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Em plena temporada de inverno na Argentina, as companhias brasileiras Gol e TAM e outras 24 empresas estrangeiras que operam no país enfrentam dificuldades com a única prestadora de serviços aos aviões e passageiros em terra, a estatal Intercargo. Esse tipo de empresa é conhecida como handling. Nos últimos seis dias, as companhias tiveram atrasos de horas nos embarques e desembarques, despachos e entregas de bagagem e limpeza dos aparelhos por causa de uma greve dos funcionários da Intercargo. A dificuldade acontece nos dois principais aeroportos de Buenos Aires: o de Ezeiza e o Aeroparque.

"Depois que apresentamos uma reclamação formal, hoje (2) os serviços foram normalizados, mas não sabemos quanto tempo isso vai durar porque o conflito salarial continua", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o diretor executivo da Câmara de Companhias Aéreas na Argentina (Jurca), Horacio Oyhanarte. Ele relatou que, nos últimos seis dias, as companhias tiveram "enormes prejuízos" provocados por atrasos na prestação dos serviços.

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Oyhanarte enviou nesta segunda-feira, 1, uma carta à empresa para reclamar das constantes interrupções dos serviços a todas as companhias, exceto à estatal Aerolíneas Argentinas e Austral e à norte-americana American Airlines. Os dois grupos são os únicos com autorização da Administração Nacional de Aviação Civil (Anac) da Argentina a usar os próprios serviços, sem depender da estatal. O diretor executivo da Jurca disse que as demais companhias têm condições de fazer o mesmo, mas não têm permissão das autoridades.

"Não temos nenhum problema que Intercargo tenha o monopólio, mas as companhias aéreas precisam ter alternativas para evitar esse tipo de situação que nos provoca um dano muito grande", afirmou. Oyhanarte defendeu a entrada de pelo menos uma companhia mais para competir com a Intercargo. "Seria saudável a concorrência porque o monopólio leva a essa situação dependente", opinou.

"Essa situação causa uma grande preocupação porque nossas associadas estão sendo gravemente prejudicadas em suas finanças devido às demoras na saída de seus voos, a falta de entrega de bagagem a tempo, compensações concedidas a passageiros, perdas de carga e negócios e a perda de conexões por parte de seus passageiros, entre muitos outros prejuízos", detalhou.

Tarifas

A questão das linhas aéreas com a Intercargo vai além da conjuntura de negociação salarial. "Quase todas as companhias são obrigadas a usar a Intercargo, que cobra a tarifa mais alta da região e uma das mais altas do mundo, oferecendo um serviço que não condiz com o preço cobrado", reclamou. Oyhanarte afirmou que a diferença entre as tarifas locais com as aplicadas em outros aeroportos do mundo são entre "100% a 300% superiores". O executivo disse que, apesar das altas tarifas, não há investimentos nos equipamentos, que são obsoletos e geram muitos problemas.

A denúncia da Câmara foi feita em pleno conflito entre e a Intercargo e a LAN Argentina por diferenças em relação às tarifas. Em maio, a LAN foi obrigada a cancelar dezenas de voos e sofreu o atraso de mais de 100. Quase 13 mil passageiros foram prejudicados. A direção da Intercargo está composta por integrantes do movimento kirchnerista denominado La Cámpora, o mesmo que controla a estatal Aerolíneas Argentinas e Austral.

"A disputa de fundo é a concorrência da Aerolíneas Argentinas com a LAN, sua principal ameaça no mercado doméstico", afirmou uma fonte importante do setor. A LAN tem cerca de 30% dos voos domésticos, enquanto a Aerolíneas Argentinas e Austral têm 67%. O restante é operado pelas companhias menores. No âmbito regional, a LAN detém uma fatia importante de 40% dos voos, enquanto a Aerolíneas têm 30% e outra porcentagem semelhante é operada pela Gol. Desde 2008, quando a Aerolíneas foi reestatizada a companhia aérea acumulou perdas em torno de US$ 3,5 bilhões.

As principais companhias aéreas brasileiras - TAM, GOL, Avianca e Azul - estudam com atenção o potencial do mercado de aviação regional.

A Azul, empresa que hoje possui a maior malha doméstica, com mais de 100 destinos atendidos, mapeou mais de cem aeroportos regionais, segundo informou o diretor de relações institucionais, Victor Celestino.

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Já o diretor de assuntos regulatórios da TAM, Basílio Dias, disse que a companhia "está realizando grandes estudos internos sobre isso", mas não revelou quantos aeroportos foram identificados para potencialmente operar. Ele lembrou que a TAM nasceu como uma empresa regional e tem vocação para isso.

O presidente da Avianca, José Efromovich, também revelou que a companhia está estudando a aviação regional, mas disse que não há um plano definido de quais destinos poderiam ser atendidos. Ele lembrou que, quando ainda se chamava OceanAir, a Avianca chegou a voar para quase 60 destinos, mas que alguns foram abandonados por causa da infraestrutura e do uso de aeronaves maiores.

A Gol, por sua vez, disse que "apoia" a aviação regional e observa com atenção o desenvolvimento do plano elaborado pelo governo para o segmento. Mas a entrada efetiva neste mercado só ocorrerá se for condizente com a operação, que atua apenas com aeronaves 737. "Esse é o modelo de negócios da companhia. Para nós o que é extremamente importante é que a empresa seja percebida como a que têm melhor horário, melhor nível de serviço e menor preço", disse o assessor da presidência da companhia, Alberto Fajerman, salientando que no plano de negócios, o uso de único modelo de avião é mais importante que a variação da malha.

O governo federal lançou no ano passado um plano de aviação regional voltado para cidades pequenas e médias, a fim de desafogar os aeroportos dos grandes centros. O plano inicial é desenvolver 270 aeroportos, que devem consumir cerca de R$ 7 bilhões.

A TAM Linhas Aéreas informou que recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o acordo de compartilhamento de voos (code share) com a American Airlines. Segundo a empresa, esta era a última aprovação do governo necessária para a operação, que já recebeu aval do Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No momento, as companhias trabalham nos detalhes do compartilhamento, cuja data de implementação não foi divulgada.

O acordo entre a TAM e a American Airlines foi firmado em dezembro de 2012. Quando estiver implantado, permitirá que os passageiros de ambas as companhias desfrutem de benefícios como a simplificação de reserva de voos e conexões mais convenientes nas Américas do Sul e do Norte (com um único bilhete aéreo). Os clientes da TAM poderão viajar para cidades dos Estados Unidos utilizando a malha aérea da American Airlines a partir de Miami, Nova York e Orlando. Já os clientes da companhia norte-americana terão acesso aos destinos operados pela TAM no Brasil.

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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o acordo de compartilhamento de voos - code share, no jargão em inglês do setor - entre a TAM e a American Airlines para rotas nos Estados Unidos e no Canadá.

As empresas anunciaram em dezembro a intenção em estabelecer um acordo que permitirá aos passageiros da TAM utilizar aeronaves da American Airlines para cerca de 50 destinos nos dois países da América do Norte a partir de Miami, Nova York e Orlando, para onde a companhia brasileira já opera voos regulares. A chilena LAN, que no ano passado concluiu sua fusão com a TAM, também faz parte do acordo.

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A TAM foi notificada nesta quarta-feira, 17, pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça para prestar esclarecimentos sobre denúncias de diferenciação de preço na oferta de passagens aéreas destinadas aos consumidores brasileiros e aos consumidores residentes em outros países. Segundo nota divulgada pelo Ministério da Justiça, a companhia aérea tem prazo de dez dias, a partir do recebimento da notificação, para responder aos questionamentos do DPDC.

Segundo o departamento, "os direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor protegem o consumidor contra práticas discriminatórias". Se for constatada a infração, a TAM poderá ser multada em mais de R$ 6 milhões.

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Mais cedo, a Proteste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor tinha enviado ofício ao DPDC pedindo providências. A associação se baseou em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo que noticiou a oferta de passagens mais caras no site em português do que na página em inglês da companhia aérea. A diferença de preços passa dos 300% e o valor em reais é sempre mais caro. Também acontece de alguns voos aparecerem como esgotados na versão brasileira do site, enquanto assentos para o mesmo voo continuam sendo vendidos para quem paga em outra moeda.

A TAM justificou que ocorreu um erro no sistema de disponibilização de tarifas, causando uma grande diferença nos preços, para trechos iguais, nos sites do Brasil e o exterior. Segundo a companhia, o "erro foi temporário e já foi corrigido". Mas a empresa também admitiu que tem políticas tarifárias diferentes para cada país onde opera, trabalhando com um conceito de composição dinâmica de preços.

A TAM Linhas Aéreas vai oferecer voos extras em algumas rotas domésticas em julho, incrementando a malha para ampliar a oferta nos trechos com maior fluxo de passageiros neste período de férias escolares.

A companhia incluiu frequências adicionais que ligarão Brasília, Manaus, Fortaleza, Belém, Campo Grande, Vitória, Curitiba, Recife e Porto Alegre. Entre as novidades, a empresa destaca a rota exclusiva da TAM entre as cidades de Porto Alegre e Recife.

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No período de 1º a 7 de julho, a companhia oferecerá voo que decolará de Porto Alegre às 15h30, com previsão de aterrissagem em Recife às 19h40. Entre os dias 8 e 14 de julho, a empresa disponibilizará o voo para atender o público no sentido inverso, partindo de Recife às 16h, com previsão de chegada em Porto Alegre às 20h10.

Além desse trecho, haverá voos extras ligando Brasília a Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Manaus, Recife e Vitória, além de frequências adicionais entre Manaus e Fortaleza.

A Proteste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor enviou nesta quarta-feira, 17, um ofício ao Departamento de Proteção ao Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça pedindo providências contra a prática adotada pela TAM de oferecer passagens mais caras no site em português do que na página em inglês.

Segundo nota divulgada pela Proteste, o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor proíbe o estabelecimento de valores diferentes para a mesma aquisição de serviço. "Um mesmo público e preços distintos, isso não pode acontecer. Quem comprou o bilhete mais caro e conseguir provar que o equivalente no site em inglês estava mais barato, pode pedir à empresa o reembolso", diz a entidade. A coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci, esclarece que, "sempre que isso acontece, prevalece o menor valor".

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Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, a discrepância entre os preços cobrados em dólares e em reais passa dos 300% e o valor em reais é sempre mais caro. Também acontece de alguns voos aparecerem como esgotados na versão brasileira do site, enquanto assentos para o mesmo voo continuam sendo vendidos para quem paga em outra moeda.

A TAM justificou que ocorreu um erro no sistema de disponibilização de tarifas, causando uma grande diferença nos preços, para trechos iguais, nos sites do Brasil e o exterior. Segundo a companhia, o "erro foi temporário e já foi corrigido". Mas a empresa também admitiu que tem políticas tarifárias diferentes para cada país onde opera, trabalhando com um conceito de composição dinâmica de preços.

Para a Proteste, "a prática da TAM infelizmente repete o que as multinacionais costumam fazer com os brasileiros: tratamento diferente com desrespeito aos direitos, o que não ocorre lá fora. E também comprova que num mercado competitivo como o exterior, a empresa é obrigada a baixar seus preços para ter clientes, que no Brasil se tornam reféns de poucas companhias aéreas".

A TAM vende passagens mais baratas para o mesmo voo no site da companhia em inglês ou espanhol, que pode ser acessado por brasileiros normalmente. A discrepância entre os preços cobrados em dólares e em reais chega a 300% - e o valor em real é sempre mais caro. Também acontece de alguns voos aparecerem como esgotados na versão brasileira do site, enquanto assentos do mesmo voo continuam sendo vendidos para quem paga em outra moeda.

Procurada, a companhia disse que um erro, já corrigido, provocou "uma grande diferença nos preços, para iguais trechos, em nossos sites do Brasil e do exterior". Mas ressaltou que o valor das passagens é determinado pela demanda de cada perfil de passageiro e a oferta disponível, "o que pode variar de acordo com cada mercado".

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A reportagem do jornal O Estado de S.Paulo fez a comparação entre os valores cobrados para um mesmo trecho em moedas diferentes. O voo 3226 (Congonhas - Confins), pesquisado para o dia 17 de abril, custava R$ 664 no site brasileiro. Mas, ao mudar o país de compra no topo do site da TAM para Estados Unidos, o mesmo voo passa a custar U$ 70 (cerca de R$ 140).

Já no site da Gol, concorrente direta, os preços são equivalentes em reais e em dólares. A TAM informa, em nota, que "cada uma das versões (do site) só permite compras com cartões de crédito emitidos no país selecionado pelo cliente".

A demanda do transporte aéreo doméstico de passageiros (passageiros-quilômetros pagos transportados - RPK, na sigla em inglês) caiu 4,06%, em fevereiro, em relação ao registrado no mesmo mês de 2012. Já a oferta doméstica (assentos-quilômetros oferecidos - ASK, nas iniciais em inglês) diminuiu 10,96% na mesma comparação. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que destacou que se trata da segunda redução consecutiva da procura, após 43 meses seguidos de crescimento, desde junho de 2009, enquanto a oferta tem se reduzido há seis meses consecutivos.

A taxa de ocupação dos aviões em voos domésticos de passageiros alcançou 72,02%, em fevereiro, 5,18 pontos porcentuais acima dos 66,84% registrados no mesmo mês de 2012. "O aproveitamento para o mês de fevereiro foi o melhor desde 2000 e, no acumulado de 2013 (janeiro e fevereiro), a taxa de aproveitamento atingiu 75,97%, quando comparada aos 70,98% do mesmo período do ano passado", informou a Anac, em nota.

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Participação de mercado

A TAM e a Gol lideraram o mercado doméstico em fevereiro, com participação (em RPK) de 41,66% e de 34,08%, respectivamente. Mas a Avianca e a Trip foram destaque, com o maior avanço na participação de mercado, comparando-se com fevereiro de 2012, passando de 4,98% para 6,90% e de 4,15% para 5,14%, respectivamente. De acordo com a Anac, a demanda da Avianca cresceu 32,98%, enquanto na Trip a expansão foi de 18,90%.

Mercado internacional

A procura pelo transporte aéreo internacional de passageiros das empresas brasileiras de aviação apresentou crescimento de 0,80% em fevereiro de 2013, quando comparada ao mesmo mês de 2012. Já a oferta cresceu 14,20% no mesmo período. Segundo a agência, trata-se do maior nível de demanda e de oferta internacional para fevereiro desde o início da série em 2000.

A relação de ocupação no voos internacionais operados por empresas brasileiras alcançou 70,49% em fevereiro de 2013, um recuo de 9,38 pontos porcentuais ante os 79,87% do mesmo mês de 2012. Neste segmento de mercado, TAM e Gol representaram a totalidade das operações de companhias brasileiras, com 87,69% e 12,31%, respectivamente.

O Grupo Latam Airlines informou que a consolidação das operações da TAM e da LAN Airlines nos aeroportos de Guarulhos, Galeão e Foz do Iguaçu, na sexta-feira (1), levou ao corte de 38 funcionários, o que significa 1% da estrutura combinada do grupo nos três aeroportos. Conforme a companhia, o ajuste foi feito na estrutura de atendimento devido à existência da funções redundantes.

A Latam lembra que esses três aeroportos são os únicos no País onde as duas empresas mantinham operações conjuntas e destaca que a unificação das equipes tem o objetivo de otimizar e aperfeiçoar as atividades do grupo nos locais, buscando a melhoria dos serviços aos clientes e as sinergias esperadas com a união das duas empresas.

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O grupo ressaltou que realizou um esforço para absorver o maior número possível de funcionários em sua estrutura, mesmo que em funções diferentes das que ocupavam, minimizando o impacto dessa iniciativa.

Um avião da TAM teve de retornar a São Luís (MA) após um pássaro atingir uma das turbinas da aeronave. O voo 3183 decolou às 13h36 e tinha como destino a cidade de Brasília. De acordo com a assessoria da companhia aérea, os passageiros foram reacomodados em outros voos, enquanto a aeronave passa por inspeção.

Lion tem 2 anos e é da raça dachshund. Há uma semana, ele embarcou dentro de uma gaiola em um voo da TAM, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O destino era São Paulo, com uma escala em Brasília, onde desapareceu. Jenyfer Rodrigues, a dona do animal, estava de mudança para a Praia Grande, litoral sul paulistano.

Ela voava na companhia do marido. O casal chegou a Brasília às 16 horas de segunda-feira passada (11) e lá teve de trocar de aeronave para seguir viagem. Lion foi desembarcado por funcionários. E, ao que parece, teria sumido já em terra de dentro da gaiola que viajava.

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Jenyfer entrou com uma ação contra a TAM no Juizado Especial do Aeroporto de Guarulhos. Prolongou a estadia em São Paulo por mais um dia para ver se achavam o animal. Como ele não foi encontrado, seguiu para Praia Grande e espera por notícias. A companhia aérea disse que está averiguando os fatos para poder dar esclarecimentos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

As empresas Gol Transportes Aéreos S.A. e a Tam Linhas Aéreas S.A. foram multadas por irregularidades na venda de passagens aéreas em conjunto com seguro de viagem. A pena foi aplicada pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. Cada companhia aérea foi multada em R$ 3.500.000.

Durante a investigação, o departamento comprovou que a contratação do seguro “assistência viagem” era um serviço pré-selecionado pelo site das empresas e vinculado a compra da passagem. Cabia ao consumidor, caso não quisesse adquirir o produto, desmarcar o item selecionado antes de efetivar o pagamento.

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De acordo com o diretor do departamento, Amaury Oliva, o procedimento levava o consumidor ao erro. “Ao adquirir passagens aéreas e pagar as taxas, consumidores eram induzidos a comprar o seguro de viagem. A prática de venda casada, além de ofender o princípio da boa-fé objetiva, viola os direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor”, explicou. Para ele, a relação do mercado com o consumidor deve ser sempre transparente. “É dever do fornecedor garantir a informação clara e adequada sobre os serviços e produtos que comercializa, permitindo que o consumidor exerça efetivamente seu direito de escolha. Não podemos admitir que o brasileiro seja induzido a adquirir algo que não precisa ou não quer”, ressalta Oliva.

Os valores da multa serão depositados em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça e serão aplicados em ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores.

O Ministério da Justiça multou hoje as empresas Gol Transportes Aéreos e TAM Linhas Aéreas em R$ 3,5 milhões cada. A punição se deve à prática da chamada venda casada de passagens aéreas em conjunto com seguro de viagem.

De acordo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), que faz parte da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), "durante o processo de investigação, ficou comprovado que a contratação do seguro 'assistência viagem' era um serviço pré-selecionado pelo site das empresas e vinculado à compra da passagem". Cabia ao consumidor, caso não quisesse adquirir o produto, desmarcar o item selecionado antes de efetivar o pagamento.

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O diretor do DPDC, Amaury Oliva, explica que o procedimento levava o consumidor ao erro. "Ao adquirir passagens aéreas e pagar as taxas, consumidores eram induzidos a comprar o seguro de viagem. A prática de venda casada, além de ofender o princípio da boa-fé objetiva, viola os direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor", disse.

Segundo a Senacon, "a aplicação da multa levou em consideração os critérios do Código de Defesa do Consumidor, a perpetuação do tempo da prática abusiva e a coletividade atingida". Os valores devem ser depositados em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça e serão aplicados em ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores, diz a nota.

A demanda doméstica de passageiros na TAM cresceu 14,7% em novembro, na comparação com igual mês do ano passado, informou nesta sexta-feira (21) o grupo Latam Airlines. Já a oferta, medida em assentos-quilômetros disponíveis (ASK), recuou 5,2%. Com isso, o fator de ocupação aumentou 14 pontos percentuais, atingindo 80,7%. Os dados constam na revisão das estatísticas, divulgada nesta sexta.

No acumulado do ano, o crescimento da demanda doméstica é de 5,4%, enquanto a oferta recuou 0,8%, levando a taxa de ocupação a 72,8%, alta de 4,3 pontos porcentuais sobre o verificado no mesmo período de 2011.

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Em todo o grupo Latam, o tráfego de passageiros aumentou 12% em novembro, enquanto a capacidade foi ampliada em 6,5%. Com isso, a taxa de ocupação do grupo para o mês cresceu 3,9 pontos percentuais, alcançando 78,3%.

O tráfego doméstico de passageiros na operação da companhia em países de língua espanhola (Argentina, Chile, Peru, Equador e Colômbia) aumentou 13,8%, enquanto a capacidade cresceu 14,9%. Como consequência, a taxa de ocupação doméstica diminuiu 0,7 ponto porcentual, para 78,8%.

O tráfego internacional de passageiros, que representou aproximadamente 50% do total em novembro, registrou um aumento de 9,8% no mês passado, e a capacidade teve um incremento de 13,4%, levando a taxa de ocupação internacional de passageiros para os 76,6%, decréscimo de 2,5 pontos porcentuais ante novembro de 2011. O tráfego internacional inclui as operações internacionais de LAN e TAM nas rotas entre países da América do Sul e de longo curso.

O tráfego de carga do grupo caiu 3,7% e a capacidade foi incrementada em 3,1%. Com isso, a taxa de ocupação caiu 4,3 pontos percentuais, para 60,5%. De acordo com a companhia, esta redução do tráfego é explicada principalmente pela menor importação na América Latina, especialmente no Brasil.

Depois de receber denúncias de consumidores de que a TAM estaria exigindo que passageiros assinassem um Termo de Isenção de Responsabilidade para bagagens classificadas como frágeis, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) decidiu, na sexta-feira (070, instaurar processo administrativo contra a aérea.

"Há sérios indícios de que a companhia estaria desrespeitando o Código de Defesa do Consumidor, que diz que toda bagagem despachada, seja ela frágil ou não, é responsabilidade da aérea", diz Amaury Martins de Oliva, diretor do DPDC, que é ligado ao Ministério da Justiça. "Recebemos várias denúncias de consumidores e decidimos que era hora de investigar, porque é inadmissível a exigência de assinatura de qualquer termo que isente a responsabilidade da empresa", afirma Oliva.

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A companhia tem, a partir do recebimento da notificação, dez dias para responder ao DPDC se está ou não exigindo dos clientes a assinatura do termo. Depois disso o órgão avaliará a resposta e decidirá se multa ou não a companhia em até R$ 6,2 milhões. Não há prazo para que a avaliação seja concluída.

Indenização

Esta semana, a TAM teve de pagar R$ 90 mil em indenizações à passageira Gislene de Fátima Machado Pires de Almeida, de São José dos Campos (SP). Em 2009, após passar dois anos na Europa, a atendente de telemarketing voltou ao País pela companhia aérea, que extraviou duas malas com 50 quilos de bagagens cada uma. "A Gislene procurou a empresa, o Procon e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e o problema não foi resolvido. Então, decidimos abrir o processo", afirma o advogado da passageira, Luiz Eduardo Pires Martins.

Durante o processo, a TAM, segundo o advogado, tentou baixar o valor da indenização, alegando que o Brasil é signatário da Convenção de Montreal, que limita a um valor máximo as indenizações por extravio de bagagem. No caso de Gislene, a companhia queria pagar cerca de R$ 1 mil.

Por lei, quando um passageiro despacha bagagem, ele pode exigir da companhia que ela faça um inventário do que suas malas contêm, explica o advogado. "Se a companhia não fizer esse inventário e a bagagem for extraviada, ela assume o ônus da prova. Ou seja, se o passageiro disser que a mala perdida vale um certo valor, a companhia só pode dizer o contrário se conseguir provar", diz Martins.

Consultada no fim da tarde de sexta-feira (07), a TAM não se manifestou sobre o caso. Sobre o processo do DPDC, a companhia, por meio de nota, informou que "prestará todos os esclarecimentos necessários ao Ministério da Justiça". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O piloto Derek Medeiros, de 26 anos, não tinha medo de ficar desempregado quando começou a voar, há quatro anos. Ele iniciou sua carreira em um momento bem diferente da aviação brasileira, quando as companhias aéreas disputavam tripulantes para pilotar as aeronaves que não paravam de chegar. Mas, neste ano, o cenário mudou. Medeiros é um dos 850 profissionais que perderam o emprego com o fim da Webjet, anunciado no último dia 23, e teme não conseguir mais voar no Brasil.

O temor faz sentido. O setor aéreo deve fechar 2012 com menos pilotos contratados do que em 2011, segundo números das quatro principais empresas do setor. Essa será a primeira vez que haverá retração de vagas para esses profissionais desde 2007, quando o setor perdeu parte dos pilotos da Varig, que havia parado de voar no ano anterior. "Quero continuar a voar no Brasil e chegar a ser comandante. Mas, se não conseguir, vou tentar emprego no exterior", diz Medeiros.

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As quatro maiores empresas do País - TAM, Gol/Webjet, Azul/Trip e Avianca - empregam hoje 5,8 mil pilotos, cerca de 200 a menos que em 2011, segundo levantamento feito pelo Estado com base em dados das empresas e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Essa redução na equipe é puxada pela Gol, que chega ao fim deste ano com 1.565 pilotos, exatos 591 a menos do que empregavam Gol e Webjet em 2011. Em comunicado, a empresa atribuiu as demissões à redução da malha no primeiro semestre deste ano, quando cortou cerca de 100 voos para se readequar a uma demanda menor.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa a categoria, estima que existam atualmente entre 500 e 800 pilotos desempregados no Brasil. "Estão sobrando pilotos no Brasil", disse o presidente do SNA, Gelson Fochesato. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O julgamento dos acusados de serem os responsáveis pelo acidente com um avião da companhia aérea TAM, no Aeroporto de Congonhas, em 2007, que deixou 199 mortos, foi marcado para os dias 7 e 8 de agosto de 2013. De acordo com a assessoria da 8ª Vara Criminal Federal de São Paulo, onde corre o processo, o juiz Márcio Assad Guardia deve dar a sentença nestes dias.

Na audiência serão ouvidos réus e testemunhas. Os réus são a então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, e os ex-diretores da companhia aérea Alberto Fajerman e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro. Eles respondem por "atentado contra a segurança no transporte aéreo" e pleiteiam a absolvição sumária no processo.

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A acusação do Ministério Público Federal (MPF) é de negligência e imprudência na operação dos voos da empresa e do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, que não apresentava boas condições naquela noite chuvosa de 17 de julho de 2007. Com a pista principal molhada, o avião que fazia a rota Porto Alegre-São Paulo não conseguiu frear, saiu da pista e explodiu ao colidir com o prédio da TAM. O autor da denúncia pelo MPF é o procurador da República Rodrigo de Grandis.

Se condenados, Denise, Fajerman e Castro podem pegar de 1 a 3 anos de detenção, caso o juiz entenda que o crime foi culposo - sem intenção. Mas se a Justiça levar em consideração a destruição completa da aeronave - e o número de mortos -, a pena pode variar entre 4 e 12 anos.

A interrupção das operações da Webjet levará a Gol a cortar ainda mais sua oferta de passagens aéreas no ano que vem. A empresa espera uma redução entre 5% e 8% no volume de assentos à venda no primeiro semestre de 2013, dando continuidade ao corte de cerca de 4,5% feito neste ano. A retração da oferta é consequência da devolução da frota da Webjet, anunciada ontem. "Seis das 20 aeronaves estavam operantes e pararam de voar ontem (quinta-feira). Essa decisão (de cortar a oferta) está em linha com o cenário do setor aéreo, que demanda atenção em função de resultados negativos", disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

A vice-líder do setor aéreo brasileiro atravessa sua pior crise em 2012. A empresa cortou 2 mil funcionários nos últimos meses e deixou de voar cerca de 100 frequências diárias. A Gol acumula um prejuízo líquido de mais de R$ 1 bilhão nos nove primeiros meses deste ano, o pior da história da empresa no período. O remédio para tentar reverter as perdas - ou, pelo menos, minimizá-las - foi enxugar a operação, cortando voos menos rentáveis.

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Sua maior concorrente, a TAM, passa por situação semelhante. A companhia reduziu sua oferta em 2% neste ano e anunciou um corte de mais 7% no volume de assentos à venda em 2013. O último balanço divulgado apontou um prejuízo líquido de R$ 928 milhões no segundo trimestre - no terceiro trimestre, os resultados da companhia já foram consolidados nos números da Latam, empresa criada após a fusão com a LAN.

"Os cortes anunciados confirmam o quadro de excesso de oferta no mercado brasileiro", disse o consultor André Castellini, sócio da Bain & Company. A estimativa dele é que o excedente chegue a 10% dos assentos disponíveis para voos domésticos. Nos últimos anos, as empresas ampliaram suas frotas esperando um crescimento maior da demanda. Mas foram surpreendidas por aumentos de custos, principalmente do querosene de aviação, que ficou 50% mais caro entre 2010 e 2012, segundo cálculos da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).

"O produto transporte aéreo ficou mais caro. Há excesso de oferta porque não há passageiros suficientes dispostos a pagar o valor necessário para a operação ser rentável para as companhias aéreas", explica Castellini. Sem conseguir repassar os aumentos de custos ao valor das passagens, as empresas tentam aumentar sua rentabilidade com mais eficiência na operação. Ou seja, voando com aviões mais cheios. Uma das intenções da Gol ao eliminar as aeronaves da Webjet é incorporar os passageiros da empresa em seus voos. "Temos uma expectativa de aumento da nossa taxa de ocupação, mas não é possível precisar de quanto", disse Kakinoff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um avião de passageiros teve uma escolta inusitada durante o voo na quinta-feira. Um Airbus A 320 que operava o voo 3665 da TAM seguia de Aracaju para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, quando perdeu contato com os radares da Força Aérea Brasileira (FAB) no meio do caminho. Segundo a Aeronáutica, houve um desvio de rota da aeronave e um espaço de tempo de mais de uma hora sem comunicação. Um caça F-5M da FAB foi enviado para acompanhar o Airbus até São Paulo.

Depois de sair de Aracaju, o avião deveria passar por Salvador, Porto Seguro, Belo Horizonte e Poços de Caldas até chegar a Guarulhos, segundo o plano de voo informado pelo piloto à Aeronáutica. O planejamento, porém, não foi seguido, e a FAB decidiu acionar o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) e enviar, da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio, o caça F-5M. Assim, o voo voltou a ser totalmente monitorado pela rede de radares da FAB.

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A situação foi descrita como "anormal" pela Aeronáutica e o procedimento é conhecido como "socorro em voo". "Se necessário, o avião da FAB poderia ajudar o voo da TAM a realizar o pouso em segurança", disse o órgão, em nota. Não foi necessário: o Airbus pousou sem atrasos no aeroporto de Guarulhos às 17h da quinta-feira.

Segundo a TAM, o Airbus que fazia a rota Aracaju-São Paulo sofreu uma "falta de comunicação com os órgãos de controle aéreo durante parte do voo", e o caça foi enviado para "prestar qualquer apoio eventualmente necessário". A comunicação com os órgãos de controle aéreo foi reestabelecida e "em nenhum momento houve risco à segurança", de acordo com a companhia. Os passageiros não tomaram conhecimento da escolta.

A TAM disse ainda que "a aeronave esteve todo o tempo identificada nas telas dos radares de Vigilância do Sistema Aéreo, voando em uma rota prevista nas cartas de navegação."

Na noite de sexta-feira, um outro avião da TAM que seguiria de Guarulhos para Londres precisou retornar ao aeroporto minutos após a decolagem por causa de um problema técnico. A companhia afirma que os 262 passageiros receberam alimentação, hospedagem e transporte e foram reacomodados em um voo extra no dia seguinte. "Em voos transoceânicos, este é um procedimento de segurança. A aeronave passa por manutenção", disse a companhia, em nota.

No dia 10 deste mês, um voo também da TAM que partiu de Paris com destino ao Rio com 201 passageiros teve de retornar ao Aeroporto Charles de Gaulle após um problema técnico. Os passageiros foram reacomodados em outros voos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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