido apenas nesta quinta-feira (14).

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