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As prateleiras dos supermercados de Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, foram esvaziadas nesta quarta-feira (8), a poucas horas da entrada em vigor de novas medidas de confinamento.

Mais de cinco milhões de moradores foram obrigados a retomar o confinamento por seis semanas, começando à meia-noite desta quarta. A epidemia de coronavírus ressurgiu nos últimos dias em Melbourne, com uma média de mais de 100 casos adicionais por dia.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 134 infecções, um número mínimo em comparação às dezenas de milhares de pessoas infectadas nos países mais atingidoss, como Estados Unidos, ou Brasil.

Para as autoridades australianas, porém, trata-se de um surto neste país que parecia ter conseguido conter a epidemia de Covid-19. A principal rede de supermercados da Austrália, Woolworth, decidiu racionar, mais uma vez, suas vendas de massas, legumes e açúcares.

Restaurantes e cafés poderão servir apenas comida para viagem, enquanto academias e cinemas são obrigados a fechar novamente. Os residentes deverão permanecer em casa, exceto por motivos profissionais, para se exercitar, ir a consultas médicas, ou comprar itens básicos.

As autoridades de saúde explicaram que haviam estabelecido um vínculo entre muitos casos de coronavírus em Melbourne e os hotéis onde os australianos, que voltavam do exterior, eram postos em quarentena.

A imprensa informou que os agentes de segurança violaram as normas em vigor para evitar a contaminação, em particular tento relações sexuais com pessoas em regime de isolamento.

Consequentemente, o governo substituiu essas pessoas, que trabalhavam para empresas privadas, por agentes penitenciários, e uma investigação foi aberta.

Até o momento, a Austrália registrou cerca de 9.000 casos de coronavírus e 106 mortes.

Listados como serviços essenciais os supermercados da região metropolitana do Recife abriram as portas na manhã deste sábado (16). Durante o primeiro dia após o decreto do governo do Estado, que endurece as regras da quarentena até 31 de maio, os estabelecimentos tiveram um dia de tranquilidade, muito diferente do observado nas últimas semanas de isolamento social.

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Centros de compra como o Extra da rua Benfica, na Madalena, o Carrefour, na Torre, o Atacadão, no município de Olinda e até mesmo mercados públicos, como o de Afogados, não apresentaram filas na entrada. Apenas alguns poucos clientes foram às compras. No supermercado da Torre, por exemplo, um funcionário fazia a medição da temperatura de todos e, por volta das onze da manhã, pouco mais de 30 pessoas haviam entrado no local.

No mercado de Casa Amarela, que teve uma das ações mais intensas do primeiro dia de lockdown, o funcionário Rosenildo Gonçalves borrifava álcool 70% nas mãos de quem entrava e de quem saia do local. "Tem pouca gente hoje e é bom que não venha ninguém. Por mim, ficava todo mundo em casa", disse.

 

A rede de supermercados São Vicente, das regiões  de Piracicaba e Campinas, em São Paulo, está com 115 vagas - de nível médio - de emprego abertas. As unidades participantes estão localizadas nas cidades de Santa Bárbara d’Oeste, Americana e Nova Odessa (SP).

As inscrições devem ser realizadas a partir desta quarta-feira (8); o candidato precisa enviar currículo, por meio no site da empresa. Entre as oportunidades, há vagas para operador de caixa, repositor, ajudante de açougue, embalador, conferente, separador e auxiliar de movimentação.

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De acordo com a empresa, são 68 vagas temporárias e 47 definitivas. As oportunidades estão sendo oferecidas porque funcionários do grupo de risco foram afastados do trabalho, como medida de prevenção ao novo coronavírus. A seleção terá análise curricular.

Confinados em casa contra o coronavírus, muitos britânicos passam o dia assando bolos, ou seu próprio pão, a tal ponto que a venda de farinha dobrou, desabastecendo os supermercados.

A farinha é "um elemento invisível na cadeia alimentar... até sentirmos falta dela", disse à AFP Alex Waugh, da associação britânica de farináceos Nabim.

Juntamente com o macarrão, o arroz e alimentos enlatados, este produto foi alvo de frenesi do consumidor britânico para estocar alimentos.

Sem restaurantes, bares, ou redes de fast-food que lhes fornecem parte de suas refeições, eles são obrigados a cozinhar três vezes ao dia, e alguns passam o dia fazendo bolos em família, ou assando pão caseiro.

Em poucas semanas, as compras de farinha no país dobraram, atingindo quatro milhões de pacotes semanais, segundo Nabim.

Como tem sido feito com outros itens essenciais, entre eles sabão e produtos de higiene, os supermercados limitaram suas vendas a dois, ou quatro, pacotes por pessoa.

Com o comércio desabastecido, alguns tentam trocar legumes por farinha com seus vizinhos, geralmente sem sucesso. Outros tentam comprar diretamente das fábricas, que dizem estar "sobrecarregadas". Muitos tiveram de fechar suas lojas.

- Impossível atender à demanda -

"Os pedidos de estabelecimentos comerciais quadruplicaram, e recebemos 800 pedidos on-line em dois dias, em vez da dúzia usual", explica David Wright, diretor do moinho G.R. Wright and Sons.

É preciso voltar pelo menos à década de 1970 e a uma greve das padarias para encontrar uma situação tão tensa em relação à demanda por farinha, aponta Wright, cuja empresa - propriedade familiar desde o século XIX - emprega 120 pessoas.

Já Waugh acredita que a situação atual não tem equivalente na história moderna do setor.

Como resultado, os grupos operam suas usinas 24 horas por dia, sete dias por semana. Ainda assim, é impossível atender a toda demanda.

Em circunstâncias normais, os moinhos já operam com capacidade quase total e levaria meses para investir em novas linhas de produção.

Além disso, o problema gira em torno das embalagens: as fábricas de papel, que produzem os sacos e os imprimem, também não conseguem acompanhar.

Sem mencionar as medidas de distanciamento para proteger os funcionários do coronavírus, ou a ausência de muitos deles devido ao isolamento.

No ano passado, o Reino Unido chegou a acumular estoques diante do risco de um Brexit sem acordo que poderia ter cortado o fornecimento de grãos do continente europeu.

Essas reservas foram usadas antes da crise da saúde, quando a vitória de Boris Johnson nas eleições de dezembro deixou de lado o fantasma de uma saída brutal da União Europeia.

A demanda abundante não significa, necessariamente, porém, grandes lucros para os produtores.

Eles alegam que seus preços não mudaram, mas que o valor do trigo subiu, devido à queda no valor da libra - as matérias-primas são negociadas em dólares - e à forte demanda.

Para eles, a situação deve se normalizar em um tempo relativamente curto, já que algumas redes de padarias, como a Greggs, com 2.000 lojas espalhadas pelo país, fecharam temporariamente devido à pandemia.

Redes de restaurantes também fecharam, o que ajudará a reduzir a demanda.

Waugh insiste em que não há escassez estrutural neste país autossuficiente em farinha e com abundância de grãos para moer.

A saúde da população brasileira está sendo alvo de uma pandemia que já é apontada como a maior de todos os tempos. O novo coronavírus afeta os corpos e as mentes de inúmeros cidadãos, muitos deles assombrados entre o medo da doença e o pânico do desemprego. Poucos setores econômicos, porém, vislumbram esperança para a população.

Apesar da crise instalada em decorrência do fechamento obrigatório de empresas, como estratégia para combater a aglomeração de pessoas e consequentemente a proliferação do vírus, alguns segmentos, curiosamente, estão tendo resultados positivos. Segundo análise do economista Rafael Ramos, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), a explicação está justamente nos efeitos da crise, que obrigou empresários a investirem em recursos tecnológicos para atendimentos a distância e fez com que serviços essenciais continuassem em funcionamento.

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“Diante da crise, os segmentos que mais se destacam são os ligados a questões de inovação tecnológica, inclusive aqueles que trabalham sem ter a necessidade de o consumidor ir em seu estabelecimento, como os que atuam com sites e redes sociais. Nesse momento de isolamento, apenas os setores essenciais, como alimentação, farmácias e hospitais, eles estão sendo demandados ainda mais”, comenta o economista. Por outro lado, “shoppings e comércios tradicionais são os que mais sofrem, porque as medidas de isolamento não mantêm a regularidade em relação às suas vendas e faturamentos”, acrescenta o especialista.

Ainda no que diz respeito aos negócios e órgãos públicos que continuam em pleno funcionamento, a demanda dos clientes e cidadãos fez com que novos postos de trabalho fossem abertos. O fato, diante de tantas informações negativas oriundas da Covid-19, traz esperança a profissionais de todo o Brasil, já que muitos trabalhadores temem demissões ou já estão amargando o desemprego. “A demanda aumentou muito e para dar conta desse novo nível de demanda, as empresas precisam contratar”, enfatiza Ramos.

O LeiaJá reuniu oportunidades de trabalho anunciadas por várias empresas. Supermercados, companhias digitais, hospitais e até entidades públicas somam mais de 20 mil vagas. Confira:

Big Bompreço

Big Bompreço possui lojas em Pernambuco. Foto: Divulgação 

O Grupo Big, detentor das lojas dos supermercados Big Bompreço, oferece quase 600 oportunidades em várias funções. A maioria das vagas exige ensino médio completo e que o profissional tenha, no mínimo, 18 anos. Assistente administrativo PCD, operador de caixa, vendedor de eletro, fiscal de prevenção de perdas e repositor são alguns dos cargos abertos. As remunerações variam conforme as funções.

PepsiCo

Empresa atuante no segmento de alimentos e bebidas, a PepsiCo dispõe de mais de 500 vagas para inúmeras funções. Auxiliar de logística, operador de produção e motorista carreteiro estão entre as ocupações disponíveis.

Carrefour

A rede de supermercados Carrefour é uma das companhias que mais oferecem empregos neste momento. São 5 mil vagas para profissionais, muitos deles com ensino médio finalizado, que atuarão nas cidades de Manaus, Brasília, Goiânia, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Minas Gerais.

Global Empregos

Com mais de 1.500 postos de trabalho, a Global Empregos reúne oportunidades em várias cidades brasileiras, sendo a maioria em São Paulo. As remunerações salariais, dependendo do nível profissional, podem chegar a R$ 1,9 mil.

Uffa

A plataforma de renegociação de dívidas e concessão de crédito ‘Uffa’ ofertou 22 vagas de emprego em áreas operacionais. De acordo com a empresa, os aprovados atuarão no sistema home office e poderão receber remunerações até R$ 10 mil. Analisa de planejamento e desenvolvedor fullstack estão entre as funções disponíveis.

Governo de Pernambuco

O Governo de Pernambuco, na tentativa de ampliar o combate à pandemia do coronavírus, prometeu selecionar mais de 7 mil profissionais da área de saúde, tais como médicos e enfermeiros. A seleção mais recente anunciada já prevê 670 ocupações, com salários que passam de R$ 7 mil.

Ebserh

O Ministério da Educação (MEC) anunciou que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) promete contratar mais de 6 mil profissionais. De acordo com o MEC, estão previstas, aproximadamente, 900 oportunidades para médicos, 1,4 mil vagas direcionadas a enfermeiros, 3 mil para técnicos em enfermagem, além de 100 engenheiros e arquitetos e 500 fisioterapeutas. As contratações foram autorizadas pelo Ministério da Economia e o edital do certame poderá ser publicado a qualquer momento.

Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco oferta 200 empregos para atuação em escritórios e agências em todo o Brasil. As oportunidades são para candidatos da área de tecnologia, analistas de qualidade e testes, engenheiros e engenheiras de software e arquitetos e arquitetas de soluções, entre outros cargos. Os salários não foram revelados.

Diversas grandes redes de supermercados na Itália decidiram conceder descontos de 10% aos mais pobres, cuja situação se complica ainda mais em razão da epidemia de coronavírus. O desconto se aplica às compras realizadas com vale-alimentação, distribuídos pelos municípios entre as famílias mais pobres.

No sábado, o chefe de governo italiano, Giuseppe Conte, anunciou o lançamento desses títulos financiados pelo Estado e convidou as grandes redes de supermercados a oferecer descontos para quem comprar com eles.

O governo destinou 400 milhões de euros para estes cupons de alimentos. "Devemos construir uma corrente de solidariedade, ninguém estará sozinho", prometeu Conte.

Segundo uma estimativa do principal sindicato agrícola italiano Coldiretti, a epidemia elevou em meio milhão as pessoas que solicitam ajuda alimentícia, que em 2019 totalizaram 2,7 milhões.

"Com esse desconto, as cooperativas Conad (uma das redes que participam) pretendem oferecer uma contribuição concreta" aos esforços destinados a ajudar famílias mais pobres, afirmou em comunicado.

O Projeto de Lei 1003/20 torna obrigatória a construção de pias ou disponibilização de produtos para higiene das mãos - como álcool gel - nos corredores de mercados, atacadões e comércio de hortifrutigranjeiros. Pela proposta, da deputada Rejane Dias (PT-PI), são necessárias pelo menos duas pias nos corredores próximo às prateleiras para os consumidores lavarem as mãos.

Segundo Rejane Dias, o consumidor muitas vezes não encontra pias para limpeza das mãos nesses mercados. "Precisa deixar seu carrinho de compras e ir até o banheiro, que fica distante ou fora do local onde os produtos estão". Ela lembrou que a higienização das mãos é a ação isolada mais importante no controle de infecções, como a Covid-19. "Estaremos contribuindo para a saúde de todos os consumidores que frequentam esses locais", afirmou Dias.

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*Da Agência Câmara de Notícias

 

Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira, 23, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) destaca que o setor é considerado, por lei, atividade essencial da economia, e não irá parar durante a quarentena em combate à pandemia do novo coronavírus. "Com o apoio de toda a cadeia de abastecimento, que continua em plena atividade, os supermercados continuarão abastecidos e preparados para a demanda dos brasileiros", diz a entidade em nota.

De acordo com a Abras, as lojas do setor supermercadistas tiveram um movimento normal ontem, domingo, segundo pesquisa feita pela instituição com 27 associações estaduais. Isso indica que o consumidor já se conscientizou que os supermercados não irão fechar, o que dispensa, portanto, a necessidade de estoque de mantimentos.

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A associação diz manter um Comitê de Crise para supervisão e monitoramento dos impactos da covid-19 no setor e para orientação sobre a prevenção do coronavírus nas lojas supermercadistas.

A corrida do brasileiro ao supermercado para fazer estoques de alimentos e itens de higiene e limpeza por causa da pandemia do novo coronavírus já provoca a falta de alguns produtos nas lojas, especialmente mercadorias básicas. O índice de falta de itens nas prateleiras dos supermercados chegou a 11,3% no último sábado (14) em cerca 20 mil lojas espalhadas pelo País, segundo pesquisa feita pela Neogrid, empresa de tecnologia que monitora os pedidos do varejo para a indústria.

"Quando o indicador passa de 10% já é considerado muito alto", afirmou o vice-presidente da empresa e responsável pelo estudo, Robson Munhoz. Dados preliminares mostram que no domingo esse indicador continuou subindo e atingiu 11,7%. O executivo destacou que a trajetória ascendente reflete o pânico que houve na população nos últimos dias para fazer estoques. Em épocas normais, a ruptura, como é chamada a falta de produtos pelos supermercados, varia entre 7% e 8%.

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Munhoz ressaltou que não há desabastecimento no varejo, mas sim um descompasso entre a velocidade de vendas nas lojas e a logística para transferir os estoques dos centros de distribuição para os pontos de venda de itens mais procurados neste momento. "Grandes varejistas fizeram a lição de casa e aumentaram as compras da indústria. O problema é que leva tempo para entregar o produto no centro de distribuição e depois fazer a entrega na loja", disse o executivo.

Um recorte especial da pesquisa mostra que, de uma cesta de 28 itens mais vendidos e mais escassos, o antisséptico para mãos foi o campeão: as vendas cresceram 630,5% em março ante janeiro, os estoques caíram quase pela metade (47%) e o índice de redução na oferta do produto na loja chegou a 31% no fim de semana. No mesmo período, as vendas de álcool aumentaram 322,7%, os estoques caíram quase 30% e a escassez beirava também os 30%. No caso do papel higiênico, as vendas dobraram de fevereiro para março e a falta chega a 10%. Alimentos básicos como leite em pó, leite longa vida, açúcar e massas também estão na lista dos mais procurados e que enfrentam escassez, com índices de 9,4%, 19,4%, 7,9% e 9,9%, respectivamente.

A reportagem percorreu as lojas de hipermercados e constatou a escassez dos produtos apontados pela pesquisa e também de vários outros. Era possível ver espaços vazios nas prateleiras nas lojas do Big e do Carrefour. Já no hipermercado Extra, há cartazes informando o limite de compra de unidades por pessoa para itens como feijão, arroz, leite em pó, fraldas e macarrão.

O Grupo GPA, dono das bandeiras Extra e Pão de Açúcar, informou, por meio de nota, que estabeleceu um limite de unidades vendidas por cliente para itens de higiene pessoal e alimentos de primeira necessidade. A determinação vale para todas as lojas das duas bandeiras por tempo indeterminado. O GPA informou também que a partir de hoje terá atendimento exclusivo para clientes com mais de 60 anos das 6h às 7h nas lojas do Pão de Açúcar, exceto nas que ficam em shoppings.

O Grupo BIG esclareceu, por meio de nota, que "o abastecimento de suas lojas segue normalizado, mesmo com o aumento do fluxo de clientes e incremento nas vendas acima da média registrados na última semana". A rede destaca que, por causa da alta demanda no mercado, o álcool em gel é o produto que apresenta a maior dificuldade de reabastecimento, porque a indústria não tem capacidade para atender os pedidos do mercado como um todo. Procurado, o Carrefour não se manifestou.

O presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Ronaldo dos Santos, informou que houve um salto de 34% nas vendas dos supermercados do Estado de São Paulo na terça-feira, 17, em relação ao mesmo período de fevereiro. Na avaliação dele, o problema está na velocidade da reposição dos itens na prateleira, o que é um problema de logística, e não de falta de produto na indústria - ao menos por enquanto.

Esse movimento foi constatado pela reportagem nas lojas. Além da grande quantidade de consumidores indo às compras em plena manhã quarta-feira, normalmente um dia fraco de vendas, a reportagem se deparou com inúmeros funcionários, tanto da indústria como dos supermercados, repondo mercadorias.

O presidente da Apas admitiu que os supermercados estão faturando mais com a crise, porém acredita que essa antecipação de compras para formação de estoques pode significar um consumo menor nas próximas semanas. No entanto, ele acredita que o ganho maior de vendas vem da migração para o preparo dos alimentos em casa. Como as pessoas estão deixando de sair de casa para comer fora, os supermercados estão ganhando a fatia de gastos que iriam para os bares e restaurantes.

Vários supermercados australianos atenderam nesta terça-feira (17) durante uma hora apenas clientes idosos, uma medida experimental para permitir que as pessoas mais velha possam fazer as compras com tranquilidade.

Longas filas foram registradas em mercados de Melbourne e Sydney, mas alguns clientes saíram de mãos vazias.

"É o primeiro dia que aplicamos esta hora dedicada a eles e sabemos que nem tudo foi perfeito em todas as nossas lojas", admitiu em um comunicado a diretora geral da rede de supermercados Woolworths, Claire Peters. A empresa reservou o horário de 7 a 8 da manhã para os idosos e pessoas com necessidades especiais.

Nem todos aplaudiram a iniciativa. "Esta medida é importante, mas não acredito que seja a melhor alternativa. Deveriam facilitar a entrega a domicílio porque não deveríamos ver pessoas de 93 anos fazendo compras", declarou à AFP Irie Voico, de 71 anos.

Alguns criticaram a aglomeração de pessoas que estão entre as mais vulneráveis ao novo coronavírus. Outros expressaram satisfação com a medida, destinada a permitir que os idosos evitem grandes concentrações de pessoas.

"Foi tudo muito bem esta manhã. Parabéns Woolworths. Todos estão se comportando muito bem", disse Max Hill, de 75 anos. A Austrália registrou quase 400 casos e cinco mortes provocadas pelo coronavírus.

O presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Fábio Queiróz, alertou a população que não há necessidade de uma corrida aos supermercados. “Não precisa haver correria aos supermercados”, afirmou.

Ontem (15), embora em um movimento atípico para domingos, a quantidade de consumidores nos supermercados do Rio de Janeiro foi menor do que na sexta-feira (13) e no sábado (14), quando os estabelecimentos ficaram cheios de compradores que temiam enfrentar problemas de desabastecimento.

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“Hoje a gente teve um movimento acima do normal para um domingo, mas já com uma procura bem menor. Isso é muito importante. A gente teve as lojas menos cheias. Estamos massificando a informação e reforçando o apelo de que o consumidor não faça uma corrida desenfreada para as lojas. Não há necessidade disso”, reafirmou em entrevista à Agência Brasil.

A redução no movimento ocorreu principalmente em alguns bairros da zona sul e da zona oeste da cidade, como Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá.

Fábio Queiróz disse que tem se empenhado em tranquilizar a população. Ele inclusive publicou vídeos nas redes sociais da Asserj garantindo que não precisa correr aos supermercados e nem fazer estoques pessoais.

“[No vídeo estou] Pedindo, apelando à população, para não correr para os supermercados e não superestocar. E para garantir que vou atualizando a população diariamente. Hoje soltamos outra nota. Qualquer mudança no cenário, serei o primeiro a avisar, porque enquanto as mercadorias estiverem sendo entregues a gente não terá problema de abastecimento”, disse.

“A gente gosta de vender, mas esse não é o momento. Agora é hora de evitar aglomerações para que a gente não chegue ao isolamento social, que é o caos e a falência do sistema de saúde”, disse.

O presidente da Asserj garantiu que os supermercados estão preparados para atender a demanda e revelou que o único produto que os supermercados estão com dificuldade de reposição é o álcool em gel, que teve um aumento muito grande na procura e as fornecedoras não estão conseguindo atender a demanda na mesma velocidade. “O único item que estamos com dificuldade de abastecimento, aí sim, de abastecimento mesmo, é o álcool em gel, porque a procura foi muito acima do esperado e, portanto, sem condição de aumento da produção com a logística para chegar ao destino final. É o único produto que estamos verdadeiramente com dificuldade”.

Fábio disse que as entregas de produtos não dependem dos supermercados, mas da produção da indústria e dos insumos que ela recebe. “Perceba que é um ciclo e estamos mil por cento de olho nesse ciclo. Se qualquer elo dessa cadeia se quebrar, me comprometo a ser o primeiro a avisar às autoridades competentes e à população”, afirmou.

O presidente da Asserj disse que com o movimento dos últimos dias houve aumento na busca por produtos de limpeza e alimentos congelados, mas os estabelecimentos estão preparados e abastecidos para atender a demanda para fornecer o serviço essencial à população.

Fábio Queiróz disse que é preciso fazer diferença entre desabastecimento e não reposição. A falta de produtos em prateleiras conforme ocorreu nos dois últimos dias, segundo ele, ocorreu porque não deu tempo de repor os produtos diante da velocidade em que os consumidores pegavam para levar para a casa. “Algumas imagens de gôndolas vazias significam que a gente não tinha condição, de naquele momento, de tirar o produto do depósito ou da central de distribuição para a gôndola”, disse.

Fechamento de lojas

Ele negou ainda que possa ocorrer o fechamento de lojas. Alertou que tem ocorrido a divulgação de fake news que provocam pânico na população. “Está circulando um anúncio do Guanabara dizendo que não teria o atendimento. Aquilo é para os fornecedores. Para colaborar com a não propagação do vírus, a maioria dos supermercados não está atendendo presencialmente os seus fornecedores. Os atendimentos têm sido feitos por meios digitais ou por telefone. Aquele cartaz diz respeito a isso e tem outros que maldosamente fizeram dizendo que as lojas iam fechar. Total fake news. Eu garanto que nenhum supermercado vai fechar, nenhum”, assegurou.

Segundo Queiróz, para evitar os contatos pessoais, os supermercados não estão mais fazendo os contatos pessoais com os fornecedores e os pedidos estão sendo feitos por meios digitais. Ainda conforme o presidente da Asserj, os donos dos estabelecimentos agiram preventivamente e anteciparam os pedidos de compras na semana passada.

“Os supermercados aumentaram o estoque como um todo. Estamos trabalhando com estoques mais altos por conta desse momento. No início da semana passada já começou o estreitamento da parceria com os fornecedores, a antecipação dos pedidos de compra para que os fornecedores entreguem mais cedo nas nossas lojas e a gente continue abastecido”, disse.

Segundo ainda Queiróz, a logística também precisou ser adaptada. “Não adianta ter o produto no depósito e não ter gente para repor os produtos nas gôndolas. As vezes a gente coloca o produto na gôndola e o consumidor pega como formigas no doce. Claro que vai acabar e vai ficar sem reposição. Não dá tempo”.

O presidente da Asserj disse que a decisão de fazer estoque de alguns consumidores é nocivo, especialmente para a população de renda mais baixa, que fica com menos opção de compra e terá que enfrentar a falta de produtos. “O estoque tem que ser distribuído de forma equânime a toda a população. Se quem tem mais poder aquisitivo comprar muita coisa e porventura tiver um rompimento na cadeia de abastecimento, as pessoas de renda mais baixas podem ficar vulneráveis e desabastecidas”, disse.

Após autoridades da região do Vêneto determinarem o fechamento de escolas, locais públicos como bibliotecas, museus e até cemitérios, as pessoas com medo, pânico e insegurança iniciaram uma corrida histérica a farmácias e supermercados. No sábado (22), os itens mais procurados eram desinfetantes e máscaras descartáveis, mas hoje a busca é de praticamente todos os itens, de papel higiênico a frutas, carnes, enlatados em geral, macarrão, arroz. Tudo com data de validade maior. Mas não só. Os ovos também sumiram das prateleiras dos supermercados.

Em Bassano Del Grappa, uma pequena cidade que fica no centro do Vêneto, na noite de anteontem já faltavam produtos em todos os supermercados. Filas gigantes, pessoas com máscaras, carrinhos que transbordavam de mercadorias, "uma cena de filme de horror", como resumiu Gigliola Battocchio, de 54 anos, uma das proprietárias do supermercado Battocchio, um dos maiores da região. "Já no sábado percebemos um aumento de 20% nas vendas; no domingo, de 40%; e ontem, de 100%."

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Para Gigliola, "as pessoas entraram em uma espécie de psicose, após o decreto do governo porque havia rumores de que todos os estabelecimentos seriam fechados e, com medo de ficar sem comida, começaram a 'atacar' os supermercados". Segundo a empresária italiana, não é tanto o medo do coronavírus que causou essa espécie de histeria coletiva, mas o medo de ficar sem comida em casa. "A Itália é um país que viveu a fome por causa da guerra e o maior medo dos italianos é justamente passar fome de novo."

Lidia Vidana, de 42 anos, carregava as compras para o carro no estacionamento do Ali, outro supermercado de Bassano. Não havia feito estoque, mas comprado um pouco a mais do que o habitual. "Concordo com as restrições de controle estabelecidas pelo governo, mas é difícil controlar o sentimento das pessoas", afirmou a italiana. Ela disse não julgar as pessoas que estocam alimentos com receio de restrições ainda maiores. "Eu tenho parentes na Espanha, na Catalunha, em Valência e Madri - e as pessoas também estão apavoradas. Meus parentes afirmaram que as máscaras descartáveis e desinfetantes também estão faltando nas prateleiras dos supermercados espanhóis."

"O shopping está vazio, o número de vendas caiu 40%. Não tenho medo, é só uma gripe mais forte. Acho que as pessoas estão exagerando um pouco", disse Gaia Sebbeu, de 20 anos, garçonete do bar Diemme, no Grifone de Bassano. "O problema é que esse vírus se difunde muito rápido, mas até agora ninguém aqui do bar pediu para usar máscara ou luva", contou a jovem italiana.

Enquanto tomava um café no balcão do bar, a aposentada Alessandra Trolezi, de 68 anos, contou que outro dia estava na rua quando começou a tossir e viu que as pessoas se afastaram dela, "provavelmente pensando que fosse infectada pelo coronavírus".

Um funcionário da rede ferroviária italiana, que pediu para não se identificar, afirmou nunca ter visto uma situação tão crítica. "Domingo de carnaval foram vendidas apenas 50 passagens de trem de Bassano para Veneza. Em situações normais, são vendidas cerca de 700."

Violência

O clima de preocupação exagerada pode levar a agressões físicas, como a que aconteceu com uma cidadã chinesa que, na semana passada, foi agredida fisicamente e insultada por um casal de italianos no centro de Turim. A imigrante mora há 20 anos na Itália e precisou ser levada para o hospital.

Para a prefeita de Bassano del Grappa, Elena Pavan, do partido Liga Norte, do ex-ministro Matteo Salvini, "era necessário tomar essas medidas que foram adotadas pelo governo". "Mas criou uma psicose em parte das pessoas, que deram uma importância maior ao que realmente está acontecendo."

Milão

O Salão do Móvel de Milão, o mais importante do mundo, foi transferido para o período entre 16 e 21 de junho, por causa do coronavírus. A previsão inicial era que ocorre de 21 a 26 de abril. A feira de literatura infantil e juvenil de Bolonha - a principal do mundo - também já havia sido adiada. O evento, que seria realizado de 30 de março a 2 de abril, foi transferido para 4 a 7 de maio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O setor de supermercados registrou crescimento de 3,62% nas vendas em 2019, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O resultado é real, já descontada a inflação do período.

Em comparação com dezembro de 2018, houve 2,3% de crescimento. Já em relação ao mês de novembro, a alta foi de 16,36%.

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O desempenho do acumulado de 2019 ficou acima da expectativa de crescimento real de 3% ante 2018, mantida pela associação durante todo o ano passado.

Para 2020, a expectativa é crescimento de 3,9% nas vendas.

Cesta

O preço da cesta Abrasmercado registrou alta de 8,11% entre novembro e dezembro, chegando a R$ 522,35. Os produtos com maior alta de preços foram o tomate, com 20,19%, carnes dianteiras (menos nobres) com 16,71%, feijão (16,23%) e carnes traseiras (mais nobres) com 15,56% de alta.

Já as maiores quedas foram nos preços da cebola (8,21%), cerveja (0,96%) e café (0,77%).

A maior variação regional foi no Centro Oeste, com alta de 9,54% nos preços, a R$ 504,24.

Confiança

Já o índice de confiança do setor subiu de 56,6 pontos para 63,6 entre outubro e dezembro.

Otimismo

O presidente da Abras, João Sanzovo Neto, afirmou nesta quarta-feira que a entidade está "otimista em relação à economia". Para ele, o crescimento de vendas de 3,9% projetado pela Abras em 2020, porém, foi impactado negativamente pelo cenário internacional, com a epidemia do novo coronavírus na China.

"Esse número é conservador. Fui desanimado por uma incerteza que está aí, que é o coronavírus, se não fosse ele falaria em 4% ou mais", disse ele.

Sanzovo pontuou que a aprovação de uma reforma tributária e a queda do desemprego são possibilidades que favoreceriam o setor.

Para Sanzovo, o crescimento de 3,62% do setor em 2019, acima dos 3% projetados pela entidade, foi influenciado pela agenda de reformas do governo. "Reforma trabalhista e reforma da previdência deram sinais claros de acertos."

Os preços em supermercados fecharam o mês de agosto com alta de 0,32%, segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista dos Supermercados (Apas) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Dentre os alimentos que apresentaram maior alta em agosto, a vagem aparece com variação de 29,71%, enquanto o preço do limão avançou 25,27%. No acumulado do ano, no entanto, o destaque fica com a cebola, cujo preço saltou 74,1% desde janeiro. Em 12 meses, a alta é de 148,5%.

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A carne bovina aumentou 2,09% em agosto, com destaques para os cortes de alcatra (2,1%), contrafilé (3,3%) e acém (4,11%). A carne suína teve aumento de 0,8% e as aves subiram 3,5% no mesmo mês. A explicação, segundo a Apas, é a variação cambial, com o dólar alcançando valores próximos a R$ 4,15, o que faz o produto brasileiro ser muito competitivo.

"As exportações de carne nos sete primeiros meses cresceram 20%, sendo que China, Egito e Rússia contribuíram para o resultado", diz a Apas.

A primeira pesquisa de preço de fraldas infantis realizada pelo Procon-PE constatou uma diferença enorme nos preços cobrados pelo produto nos supermercados e farmácias da capital pernambucana. A maior diferença foi na fralda Huggies Tripla Ação, tamanho P, com 36 unidades. O pacote está no mercado por R$ 35,25 e R$ 17,73, o que representa uma diferença percentual de 98,15%.

Os fiscais do Procon listaram 60 tipos de fraldas infantis e 34 geriátricas, classificadas por marcas, tamanhos e quantidade nos pacotes. De acordo com o órgão, a maior diferença apresentada foram nas fraldas geriátricas: 155,50%. O mesmo produto, da marca Confort Master, tamanho M, com oito unidades, pode ser encontrado por R$ 33,19 e por R$ 12,99.

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De acordo com a gerente de fiscalização do Procon-PE, Danyelle Sena, esse é mais um meio para ajudar o consumidor na hora da compra. “Já realizamos pesquisa mensais de medicamentos, da cesta básica e agora vamos incluir no nosso cronograma a de fraldas, para ajudar o consumidor a encontrar o produto mais barato", pontua.

A economia brasileira dá sinais de recuperação. O setor de supermercados e hipermercados registrou um crescimento real de 2,07% no ano passado. Essa variação corresponde ao aumento no lucro, já descontada a inflação acumulada em 2018. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (5) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

De acordo com o levantamento, a greve dos caminhoneiros no ano passado refreou a expectativa de evolução, mas, ainda assim, as vendas neste tipo de comércio aumentaram. "Mesmo assim, crescer 2% nesse cenário é muito positivo, e foi nosso melhor resultado desde 2015", afirmou o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

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Ele destacou também que as expectativas são ainda melhores para 2019, principalmente após as medidas econômicas anunciados pelo novo governo, como controle de gastos e simplificação de impostos. Este ano, o setor espera ter um crescimento real de 3%.

*Da assessoria do Governo do Brasil

Supermercados e farmácias lideraram a abertura de lojas neste ano até outubro, mostra estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC). "Esse é um indício da fraqueza da recuperação da economia", observa o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes. Isso porque alimentos e medicamentos são itens de primeira necessidade, de baixo valor e cuja compra é obrigatória. O consumo desses produtos de baixo valor unitário é praticamente autônomo, depende pouco da retomada da atividade econômica e do crédito.

Das quase 6 mil lojas inauguradas, mais da metade (64%) foram dos segmentos de supermercados, alimentos, bebidas, medicamentos e artigos de perfumaria.

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Paulo Cardamone, diretor da rede de cafeterias Casa Bauducco atesta esse movimento. "Estamos com um plano de expansão bastante audacioso neste ano e no próximo", afirma. Em 2018 foram inauguradas 24 lojas e para 2019 estão previstas 45. Com isso, ao final de 2019 serão cem pontos em operação, a maioria franquias.

O fato de ser uma rede nova e com uma marca forte ajudam na expansão. Mas o executivo destaca que o sucesso também se deve ao fato de ser um negócio resiliente. Isto é, o consumo de um café e de uma fatia de panetone é pouco afetado pelas crises econômicas.

Esse raciocínio também vale para o setor de supermercados que vende itens de primeira necessidade. Para 2019, os dois gigantes do setor supermercadista, Carrefour e GPA, ampliaram os investimentos feitos neste ano, para R$ 2 bilhões e R$ 1,8 bilhão, respectivamente. E boa parte dessas cifras será aplicada na expansão da rede de lojas.

Já os segmentos do varejo de móveis, eletrodomésticos e materiais de construção, que envolvem cifras maiores, com compras financiadas, ainda estão no vermelho na abertura de lojas neste ano, mostra o estudo da CNC. Isso significa que esses segmentos mais fecharam que abriram pontos de venda neste ano até outubro. A exceção é o comércio de veículos, motos, partes e peças, que está entre os quatro maiores na inauguração de lojas. Neste caso, diante do ainda fraco crescimento da economia, Bentes acredita que a expansão tenha sido puxada pelas lojas de autopeças, para reposição.

Estados

O estudo traça também o retrato regional da expansão do varejo. Os quatro Estados que lideram a recuperação da abertura de lojas - Mato Grosso, Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo - são aqueles nos quais as vendas mais cresceram neste ano.

As vendas do varejo do Espírito Santo, por exemplo, avançaram 14,5% até outubro - o melhor desempenho entre as demais unidades da federação. Foram abertas 442 lojas, com avanço de 1,7% ante dezembro de 2017. O melhor resultado do varejo e da abertura de lojas, reflete, segundo Bentes, da CNC, a saúde fiscal do Estado. "As contas públicas do Espírito Santo estão entre as melhores do País."

Já os Estados que mais fecharam do que abriram lojas são aqueles que enfrentam crise fiscal e resultados mais fracos de vendas. Nesse grupo estão o Rio, com retração 1,6% no saldo líquido de lojas, e Roraima, na lanterna do ranking. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas nos supermercados de todo o país aumentaram 1,92% de janeiro a setembro sobre igual período de 2017. É o que diz balanço divulgado nesta terça-feira (30), em São Paulo, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O presidente da entidade, João Sanzovo Neto, disse, no entanto, que o movimento está abaixo do esperado, levando em consideração a estimativa de fechar o ano com alta de 2,53%.

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O preço da cesta básica dos produtos pesquisados subiu 0, 39%, passando de R$ 458,53 para R$ 460,29. As maiores elevações atingiram o arroz, frango congelado, queijo prato e margarina cremosa. Já as maiores baixas afetaram os preços da cebola, sabão em pó, farinha de mandioca e batata.

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Uma ideia que saiu de dentro das Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa/PA) tem facilitado a vida de quem busca alimentação rápida e, ao mesmo tempo, saudável. A praticidade das saladas prontas, já comercializadas em alguns supermercados da capital e Região Metropolitana, tornou-se alternativa de consumo bastante procurada em meio à correria do dia a dia, pela facilidade de preparo e ganho de tempo na cozinha, uma vez que não será necessário descascar, lavar e ainda higienizar os alimentos.

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Tanta facilidade ajuda também a evitar o desperdício de hortigranjeiros. Vendidas na quantidade ideal de que o organismo precisa, os benefícios nutricionais dessas saladas são inúmeros. De acordo com a nutricionista Luana Simões, quem deseja manter o peso ideal e ainda uma vida saudável estará consumindo um produto rico em vitaminas e minerais, do complexo B, vitamina C e A, betacaroteno, além de fibras que auxiliam no bom funcionamento do intestino. “As saladas também possuem baixa caloria, podendo ser incrementadas na dieta de indivíduos que precisam inclusive reduzir peso”, indicou a nutricionista, ao reforçar o rígido cuidado na higienização dos alimentos que compõem as saladas, para evitar contaminação por microrganismos.

Rogério Moraes, diretor comercial da empresa que há um mês trouxe a novidade ao Estado, explicou que o objetivo de comercializar saladas prontas é contribuir e tornar ágil as tarefas cotidianas do paraense, sem abrir mão da qualidade e higiene daquilo que se vai consumir. “A gente pensou na praticidade da dona de casa e também daquele homem solteiro, que mora sozinho. Pensamos em ofertar a salada pronta, que a pessoa pega no supermercado e já leva só pra colocar no prato, acrescentando um azeite, sal ou algum outro tempero que goste”, explicou.

Atualmente, v22 tipos de saladas já estão disponíveis em alguns supermercados. “É um mix de variedades de legumes, macaxeira, que por aqui é um sucesso. Tudo sempre muito bem higienizado, porque, se você for por aí, as pessoas vão vender a macaxeira, por exemplo, apenas descascada e não higienizada. Aqui, nós temos toda a estrutura para fazer isso e levar até o consumidor”, falou Rogério. “Com uma equipe treinada e preparada para manusear os alimentos desde a hora em que a gente recebe”, acrescentou.

Após o recebimento da matéria-prima, os alimentos entram no processo de armazenamento, separação, toalete, lavagem, higienização, centrifugação, empacotamento e armazenamento em refrigeração. As principais matérias-primas são alface americana, crespa, lisa, escarola, alface mimosa, alface roxa, espinafre, acelga, couve flor, brócolis ninja, rúcula e agrião. Quando chega à Ceasa, a mercadoria é recebida em área própria, para evitar contaminação. Após isso, o armazenamento se dá em câmara frigorífica, com temperatura entre cinco e dez graus.

Os kits mais procurados são de yakisoba, agrião higienizado, alface americana, alface crespa, macaxeira e vários outros mixes de salada. “Nós temos vários tipos prontos: italiano, primavera e outros, numa produção que é diária. A gente faz uma brincadeira com as folhas. Então você pega uma acelga, alface crespa ou americana e se forma um tipo de salada”, explicou o diretor comercial Rogério.

Sobre os preços, ele assegurou que, depois de muitos estudos feitos na capital e Região Metropolitana, o valor cobrado ao consumidor é justo. “Às vezes, você vai ao mercado e paga cinco reais, por exemplo, em duzentos gramas de um produto que não vale isso, porque a folha está amarelada, então já é uma perda, ou alguma parte do alimento está estragada”, defendeu Moraes.

Para a presidente da Ceasa/PA, Bianca Piedade, as saladas prontas são uma oportunidade para que ocorra a verticalização do produto, isto é, o atacado se transforma em varejo, para se adequar à realidade das pessoas, que buscam rapidez e facilidade no preparo das refeições, uma vez que, nos dias de hoje, todo mundo corre contra o tempo e se divide para realizar as inúmeras tarefas do cotidiano.

Da assessoria da Ceasa.

O setor de supermercados registrou queda real de 0,70% nas vendas em junho na comparação com maio e crescimento de 3,37% se comparado com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas Abras, divulgado nesta terça-feira, 31 . No primeiro semestre, houve expansão real foi de 2,00% em relação ao mesmo período de 2017.

Em valores nominais, as vendas cresceram 5,37% no primeiro semestre. Em junho, apresentaram alta de 0,55% em relação ao mês de maio e, quando comparadas a junho do ano anterior, aumento de 7,89%. Para o superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, o resultado de junho (-0,70%) em relação a maio foi impactado pela paralisação dos caminhoneiros.

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"Já esperávamos uma queda nas vendas em relação ao mês anterior. Algumas pessoas estocaram produtos no final de maio com a preocupação de que a paralisação se estendesse por mais tempo. O setor também sofreu com o desabastecimento de alguns itens, e isso também refletiu no resultado negativo de junho", afirma, em nota.

Em relação ao acumulado do primeiro semestre, o superintendente destaca que, apesar de o setor ter registrado crescimento de 2,00% nas vendas, o novo cenário econômico do País levou a Abras a revisar a perspectiva de vendas para 2018.

"A nossa projeção inicial era de 3,00%. Mas, com a queda na previsão do PIB para o ano e a alta da inflação dos últimos 12 meses (4,39%) próxima da meta do governo, reflexo da paralisação dos caminhoneiros, aliadas à alta do dólar e à queda na produção industrial, estamos projetando 2,53% para o encerramento de 2018", diz Milan, ressaltando que o resultado ainda é "bem positivo", na comparação com o fechamento das vendas de 2017, que registrou 1,25%.

Cesta

Em junho, o preço da cesta de produtos Abrasmercado registrou alta de 2,70%, passando de R$ 445,25 para R$ 457,27. Os produtos com as maiores quedas nos preços em junho foram cebola, creme dental, farinha de mandioca, tomate. As maiores altas foram registradas em leite longa vida, batata, frango congelado e queijo muçarela.

No mês de junho, a região Norte foi a única que registrou queda nos preços da cesta Abrasmercado (-1,59%). A maior variação foi registrada na Região Sudeste (6,70%), impactada, principalmente, pela Grande São Paulo (8,75%) e Grande Belo Horizonte (7,65%).

Segundo o Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela Abras em parceria com a GfK, o otimismo dos empresários do autosserviço voltou a cair. Em junho, a pesquisa registrou 46,9 pontos (numa escala de 0 a 100), quase o mesmo patamar de junho de 2017.

Dentre os motivos para o menor otimismo, citados pelos supermercadistas na pesquisa, estão: paralisação dos caminhoneiros, que refletiu na economia do País, projeções do PIB para o ano e dólar em alta.

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