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Um tufão avança sobre o Japão no momento em que o país inicia uma semana de celebrações budistas. O fenômeno já deixou seis pessoas feridas e fez com que as autoridades emitissem ordem para deslocar meio milhão de pessoas que vivem próximas de áreas de risco.

O tufão, chamado de Halong, interrompeu o tráfego aéreo e terrestre neste sábado, dia que dá início à semana do feriado budista Obon.

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A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de fortes chuvas na região central do país, motivando duas cidades a deslocarem cerca de 500 mil moradores devido ao temor relacionado ao aumento dos níveis dos rios.

Os ventos fortes deixaram seis pessoas feridas - uma delas gravemente - no sul do Japão. O Halong, com ventos de até 180 quilômetros por hora, aproximou-se do sudoeste da ilha de Shikoku neste sábado. Fonte: Associated Press.

O total de mortos após a passagem do tufão Rammasun subiu para pelo menos 150, sendo as últimas fatalidades reportadas no norte do Vietnã e no sul da China. Anteriormente, o fenômeno havia deixado 97 mortos nas Filipinas.

No norte do Vietnã, o tufão provocou deslizamentos de terra e inundações no sábado, matando ao menos 18 pessoas e afetando mais de seis mil casas. O tufão danificou 3.300 hectares de arroz e outras plantações na região, de acordo com informações oficiais. A província de Lang Son, a 150 quilômetros de Hanói, foi a mais afetada, com quatro mortos.

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As Filipinas foram as mais afetadas. Segundo números atualizados com dados até domingo, o tufão matou ao menos 97 pessoas, deixou seis desaparecidos e outros 437 feridos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O total de mortos após a passagem do tufão Rammasun subiu para pelo menos 118, sendo as últimas fatalidades reportadas no norte do Vietnã e no sul da China. Anteriormente, o fenômeno havia deixado 94 mortos nas Filipinas.

No Vietnã, o tufão provocou deslizamentos de terra e inundações no sábado, matando ao menos oito pessoas e afetando mais de seis mil casas. O tufão danificou 3.300 hectares de arroz e outras plantações na região, de acordo com informações oficiais. A província de Lang Son, a 150 quilômetros de Hanói, foi a mais afetada, com quatro mortos.

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Já as autoridades chinesas reportaram danos significativos nas províncias do sul do país nesta segunda-feira. Ao menos 26 morreram até esta manhã e outras 25 estavam desaparecidas ao longo das províncias de Guangdong, Hainan e Yunnan, bem como na região de Guangxi, segundo números do Ministério de Assuntos Civis. O ministério estimou perdas econômicas de mais de 25 bilhões de yuans (US$ 4,02 bilhões).

As Filipinas foram as mais afetadas. Segundo números atualizados com dados até domingo, o tufão matou ao menos 94 pessoas, deixou seis desaparecidos e outros 437 feridos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O tufão mais forte a atingir o sul da China em quatro décadas já matou 18 pessoas no país, disse o governo neste domingo. O tufão Rammasun já tinha causado fortes estragos no início da semana no norte das Filipinas, deixando 94 pessoas mortas.

O Rammasun matou nove pessoas e deixou cinco desaparecidos depois de atingir a ilha Hainan na sexta-feira, ao longo da costa sul da China, segundo o ministério de assuntos civis. Nove outros morreram na região de Guangxi, quando a tempestade castigou a região continental em seu caminho para o Vietnã.

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O tufão é o mais forte a atingir o sul da China em 41 anos, segundo a Administração Meteorológica do país da China. A velocidade do vento chegou a 216 quilômetros por hora. A tempestade derrubou cabos de energia e danificou prédios, informou a agência de notícias Xinhua.

Autoridades do sul da China ordenaram o mais alto nível de alerta e suspenderam os trabalhos de centenas de ônibus, trens e voos em toda a região. Fonte: Associated Press.

O sul da China e o Vietnã se preparam para a chegada do tufão Rammasun, após a tempestade ter deixado ao menos 54 mortos nas Filipinas.

O tufão deve atingir a ilha de Hainan e a província de Guangdong no fim da tarde de sexta-feira (18). A agência estatal de notícias Xinhua News informou que o tufão deve registrar ventos de até 180 quilômetros por hora, sendo que esse pode ser o tufão mais forte em 40 anos a atingir Hainan, local que atrai milhões de turistas todo ano.

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O site local Hainan Net informou que serviços de ferry para a porção continental da China e serviços de trem na parte leste da ilha foram suspensos. Após passar por Hainan, o tufão deve prosseguir para o Vietnã.

O tufão Rammasun atingiu as Filipinas na quarta-feira, forçando meio milhão de moradores a deixarem suas casas. O fenômeno natural também derrubou o fornecimento de energia elétrica em várias províncias. Fonte: Associated Press.

O tufão Rammasun passou pelas Filipinas, onde deixou pelo menos 12 mortos e provocou estragos no país, embora não tenha atingido diretamente a capital Manila nesta quarta-feira (16). Ainda assim, os ventos de 150 quilômetros por hora e rajadas de até 185 quilômetros por hora derrubaram árvores, postes de energia e arrancaram telhados em algumas áreas da capital, fechando escolas e escritórios do governo. Mais de 370 mil pessoas foram retiradas de vilas onde o risco era alto e levadas para abrigos de emergência em seis províncias.

O tufão perdeu força antes de deixar o país, tomando a direção do Vietnã ou das ilhas chinesas de Hainan, disse o meteorologista Jori Loiz, lembrando porém que ele pode recuperar o vigor ao cruzar o Mar do Sul da China.

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O prefeito de Manila, Joseph Estrada, disse estar aliviado com o fato de Rammasun não ter atingido a cidade e provocado mortes, embora seus ventos tenham derrubado árvores e danificado comunidades pobres próximas ao mar, o que obrigou a retirada de mais de 1.000 pessoas.

Autoridades informaram pelo menos 12 mortes em outras partes do país, a maioria provocada pela queda de árvores ou postes elétricos. Um bombeiro voluntário morreu quando foi atingido por um bloco de concreto quando baixava uma bandeira filipina na cidade de Pasig, informou Francis Tolentino, presidente da Autoridade de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manila.

No aeroporto internacional da capital filipina, a asa esquerda de um Boeing 77 da Singapore Airlines ficou danificada depois de fortes rajadas de vento terem empurrado a aeronave contra uma passarela, informou o gerente Angel Honrado. Ninguém ficou ferido. Três pescadores estão desaparecidos em Catanduanes, perto da província de Albay, onde Rammasun tocou o solo na noite de terça-feira.

Autoridades disseram que como a devastação e as mortes provocadas pelo tufão Haiyan no ano passado ainda são uma lembrança recente para os filipinos, as pessoas deixaram suas casas assim que receberam informações sobre o perigo representado pelo tufão. Fonte: Associated Press.

Uma tempestade tropical ganhou força e foi elevada à categoria de tufão nesta terça-feira (15), enquanto se aproxima da região nordeste das Filipinas. As autoridades ordenaram a retirada de milhares de pessoas de cidades com chance de inundações e deslizamentos de terra.

O tufão Rammasun carrega ventos de 120 quilômetros por hora e rajadas de vento de até 150 quilômetros por hora. O tufão deve alcançar o território filipino ainda nesta terça-feira, chegando à província de Albay ou Sorsogon, onde os moradores foram encaminhados a abrigos de emergência.

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As escolas de várias cidades suspenderam as aulas, inclusive na capital, Manila, e cerca de 50 voos domésticos e quatro voos internacionais já foram cancelados devido a más condições climáticas.

Albay, cerca de 340 quilômetros a sudeste de Manila, é uma província sujeita a desastres. Em 2006, o vulcão Mayon queimou vilas e matou cerca de 1.600 pessoas.

Na manhã desta terça-feira, no horário local, o tufão estava a 180 quilômetros a leste da cidade de Legazpi, informou Rene Paciente, do centro de previsões climáticas da Filipinas. Fonte: Associated Press.

Um forte tufão, batizado de Neoguri, ameaça o Japão e o norte das Filipinas, apesar de ainda estar longe de atingir terra firme. A tempestade tem ventos sustentados de 185 km/h, que podem atingir picos de até 220 km/h neste domingo, e está a cerca de 840 km da província filipina de Cagayan.

Segundo a agência meteorológica do governo das Filipinas, o Neoguri deve avançar no sentido nordeste, se aproximando da província de Batanas na segunda-feira, e depois seguir para o sul do Japão. As autoridades filipinas já alertaram os pescadores da região a não saírem para o mar. Áreas sujeitas e inundações e deslizamentos de terra também já estão em alerta.

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O Neoguri é a sexta tempestade a atingir as Filipinas este ano e o primeiro da temporada de chuvas de monções, que começou no mês passado. Cerca de 20 tufões e tempestades menos poderosas afetam o país todo ano. Em novembro do ano passado, o tufão Haiyan deixou mais de 6,3 mil mortos, 1 mil desaparecidos e 4 milhões de desabrigados na região central do país. Fonte: Associated Press.

Passa de 6 mil o número oficial de mortos pela passagem do tufão Haiyan pela região central das Filipinas em 8 de novembro, informaram autoridades locais nesta sexta-feira.

O major Reynaldo Balido, porta-voz do Conselho Nacional de Gerenciamento e Redução de Risco de Desastres, disse que entre 20 e 30 corpos ainda são encontrados diariamente.

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Hoje, mais 27 corpos foram recuperados em Taclobán, a cidade filipina mais afetada pelo fenômeno climático, detalhou ele.

Com isso, o número de mortes confirmadas chegou a 6.009, enquanto 1.779 pessoas continuam desaparecidas desde a passagem do tufão.

Mais de 16 milhões de filipinos tiveram suas casas destruídas ou danificadas de alguma forma pela tempestade. Estima-se que a reconstrução demorará pelo menos três anos. Fonte: Associated Press.

Reconstruir as áreas devastadas pelo supertufão Haiyan, que matou milhares de pessoas no início de novembro nas Filipinas, levará entre três e cinco anos e custará trilhões de dólares, informou neste sábado Eduardo del Rosario, diretor executivo do Conselho Nacional de Coordenação de Desastres (NDRRMC).

Del Rosario indicou ainda que o presidente de Filipinas, Benigno Aquino, não quer simplesmente reparar os danos, e sim melhorar as estruturas antes existentes.

O secretário de Obras Públicas, Rogelio Singson, indicou que são necessários 2,2 trilhões de dólares para a reconstrução de setores comerciais, de serviços, infraestruturas e instalações elétrica.

Esta cifra não inclui as grandes quantidades investidas até o momento na assistência aos milhões de pessoas que ficaram feridas e desabrigadas.

O balanço de mortos deixado pelo tufão, o mais violento a atingir o país, continua crescendo.

O NDRRMC informou que 5.632 pessoas morreram e que 1.759 continuam desaparecidas.

Funcionários das Nações Unidas advertiram que 1,5 milhão de crianças filipinas correm o risco de desnutrição como consequência do tufão que varreu o arquipélago.

O papa Francisco ofereceu, nesta quinta-feira (21), palavras de consolo aos sobreviventes do tufão Haiyan, que há duas semanas devastou as Filipinas.

O pontífice conclamou os filipinos a fazerem a "oração do por quê". Ele explicou que essa oração significa perguntar "por quê", como as crianças fazem com os pais, mesmo que não estejam à espera de respostas imediatas.

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"Eu também acompanharei vocês na oração do por quê", afirmou o papa, que hoje recebeu fiéis filipinos na Basílica de São Pedro, o cardeal de Manila, Luis Tagle, celebrou uma cerimônia. Fonte: Associated Press.

O tufão Haiyan, que atingiu as Filipinas em 8 de novembro, causou prejuízo estimado em US$ 225 milhões ao setor agrícola e à indústria de pesca do país, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Centenas de milhares de agricultores cujas lavouras foram destruídas pelo tufão estão buscando assistência para um novo plantio antes do final do ano-safra corrente, disse a FAO.

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De acordo com estimativas iniciais, as perdas somam 153.495 hectares de arroz, milho, mandioca e vegetais. Por conta disso, a FAO calcula que o país terá de elevar suas importações de arroz em 20% em 2014, para 1,4 milhão de toneladas. Fonte: Dow Jones Newswires.

A contabilização oficial de vítimas e danos causados pelo tufão Haiyan nas Filipinas continuou a crescer neste sábado, com um salto significativo no número de desaparecidos. O mais recente número de mortos é 3.633, enquanto 1.179 pessoas estão desaparecidas e dano total alcança US$ 227,4 milhões, dos quais a maior parte corresponde a perdas no setor agrícola nas ilhas mais atingidas de Leyte e Samar, informou o Nacional de Redução do Risco de Desastres e Conselho de Gestão.

O primeiro boletim emitido sexta-feira tinha 2.360 mortos, 77 desaparecidos e US$ 93 milhões em danos. O último número de mortos é maior do que a estimativa mais alta de 2.500 mortos dado pelo presidente Benigno Aquino III no início da semana.

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As estimativas sobre o número de mortos têm variado muito, enquanto o governo tenta conciliar o atendimento das demandas dos sobreviventes e, ao mesmo tempo, encontrar, identificar e registrar com precisão os mortos em uma das piores tempestades do país.

A Organização das Nações Unidas (ONU) relatou na quinta-feira um número de mortes de 4.460, citando relatórios do Departamento Filipino de Assistência e Desenvolvimento Social. Um general da polícia de uma das províncias afetadas foi demitido de seu cargo depois de dizer as mortes poderiam chegar a 10 mil.

O chefe da agência de desastres, subsecretário Eduardo del Rosario, disse que as contagens oficiais estão sendo feitas meticulosamente para garantir "que seria, mais ou menos, mais perto da verdade." Ele disse que houve relatos iniciais que eram o dobro do que foi posteriormente verificado por seus agentes em campo.

Fonte: Dow Jones Newswire.

A ONU recebeu 72 milhões de dólares dos 301 milhões que solicitou para ajudar as Filipinas, devastadas pelo tufão Haiyan, indicou nesta sexta-feira o Escritório de Coordenação de Ajudas Humanitárias das Nações Unidas (Ocha).

A ONU havia feito um chamado na última terça-feira, com o objetivo de arrecadar 301 milhões de dólares para um período que vai até o fim de maio de 2014.

No total, levando em conta o resultado do chamado e as contribuições procedentes de outros órgãos externos, foram arrecadados 153 milhões de dólares em favor das vítimas do tufão, estimou o diretor de operações do Ocha, John Ging.

"Os contribuintes responderam de forma muito generosa, e o dinheiro está chegando muito rapidamente", disse Ging, assinalando, no entanto, que a chegada de material de emergência "é lenta, na opinião da população local".

Segundo o diretor, a catástrofe afeta 13 milhões de pessoas. Um total de 287 mil casas foram afetadas, e 166 mil, totalmente destruídas.

A prioridade é a retomada do abastecimento de água potável, bem como o restabelecimento da ordem nas áreas arrasadas, onde a ONU se mostra "muito preocupada com os mais vulneráveis, como as mulheres", afirmou Ging.

"Doe agora para o socorro de emergência nas Filipinas. Envie R$ 5,00 à rede mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (Red Cross Red Crescent) para ajudar as pessoas afetadas pelo tufão. A quantia total desta doação irá para os esforços da rede mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho", esta é a mensagem que aparece logo assim que os usuários do facebook abrem seu feed de notícias.

O apelo nada mais é do que a parceria da rede social de Zuckerberg e a Cruz Vermelha, que se uniram para pedir doações para as vítmas do tufão Haiyan, que atingiu as Filipinas na última sexta-feira (8). As doações podem ser feitas com Paypal ou cartão de crédito. Segundo a rede social, 100% das doações serão enviadas para a organização mundial.

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"Achamos que é um ajuste tão natural entre a Cruz Vermelha e do Facebook, porque ambas as organizações são aquelas que conectam as pessoas com os entes queridos e vizinhos em todo o mundo. Aqueles que querem ajudar podem ser conectados com aqueles que precisam de ajuda de uma forma fácil", disse a porta-voz d Cruz vermelha, Laura Howe, em entrevista ao jornal The Washington Post.

Devido a um problema com os bancos brasileiros, os pagamentos com cartão de crédito e PayPal não poderão ser processados em reais brasileiros (BRL). Se selecionar cartão de crédito ou PayPal, seu pagamento será processado em dólares americanos. 

 

 

As autoridades Filipinas elevaram para 3.621 o número oficial de mortos em decorrência da passagem do tufão Haiyan pelo país. A cifra é menor do que a divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) - 4.460 - nesta quinta-feira (14).

O chefe do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres, Eduardo del Rosario, disse que o país está tentando validar o número informado pela ONU, mas alertou que os responsáveis serão cautelosos na contagem dos mortos e só irão considerar as vítimas identificadas pelo nome. "Estados indo até aldeias e vilarejos para checar os dados", explicou. Ele também afirmou que a decisão de enterrar as vítimas em valas comuns antes de haver uma contagem oficial dificulta o trabalho.

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De acordo com as autoridades, alguns caminhões carregados com alimentos, combustível e outros suprimentos estão tendo dificuldades de chegar a províncias centrais atingidas pelo tufão, devido a engarrafamentos e outras interrupções.

O Exército dos Estados Unidos anunciou que está enviando outros 1.000 soldados, junto com navios e aeronaves, para reforçar a missão de ajuda às vítimas do tufão nas Filipinas. "Estamos aumentando nossa presença com base na solicitação do governo filipino, disse o coronel John Peck, um dos coordenadores da operação norte-americana baseada na capital, Manila. Outros países como Japão, Indonésia e Cingapura já ofereceram ajuda militar e suprimentos às Filipinas. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O tufão Haiyan provocou a morte de pelo menos 4.460 pessoas em sua passagem pelas Filipinas, informou nesta quinta-feira (14) a Organização das Nações Unidas (ONU). A cifra divulgada pela ONU baseia-se em dados confirmados por agências do governo filipino.

A tempestade também deixou mais de 920 mil desabrigados e afetou um total de 11,8 milhões de pessoas, detalhou a Agência de Coordenação Humanitária da ONU, conhecida pelas iniciais Ocha. Fonte: Associated Press.

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Um enterro coletivo de vítimas do tufão Haiyan nas Filipinas foi adiado nesta quarta-feira após tiros contra o veículo que transportava os corpos, informou o prefeito de Tacloban, uma das cidades mais afetadas.

"Havíamos terminado de cavar uma fossa comum, o caminhão estava repleto de corpos, mas ouvimos tiros e não pudemos continuar", disse o prefeito Alfred Romualdez.

"Quando estava no meio do caminho, a polícia pediu que retornasse", completou.

Esta é mais uma dificuldade das autoridades para limpar as ruas dos muitos cadáveres, ao mesmo tempo que os especialistas alertam para o risco de doenças por causa da decomposição em um clima tropical.

O odor da decomposição impregna o ar e as autoridades admitiram que a retirada dos cadáveres sofreu atraso pela falta de sacos para os corpos.

Oito pessoas morreram durante a invasão de um armazém de arroz na cidade de Tacloban, a mais atingida pelo tufão Haiyan, informa a rede britânica BBC. O fato de milhares de pessoas terem ocuparam o local em busca de alimentos destaca a necessidade urgente dos sobreviventes por comida, água e medicamentos.

As pessoas morreram após a queda de uma parede durante a invasão, ocorrida na terça-feira (12), informou o porta-voz da Autoridade Nacional Alimentar, Rex Estoperez. Segundo ele, os invasores levaram cerca de 100 mil sacas de arroz do local.

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Desde a passagem do tufão, pessoas têm invadido casas e lojas em busca de comida, água e outros bens. As autoridades lutam para conter os saques e há relatos não confirmados da participação de gangues armadas em alguns desses episódios.

Após cinco dias da passagem do tufão, que recebeu o nome de Yolanda no país, as operações de distribuição continuam lentas. Mais dois aeroportos da região foram reabertos, o que permite que mais ajuda chegue por via aérea.

Mas uma quantidade mínima de água e comida está chegando às vítimas de Tacloban, que fica na ilha Leyte, e em regiões próximas em razão da falta de caminhões e vias bloqueadas. "Há um certo congestionamento para receber as coisas aqui, para ser absolutamente honesto", disse Sebastian Rhodes Stampa, do Escritório para Coordenação de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Muitos agentes de segurança tem chegado nos últimos dias, mas ao chegarem enfrentam o desafio real em termos logísticos, para levar os materiais para fora daqui, para distribui-los na cidade e fora dela", declarou ele no aeroporto de Tacloban. "A razão para isso é essencialmente que não há caminhões e as estradas estão fechadas."

Um navio norueguês com suprimentos partiu para Manila e um avião da Força Aérea australiana decolou de Camberra com um grupo de profissionais da área da saúde. Navios britânicos e norte-americanos também estão a caminho.

No aeroporto de Tacloban, clínicas improvisadas foram montadas e milhares de pessoas buscam vagas em aviões para deixar o local. Um médico disse que os primeiros antibióticos e anestésicos chegaram na terça-feira. "Até então, os pacientes tiveram de aguentar a dor", disse o doutor Victoriano Sambale.

O Exército dos Estados Unidos está aumentando o seu apoio militar nas Filipinas atingidas pelo tufão Hayan e enviou um porta-aviões para o país. Além disso, 5 mil marinheiros e 80 aeronaves foram enviados para as Filipinas, afirmaram autoridades nesta segunda-feira (11).

O envio do porta-aviões USS George Washington tem como objetivo aumentar os esforços de socorro que ainda tem que começar quatro dias após a região ser devastada por um tufão. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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