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O aumento no preço do aço ao longo dos últimos meses impulsionou o resultado das atividades de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e de veículos automotores em fevereiro, segundo Alexandre Brandão, gerente do Índice de Preços ao Produtos (IPP) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os fabricantes parecem ter, enfim, repassado a elevação de custos com o insumo na produção de automóveis e eletrodomésticos.

A atividade de máquinas, aparelhos e materiais elétricos - que compreende os eletrodomésticos - teve alta de 1,77% nos produtos na porta de fábrica em fevereiro. O segmento de veículos automotores aumentou 0,65%. "Eles (os fabricantes) acharam que era oportunidade de repassar (aos produtos) esses custos, que foi meio de altos e baixos no ano passado. Então o setor segurou preços, mas agora em fevereiro foi o momento de recolocar", explicou Brandão.

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O segmento de metalurgia registrou em fevereiro a maior alta de preços acumulada em 12 meses da série do IPP, iniciada em dezembro de 2010. A taxa foi de 10,54%. Em fevereiro, a atividade de metalurgia manteve o ritmo de aumento, com alta de 0,81% nos preços, após já ter registrado elevação de 4,30% em janeiro.

A produção brasileira de aço bruto atingiu em fevereiro um volume de 2,609 milhões de toneladas, aumento de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (20), pelo Instituto Aço Brasil (IABr). Em relação a janeiro houve uma queda de 4,7%. Cabe lembrar que em 2013 o Carnaval caiu em fevereiro e neste ano, no início de março.

Já a produção de laminados somou ainda no mês passado 1,985 milhão de toneladas, aumento de 2% em relação ao visto em fevereiro de 2013. Em relação a janeiro, o volume caiu 3,4%. Em relação ao aço plano, a produção mês passado atingiu 1,085 milhão de toneladas, queda de 5,5% em relação a fevereiro de 2013. Ante janeiro o recuo foi de 7,3%. Considerando o aço longo, o volume produzido em fevereiro subiu 12,7% para 900,5 mil toneladas, aumento de 1,8% ante janeiro. A importação de aço em fevereiro, ainda de acordo com dados do IABr, atingiu 250 mil toneladas, queda de 19,6% na comparação com janeiro e recuo de 14,9% ante fevereiro de 2013.

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Um incêndio atingiu uma fábrica de aço da Nippon Steel & Sumitomo Metal Corp na região central do Japão nesta sexta-feira (17), informaram as autoridades de incêndio locais, acrescentando que não houve feridos.

A emissora NHK mostrou pontos de fogo e fumaça em vários áreas da fábrica, localizada perto de Nagoya. Um funcionário do departamento de bombeiros local disse que carros de bombeiros foram enviados ao local por volta das 1h30 (de Brasília).

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Um porta-voz da Nippon Steel disse que a empresa ainda estava reunindo informações sobre o incêndio.

As compras dos distribuidores de aço nas siderúrgicas caíram 8,3% em novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação a outubro as compras recuaram 18,6%, para um volume de 349,8 mil toneladas. O levantamento inclui chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletro-galvanizadas, chapas pré-pintadas e galvalume.

Já as vendas da rede de distribuição subiram 1,8% em relação ao mesmo período de 2012, para 391,7 mil toneladas. Na comparação com o mês imediatamente anterior houve uma queda de 11,1%. Com esse desempenho, o giro de estoques em novembro subiu para 2,7 meses, ante 2,5 meses no mês imediatamente anterior.

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O volume de estoques ficou em 1,073 milhão de toneladas no mês passado, queda de 3,8% ante outubro e crescimento de 14,9% ante novembro de 2012.

Já as importações registraram no mês passado 102,7 mil toneladas, queda de 53,9% frente a outubro e um redução de 6,9% ante igual período do ano anterior.

No acumulado do ano até novembro, as compras da rede de distribuição chegaram a 4,325 milhões de toneladas, aumento de 8,8% ante igual período de 2012. As vendas totalizaram de janeiro a novembro 4,197 milhões de toneladas, aumento de 3,8% ante o mesmo período do ano passado. As importações, por sua vez, somaram 1,534 milhão de toneladas no período, queda de 2% na mesma base de comparação.

Para dezembro, a expectativa da entidade é que as compras recuem 6% em relação ao registrado em novembro e as vendas caiam 12% na mesma base de comparação. Para 2014, a estimativa da entidade é que as vendas de aços planos da rede de distribuição cresçam 4%.

Baseado na demanda gerada pelas concessões de infraestrutura e numa suave recuperação da economia internacional, o setor siderúrgico projeta uma alta de 4,4% nas vendas internas de aço em 2014, para 24 milhões de toneladas. Mas a siderurgia brasileira segue pressionada pela oferta mundial excessiva de aço e a dificuldade em competir com os preços chineses. O Instituto Aço Brasil (IABr) calcula que em 2022 itens importados responderão por 58% do consumo final de aço no País, se nada for feito para conter o ritmo das compras externas e a queda livre das exportações do setor.

A alta do dólar frente ao real não foi suficiente para frear as importações de aço, em especial da China. Ao revisar suas estimativas para 2013, o instituto passou a prever um recuo de apenas 0,5% das compras externas de produtos siderúrgicos, ante previsão de 14,4% em agosto. Já as exportações vão desabar 14,8% no ano. A produção de aço bruto ficará estagnada em 34,5 milhões de toneladas, mesmo número de 2012.

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O setor se ressente da falta de medidas de proteção como o estabelecimento de sobretaxa na importação. O ministério da Fazenda decidiu não renovar este ano a lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC), que inclui 10 produtos siderúrgicos. Há ainda a falta de fiscalização de artifícios usados por importadores para fugir da taxação.

"A posição do governo brasileiro de que a apreciação do dólar seria suficiente para travar as importações não se confirmou", disse nesta quarta-feira, 27, o presidente executivo do IABr, Marco Polo de Mello Lopes, ao divulgar os números do setor. Para o executivo, a ameaça à cadeia local vem pela importação direta mas, principalmente, indireta de aço. "Isso significa perda de clientes. Muita gente que produzia máquinas e equipamentos hoje prefere importar para vender aqui", disse Lopes.

Em 2013, as vendas internas de aço devem crescer 6,1% em 2013, para 22,9 milhões de toneladas. O consumo aparente - vendas mais importações - foi revisto para 26,6 milhões de toneladas, aumento de 5,7% sobre o ano anterior. Na prática, o consumo de produtos siderúrgicos cresce no País, mas apoiado na importação.

A siderúrgica ArcelorMittal África do Sul anunciou nesta terça-feira, 5, que fechou um novo acordo de precificação do minério de ferro com a Kumba Iron Ore, maior produtora de minério de ferro sul-africana. Sob o novo acordo, que começará a vigorar em janeiro, a Kumba Iron fornecerá 6,25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano à ArcelorMittal África a um preço baseado no custo de produção somado a uma margem de 20%, segundo comunicado divulgado pela siderúrgica.

As duas empresas estimam que o custo do minério de ferro por tonelada sob esse acordo ficará entre US$ 60 e US$ 65 por tonelada métrica em 2014 e 2015. O acordo põe fim a uma disputa sobre a precificação do minério de ferro que se estendia desde 2010, encerrando um longo período de incerteza. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A produção de aço no Brasil deverá retomar a trajetória de crescimento em 2014, disse, nesta segunda-feira (4), o presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes. De janeiro a setembro deste ano, a produção do produto apresentou leve queda, de 0,6%.

Segundo o executivo, depois de um ano ruim em relação à produção de aço, as eleições, programas de utilização de conteúdo nacional e renovação de frota de veículos devem estimular o aumento da produção. Mello Lopes disse que a solução para as siderúrgicas está no mercado interno e por isso o País precisa se proteger da importação predatória.

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Hoje a ociosidade da indústria siderúrgica mundial chega a 600 milhões de toneladas. No Brasil, o presidente do IABr disse que a utilização da capacidade está em 70%. No início do segundo semestre o Instituto cortou sua expectativa de crescimento na produção de aço bruto para este ano, de alta de 5,8% para um volume praticamente estável em relação a 2012, em aproximadamente 34,5 milhões de toneladas.

A Gerdau informou, nesta quinta-feira, 31, ter registrado lucro líquido de R$ 642 milhões no terceiro trimestre do ano, montante 57,4% superior ao verificado em igual período do ano passado. Em relação ao trimestre imediatamente anterior o lucro avançou 60,1%. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 36,8% na comparação anual, para R$ 1,413 bilhão. Ante o trimestre imediatamente anterior o Ebitda avançou 18,1%.

A margem Ebitda no período chegou a 13,5%, aumento de 3 pontos porcentuais ante o anotado no terceiro trimestre do ano passado (10,5%). No segundo trimestre do ano a margem Ebitda estava em 12,1%. A receita líquida obtida pela siderúrgica gaúcha chegou a R$ 10,494 bilhões no intervalo entre julho e setembro, aumento de 6,9% ante o terceiro trimestre de 2012 e alta de 6,2% ante o visto no segundo trimestre deste ano.

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O lucro líquido apresentado pela Gerdau veio 22,2% acima das expectativas do mercado. A média das projeções de sete instituições financeiras (Goldman Sachs, Itaú BBA, Credit Suisse, Citi, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual e Espírito Santo Equity Research) consultadas pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, apontava para um lucro de R$ 525,5 milhões.

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reportado de R$ 1,413 bilhão referente ao terceiro trimestre do ano veio em linha com as projeções, de R$ 1,35 bilhão. A receita líquida de R$ 10,494 bilhões também veio de acordo com as estimativas, de R$ 10,8 bilhões. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

A produção de aço bruto no Brasil no mês de setembro atingiu 3,028 milhões de toneladas, aumento de 5,7% em relação ao registrado no mesmo mês do ano passado, de acordo com dados do Instituto Aço Brasil (IABr). No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a produção chegou a 25,917 milhões de toneladas, queda de 0,6% em relação a igual período do ano anterior.

Já a produção de laminados no mês passado somou 2,247 milhões de toneladas, crescimento de 5,3% ante agosto. De janeiro a setembro a produção desse produto chegou a 19,868 milhões de toneladas, alta de 2,4% ante igual intervalo de 2012.

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O volume de aços planos produzidos alcançou 1,295 milhão de toneladas, alta de 6,3% ante o mês imediatamente anterior. No acumulado de 2013 o volume chegou a 11,304 milhões de toneladas, aumento de 2,2% ante os nove primeiros meses do ano passado.

A produção de aços longos chegou a 951,9 mil toneladas, alta de 3,8% ante agosto. No ano a produção foi de 8,564 milhões de toneladas, crescimento de 2,7%. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos no mês passado foi de 2,3 milhões de toneladas, chegando a 20 milhões de toneladas em 2013, alta de 11,3% e 4,0%, respectivamente. A importação de aço em setembro foi de 364 mil toneladas, aumento de 8% ante o mês imediatamente anterior. Ante o mesmo mês de 2012 o crescimento foi de 6,7%.

A utilização da capacidade instalada da Gerdau no Brasil está entre 78% e 80% e nos Estados Unidos, onde a siderúrgica gaúcha tem grande fonte de sua receita, a utilização está em 65%. A informação foi divulgada pelo presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter, em conversa breve com jornalistas nesta terça-feira, 08.

Johannpeter reiterou que a empresa começa nas próximas semanas a comercialização de aços planos e, no início, as vendas terão uma fase de testes, destinando a produção para o mercado interno. Números atualizados sobre as vendas o executivo prometeu para novembro, na conferência em que comentará os resultados do terceiro trimestre do ano.

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A Gerdau também tem dado início aos seus primeiros embarques de minério de ferro, provenientes das minas em Minas Gerais detidas pela companhia. Segundo o executivo, essas vendas estão sendo feitas a traders.

As vendas no setor de distribuição de aço em agosto registraram crescimento histórico de 9,6% sobre julho, para 424,1 mil toneladas, de acordo com dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos (Sindisider), com base nas vendas de aços planos feitas pelas empresas associadas ao Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Na comparação com agosto de 2012, quando foram vendidas 378,8 mil toneladas, o crescimento foi de 12%.

O recorde anterior havia sido de 409,3 mil toneladas de aços planos comercializadas em julho de 2008. "Essa conquista é resultado da volatilidade dos preços e estoques mais justos", diz o presidente do Sindisider, Carlos Jorge Loureiro, em nota. Já no acumulado de janeiro a agosto, as vendas somaram 2,954 milhões de toneladas, alta de 1,8% ante igual período de 2012.

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As compras cresceram 2,2% em relação ao mês anterior e 12% ante o mesmo mês de 2012, totalizando 422,7 mil toneladas, e a alta foi de 9,7% no acumulado do ano até agosto, para 3,140 milhões de toneladas.

As importações de aço plano comum cresceram 15,1% em agosto ante julho, para 211,7 mil toneladas, mas no acumulado do ano tiveram queda de 13,1%, com 1,017 milhão de toneladas. Os estoques de agosto tiveram leve recuo de 0,1% em relação ao mês de julho, atingindo o volume de 1,129 milhão de toneladas. Com isso, o giro dos estoques retraiu para 2,7 meses. A perspectiva do Inda para setembro é de que as compras e vendas tenham retração em torno de 5%.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou nesta quarta-feira, 28, que o setor não tem como absorver um eventual reajuste de 10% no preço do aço. Segundo ele, as empresas terão que fazer um longo processo de negociação com os fornecedores e com as siderúrgicas para evitar um aumento de custo.

De acordo com Moan, há uma relação madura entre montadoras e seus fornecedores e que a política adotada é a de ganho em toda a cadeia. Ele afirmou também que o setor não enxerga espaço para eventual repasse para o preço final do automóvel ao consumidor. Segundo ele, o mercado brasileiro é um dos mais competitivos do mundo e, por isso, as empresas têm dificuldade em aumentar preço. Apesar disso, o executivo disse que não há um pedido do setor para que o governo reduza o imposto de importação para produtos siderúrgicos.

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Moan afirmou ainda que as vendas e a produção no setor estão crescendo. Ele acredita que agosto terá um bom desempenho, embora a base de comparação seja elevada porque agosto de 2012 foi recorde histórico de vendas. "Em termos de volume, estamos bem, embora em termos relativos possa ter uma queda", disse.

Ele informou que, na próxima entrevista coletiva para divulgar o resultado de agosto, deve ser elevada a projeção da Anfavea de aumento das vendas e produção de veículos para este ano.

As importações de aço devem apresentar tendência de alta diante da não renovação da lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC), anunciada na quinta-feira, 1, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo o presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, o setor foi pego de surpresa com o anúncio e considera que o cenário exige preocupação para as siderúrgicas brasileiras.

"Sem nenhuma proteção, com o patamar anterior da alíquota, a tendência é de que haja elevação das importações", disse o executivo ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Mello Lopes disse que as importações de aço neste ano registraram queda em relação ao ano passado por dois principais motivos: um deles foi o fim da chamada guerra fiscal dos portos, como a unificação do ICMS dos portos com a aprovação da Resolução 72, que entrou em vigor neste ano. A outra razão foi exatamente o aumento das alíquotas de importação para alguns produtos siderúrgicos.

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"Se eu tiver minha competitividade de volta, com um processo de desoneração, dá para trabalhar com uma alíquota mais baixa", afirmou. Segundo ele, o setor siderúrgico brasileiro trabalha hoje com uma utilização de capacidade instalada de 70%, enquanto no mundo está em 77%. Hoje, segundo ele, o excedente de capacidade instalada no mundo gira em torno de 580 milhões de toneladas.

Segundo o presidente do IABr, a situação do setor não está diferente do que aquela vivenciada em outubro do ano passado, quando essas alíquotas foram elevadas pelo governo. "O mundo não diminuiu o seu excedente de capacidade e ainda há novas capacidades entrando em operação", disse.

Mello Lopes disse ainda que a entrada de aço no país, medida pela importação sobre o consumo aparente, ficava historicamente entre 5% e 6%, mas passou para 20% nos últimos anos, chegando em 2013, com a recente queda das importações, em torno de 13%. O executivo destacou também que a recente desvalorização em relação ao dólar não se deu apenas no Brasil e que isso diminui a vantagem competitiva brasileira.

As importações de aço plano no Brasil somaram em junho 239,8 mil toneladas, queda de 32,2% em relação ao mesmo mês de 2012. No acumulado dos seis primeiros meses do ano houve uma queda de 14,6%.

Na quinta-feira, 1, ao anunciar o fim da renovação da lista de exceção à Tarifa Externa Comum, Mantega afirmou que, diante da desvalorização do real em relação ao dólar, essas alíquotas diferenciadas não seriam mais necessárias. Na ocasião, o ministro disse que a indústria siderúrgica está indo bem.

A Gerdau informou nesta quinta-feira, 1º de agosto, que a sua produção de aço bruto no segundo trimestre do ano atingiu 4,646 milhões de toneladas, queda de 7,9% em relação a igual período de 2012. Na comparação com os três primeiros meses do ano houve um aumento de 5,4%.

Desse total produzido, as operações no Brasil foram responsáveis por 1,771 milhão de toneladas, queda de 3% ante o mesmo intervalo de 2012 e aumento de 3,7% ante o trimestre imediatamente anterior.

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Segundo o demonstrativo financeiro da Gerdau, a produção de aço no período, considerando suas operações consolidadas, foi "ajustada aos níveis de estoques existentes em cada região onde a Gerdau tem operações".

No caso das operações no Brasil, a redução ocorreu, segundo a empresa, por conta do menor nível de exportações no período.

Já nas operações da América do Norte, a companhia informou que, em relação ao primeiro trimestre do ano, o aumento da produção ocorreu devido a uma melhora sazonal com o fim do inverno e da estabilização do processo de implantação do novo software de gestão. Lá a produção somou 1,640 milhão de toneladas, queda de 11% ante igual período de 2012 e aumento de 11,3% ante os três primeiros meses do ano.

No primeiro semestre do ano a produção de aço bruto da Gerdau atingiu 9,056 milhões de toneladas, queda de 9,3% ante igual intervalo do ano passado.

Vendas - As vendas de aço da companhia gaúcha no segundo trimestre do ano ficaram em 4,634 milhões de toneladas, queda de 3% ante o mesmo período de 2012. Na relação com os três primeiros meses deste ano houve um incremento de 1,7%.

A Gerdau informou que, a partir das operações do Brasil, de onde foram vendidas 1,768 milhão de toneladas no segundo trimestre, o mercado interno ficou com 1,506 milhão de toneladas, um aumento de 6,2% na base anual.

A Gerdau destacou em seu balanço o crescimento das vendas do segmento de aços especiais. No trimestre passado essa divisão vendeu 766 mil toneladas, aumento de 4,8% ante o segundo trimestre de 2012 e crescimento de 14,8% ante o primeiro trimestre do ano. Segundo a empresa, esse incremento ocorreu devido a uma melhora na produção de veículos.

A produção brasileira de aço bruto subiu 2,7% em junho em relação ao mesmo período de 2012, para 2,831 milhões de toneladas, de acordo com dados do Instituto Aço Brasil (IABr). Já a produção de laminados atingiu 2,257 milhões de toneladas em junho, o que representou um aumento de 5% ante o mesmo mês de 2012.

A produção de aço plano cresceu 3,3% em junho, para 1,270 milhão de toneladas. O de longos avançou 7,3%, para 986,4 mil toneladas. A IABr anunciou ainda que as importações de aço atingiram um volume de 240 mil toneladas em junho, o que significou uma queda de 32% em relação ao mesmo mês de 2012. Na comparação com maio, houve um recuo de 9,7%. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em junho foi de 2,2 milhões de toneladas, queda de 1,2% ante igual período do ano anterior.

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Acumulado

No acumulado de 2013, a produção de aço bruto caiu 2,2% ante o mesmo intervalo de 2012, para 16,974 milhões de toneladas. A de laminados atingiu 12,932 milhões de toneladas no período (+0,9%); a de planos, 7,38 milhões de toneladas (+0,7%); e por fim, a de longos somou 5,552 milhões de toneladas (+1,1%).

Após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o presidente do conselho diretor do Instituto Aço Brasil, Albano Vieira, afirmou que o setor discute com o governo desonerações como a da folha de pagamentos. "Apresentamos aos ministros o que está acontecendo com o setor de aço no Brasil e no mundo", disse a jornalistas, na noite desta terça-feira, 25.

Vieira falou que, se as obras de infraestrutura estimadas nos programas de concessões acontecerem no prazo, será muito bom para setor. Ele citou a previsão de que as licitações estejam em andamento até o fim do ano. "Se isso sair, ajudará o setor a crescer, pois 30% da produção de aço vai para a construção civil."

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O diretor do instituto afirmou ainda que o setor usa hoje 70% da capacidade instalada, mas o ideal seria um porcentual de 85%.

As compras dos distribuidores de aço nas siderúrgicas subiram 15,8% em abril em relação ao mesmo mês de 2012, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação a março, as compras subiram 4,3%, para um volume de 401,6 mil toneladas. O levantamento inclui chapas grossas, zincadas a quente, eletrogalvanizadas, pré-pintadas e galvalume e laminados a quente e a frio.

Já as vendas da rede de distribuição avançaram em abril 11,1% em relação no mesmo período de 2012, para 383,1 mil toneladas. Na comparação com março, houve um incremento de 7,5%. Com esse desempenho, o giro de estoques em abril ficou em 2,7 meses, ante 2,8 meses em março. O volume de estoques ficou em 1,017 milhão de toneladas, aumento de 1,9% ante março e leve crescimento de 0,1% ante abril de 2012. Já as importações registraram em abril 133,9 mil toneladas, aumento de 48,6% frente a março e de 28,9% ante igual período de 2012. Para maio, a expectativa da entidade é que tanto as compras quanto as vendas dos distribuidores recuem 5% em relação a abril.

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Ano

No acumulado o ano, as compras da rede de distribuição chegaram em 1,499 milhão de toneladas, aumento de 4% ante igual período de 2012. As vendas totalizaram de janeiro a abril 1,426 milhão de toneladas, leve alta de 0,1% ante o mesmo período de 2012. No sentido oposto, as importações somaram 434,3 mil toneladas, queda de 26,5%, na mesma base de comparação.

A produção consolidada de aço bruto da Gerdau somou 4,410 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2013, o que representa uma queda de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informações do balanço financeiro da companhia.

De acordo com a empresa, a redução da produção é reflexo da adequação aos níveis de demanda em cada região onde a Gerdau tem operações. "Na América do Norte, especificamente, a produção foi ajustada aos níveis de estoques existentes e a menor demanda devido ao inverno mais rigoroso no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado", informa a companhia.

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No Brasil a produção de aço bruto foi de 1,708 milhão de toneladas entre janeiro e março, com queda de 2% sobre igual intervalo do ano passado. Na América do Norte o recuo foi de 22%, para 1,474 milhão de toneladas.

Na América Latina (operações na região, exceto as operações do Brasil e a operação de carvão metalúrgico e de coque na Colômbia) a produção de aço bruto somou 426 mil toneladas, queda de 9%.

Já a produção de aços especiais, que inclui as operações no Brasil, na Espanha, nos EUA e na Índia, totalizou 802 mil toneladas, com redução de 2% sobre igual trimestre de 2012.

A produção de aço bruto recuou 2,6% em fevereiro de 2013 ante o mesmo mês de 2012, para 2,6 milhões de toneladas, informou nesta terça-feira o Instituto Aço Brasil (IABr). Com isso, a produção acumulada nos dois primeiros meses de 2013 totalizou 5,45 milhões de toneladas de aço bruto, o que representa uma queda de 2,5% na comparação com igual período do ano anterior.

Já a produção de laminados teve queda de 7% em fevereiro de 2013 ante igual mês de 2012, atingindo 1,9 milhão de toneladas. No acumulado de janeiro e fevereiro de 2013, houve queda de 2,8% ante o ano anterior, com uma produção de laminados de 4 milhões de toneladas.

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Com relação às vendas internas, fevereiro de 2013 fechou com 1,674 milhão de toneladas de produtos, retração de 1,7% ante fevereiro de 2012. As vendas acumuladas em 2013, de 3,45 milhões de toneladas, tiveram alta de 1,3% ante o primeiro bimestre de 2012.

Exportações

Em fevereiro de 2013, as exportações de produtos siderúrgicos atingiram 815 mil toneladas, o equivalente a US$ 510 milhões. Com o resultado, as exportações em 2013 totalizaram 1,748 milhão de toneladas (-4,8% ante janeiro/fevereiro 2012) e US$ 1 bilhão (-16,9%).

Quanto às importações, fevereiro de 2013 registrou volume de 293,8 mil toneladas (US$ 293,8 milhões), totalizando 571,8 mil toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano.

Ainda segundo o IABr, o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em fevereiro de 2013 foi de 2 milhões de toneladas, totalizando 4 milhões de toneladas no ano. Esses valores representaram queda de 3,3% no mês e aumento 1,4% em relação aos mesmos períodos do ano anterior.

O Caixa Cultural inaugura sua primeira mostra de artes plásticas de 2013 com a exposição Vlavianos – espaço, arte, aço, do escultor grego radicado no Brasil Nicolas Vlavianos. Além das esculturas em aço e metal, a mostra traz desenhos, estudos, esboços e catálogos antigos do artista. A exposição tem início no dia 13 de março e segue até o dia 5 de maio de 2013. A curadoria do evento é assinada por Sergio Pizoli.

Iniciada na Grécia e ampliada para Paris, EUA e Brasil, mais especificamente São Paulo, o acervo da exposição foi construído ao longo da carreira do artista. Em São Paulo, Vlavianos ganhou projeção ao realizar dezenas de exposições individuais e coletivas, além de assinar conhecidas obras para espaços públicos, como Árvores (1976), localizada na Fundação Armando Álvares Penteado, Nuvem sobre a Cidade (1978), na praça da Sé e Progresso (1993), no Largo do Arouche.

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Vlavianos – espaço, arte, representa a reunião dos elementos definidores do estilo do artista. Também merece destaque o valor ambiental do trabalho, que retira do planeta peças como rebites, parafusos e latão e através de recortes, dobras e soldas agregam outro conceito de beleza. No dia 11, às 19h, o artista participa de um bate-papo no local, com estudantes de museologia, artes plásticas, artes visuais e o público interessado no seu processo criativo e na técnica de uso de materiais pesados para esculpir.

Serviço

Espaço, arte, aço

13 de março a 5 de maio de 2013 | Terça a domingo, das 12 às 20h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero)

Gratuita

(81) 3425 1906

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