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Original da terra do Carnaval, Olinda (PE), a banda de “rock mofado” Pezu surgiu em 2020 como uma das representantes do movimento underground que existe e resiste em meio a frevos e maracatus. Hoje, pouco tempo após sua fundação e já com um EP lançado - o ‘Dinossauro de Percata’ - o trio assume nova fase para seu trabalho, com  formação diferente e músicas inéditas, que estarão no seu segundo registro de estúdio. 

A Pezu não escolheu esse nome por acaso. O som da banda bebe em diferentes fontes para soar ‘sustento’ e bastante barulhento. Flertando com o stoner, sludge, grunge, psicodelia e grunge, os olindenses fazem o que é chamado de “rock mofado”, porém, sem deixar de lado as influências de sua terra natal, trazendo para essa mistura a irreverência da folia momesca, uma das marcas registradas da cidade que possui um dos melhores Carnavais de rua do mundo. 

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Em nova fase, o grupo apresenta nova formação, com Valencinha assumindo os vocais e guitarra, Nel Guerra no contrabaixo e Ednie, na bateria. O trio também está trabalhando em novas composições, imprimindo em seu som um peso ainda maior com tons de agressividade. O resultado poderá ser visto e ouvido pelo público no ssegundo EP da banda com data. A data de lançamento do trabalho será anunciada em breve. 

Promovendo a cena underground autoral pernambucana, o Stoned Festival promove nova edição no Recife. O evento acontece em 16 de novembro, às 18h, na Torre Malakoff, área central do Recife. A entrada é gratuita.

A primeira edição do festival aconteceu em 2012, para fomentar o movimento ‘stoner’ no Recife e tornou-se instrumento de inserção de bandas de rock para divulgação do som autoral. O evento já recebeu grupos de outros Estados e Países, como: Black Witch (Mossoró, RN); Projeto Trator (SP); Testemaolde (SP); Erasy (BA); The Unhaligast (RJ); Baztian (AL); Ozzmond (Finlândia) e outros artistas. Além dos artistas locais, como: Diablo Angel, Sonic Birds, Alíria, Vírginia, Blacksoda e outros.

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Confira as atrações:

AMP

Mojica

Buffalo Lecter

Mondo Bizarro

Deaf Cruiser

Serviço

Stoned Festival

16 de novembro | 18h

Torre Malakoff (Praça do Arsenal, s/n)

Entrada Gratuita

Pensando na valorização do movimento underground, a Cubo8 realiza neste sábado (28), às 21h a 2° edição do UndergroundAun. O show acontece no Burburinho Bar, no Recife. Os ingressos custam R$ 10 e podem ser adquiridos no local.

O evento traz as bandas Pollar (PB), Corroídos pelo ódio, Demoniah e O Cão e também promove a tradicionalmente conhecida “abrir portas para a cena underground” onde será lido um manifesto batizado de Carcará System, um levante assinado por produtores e bandas do underground encabeçados pelo Rock na Calçada em prol da valorização do movimento.

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Serviço

UndergroundAUN 2ª Edição

Sábado (28) | 21h

Burburinho Recife Bar (R. Vig. Tenório, 185)

R$ 10

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Uma exposição de colagens, com direito a show de banda hardcore e bate-papo, coloca em destaque, neste sábado (11), o cenário underground de Belém. "New Kids On The Black Bloc" é o nome da exposição e, também, do álbum lançado em 2018 pela banda Antes do Erro, que se apresenta no evento, no espaço Discosaoleo, na rua Campos Sales, 628, bairro da Campina. Os ingressos custam R$ 5,00 e podem ser adquiridos na hora.

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A exposição é composta por 10 obras idealizadas pelo designer e baterista da banda, Victor Alves. Para ele, o trabalho e as músicas da banda revelam um olhar sobre o cotidiano da cidade e a convivência com pessoas. Além disso, o projeto também faz uma reflexão sobre artes e músicas de outras bandas.

Victor se inspira no estilo de colagem de rua, e que será retratado nas artes expostas. Mas a finalidade é emoldurar. O trabalho está na decoração, desenhos em camisetas, do EP e no álbum lançado, além do flyer de divulgação dos eventos, que são todos de autoria do baterista.

A banda já realizou shows em cidades do interior do Pará, Manaus, Piauí, Maranhão e fez uma minitour em São Paulo. O show mais recente, segundo o vocalista Caio Alves, irmão de Victor, foi muito emocionante. "Foi o lançamento do 1° single da banda, no ano passado, em uma casa de shows na Gentil Bitencourt, Nazaré, em Belém. Cerca de 200 pessoas lotaram esse show”, disse.

O título em inglês é uma sátira a uma Boy Band dos anos 90, New Kids on the Block. No álbum, os meninos da banda Antes do Erro fazem essa referência em tom de sátira com letras em português. 

A cultura undergound está relacionada a música, artes plásticas, literatura e várias outras formas de expressão dos movimentos de arte urbana. “A mostra de trabalhos de arte em show de hardcore era uma prática de certa forma frequente, não só aqui no Estado, mas em outros, e até fora do país. Notamos que essa prática foi se distanciando um pouco. Então, a importância é de juntar diferentes formas de manifestações artísticas, como a música e as artes plásticas, para passar uma ideia das nossas músicas retratadas na exposição e no evento em si”, destacou.

Por Natália Lavoura.

Se pudessem falar, as ruas de bairros como Jardim São Paulo, Totó e Tejipió, na Zona Oeste do Recife, contariam muitas histórias sobre o intenso movimento musical que levou jovens de todas as partes da cidade para lá e, também, fez surgir muitas novas bandas. Como não falam, quem conta sobre o período, os idos do início dos anos 2000, são os músicos Zaca de Chagas e os integrantes da Plugins, ‘crias’ daquela região e também portadores das muitas 'Vozes da Periferia', que você conhece nesta série especial de reportagens do LeiaJá.

Era na casa de Sérgio Sombra, guitarrista da Plugins, que a ‘galera’ se encontrava para curtir os sons que vinham de fora. Lá funcionava um bar onde tocava Ratos de Porão, DFC, Mukeka de Rato, Sheik Tosado e Pavilhão Nove, entre outras bandas. Depois, os eventos começaram a pipocar - o primeiro foi promovido por Dona Silvana, mãe de Sombra: Festival Raízes, Caverna do Sombra, Galpão do Rock, Jardim Sonoro. “Na época não tinha internet pra registrar. Mas era uma efervescência muito grande aqui na Zona Oeste, os últimos bairros do Recife”, relembra Sombra.

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Zaca tinha apenas 11 anos então, e foi estimulado pelos mais velhos a entrar na cena musical do bairro: “Era muito intenso o lance do rock'n roll, igual ao Alto Zé do Pinho. Eu acho massa isso, eu muito novo no meio da galera, conhecendo muita coisa. Tenho muitos amigos aqui que eram de banda”, relembra o rapper.

O movimento que reunia centenas de jovens foi essencial para o desenvolvimento artístico dos músicos, como diz Fabrício Felipe, vocalista da Plugins: “No começo foi mais uma questão de saber o caminho a seguir, na quebrada existem várias vertentes musicais, aqui a gente escuta todo dia o brega, o pagode, os MCs que moram aqui por perto, existe essa linguagem gigantesca, e vai de você escolher o seu direcionamento”.

Hoje em dia, a cena underground já não tem tamanha força na Zona Oeste:  “Hoje, a maioria (dos jovens) curte o brega, ficam na internet, cada um com seu som”, diz Sombra. Fabrício complementa o amigo citando o movimento de outra periferia, o Alto José do Pinho: “O Alto iniciou uma coisa da comunidade e ele permanece forte na comunidade. Aqui, a gente lutou até onde pôde para que as coisas continuassem. Hoje em dia a gente não tem mais o pico pra se encontrar como antes”.

‘Totólândia’

Todos concordam com a predominância da cultura do brega dentro da comunidade e fora dela, tendo se tornado, também, o estilo comercial da ‘quebrada’. Eles apontam que o modo de trabalhar dos artistas desta cena é diferente do deles, que atuam de forma independente: “Eles têm pessoas por trás, tem empresários que facilitam as coisas. Tem gente ‘da gente’ que não aceita essa parada. Isso também favorece muito para que a galera esteja na mídia, ter alguém de apoio por trás fazendo e indicando, fazendo a assessoria”, diz Zaca.

As temáticas abordadas nas letras e a forma de se apresentar também são diferenciais significativos, como aponta Fabrício: “Se você for num brega aqui a casa tá lotada, mas pra um show de rock e rap, com protesto como a gente faz, você colocar gente pagando dez conto, é complicado”. Sombra complementa: “O MC do brega saiu quebrando várias vertentes, do brega mesmo, aquele brega de banda, o clássico. Uma banda de brega é muito difícil gerar hoje. Levar um MC pra São Paulo é mais fácil que levar uma banda”.

Eles acreditam que parte do apelo desses artistas vem do pouco investimento que demandam em função de um retorno financeiro rápido que podem trazer. "Lógica de capitalismo”.

Resistência e referência

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“Existe muito esse foco de que a periferia é brega, a galera generaliza a quebrada. Quem quer entrar no brega, vai seguir nele, não tenho nada contra”, diz Fabrício sobre a predominância que o estilo tomou auxiliado pela grande mídia. Mas os tempos áureos de eventos e movimentos underground da Zona Oeste não deixaram só lembranças, eles continuam motivando artistas como Zaca de Chagas e a Plugins a se manterem na ativa, cantando suas periferias e servindo de influência para as novas gerações, como garante Fabrício: “Acontece até hoje porque a gente é resistência, a gente é chato e o cabelo ainda ajuda. Tem que gostar do que faz”.

Na próxima sexta (10), o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) recebe um debate sobre a cena undergorund pernambucana. A conversa será promovida pela exposição A arte é um manifesto - 30 anos de Devotos, com curadoria de Neilton e mediação de Cannibal. 

Para debater sobre a cena e o que tem acontecido nela, foram convidados para a roda de diálogo Kira Aderne (Diablo Angel), Julia Claudino (Recife Underground Scene), Fabrício Felipe (Plugins), Marcus ASBarr (BioDiverCidade Produções) e Paulo André Moraes (Abril Pro Rock). A conversa começa às 19h e tem entrada gratuita. 

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A mostra A arte é um Manifesto - 30 anos de Devotos, do multiartista Neilton, foi prorrogada até o dia 26 de agosto. Desde sua abertura, no dia 9 de maio, a exposição que conta parte da trajetória de três décadas da banda Devotos já recebeu mais de 1.700 visitantes. 

Serviço

Bate-papo: A cena underground pernambucana

Sexta (10)  | 19h

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) - (Rua da União, 88 - Boa Vista

Gratuito

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Na próxima quinta-feira (18) tem início o primeiro Festival Transterritorial do Cinema Underground do Recife (Cine Under). A mostra de cinema será realizada até o próximo domingo (21) no Edifício Texas, centro do Recife. A programação conta com 50 curtas-metragens e oito longas, entre eles os homenageados Multiple Maniacs (1970) e Pink Flamingos (1972), de John Waters; o paulista Cidade Oculta (1996), de Chico Botelho; e Apto 608 (2009), de Beth Formaggini.

Entre os curtas Pernambucanos selecionados estão Sérgio WOW, Para dominar o mundo (João Marcelo Ferraz), Virgindade (Chico Lacerda), Casa Forte (Rodrigo Almeida), Av. Presidente Kennedy (Adalberto Oliveira) e Carne (Carlos Nigro). O Cine Under traz Cidade Roubada, de Ernesto Carvalho, Leon Sampaio, Luis Henrique Leal, Marcelo Pedroso e Pedro Severien, curta que trata da especulação imobiliária no Recife e suas consequências, citando o Movimento Ocupe Estelita.

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A grade de programação do festival foi distribuída em nove blocos de exibições durante os quatro dias da mostra que, além da exibição dos filmes, conta ainda com uma pequena exposição e performances no local do evento.

A mostra é ligada ao 'Cine Under', festival que nasceu há 10 anos em Buenos Aires e possui o propósito de consolidar a articulação de artistas, grupos de realização locais e com alcance nacional e coletivos que visem difundir a produção audiovisual e também gerar cineclubes.

Recife é a segunda cidade a se integrar à rede de produção do festival, que já aconteceu em cidades como Santiago, Montevidéu, Bogotá, Assunção, Cusco, Córdoba, Rosário e Rio de Janeiro. A programação tem início à tarde e segue até o fim da noite.

A entrada é gratuito e os ingressos para cada bloco de filmes devem ser retirados na bilheteria meia hora antes de cada sessão. O local tem lotação máxima de 40 pessoas.

Serviço

Festival Transterritorial do Cinema Underground do Recife

Quinta (18) a Domingo (21)

Edifício Texas (Rua Rosário da Boa Vista - Recife/PE)

 

Gratuito

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Bartenders de todo o Brasil estão participando do Cocktail’s Journey, seletiva regional para o maior campeonato de coquetelaria do mundo, o Diageo World Class. Até 30 de novembro os profissionais de 100 bares em 19 cidades do país participam do desafio. No Recife, estão no páreo o Barchef Mercado Gourmet e o Underground

O objetivo do concurso, promovido pela Diageo - líder mundial na produção de destilados premium - é movimentar a cultura da coquetelaria. Os profissionais envolvidos são convidados a desenvolver drinques especiais mostrando sua criatividade em variações feitas com xaropes, infusões, especiarias e frutas diversas. As criações estarão nos cardápios das casas participantes até o final de novembro.

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Um júri especializado fará a valiação das bebidas levando em conta a habilidade técnica do bartender, a composição da receita e o sucesso do drinque com público da casa. Os criadores das 10 melhores receitas serão anunciados no dia 30 de novembro e ganharão uma vaga na semifinal brasileira do Diageo World Class, que acontecerá em maio de 2015 em São Paulo.

As boates Underground, Pink Elephant, e Hashtag Comer e Beber, localizadas no bairro de Boa Viagem, no Recife, foram interditadas na manhã desta sexta-feira (24). A ação foi feita em conjunto pela Secretária-Executiva de Controle Urbano (Secon) com o Corpo de Bombeiros, que juntos inspecionaram, no total, quatro estabelecimentos.

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A boate Underground, localizada na Avenida Boa Viagem, não se encontrou de acordo com o decreto de segurança 27.248/13, que prevê a exposição do termo de compromisso, capacidade máxima de ocupação e atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros. Os bombeiros afirmam, também, que o termo de regularidade apresentado posteriormente já havia vencido e que existiam problemas na saída de emergência do local. 

A Pink Elephant, que é localizada na Avenida Engenheiro Domingos Ferreiras, também apresentou problemas com a saída de emergência. Segundo os bombeiros, uma das escadas estava erguida com madeira e descolada da parede. 

Já a Hashtag, também na via, não apresentou o termo e não tinha sinalizações apontando para a saída de emergência. A Secon afirmou que os estabelecimentos só poderão voltar a funcionar uma vez que as irregularidades sejam corrigidas.

“São coisas simples, que devem ser mudadas e garantem a segurança das pessoas. Nós sempre orientamos os responsáveis que nos informem assim que tiverem realizado as mudanças para que uma nova vistoria seja realizada e o espaço seja liberado assim que possível”, conta o chefe da 6ª Gerência Regional, Agnaldo Arruda.

O fim de semana chegou e o Recife está cheio de atrações. Os destaques ficam por conta do show gratuito de Zeca Baleiro no domingo (11), na Praça do Arsenal, e a banda paraense  de tecnobrega Gang do Eletro que toca na festa Brega Naite, no Catamaran. Confira a lista que o LeiaJá preparou para você se divertir.

Sexta (9)

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Estelita

Show com as bandas The Raulis, Mr. Bluefire e Nanica Papaya

22h

Estelita (Rua Saturnino Brito, 385 - Cabanga)

R$ 20,00

Sexta da Barca

Show das bandas Sambarca, Banda 081, Dj Valois

22h

Restaurante Imperador (Rua Imperador Dom Pedro II, 503 - Bairro de Santo Antônio)

R$ 25 

Show de Elymar Santos

21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

A partir de R$ 80

Ibiza Club

Shows com Faringes da paixão, Voadores do Forró e Reny e a Galera

22h

Rua Benfica, 505 - Madalena

R$40,00

 

Sábado (10)

Show de Elymar Santos

21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

A partir de R$ 100

Brega Naite

Ladie Khekhe vs. Original DjCopy e Gang do Eletro

23h

Catamaran

R$ 30 (antecipado) e R$ 40 (na hora)

Estelita

Altos Brotos Hot Mamma

22h

Estelita (Rua Saturnino Brito, 385, Cabanga)

R$ 20 (www.eventick.com.br/hotmamma) e R$ 25,00 (na hora)

Liv2Night  - Liv90’s

Vapor 48

R$ 50 (antecipado) e R$ 60 (na hora)

Ibiza Club

Pistolão, Manoel Netto, Capim com Mel

22h

Rua Benfica, 505 - Madalena

R$40,00

#forróuniversitário no Vila do Samba

Shows com Forró da Curtição, Léo Guilherme e Forró Santroppê

19h

Oitão Bar (Rua São Vicente, 245 - Tamarineira)

R$30 

Samba de PE

Show de Gerlane Lopes

18h30 às 22h30

Sede do Galo da Madrugada (Rua da Concórdia, 984 - ​São José)

R$ 30

 

Domingo (11)

Zeca Baleiro, Silvério Pessoa, Quinteto Violado e Orquestra de Câmara de Pernambuco

às 17h

Praça do Arsenal, Bairro do Recife

Gratuito

Noites de Karaokê

Com Banda Entrando de Fininho

19h

Underground Bar (Av. Boa Viagem, 618 - Boa Viagem)

 

(81) 32047743

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