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A montadora sul-coreana Hyundai Motor e sua afiliada Kia Motors negaram que estivessem em negociações com a Apple para desenvolver carros autônomos, levando a Bolsa de Seul a fechar em baixa nesta segunda-feira (8). A ação da Hyundai teve queda de 6,21% hoje, enquanto a da Kia despencou 14,98%.

O índice acionário sul-coreano Kospi caiu 0,94%, encerrando o pregão em Seul aos 3.091,24 pontos. Na semana passada, relatos sobre uma possível parceria com a Apple haviam impulsionado os papéis da Hyundai e da Kia na bolsa sul-coreana. (Com informações da Dow Jones Newswires).

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A Uber foi autorizada a testar novamente seus carros autônomos em vias públicas nesta quinta-feira (20), nove meses depois que um de seus veículos atingiu e matou uma pedestre em Tempe, no Arizona. A empresa recebeu uma carta do departamento de transporte da Pensilvânia, autorizando-a a reiniciar seu programa.

Por enquanto, apenas dois veículos serão testados em um circuito de uma milha ao redor do Strip District de Pittsburgh, onde fica a sede da Uber ATG, a divisão da empresa especializada em direção autônoma. Os carros não podem ultrapassar o limite de velocidade de 25 km/h, e terão dois motoristas de segurança em todos os momentos a bordo.

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O teste só será feito durante o dia, em dias de semana semana e não nos feriados ou durante o mau tempo. No entanto, a Uber enfatizou que esses parâmetros podem mudar no futuro. Anteriormente, a Uber testou seus veículos em pelo menos 12 bairros da cidade, bem como ao longo da McKnight Road, em North Hills, e começou operar alguns deles com apenas um motorista a bordo.

Desde o acidente fatal no Arizona, a Uber fez várias alterações de segurança em torno de seus carros e passou a adotar novos protocolos. A Uber também devolverá seus veículos autônomos para as ruas de Toronto e San Francisco, mas apenas no modo manual, com dois especialistas no automóvel.

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Um dos carros autônomos da Apple, que circulava por Sunnyvale, Califórnia e outras cidades próximas do Vale do Silício (EUA), se envolveu em seu primeiro acidente há uma semana, de acordo com um relatório arquivado pela autoridade rodoviária do estado norte-americano. O documento só foi divulgado nesta sexta-feira (31).

O carro da Apple, modelo SUV Lexus RX450h modificado que transportava equipamentos e sensores especiais, viajava a apenas 1 km/h enquanto se preparava para entrar numa via expressa, quando um Nissan Leaf fez bateu em sua traseira.

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Os dois veículos sofreram danos, segundo o documento, mas nenhum dos passageiros tiveram ferimentos. O acidente aconteceu um pouco antes das 15h (horário local) - e o clima estava seco, claro e não havia condições incomuns. O departamento de trânsito californiano não atribui culpa em seus relatórios.

A Apple expandiu sua frota de veículos de teste na Califórnia para 27 carros em janeiro, e aumentou esse número em 18 modelos a mais em março. A empresa também fez uma parceria com a Volkswagen para ajudar a criar uma frota de ônibus autônomos, com a montadora alemã fornecendo os veículos e a Apple o software.

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A Uber descobriu a razão pela qual um dos carros da sua frota de automóveis autônomos - aqueles que dispensam motoristas - atingiu e matou uma pedestre no início deste ano, de acordo com o site The Information. Após uma investigação interna, a empresa identificou que o veículo viu a ciclista Elaine Herzberg em seus sensores, mas decidiu que não precisava tomar medidas evasivas, o que ocasionou o atropelamento.

A razão pela qual um sistema faria isso, de acordo com o relatório, é porque há uma série de situações em que os computadores que alimentam um carro autônomo podem ver algo que pode ser considerado um humano ou obstáculo. A Uber supostamente definiu esse limiar tão baixo que o software determinou que a ação evasiva imediata não era necessária.

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No momento da colisão, havia um operador, ou motorista de segurança, no carro que deveria ser capaz de assumir o controle em uma falha como esta. Nas imagens divulgadas pela polícia do Arizona, porém, o homem aparece olhando para baixo no momento do atropelamento. Todos os testes com carros autônomos da Uber foram suspensos desde o acidente.

Ao site The Information, a Uber não comentou o caso especificamente, mas disse que contratou um consultor que era membro do conselho da organização independente National Transportation Safety Board (NTSB), responsável pela investigação de acidentes de aviação, autoestradas, marinha, transporte tubular e caminhos-de-ferro, dos EUA.

O estado do Arizona, nos EUA, suspendeu os testes de carros autônomos do Uber após um dos veículos da empresa se envolver em um acidente fatal. O governador Doug Ducey, enviou uma carta segunda-feira (26) ao CEO do Uber, Dara Khosrowshahi, informando sobre sua decisão.

Há pouco mais de uma semana, um carro autônomo do Uber atropelou e matou um pedestre em Tempe, no Arizona. Foi o primeiro acidente envolvendo um carro deste tipo. De acordo com uma cópia da carta obtida pela CNN, o governador Doug Ducey disse que encontrou imagens perturbadoras e alarmantes no vídeo da batida.

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Em resposta à carta, um porta-voz da Uber observou que a empresa havia retirado rapidamente todos os seus veículos autônomos das estradas após o acidente.

"Continuamos a ajudar os investigadores de qualquer maneira que pudermos, e manteremos um diálogo aberto com o escritório do governador para tratar de quaisquer preocupações que eles tenham", informou a empresa.

Um SUV autônomo do Uber, modelo Volvo XC90, atingiu e matou Elaine Herzberg, de 49 anos, enquanto ela andava de bicicleta por uma rua em Tempe em 18 de março, segundo a polícia. Um motorista de testes da Uber estava atrás do volante na hora do acidente, mas ele não dirigia no momento.

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Um vídeo registrado pela câmera acoplada a um veículo autônomo da Uber mostra o primeiro acidente fatal de um carro deste tipo, que atropelou e matou uma pedestre, e revela o espanto do operador poucos instantes antes do impacto.

O veículo da Uber transitava de modo autônomo, com um operador atrás do volante, quando atingiu uma mulher de 49 anos que atravessava a pista a pé e com sua bicicleta no domingo à noite na cidade de Tempe, no estado do Arizona.

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As imagens mostram o operador olhando para baixo durante quase cinco segundos, antes de voltar o olhar para a estrada um pouco antes de atingir a mulher. A polícia divulgou as imagens, que também revelam uma via pouco iluminada.

O vídeo mostra que, do posto do condutor, era possível observar apenas os pés da mulher - identificada como Elaine Herzberg - iluminados pelos faróis do carro. Um segundo e meio depois acontece o impacto.

A Uber anunciou na segunda-feira a suspensão temporária do uso de veículos autônomos que estavam em teste em Tempe, Pittsburgh, Toronto e São Francisco. "Assistir ao vídeo é inquietante e desolador. Nossos pensamentos permanecem com os entes queridos de Elaine", afirmou a empresa em um comunicado.

"Nossos carros estão parados e estamos auxiliando as autoridades locais, estaduais e federais em tudo o que for possível", completa a Uber. Após a divulgação do vídeo, a polícia informou que continua investigando o caso.

A chefe de polícia Sylvia Moir declarou ao jornal "San Francisco Chronicle" que, no momento, "parece que a Uber provavelmente não cometeu um erro", porque a pedestre não estava atravessando na faixa.

"Fica muito claro que teria sido difícil evitar o choque em qualquer tipo de modalidade, com base na forma como (a mulher) apareceu na via pelas sombras", disse Moir.

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Um carro autônomo do Uber atropelou e matou uma mulher no estado do Arizona (EUA), informou a polícia. A vítima foi identificada como Elaine Herzberg, de 49 anos, e morreu no hospital em decorrência dos ferimentos causados pelo acidente. A fatalidade aconteceu no último domingo (18).

A polícia informou que o automóvel do Uber estava no modo autônomo no momento do acidente e que o veículo atingiu a mulher quando ela estava caminhando na rua. Havia um operador da empresa dentro do carro no momento da batida.

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Em uma reclamação no Twitter, a empresa expressou condolências à família da vítima. "Nossos corações estão com a família da vítima. Estamos cooperando plenamente com as autoridades locais em sua investigação sobre este incidente", escreveu a companhia.

A empresa disse que estava interrompendo suas operações automotivas com o mesmo tipo de tecnologia em Phoenix, Pittsburgh, San Francisco e Toronto (Canadá). A Uber chegou a suspender temporariamente seus testes no Arizona no ano passado, após registrar um acidente envolvendo um de seus veículos. Na Califórnia, alguns carros da companhia já foram flagrados cruzando o sinal vermelho.

A Tesla Motors foi a primeira a divulgar uma morte envolvendo um carro autônomo em 2016, quando os sensores de um modelo Tesla S no modo piloto automático não conseguiu detectar um grande caminhão branco de 18 rodas atravessando a rodovia. A colisão matou o motorista de 40 anos que estava atrás do volante.

No final deste ano, a força policial do Dubai, nos Emirados Árabes, terá um novo recruta para patrulhar as ruas - um pequeno carro autônomo, ou seja, que dispensa motorista. O veículo vai atuar como uma unidade de vigilância móvel e está equipado com câmeras de 360 graus que buscam por criminosos. As informações são do jornal Gulf News.

O carro autônomo é construído pela startup OTSAW Digital e seu nome é O-R3. A empresa diz que Dubai será a primeira cidade no mundo a usar a tecnologia para patrulhar suas ruas diariamente, observando que ela não substituirá os policiais humanos.

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Além de câmeras, o veículo está equipado com scanner a laser e sensores térmicos. Estas ferramentas de vigilância serão usadas para identificar rostos e carros procurados. Caso encontre um suspeito, o robô vai alertar uma central policial que tomará as medida necessárias.

Ele ainda é equipado com um drone para fazer reconhecimento de lugares mais difíceis de chegar sobre rodas. O O-R3 não precisa de treinamento, pode trabalhar 24 horas por dia sem folga aos finais de semana e busca um ponto de recarga automaticamente quando a bateria estiver fraca.

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A Apple pode ter revelado que pretende construir um carro autônomo ao entrar oficialmente no debate sobre a regulamentação deste tipo de veículo, em que a companhia declara estar animada sobre o potencial do transporte automatizado. Em uma carta de cinco páginas, o grupo americano dá sinais de que pode expandir seu portfólio além de computadores e iPhones para o setor de automóveis.

"A empresa está investindo fortemente no estudo da aprendizagem e automação de máquinas e está entusiasmada com o potencial dos sistemas automatizados em muitas áreas, incluindo o transporte", disse o diretor de integridade de produtos da Apple, Steve Kenner, em carta enviada as autoridades de transporte dos EUA.

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"Os veículos automatizados têm o potencial de melhorar muito a experiência humana - para evitar milhões de acidentes de carro e milhares de fatalidades a cada ano e para dar mobilidade para aqueles sem", continua o executivo do documento.

A Apple pediu aos reguladores que não imponham restrições excessivas ao teste de carros autônomos, dizendo que os fabricantes estabelecidos e os novos operadores devem ser tratados igualmente.

A companhia ainda disse que determinadas áreas necessitam a atenção especial, falando especificamente sobre segurança, mobilidade e legalidade dos veículos automatizados e seus ocupantes, além do impacto dos carros sobre o emprego e espaços públicos. Outras companhias que estão ligadas ao desenvolvimento de carros autônomos incluem a Alphabet, Ford, Volkswagen AG, Tesla Motors Inc e a Uber.

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Na última sexta-feira (23), um dos veículos autônomos da empresa Google se envolveu em um acidente em um cruzamento na cidade de Mountain View, no estado da Califórnia. O carro identificou o sinal verde e iniciou a travessia, assim que estava na metade do cruzamento, um motorista furou o sinal vermelho e bateu na lateral. Ninguém ficou ferido, mas, os dois veículos precisaram sair guinchados do local. Os airbags foram acionados no carro autônomo dada a violência da colisão.

Outros veículos do mesmo tipo já se envolveram em acidentes, segundo o Google, todos com leves batidas na traseira de outros veículos e que não chegaram a causar mais que leves arranhões na pintura. Em fevereiro do ano passado, um dos veículos “ziguezagueou” para desviar de sacos de areia que ocupavam a faixa de rolamento e foi atingido por um ônibus, danificando o para-choques. Em outra ocasião, um outro carro detectou que o veículo a frente não se distanciou o suficiente e não avançou o sinal verde para não bloquear um cruzamento, o motorista que vinha atrás colidiu e quatro pessoas se feriram levemente.

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O Google está implementando também um novo tipo de veículo autônomo para transporte de passageiros. Um compacto sem volante e sem painel, com lugar para duas pessoas e apenas dois botões: um que o passageiro aperta para informar o destino, e outro que funciona como uma espécie de botão do pânico, que pode ser usado para parar o veículo em caso de emergência. O protótipo está em testes há dois anos e ganhou a concorrência do Uber, que apresentou em maio um projeto similar, porém com um carro de montadora.

Por Wagner Silva

Um homem morreu no primeiro acidente fatal envolvendo um carro autônomo. Joshua Brown foi a óbito quando seu veículo modelo Tesla Model S, operando em modo piloto automático, não conseguiu reconhecer um caminhão de 18 rodas que estava atravessando a estrada à sua frente. O acidente ocorreu em Williston, Florida (EUA), em maio, mas só foi divulgado nesta semana. Brown tinha postado um vídeo no YouTube apenas algumas semanas antes do ocorrido, demonstrando a tecnologia. Confira abaixo.

A parte superior do veículo Tesla Model S de Joshua Brown foi arrancada pela força da colisão. Segundo a Tesla, o motorista e o sistema de piloto automático não foram capazes de prever a manobra por causa da luz ambiente forte refletida na carreta branca do caminhão. A fabricante informou ainda que a tecnologia está em fase de testes, informação repassada a todos os donos de carros autônomos.

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O caso fatal foi registrado em um momento em que os norte-americanos estão cada vez mais abertos à ideia de que veículos podem dirigir sozinhos. Autoridades americanas abriram uma investigação para determinar se houve falha no piloto automático do veículo da Tesla, o que pode resultar num grande recall, caso o sistema seja considerado culpado.

A companhia ainda diz que a tecnologia é desativada por padrão e que os condutores têm de reconhecer explicitamente que o recurso ainda está em fase de testes antes que eles possam ativá-lo. Segundo a Tesla, o acidente fatal é apenas um em mais de 209,2 milhões de quilômetros em que o piloto automático foi ativado ao redor do planeta.

Quando o sistema foi introduzido em outubro de 2015, o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, alertou os motoristas a ter cuidado ao usá-lo. "O motorista não pode abdicar da responsabilidade", disse.

O Google obteve na última terça-feira (17) nos Estados Unidos uma patente para uma substância adesiva que pretende aplicar sobre a carroceria dos seus veículos autônomos para que, em caso de atropelamento, o pedestre fique grudado no carro, a fim de evitar lesões.

O documento especifica que se trata de uma cobertura especial do capô e o para-choque da frente do veículo. No caso de atropelamento, a capa seria rompida, revelando uma camada adesiva com efeito similar ao do papel pega mosca, porém adaptada para colar um corpo humano.

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"O adesivo adere o pedestre ao veículo, de modo que o pedestre permaneça sobre o veículo até que este pare, em vez de ser lançado para fora do carro, prevenindo um segundo impacto com a via ou outro objeto", diz a patente.

Na solicitação, o Google argumenta que em geral este segundo impacto é o que agrava as lesões do pedestre atropelado. Os veículo autônomos podem começar a circular nas ruas dentro de cinco anos, afirmou no início de maio Sergio Marchionne, diretor do fabricante italiano de automóveis Fiat Chrysler.

O grupo Alphabet, que reúne empresas do Google, anunciou no início deste mês uma parceria com o fabricante italiano Fiat, que representa uma grande expansão da sua frota de veículos autônomos de teste do seu projeto Google Car.

O Google começou a testar a tecnologia de condução autônoma em 2009 com um carro Toyota Prius. Hoje, conta com 70 veículos de diversas marcas, entre eles o seu próprio carro sem motorista, apresentado em 2014.

Um dos carros que dirigem sozinhos do Google colidiu com um ônibus na Califórnia (EUA) no mês passado. Não houve feridos. Não é a primeira vez que um dos famosos veículos da gigante de buscas se envolvem em um acidente, mas pode ser a primeira vez que ele tenha causado um.

O Google deverá se apresentar ao Departamento de Veículos Motorizados da Califórnia (DMV) para discutir o incidente e determinar quem assumirá a culpa. A colisão aconteceu no último dia 14 de fevereiro. A descrição aponta que um veículo autônomo, um Lexus RX450h, tentou contornar alguns sacos de areia em uma pista larga. Quanto tentou voltar à via, bateu na lateral de um ônibus.

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O piloto de testes que estava no veículo Google no momento do acidente presumiu que o ônibus iria abrandar a velocidade e desta forma não assumiu a direção do automóvel autônomo, deixando a responsabilidade à cargo do computador de bordo. O caso aconteceu em Mountain View, perto da sede da Google.

O Google se posicionou sobre o acidente em comunicado. "Nós claramente temos alguma responsabilidade”, informou. "Nosso piloto de testes acreditava que o ônibus iria diminuir a velocidade ou parar para nos permitir entrar no tráfego”, concluiu a empresa.

Os carros autônomos do Google já acumulam mais de um milhão de milhas percorridas em várias cidades dos Estados Unidos, e até agora só têm relatado acidentes de pequenas colisões. Até então, os motoristas de outros veículos eram os culpados. 

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