Tópicos | Ubatuba

Após cinco dias de buscas, o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) encontrou no sábado, 27, o corpo da mulher de 20 anos que desapareceu após tentar atravessar o Rio Puruba, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, na tarde de terça-feira, 23. A corporação informou que os familiares reconheceram a vítima neste domingo, 28.

Segundo o GBMar, o corpo foi localizado no sábado, em Paraty, no Rio de Janeiro, mas somente neste domingo, os familiares chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis, também no Rio, onde fizeram o reconhecimento.

##RECOMENDA##

Junto com ela no dia do acidente estava uma adolescente de 14 anos, que também morreu. O corpo da menina foi localizado na Praia do Léo, na região, no dia seguinte ao acidente. No caso, o reconhecimento foi feito pelo tio dela no mesmo dia.

De acordo com a corporação, o tio de uma das vítimas informou que as duas jovens foram tentar atravessar o rio, quando perceberam que estavam sendo arrastadas pela correnteza que ia em direção ao mar. Logo ele as perdeu de vista. As buscas foram iniciadas de imediato.

Dicas para evitar o risco de afogamento:

- Nade sempre perto de um guarda-vidas. Pergunte o melhor lugar para o banho de mar;

- Obedeça à sinalização de perigo; observe se há bandeira vermelha;

- Não superestime sua capacidade de nadar. Ideal é que a água não ultrapasse a altura do umbigo;

- Tenha atenção redobrada com as crianças;

- Nade longe das pedras, estacas ou píeres. Evite nado noturno;

- Certifique-se de que não há valas onde entrará na água;

- Evite ingerir bebida alcoólica antes do banho de mar ou rio;

- Cuidado ao tentar salvar alguém. Peça ajuda ao guarda-vidas;

- Afaste-se de animais marinhos, como águas-vivas;

- Se for arrastado, não nade contra a corrente. Mantenha a calma, tente boiar e peça ajuda fazendo sinais com os braços.

As buscas por uma jovem de 20 anos que desapareceu após tentativa de atravessar o Rio Puruba, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, na tarde de terça-feira, 23, foram retomadas e chegam ao 4º dia nesta sexta-feira, 26. Segundo o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), os trabalhos foram iniciados por volta das 7 horas.

Na quarta-feira, 24, uma adolescente de 14 anos, que estava com a mulher, teve a morte confirmada. No dia, a corporação recebeu a informação via 193 de que um corpo tinha sido encontrado na Praia do Léo.

##RECOMENDA##

Após reconhecimento pelo tio da vítima, no início da tarde, foi confirmada a informação de que se tratava da adolescente.

De acordo com a corporação, o tio de uma das vítimas informou que as duas jovens foram atravessar o rio, quando percebeu que ambas estavam sendo arrastadas pela correnteza que ia em direção ao mar. Logo, ele as perdeu de vista.

As buscas pela segunda vítima estão concentradas na Praia do Puruba e outras áreas próximas ao último lugar onde elas haviam sido avistadas pela última vez.

Quem vai pegar estrada para o litoral norte de São Paulo nesta temporada e planeja visitar Ubatuba, deve estar preparado para o pagamento de taxas diárias de permanência no município.

As taxas, criadas para investimento em preservação ambiental, são cobradas desde fevereiro de 2023 - é o primeiro verão, portanto, que tem a cobrança do imposto desde o início da estação. Ela deve ser paga por visitantes que passam mais de quatro horas na cidade.

##RECOMENDA##

No site da ECO Ubatuba você encontra todas as informações compiladas neste texto. Primeiro, vamos às razões da cobrança. Segundo a Prefeitura de Ubatuba, a TPA (Taxa de Preservação Ambiental) é uma ferramenta de crescimento local sustentável com foco na preservação da natureza, com retorno direto aos habitantes e à população flutuante da cidade. A taxa ajuda a minimizar o impacto ambiental especialmente na alta temporada, quando a cidade recebe um número de pessoas muito acima do habitual.

Valores

Os valores por diária da TPA variam de acordo com o tipo de veículo. Veja abaixo:

- Motocicleta e motoneta: R$ 3,50

- Veículos de pequeno porte: R$ 13,00

- Veículos utilitários: R$ 19,50

- Veículos de excursão: R$ 39,00

- Micro-ônibus e caminhões: R$ 59,00

- Ônibus: R$ 92,00

Estão isentos automaticamente do pagamento das taxas, veículos emplacados em Ubatuba ou licenciados em Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba, Paraty, Cunha, São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra. E ainda veículos de passagem rápida pelo município, com período inferior a 4 horas.

Alguns tipos de veículos também serão liberados do pagamento desde que seja realizado um cadastramento prévio no município no prazo de até 3 dias contados da data de saída. São eles:

- Veículos como ambulâncias, carros fortes, carros fúnebres, veículos prestadores de serviços ou que realizem abastecimento para o comércio local;

- Veículos de empresas concessionárias de serviços de eletricidade, telefonia fixa e móvel, saneamento básico e transporte público coletivo;

- Veículos de pequeno porte de pessoas que comprovadamente trabalhem no município de Ubatuba;

- Veículos em nome de proprietários de imóveis ou de cônjuges, filhos e pais de proprietários;

- Veículos daqueles que comprovem residência no município de Ubatuba.

ONDE E COMO PAGAR A TAXA

1. É possível pagar de forma antecipada a taxa pelo site ou app da EcoUbatuba. Nesse caso, as diárias não utilizadas não possuem prazo de vencimento.

2. Utilizando tags fixadas nos vidros dos veículos, como se fosse passagem em pedágio, por exemplo. Nesse caso, o débito ocorrerá diretamente na conta do usuário junto à empresa da tag contratada após 15 dias da data da saída. Se o usuário não quiser que seja debitado pela tag, é essencial que ele faça o pagamento em até 15 dias utilizando qualquer plataforma de pagamento (exceto via boleto bancário) para que assim seja cancelado o lançamento junto à operadora da tag.

3. Diretamente no site ou app da EcoUbatuba, via cartão de crédito ou boleto bancário.

4. Na sede da EcoUbatuba, no centro da cidade, ou nas bases espalhadas pelas rodovias, em horário comercial.

A taxa é cobrada na saída da cidade e não na entrada

Sem barreiras físicas

A checagem do pagamento não depende de barreiras físicas, como cancelas automáticas. Foram instalados equipamentos semelhantes a radares, um sistema eletrônico de leitura de placas, que fazem os registros das placas nas entradas da cidade.

Para quem tem tags como Sem Parar, Conect Car, Veloe ou Taggy no para-brisas, o pagamento é automático, como nas cancelas dos estacionamentos de shopping.

Esqueceu de pagar a taxa?

Caso o visitante precise deixar a cidade às pressas, ele poderá voltar para casa e, de lá, acessar site ou app e fazer o pagamento da taxa em até 30 dias a partir da data de saída da cidade. Se o pagamento não for realizado, o nome do proprietário do veículo é incluído na dívida ativa do município e o valor pode ser cobrado com juros.

CENTROS DE ATENDIMENTO AO USUÁRIO

Sede ECO Ubatuba

Rua Pacaembu, 70 - Estufa 1

Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30

Sábado, das 9h às 16h30

Telefone: 0800 822 8822

Base Lagoinha

Av. Marginal B, 326 - Lagoinha

Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Sábado e domingo, das 10h às 17h

Telefone: (12) 3042-3253

Base Saco da Ribeira

Rod. Dr. Manoel Hipólito do Rego, KM 63, 3000 - Saco da Ribeira

Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Sábado e domingo, das 10h às 17h

Telefone: (12) 3042-3254

Base Oswaldo Cruz

Rodovia Oswaldo Cruz, nº754 - Mato Dentro - Ubatuba - SP

Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Sábado e domingo, das 10h às 17h

Passados 14 anos da morte do estilista Clodovil Hernandes, a mansão construída por ele em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, pode ser demolida. A promotoria de Ubatuba do Ministério Público de São Paulo entrou com ação pedindo a demolição da construção por estar localizada em área de proteção ambiental. A casa, erguida entre a Praia do Meio e a Praia do Léo, tem 20 cômodos em área de 4,3 mil m², mas está deteriorada em razão do abandono.

O imóvel, que chegou a ser avaliado em R$ 1,6 milhão, foi leiloado para pagar dívidas deixadas pelo estilista, que também foi apresentador e político, tendo sido deputado federal de 2007 até sua morte, em 2009. O imóvel foi colocado à venda em leilão pela 4ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo. Após um primeiro leilão em 2017, a mansão foi arrematada em 2018 por R$ 750 mil, mas ainda está no centro de uma disputa judicial.

##RECOMENDA##

A arrematante pediu a anulação do pregão alegando que o edital não se referia à localização do imóvel em área de preservação ambiental. Ela alegou que essa condição impede a plena utilização do imóvel. O valor da arrematação foi depositado em conta judicial. A Justiça negou a devolução, determinando que a mansão fosse transferida à compradora.

Sobreveio, no entanto, o pedido do MP para que a construção fosse demolida. A informação foi confirmada pelo escritório Queiroz Prado, responsável pelo espólio de Clodovil. O escritório informou que o pedido já foi contestado e está no aguardo da decisão da Justiça.

Apesar do abandono, a mansão de Clodovil ainda é cercada pela curiosidade. A casa foi edificada em meio à vegetação de Mata Atlântica, com vista privilegiada para o mar. O estilista orientou o paisagismo do entorno e a construção de uma piscina abastecida por uma mina.

Foi dele também a ideia de construir uma capelinha em homenagem à sua mãe, com o altar e o chão pintados por uma amiga de Clodovil. Chamava a atenção um vaso sanitário colocado ao ar livre, ao lado de uma jacuzzi.

Em 2016, o MP conseguiu na Justiça a demolição de parte da estrutura que teria invadido uma área de preservação permanente, considerada intocável. Foram demolidos o canil, parte da cozinha e a suíte da mansão. Agora, a promotoria quer a demolição total da construção e a recuperação da área em que foi construída.

Clodovil nasceu em Elisiário, no interior de São Paulo (antigo distrito de Catanduva), e fez sucesso na alta costura, na capital paulista. Depois de se tornar apresentador de TV, ele entrou na política. Em 2006, o estilista foi eleito deputado federal com a maior votação do Estado de São Paulo. Seu mandato iria até 2011. Ele morreu no dia 7 de março de 2009, aos 71 anos, após sofrer um acidente vascular cerebral.

A reportagem entrou em contato com o MPSP para obter mais detalhes sobre o pedido de demolição da casa de praia de Clodovil e aguarda retorno.

Chuvas intensas entre a noite de sábado (18) e a madrugada deste domingo (19), inundaram casas, interditaram rodovias e provocaram deslizamentos no litoral de São Paulo. Uma criança de 7 anos morreu vítima de um deslizamento em Ubatuba. Em São Sebastião, a Defesa Civil decretou estado de calamidade pública após mais de 600 milímetros de chuva em 24 horas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, uma pedra deslizou sobre uma residência na Rua Benedito Alves da Silva, no bairro de Perequê-Açu, em Ubatuba, na madrugada de domingo, matando a menina na hora.

##RECOMENDA##

Em São Sebastião, as chuvas causaram alagamentos na área urbana e em praias afastadas do centro. No Itatinga, casas foram inundadas e carros foram arrastados pela correnteza. Houve deslizamentos na travessa Antônio Tenório e os moradores foram removidos para um abrigo montado na Escola Municipal Patrícia Viviane. Em Juquehy, as casas foram tomadas pela água com lama. Muitos moradores deixaram os imóveis e se abrigaram em casas de vizinhos.

Conforme a Defesa Civil, choveu 190 milímetros em algumas regiões do litoral norte nas últimas 12 horas e 250 mm no acumulado de um dia. Em Ilhabela, choveu 226 mm em poucas horas e o temporal arrastou carros e alagou até o interior de pousadas.

O transporte público entre Barra Velha e Borrifos foi suspenso, devido a erosões nas vias de acesso. O abastecimento de água na cidade está interrompido. A prefeitura cancelou todos os eventos de Carnaval previstos para este domingo.

Em Santos, na Baixada Santista, a chuva alagou ruas inteiras e invadiu as casas. A ponte Edgar Perdigão, onde os passageiros tomam as balsas para o Guarujá, foi invadida pela ressaca do mar. A travessia de barcas chegou a ser suspensa. A maré alta invadiu a praia. O Carnaval, no Centro Histórico de Santos, foi interrompido. Houve alagamentos também em São Vicente e Praia Grande.

Rodovias têm trechos bloqueados por queda de barreiras

Devido ao excesso de chuva, a pista antiga da Rodovia dos Tamoios, no trecho de serra, foi interditada às 2h30 deste domingo, devido ao risco de queda de barreira. O tráfego em direção a Caraguatatuba, no litoral norte, foi desviado para a pista nova, usada para subida.

Com isso, o trecho novo passou a funcionar com duas mãos de direção, tanto para a subida quanto para a descida da serra. Como ainda chove na região, não há previsão de liberação da pista interditada.

Trechos da rodovia Rio-Santos, em Ubatuba, foram interditados na madrugada deste domingo por conta da chuva. No km 63, entre São Sebastião e Ubatuba, houve queda de barreira. Já no km 97, um alagamento causou a interdição da rodovia.

A Rio-Santos chegou a ser fechada de madrugada também entre o km 10 e o km 35, na Praia de Itamambuca, devido ao risco de queda de barreiras, mas foi liberada pela manhã. Entre São Sebastião e Bertioga, há três pontos de interdição entre o km 164 e o km 180. A Polícia Rodoviária Estadual pede que os motoristas evitem trafegar pela rodovia.

O excesso de chuvas causou também a interdição da rodovia Mogi-Bertioga, acesso da Região Metropolitana de São Paulo ao litoral, na madrugada deste domingo. Conforme o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), houve o rompimento de uma tubulação na altura do km 82, em Biritiba-Mirim, causando erosão na pista. Não há previsão para liberação da estrada.

Os motoristas estão sendo orientados a usar como rotas alternativas as rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes e a Rodovia dos Tamoios, também parcialmente interditada devido às chuvas, para acesso ao litoral.

O turista que pretende curtir as praias de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, a partir de junho, pode preparar o bolso. A prefeitura criou uma taxa de preservação ambiental que será cobrada de todos os veículos motorizados que adentrarem a cidade. Os valores vão de R$ 3,50 para motos a R$ 92 para ônibus. Os carros vão pagar R$ 13.

A cobrança será feita por um sistema de radares que vai ler a placa do carro. O pagamento poderá ser feito por meio eletrônico, em totens espalhados na cidade ou em uma central de atendimento. O turista tem 30 dias para fazer o pagamento, sob pena de multa no dobro do valor.

##RECOMENDA##

Veículos emplacados em Ubatuba ou em cidades vizinhas - São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela, Paraty (RJ), Cunha, São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra - estarão isentos de forma automática. Também não vão pagar os veículos que ficarem menos de quatro horas na cidade. Ambulâncias, veículos oficiais, carros fúnebres, veículos de concessionárias de serviços públicos e que transportem trabalhadores de outras cidades precisam se cadastrar para obter a isenção. Isso vale também para carros de pessoas de fora que têm casa de praia em Ubatuba.

A prefeitura alega que o objetivo é arrecadar recursos para investir na compensação dos impactos gerados pelo grande fluxo de pessoas que visitam a cidade. Nas últimas temporadas de verão, anteriores à pandemia de covid-19, Ubatuba conviveu com o excesso de banhistas nas praias. Em 2019, o município limitou o número de banhistas na Ilha das Couves, depois que o local chegou a receber até 5 mil visitantes em um dia.

A companhia municipal de turismo já cobra taxa de ônibus, micro-ônibus e vans de excursão, que continuará sendo cobrada junto com a taxa ambiental. De acordo com o secretário adjunto de Meio Ambiente, Guilherme Adolpho, o projeto passará por uma fase de testes antes do início da cobrança. "Ainda estamos trabalhando em alguns detalhes do sistema, mas os pedidos de isenção já podem ser feitas pelo site da concessionária desse serviço."

Conforme o decreto que instituiu a taxa, os valores cobrados serão de R$ 3,50 para motocicletas; R$ 13 para veículos de pequeno porte; R$ 19,50 para veículos utilitários (caminhonetes e kombis); R$ 39 para veículos de excursão; R$ 59 para micro-ônibus e caminhões e R$ 92 para ônibus. Os veículos com direito à isenção mediante cadastro que entrarem na cidade sem estarem cadastrados terão 72 horas para regularizar a situação.

A prefeitura de Ilhabela, também no litoral norte, instituiu uma taxa ambiental em 2007 que, em 2020, chegou ao valor de R$ 100 para ônibus, mas a cobrança foi suspensa durante a pandemia. A retomada da cobrança estava prevista para o início deste ano. A prefeitura chegou a abrir processo licitatório para a contratação da empresa que arrecadaria as taxas, mas o edital foi suspenso por causa de pedidos de impugnação feitos por empresas participantes do processo. Ainda não há previsão de quando a cobrança será restabelecida.

Furtos à luz do dia na praia, roubos a casas de veraneio e assaltos têm feito parte da rotina em Ubatuba, um dos destinos mais procurados no litoral norte de São Paulo. Por causa da situação, o Ministério Público requereu na Justiça no último mês um reforço de policiamento para a região.

A cidade, de 92.819 habitantes, reúne 350 mil na alta temporada. A polícia registrou 995 furtos e 202 roubos nos dez primeiros meses do ano. Dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) indicam que a criminalidade aumenta nos meses mais quentes. De janeiro a março, a média mensal foi de 117 furtos, caindo para 82 nos cinco meses seguintes.

##RECOMENDA##

O número voltou a subir em setembro e outubro - média mensal de 133 furtos. Segundo a SSP, nesses períodos o policiamento também sobe. Nesta quarta, a cidade deve receber reforço de 175 PMs e um helicóptero.

Além da Praia Grande, a mais visada por ficar próxima do centro, os criminosos também têm agido nas mais distantes, como a da Maranduba, na costa sul, onde, em 3 de novembro, uma câmera de segurança flagrou a invasão de nove homens armados a um mercado. Hospedados em um hotel, na Praia da Lagoinha, os suspeitos foram cercados pela polícia. Um foi baleado na perna e preso. Os outros fugiram.

Semana passada, moradores de Maranduba se reuniram com a PM para debater o problema. "Foi colocado que o efetivo é o mesmo de dez anos atrás e não tem como dar conta. Na alta temporada, vem efetivo maior, mas só resolve de forma temporária", diz o líder comunitário Amauri Costa.

VIGILÂNCIA COMUNITÁRIA

Os moradores formaram grupos de vigilância comunitária e usam o WhatsApp para alertar sobre a criminalidade. O Estadão teve acesso às mensagens. "Acabou de acontecer um assalto aqui no (quiosque) Valerine, perto da barraca do Sócrates. Chegaram dois indivíduos, um armado, encostaram a arma no casal. O rapaz estava com corrente e pulseira de ouro. Roubaram e ameaçaram dar um tiro." Em seguida, outro relato: "Acabaram de roubar minha casa aqui na Rua Cabo Luís Gomes de Quevedo (bairro Maranduba), os inquilinos acabaram de me ligar."

Representante do grupo de vigilância solidária, Sergio Rakoza disse que, de uns tempos para cá, Ubatuba tem atraído muitos bandidos. "Turistas vêm com dinheiro e objetos valiosos, são abordados com armas, diretamente na praia, ou em momento de descontração no interior das residências."

Conforme o secretário de Segurança Pública e Defesa Social de Ubatuba, major Edilson Ramos de Oliveira, nos últimos dez anos o número de PMs na cidade caiu 27,7%, passando de 119 em 2011 para 86 em 2021. Já o aumento populacional nos últimos dez anos, segundo o MP, foi de 17,8%.

AÇÃO DO MP

A falta de efetivo policial levou o MP de SP a entrar com ação civil pública, em novembro, para obrigar o Estado a reforçar o policiamento em Ubatuba. A Promotoria argumenta que a cidade recebeu muitos novos moradores na pandemia, com trabalho e ensino remotos. Diz ainda que, em 2020, Ubatuba ficou em 3.º entre as cidades com maior exposição à criminalidade violenta.

O Estado contestou a ação, mas a 3ª Vara de Ubatuba acatou os argumentos do MP. O Estado foi intimado no dia 12 e ainda tem prazo para recorrer.

A Secretaria da Segurança do Estado disse que as rondas da PM e o atendimento a chamados de emergência em Ubatuba são ininterruptos, e a distribuição do efetivo é por critérios técnicos. Destacou ainda "o Conselho Comunitário de Segurança, o Conseg, e o Programa Vizinhança Solidária", por meio dos quais a PM "dialoga com a população e direciona ações". Sobre furtos na cidade, a pasta diz que 2020 foi atípico, por causa das restrições da pandemia. Comparando 2019 com 2021, as ocorrências de janeiro a novembro caíram 14,2% - de 1.295 para 1.110.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Força Aérea Brasileira (FAB) suspendeu neste fim de semana as buscas aéreas envolvendo o avião bimotor que desapareceu no mar, em Ubatuba, na noite de 24 de novembro, com três pessoas a bordo. O corpo do piloto da aeronave, Gustavo Carneiro, foi encontrado no mar um dia após o acidente. Outros dois ocupantes, o copiloto José Porfírio de Brito Junior e o empresário Sérgio Alves Dias Filho, continuavam desaparecidos até a manhã desta segunda-feira (6).

Conforme a FAB, as buscas foram interrompidas após dez dias de operação, mas ainda podem ser retomadas. Nesse período, segundo a Foeça Aérea, foi feita uma varredura completa na área referente ao provável local da queda, "considerando-se a possibilidade de deslocamento em mar aberto".

##RECOMENDA##

A operação de busca e salvamento pela Aeronáutica poderá ser reativada se justificada por meio do surgimento de novos indícios sobre a aeronave ou de seus ocupantes, diz a nota do Comando Aeronáutico. As aeronaves realizaram 74 horas de voo, cobrindo uma área total de 14,8 mil km2, equivalente a 9,7 vezes a área da cidade de São Paulo.

Familiares dos ocupantes do avião que ainda estão desaparecidos usaram as redes sociais para protestar contra a suspensão das buscas. "Queria pedir, por favor, que todos que tenham influência, poder e capacidade de persuasão nos ajudem a pedir, a implorar, interceder para que a Aeronáutica e a Marinha estendam as buscas e utilizem todos os recursos de que elas dispõem de fato nessas buscas. Enquanto família, enquanto cidadão brasileiro a minha sensação é de que meu direito de me despedir está sendo negado", postou Tatiana Fogaça, esposa do empresário Dias Filho.

A FAB informou que as buscas aéreas seguiram padrões internacionais, com o uso de diversas aeronaves, entre elas dois helicópteros e um avião C-130 Hércules. O Hércules ampliou consideravelmente a área de buscas, segundo a instituição.

"Durante os 10 dias da operação, também foram verificadas a extensão ao longo do litoral e as ilhas próximas ao local da queda da aeronave. As ações foram realizadas, por vezes, com condições meteorológicas que, embora instáveis, não comprometeram as missões na área", disse.

A Marinha informou que as operações de busca na parte marítima entraram em uma segunda fase, em que são emitidos avisos via rádio para todas as embarcações e aeronaves civis e militares que sobrevoam a região. Caso seja localizado algo, barcos da Marinha entram em ação.

O navio hidroceanográfico Faroleiro Graça Aranha, que realiza uma operação de levantamento hidrográfico em região coincidente com a área de busca, permanece fazendo a varredura sonar do leito marinho, visando detectar indícios da aeronave.

Os bombeiros marítimos de São Paulo e do Rio de Janeiro também continuam nas regiões de Ubatuba e Paraty, apoiando as famílias que também realizam buscas por conta própria.

O avião bimotor decolou do Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas, interior de São Paulo, às 20h30 do dia 24 de novembro, e seguia para o Aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, quando desapareceu. O último contato com a torre foi feito quando a aeronave sobrevoava o mar de Ubatuba. Objetos da aeronave foram encontrados nesse trecho do oceano.

Um avião bimotor com três pessoas a bordo desapareceu no mar, na costa de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, na noite da quarta-feira (24). A aeronave decolou do Aeroporto dos Amarais, em Campinas, às 20h30, e deveria ter pousado cerca de uma hora depois no Aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, o que não aconteceu.

Familiares de um dos ocupantes entraram em contato com o Corpo de Bombeiros, informando sobre o desaparecimento. As buscas foram iniciadas na madrugada desta quinta-feira, 25.

##RECOMENDA##

A mãe do copiloto, identificado como José Porfírio de Brito Junior, de 20 anos, informou que, além dele, um piloto e um tripulante estavam a bordo. A mãe e a namorada do copiloto, Thalya Viana, informaram em redes sociais que ele deixou de fazer contato por volta das 21 horas.

Em busca de informações, elas teriam sido avisadas pelo Centro de Controle do Tráfego Aéreo do Rio de Janeiro que o avião caíra no mar.

Os bombeiros mobilizaram a Marinha e a Capitania dos Portos para as buscas. Embarcações e um helicóptero se deslocaram para a região do mar em Ubatuba.

Na manhã desta quinta-feira, uma poltrona que seria do avião foi encontrada boiando próximo da costa.

De acordo com o Comando da Aeronáutica, as buscas estão sendo coordenadas pelo Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Curitiba, unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pelas operações na região.

As buscas foram iniciadas por volta das 4 horas desta quinta, com o uso de equipamentos de visão noturna.

De manhã, equipes da FAB encontraram destroços no mar que podem ser do avião desaparecido. Ainda segundo a Aeronáutica, as informações sobre as buscas estão sendo repassadas às famílias dos desaparecidos.

Uma idosa de 79 anos foi atacada por um tubarão, na Praia Grande, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, no último domingo (14). A praia é a mais movimentada da região e estava lotada, diante do feriado da Proclamação, celebrado no dia 15 de novembro. A idosa teve um corte de cerca de 25 centímetros na perna. Foi o terceiro caso em menos de um mês no estado.

De acordo com o portal G1 RS, a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) confirmou o ataque e a suspeita é de que tenha sido vítima da espécie tubarão-tigre ou cabeça-chata, ambos de porte médio. A vítima é uma turista mineira, da cidade de Piranguinho, e visitava o litoral paulista para o feriadão. De acordo com a prefeitura, ela foi socorrida para a Santa Casa e teve o ferimento suturado.

##RECOMENDA##

As imagens do ferimento foram encaminhadas ao professor Otto Bismark, da Universidade Estadual Paulista em Franca (Unesp), especialista em tubarões. Segundo o especialista, as características do ataque descrito pela vítima e a análise do ferimento comprovaram o ataque.

Novembro registrou outros dois ataques no litoral de São Paulo

Em 3 de novembro, um turista francês de 39 anos foi mordido por um tubarão ao nadar na Praia do Lamberto, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. O homem sofreu ferimentos profundos na perna e precisou de atendimento hospitalar. O turista já retornou para a França, mas parentes relataram o episódio em redes sociais. De acordo com o Instituto Argonauta, o caso é muito raro na região e não acontece há pelo menos 30 anos.

Também no feriado da Proclamação, um outro ataque foi registrado, dessa vez em Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo. Um menino de 11 anos foi ferido na perna por um tubarão, mas os cortes não foram profundos, mas precisara de sutura, segundo a prefeitura. A criança foi atendida na Unidade de Pronto-Atendimento da cidade e passa bem.

LeiaJá também:

--> Ataques de tubarão estão mais frequentes?

Um turista francês de 39 anos foi mordido por um tubarão quando nadava na Praia do Lamberto, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. O homem sofreu ferimentos profundos na perna e precisou de atendimento hospitalar. O caso aconteceu no dia 3 deste mês. O turista já retornou para a França, mas parentes relataram o episódio em redes sociais. Conforme o Instituto Argonauta, que confirmou a origem dos ferimentos, o caso é muito raro na região e não acontece há pelo menos 30 anos.

Segundo a postagem, o homem estava nadando com água pela cintura, próximo da faixa de areia da praia, que fica fora da área urbana, quando sentiu algo na perna direita. Ele não chegou a ver o tubarão, mas gritou pedindo ajuda. A vítima apresentava cortes profundos e longos, com até dez centímetros, acima do tornozelo.

##RECOMENDA##

O turista foi levado para Ubatuba e, em seguida, para um hospital de Caraguatatuba. Ele estava no Brasil para uma festa de casamento e aproveitou o feriado de Finados para ir para a praia.

O caso chegou ao Instituto Argonauta, que atua em conservação costeira, mas inicialmente os pesquisadores descartaram o ataque como sendo de tubarão. A hipótese aventada foi de ataque de moreia, peixe de corpo alongado, dotado de fortes dentes. Após ouvir mais relatos da família e analisar novas imagens, o especialista Otto Bismark, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), confirmou a dentada do tubarão. Não foi possível, no entanto, identificar a espécie do animal.

Em nota, o instituto informou que, embora várias espécies de tubarão frequentem o litoral da região, o ataque a uma pessoa é um caso isolado e raro. "Não temos conhecimento de registros de acidentes envolvendo humanos nos últimos trinta anos. Trata-se, portanto, de uma situação isolada, que não deve causar preocupação na população", informou.

As fortes chuvas que atingiram a cidade litorânea de Ubatuba (SP), no primeiro dia de 2021 até a madrugada desta sexta-feira (2), provocaram estragos, alagando a região central da cidade e causando problemas no abastecimento de água.

 A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que o tratamento de água teve que ser interrompido devido a galhos, lama e pedras que bloquearam a captação de água e que está trabalhando para a normalização do sistema.

##RECOMENDA##

De acordo com a prefeitura, o fornecimento de água pode levar até 12 horas para ser completamente.

Também houve problemas com a coleta de lixo. Devido à interdição da ponte que dá acesso ao transbordo, a empresa responsável pela coleta do lixo teve dificuldades para descarregar os caminhões, o que só ocorreu quando o nível da água do rio baixou. O serviço, segundo a prefeitura, foi normalizado hoje de manhã.

Ainda segundo a prefeitura da cidade, seis famílias que moram em residências na Rua Acre ficaram desalojadas. Elas foram levadas, para a Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves, pela manhã, onde devem permanecer até a situação estiver normalizada.

 A prefeitura solicita doações para os desalojados e desabrigados, que podem ser encaminhadas à escola Tancredo Neves ou para o Ginásio Tubão.

 

Os moradores da Praia Dura, no sul de Ubatuba, município do litoral norte de São Paulo, se orgulhavam de ter, até 2017, uma praia que estava sempre em condições próprias para banho. A situação começou a mudar no ano passado, quando, em vários momentos, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) levantou a bandeira vermelha na região. O ano virou, mas a situação continua ruim.

O mau cheiro virou um drama para quem vive ali ou frequenta a região - a maioria das casas é de veraneio. É comum ouvir queixas sobre o descaso que sofrem em relação ao saneamento básico. E é possível ver esgoto sendo despejado no Rio Escuro, que forma o maior manguezal de Ubatuba e deságua na Enseada da Fortaleza, rodeada pelas praias de Lázaro, Domingas Dias, Dura, Vermelha do Sul e Fortaleza.

##RECOMENDA##

No final da semana passada, após o encaminhamento de denúncias recebidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Cetesb identificou o que pode ser uma parte do problema. Técnicos da Agência Ambiental de São Sebastião fizeram vistoria no Hotel Água Doce, que fica na região, no seu entorno e também no corpo d'água que passa perto do empreendimento.

O local vinha sendo acusado por moradores de não ter tratamento apropriado de esgoto. "Observou-se, entre outros, o lançamento de esgoto do hotel no corpo d'água, sem tratamento adequado, com aspecto turvo, emissão de odores e presença elevada de material orgânico", afirmou a agência, que disse que tomará as ações cabíveis.

Procurado pela reportagem, o Hotel Água Doce disse que entraria em contato, mas até a publicação desta matéria não havia feito nenhum pronunciamento.

Fossas

Walmyr Buzatto, presidente da Associação dos Amigos da Praia Dura, afirma que pode haver outras contribuições para tornar impróprias as condições da praia. Por isso, contratou uma empresa particular para fazer coletas de água em seis pontos da bacia do Rio Escuro, ao redor do hotel e outros pontos possíveis de contaminação. O material foi colhido no último dia 8, e os resultados estão previstos para sair no final da semana que vem.

"Resolvemos fazer uma análise abrangente para tentar mapear de onde vem a poluição. Temos aqui na associação 153 casas. Sabendo que, em algumas residências, as fossas podem estar vazando. Outro rio que se junta ao Escuro também passa por outros bairros, então pode vir poluição daí. Mas sabemos que o hotel poluí. Com essa análise, poderemos saber quanto é sua responsabilidade", diz.

Doenças

Para Luiz Carlos Tornick, frequentador da região há mais de 30 anos, a situação é delicada e requer rápidas providências. "Não tínhamos isso antes do hotel", conta. Além do mau cheiro, o risco de contrair doenças por conta da condição de banho na praia é motivo de preocupação.

O consumo de peixe é outro ponto que causa insegurança. José Carlos Bedollo, que frequenta a região há mais de 40 anos, conta que sua família passou por forte intoxicação alimentar depois de consumir o peixe local. Ele diz também que há muito tempo evita caminhar pela área, pois sua mulher contraiu bicho geográfico.

Mauro Arruda, morador da região há 15 anos, relata que são os próprios moradores que limpam a praia. "Nunca vi essa praia ficar tanto tempo com essa bandeira de imprópria, estamos assustados", relata. Sua amiga e vizinha Wanda Vezzoni partilha do mesmo sentimento. "Minha neta está em casa e não permito que ela vá à praia com as amiguinhas por medo e cuidado com a saúde delas", reclama. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um helicóptero que fazia passeios panorâmicos em Ubatuba, no litoral norte paulista, caiu no final da manhã desta terça-feira, 1º, em uma rua no bairro de Itaguá, atingindo uma pessoa que estava na rua, em frente à sua casa. A vítima morreu na hora, segundo o Corpo de Bombeiros.

Um casal que fazia o passeio foi socorrido com ferimentos leves e encaminhado para a Santa Casa de Ubatuba. O piloto não se feriu.

##RECOMENDA##

Segundo informações iniciais do Corpo de Bombeiros, a aeronave teria perdido altitude e o piloto teria forçado um pouso.

De acordo com a empresa de táxi aéreo que atua na cidade, o helicóptero Robinson modelo 44 estava com a documentação e a manutenção em dia. Informou também que vai prestar todo o suporte às vítimas e seus familiares.

O local da queda é uma área residencial e de grande movimento de turistas, próximo da Praia do Itaguá, próximo também do aeroporto da cidade.

Uma jovem de 19 anos e o namorado dela de 24 anos são ouvidos na manhã desta sexta-feira (9) pela polícia de Ubatuba (SP) sob a suspeita de tramarem a morte de um advogado de 43 anos. A vítima, Luciano Pedroso de Toledo, é pai da acusada que, com o namorado, teria contratado o assassino.

O advogado foi alvejado com cinco tiros e seu corpo foi encontrado em sua casa, no bairro Estufa 1, na noite desta quinta-feira (8). Os suspeitos teriam confessado o crime e responderão por homicídio qualificado.

##RECOMENDA##

Para justificar o ato, a jovem alega que teria sofrido abuso do pai na infância, o que ainda está sendo apurado. O namorado dela conta com passagens pela polícia pelos crimes de roubo e furto.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Ubatuba, mas até por volta das 10h45 o casal continuava prestando depoimento. O assassino, por sua vez, seguia foragido.

Um jovem de 24 anos morreu em março após ter contraído raiva humana em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 22, pela prefeitura após relatório emitido pela Secretaria Estadual da Saúde.

A vítima morava em Colombo, no interior do Paraná, mas passava férias em Ubatuba, na casa do sogro. Segundo a prefeitura, ele contraiu a doença após um acidente com um morcego no dia 3 de janeiro.

##RECOMENDA##

O paciente não buscou atendimento médico na cidade e, ao voltar ao Paraná, em 15 de janeiro, iniciou o esquema de vacinação, mas não completou o tratamento, de acordo com a administração municipal. Em 19 de fevereiro, o jovem foi internado com quadro clínico que sugeria raiva humana e morreu no dia 9 de março.

Em nota divulgada no site, a prefeitura de Ubatuba informou que adotou medidas de prevenção da doença assim que foi informada pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo sobre a suspeita. Segundo a Vigilância em Saúde de Ubatuba, as medidas incluíram a captura de morcegos no bairro da Casanga.

Também foram vacinados cães e gatos do bairro Casanga e orientação à população sobre o manejo de morcegos a ações após acidentes com animais.

Pelo País

Na última terça-feira, 19, o jornal O Estado de S. Paulo informou que ao menos 12 pessoas morreram vítimas de raiva humana desde o início do ano na comunidade de Melgaço, no arquipélago de Marajó, no Pará, município com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Foram 14 casos notificados e sete confirmados laboratorialmente pelo Instituto Evandro Chagas e pelo Instituto Pasteur.

O Ministério da Saúde informou que o País está próximo da eliminação da doença. Em 2017, foram registrados seis casos de raiva humana - um em Pernambuco, um em Tocantins, um na Bahia e três no Amazonas, todos causados pela variante do vírus que circula entre morcegos.

A doença

A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordida. Também pode ser transmitida por arranhões ou pela lambedura desses animais. Os morcegos podem abrigar o vírus por longo período, sem sintomas aparentes.

Um grupo de 20 a 30 naturistas escolheu a praia Mansa de Ubatuba, em São Paulo, para fazer um protesto em busca da oficialização do local como a primeira praia paulista de nudismo. Os ativistas levam em consideração que a prática colaborará com turismo na cidade.

Segundo a Folha de São Paulo, nenhuma praia do estado permite a prática e a associação do gênero estima que cerca de 20 mil naturistas tenham que viajar para o Rio de Janeiro ou regiões do Sul e Nordeste para se banharem. 

##RECOMENDA##

Os naturistas seguem regras claras, como não ser permitido a prática de atos de caráter sexual ou obscenos, fotografar ou filmar outros nudistas sem a devida permissão, provocar danos à flora, fauna ou à imagem do Naturismo.

Existem oito praias oficiais de nudismo no país, que são registradas e filiadas à FBrN (Federação Brasileira de Naturismo): a Praia do Pinho, Praia de Galheta, Praia de Pedras Altas, Tambaba, Massarandupió, a Praia de Barra Seca, Praia do Abricó e Olho de Boi.

*por Tayná Barros

Um avião caiu num terreno próximo do aeroporto de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, no início da noite desta terça-feira, 1. As dez pessoas que estavam a bordo tiveram algum tipo de ferimento, mas todas sobreviveram, segundo o Corpo de Bombeiros. Quatro vítimas foram levadas para a Santa Casa de Ubatuba com suspeita de fraturas e passavam por exames no setor de emergência, mas estavam conscientes. Os outros ocupantes do avião foram atendidos no local, com contusões e ferimentos leves.

Conforme as primeiras informações dos bombeiros, a aeronave decolou de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e tentava o pouso no aeroporto da cidade paulista. Por razões que ainda serão apuradas, o piloto não alcançou a pista e teria tentado um pouso de emergência, mas acabou caindo no terreno vizinho, no bairro Estufa II, próximo do Fórum da cidade. O impacto da aeronave com o solo produziu muita fumaça.

##RECOMENDA##

Funcionários do aeroporto avisaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Várias viaturas se deslocaram para o local. Houve vazamento de combustível, obrigando os ocupantes a deixarem rapidamente o avião. Os bombeiros inspecionaram o aparelho e constataram que não havia risco de explosão. Ainda não havia informação sobre os danos na aeronave. As causas do acidente serão investigadas.

"Lá você não consegue ficar 30 segundos sem repelente, a perna fica preta de borrachudos." A declaração da comerciante Isabela Monteiro, de 27 anos, pode parecer exagerada, mas não é. Mesmo usando repelente e vestindo calça jeans, a reportagem saiu com dezenas de picadas de mosquito ao visitar duas cachoeiras do bairro Sertão da Quina, em Ubatuba, no litoral norte paulista.

Segundo relatos, a quantidade de pernilongos e mosquitos na região aumentou neste ano, afetando também quem visita a praia Maranduba, a menos de 4 quilômetros das cachoeiras. A explicação, segundo a prefeitura, é a interrupção, em julho, no fornecimento do larvicida BTI pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). A substância costumava ser aplicada para combater a proliferação dos mosquitos, especialmente os da espécie Simuliidae, popularmente chamados de borrachudos.

##RECOMENDA##

Desde segunda-feira (25), em Maranduba, a estudante Isabella Rades, de 16 anos, ficou com as mãos e as pernas inchadas logo que chegou à praia. Segundo a mãe da adolescente, a professora de História Patrícia Rades, de 46 anos, que frequenta a região há 20 anos, os insetos são comuns, mas a quantidade aumentou visivelmente neste ano. "Tem até na beira da praia. Não percebia isso antes."

Em frente ao calçadão de Maranduba, Josias Serra, de 54 anos, gerente de uma drogaria, conta que a procura por repelente aumentou neste ano. No local, oito marcas do produto ocupam o mesmo espaço que os protetores solares. Segundo as estimativas do gerente, o estoque de cerca de 140 unidades de seis marcas não vai durar até a virada de ano. Serra teme a perda de turistas. "A gente vive aqui só de turismo. Se a pessoa vem e precisa gastar trocentos vidros de repelente, ela não volta."

Na região, o produto também é procurado por quem trabalha na praia, como o vendedor de picolés Rubens Nalia, de 65 anos, que usa duas embalagens por mês. Também vendedor de sorvetes, Antonio Carlos, de 62 anos, está com as pernas repletas de feridas de picadas.

Pela primeira vez em Maranduba, Maria Valentina, de 6 meses, tem marcas nas mãos, nas pernas e nos braços. "Nunca vi nada parecido, nem de perto, bateu recorde (a quantidade de borrachudos)", diz o pai, o padeiro Cannan Pombo, de 23 anos.

Entre os moradores, a rotina para diminuir as picadas envolve fechar a casa cedo, aplicar inseticidas e usar repelentes 24 horas por dia.

Para a comerciante Isabela Monteiro, de 27 anos, a gota d’água foi há duas semanas, quando o filho Rafael, de 2 anos, se coçou sem parar, transformando as picadas em feridas. Isabela criou o abaixo-assinado online "Chega de Borrachudos".

Solução

A prefeitura de Ubatuba afirmou que está em processo de compra do larvicida. "Estamos aguardando que os fornecedores retornem do recesso de fim de ano", informou o município, que diz ter alertado o Estado. Outras duas prefeituras, de Caraguatatuba e Ilhabela, também não receberam o produto - a primeira vai comprar e a segunda já adquiriu.

Segundo o governo do Estado, o fornecimento de larvicidas é obrigatório apenas para vetores de doenças e a compra nos últimos anos ocorreu de forma "totalmente voluntária". O Estado afirmou, no entanto, que vai adquirir o larvicida em caráter emergencial e distribui-lo às prefeituras em janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um acidente com um ônibus de turismo causou ontem a morte de três pessoas e deixou 30 feridas, sendo 5 em estado grave, em um trecho de serra da Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), em Ubatuba, litoral norte paulista. A rodovia ficou interditada das 7h30 às 14h20 e houve 15 quilômetros de congestionamento nos dois sentidos. O motorista - que não tinha autorização para trafegar pela pista e foi preso - alegou estar sem freios e desconhecer a estrada.

O coletivo havia saído de Limeira, interior de São Paulo, com um motorista e 32 passageiros, incluindo 14 crianças. O grupo fretou o ônibus por R$2,5 mil para ir até a Praia da Lagoinha em Ubatuba, onde ficaria até domingo. O acidente aconteceu no km 82,4 da Oswaldo Cruz, sentido Ubatuba. Em um trecho de curvas sinuosas, o veículo se perdeu, bateu na mureta à margem da pista e tombou em uma ribanceira de dez metros, capotando.

##RECOMENDA##

O motorista Anderson Clayton Diniz, de 43 anos, afirmou ao Estadão que não conhecia a estrada e era a primeira vez que dirigia ali. Somente no km 82 percebeu que o veículo estava com problemas no freio. "Eu tentei frear, mas já estava em velocidade na descida e acabei jogando para a direita para tentar escorar na mureta", alegou. "Mas acabou capotando e caiu na ribanceira. Foi uma fatalidade, infelizmente aconteceu uma tragédia. Pensei nas crianças que estavam ali e tentei fazer o possível."

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), uma portaria de 8 de abril de 2014 restringe a circulação de veículos de transporte de passageiros com dimensões superiores a 7,4 metros do km 78 ao km 86 da rodovia. Justamente por ter pista sinuosa. Segundo o DER, há 22 placas indicando a proibição.

Um dos sobreviventes, Abrão Almeida Santos, de 32 anos, disse à reportagem que a excursão partiu às 2h30 de Limeira e, ao amanhecer, os passageiros perceberam que "o motorista começou a correr muito".

Ainda de acordo com Santos, os passageiros pediram que ele reduzisse a velocidade, mas o motorista não acatou. O tacógrafo do ônibus foi apreendido, mas está em condição irregular e não marcou as velocidades das últimas duas viagens.

Vítimas

Um dos passageiros, Moacir Quessada, borracheiro aposentado de Limeira, morreu na hora. Ele viajava com a mulher, Marcia Cristina Pizani Quessada, e os filhos Luan, de 12 anos, e Luana Pizani Quessada, de 18. De acordo com a mãe de Marcia, Natália Pereira dos Santos Pizani, de 64 anos, a família aproveitou o feriado local em Limeira, onde moram, para passar o fim de semana na praia. "Eles planejavam a viagem fazia dois meses, reservaram um chalé e estavam animados."

Segundo ela, a filha também se feriu, mas sem gravidade. "Ela me ligou para dizer que com ela e as crianças estava tudo bem. Disse que, quando viram, o ônibus já estava rolando. Ela não entende como o Moacir foi morrer e com eles quase não aconteceu nada. Minha filha teve apenas uns arranhões." Outros familiares viajaram ontem para Ubatuba, a fim de resgatar Marcia e os filhos e cuidar do traslado do corpo de Quessada, que será velado e sepultado em Limeira.

Os feridos no acidente foram levados para a Santa Casa de Ubatuba, de onde uma criança e seu pai foram transferidos para um hospital de Caraguatatuba. Outros dois pacientes - duas mulheres - aguardavam, à tarde, transferência para o Hospital Regional do Vale do Paraíba, em Taubaté. Outra mulher com suspeita de traumatismo craniano passaria por novos exames na Santa Casa.

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, as outras 25 vítimas estavam em situação de alta à tarde. Muitas, porém, ainda aguardavam a chegada de familiares, enquanto outras estavam em observação. Depois do atendimento, passageiros que tiveram apenas ferimentos leves se dirigiram à delegacia de Polícia de Ubatuba para resgatar os pertences.

Prisão. O motorista Diniz está desempregado e trabalhava como freelancer. Ele foi preso em flagrante por homicídio culposo (sem intenção), com agravante de envolver um veículo de passageiros. Ele também responderá por 27 lesões culposas. Segundo a delegada Ana Carolina, o crime tem fiança estipulada em R$ 90 mil. A reportagem tentou contato por telefone e e-mail com a empresa Aguiatur, mas sem sucesso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando