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Um satélite de monitoramento ambiental lançado nesta segunda-feira a partir de uma base chinesa não conseguiu entrar em órbita devido a uma falha no foguete, informou o Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais (Inpe).

"Às 11h26 de Pequim (01h26, horário de Brasília), desta segunda-feira (9/12), o satélite CBERS-3, desenvolvido conjuntamente por Brasil e China, foi lançado (...) Porém, houve uma falha de funcionamento do veículo lançador durante o voo e, consequentemente, o satélite não foi posicionado na órbita prevista", explicou o Inpe em um comunicado.

"Avaliações preliminares sugerem que o CBERS-3 teria retornado ao planeta", acrescentou o Inpe. O satélite foi lançado da base de Taiyuan, 760 km a sudoeste de Pequim. "O foguete apresentou problemas durante o voo e o satélite não conseguiu entrar em órbita", informou a agência de notícias estatal chinesa Xinhua, citando fontes militares. O Inpe informou que "engenheiros chineses responsáveis pela construção do veículo lançador estão avaliando as causas do problema e o possível ponto de queda" do satélite.

Este devia ser o quarto satélite sino-brasileiro de observação terrestre (CBERS, na sigla em inglês), depois que o terceiro ficou inoperante em 2010. Esses satélites são uma ferramenta-chave que o Brasil usa para controlar o desmatamento da Amazônia e também para administrar a produção agropecuária.

O programa CBERS nasceu de um acordo firmado entre Brasil e China em 1988, que levou ao lançamento do primeiro satélite em 1999, do segundo em 2003 e do terceiro, em 2007. Nos anteriores, o Brasil tinha participado com 30% dos componentes do satélite e, desta vez, ficou com 50%. O instituto brasileiro informou, ainda, que Brasil e China acertaram "iniciar imediatamente discussões técnicas com vistas à antecipação da montagem e do lançamento do CBERS-4".

Uma reunião extraordinária do comitê conjunto sino-brasileiro, que terá a participação do ministro da Ciência e Tecnologia Marco, Antonio Raupp, foi convocada para esta terça-feira, segundo a pasta.

O novo CBERS apresentava entre suas novidades uma avançada câmara que permitiria produzir imagens de alta resolução de toda a Amazônia a cada cinco dias. O satélite continha câmeras com muito maior resolução e amplitude de campo para oferecer imagens de todo o território de Brasil e China.

Tradicionalmente, o programa CBERS oferecia gratuitamente as imagens a países e instituições interessados. O programa espacial do Brasil, que tem a base de Alcântara, no Maranhão, sofreu um grande revés em 2003, quando uma explosão matou 21 especialistas que montavam o foguete lançador de satélites brasileiro VSL-1.

O Brasil tenta há anos produzir seu próprio lançador. Além da cooperação com a China, o Brasil mantém outro importante acordo espacial com a Ucrânia, em um estilo de cooperação sul-sul para o desenvolvimento espacial entre países emergentes.

A China lançou neste mês um foguete que transporta um veículo de exploração controlado à distância com a finalidade de fazê-lo pousar na Lua, algo que só Estados Unidos e Rússia conseguiram até agora.

China e Brasil contam com uma empresa conjunta de satélites desde 1996 para ajudar os brasileiros a monitorar suas florestas, oceanos e sua produção agrícola, e que também tem objetivos comerciais. Dois satélites da série foram lançados em 1999 e 2003 a bordo de foguetes Longa Marcha de fabricação chinesa.

A China lançou sua primeira missão com um robô à lua na semana passada, na última etapa de um ambicioso programa espacial que é visto como um símbolo de seu crescente status global.

O robô, conhecido como Yutu, ou Jade Rabbit -- deve pousar na lua em meados de dezembro. O país pretende estabelecer uma estação espacial permanente até 2020 e, eventualmente, enviar um ser humano à Lua.

A primeira sonda lunar da China entrou, nesta sexta-feira (6), na órbita do satélite natural da Terra, noticiou a imprensa oficial do país, uma manobra que representa um passo importante para o pouso da nave, previsto para o fim do mês.

A sonda, denominada Yutu ou Coelho de Jade, alcançou a órbita lunar na noite de sexta-feira, noticiou a agência oficial Xinhua, cerca de 112 horas após ter sido lançada do Centro de Lançamento de Satélites Xichang, no sudoeste da China.

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Espera-se que pouse na Lua em meados de dezembro para explorar a superfície e buscar recursos naturais no satélite. A missão Chang'e-3 - nome da deusa da Lua segundo a mitologia chinesa, enquanto a sonda recebeu o nome de seu animal de estimação - fará da China o terceiro país levar um veículo para a superfície da lua, depois dos Estados Unidos e da União Soviética décadas atrás.

A China vê seu programa espacial como um símbolo de seu crescente status internacional e avanço tecnológico, assim como o sucesso do Partido Comunista em transformar o destino de um país, antes situado entre os pobres do mundo.

O país visa a estabelecer uma estação espacial permanente em 2020 e eventualmente mandar um homem para a Lua. A missão da sonda foi saudada com expressões de orgulho por internautas chineses e pelo governo de Pequim, que quer capitalizar a excitação despertada pela façanha, anunciando nesta sexta-feira que começou a vender réplicas do Coelho de Jade feitas em zinco e prata.

A missão inclusive inspirou um empresário de Pequim para criar uma sonda lunar no estilo "faça você mesmo", que ele pôs à venda no popular site de vendas chinês Taobao por 2.250 iuanes (US$ 370).

A China lançou nas primeiras horas de segunda-feira (tarde deste domingo, 1, em Brasília) sua primeira sonda espacial para explorar a Lua. A informação foi veiculada pela agência estatal de notícias Xinhua.

A sonda lunar Chang'e-3 foi levada ao espaço pelo foguete Grande Marcha 3B. O foguete partiu do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang à 1h30 da manhã de segunda-feira.

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Esta é a primeira vez que a China envia uma sonda para tentar um pouso suave em superfície extraterrestre.

Se a viagem transcorrer conforme o planejado pelas autoridades aeroespaciais chinesas, a sonda Chang'e-3 alunissará no meio de dezembro. Fonte: Associated Press.

A sonda americana Voyager 1 saiu oficialmente do Sistema Solar e explora uma região obscura e fria da galáxia, tornando-se o primeiro objeto enviado pelo homem a alcançar o espaço sideral, anunciou a Nasa nesta quinta-feira sobre o pioneiro veículo de testes lançado em 1977.

"Agora que temos novas informações-chave, acreditamos que este é um salto histórico em direção ao espaço interestelar", disse Ed Stone, cientista do projeto Voyager, com sede no Instituto Tecnológico da Califórnia, em Pasadena. De acordo com medidas publicadas pela revista científica Science e confirmadas pela Nasa, a sonda deixou o Sistema Solar há mais de um ano, em agosto de 2012.

Estes estudos se apoiaram em uma forte e repentina diminuição das partículas que emanam do Sistema Solar e de um aumento dos raios galácticos indicados nas medições dos instrumentos da nave espacial. Segundo o estudo do astrofísico Marc Swisdak, da Universidade de Maryland, publicado em agosto na revista Astrophysical Journal, a Voyager 1 teria saído do sistema solar em 27 de julho de 2012. O cientista, para quem o estudo publicado nesta quinta-feira vem confirmar suas conclusões, indica que esta "é a primeira vez que a humanidade pode sair do berço do Sistema Solar para explorar o resto da galáxia. A Voyager permite também fazer observações diretas fora do Sistema Solar", explicou à AFP.

Para John Grunsfeld, chefe de missões científicas da Nasa, "a Voyager se aventurou onde nenhuma outra sonda chegou antes, marcando um dos feitos tecnológicos mais significativos nos anais da História da ciência". A expectativa de vida das duas sondas Voyager, lançadas em 1977 com um mês de intervalo e que avançam a uma velocidade de 55.000 km/h, não superava os cinco anos, mas agora ainda se encontram em bom estado de funcionamento. Suas câmeras foram desligadas para poupar a bateria de plutônio que deve se esgotar por volta de 2020.

O programa de exploração Voyager tinha como objetivo estudar os planetas do Sistema Solar. Voyager 1 e 2 sobrevoaram desde então Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, bem como 48 de suas luas. Os dados coletados pelos nove instrumentos a bordo de cada uma das sondas fazem dela a missão de exploração do Sistema Solar mais frutífera da História espacial.

As duas naves transportam cada uma um disco de ouro recoberto com chapa de cobre de 30 centímetros que contêm 115 fotografias e uma variedade de sons naturais, assim como mensagens em 55 idiomas. Além disso, as mensagens do então presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter e do secretário-geral da ONU neste momento, Kurt Waldheim, viajam também na sonda há 35 anos.

Segundo os cientistas, Voyager 1 e 2 - esta última deveria sair do Sistema Solar em três anos - estariam nas proximidades de outras estrelas e em torno dos dois anos-luz (um ano-luz equivale a 9,461 trilhões de quilômetros) do Sol daqui a 40 mil anos. "Nada pode deter o curso da Voyager 1 no espaço, que continuará seu périplo durante muito, muito tempo, provavelmente milhares de anos", previu o astrofísico Marc Swisdal.

A Nasa lançou nesta sexta-feira (6) uma nova sonda na órbita da Lua para descobrir os segredos de sua fina atmosfera, o que contribuirá para uma compreensão melhor de outros objetos do Sistema Solar, como os grandes asteroides.

O lançamento desta nave espacial não tripulada, do tamanho de um pequeno carro e denominada "Lunar Atmosphere and Dust Ambiente Explorer" (LADEE), deixou um rastro vermelho no céu noturno a partir de um foguete Minotaur V, um míssil intercontinental adaptado.

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O tiro ocorreu às 23H27 local (00H27 de Brasília), do Centro Espacial Wallops na costa da Virgínia (leste).

Com 383 quilos de peso e equipada com três instrumentos científicos, inclusive dois espectrômetros, a sonda LADEE coletará dados detalhados sobre a estrutura e a composição química da atmosfera lunar, que é muito fina, e determinará se a poeira permanece em suspensão.

A poeira em suspensão poderia explicar o mistério das luzes observadas pelos astronautas da missão Apolo, entre 1969 e 1972, no horizonte lunar logo antes do amanhecer, disse a Nasa.

Uma melhor compreensão das características da atmosfera do vizinho celeste mais próximo da Terra poderia ajudar os cientistas a entender outros objetos do sistema solar, como o planeta Mercúrio ou grandes asteroides, explicaram os especialistas a cargo desta missão de US$ 280 milhões, iniciada em 2008.

"Quando deixamos a Lua (há quarenta anos), pensávamos que era uma superfície menos antiga, sem atmosfera", disse John Grunsfeld, administrador associado da Nasa e encarregado de missões científicas.

"Graças às sondas de reconhecimento, descobrimos que a Lua é cientificamente muito mais interessante, que continua evoluindo e, de fato, tem uma espécie de atmosfera", acrescentou. Para ele, esta missão "poderia ajudar a entender melhor a diversidade do nosso sistema solar e sua evolução".

Mas o estudo da atmosfera lunar deve ser feito sem demora antes que as missões de exploração alterem este entorno frágil, disse esta quinta-feira, durante coletiva de imprensa, Sarah Nole, cientista do programa LADEE. De fato, a atmosfera lunar é tão fina e frágil que um trem de aterrissagem poderia afetá-la, advertiu.

= O interesse da China=

Vários países, especialmente a China, manifestaram a intenção de ir à Lua. Pequim anunciou na semana passada o lançamento de um módulo de aterrissagem no final de 2014.

Um mês depois de seu lançamento, a sonda LADEE permanecerá os primeiros 40 dias muito acima da superfície lunar para realizar uma série de testes. Usará uma nova tecnologia a laser de transmissão tão potente quanto a das redes de fibra óptica terrestre.

Depois começará sua missão de estudo científico da atmosfera lunar durante cem dias.

A última missão da Nasa para a Lua foi em 2012 com o lançamento das sondas gêmeas GRAIL para desvendar os segredos do interior lunar e medir sem campo gravitacional.

Antes disso, em 2009, os Estados Unidos lançaram as duas sondas LRO/LCROSS, que confirmaram a presença de água em forma de gelo em uma cratera no polo sul da Lua.

Astronautas americanos pisaram pela primeira vez na Lua em 1969; os últimos exploradores da era Apolo visitaram o satélite natural da Terra em 1972.

A Nasa não tem planos de enviar uma missão tripulada para a Lua.

A sonda LADEE foi concebida quando a agência espacial americana tinha previsto voltar a enviar humanos à Lua como parte do programa Constellation, que o presidente Barack Obama cancelou por ter um orçamento alto demais e ser redundante em seus objetivos.

O próximo projeto de exploração humana da Nasa busca enviar humanos a Marte para a década de 2030.

A sonda espacial CoRot, construída para espreitar as estrelas e detectar planetas distantes semelhantes à Terra, será aposentada após uma missão bem sucedida com o dobro da duração prevista, informou nesta segunda-feira a agência espacial francesa CNES.

Depois do lançamento, em dezembro de 2006, os equipamentos de bordo da sonda pararam de se comunicar com a Terra em novembro passado depois de sobreviver a seis anos de bombardeio intenso de partículas do espaço de alta energia, reportou a fonte em um comunicado.

"Equipes de engenharia no CNES e do centro de pesquisas científicas francês CNRS não conseguiram recuperar o equipamento", acrescentou.

Só no primeiro ano de operação, a sonda CoRot encontrou o primeiro candidato a planeta similar à Terra na órbita de uma estrela similar ao nosso sol e depois detectou outros três.

Seu principal objetivo era buscar planetas feitos de rocha ao invés de gás, a primeira exigência, junto com a presença de água em estado líquido e temperatura moderada para abrigar a vida como conhecemos.

A missão da sonda CoRot, dotada de um telescópio de 30 centímetros e duas câmeras, foi prorrogada duas vezes: a primeira em 2009 e depois novamente no ano passado.

Segundo o CNES, o satélite conseguiu adquirir medições ultra-precisas, na proporção de um décimo de milésimo do brilho das estrelas.

"E a consequente obtenção de resultados sem precedentes ainda está longe de terminar, pois equipes de cientistas ainda estão trabalhando com seus dados", emendou.

Até agora, centenas dos chamados exoplanetas foram detectados por sondas espaciais, a maioria deles gigantes gasosos inabitáveis.

A contribuição do CoRot's foi detectar 32 planetas confirmados e 100 outros que aguardam verificação.

A sonda também permitiu o estudo de "anãs marrons", corpos celestes no meio caminho entre um planeta e uma estrela, bem como medir as frequências das vibrações estelares.

O satélite será colocado em uma órbita mais baixa antes de ser desligado e se incendiará ao reentrar na atmosfera terrestre.

Cientistas referiram-se esta sexta-feira à sonda Opportunity, da Nasa, como um dispositivo coxo e artrítico, mas saudaram suas novas descobertas relacionadas à existência de água primitiva em Marte, feitas dez anos depois de ter sido lançada rumo ao planeta vermelho.

O veículo não tripulado e movido a energia solar acaba de analisar o que pode ser sua rocha mais antiga, conhecida como Esperance 6, que contém evidências que potencialmente indicam a existência de que água capaz de sustentar vida fluiu com abundância em Marte, deixando para trás minerais de argila.

"Esta é uma evidência de que a água interagiu com esta rocha e mudou sua química, alterando sua mineralogia de forma dramática", afirmou Steve Squyres, principal pesquisador da Universidade Cornell.

Ele descreveu a pesquisa como "uma das mais importantes" desta missão que tem dez anos, porque demonstra uma química muito diferente da maior parte das descobertas anteriores sobre água em Marte, um planeta atualmente árido.

Cientistas acreditam que, no passado, água em abundância fluiu entre essas rochas através de algum tipo de fissura, deixando para trás uma concentração incomumente alta de argila.

A análise revela traços de um tipo de água provavelmente potável que data do primeiro bilhão de anos da história de Marte, quando rochas de argila estavam se formando com um pH mais neutro, antes que as condições se tornassem mais severas e a água, mais ácida, afirmou Squyres.

Graças à sua ferramenta de abrasão, ao espectrômetro de partículas alfa e raios-X e a um gravador de imagens microscópicas, a sonda conseguiu enviar detalhes para os cientistas baseados em Terra, que aprenderam sobre a história do Planeta Vermelho sem precisar trazer as rochas para casa.

A sonda Opportunity e sua similar, a Spirit, foram lançadas em 2003 e pousaram em janeiro de 2004 para uma exploração inicialmente prevista para durar três meses. Ambas descobriram evidências sobre ambientes aquosos no passado primitivo de Marte.

A agência espacial americana (Nasa) divulgou na última quinta-feira (6) novas imagens feitas pelo satélite Mars Reconnaissance Orbiter, na órbita de Marte para mostrar a atividade do jipe-robô Curiosity no planeta. Em  algumas fotos é possível perceber o rastro das rodas do veículo na superfície.

A expedição do robô começou no dia 22 de agosto, e ontem estava a uma distância equivalente a um campo de futebol do seu ponto alvo, área batizada de Glenelg. Cientistas ainda não sabem a data exata em que o Curiosity chegará ao destino, já que está passando por alguns testes no braço robótico.

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No braço do robô há dois instrumentos científicos importantes para a missão. Uma câmera para explorar o solo de Marte e um espectrômetro de raios-x para determinar a composição do solo.

Agora os engenheiros estão procurando amostrar para testar essas capacidades, recolhendo pequenas quantidades de terra e as analisando em detalhe.

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A agência espacial americana, NASA, publicou as primeiras imagens em alta resolução da superfície de Marte, feitas pela sonda Curiosity, que pousou na última segunda-feira (6) no planeta vermelho. 

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De acordo com a agência espacial  as primeiras informações foram recebidas em baixa resolução e pouco a pouco os detalhes foram sendo atualizados. As primeiras imagens transmitidas logo após a aterrissagem foram em preto e branco e em baixa resolução, tiradas com pequenas câmeras instaladas na sonda para detectar possíveis danos em suas rodas. 

Uma das imagens mostra uma planície salpicada de pequenas rochas. A foto (acima) ainda mostra uma cordilheira de suaves colinas que marca os limites da cratera Gale, que será um dos destinos da sonda, movida a energia nuclear. A Curiosity também fez fotos panorâmicas da planície sobre a qual pousou, na qual se vê o Monte Sharp, na beira da cratera Gale. 

Segundo a NASA, uma das fotos enviadas mostra duas depressões que ''provavelmente foram escavadas pela onda expansiva dos propulsores da fase de descida do Curiosity'', explicou a agência. Na última terça-feira (7) também foi recebida a primeira imagem colorida da área na qual se encontra o Curiosity, tirada com outra câmera, a Mars Hand Lens Imager (MAHLI). A fotografia de tons ocres e alaranjados está prejudicada pelo pó levantado durante a aterrissagem, mas segundo informações, a câmara MAHLI deve desprender em breve seu protetor contra o pó e começará a enviar novas e mais detalhadas imagens de Marte.

A missão da sonda Curiosity é investigar se existe ou já existiu vida em Marte.

A Sonda, empresa de serviços de tecnologia da informação, anuncia a aquisição da empresa brasileira Pars, fornecedora de software para engenharia, arquitetura e sistemas de informações geográficas por US$ 55 milhões. A estratégia faz parte do plano de investimentos no mercado latino-americano, que totaliza US$ 500 milhões para o triênio de 2010 a 2012.

De acordo com ma empresa, o valor da transação poderá ser incrementado em função dos resultados que a companhia obtiver em 2012 e 2013. Com a negociação, a Sonda completa a sétima aquisição entre 2010 e 2012, sendo a Pars a quarta aquisição no Brasil no mesmo período.

Fundada em 1981, a Pars alcançou em 2011 receita líquida de R$ 132 milhões, o que equivale a aproximadamente US$ 77 milhões. Com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo, a companhia mantém canais de venda em todo o País e conta com acordos de negócios com empresas líderes mundiais da indústria de software, como Autodesk e Adobe.

De acordo com a Sonda, a Pars representa a maior operação da Autodesk na América Latina, sendo atualmente uma das principais parceiras globais da líder mundial de soluções de software para engenharia, arquitetura, design, entretenimento e sistemas de informação geográfica.

“Estamos potencializando nosso papel de provedores de soluções de engenharia e design por meio da parceria com a Autodesk e, ao mesmo tempo, nos tornando o principal parceiro de negócios da Autodesk na América Latina”, resume Raúl Véjar, gerente geral da Sonda América Latina.

 

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou hoje que a decisão sobre as 21 sondas de águas ultraprofundas será tomada durante a reunião de diretoria de amanhã. Em coletiva de imprensa, Gabrielli também defendeu a postura do governador Jaques Wagner em relação aos problemas de segurança do estado, levando ao limite a capacidade de negociação e respeitando o direito de greve. "A democracia é o império da lei, e exige comportamentos adequados", disse.

Gabrielli, que deixa a presidência na próxima segunda-feira, afirmou que ainda não sabe que cargo ocupará no governo de Jaques Wagner, no estado da Bahia. Ele não descarta a candidatura à sucessão no governo em 2014, mas disse que a decisão não será tomada agora. "A candidatura é um processo que vai acontecer em 2014. Em 2012 (quando serão realizadas eleições locais), não sou candidato", disse.

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Gabrielli disse não ser difícil para ele, pessoalmente, deixar a estatal depois de quase sete anos na presidência. Segundo ele, há gente que deixa a Petrobras por diferentes motivos, incluindo para avançar na carreira e ganhar dinheiro ou para aproveitar a vida. No caso de Gabrielli, a decisão, disse, foi por coerência de vida. "Acho que posso colaborar com o governo do meu estado", afirmou, o que segundo ele, é tão honroso quanto ter contribuído na Petrobras.

A Rússia acredita que fragmentos de sua sonda Phobos-Grunt, que voltou à Terra depois de falhar em sua missão a Marte, atingiram hoje o Oceano Pacífico, afirmou um porta-voz das Forças Armadas do país. "De acordo com as informações do controle de missão das forças espaciais, os fragmentos da Phobos Grunt devem ter caído no Oceano Pacífico às 15h45 (horário de Brasília)", afirmou Alexei Zolotukhin à agência de notícias Interfax.

A agência espacial russa, Roscosmos, não comentou imediatamente a situação. Durante o dia, conforme a sonda se aproximava da Terra, a agência deu previsões diferentes sobre o local em que ela cairia. Zolotukhin explicou que as forças espaciais acompanharam de perto o curso da sonda. "Isso nos permitiu determinar o local e o horário da queda com grande exatidão", disse ele à Interfax.

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Segundo a agência de notícias Itar-Tass, a sonda deve ter caído 1.250 quilômetros a oeste da ilha de Wellington, na costa do Chile. Uma queda no oceano seria um grande alívio para a Rússia após relatos sugerirem que a sonda poderia atingir a América do Sul, possivelmente a Argentina. A sonda Phobos-Grunt deveria alcançar a maior lua de Marte, mas acabou ficando presa na órbita terrestre. As informações são da Dow Jones.

A sonda russa para Marte, Phobos-Grunt, está em trajetória em direção à Terra e deve cair em algum local ainda desconhecido na noite de hoje (15). A espaçonave foi lançada no ano passado, mas a missão fracassou.

Às 21h de sábado de Brasília, a sonda de 13 toneladas circulava o planeta a uma altitude média de 147 quilômetros, mas perdia centenas de metros de altitude a cada hora.

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Segundo especialistas, a maior parte da sonda deve se incinerar com a entrada na atmosfera, mas pequenos pedaços podem eventualmente cair sobre a Terra. A agência espacial russa estima que o que sobrará da espaçonave poderá ficar dividido em 20 a 30 pedaços, com um peso total não superior a 200 quilos.

Os cientistas dizem, porém, que não têm como saber o momento exato do impacto desses pedaços na Terra nem onde isso ocorrerá. "A maior incerteza para a previsão é a densidade atmosférica que a espaçonave encontra em órbita, mas também a orientação do veículo quando ele entrar [na atmosfera]", explica Richard Crowther, engenheiro-chefe da Agência Espacial Britânica. "Ela pode rapidamente virar, se pedaços se quebrarem, e isso muda a trajetória e o local onde os restos podem impactar", disse.

Essa é a terceira espaçonave importante a reentrar na atmosfera em quatro meses, após os retornos do satélite americano UARS, em setembro, e do telescópio alemão Rosat, em outubro. Ambos caíram no oceano.

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