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A LATAM Airlines Group, que reúne Lan e TAM, prossegue com a migração da aliança global, de Star Alliance para Oneworld. Nesta terça-feira, 1, tem início a parceria da LAN Colombia na rede Oneworld.

A TAM, por sua vez, deixará o programa anterior a partir de 30 de março de 2014, ingressando na Oneworld no dia seguinte. A escolha dessa aliança global para as companhias aéreas membro do grupo havia sido comunicada em março, de modo que TAM e LAN Colômbia teriam de passar pela alteração.

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Essa decisão se deu em cumprimento à resolução dos tribunais de defesa de concorrência do Chile (TDLC) e também do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no Brasil para aprovar a operação de fusão entre a LAN Airlines e a TAM.

FORTALEZA (CE) - O avião Airbus A330, da Empresa TAM Linhas Aéreas, realizou um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, por volta à 1h36 desta segunda (2).

De acordo com a assessoria da TAM, a aeronave realizava o voo JJ8065 vindo de Madri com destino ao aeroporto de Guarulho, em São Paulo, e sofreu com forte turbulência. Cerca de 168 pessoas e 16 tripulantes estavam à bordo. Até o momento não foi divulgado o número de pessoas feriadas.

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Segundo a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Portuária (Infraero), a aeronave continua no pátio do aeroporto internacional de Fortaleza com previsão de seguir o destino no início da tarde, por volta das 13h30.

Confira o posicionamento da TAM:

"A aeronave aterrissou em segurança, e os feridos foram encaminhados para atendimento médico. Todos já foram liberados, com exceção de dois passageiros que permaneciam em observação no hospital para exames complementares. A companhia lamenta o ocorrido e está prestando a assistência necessária a seus passageiros e funcionários. Uma tripulação reserva está sendo enviada a Fortaleza para trazer os passageiros até o aeroporto de São Paulo/Guarulhos, no voo JJ9362, com decolagem prevista para as 13h30 desta segunda-feira".

A TAM Linhas Aéreas e a South African Airways iniciaram um acordo de compartilhamento de voos (codeshare) para aumentar as opções de destinos no Brasil e na África do Sul. O consumidor poderá voar para as cidades atendidas pelas duas companhias com um único bilhete e acumular milhas nos programas TAM Fidelidade e Voyager ao voarem por ambas as empresas.

De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, o acordo permite que os passageiros que saem de São Paulo cheguem a Cape Town, Durban, East London e Port Elizabeth e Johannesburgo, na África do Sul. Os passageiros da South African Airways poderão viajar, também via São Paulo, para Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Florianópolis, Recife, Belo Horizonte e Foz do Iguaçu.

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A TAM Linhas Aéreas informa que, com o encerramento do prazo de inclusão em seu Programa de Reestruturação de Adesão Voluntária, mais de 50% dos tripulantes envolvidos entraram no programa de Licença Não-Remunerada (LNR) e no Programa de Demissão Voluntária (PDV).

Em nota o presidente da TAM S.A., Marco Antonio Bologna, afirma que o alto índice de adesões permitiu reduzir os desligamentos compulsórios. "Acreditamos que isso foi possível graças à forma transparente como o processo foi conduzido, em respeito aos nossos funcionários e suas famílias", afirma.

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A empresa acrescenta que com o ajuste, a companhia vai adequar o quadro de comandantes, copilotos e comissários à realidade operacional em vigor na empresa - funcionários de outras áreas não foram afetados. "A companhia convive com alta significativa dos custos, o que a levou a reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em 12% no mercado doméstico", lembra a companhia aérea.

O Programa de Reestruturação de Adesão Voluntária foi acordado entre a companhia e o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e aprovado em assembleia pelos tripulantes para a redução de 811 postos de trabalho. Na última sexta-feira (23), representantes da companhia, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do SNA fizeram uma reunião que ratificou a aplicação dos critérios do acordo coletivo no programa.

A LNR foi aberta para tripulantes de todos as aeronaves. Para os que foram aceitos, ela terá validade de 18 meses, prorrogáveis por 12 meses. Nos seis primeiros meses, o funcionário licenciado e seus familiares diretos contarão com plano de saúde e, durante o período da licença, com benefícios de bilhetes aéreos iguais aos dos funcionários ativos da empresa.

Já o PDV foi oferecido para tripulantes de aeronaves da família Airbus 320 (A319/A320/A321). Incluirá uma indenização adicional, além de seis meses de plano de saúde e três passagens aéreas para o funcionário e seus familiares diretos. A TAM arcará ainda com os custos da revalidação da Certificação de Habilitação Técnica na aeronave atual até o check no simulador de voo, nos casos em que ela vença nos três meses seguintes ao aceite do programa, e proverá apoio à transição de carreira com consultoria especializada.

O diretor de vendas da TAM, Klaus Kühnast, afirmou nesta terça-feira, 20, que caso o real mantenha o atual patamar com relação ao dólar ou continue subindo, a empresa será obrigada a tomar atitudes para reduzir custos, como mudança nas rotas ou repasse de custos ao consumidor. "Neste momento não há nova estratégia de cortar rotas e voos, mas com certeza se o dólar continuar neste patamar ou subir algum impacto poderá ter no futuro. Impacta a empresa e teremos que tomar uma ação ou no preço ou nas rotas", afirmou. Na segunda-feira, 19, o dólar no balcão fechou a R$ 2,4140.

Sobre as projeções de alguns analistas de que o dólar pode fechar o ano cotado a R$ 2,80, Kühnast disse que essa taxa, caso seja concretizada, "faria a empresa olhar a estratégia novamente". "O dólar e o combustível são os fatores variáveis mais complicadores das companhias aéreas. Até o combustível é em dólar. Mais de 50% dos custos são em dólares. O impacto é grande. Cada centavo que aumenta o dólar a gente fica mais preocupado", disse, ressaltando o trabalho que as aéreas estão fazendo junto ao governo federal para reduzir seus custos.

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Indagado se há um plano B caso o governo não atenda aos pleitos das companhias aéreas por uma nova fórmula de cálculo do preço da querosene e outras medidas operacionais, Klaus negou. "Não há pano B. O que existe é focar o tempo todo nos custos, que é o que as aéreas e a Latam estão fazendo", disse, ressaltando que a TAM reduziu em 12% a oferta no mercado doméstico desde 2011.

Sobre o programa de demissão voluntária da empresa, que se encerra nesta quarta-feira, 21, o executivo disse que ainda não tem os números de quantos aderiram ao processo. A ideia da empresa é demitir 811 funcionários.

As declarações foram dadas em coletiva de imprensa realizada pela companhia em parceria com o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), quando foi anunciado o início do programa Discover Brasil 2013, que prevê a apresentação de destinos turístico de dez Estados brasileiros para operadores de turismo vindos do exterior.

A TAM prorrogou até a próxima quarta-feira, dia 21, o prazo para adesão ao programa de demissão voluntária (PDV) acordado entre a companhia e o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). A companhia informou por meio de nota nesta sexta-feira, 16, que a extensão do prazo se deve à alta procura de pilotos, copilotos e comissários por detalhes sobre o processo. O prazo inicial terminava nesta sexta. A TAM vai demitir 811 funcionários e o plano é para tripulantes de aeronaves da família Airbus 320 (A319/A320/A321).

A TAM informou que o programa prevê uma indenização adicional, seis meses de plano de saúde e três passagens aéreas para o funcionário e seus familiares diretos. A empresa também ficará responsável pelos custos da revalidação da Certificação de Habilitação Técnica na aeronave atual até o check no simulador de voo, nos casos de vencimento nos três meses seguintes à entrada do funcionário no programa.

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A companhia disse, também, que o programa de licença não remunerada está aberto para tripulantes de todos os tipos de aeronaves e terá validade de 18 meses, prorrogáveis por 12 meses. Nos seis primeiros meses o funcionário e seus familiares diretos contarão com plano de saúde. Eles também terão benefícios de bilhetes aéreos iguais aos dos funcionários ativos durante o período de licença.

A TAM reafirmou que as demissões são necessárias para adequar o quadro de tripulantes à realidade operacional. "A companhia convive com alta significativa dos custos, o que a levou a reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em 12% no mercado doméstico", declarou a empresa no comunicado.

Após o anúncio de demissão em massa na TAM, empresas aéreas de outros países estão se voltando para o Brasil para preencher suas vagas em aberto. Nos últimos dois dias, uma agência de empregos irlandesa, especializada em contratações para a aviação, reuniu cerca de 80 comandantes e copilotos de várias companhias que se mostraram abertos a avaliar propostas de lugares tão longínquos quanto o Vietnã.

“Viemos porque ficamos sabendo das demissões na TAM. Como a reputação do piloto brasileiro é boa, achamos oportuno apresentar as vagas que temos lá fora”, disse Garrett McGuckian, presidente da Direct Personnel. Ele falou aos brasileiros sobre vagas na Korean Air, Vietnam Airlines, Jetstar Japan, Jet Airways e Ethiopian.

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No encontro de terça-feira, 13, pela manhã, havia 30 pilotos e copilotos da TAM, da Gol, da Avianca e da Passaredo. Apesar de a maioria estar empregada, parte está em busca de novas oportunidades ou sabe que será demitida. A TAM abriu um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para cortar 811 pilotos e comissários. A medida reflete os sucessivos prejuízos da empresa, que acumulou perda de R$ 1,2 bilhão no ano passado e tem reduzido a oferta de voos.

Um copiloto da TAM, que não quis se identificar, disse estar considerando plenamente a ideia de trabalhar na Coreia do Sul ou no Vietnã. “Eles são bem rigorosos (na Coreia), mas existe a oportunidade de voar aeronaves maiores. Fora que piloto não pode ficar parado.” Ele vai se casar neste ano, mas diz que a esposa estará disposta a mudar do Brasil caso seja necessário.

É do interesse de empresas asiáticas a presença de pilotos do Brasil entre os funcionários. Uma característica que atrai, segundo McGuckian, é a versatilidade do brasileiro, que tem fama de se adaptar facilmente a novos ambientes.

Outro motivador é a escassez de mão de obra. “O Vietnã reconhece que (seu setor aéreo) vai crescer mais do que sua capacidade de formar pilotos”, disse o presidente da Direct Personnel. Há ainda o plano de montar equipes mais heterogêneas nas aéreas, com funcionários de outras partes do mundo. A Qatar Airways também enviou representantes a São Paulo, há uma semana, para sondar os brasileiros, segundo os pilotos.

Apesar de toda essa atenção, o clima entre os pilotos locais é de frustração. Outro copiloto da TAM disse já poder “ensinar como ser demitido”. Ele foi dispensado pela Gol em 2012 e acredita que o mesmo ocorrerá agora. “O mercado está perigosamente hostil”, disse um piloto presente ao evento da Direct Personnel. “Ao menor indício de que possa ser mandado embora, já estarei preparado.”

Desafios

As empresas aéreas brasileiras têm enfrentado dificuldades. Apesar do corte de custos realizado - com a redução da oferta de voos e mudanças operacionais -, a alta do dólar atinge em cheio os resultados.

Enquanto isso, em boa parte da Ásia o setor está aquecido. Apenas a Lion Air, da Indonésia, encomendou 234 aeronaves à Airbus, por US$ 24 bilhões. A Vietnam Airlines procura no momento 120 pilotos. E a estimativa é de que a China precise de 5 mil aviões comerciais para atender a demanda até 2030.

Os salários oferecidos pelos asiáticos aos brasileiros são, em geral, mais altos que os pagos pelas empresas nacionais. O valor, para voos domésticos, varia entre US$ 9,8 mil e US$ 12,9 mil para comandantes e US$ 7,1 mil a US$ 8,4 mil para copilotos, dependendo da companhia. No Brasil, segundo estimativas de mercado, a média é de R$ 10 mil e R$ 7 mil, respectivamente.

Candidatar-se a vaga no exterior, porém, exige grande esforço, a começar pela exigência de uma carta de verificação de licença, que tem de ser pedida à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Quem está tentando diz que a espera pelo documento pode durar mais de cem dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As próximas audiências do processo sobre o acidente da TAM na Justiça Federal estão marcadas para daqui a três meses em São Paulo. As testemunhas de defesa serão ouvidas nos dias 11 e 12 de novembro e 3, 9 e 10 de dezembro. Duas testemunhas de acusação que não foram ouvidas nos últimos dois dias devem ter a data das oitivas remarcada. O interrogatório dos réus é previsto para o ano que vem. No entanto, a data ainda não foi marcada pela Justiça.

Entre as testemunhas de acusação ouvidas nesta primeira etapa, dois pilotos confirmaram em seus depoimentos que a pista do aeroporto de Congonhas ficava escorregadia em dias de chuva, colocando em risco a segurança dos pousos.

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Entenda

Em 17 de julho de 2007 o voo 3054 da TAM, que saiu de Porto Alegre com destino a São Paulo, não conseguiu pousar na pista do aeroporto e colidiu com um galpão da própria empresa no outro lado da avenida Washington Luís. O acidente causou a morte de 199 pessoas.

São réus no processo a diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à época do acidente, Denise Abreu, e os ex-diretores da TAM Alberto Fajerman e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro.

Piloto da TAM desde 2006, João Batista Ribeiro depôs por cerca de 1h20 na 8ª Vara Criminal da Justiça Federal nesta quinta-feira, 08, segundo dia do julgamento que apura quem foi responsável pelo acidente do voo JJ 3054 em 17 de julho de 2007, quando 199 pessoas morreram. Ribeiro pousou um Airbus A320, semelhante ao que se acidentou, no Aeroporto de Congonhas um dia antes da tragédia. Ele afirmou que chovia em São Paulo e que a pista estava escorregadia. O piloto relatou dificuldades de frear o avião, devido à aquaplanagem. Ele confirmou à Justiça que fez o chamado "relatório de perigo" e o encaminhou à diretoria de segurança da TAM.

A outra testemunha prevista para esta terça-feira é Elias Azem Filho, que, na época, era copiloto da TAM. Azem Filho deve confirmar as declarações dadas, na quarta-feira, 07, pelo também piloto José Eduardo Batalha Brosco. O piloto afirmou que a pista de Congonhas não oferecia segurança para pousos de aeronaves, principalmente em dias de chuva. Brosco e Azem Filho pilotaram o avião que se acidentou um dia antes da tragédia.

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Aeronautas e aeroviários encerraram, depois de mais de quatro horas, o protesto no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Pousos e decolagens começam a ser normalizados no aeroporto. Mais cedo, os manifestantes sentaram nos balcões e impediram o check-in dos passageiros. Devido ao ato, o terminal ficou fechado para pousos durante as primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 7.

Passageiros ainda enfrentam um pouco dificuldade para fazer check-in e embarcar nos voos da TAM, principal alvo dos protestos, após anúncio da demissão de mais de 800 aeronautas da empresa. Segundo o site da Infraero, pelo menos oito voos da TAM que chegariam ao Aeroporto de Congonhas nesta manhã estão atrasados e outros quatro foram cancelados. Nos balcões da companhia, passageiros são informados sobre os remanejamentos.

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Segundo site da Infraero, às 10h, Congonhas ainda registrava atraso em 43,5% dos seus voos programados e um índice de 16% de cancelamento, reflexo da paralisação.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) fechou, ontem, 7, acordo com a TAM na tentativa de amenizar os efeitos das demissões de 811 pilotos, copilotos e comissários de bordo. Mas a entidade que reúne os aeronautas de São Paulo, grupo dissidente e que mantém uma disputa com o sindicato nacional, discordou dos termos do acordo e voltou a fazer manifestação nesta quinta-feira, 8, a partir das 5 horas da manhã, com o objetivo de suspender as demissões.

De acordo com João Pedro Passos de Sousa Leite, presidente do Sindicato dos Aeronautas de São Paulo, mesmo após a reunião com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, não houve nenhuma sinalização por parte da empresa de que pretende interromper o PDV. "Esse é apenas o primeiro estágio das demissões", afirmou, ressaltando que a categoria não consegue encontrar justificativas que expliquem a decisão. "É muito estranho a companhia querer perder espaço para a concorrência justamente às vésperas da Copa do Mundo." Segundo Leite, o ministro se comprometeu a fazer o que fosse possível para evitar demissões.

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Acordo. A TAM informou, ontem, em nota, que o "ajuste" incluirá um programa de demissão voluntária (PDV), além de licenças não remuneradas. A decisão busca "garantir a sustentabilidade do negócio", segundo o comunicado. "A companhia convive com alta significativa dos custos, o que a levou a reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em 12% no mercado doméstico", afirmou a TAM.

Aprovado em assembleia, o acordo é defendido pelos sindicalistas da entidade nacional. "É um direito legítimo da empresa. Eles tiveram prejuízo de bilhões em dois anos. Torcemos para que o PDV chegue a 811", disse o presidente do SNA, Marcelo Ceriotti. "Se não chegar a esse número, haverá demissões de acordo com a convenção coletiva, sem benefícios adicionais."

Os termos do acordo devem ser apresentados nesta quinta-feira, em audiência no Ministério Público do Trabalho, em São Paulo. A TAM informou que o PDV beneficiará apenas tripulantes de aeronaves Airbus. Haverá uma indenização adicional, seis meses de plano de saúde e três passagens aéreas, além de apoio à "transição na carreira". A licença valerá por 18 meses, prorrogáveis por mais um ano. Nos primeiros seis meses, haverá garantia de plano de saúde. Bilhetes aéreos seguem garantidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma manifestação, com cerca de 70 pessoas, dificulta o embarque e desembarque de passageiros no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 8. O grupo, convocado por entidades sindicais, protesta contra a demissão de 811 pilotos e comissários da TAM, anunciada pela companhia no começo do mês. O objetivo da categoria é suspender o programa de demissão voluntária e o plano de licenças não remuneradas previstos para a empresa aéreas. A expectativa da categoria é que protesto dure pelo menos até as 9h.

A assessoria de imprensa do Aeroporto de Congonhas disse que os manifestantes ocuparam o saguão central do terminal e outra parte se espalhou pelas vias próximas. Às 7h15, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o acesso ao aeroporto estava normalizado nos dois sentidos. Mais cedo, o protesto provocou 1,2 km de lentidão na Avenida Washington Luís, no sentido bairro.

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Seis voos da TAM foram cancelados por causa do protesto. Passageiros foram realocados para viagens com o mesmo destino. O Aeroporto de Congonhas, também pela manifestação, está fechado para pousos. Só estão autorizadas a descer no terminal as aeronaves que já haviam iniciado o trajeto antes da passeata da categoria. Às 8h, o site da Infraero registrava sete voos em atraso e outros três haviam sido cancelados em Congonhas.

Demissões

O Sindicato dos Aeroviários de São Paulo teme que a dispensa de mais de 800 aeronautas da TAM signifique um pacote maior de cortes na empresa. Segundo a entidade, a demissão de um aeronauta (comissário ou piloto) deve provocar a eliminação de cinco aeroviários (profissionais que atuam no solo para dar suporte aos voos). "A direção da TAM se recusa a discutir com o sindicato o plano de reestruturação da empresa", reclama o presidente do Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, Reginaldo Alves de Sousa, que participa do protesto no Aeroporto de Congonhas nesta quinta-feira. "A manifestação também é contrária à política de transporte aéreo do governo", completa.

A TAM informou nessa quarta-feira, 7, que o pacote de demissões se deve à elevação dos custos no setor aéreo desde 2011. Nesse período, ainda segundo a companhia, a oferta no mercado doméstico recuou 12%.

Os sindicatos estaduais dos aeronautas e dos aeroviários de São Paulo programam uma paralisação nesta quinta-feira, 08, contra as demissões pela TAM. No início do mês, a companhia anunciou um programa de demissão voluntária (PDV) e um plano de licenças não remuneradas para cortar do seu quadro 811 pilotos e comissários. A expectativa das entidades é interromper as atividades no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a partir das 5 horas da manhã. O ato tem como objetivo pedir a suspensão das demissões.

De acordo com João Pedro Passos de Sousa Leite, presidente do Sindicato dos Aeronautas de São Paulo, mesmo após a reunião com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, na terça-feira, 06, não houve nenhuma sinalização por parte da empresa de que pretende interromper o PDV. "Do nosso ponto de vista, esse é apenas o primeiro estágio das demissões", afirmou, ressaltando que a categoria não encontra justificativas que expliquem a decisão. "Não vamos aceitar as demissões 'goela abaixo', porque entendemos que elas são desnecessárias", disse.

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O sindicalista cobrou ainda uma explicação pública da companhia em relação ao seu plano de reestruturação. "A empresa é uma concessionária de serviço público, nada mais correto do que apresentar seu plano para os trabalhadores e para o governo", opinou.

De acordo com Reginaldo Alves de Sousa, presidente do Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, apesar da categoria ainda não ter sido atingida diretamente pelo PDV, os trabalhadores estarão mobilizados, pois, por fazerem parte da cadeia, "certamente serão afetados". "Quando se fala em redução de escala, entrega de equipamentos, de assentos, isso mexe também com aeroviários, que são os trabalhadores que atuam no solo para possibilitar o trabalho do pessoal de voo (aeronautas)", afirma o sindicalista, que representa 40 mil aeroviários do Estado. O ato de amanhã deve ter a duração de pelo menos três horas e poderá contar com a presença de outras categorias ligadas à Força Sindical, como metalúrgicos e químicos.

TAM

Procurada, a TAM informou que "está negociando com o sindicato nacional que representa os aeronautas - os únicos afetados pelo processo de ajuste do quadro - há uma semana." Leite, do sindicato paulista, reconheceu que há uma negociação entre a companhia e o Sindicato Nacional dos Aeronautas, mas afirmou que eles não deveriam "negociar demissões antes de tentar impedi-las".

A TAM informou ainda que, em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, 07, que foi aprovado o Programa de Reestruturação de Adesão Voluntária acordado entre a companhia e o Sindicato Nacional dos Aeronautas para que a empresa possa promover um ajuste em seu quadro de tripulantes. "A TAM reitera que esse ajuste está restrito à tripulação (comandantes, copilotos e comissários) e não afetará as demais áreas da companhia. O prazo para a adesão ao programa será de 8 a 16 de agosto próximos", disse a companhia, na nota.

A empresa ressalta que a sua decisão "visa a garantir a sustentabilidade do negócio da empresa, adequando o quadro funcional à realidade operacional já em vigor". "A companhia convive com alta significativa dos custos, o que a levou a reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em 12% no mercado doméstico", afirma a nota.

A Justiça Federal começou a ouvir, às 14h30 desta quarta-feira, 7, cinco testemunhas de acusação do processo que apura a responsabilidade do acidente aéreo do voo JJ 3054, da TAM. Em 17 de julho de 2007, o avião, que vinha de Porto Alegre, não conseguiu pousar no Aeroporto de Congonhas, zona sul da capital, e se chocou contra um prédio da própria companhia, causando a morte de 199 pessoas.

O procurador federal Rodrigo De Grandis, responsável pela acusação, afirmou que está confiante na condenação dos réus. "Temos laudos e testemunhos que provam que os três réus agiram com culpa, com negligência, ao liberar a pista de Congonhas antes do tempo, sem que medidas de segurança tivessem sido atendidas." Segundo De Grandis, laudos mostram que a pista de Congonhas era escorregadia em dias de chuva.

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Três pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) como responsáveis pelo acidente: a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu, o vice-presidente de operações da TAM, Alberto Fajerman, e o diretor de segurança de voo da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro.

Os réus respondem pelo crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo. Cinco testemunhas arroladas pelo MPF devem prestar depoimento nesta quarta-feira. A oitiva de uma sexta testemunha está marcada para esta quinta-feira. As testemunhas de defesa devem ser ouvidas nos dias 11 e 12 de novembro e 3, 9 e 10 de dezembro.

Um grupo formado por cerca de dez familiares de vítimas do acidente aéreo, considerado o maior da história do País, pretendem passar a tarde do lado de fora do prédio da 8ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo. "A gente espera a mais dura pena possível para este absurdo. Não dá nem para chamar de acidente. Foi uma tragédia provocada pela ganância e pela falta de responsabilidade de algumas pessoas", disse Luiz Carlos Heredia Santos, pai do piloto Ricardo Klein dos Santos, que morreu no acidente.

Começa nesta quarta-feira, 7, o julgamento dos acusados pelo acidente com um Airbus da TAM no Aeroporto de Congonhas, em julho de 2007. Na ocasião, o avião ultrapassou o fim da pista de pouso e se chocou com um edifício da própria companhia do outro lado da Avenida Washington Luís. A tragédia deixou 199 mortos.

Nesta quarta-feira, 7, e nesta quinta-feira, 8, serão ouvidas as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público Federal. Os réus são a então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, e os ex-diretores da TAM Alberto Fajerman e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro. As testemunhas de defesa se manifestarão entre novembro e dezembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A TAM abriu um programa de demissão voluntária (PDV) e um plano de licenças não remuneradas para cortar 811 pilotos e comissários. O anúncio foi feito na quinta-feira, 1, após reunião de seis horas com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

Segundo o presidente do sindicato, Marcelo Ceriotti, a intenção inicial da empresa era reduzir mil tripulantes de sua escala. Após a reunião, a TAM teria aceitado limitar os cortes a cerca de 800 pessoas, disse Ceriotti.

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“Queremos evitar que as pessoas sejam demitidas (compulsoriamente). Vamos negociar para que a TAM ofereça um pacote atrativo para conseguir fazer esse corte com demissões voluntárias”, disse.

Em comunicado enviado na quinta-feira, 1, à noite, a TAM informou que abrirá uma licença não remunerada de 18 meses, prorrogáveis por mais 12 meses para pilotos e comissários. Os funcionários continuarão a ter direito ao plano de saúde da empresa por seis meses. E, até o fim da licença, poderão utilizar os benefícios de passagens aéreas oferecidos a todos os funcionários da TAM.

Já o PDV será oferecido apenas aos tripulantes de aeronaves A319, A320 e A321, da Airbus. Eles receberão uma indenização, em valor não informado, além de seis meses de plano de saúde e direito a resgatar três passagens aéreas para o funcionário ou seu familiar. A empresa disse também que dará “apoio à transição de carreira com consultoria especializada.”

Nesta sexta-feira, 2, a TAM fará nova reunião com o sindicato para fechar os detalhes do PDV e do programa de licenças não remuneradas. Os cortes de emprego são uma reação da empresa à redução da oferta de voos, diante do cenário mais adverso para a aviação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os rumores de que a companhia aérea TAM planeja uma demissão em massa de pilotos e comissários levaram o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), entidade que representa a categoria, a cobrar explicações da empresa. O SNA se reunirá com a diretoria de recursos humanos da TAM na manhã da terça-feira, 30, em São Paulo. Segundo o sindicato, 290 tripulantes foram demitidos pela empresa ao longo do ano.

“A TAM tem sinalizado que terá de reduzir o quadro de tripulantes em função de uma readequação da malha. Amanhã queremos uma posição oficial da empresa. Queremos saber se vai demitir ou não, quantas pessoas e em que condições”, disse o presidente do sindicato, Marcelo Ceriotti. Circulam no mercado informações de que a companhia prepara um plano de demissão e novos cortes de oferta de voos, em função da deterioração do cenário econômico provocada pela alta do dólar e queda na demanda por passagens, disseram cinco fontes do setor.

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O clima de tensão na empresa se agravou no domingo, 28, quando a TAM divulgou a escala dos tripulantes para o mês de agosto. Alguns pilotos contratados mais recentemente ficaram de sobreaviso, sem detalhes sobre sua escala de voos, disse uma pessoa ligada à empresa. O temor se justifica porque a convenção coletiva da categoria determina que os pilotos em processo de admissão ou recém-contratados são os segundos na lista de cortes em caso de redução de quadro. À frente deles estão apenas os funcionários que quiserem deixar a empresa voluntariamente.

Desde o dia 1º de junho, o sindicato convocou cinco reuniões com a diretoria de recursos humanos da TAM para tratar de demissões. Segundo Ceriotti, a empresa cortou 290 pilotos e comissários neste ano. “A empresa tem dito que eles não se enquadravam na função e a rotatividade é normal. Mas achamos que é o início de um plano de redução de quadro. Eles não recontrataram”, disse o presidente do sindicato. “Agora existe um rumor forte de nova demissão em massa. Queremos uma posição oficial da TAM sobre isso." Procurada pela reportagem, a TAM não comentou a questão.

Crise

As líderes do setor aéreo brasileiro adotaram desde o ano passado uma postura conservadora, que prevê corte de voos não rentáveis, revisão de planos de expansão de frota e enxugamento da equipe, após anos de crescimento acelerado. A estratégia pretende reverter os prejuízos bilionários acumulados diante de uma demanda mais fraca e custos mais altos, especialmente do combustível.

“As empresas tiveram que reduzir sua oferta para melhorar a rentabilidade. A proposta é voar com o avião lotado e conseguir elevar os preços”, disse o consultor em aviação, Nelson Riet. “Se tem menos voos, sobra piloto e comissário.” Gol e TAM chegaram ao fim do ano passado com um volume de passagens à venda para voos domésticos 9,52% e 3,7% inferior à oferta em dezembro de 2011, respectivamente, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Os cortes continuaram na TAM no primeiro semestre - em junho, a oferta caiu 10,73% ante o mesmo mês de 2012, acima da projeção da empresa para o ano. Em relatório a investidores em maio, a Latam Airlines, empresa criada após a fusão da TAM com a chilena LAN, projeta uma redução entre 5% e 7% na capacidade da TAM no mercado doméstico. A concorrente Gol anunciou no fim de junho que eliminará 200 voos a partir de agosto. A empresa disse, no entanto, que o corte não implicará demissões. (Colaborou Filipe Serrano). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A TAM dominou o mercado aéreo doméstico em junho com participação de 40% no mercado, informou nesta quinta-feira (18), a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A Gol ficou em segundo lugar, com 36,3%. Atrás das duas maiores companhias aéreas do País aparecem o grupo Azul/Trip com 16,8% em junho e Avianca, com 7%.

No mercado internacional, a TAM lidera com 88,92% de participação, com taxa de ocupação de 81,24%, segundo os dados da Abear relativos ao mês de junho. A Gol respondeu por 11,08% de participação no mercado internacional, com 56,59% de ocupação.

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Dezenas de familiares e amigos foram nesta quarta-feira ao Largo da Vida, em Porto Alegre, depositar flores e fotos junto às árvores que representam as 199 vítimas do voo 3054 da TAM. O jardim foi criado depois do acidente, no canteiro interno de uma rótula da Avenida Severo Dullius, a 300 metros do Aeroporto Salgado Filho, de onde o Airbus decolou. A tragédia aconteceu no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no início da noite de 17 de julho de 2007.

Um dos participantes, Roberto Gomes, que perdeu o irmão Mário, de 49 anos, disse que não há sentimento de vingança, mas admitiu que muitos familiares não conseguem evitar a raiva porque o acidente não deveria ter acontecido se todas as precauções tivessem sido tomadas pelos responsáveis.

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"Além disso, há pessoas que ainda não saíram do estado de luto", observou. "Quando uma família perde alguém por circunstâncias naturais, sofrem as pessoas mais próximas e os amigos, mas no nosso caso não houve essa intimidade, foi em horário nobre da televisão", lembrou.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a transferência do controle acionário da ABSA Aerolinhas Brasileiras para a TAM S.A. A decisão está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 12.

A ABSA é uma empresa nacional de transporte aéreo de carga, baseada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A companhia está em atividade desde 1995, mas só começou a operar voos regulares de carga em 2001, conta com cerca de 380 funcionários e uma frota própria de quatro aviões cargueiros, com capacidade para transportar até 57 toneladas por viagem.

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