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O prefeito do Recife, João Campos, anunciou que a capital terá investimentos de R$ 40 milhões no segundo semestre de 2021 para requalificação de ruas na cidade. As intervenções, de acordo com ele, serão realizadas em todas as regiões da cidade, nas vias que estão com o índice de pavimento baixo.

“Estaremos investindo, no segundo semestre deste ano, R$ 40 milhões em recapeamento de ruas, sobretudo nos grandes corredores do Recife. Todas as regiões da cidade serão contempladas por esses investimentos, que podem até ultrapassar a casa dos R$ 40 milhões”, informou João Campos, em entrevista à Rádio CBN nessa quarta-feira (21). 

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Ainda na entrevista, o prefeito reforçou o compromisso com a mobilidade prometendo que intervenções importantes também serão realizadas nos próximos meses do ponto de vista da expansão da malha cicloviária, inclusive com a ligação entre as Zonas Norte e Sul da cidade; e a ampliação das faixas azuis, já aprovada e em vias de implementação.

“Junto a isso também temos um debate em torno da engenharia de tráfego, como fazer inversão de trânsito, semáforos inteligentes, e utilizar a tecnologia a nosso favor. Temos um projeto piloto no Bairro do Recife, com apoio das empresas do Porto Digital”, explicou o gestor. 

VACINAÇÃO - A vacinação no Recife também foi pauta da entrevista. João Campos anunciou que o Recife alcançou nesta quarta-feira a marca de 67% da população adulta já vacinada com a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. “Estamos há 183 dias seguidos sem parar a vacinação na nossa cidade. Temos capacidade para vacinar mais de 13 mil pessoas por dia. Abrimos o 25º posto de vacinação e, se o Ministério da Saúde cumprir o calendário de distribuição de vacinas, teremos todas as pessoas com mais de 18 anos vacinadas no Recife até o final de setembro.”

*Com a assessoria de imprensa

A Uber foi autorizada a testar novamente seus carros autônomos em vias públicas nesta quinta-feira (20), nove meses depois que um de seus veículos atingiu e matou uma pedestre em Tempe, no Arizona. A empresa recebeu uma carta do departamento de transporte da Pensilvânia, autorizando-a a reiniciar seu programa.

Por enquanto, apenas dois veículos serão testados em um circuito de uma milha ao redor do Strip District de Pittsburgh, onde fica a sede da Uber ATG, a divisão da empresa especializada em direção autônoma. Os carros não podem ultrapassar o limite de velocidade de 25 km/h, e terão dois motoristas de segurança em todos os momentos a bordo.

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O teste só será feito durante o dia, em dias de semana semana e não nos feriados ou durante o mau tempo. No entanto, a Uber enfatizou que esses parâmetros podem mudar no futuro. Anteriormente, a Uber testou seus veículos em pelo menos 12 bairros da cidade, bem como ao longo da McKnight Road, em North Hills, e começou operar alguns deles com apenas um motorista a bordo.

Desde o acidente fatal no Arizona, a Uber fez várias alterações de segurança em torno de seus carros e passou a adotar novos protocolos. A Uber também devolverá seus veículos autônomos para as ruas de Toronto e San Francisco, mas apenas no modo manual, com dois especialistas no automóvel.

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Os ponteiros do relógio ditam o ritmo da rotina do jovem Eduardo Cavalcanti. Universitário e morador do bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, ele é usuário assíduo de transporte público e sai cedo de casa para trabalhar. Desde os 15 anos o modal é utilizado por Eduardo, e hoje, aos 25 anos de idade, usar coletivo é fundamental para o cumprimento de suas atividades. Casado e pai de uma garotinha, o estudante deixa sua residência, todos os dias, às 7h, e segue a pé em direção à Avenida Caxangá, um dos principais corredores de mobilidade da capital pernambucana.

Lá embarca no BRT, veículo símbolo das tentativas de melhorias do transporte de passageiros de Pernambuco, mas que ainda é alvo de reclamações de especialistas. Discussões à parte, esse é o primeiro veículo utilizado por Eduardo no dia. O estudante é mais um personagem do especial "O trânsito sou eu", produzido pelo Portal LeiaJá, que descreve o trânsito a partir da atitude das próprias pessoas.

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Por volta das 8h, o universitário chega à Avenida Guararapes, outro importante corredor da Veneza Brasileira. “Na Guararapes pego um coletivo para a Avenida Norte, onde desço e sigo para o Sesc, local do meu estágio”, conta o estudante de serviço social. Durante toda a manhã, Eduardo dedica seu tempo às atividades do estágio e, próximo do início da tarde, segue para a faculdade, localizada na Zona Oeste do Recife, novamente de coletivo. Eduardo é um dos 1,8 milhão de passageiros que dependem dos ônibus no Recife e Região Metropolitana, segundo levantamento do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE).

O jovem também sofre com os problemas estruturais do Recife, além de ser vítima da falta de educação de alguns motoristas de ônibus. “A gente sabe que alguns queimam parada ou correm sem tomar cuidado com as pessoas que estão dentro do coletivo”, comenta o usuário. Mas é nessa rotina, quase sempre estressante, que Eduardo está enquadrado, e ao final do dia, ele soma quatro viagens, todas de transporte público. O jovem sente na pele os efeitos dos problemas de mobilidade da capital pernambucana, mas acredita que algumas atitudes podem melhorar a rotina das vias públicas.

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As vias públicas do Recife compõem o cenário para os cidadãos que, diariamente, correm contra o tempo para cumprir suas obrigações, sejam elas pessoais ou profissionais. Em variados modais, circulam pela cidade buscando garantir o direito de ir e vir, mas a falta de mobilidade atrapalha o ritmo da população. Recife é a cidade com o trânsito mais lento do Brasil, segundo estudo realizado pela empresa Tom Tom, atuante no ramo de GPS. Se levarmos em consideração a exatidão dos números para exemplificar a imobilidade recifense, o mesmo estudo constatou que 60% das vias públicas da capital pernambucana são congestionadas.

Quem percorre as ruas do Recife conhece de perto os malefícios do trânsito travado. Mas a imobilidade não faz o povo deixar de usar o espaço público: a necessidade obriga mais de 1,6 milhão de habitantes a circularem pelas vias da Veneza Brasileira. E também por obrigação e profissionalismo, trabalhadores enfrentam diariamente o trânsito recifense. Um deles é José Cristóvão de Aguiar Xavier, 44 anos de idade, dos quais quase sete dedicados à função de motorista de ônibus.

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De acordo com o profissional, não há transtorno que ofusque sua paixão pelo volante. “Adoro ser motorista de ônibus. Antes de trabalhar com coletivo, dirigi caminhão de carga por 13 anos. Infelizmente o trânsito é muito complicado em quase todos os cantos do Recife, mas quem é profissional precisa gostar do que faz”, comenta. José é mais um personagem do especial "O trânsito sou eu", produzido pelo LeiaJá, cujo objetivo é mostrar que o trânsito é feito por pessoas, numa ótica que vai além dos problemas estruturais das cidades.

Nas mãos de seu José está a missão de transportar centenas de passageiros todos os dias. Responsabilidade a mais para o trabalhador, pois à frente de um ônibus, ele cuida da própria vida e zela pelos demais. Assim como ele, cerca de 6 mil motoristas atuam no transporte público do Recife e Região Metropolitana (RMR), vivendo corriqueiramente a imobilidade que assola grandes cidades. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), os coletivos são utilizados, diariamente, por 1,8 milhão de passageiros da RMR, bem como existem 2.900 ônibus pertencentes a 13 empresas do ramo. Todos esses números dão a dimensão do cotidiano de condutores e usuários, jogados aos pecados estruturais que dificultam ainda mais o fluxo das vias públicas.

Seis dias por semana, quase sempre a partir das 5h, seu José inicia seu bravo expediente. Ele é responsável por um dos coletivos da linha Nova Descoberta/Afogados, cujo ponto de partida é a Zona Norte do Recife e tem em seu percurso bairros da área Oeste da cidade. Com o sorriso estampado, o motorista ajeita a camisa, encaixando o último botão, e alinha a gola. Ele busca estar apresentável aos passageiros, a partir de uma postura profissional que preza, além do visual, por uma boa receptividade. “É bom sair com o carro e receber os passageiros com um sorriso e bom dia. Esse deve ser o comportamento de todo motorista”, diz.

Do terminal de Nova Descoberta, periferia recifense, seu José segue para mais uma viagem. O relógio marca 8h, enquanto que ele registra sua segunda viagem no expediente. São, ao todo, cerca de oito horas diárias de trabalho, cujas dificuldades se iniciam já na saída do terminal. Ruas estreitas, carros estacionados irregularmente, caminhões descarregando produtos para os comerciantes da região, fluxo de pedestres entre a pista, trabalhadores usando carros de mão, motoqueiros descendo e subindo ladeira com extrema velocidade... A lista de problemas é extensa, enquanto a atuação de orientadores de trânsito é inexistente em muitos bairros periféricos. É justamente nesses locais onde começa a imobilidade da RMR, assim como as reclamações dos condutores. No caso de seu José, um simples trajeto de 26 quilômetros só é possível de ser feito em torno de duas horas, somando a ida e a volta. “É complicado! Muita gente já começa a atrapalhar o trânsito daqui. O camarada têm que ter calma”, relata o motorista.

Atento ao volante e às surpresas que surgem perante o ônibus, o motorista tenta driblar as complicações das vias públicas. É preciso respirar fundo e continuar com os olhos atentos para não se meter em acidentes. Mas manter a tranquilidade num fluxo caótico nem sempre é possível, e por isso seu José busca ser paciente independente do transtorno. Passada a imobilidade da periferia, se engana quem pensa que as vias mais centrais são o 'paraíso' para os motoristas de ônibus. Eles enfrentam, mais uma vez, sequelas da falta de mobilidade, além dos conflitos que podem surgir com outros condutores. É no trânsito onde os ânimos podem se alterar quando a educação fica em segundo plano, além disso, motoristas de coletivos nem sempre são vistos com bons olhos pelos outros personagens do trânsito. Porém, seu José defende seu comportamento diário: “Procuro respeitar os outros motoristas e sempre andar na minha faixa, mas tem gente que critica motorista de ônibus. As pessoas precisam saber que é difícil dirigir um veículo desse porte”, justifica o trabalhador. E na luta diária da imobilidade, seu José também tem suas queixas. Para ele, entre as pessoas que compõem o trânsito, os motociclistas são os que “dão mais trabalho”.

Após mais uma viagem de trabalho finalizada sem acidentes, seu José se mostra tranquilo e com a sensação de dever cumprido. Mas ele sabe, por toda experiência e relatos de colegas, que nem sempre o desfecho pode ser sem problemas. Segundo o trabalhador, o trânsito se resume a uma rotina difícil, mas necessária, porque tanto ele quanto os passageiros precisam do transporte público. Sobretudo, a postura de cada indivíduo infelizmente nem sempre será a correta. “Mas se cada um fizer a sua parte, o trânsito ficará melhor”, complementa José.

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Por um trânsito melhor

Segundo o instrutor de direção defensiva Nilton Miranda, todo cidadão que faz parte do trânsito - partindo da ideia de que as pessoas são responsáveis pelo fluxo e comportamento nos espaços públicos - pode tomar atitudes para diminuir os problemas do dia a dia. É muito provável que condutores, passageiros e pedestres se deparem com discussões e erros que causam acidentes, mas o lado emocional deve estar equilibrado para que os imprevistos não terminem em discussão. “São necessárias mudanças de mentalidade e muita esperança para que as coisas melhorem. No caso dos ônibus, quando o cliente (passageiro) é mal educado a orientação para o motorista é que ele responda com gentileza. A partir do momento em que o motorista age positivamente, o usuário é induzido a agir da mesma forma. Mas quando o condutor não consegue gerenciar o conflito e discute, o risco de acidentes aumenta”, explica o instrutor.

Miranda tem experiência em capacitações direcionadas para motoristas de ônibus e reconhece que o dia a dia desse profissional apresenta inúmeros desafios.  “Dirigir ônibus, principalmente urbano, não é nada fácil, pois as adversidades são muitas. Trânsito, horários apertados para cumprir, falta de estrutura em muitos terminais, passageiros estressados e nervosos são alguns exemplos de dificuldades. Quando falamos em direção defensiva, conscientizamos nossos motoristas da responsabilidade que é dirigir um coletivo, porque os veículos de maior porte são sempre responsáveis pela segurança dos menores”, justiça.

Para evitar acidentes, o instrutor explica que o motorista de ônibus precisa entender em quais circunstâncias ele precisa reduzir a velocidade. “A orientação é que, ao se aproximar de qualquer tipo de cruzamento ou interseção, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, e mesmo que tenha a preferência deve trocar pela segurança. A gente sabe também que muitos motoqueiros se envolvem em acidentes de trânsito e para evitar acidentes com esses condutores, trabalho durante as capacitações a direção preventiva, em que o motorista de ônibus aprende a ampliar sua visão periférica, se antecipando, prevendo e evitando o acidente”, descreve o educador. Por fim, o instrutor insiste na importância da educação no trânsito e respeito aos outros condutores, passageiros e pedestres. “A solução pata melhorar o dia a dia é a educação, o conhecimento das normas de trânsito, porque o trânsito só vai melhorar quando a gente mudar”, finaliza.

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Antes mesmo de o sol aparecer na capital pernambucana, a sujeira tomou conta de vários pontos da cidade na madrugada deste domingo (2). Panfletos de propaganda política, conhecidos popularmente como santinhos, foram espalhados por vias públicas em diversos bairros recifenses, principalmente em frente a colégios eleitorais que receberão a população a partir das 8h, horário marcado para o início da eleição municipal. 

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Nem mesmo o alerta feito pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), reforçando que é crime espalhar material de campanha nos locais de votação ou em vias próximas, inibiu a ação de pessoas que insistem em jogar as propagandas pelas ruas. Apenas a distribuição dos papeis foi permitida, mas com o horário limite das 22h desse sábado (1º).

A reportagem do LeiaJá flagrou, no início da madrugada deste domingo, vários panfletos jogados na calçada do maior ponto eleitoral do Recife, o Colégio Santa Maria, localizado na Rua Padre Bernadino Pessoa, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da cidade. A sujeira também ocupou as residências em frente ao local, bem como se espalhou por todo o quarteirão. De acordo com o TRE-PE, o Santa Maria conta com 26 seções e 9.744 eleitores.

Ainda na Zona Sul do Recife, na Escola Professor Jordão Emereciano, bairro do Ibura, mais santinhos foram jogados no espaço público. O LeiaJá presenciou dois homens em uma moto espalhando os panfletos em frente ao ponto eleitoral, por volta de 1h. Assustados com a presença da reportagem, os rapazes deixaram o local de forma a apressada. Porém, um morador da Avenida Angra dos Reis - onde a escola está localizada – afirmou que os suspeitos não foram os únicos a espalharem os santinhos. “Desde as 19h que tem gente jogando papel de político no chão”, declarou o morador, que preferiu não se identificar.

Um dos casos mais críticos é o da Rua Zeferino Agra, no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. O asfalto da via foi coberto por um monte de panfletos em frente à Escola de Referência em Ensino Médio Professor Alfredo Freyre, outro ponto eleitoral da capital pernambucana. Confira na imagem a seguir:

Sobra para a Prefeitura

Quem já sentiu na pele os efeitos da sujeira nas ruas foi o gari Alberes Denis da Silva. O trabalhador da Prefeitura do Recife encarou muita sujeira por volta das 3h deste domingo, próximo ao Parque Treze de Maio, no Centro da cidade. Ele contou ao LeiaJá que os panfletos atirados ao chão atrapalharam seu trabalho. “Já era pra eu ter terminado, mas com tanto papel fica difícil finalizar o serviço”, contou o gari.

Companheiro de Alberes, o também gari Carlos Alberto da Silva praticamente encheu uma de suas lixeiras só com santinhos que estavam espalhados em frente ao Treze de Maio. “Pode filmar, que é muito lixo. Tem papel em todo canto”, disse o trabalhador. Segundo a Prefeitura do Recife, nas eleições municipais de 2012, mais de 30 toneladas de lixo eleitoral foram recolhidas das ruas. No vídeo a seguir, confira o trabalho de Carlos Alberto durante esta madrugada:

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Crime eleitoral

O descarte do material eleitoral nas vias públicas, mesmo na véspera da eleição, é considerado crime com base no artigo 39 da Lei nº 9.504/97, editado em 2015 pela reforma política. Ao LeiaJá, o assessor da presidência do TRE-PE, Henrique Melo, garantiu que a fiscalização para a eleição deste ano será intensa em todo Estado. “Os eleitores devem ter cuidado na véspera da eleição e na madrugada também, evitando derramar materiais de campanha, esses santinhos, nos locais de votação, pois se forem apanhados em flagrante delito serão conduzidos ao juiz eleitoral competente para que ele tome as providências cabíveis”, disse Melo. “A penalidade pode ser detenção e/ou multa para o eleitor e o candidato se, por ventura, ele mandou descartar aqueles papéis, também pode ser indiciado por abuso do poder econômico e ter consequências mais na frente, caso seja eleito, como a impugnação da candidatura”, completou. 

Segundo o TRE-PE, mais de 200 juízes eleitorais atuarão neste domingo. Antes de seguirem para a punição cabível, os casos de crime eleitoral registrados passam pelas avaliações do magistrado.

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O torcedor que deseja ir de carro a Arena de Pernambuco, não deve fazê-lo à noite. Ao menos, pelo Ramal que liga a PE-005, em Camaragibe, à BR-408. A via, construída para dar mais opções ao público, está na escuridão completa. O trecho, já bem próximo do estádio, não tem luz, nem sinalização. Até a pista está apagada. Só as luzes dos faróis dos carros que passam servem de guia para os condutores e os raros pedestres que preferem não se arriscar.

Resposta oficial

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O Portal LeiaJá foi atrás de respostas sobre o porquê da via estar no escuro e a prefeitura de São Lourenço afirmou que o problema já foi indetificado e que o Governo do Estado seria responsável por deixar o ramal em condições adequadas. "É um problema que já foi identificado, mas é uma obra que foi feita pela secretaria das cidades do governo do estado. Todo o cabeamento daquela região foi roubado e ficou acertado, em reunião no segundo semestre do ano passado, que a Secretaria das cidades iria assumir a manutenção do local", disse o secretário de infraestrutura e planejamento de São Lourenço da Mata, Tarcísio Cruz.

Pelo lado da Secretaria das Cidades, a informação é de que tal reunião não ocorreu. A Pasta deixou claro que é responsabilidade dos municípios cuidar da iluminação do ramal que nos trechos que passam pelo seus perímetros. "Sobre a sinalização, o Detran se dispõe a ajudar na manutenção da via. Quanto ao ramal, ele passa por 3 áreas: Recife, Camaragibe e São Lourenço, e tudo que diz respeito a iluminação é  de responsabilidade dos municípios. A secretária não participou de nenhuma reunião nesse sentido no ano passado. A não ser que tenha sido algum acerto extra-oficial", afirmou, por meio da assessoria de imprensa.

E nessa situação, onde ninguém assume a responsabilidade, o problema sobra para a população. Confira o VT que fizemos no local:

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Doze municípios do Sertão de Estado receberam recomendações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que animais soltos às margens das rodovias e ruas das cidades sejam recolhidos. A medida foi necessária após o registro de vários acidentes envolvendo os animais e condutores de veículos.

As cidades notificadas foram Verdejante, Trindade, Terra Nova, Araripina, Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena, Salgueiro, Serrita, Cedro, Parnamirim e Ipubi. Os gestores municipais terão que recolher os bichos e disponibilizar locais adequados para a permanência deles.

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A Polícia Civil e os comandantes dos Batalhões da Polícia Militar de cada cidade sertaneja também foram notificados e terão que identificar, orientar, e em caso de reincidência, prendar em flagrante delito os proprietários e possuidores dos animais encontrados nas rodovias.

Deverão ser realizadas campanhas educativas com o objetivo de conscientizar a população dos riscos da criação e da circulação irregulares de bichos nas vias públicas. O MPPE recomenda ainda que os municípios apliquem multa de R$ 100 por cada animal solto, prevista na Lei Estadual nº 14.625.

Com informações da assessoria

Desde o dia 20 de janeiro, primeiro dia dos desfiles dos blocos pré-carnavalescos, até a noite desta terça-feira, 21, 887 "mijões" foram encaminhados para as delegacias da cidade do Rio de Janeiro. Este número é maior do que o do carnaval do ano passado, quando 777 pessoas foram parar nas delegacias da cidade por fazer xixi em via pública.

O esquema especial de monitoramento e fiscalização montado pela Secretaria Especial da Ordem Pública o (Seop) para o carnaval 2012 atuou com 8.600 pessoas entre agentes da SEOP e guardas municipais. O esquema segue até o próximo domingo, 26.

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A fiscalização percorreu os principais blocos da cidade, no Sambódromo e Terreirão, além de ter realizado o ordenamento de eventos do carnaval em vários pontos da cidade: Cinelândia, Av. Rio Branco, Lapa, 28 de setembro, Intendente Magalhães, Praça Saens Peña, Largo da Taquara, Largo Verdum e Paquetá.

Agentes da Seop retiraram 36 estruturas (tendas e dois banheiros de madeira) montadas irregularmente em área pública em diversos blocos para dar mais fluidez ao desfile. A fiscalização atuou também na concentração, no trajeto e na dispersão dos principais blocos, fazendo com que cumprissem os horários previstos para melhorar a fluidez dos desfiles e liberar o tráfego após o seu encerramento.

No desfile do Bola Preta, no sábado de carnaval, agentes impediram ainda a realização de dois bailes funks, inclusive com a participação de DJs, que ocorriam na Avenida Rio Branco durante o desfile do bloco.

Para combater o estacionamento irregular, desde a sexta-feira, 17, até a noite desta terça, 21 de fevereiro, fiscais da Seop multaram 4.113 veículos e rebocaram 405 por estacionamento irregular nos blocos de carnaval, Sambódromo e Terreirão, além de outros eventos espalhados por todo o Rio.

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