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O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil), lamentou o assassinato do presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, Albérisson Carlos. Alberisson morreu nessa quarta-feira (16), depois de ser alvo de tiros quando saia da sede da associação no Recife.

“Primeiro, quero expressar meu profundo pesar pela morte de Albérisson. Tive a oportunidade de conhecê-lo e discutir sobre a questão da segurança de nosso estado. Nunca imaginei que perderíamos uma importante liderança dos policiais militares em uma bárbara morte, na porta da associação. Minha solidariedade aos amigos e familiares diante desse momento tão doloroso”, lamentou o prefeito.

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Miguel ainda cobrou uma investigação minuciosa e firme do Governo do Estado. “É um crime assustador. A Secretaria de Defesa Social precisa dar uma resposta rápida a esse atentado. Estamos falando de um representante das forças policiais ser executado na porta da Associação de Cabos e Soldados. Não podemos deixar que um atentando como esse, que atinge também toda a instituição da Polícia Militar, fique impune”, acrescentou o prefeito.

*Da assessoria de imprensa

Policiais militares participaram de um "enterro" simbólico do programa de segurança pública do governo, Pacto pela Vida, na tarde desta quarta-feira (18) no Recife. Desde o início de dezembro, a Polícia Militar está em operação padrão, com menos equipes nas ruas, devido à reivindicação por aumento salarial.

A Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS), responsável pela convocação, intitulou o ato como "O grito de socorro da sociedade". "Todos os dias assistimos aos índices de violência aumentarem em Pernambuco, o que é inadmissível", disse o presidente da associação, Albérisson Carlos. 

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Os manifestantes fincaram na areia da Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, mais de 700 cruzes, em alusão às vítimas da violência no Estado. Um caixão também foi enterrado simbolicamente na areia.

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Familiares de policiais militares e bombeiros fazem um ato no centro do Recife nesta terça-feira (3). Os manifestantes acusam o governo de oprimir a categoria, que está em operação padrão, com menos efetivo nas ruas, desde o dia 6 de dezembro. 

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“Está havendo perseguição com certeza. Chegam aos quartéis e humilham os policiais. Dizem que os do Sertão vão ser transferidos para o Recife e os do Recife para o Sertão. Eles dão a pressão psicológica e depois querem que eles combatam a violência. A violência está existindo dentro dos batalhões”, comentou Jane Leite, uma das lideranças do ato e esposa de Nadelson Leite, vice-presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS).

Outra manifestante, Valéria Veríssimo, esposa de outro policial, disse que seu companheiro atualmente está estressado com a situação. “Ele está sofrendo uma repressão, sendo forçado a trabalhar. Mas não há condições, falta material de uso pessoal, munições e os coletes são vencidos”, ela acusa.

Participava do ato o presidente da ACS, Alberisson Carlos. Após ser envolvido numa série de conflitos com o governo, tendo inclusive sido preso durante uma assembleia, ele evitou estar no centro do ato e não discursou. “Esse ato é organizado por elas”, explicou. A esposa de Alberisson é outra liderança da marcha.

De acordo com o presidente da ACS, apesar da Polícia Militar já ter divulgado que haverá uma rodada de negociações na quarta-feira (4), a categoria não foi oficialmente convocada.  Com a saída do Exército nesta terça, Alberisson também acredita que a situação de violência pode se agravar. “O Exército nas ruas dava a sensação de segurança. Agora sem isso a situação pode virar um verdadeiro caos”, afirmou.

A ACS contabiliza que quase a totalidade do efetivo saiu do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES) e que cerca de 70% dos policiais nas ruas faziam parte do programa. A manifestação seguiu até o Palácio do Governo, onde esposas decidiram entregar a pauta de reinvidicações, que inclui reajuste salarial e novo plano de cargos e carreiras. 

O presidente da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS) e o vice-presidente da entidade foram soltos na noite deste sábado, após a realização de uma audiência de custódia. Alberisson Carlos e Nadelson Leite estavam presos desde a sexta (9) por terem descumprido uma decisão judicial que proibiu os Policiais militares de realizar umn assembleia com o objetivo de decidir a possível deflagração de greve.

Teófilo Rodrigues, advogado da ACS, afirma que a prisão foi ilegal. "Parabenizo o TJPE e o magistrado por que aplicou a justiça, revogando a prisão", diz o advogado, que ainda afirma que a associação entrará pedindo reparação pela prisão. "Os mandantes e executores vão ser representados pelos advogados da ACS para fins de reparação civil e criminal".

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Confira a nota divulgada pela Associação de Cabos e Soldados:

"É com satisfação que comunicamos aos amigos que ALBERISSON e NADELSON acabaram de receber o alvará de soltura.

A justiça considerou ILEGAL as suas prisões e determinou a imediata liberdade.

O Deptº Jurídico da ACS-PE reitera sua confiança na Justiça, ao tempo em que agradece todas as manifestações de apoio.

Recife, 10/12/2016 ( 20:20hs)"

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O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar (PM) iniciam uma Operação Padrão nesta quarta-feira (7). Com isso, os trabalhos devem ficar mais lentos e pode haver redução de policiamento na rua.

Em nota da Associação dos Cabos e Soldados (ACS), a categoria informa que não participará de plantões do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES). Além disso, o texto informa que cabos e soldados não vão comandar viaturas; viaturas com documento atrasado não sairão dos quartéis; e motorista que não tiver o curso de direção defensa não poderá dirigir viatura, conforme a lei.

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Também foi orientado que a categoria não saia com coletes vencidos e que todas as ocorrências sejam obrigatoriamente encaminhadas à delegacia da área, não podendo ser resolvida no local. 

A discussão sobre greve foi adiada para a próxima sexta-feira (9), prazo dado pelos profissionais para que o governo responda sobre a pauta de reivindicações.

Entre as reivindicações dos policiais e bombeiros estão o aumento salarial e reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). Na proposta deles, o salário de um salário, por exemplo, iria para R$ 4.497,84 em janeiro de 2017 e R$ 6.108,37 em julho de 2018. 

O comando da Polícia Militar está em reunião nesta manhã e ainda não há um posicionamento oficial. A Secretaria de Defesa Social do Governo de Pernambuco também não está emitindo posicionamento sobre as reivindicações. 

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As associações representantes da Polícia Militar de Pernambuco, em reunião realizada na quarta-feira (8), decidiram criar um planejamento estratégico  para as reivindicações da categoria. Uma nova reunião está agendada para a próxima quarta-feira (14) e nela pode ser confirmada uma assembleia geral ou um ato de rua. Uma consequente greve não está descartada.

De acordo com o presidente da Associação de Praças de Pernambuco (ASPRA-PE), José Roberto Vieira, há uma insatisfação muito grande entre os profissionais e isso pode trazerr prejuízos para o Pacto pela Vida. “Greve não faz bem para ninguém, mas pelo que tenho visto nos quartéis, estou temendo por isso”, conta. “Mas isso é decisão da categoria”, conclui.

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Para o coordenador da Associação Pernambucana de Cabos e Soldados (ACS), Alberisson Carlos, não dá para pensar em manifestação antes do diálogo. “Nós estamos querendo criar um diálogo permanente com o governo. Não dá para pensar em fomentar uma greve sem passar por todas as etapas, sem tentar conversar”, explica.

Outra pessoa que participou da reunião foi o deputado estadual Joel da Harpa (PROS), um dos principais personagens da paralisação ocorrida em maior de 2014. Apesar de eleito, Joel só tomará posse no dia 1° de fevereiro e pretende levar as reivindicações dos militares para a câmara. “Não temos nada planejado ainda, mas depois do dia 20 deste mês queremos uma reunião com a categoria para passar nossas ideias”, ele diz. Joel, dessa vez, preferiu lavar as mãos com relação às manifestações: “Quem define se vai ter greve é a categoria”. 

Com a criação desse planejamento estratégico, as associações pretendem criar um discurso mais homogêneo, focado na seleção de reivindicações, a fim de evitar que eles entreguem ao governo o que chamam de “pacotão”, ou seja, uma grande quantidade de reivindicações sem relação. 

Entre os principais pontos reclamados pela categoria continuam questões salariais e o plano de cargos e salários. Apesar do governo sinalizar um aumento de efetivo e investimento em inteligência e equipamentos, os policiais ainda denunciam atraso em pagamentos de gratificações, excesso de trabalho e falta de treinamento e capacitação. Há uma expectativa que as demandas sejam mais facilmente atendidas pelo governo, após o resultado negativo do Pacto Pela Vida.

Criado 5 de junho de 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente surgiu em uma conferência entre representantes de mais de 100 países e 200 organizações não governamentais, com o intuito de alertar sobre os danos causados pelo homem, que podem influenciar na sua própria sobrevivência. A proteção do meio ambiente é de responsabilidade de todos, mas, principalmente, dos poderes públicos, que têm órgãos específicos para isto.

Em Pernambuco, existe, desde 1989, a Companhia Independente de Policiamento de Meio Ambiente (CIPOMA), um braço da Polícia Militar, que é responsável pela apreensão de animais silvestres vendidos clandestinamente, fiscalização de barcos pesqueiros, devido aos períodos de proibição da pesca devido à reprodução dos animais, além de proteger as áreas de preservação estaduais e recolher animais selvagens, que porventura estiverem soltos em áreas urbanas.

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Segundo o coordenador da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Renílson Bezerra, a missão do CIPOMA, que já é bem difícil, está ainda mais complicada devido à falta de equipamentos e o número reduzido do efetivo escalado para cobrir todo o Estado. “O efetivo é muito pequeno e temos a informação de que até equipamentos para prender animais está faltando. Os policiais estão tendo que improvisar”, afirma.

De acordo com o Major Gildo, responsável pelo CIPOMA, a Companhia dispõe atualmente de 140 policiais, sendo 20 somente na ilha de Fernando de Noronha, e 102 para atender às demandas de todo o estado. Outros 22, segundo o Major, estão “indisponíveis”, por férias ou outras licenças. Com este efetivo, além das missões habituais, o CIPOMA é responsável também por “atingir as metas do Governo do Estado no Pacto Pela Vida, que consiste no combate aos crimes contra a pessoa e ao patrimônio”.

A tarefa é ainda mais difícil, segundo o coordenador da ACS, quando é preciso o uso de transporte. “Como é que apenas três viaturas e quatro motos podem ser suficientes para que os policiais realizem o seu trabalho em todo o estado”, questiona Bezerra. Esta deficiência apontada pela ACS pode ser exemplificada pelo fato relatado pelo LeiaJá em abril deste ano, quando um jacaré foi encontrado por moradores do bairro da Várzea e uma delas teve que ficar com o animal durante o dia inteiro em sua casa.

Mesmo assim, segundo o Major Gildo, a Companhia tem feito o seu papel. Entre 2011 e abril de 2013, foram 15.741 animais apreendidos ou recolhidos. Através de “denúncias e levantamentos”, a fiscalização é feita diariamente e há planos de aumento para o aumento delas e há um “estudo para fortalecimento e melhoria do desempenho da Companhia, visando a intensificação das atividades de proteção ao meio ambiente”.

O LeiaJá também procurou saber se existia um levantamento de quantidade de pescados irregulares apreendidos pelo CIPOMA. Sobre isso, foi citada apenas uma operação conjunta com o IBAMA, realizada no último dia 10 de maio, que apreendeu crustáceos em Pernambuco e na Paraíba.

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