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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vai realizar no próximo fim de semana uma manutenção no Sistema Cantareira que pode afetar o abastecimento de água para quase 5 milhões de pessoas na capital e em mais sete cidades da Grande São Paulo - Guarulhos, Osasco, Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Cajamar e São Caetano do Sul.

Segundo a empresa, será necessário fazer uma parada programada no funcionamento da Estação de Tratamento de Água (ETA) Guaraú, responsável pela produção de água do sistema, entre as 18h de sábado (20) e as 6h de domingo (21). A retomada completa do fornecimento deve acontecer até a segunda-feira (22).

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"Imóveis com caixa-d'água obrigatória e com reservação para ao menos 24 horas, como determina decreto estadual, devem sentir com menos intensidade a alteração no fornecimento", afirma em nota a companhia, que orienta a população a usar a água de forma consciente.

Segundo a Sabesp, o abastecimento em regiões com serviços essenciais, como hospitais, será redirecionado para que não haja intermitência. Para situações de emergência, diz a empresa, serão disponibilizados caminhões-tanque.

A Sabesp afirma ainda que, durante a parada programada do Cantareira, será acionada a flexibilização do Sistema Integrado da Região Metropolitana de São Paulo, permitindo que as regiões afetadas recebam momentaneamente água de outros sistemas.

Durante a manutenção preventiva, será feita a adequação da estrutura de chegada de água à ETA Guaraú, além da troca, devido ao "desgaste natural", de uma válvula com 1,1 metro de diâmetro e 16 toneladas na Estação Elevatória Santa Inês. Outras duas válvulas serão substituídas no Reservatório Vila Jaraguá, na zona norte.

Ao final do trabalho, uma nova adutora entrará em operação e vai reforçar o abastecimento na região de Perus, na capital, e nos municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato e Caieiras, beneficiando cerca de 300 mil pessoas, de acordo com a Sabesp.

De acordo com relatório divulgado na última segunda-feira (4) pela Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo (Sabesp), o sistema de captação e tratamento de água da região metropolitana de São Paulo, o Cantareira, opera com 36,7% da capacidade máxima, o que é considerado estado de alerta.

Por estar abaixo dos 40%, a companhia precisa reduzir a quantidade de água a ser retirada do manancial de 33 mil litros por segundo para 27 mil litros. O sistema integrando também é composto por outros seis mananciais: Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço, que, junto o Cantareira, operam a 47,9% da capacidade total.

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De acordo com a Sabesp, o sistema integrado garante o abastecimento de toda a região, além de oferecer segurança ao processo. A companhia também descarta a possibilidade de desabastecimento, mas alerta sobre a necessidade de economizar água e evitar desperdícios.

Recomendações

A empresa de saneamento aconselha as pessoas a utilizarem vassoura e balde para lavar áreas extensas, como garagens e corredores, e evitar o uso de mangueiras. Outra recomendação é não usar a descarga do vaso sanitário de qualquer maneira, pois para cada seis segundos de uso do dispositivo 12 litros de água são consumidos.

A Sabesp destaca a importância de ficar atento a possíveis vazamentos de água, pois são as principais causas de desperdício. A companhia também orienta a não utilizar água corrente para descongelar alimentos.

O Sistema Cantareira, em São Paulo, completou hoje (1º) três meses funcionando com volume igual ou menor do que 40%. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), ontem (31), o volume estava em 34,5%.

Em 28 de julho, o sistema começou a operar com 40% da sua capacidade. O Cantareira é o maior reservatório de água da região metropolitana e fornece água para 7,5 milhões de pessoas por dia, ou seja, 46% da população da região metropolitana do estado, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), órgão que fiscaliza o setor.

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No último ano, a Sabesp afirmou que poupou 27% do que estava permitido a retirar do sistema. Caso não tivesse adotado a norma, o sistema estaria com 6% da capacidade, e não com 34,6%, afirmou a empresa.

 

As represas do Sistema Cantareira, principal reservatório da Grande São Paulo, perderam desde o início do mês 3,6% do volume de água, em razão da baixa incidência de chuvas na região.

Balanço da Sabesp mostra que o volume útil armazenado no manancial, que estava em 453,5 milhões de metros cúbicos na medição feita no primeiro dia de junho, chegou hoje a 437,1 milhões de metros cúbicos se desconsiderada a reserva técnica, conhecida como volume morto, que só pode ser retirada com bombeamento em situações excepcionais.

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Com isso, o sistema está operando com 44,5% da reserva útil total - sem considerar a reserva técnica -, abaixo dos 46,2% do início do mês, conforme a Sabesp. Um ano atrás, o estoque de água representava 67,5% da capacidade sem o volume morto.

A incidência de chuvas nos mananciais correspondeu, até agora, a 31% da média histórica de junho.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgou dados onde afirma que o sistema Cantareira, mesmo com a chuva que caiu na capital paulista e no Estado nesta semana, opera com 46,6% de sua capacidade.

Até o momento foram registrados 87,7mm de chuva em outubro, sendo que o esperado para o mês é de 129,4mm. Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva sobre o sistema.

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Ao todo, seis sistemas fornecem água para as cidades paulistas.

Confira abaixo os índices nos sistemas que abastecem os municípios paulistas:

Cantareira: 46,6% da capacidade

Alto Tietê: 47% da capacidade

Guarapiranga: 56,3% da capacidade

Alto Cotia: 83,4% da capacidade

Rio Grande: 79,9% da capacidade

Rio Claro: 70,7% da capacidade

A prefeitura de São Paulo colocou a Secretaria de Saúde em alerta após iniciar investigações para determinar a causa de morte de quatro macacos que foram encontrados na região do Horto Florestal. Segundo os primeiros boletins, a suspeita é de os animais tenham contraído a febre amarela silvestre. No dia 9 de outubro outros dois animais mortos foram levados por equipes de veterinários que confirmaram a contaminação.

Em seu Twitter, o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, afirmou que, apesar de inicialmente o governo estadual informar que 500 mil vacinas estavam disponíveis, cerca de 2,5 milhões de pessoas devem ser imunizadas contra febre amarela em uma ação da prefeitura. Esse número corresponde à população da zona norte e habitantes de seu entorno. O secretário diz ter entrado em contato com o Ministério da Saúde e a entrega das vacinas já está acertado.

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Os parques do Horto Florestal e da Cantareira estão fechados desde sábado e sem previsão de reabertura. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a medida é preventiva e não há motivo para pânico. Para aqueles que visitaram o parque nas duas últimas semanas, é recomendado que procure um posto de saúde para ser imunizado conta o vírus.

O Corpo de Bombeiros de São Paulo resgatou 11 pessoas que se perderam em uma mata na Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo, na manhã deste domingo.

Segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, o grupo foi em um passeio no Parque da Cantareira e, num determinado momento da caminhada, percebeu a falta de um integrante. Sendo assim, resolveram se dividir para procurá-lo, no entanto, todos acabaram se perdendo na mata.

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A ocorrência foi registrada às 8h40 deste domingo justamente por uma pessoa do grupo. Um helicóptero e três viaturas foram acionadas para as buscas. As primeiras sete pessoas foram localizadas pouco antes do meio-dia. Outros dois indivíduos conseguiram chegar até a equipe dos bombeiros perto das 13h30. Os últimos dois integrantes do grupo foram resgatados às 15h.

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo, alcançou 90,8% da capacidade neste domingo (5), considerando-se as duas cotas do volume morto, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O volume é 0,3 ponto porcentual maior na comparação com sábado e é quase o dobro que o observado há exato um ano (46,2%), quando as represas se recuperavam de um longo período de secas.

Conforme a Sabesp, nas últimas 24 horas choveu 5,1 milímetros sobre os reservatórios do Cantareira - a média histórica para fevereiro é de 203,4 milímetros.

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Em relação aos níveis dos outros sistemas que abastecem a Grande São Paulo, o do Guarapiranga e o do Alto Cotia subiram 0,2 ponto porcentual, para 79,7% e 101,6% da capacidade, respectivamente. O do Alto Tietê teve alta de 0,1 ponto porcentual, para 53,1%. Já o Rio Claro (101,9%) e o Rio Grande (94,3%) ficaram estáveis neste domingo.

De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), nesta segunda-feira (9), o nível da água do Sistema Cantareira permanece estável e as represas operam com 75,1% do total da capacidade de armazenamento.

Até esta manhã havia chovido 32,5 mm nos reservatórios em janeiro deste ano. Segundo a Sabesp, a média histórica do primeiro mês do ano é de 262,6 mm.

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Os sistemas de abastecimento do Alto Tietê e Rio Claro apresentaram um aumento em seus níveis, já Guarapiranga, Alto Cotia e Rio Grande tiveram queda.

Veja a baixo:

· Alto Cotia: 101,8% da capacidade

· Rio Grande: 87,3% da capacidade

· Rio Claro: 85,8% da capacidade

· Cantareira: 75,1% da capacidade

· Guarapiranga: 72,4% da capacidade

· Alto Tietê: 43,3% da capacidade

A Sabesp também divulgou na manhã de hoje outros dois índices do Cantareira, o segundo índice de 58,1% (ele considera o volume armazenado na capacidade total, incluída a área do volume morto) e o terceiro índice de 45,8% (leva em consideração o volume armazenado menos o volume morto na área total dos reservatórios).  

A Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na região metropolitana de São Paulo, porém, no atual momento abastece 7,4 milhões devido à crise hídrica que atingiu o estado entre 2014 e 2015. Com isso, os sistemas de Gurapiranga e Alto Tietê absorveram parte dos clientes para aliviar a sobrecarga do Cantareira durante os períodos de estiagem.

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo, alcançou 75,4% da capacidade neste domingo (1º), considerando-se as duas cotas do volume morto, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O volume é 0,3 ponto porcentual menor na comparação com sábado, mas é duas vezes e meia maior do que o observado há exato um ano (29,9%), quando as represas se recuperavam de um longo período de secas.

Conforme a Sabesp, nas últimas 24 horas choveu 8,4 mm sobre os reservatórios do Cantareira - a média histórica para janeiro é de 262,6 mm.

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Em relação aos outros sistemas que abastecem a Grande São Paulo, o Guarapiranga diminuiu 2,2 pontos porcentuais, para 72,7% da capacidade. Já o Rio Claro reduziu 2,5 pontos porcentuais, para 82,3%. No Rio Grande, houve redução de 0,2 ponto, para 88,4%. No Alto Tietê, para 43,3% (-0,1 p.p.) e no Alto Cotia, 96,9% (+1,3 p.p.).

O nível de água armazenado no sistema Cantareira recuou neste sábado (29) em relação ao patamar verificado na sexta (28), de acordo com boletim diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Por outro lado, os sistemas Alto Tietê e Guarapiranga permaneceram estáveis.

Segundo a Sabesp, o nível do Cantareira passou de 72,6% ontem para 72,5% hoje - o índice considera a cota de água presente no chamado volume morto. Desconsiderando a reserva técnica, o nível do manancial passou de 43,3% na sexta-feira para 43,2% neste sábado. O terceiro índice divulgado pela Sabesp, que diz respeito ao volume armazenado sobre o volume total do sistema, ficou estável em 56,1%.

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A diminuição no volume armazenado no Cantareira ocorre após um dia sem chuvas na região dos reservatórios - no entanto, a pluviometria acumulada desde o início de outubro no sistema já chega a 175,3 milímetros (mm), índice superior à média histórica mensal, de 128,2 mm.

O Cantareira abastece 8,1 milhões de habitantes das zonas norte, central, parte da leste e oeste da capital paulista e as cidades de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do sul. O manancial também atende parte de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André.

Alto Tietê e Guarapiranga - O nível do sistema Alto Tietê neste sábado ficou em 39,6%, mesma leitura registrada ontem. Assim como no Cantareira, a chuva armazenada nos reservatórios do Alto Tietê ao longo do mês também está acima da média histórica para outubro - ao todo, o manancial já recebeu 122,3 mm de precipitação, ante 114,5 mm da média histórica.

No Guarapiranga, o volume armazenado das represas permaneceu estável em 72,8% - a pluviometria acumulada no mês totaliza 56,6 mm, o que equivale a 48,9% da média histórica para outubro, de 115,7 mm de chuva.

Outros sistemas - O volume armazenado no Alto Cotia recuou de 89,4% para 88,2%, enquanto o nível do sistema Rio Grande subiu de 79,3% para 79,5%. No sistema Rio Claro, o volume armazenado hoje está em 67%, uma queda ante os 67,4% de ontem, de acordo com a Sabesp.

São Paulo, 18/09/2016 - O nível de água do Sistema Cantareira teve leve redução neste domingo em comparação com os dias anteriores e os reservatórios operavam nesta manhã com 74% do total de sua capacidade, de 74,1% ontem, segundo informações do site da Sabesp. O Cantareira abastece a capital e outras cidades do estado de São Paulo.

A Sabesp informou que nas últimas 24 horas não houve registro de chuva nos mananciais que compõem o sistema. Até esta manhã, o índice de chuva acumulado em setembro na Cantareira era de 25,9 mm - a média histórica é de 88,4 mm.

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Os outros cinco sistemas que abastecem o Estado de São Paulo registraram queda na quantidade de água de seus reservatórios: Alto Tietê: 40% da capacidade; Guarapiranga: 75,2% da capacidade; Alto Cotia: 94,2% da capacidade; Rio Grande: 77% da capacidade; Rio Claro: 73,2% da capacidade.

Pela primeira vez desde o início da seca histórica em São Paulo, o Sistema Cantareira acumula mais água do que no período pré-crise hídrica. Com nível de 45,5% - sem incluir o volume morto -, o principal manancial paulista supera o índice registrado na mesma data em setembro de 2013, de 45,4%. Há um ano, o nível do sistema estava em -13,9%, dentro da reserva profunda dos reservatórios, que foi usada emergencialmente entre 2014 e 2015.

Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), os índices mostram que "as previsões pessimistas que apontavam que o Cantareira nunca ia se recuperar ou que demoraria dez anos para isso eram alarmistas e erraram de forma crassa". A empresa, responsável pelo abastecimento de água de quase 20 milhões de moradores da Grande São Paulo, afirma que a recuperação do sistema usado para atender 7,4 milhões de pessoas "vai continuar". Em outubro, começa o período chuvoso.

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A melhora do Cantareira, registrada após um longo período de racionamento de água, redução do consumo pela população e da exploração do sistema pela Sabesp, e, principalmente, depois do retorno das chuvas no manancial, no fim de 2015, fez com que a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), aumentassem, após sete meses, o limite de captação de água do sistema pela Sabesp de 23 mil litros por segundo para 25 mil l/s. Antes da crise, a captação era de 31 mil l/s e no auge da seca caiu para 13 mil l/s.

Projeções feitas pela Sabesp mostram que mesmo se a seca de 2014 - a pior em 85 anos de registros - se repetir nos próximos meses, o que é improvável, de acordo com a companhia, o Cantareira chegará ao final de novembro com 28% do volume útil, sem incluir o volume morto dos reservatórios. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do governo federal, São Paulo deve ter chuvas dentro da média nos próximos meses. A temporada chuvosa no Estado vai até março.

Histórico

A crise hídrica foi anunciada pela Sabesp no fim de janeiro de 2014, após um baixo volume de chuvas em dezembro e naquele mês, mas o Cantareira já registrava déficit mensal em seu estoque - perdia mais água do que recebia - desde maio de 2013. O cenário crítico só mudou em fevereiro de 2015, quando choveu acima da média no manancial.

Naquele mês, contudo, o sistema já havia chegado ao nível mais baixo da história (-23%). À época, a Sabesp intensificou o racionamento de água na região metropolitana - bairros chegaram a ficar até 20 horas sem água por dia - para reduzir a captação de água do manancial e evitar o colapso do sistema.

Agora, a companhia diz que o abastecimento está garantido e aumentou a segurança hídrica com as obras feitas para captar água em outros mananciais, como a Billings. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como tornar temas como sustentabilidade e preservação ambiental mais atraentes e acessíveis ao grande público? Melhor que isso, como proliferar as ideias de conservação, proteção do meio ambiente e motivar as pessoas a compartilhar informações sobre o uso correto de recursos hídricos e como a reciclagem e a invasão de áreas protegidas pode ser prejudicial? Essas são as perguntas que motivaram o artista plástico potiguar Oziel de Souza a adotar uma nova proposta: se tornar um indivíduo não governamental. Os ING´s, sigla pela qual são conhecidas essas pessoas, assim como as ONG´s, têm como objetivo doar seu tempo e trabalho para construção de um mundo melhor, seja no campo ambiental, social, político ou, até mesmo, reunindo os três em uma única proposta.

Morador do bairro que margeia o rio Cabuçu, situado ao pé da Serra da Cantareira e, consequentemente, seu parque estadual, Oziel conversou com o Leia Já sobre o projeto da ONG Movimento Cabuçu, da qual é um dos fundadores, sobre sua luta pela criação e preservação de uma área de proteção ambiental no local e sobre o trabalho que realiza junto à comunidade desde sua chegada na década de 70:

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Leia Já: O que é e quando começou o Movimento Cabuçu?

Oziel de Souza: Nós somos ING´s, começamos em 2009 focando na resolução de problemas locais relativos ao meio ambiente e que afetavam a comunidade, tais como preservação da fauna, flora, lençol freático, que contemplam a nossa região, ressaltando a importância de uma das poucas reservas de mata atlântica que ainda existem, na porção do Parque Estadual da Cantareira que fica no Jardim Cabuçu (Guarulhos). Em 2009 conseguimos criar uma APA – Área de Proteção Ambiental – e desde então lutamos para protegê-la através das manifestações teatrais de rua que promovemos.

LJ: Quais os projetos que você desenvolve dentro do Movimento Cabuçu?

OS: Eu sempre atuei como artista plástico, poeta e ator. Dentro do projeto, eu levo o meu conhecimento das artes para alunos da rede pública estadual e os cidadãos do bairro através de oficinas, com a intenção de criar um vínculo entre o espaço de preservação e a comunidade, para que ela entenda a real importância que aquela área tem e o quanto afeta suas vidas.

LJ: Faz tempo que você atua na comunidade?

OS: Quando me mudei para o bairro, nos anos 70, a intenção já era trabalhar esse raciocínio; eu queria me tornar personagem para absorver melhor o conhecimento da região e passar aos demais, as gerações que viriam a seguir... queria absorver o pensamento da comunidade e que eles, em contrapartida, absorvessem o meu também. Por isso, participei de protestos e manifestações com a comunidade na luta por moradia e serviços básicos como saneamento, água e iluminação pública.

LJ: Existe apoio financeiro para o projeto?

OS: Em outro momento, nós chegamos a ter incentivos financeiros por parte do governo municipal, porém, isso acabou podando algumas de nossas ideias e tivemos que abrir mão dessa ajuda. Eu tenho uma visão bem clara do que queremos fazer, mas, de repente, nos vimos obrigados a tangenciar um pouco nossas ações para agradar aqui e ali. Por essa razão, hoje desenvolvemos inúmeras ações para arrecadar o necessário para manter o movimento, com captação própria de recursos e ajuda da população, através das organizações de bairro e demais representantes da comunidade.

LJ: Como fica a questão da moradia nessas áreas, que também são carentes?

OS: Primeiramente nós temos que separar as coisas: mesmo a população mais carente tem que entender que não se pode morar em uma APA. Ninguém tem o direito de destruir o que é de todos. Essas áreas servem para benefício de todos, portanto, todos devem usufruir dela da melhor forma, que é preservando. Conservar não é uma questão somente ambiental, tem a ver com saúde pública, bem-estar e qualidade de vida. Uma das problemáticas é que temos algumas pessoas interessadas na exploração imobiliária do local, ou seja, tomar parte da área para depois construir empreendimentos maiores como condomínios ou prédios, desvirtuando de uma ideia inicial de moradia popular.

LJ: Como você avalia o trabalho que vem sendo feito na região?

OS: Como artista, eu dirigi meu esforço no intuito de fazer com que meu trabalho propagasse e conscientizasse as pessoas com maior velocidade e atingindo mais pessoas, uma vez que eu entendo que a manifestação artística não tem fim, eu passo a visão e ela continua, independente da minha ação, se espalhando. A arte popular tem um ciclo que não se encerra em si, ela vai além de quem a cria, além da peça que se cria. O teatro de rua, em especial, absorve a realidade a sua volta e a recria, isso é muito sério: a pessoa consome aquela arte ao passo que também é consumida.

07/08/2016 - O nível de água armazenada no Sistema Cantareira baixou de 75,7% no sábado para 75,6% neste domingo, mostra balanço divulgado diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp). O índice considera a cota de água armazenada no chamado volume morto. A média histórica de chuvas nos meses de agosto do Cantareira é de 34,3 mm.

O sistema abastece 8,1 milhões de habitantes das zonas norte, central, parte da leste e oeste da capital paulista e as cidades de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul. O Cantareira também atende parte de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André.

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Quatro sistemas apresentaram redução de ontem para hoje e um ficou estável. O nível do sistema Alto Tietê caiu de 43,4% para 43,3%; o Guarapiranga, de 82,3% para 82,1%; o Alto Cotia, de 97,5% para 97,3%; e o Rio Claro, de 82,5% para 82,2%. O sistema Rio Grande ficou estável em 78,0%.

O nível de água armazenada nas represas que abastecem a capital paulista e a Grande São Paulo manteve-se praticamente estável de sexta (22) para sábado (23), com pequenas variações para baixo. Segundo dados atualizados nesta manhã pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), o volume de água no Sistema Cantareira ficou em 76,6% de sua capacidade, estável em relação a sexta-feira. Na quinta-feira (21) o volume de água represado nos reservatórios deste sistema era de 76,7%.

O índice considera a cota de água armazenada no chamado volume morto. Sem considerar o volume morto, o indicador também não sofreu alteração neste sábado, seguindo em 47,3%. A média histórica de chuvas para meses de julho no Cantareira é de 49,8 mm. O sistema abastece 8,1 milhões de habitantes das zonas norte, central, parte da leste e oeste da capital paulista e os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul. O Cantareira ainda atende parte de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André.

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Já no Sistema Alto Cotia sofreu redução de 0,2 ponto porcentual no nível de água estocada, passando de 99,1% de sua capacidade para 98,9% de ontem para hoje. O Sistema Guarapiranga também teve seu volume de água ligeiramente reduzido na passagem de sexta para hoje, em 0,3 ponto porcentual, para 86,4%.

No Alto Tietê, houve declínio de 0,1 ponto porcentual, para 45,1%, e queda de 0,67 ponto no Sistema Rio Claro, para 89,8%, entre ontem e hoje. No Rio Grande, a variação foi positiva, com o nível de água armazenada subindo 0,3 ponto porcentual, de 78,8% para 79,1%.

O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo, ficou estável neste sábado, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp). Pelo chamado Índice 1, que considera as duas cotas do volume morto, o Sistema está em 76,8% da capacidade. Sem as cotas adicionais, os reservatórios atingem 47,5% da capacidade.

Em relação aos demais sistemas, o Alto Cotia permaneceu estável, com 99,1% da capacidade. Os outros registraram queda. O Rio Claro foi o que mais diminuiu nas últimas 24 horas, com recuo de 0,7 ponto porcentual na capacidade armazenada, para 93,5% do total. No Rio Grande, a diminuição foi de 0,3 ponto porcentual, para 90,4%. Mesma variação teve o Guarapiranga, que agora conta com 87,9% da capacidade. Por fim, o Alto Tietê registrou variação negativa de 0,1 ponto porcentual, para 45,9% da capacidade.

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O nível de abastecimento do Sistema Cantareira voltou a subir. Aumentou de 47% no sábado para 47,1% neste domingo, dando sequência à elevação de volume neste mês em que já recebeu um volume de chuvas três vezes maior do que o esperado para junho inteiro. A pluviometria acumulada no mês é de 178,3 mm, ante média histórica para junho de 58,1 mm, conforme dados da Sabesp.

No Alto Tietê, o índice permanece estável, em 47,9%, assim como o Alto Cotia, que manteve volume armazenado de 100,7% hoje.

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Nos outros três sistemas, houve queda no volume armazenado, sendo que no Guarapiranga o índice está em 94,4%, ante 94,6% do sábado; no Rio Grande caiu de 85,2% para 85,1% e no Rio Claro a queda foi de 0,1 ponto porcentual, para 101,6% neste domingo.

Guarulhos sofre com o rodízio no fornecimento de água desde antes da crise hídrica. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo) fornece 87% da água distribuída na cidade pelo SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Guarulhos. A demanda da cidade é de 4,6 mil litros por segundo, porém, mesmo com o fim do período crítico do nível de água nos reservatórios, o fornecimento está em 4 mil litros por segundo, o que gera o rodízio e a insatisfação da população. Parte da explicação vem da dívida de cerca de R$ 2,5 bilhões que o SAAE tem com a Sabesp, débito que existe desde 1996 e já foi discutido até na justiça. O município e a Sabesp não entram em acordo sobre o valor da tarifa a ser paga pela água fornecida.

O SAAE de Guarulhos solicitou permissão do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) para captar e distribuir água do Rio Jaguari, no Vale do Paraíba. Em 2012 já havia sido solicitada a outorga, porém foi negada pelo DAEE. Um dos empecilhos é que a Sabesp também manifestou interesse em captar água do mesmo rio para reforçar suas reservas e ter uma solução de contorno em caso de nova crise. Além do Jaguari, o SAAE possui autorização para explorar águas de outros dois mananciais: Barrocada e Engordador, ambos na região da Serra da Cantareira, porém ainda não fez as obras de infraestrutura necessárias para solicitar a autorização de uso, fornecida pelo DAEE depois de avaliar se os requisitos para a distribuição são atendidos.

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Contas mais caras

O SAEE começa a cobrar mais caro este mês pelo fornecimento. A Sabesp reajustou em 8,43% a tarifa sobre o consumo e a operadora do município aguardava decreto para poder repassar o índice para o consumidor. Com a medida publicada no Diário Oficial no mês passado, o aumento passa a valer para as contas de junho em todas as categorias: residencial, industrial, comercial e órgãos públicos.

O nível de água armazenada no Sistema Cantareira, em São Paulo, ficou estável em 66,2%, segundo dados da Sabesp. Esse índice, tradicionalmente divulgado pela companhia, considera duas cotas de volume morto, que deixaram de ser captadas, como se fossem volume útil do manancial. Quando desconsiderado o volume morto, o Cantareira está com 37% de sua capacidade.

Já no Sistema Alto Tietê o índice também ficou estável em relação a ontem, em 40,6%. No Guarapiranga houve um aumento de 82,1% para 82,3%. No Alto Cotia o sistema está cheio, com 100%. No Rio Grande, caiu de 79,1% para 78,8%. No Rio Claro, o nível se manteve em 97,3%.

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