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Horas depois de o tufão Haiyan carregar sua casa e sua mãe, a jovem filipina Emily Sagalis chorou de alegria nesta segunda-feira ao dar à luz sua filha em um centro médico improvisado.

A menina nasceu em um colchão, cercada de pedaços de madeira, de vidro e de metal varridos pelo tufão, no aeroporto de Tacloban, destruído e transformado em um centro de atendimento médico.

"Ela é tão bonita! Vou chamá-la de Bea Joy, em homenagem à minha mãe Beatriz", disse Sagalis, de 21 anos, ao segurar a filha.

Sagalis conta que sua mãe foi arrastada por uma onda perto da cidade de Tacloban, a capital da província de Leyte, uma das mais afetadas pelo tufão Haiyan.

"Ela é meu milagre. Quando as ondas chegaram e nos levaram pensei que morreria com ela dentro de mim", conta a jovem, em meio à devastação.

A seu lado, o marido Jobert, com lágrimas nos olhos, carrega nos braços a recém-nascida.

Jobert explica que a primeira onda levou sua casa de madeira, na localidade de San José, e com ela toda a família. Em certo momento a zona se converteu em uma massa de escombros e cadáveres de pessoas e animais.

"Hoje deveríamos estar em celebração, mas também estamos de luto pelos mortos", afirma Jobert.

O jovem acrescenta que, graças a Deus, encontrou sua esposa flutuando em meio aos escombros.

Segundo ele, eles foram levados por um tempo que pareceu durar várias horas, até que o nível da água baixou e puderam se abrigar em uma escola com outras vítimas da tragédia.

O casal e outros sobreviventes esperaram ali até a manhã desta segunda-feira, bebendo apenas algumas garrafas de água que encontraram em meio aos escombros. Jobert sabia que sua mulher estava perto de dar à luz, mas não receberam nenhuma ajuda.

"Começou às cinco da manhã (desta segunda-feira) e tivemos que caminhar vários quilômetros até encontrar um caminhão que nos transportasse" ao hospital improvisado no aeroporto de Tacloban, conta Jobert.

O médico militar que a atendeu, capitão Victoriano Sambale, conta que a jovem teve muita hemorragia no parto.

"É a primeira vez que nasce um bebê aqui. A menina está bem e conseguimos parar o sangramento da mãe", declarou.

No entanto, o médico advertiu para o alto risco de infecções, devido às condições dos materiais, que não puderam ser esterilizados.

"A mãe ainda corre o risco de ter uma infecção ou uma septicemia. Temos que dar a ela antibióticos intravenosos, mas, infelizmente, ontem (domingo) ficamos sem antibióticos orais", explicou Sambale.

As ilhas Filipinas atingidas pelo furacão Hainan enfrentavam sérios problemas nesta segunda-feira. Corpos são vistos nas ruas enquanto sobreviventes pedem alimentos, água e medicamentos.

A polícia fazia a segurança de lojas para evitar que as pessoas saqueassem comida e água, mas também produtos não essenciais como televisores e esteiras. Apesar disso, faltam pessoas encarregadas de retirar os mortos, nem mesmo os que estão ao longo da principal via que leva ao aeroporto de Tacloban, a cidade mais atingida do país.

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Duas autoridades disseram no domingo que o tufão, que atingiu as Filipinas na sexta-feira, pode ter matado mais de 10 mil pessoas, mas em razão da lentidão das ações de resgate, os números oficiais estão bem abaixo disso.

O Exército filipino confirmou 942 mortes e governos locais indicam que o número final só será conhecido nos próximos dias.

"Eu não acredito que haja uma única estrutura que não tenha sido destruída ou seriamente danificada de alguma forma", declarou o brigadeiro general Paul Kennedy, do Corpo de Fuzileiros Navais norte-americano, após ter sobrevoado a cidade. Ele falou na pista do aeroporto de Tacloban, onde suprimentos eram descarregados de um avião de carga C-130, pertencente aos fuzileiros navais.

Autoridades disseram que pelo menos 2 milhões de pessoas em 41 províncias foram afetadas por Haiyan, uma dos tufões mais fortes já registrados a atingir o território filipino.

Soldados filipinos distribuíam alimentos e água em Tacloban e grupos de avaliação da Organização das Nações Unidas (ONU) e de outras agências internacionais eram vistos pela primeira vez. O Exército norte-americano enviou alimentos, água, geradores e fuzileiros navais para a cidade, a primeira parte da ajuda internacional para o país.

As autoridades retiraram cerca de 800 mil pessoas antes da passagem do tufão, mas muitos centros de abrigo - escolas, igrejas e prédios do governo feitos de tijolos - não suportaram os ventos e a elevação das águas. Autoridades disseram que pessoas que estavam nesses locais se afogaram ou foram levadas pelas águas.

Haiyan atingiu o litoral leste das Filipinas na sexta-feira e rapidamente se dirigiu para as ilhas centrais, com ventos de 235 quilômetros por hora e rajadas de até 275 quilômetros por hora. Fonte: Associated Press.

Atordoados, os sobreviventes do tufão Haiyan reviravam neste domingo (10), em meio a cadáveres, os escombros do que restou dos locais onde viviam, no centro das Filipinas, uma região devastada pelo tufão. Os moradores, armados e com fome, saqueavam lojas e os veículos que forneciam ajuda, insuficiente diante dos muitos desabrigados.

Mais de 48 horas após a passagem de um dos tufões mais violentos da história, o centro do arquipélago era palco de cenas de terror, enquanto os sobreviventes desesperados procuravam algo para comer e beber.

Nos limites da cidade costeira de Tacloban (220.000 habitantes), uma das mais atingidas e localizada na ilha de Leyte, zonas inteiras foram destruídas por ondas gigantescas e por ventos que ultrapassaram os 300 km/h.

Edward Gualberto se equilibra sobre cadáveres para vasculhar os escombros de uma casa que desabou. Vestido somente com uma calça vermelha, este pai de quatro crianças e conselheiro local do município pede desculpas por sua aparência e por suas ações. "Eu sou uma pessoa decente. Mas se você não come nada há três dias, é capaz de fazer coisas horríveis para sobreviver", afirma Gualberto à AFP enquanto pega potes de conserva, em meio às moscas sobrevoam os corpos. "Nós não temos nada para comer. Precisamos de água e de outras coisas para sobreviver", revela.

Após meio dia de buscas, Gualberto tem nas mãos pacotes de macarrão, latas de cerveja, potes de conservas, biscoitos e balas, além de sabão. "Esse tufão levou toda nossa dignidade. Mas eu ainda tenho minha família e sou muito agradecido por isso", declara.

Anarquia e pesadelos

Em outras partes da cidade, sobreviventes adotam estratégias de vida mais agressivas, aproveitando-se da ausência das forças policiais, que quase desapareceram desde a passagem do tufão. Assim como Edward Gualberto, eles dizem não ter comido nada em três dias. As autoridades admitem sua incapacidade de levar ajuda a quem precisa.

Alguns moradores quebraram as poucas vitrines que resistiram aos fortes ventos ou destruíram as grades de proteção de algumas lojas. Um açougueiro, desesperado, mostra um revólver para os saqueadores - que não se preocupam com a ameaça e continuam a esvaziar o comércio. O homem levanta sua arma para o alto e grita, em uma tentativa de afastá-los.

Perto dali, Emma Bermejo, dona de uma pequena confeitaria, diz que o que vê são cenas de anarquia. "Não há ninguém da polícia, e a ajuda demora muito tempo para chegar. As pessoas estão imundas, com fome e sede. Mais alguns dias e vão começar a se matar", prevê a mulher. "É medonho. Primeiro a catástrofe, depois os saques às nossas lojas. Eu entendo que peguem comida e água. Mas aparelhos de televisão? Máquinas de lavar?", se pergunta.

O presidente da Cruz Vermelha Internacional das Filipinas, Richard Gordon, classificou certos saqueadores de gangsteres depois que um comboio da ONG que levava ajuda foi roubado perto de Tacloban. Nas estradas da região, homens, mulheres e crianças caminham numa paisagem desoladora. Muitos usam máscaras no nariz e na boca para não sentir o cheiro dos cadáveres.

As autoridades temem que o número de mortos em Leyte chegue a aproximadamente 10.000, e a 300 na ilha vizinha de Samar, onde mais de 2.000 pessoas são consideradas desaparecidas. Uma equipe de recolhimento dos corpos foi montada, mas os soldados dão sinal de esgotamento. "Temos seis caminhões que passam pela cidade recolhendo os corpos. Não é suficiente", afirma o motorista de um dos carros. "Há corpos por todos os lados".

Moradores enviam cartas aos jornalistas, dirigidas a familiares que moram em outras regiões do país. Muitos estão feridos e contam como foram seus momentos de pesadelo. "As ondas não paravam de subir na nossa rua, levando nossas casas", conta à AFP Mirasol Saoyi, uma jovem de 27 anos. "Meu marido nos prendeu um ao outro, mas nós nos separamos. Eu vi muita gente gritar e se afogar. Ainda não encontrei meu marido".

A Administração Meteorológica da China emitiu neste domingo (10) o sinal "vermelho", o mais alto em seu sistema de alerta de quatro níveis, à medida que Tufão Haiyan atingiu a província de Hainan ao sul. O tufão provocou chuvas fortes e o cancelamento de voos na província depois de devastar as Filipinas.

Seis pessoas desapareceram no mar após a corda da âncora de sua embarcação ser cortada no meio da tempestade, deixando o navio à deriva, informou a agência oficial de notícias Xinhua.

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Na cidade de Sanya, em Hainan, o principal resort turístico, mais de 13 mil pessoas foram retiradas e cerca de 50 embarcações, retornaram ao porto, informou a imprensa estatal. Mais de 200 voos nos dois aeroportos de Hainan, em Sanya e Haikou, foram cancelados ou adiados, segundo os relatos.

A Administração Meteorológica prevê que o tufão se dirigirá para a região de Guangxi, no sul da China. Já o Centro de Alerta de Tufão da Marinha dos EUA acredita que o tufão passará pelo Vietnã ante de cruzar a fronteira da China. Mais de 600 mil pessoas foram transferidas no Vietnã antes da chegada do tufão, prevista para a segunda-feira de manhã, afirmaram autoridades.

Nas Filipinas, o número de mortos pelo supertufão que dizimou cidades inteiras pode ultrapassar 10 mil, alertaram as autoridades locais. Fonte: Associated Press.

O número de pessoas mortas nas Filipinas, vítimas do tufão Haiyan, deverá ser "substancialmente maior", afirmou neste sábado o presidente do país, Benigno Aquino III, sem, no entanto, anunciar um dado oficial. "Nós ainda não estamos preparadas para dizer qual o número de vítimas até o momento", disse em rede de televisão local. Segundo estimativa da secretária-geral da Cruz Vermelha das Filipinas, Gwendolyn Pang, ao menos 1.200 pessoas perderam a vida após a passagem do tufão.

Aquino III afirmou ainda que a prioridade do governo no momento é restaurar a energia e a comunicação nas áreas atingidas pelo tufão, além do atendimento às vítimas. Ainda de acordo com o presidente, o país tem recursos suficientes para atender os locais afetados, mas países como Israel e Nova Zelândia já ofereceram ajuda. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A Cruz Vermelha estima que mais de mil pessoas foram mortas na cidade de Tacloban e, pelo menos, 200 perderam a vida na província de Samar, nas Filipinas, depois que o tufão Haiyan atingiu o país, de acordo com informações da Reuters.

Segundo a secretária-geral da Cruz Vermelha das Filipinas, Gwendolyn Pang, os números vieram de relatórios preliminares de equipes da organização em Tacloban e Samar. Contudo, Gwendolyn Pang afirmou também que os números ainda podem ser revisados.

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Mais de 200 mil pessoas lotaram abrigos no Vietnã e soldados ajudaram a reforçar casas vulneráveis antes da chegada do tufão Haiyan ao país, que deixou um rastro de destruição nas Filipinas e mais de 100 mortos. O tufão, um dos mais intensos já registrados, atingiu as Filipinas na sexta-feira, com ventos de cerca de 315 quilômetros por hora.

A tempestade deve atingir o Vietnã no domingo. As autoridades começaram a esvaziar pelo menos quatro províncias na costa do país, segundo o site de notícias estatal VNExpress. "Mais de 200 mil pessoas buscaram abrigos, que estão lotados", diz o site.

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O Exército foi mobilizado e 170 mil soldados vão auxiliar as vítimas após a passagem do tufão. Muitas escolas da região, que normalmente ficam abertas no fim de semana, estão fechadas.

A Cruz Vermelha alertou que o tufão pode chegar ao país na categoria dois ou três e que cerca de 6,5 milhões de pessoas no Vietnã podem ser afetadas. O país já foi atingido recentemente por outros dois tufões, de escalas menores, que deixaram estradas alagadas e arrancaram os telhados de milhares de casas. Fonte: Dow Jones Newswires.

A equipe de resgate na região central das Filipinas contou pelo menos 100 mortos e centenas de feridos neste sábado, um dia após a passagem de Haiyan, um dos mais fortes tufões já registrados no local.

Sem comunicação e com as estradas ainda interditadas, o capitão John Andrews, vice-diretor geral da Autoridade de Aviação Civil do país, disse que recebeu da sua equipe "informações confiáveis" por rádio de que mais de 100 corpos estavam nas ruas da cidade de Taclobam, na ilha de Leyte - a mais atingida entre as seis ilhas que enfrentaram o tufão.

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O comandante militar Roy Deveraturda disse que o número de fatalidades "provavelmente vai aumentar" após ter visualizado fotos aéreas da devastação provocada pelo tufão, que agora se dirige para o Vietnã. Fonte: Associated Press.

Três pessoas morreram e outras sete ficaram feridas nesta sexta-feira (8) na passagem do tufão Haiyan pelas Filipinas, anunciou o governo. Duas pessoas foram eletrocutadas por linhas destruídas pelo ciclone. O terceiro morto foi vítima de um raio, segundo Reynaldo Balido, porta-voz da agência de gestão de catástrofes naturais.

O tufão Haiyan, anunciado como o ciclone mais violento do ano, começou a atingir as Filipinas na manhã desta sexta-feira, provocando inundações e destruindo edifícios em regiões do centro do arquipélago.

Haiyan tocou terra na cidade costeira de Guiuan às 4h40, hora local (18h40 de quinta-feira, horário de Brasília), com ventos de até 315 k/h.

A força do vento converte o Haiyan em um dos ciclones mais fortes registrados no mundo e no mais potente a tocar terra "da História", segundo Jeff Masters, diretor de meteorologia do Weather Underground, baseado nos Estados Unidos.

O mais forte tufão a se formar este ano atingiu em cheio a região central das Filipinas nas primeiras horas de sexta-feira (noite de quinta-feira em Brasília). É possível que o tufão Haiyan seja o mais forte ciclone tropical a atingir uma área povoada.

Os ventos máximos sustentados do tufão ao chegar às Filipinas eram de 314 quilômetros por hora, com rajadas de vento que podiam chegar a 379 quilômetros por hora. "Os danos serão catastróficos", previu o meteorologista norte-americano Jeff Masters.

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Nas horas que antecederam a chegada do Haiyan, milhares de pessoas deixaram povoados da região central das Filipinas.

O Centro Conjunto de Alerta da Marinha dos Estados Unidos, no Havaí, disse que este é o ciclone tropical mais forte no mundo neste ano.

O presidente Benigno Aquino III advertiu as pessoas a deixarem áreas de alto risco, o que inclui em torno de cem comunidades costeiras onde meteorologistas disseram que as águas podem subir até 7 metros de altura. Ele também pediu que os marinheiros fiquem longe do mar agitado.

Aquino pediu que as pessoas fiquem calmas e evitem compras apressadas de itens básicos e garantiu à população preparativos semelhantes ao de uma guerra. Três aviões de carga C-130 e 32 helicópteros e aviões militares estão de prontidão, além de 20 navios da Marinha.

"Nenhum tufão pode colocar os filipinos de joelhos se eles estiverem unidos", disse ele em discurso transmitido em rede nacional. Governadores e prefeitos supervisionaram a retirada de pessoas de áreas que onde podem ocorrer deslizamentos de terra em várias províncias onde o tufão deve passar, informou Eduardo del Rosario, chefe da principal agência de resposta a desastres do governo.

Tropas do Exército ajudaram a transportar alimentos e outros materiais em comunidades difíceis de chegar e helicópteros de resgate estavam de prontidão, informou o Exército. A previsão é que Haiyan passe pela região central do país na sexta-feira e no sábado, antes de seguir em direção ao mar da China Meridional no final de semana, dirigindo-se para o Vietnã.

O sistema não deve atingir diretamente a densamente povoada capital do país, Manila, que fica mais ao norte. Apesar disso, moradores de regiões propensas a sofrer inundações estão nervosos. Um subúrbio da capital suspendeu as aulas e autoridades ordenaram que gigantescas lonas usadas em publicidade sejam removidas ao longo da principal rodovia da região. Fonte: Associated Press.

Um ordem para a retirada da população da ilha de Izu Oshima, ao sul da capital japonesa, Tóquio, foi suspensa neste sábado após um tufão que mais cedo se aproximava do local ser reclassificado como ciclone extratropical, disseram autoridades locais, segundo a agência de notícias japonesa Kyodo.

Depois da passagem do tufão Francisco, o 27º deste ano, o alerta foi cancelado para todos os 8.365 habitantes de Izu Oshima, que fica 120 quilômetros ao sul de Tóquio.

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O alerta, o primeiro do tipo em 27 anos, havia sido feito ontem à tarde. Em 1986, residentes foram retirados da ilha devido à erupção do Monte Mihara.

Segundo o Ministério de Terras, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão, os últimos deslizamentos ocorridos na ilha não causaram danos. Na semana passada, Izu Oshima foi atingida por outro tufão, o Wipha, que deixou 31 mortos e 12 desaparecidos.

Neste domingo, deverão ser retomados na ilha os trabalhos de busca por pessoas ainda desaparecidas. Os esforços haviam sido suspensos ontem para que as autoridades pudessem se concentrar em deslocar a população e se preparar para eventuais novos danos, segundo a Kyodo.

Mais de 1,3 mil habitantes de Izu Oshima passaram a noite de sexta-feira abrigados em escolas e outras instalações à espera da chegada do tufão Francisco, que trouxe fortes chuvas e ventos à ilha na manhã deste sábado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo do Vietnã confirmou, nesta quarta-feira (16), que seis pessoas morreram e sete desapareceram na passagem do tufão Nari, que atingiu o país na terça-feira (15). A tempestade já havia deixado 13 mortos na Indonésia antes de atingir o território vietnamita.

Cerca de 12 mil casas foram destruídas ao serem atingidas por enchentes em sete províncias do Vietnã. Na província de Quang Binh, as autoridades deslocaram aproximadamente 5 mil pessoas que viviam em áreas de risco. Quatro vilarejos ficaram isolados. Fonte: Associated Press.

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O tufão Wipha levou ventos fortes e chuva torrencial a Tóquio na manhã de quarta-feira (16, hora local).

A tempestade provocou recorde de precipitação, que chegou a 118,5 milímetros por hora na ilha de Izu Oshima, 120 quilômetros ao sul da capital japonesa.

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A polícia metropolitana informou que três casas foram arrastadas pelo alagamento de um rio próximo à cidade de Oshima.

Existe receio de que o tufão se aproxime da região de Kanto ainda na quarta-feira. A tempestade provocou fortes ventos, altas ondas e inundações por onde passou.

De acordo com informações da agência de notícias Kyodo, o Wipha estava se movendo em direção nordeste a 55 quilômetros por hora e gerou ventos de até 126 quilômetros por hora em seu centro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pelo menos cinco pessoas morreram na passagem do tufão Fitow pelo sudeste da China. A tempestade levou ventos fortes e chuvas torrenciais à região nesta segunda-feira, causando a interrupção do fornecimento de energia, o cancelamento de voos e a suspensão de serviços ferroviários.

O tufão Fitow atingiu em cheio a cidade de Fuding, na província de Fujian, com ventos de até 151 quilômetros por hora nas primeiras horas da manhã de hoje. Em seguida, perdeu força e transformou-se em tempestade tropical, informou o Centro Meteorológico Nacional.

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Mais de meio milhão de pessoas foram retiradas de suas casas e barcos de pesca foram chamados de volta para a praia depois que autoridades emitiram um alerta vermelho no domingo, quando o tufão se aproximava da China continental.

De acordo com o governo da província de Zhejiang, vizinha de Fujian, 574 mil pessoas foram retiradas e 35.800 embarcações retornaram à costa no domingo. O governo de Fujian, por sua vez, informou que 177 mil pessoas haviam sido transferidas por segurança e que cerca de 30 mil barcos de pesca voltaram para a costa.

Houve corte de energia nas cidades da província de Zhejiang, enquanto os serviços de transporte ferroviário de alta velocidade na região foram suspensos. De acordo com agência de notícias Xinhua, pelo menos 27 voos que sairiam do aeroporto de Wenzhou, em Zhejiang foram cancelados.

As cinco mortes ocorreram em cidades da província de Zhejiang. Quatro pessoas estão desaparecidas na província.

O prejuízo em Fujian e Zhejian é calculado em 12 bilhões de yuans, equivalente a cerca de US$ 2 bilhões. Fonte: Associated Press.

Um tufão atingiu o sudeste da China nesta segunda-feira com ventos fortes e chuvas torrenciais, causando a interrupção do fornecimento de energia, o cancelamento de voos e a suspensão dos trens.

O tufão Fitow atingiu a cidade do Fuding, da província de Fujian. com ventos de até 151 quilômetros por hora nas primeiras horas da manhã. Em seguida, enfraqueceu para uma tempestade tropical, informou o Centro Meteorológico Nacional.

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Mais de meio milhão de pessoas foram retiradas de suas casas e barcos de pesca foram chamados de volta para a praia, enquanto as autoridades emitiram um alerta vermelho neste domingo, enquanto o tufão se aproximava.

De acordo com o estado de Zhejiang, vizinha de Fujian, 574 mil pessoas foram evacuadas na noite e 35.800 embarcações retornaram à costa neste domingo. O governo de Fujian disse que 177 mil pessoas haviam sido transferidas por

segurança e que cerca de 30 mil barcos de pesca voltaram para a costa.

Houve corte de energia nas cidades da província de Zhejiang , enquanto os serviços de transporte ferroviário de alta velocidade na região foram suspensos. De acordo com agência de notícias estatal, Xinhua, pelo menos 27 voos que sairiam do aeroporto de Wenzhou, em Zhejiang foram cancelados.

Fonte: Associated Press.

A China emitiu alerta máximo neste domingo devido a aproximação do tufão Fitow, que deve atingir a costa leste do país. Dezenas de milhares de pessoas foram obrigadas a deixar a região. A expectativa é de que o tufão, que avança a uma velocidade entre 15 e 20 km/h, toque o soloentre a noite deste domingo e a manhã de segunda-feira.

O aviso de tempestade mais grave foi emitido pelo Centro Nacional de Meteorologia. A tempestade afetará o sul da província de Zhejiang e o norte da província de Fujian. Mais de 130 mil pessoas já foram retiradas de Zhejiang até agora, informou a agência de notícias estatal Xinhua. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Milhares de pessoas estão sendo retiradas de suas casas em áreas consideradas de alto risco na região central do Vietnã nesta segunda-feira, à medida que um tufão, que afundou pelo menos dois navios de pesca chineses, se aproximava da costa.

No total, 75 pescadores estão desaparecidos após três navios enfrentarem fortes ventos perto das Ilhas Paracel, de acordo com um comunicado no site do governo de Hainan, no sul da China. Duas das embarcações afundaram neste domingo e o contato com a terceira embarcação foi perdido.

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Segundo um meteorologista do Vietnã, a expectativa era que o tufão Wutip chegaria a costa central do país na tarde desta segunda-feira com ventos de até 93 quilômetros por hora. As fortes chuvas também eram esperadas.

De acordo com Le Tri Cong, mais de 8 mil moradores de Quang Tri tiveram que ser encaminhadas para lugares seguros neste domingo. Outras 35 mil pessoas também serão resgatadas porque estão em áreas suscetíveis a inundações e deslizamentos de terra. Mais de 140 mil pessoas em outras quatro províncias centrais também devem sair de suas casas, já que o tufão deve chegar a essas regiões.

O tufão Wutip é o mais forte a atingir o Vietnã nesta temporada. A tempestade tropical mais forte que atingiu a Ásia neste ano foi o tufão Usagi, que causou pelo menos 33 mortes nas Filipinas e na China no início deste mês. O Vietnã é propenso a inundações e tempestades que matam centenas de pessoas anualmente.Fonte: Associated Press.

O tufão Usagi, o mais forte do ano até agora, trouxe chuvas torrenciais e ventos violentos para Taiwan neste sábado (21), deixando dezenas de milhares de pessoas sem luz elétrica, e se encaminha agora para Hong Kong. A tempestade atingiu o sul de Taiwan, depois de passar pela ilhas Batantes, no extremo norte das Filipinas, durante a madrugada.

Por volta das 8h (de Brasília), o tufão se encontrava 610 quilômetros a sudoeste de Hong Kong, levando a empresa aérea Cathay Pacific Airways a alertar que todos os voos previstos para chegar e sair da ilha serão cancelados a partir das 7h (de Brasília) deste domingo.

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Segundo o Observatório de Hong Kong, o Usagi tinha ventos máximos sustentados de até 195 quilômetros por hora. No distrito de Pintung, no sul de Taiwan, a tempestade inundou vilarejos remotos, forçando a retirada de dezenas de pessoas de suas casas, segundo a agência estatal de notícias local.

Em Kinmen, ilha controlada por Taiwan que fica ao sudeste da província chinesa de Fujian, seis pessoas ficaram feridas com a queda de árvores, de acordo com o centro de operações de emergência. Além disso, a passagem do tufão deixou 45 mil casas sem luz e mais de 5 mil residências sem água. Fonte: Associated Press.

O supertufão Usagi, o mais forte do ano até agora, se aproximou hoje do norte das Filipinas e do sul de Taiwan com rajadas de 296 quilômetros por hora. As autoridades locais emitiram alertas de chuvas torrenciais e ventos destruidores.

O Usagi estava nesta tarde 600 quilômetros ao sul da capital de Taiwan, Taipé, e seguia em direção às Ilhas Batanes, nas Filipinas. As ilhas foram colocados sob o alerta máximo de tempestade, enquanto em pelo menos outras 15 províncias do norte do país o alerta foi elevado por conta de riscos de inundação, de deslizamentos de terras e de tempestade.

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Em Taiwan, centenas de pessoas já foram retiradas de áreas com perigo de inundação. Por lá também há a previsão de chuvas torrenciais na costa leste e no sul da ilha. As áreas externas do Usagi se estendem pela principal ilha das Filipinas, a de Luzon, e pelo sul de Taiwan. A previsão é de chuvas de 24 horas e um acúmulo de 500 milímetros de água em seu centro.

O supertufão deve seguir em direção ao sul da China, com suas bordas externas atingindo o litoral de Cantão e de Hong Kong no domingo, dia em que deve perder força e ter uma velocidade média máxima de 158 quilômetros por hora.

Uma tempestade atinge o status de supertufão quando os ventos médios alcançam a velocidade de 240 quilômetros por hora, exatamente o registrado pelo supertufão, que marcou um diâmetro de 1.100 quilômetros. Fonte: Associated Press.

O tufão que atingiu o Japão com chuvas torrenciais e causou duas mortes perdeu força e agora é classificado como uma tempestade tropical, embora ainda seja responsável por fortes chuvas em várias regiões do país.

De acordo com informações oficiais, o tufão Man-yi deixou casas danificadas e deixou mais de 260 mil pessoas desabrigadas apenas na região de Kyoto. Mais cedo, o tufão passou a ser classificado como uma tempestade tropical, concentrando-se na região da ilha de Hokkaido.

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A agência de meteorologia disse que a tempestade despejou uma quantidade de chuva sem precedentes em Kyoto e em duas cidades vizinhas, sendo de até 8 centímetros de chuva por hora. A emissora NHK informou que mais de 100 pessoas ficaram feridas com o fenômeno. Milhares de casas foram inundadas em todo o país, de acordo com a emissora, e cerca de 80 mil casas na região ficaram sem eletricidade no início de segunda-feira. Fonte: Associated Press.

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