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De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), nesta segunda-feira (9), o nível da água do Sistema Cantareira permanece estável e as represas operam com 75,1% do total da capacidade de armazenamento.

Até esta manhã havia chovido 32,5 mm nos reservatórios em janeiro deste ano. Segundo a Sabesp, a média histórica do primeiro mês do ano é de 262,6 mm.

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Os sistemas de abastecimento do Alto Tietê e Rio Claro apresentaram um aumento em seus níveis, já Guarapiranga, Alto Cotia e Rio Grande tiveram queda.

Veja a baixo:

· Alto Cotia: 101,8% da capacidade

· Rio Grande: 87,3% da capacidade

· Rio Claro: 85,8% da capacidade

· Cantareira: 75,1% da capacidade

· Guarapiranga: 72,4% da capacidade

· Alto Tietê: 43,3% da capacidade

A Sabesp também divulgou na manhã de hoje outros dois índices do Cantareira, o segundo índice de 58,1% (ele considera o volume armazenado na capacidade total, incluída a área do volume morto) e o terceiro índice de 45,8% (leva em consideração o volume armazenado menos o volume morto na área total dos reservatórios).  

A Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na região metropolitana de São Paulo, porém, no atual momento abastece 7,4 milhões devido à crise hídrica que atingiu o estado entre 2014 e 2015. Com isso, os sistemas de Gurapiranga e Alto Tietê absorveram parte dos clientes para aliviar a sobrecarga do Cantareira durante os períodos de estiagem.

Além da inauguração da segunda estação de bombeamento do Projeto de Integração do Rio São Francisco, no município de Floresta, no sertão pernambucano, nessa terça-feira (22), os governos federal e de Pernambuco assinaram um convênio para a implantação de 52 sistemas de abastecimento de água ao longo dos canais da transposição do Rio São Francisco. Os recursos da ordem de R$ 136,8 milhões serão repassados pelo Ministério da Integração Nacional.

Dos 52 sistemas, 42 serão coordenados pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária. Os outros dez serão de responsabilidade da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). De acordo com o Governo do Estado, a previsão de conclusão das obras é em 24 meses. A expectativa é de que a parceria beneficie 40 mil pessoas dos municípios de Floresta, Cabrobó, Parnamirim, Verdejante, Betânia, Custódia, Salgueiro, Sertânia, Terra Nova, Petrolândia e Mirandiba.

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Durante a solenidade, o governador Paulo Câmara cobrou também o investimento em adutoras e ramais hídricos. "É muito importante também continuar essas obras. Isso vale para Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Temos a compressão que estas intervenções precisam ter um olhar diferenciado, como as dos eixos da transposição", considerou.

Sistemas de abastecimento - O governo federal também assinou convênios com a mesma finalidade com os governos estaduais do Ceará e da Paraíba, além da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI). O total de recursos federais destinados para a implantação, operação e manutenção de sistemas de abastecimento é de R$ 285 milhões.

A expectativa é atender 78 mil pessoas em 294 comunidades rurais, das quais 23 são etnias indígenas, 12 quilombolas e nove assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Além do apoio financeiro, o Governo Federal também fornecerá os projetos executivos das obras aos estados beneficiados.

Transposição - Nessa terça-feira, foi acionada uma motobomba em Floresta que permite que água do rio Sâo Francisco avance até o reservatório Mandantes, o terceiro do Eixo Leste, percorrendo 32,4 quilômetros. A estação de bombeamento inaugurada nesta terça possui dois conjuntos de motobombas instalados, com potência de 7,4 megawatts e vazão de 14 m³/segundo, que elevará a água do rio em mais 43,1 metros, altura que pode ser comparada a um edifício de 14 andares.

De acordo com o Ministério de Integração Nacional, já foram concluídos 81,8% do total da obra. “São quase 80 quilômetros de canais já com água ou prestes a receber a água. São 11 aquedutos, dois túneis prontos, dez mil trabalhadores em ação. Aliás, estamos no momento de maior mobilização de trabalhadores desde o início da obra”, disse a presidente. A previsão do final das obras é entre dezembro de 2016 e início de 2017. No entanto, Dilma garantiu a conclusão já no próximo ano. “Com a dificuldade que for, nós não deixaremos de concluir essa obra no ano que vem”.

Neste sábado (14), o chefe de estado, Paulo Câmara, entregou o novo sistema de abastecimento de água do município - Sistema Vitória, que tem como objetivo ampliar em 60% a oferta para o município. Esse projeto oferecerá 35 milhões a mais de litros por dia, alcançando, aproximadamente, 270 mil moradores e contou com o investimento de R$ 57 milhões de recursos.

"A obra está preparada para acompanhar o desenvolvimento dessa cidade nos próximos anos. É assim que queremos fazer, com muito planejamento, ação e pensando naqueles que mais precisam. E pensar em água é continuar pensando no nosso povo, principalmente, naqueles que têm menos acesso aos serviços públicos", assegurou Paulo Câmara, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Além do novo Sistema de abastecimento, também fora instalado um conjunto de obras que vão reforçar a segurança hídrica na região. São 65 mil metros de grandes adutoras (responsáveis por levar a água da Estação de Tratamento para os bairros), 37 mil metros de redes de distribuição (que leva a água para as residências), bem como três estações de bombeamento de grande eficiência energética e quatro grandes reservatórios capazes de armazenar 19,5 milhões de litros durante a noite e ofertá-los durante o dia.

A estrutura conta com 78 quilômetros de tubulação, com capacidade de tratar 400 litros/segundo; três estações elevatórias; além de cinco novos reservatórios, que, juntos, têm capacidade de reservar 30.500 m3 de água.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) terá que cumprir as exigências estabelecidas através de um pedido do Ministério Público (MPPE). A medida foi tomara para o controle e divulgação de informações sobre a qualidade da água para consumo humano.

A ação foi determinada pelo juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Évio Marques da Silva, que deferiu o pedido de liminar do MPPE. O decreto diz que a empresa deve informar aos seus clientes, por meio das faturas mensais referentes à prestação dos serviços de água e esgoto, como acessar todos os dados exigidos sobre a qualidade da água.

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Todas as informações obrigatórias devem ser inclusas nas faturas com locais, formas de acesso e contatos por meio dos quais as informações estarão disponíveis; além de orientação sobre sobre os cuidados necessários em situações de risco à saúde e características e problemas do manancial que causem riscos à saúde e alerta sobre os possíveis danos a que estão sujeitos os consumidores.

A decisão judicial é decorrente de uma Ação Civil Pública (ACP) feita  pelo MPPE contra a Compesa, após o descumprimento dos compromissos assumidos pela companhia. A medida é realizada para levar aos consumidores informação adequada sobre a qualidade da água servida pela companhia, que tem até 90 dias a contar do recebimento da liminar, para cumprir as determinações. 

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