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Um homem de 30 anos foi preso, nesta quinta-feira (29), em Goiânia (GO), após socar o rosto de um médico ginecologista de 73 anos, no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte. Tiago Bernardes é filmado pelo tio entrando no consultório, confirmando o nome do médico, e o atacando com um murro no rosto. Durante a agressão, Tiago o chama de “abusador”.

Segundo levantamento feito pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), a esposa de Tiago, que está no oitavo mês de gestação, teria se consultado com o ginecologista na última quarta-feira (28), que a teria tocado indevidamente. Ela se sentiu violada e chegou a prestar um boletim de ocorrência contra o profissional de saúde.

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Em depoimento, o médico alegou que realizou o procedimento de toque pois ela disse que estava sentindo contrações, e corria o risco de entrar em trabalho de parto.

Todos os envolvidos foram encaminhados para a Central de Flagrantes, e o médico também foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exame de corpo de delito.

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Denúncia

Após o ocorrido no Ciams, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) foi acionada para prestar esclarecimentos. Em nota, o órgão declarou que o funcionário compõe o quadro de médicos há nove anos, e que “não tem conhecimento de nenhum ato que o desabone. Diante da denúncia, a secretaria vai apurar os fatos. Caso haja confirmação, tomará as providências pertinentes”.

O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) afirmou que “não tem conhecimento desta acusação”. Declarou ainda, por meio de nota, que “repudia veementemente qualquer ato de violência contra médicos e contra qualquer cidadão”.

A cadela Luma, de dois anos e 10 meses de idade, morreu no último domingo (18), após ser espancada durante atendimento no pet shop N Pet’s, localizado no bairro Jardim América, em Goiânia. As câmeras de segurança do estabelecimento comercial flagraram o momento em que uma das funcionárias, identificada como Laurice Lima Damasceno, dá socos no animal e tenta agarrá-lo quando ele tenta fugir da mesa de tosa, por causa das agressões. 

O caso ganhou repercussão após a denúncia feita pela tutora, Josineuma Dantas, de 41 anos, à Polícia Civil de Goiás. Luma era da raça shih-tzu e completaria três anos de idade em agosto. No vídeo que circula nas redes sociais, a cadela já parece desfalecer em um momento, mas as imagens são interrompidas. Em um outro vídeo, a funcionária Tatiana é vista sendo agressiva com Luma e outros animais. 

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Aviso: imagens fortes. Contém agressão e maus-tratos.

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Vídeo mostra momento em que Laurice espanca Luma. Reprodução/Redes Sociais 

Josineuma registrou boletim de ocorrência por maus-tratos e relatou que Luma só teria recebido cuidados após ter desmaiado. A cadela foi levada pela dona a uma clínica veterinária, passou por tomografia, que detectou lesões nas vértebras do animal, e ficou internada. A pet passou a noite medicada, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no domingo (18). 

O caso é investigado pela Polícia Civil de Goiás e, até o momento, ninguém foi preso. Por meio de nota, os advogados da dona do pet shop manifestaram “repúdio ao lamentável episódio ocorrido com a cachorrinha Luma, vítima de ação brutal da prestadora terceirizada de serviços de banho e tosa” e informaram que as duas funcionárias que aparecem nas imagens foram demitidas. 

“Diante do triste evento, a prestação imediata de socorro foi providenciada, no entanto, a fatalidade não pôde ser revertida, e Luma veio a óbito.”

Policiais civis da 31ª DP (Ricardo de Albuquerque), Rio de Janeiro, prenderam em flagrante, nesta sexta-feira (16), um homem acusado de agredir a companheira com pauladas. Ele foi preso minutos depois da agressão.

De acordo com os agentes, eles foram acionados pela irmã da vítima, que narrou que sua irmã acabara de ser agredida com um taco de madeira pelo companheiro e estava em uma unidade de saúde. A vítima passou por exame de corpo de delito prévio que constatou diversas lesões em seu corpo.

O autor foi levado para a delegacia, onde foi autuado pelos crimes de lesão corporal no contexto de violência doméstica.

Da assessoria

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Dhomini, ganhador do BBB3, foi flagrado em um vídeo agredindo o dono de um bar em Goiânia, em Goiás. As imagens mostram o influenciador desferindo uma série de socos no comerciante.

Segundo o G1, o advogado da vítima relatou que Dhomini invadiu o local e retirou diversos aparelhos e móveis. Além de agredir o dono, ele também teria ameaçado clientes que estavam por lá.

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Devido aos ferimentos, o comerciante chegou a desmaiar após o ataque. Após abrir o boletim de ocorrência, a vítima irá passar por um exame de corpo de delito.

Até o momento, Dhomini não se pronunciou sobre o caso. No entanto, sua esposa, Adriana, usou as redes sociais dele para dar um recado aos seguidores:

- Logo logo o Dhomini vai fazer um vídeo se desculpando pelos nossos seguidores. [...] Vocês não mereciam ouvir o que estão ouvindo, mesmo que a versão não esteja correta. [...] Não estou justificando o que ele fez, nada justifica, não estou do lado dele nesse momento. Ele perdeu a cabeça.

E continua:

- Meu marido não é assim. Assim como todo mundo, ele perde a razão.

Adriana explicou que a briga foi causada por conta de um bar, que era administrado por três sócios - sendo um deles o próprio Dhomini. A briga teria começado após um deles ter sido pego roubando dinheiro do estabelecimento. Por esse, e outros motivos, o grupo teria decidido por finalizar a sociedade. No entanto, o prejuízo e a repartição de bens teria causado a briga e, por consequência, as agressões.

- Passava por trás dele, no ouvido dele, e fazia ameaças. Ele conhece o Dhomini, ele sabe que ele tem o estopim curto ao ser passado para trás. Ele é muito honesto, ele não dá prejuízo para ninguém, mas quando ele leva o prejuízo ele sai de sí. E o cara sabia disso, ele sabia que se ele ficasse cutucando o Dhomini ali, ele ia estourar. E o Dhomini ia perder a razão. E foi isso que ele procurou.

Um pernambucano foi agredido e espancado, no último sábado (10), na cidade de Braga, Portugal, onde mora desde 2021. De acordo com o relato da vítima ao portal G1, o engenheiro Saulo Jucá, que possui cidadania portuguesa, as agressões aconteceram em uma cafeteria, logo após se despedir de uma videochamada com sua namorada. "Ele me agrediu, chutou minha cara e minhas costelas", disse.

No dia 10 de junho é celebrado o Dia de Portugal, feriado nacional. Jucá contou que tinha notado que o agressor aparentava estar embriagado.

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“Eu notei um movimento estranho do outro lado da rua. Tinha um homem visivelmente embriagado acompanhado da mãe, que não queria que ele bebesse. Era o Dia de Portugal, e eu nem sabia disso. Entrei no café porque não achei uma 'vibe' boa”, lembrou a vítima.

Saulo conversava com o dono do estabelecimento quando foi abordado pelo agressor, que perguntou sua nacionalidade. Ao ouvir que não era portugês, começou a agredir o pernambucano.

“Enquanto ele me batia, a mãe dele dizia ‘você vai ser preso de novo’. Isso aconteceu entre as 20h e as 21h. Depois disso, eu fui socorrido por uma ambulância, e a polícia chegou na sequência. Eu não cheguei a ver os policiais, porque o socorro veio primeiro”, disse em seu relato.

Uma equipe de saúde acionada o levou ao hospital, onde esteve internado até domingo (11). Nesta segunda-feira (12), ele foi à delegacia prestar queixa e realizar exame de corpo de delito. Saulo ainda comentou que vai acionar um advogado para levar o caso à justiça, pois o fato foi filmado.

Xenofobia

Segundo Saulo, a motivação da agressão foi ele ter dito que não era português, podendo configurar o caso como xenofobia, o preconceito contra uma pessoa de outra nacionalidade. Ele contou ainda que a má prática é bastante comum no país lusitano.

“A xenofobia aqui é uma coisa que, para eles, é normal, mas para a gente não é. Eu já tinha presenciado comentários preconceituosos e racistas, mas nunca tinha sofrido xenofobia diretamente”, disse.

Policiais militares do 17º BPM prenderam um casal nessa quinta-feira (8). As prisões foram efetuadas em Arthur Lundgren I, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Segundo a Polícia, a equipe recebeu informações sobre um homem que estava realizando tráfico de entorpecentes na rua em que mora. Ele foi detido com aproximadamente 500 g de maconha, uma pedra de crack com 20 g, duas balanças de precisão e R$ 700 em espécie.

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Ainda de acordo com a PM, o homem tentou reagir à prisão e, no momento que era contido, sua esposa tentou agredir o efetivo e também foi detida. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Paulista, para a adoção das medidas cabíveis.

Com informações da assessoria

Uma mulher foi presa por agredir o filho de 16 anos após vasculhar seu celular e descobrir que ele tinha um relacionamento homoafetivo. Ela também brigou com os avós do adolescente por terem o acolhido e xingou os policiais no momento da prisão. 

A mulher agrediu o jovem com um cabo de vassoura e o teria chamado de "viado imprestável", no domingo (28), em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. A vítima fugiu para a casa dos avós, mas a mãe descobriu e foi ao local para continuar as agressões. 

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Ela também teria xingado os próprios pais de "velhos" e "parasitas" por acolherem o neto. O avô do adolescente e pai da acusada foi quem acionou as autoridades e formalizou a denúncia. Os avó pretendem solicitar a guarda do jovem. 

A agressora foi conduzida à Delegacia de Todos os Santos e teria desacatado os policiais no caminho. Ela foi autuada pelo crime de racismo, com motivação homofóbica - a lei de racismo engloba as discriminações por orientação sexual -, por injúria qualificada contra os pais idosos, lesão corporal com violência doméstica e desacato. 

Senadores se manifestaram nesta quarta-feira (31) sobre os relatos da agressão sofrida pela jornalista Delis Ortiz, da TV Globo, que foi alvo de um soco por parte de um segurança no Palácio Itamaraty durante a visita do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

O gabinete de Segurança Institucional abriu uma sindicância para investigar de quem partiram as agressões. Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a imprensa não pode sofrer atos dessa natureza. 

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— Manifesto expressamente o nosso repúdio à agressão sofrida pela jornalista Delis Ortiz na data de ontem. Hoje pela manhã eu encaminhei uma mensagem diretamente a ela manifestando a minha solidariedade, o meu repúdio a esse tipo de atitude, recebi dela a resposta e gostaria de me solidarizar em relação a jornalista Delis Ortiz, em relação à TV Globo, a toda a imprensa brasileira que evidentemente não pode sofrer qualquer tipo de ato dessa natureza —disse Pacheco. 

Ele ressaltou que é preciso manter um ambiente de paz e de respeito, que permita a livre manifestação do pensamento e a liberdade de imprensa, fundamentos básicos da República, do Estado de direito e da democracia.  A fala de Pacheco veio após a manifestação do senador Magno Malta (PL-ES), que cobrou o repúdio do Senado ao episódio de agressão. Para ele, a agressão a qualquer pessoa seria grave, mas é ainda pior contra uma mulher. 

— Peço a Vossa Excelência que se manifeste em nome desta Casa, em nome do Senado Federal, porque isso é de uma grosseria, é de uma infâmia que não tem como descrever. A infâmia já foi receber neste solo um ditador malvado. Seja quem fosse a mulher, quem fosse o jornalista, que fosse um homem, mas esse tipo de covarde não tem coragem de enfrentar um homem — criticou Malta. 

Para o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), a solidariedade deve ser à jornalista e também ao povo brasileiro.  — Senhor presidente, também quero me juntar a Vossa Excelência, aos senadores e senadoras na mensagem de solidariedade à jornalista Deles Ortiz. Minha solidariedade também a todo o povo brasileiro, já que tivemos que juntos amargar essa vergonha de receber no território nacional um narcotraficante internacional chamado de presidente Maduro, um ditador da Venezuela que vergonhosamente foi recebido em nosso país — disse o senador. 

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) lembrou diversas vezes em que jornalistas de várias emissoras pequenas do país sofreram agressões e até foram mortos e ninguém se manifestou. Para ele, é preciso ter solidariedade a Delis Ortiz e também aos demais.  Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou ser inadmissível o que aconteceu à jornalista e lembrou agressões recentes a outros profissionais da área. 

— Quero também lembrar que nós passamos quatro anos com jornalistas, homens e mulheres, sendo agredidos pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro no cercadinho que ele tinha na Presidência da República. É inadmissível o que fizeram com a jornalista Delis, como foi e continuará sendo inadmissível o trato desrespeitoso com aqueles que produzem informação e notícia — lembrou. 

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) também criticou a visita de Maduro a Brasília, repudiou a agressão à jornalista e cobrou providências do governo.  — Fica a minha solidariedade à jornalista que foi vítima de uma violência. Para mim, o governo brasileiro, se tivesse hombridade, tinha que tomar iniciativa de dar parte e prender quem fez isso com uma jornalista do nosso país — disse. 

Também se manifestaram em repúdio à agressão os senadores Cleitinho (Republicanos-MG) , Damares Alves (Republicanos-DF) e Esperidião Amin (PP-SC). 

*Da Agência Senado

O youtuber e professor Thiago Torres, conhecido na web como Chavoso da USP, usou suas redes sociais, na noite desse domingo (28), para denunciar que ele e um amigo foram agredidos e torturados por três policiais militares em shows de rap na Virada Cultura em São Paulo, que aconteceu neste final de semana.

''Tava curtindo agora o show do Emicida, Drika Barbosa e MC Rashid na Virada Cultural, eu e um parceiro fomos enquadrados e espancados por 3 PMs, tanto eu quanto ele fomos agredidos, mas meu parceiro foi torturado na minha frente por estar com um beck (cigarro de maconha)'', escreveu em seu perfil no Twitter, onde tem mais de 170 mil seguidores.

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Thiago Torres contou que após questionar a abordagem, levou chutes e socos dos agentes, que também o ameaçaram.

"Peitei eles e tomei chutes, socos e eles amaçaram de me forjar e levar preso. Só não fizeram isso pq eu falei que eu era conhecido e eles ficaram com o pé atrás. Enfim, um show q tava tão lindo, terminou pra nois desse jeito, muito revoltante", afirmou.

Chavoso ainda conseguiu gravar uma parte da abordagem. No vídeo, é possível ver os jovens fora da área onde acontecia as apresentações artísticas, pois os policiais os expulsaram. Vale ressaltar, que a Virada Cultural é um evento gratuito, em um espaço público.

Além disso, foi registrado o momento no qual um agente questiona se em ''festa de maconheiro'' está liberada a ''p**** da maconha?''. Ao perceber que o jovem estava usando um aparelho celular para gravar a ocasião, um PM se irrita.

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Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que está atuando para identificar os policiais envolvidos na ação violenta para esclarecimento dos fatos. A secretaria ainda diz que a Corregedoria da Polícia Militar está à disposição dos jovens para que eles formalizem suas denúncias.

Menos de duas semanas depois de mais um suposto caso de racismo, o Carrefour anunciou nesta quarta-feira (17) que vai passar a exigir o uso de câmeras corporais, também chamadas de bodycams, por todos os agentes de segurança que trabalham nas lojas da rede de supermercado. A medida, que deve ser implementada até o final do ano, tem o objetivo de prevenir casos de violência, discriminação e intolerância racial, informou o grupo.

A empresa já obriga, desde 2021, o uso dos equipamentos em funcionários que atuam no interior dos estabelecimentos da rede Carrefour. Agora, a nova regra pretende estender para todos os fiscais internos das lojas de outras três bandeiras do grupo (Sam's Club, BIG e BIG Bompreço) e também para seguranças terceirizados que atuam nas áreas externas dos estabelecimentos.

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A empresa anunciou ainda uma reformulação na sua diretoria e a ocupação de cargos de liderança por pessoas que possam dar maior representatividade aos profissionais negros.

No dia 5 de maio, um casal negro foi agredido na área externa de uma loja Big Bompreço (que pertence à rede francesa), em Salvador, na Bahia. Um vídeo que circulou pelas redes sociais mostra Jamile e Jeremias - forma como as vítimas se identificaram na gravação - apanhando com tapas no rosto. As pessoas que os agrediram não aparecem nas imagem.

Os dois foram acusados de pegar leite em pó do supermercado sem pagar. O Carrefour repudiou os ataques e anunciou a rescisão do contrato com a equipe de segurança do supermercado. Em nota, a empresa afirmou que os agressores não eram funcionários da loja.

Outros casos de racismo envolvendo o Carrefour

Em abril, outros dois supostos casos de racismo, um em São Paulo e outro em Curitiba, aconteceram no Carrefour envolvendo funcionários ligados à empresa.

No dia 7, Vinicius de Paula, marido da jogadora de vôlei bicampeã olímpica Fabiana Claudino, disse que tentou usar um caixa preferencial sem clientes em uma unidade de Alphaville, em São Paulo, mas a funcionária recusou o atendimento alegando que poderia receber uma multa se o atendesse. Porém, segundo de Paula, a mesma pessoa acabou atendendo, logo em seguida, uma cliente branca que não se encaixava nos critérios prioritários do mercado.

Também em abril, no Paraná, a professora Isabel Oliveira afirmou que um segurança de uma unidade da rede Atacadão, do Grupo Carrefour, de Curitiba, a perseguiu por 30 minutos enquanto ela realizava as compras. A mulher chegou a questioná-lo sobre a atitude. Mais tarde, ela voltou para a loja para concluir as compras vestindo calcinha e sutiã para provar que não estava furtando nenhum produto.

Depois do episódio, o Carrefour disse que, desde de o dia 12 de abril, a circulação dos fiscais de prevenção nas lojas do Atacadão foi interrompida. "Desde então, esses profissionais não circulam mais pelos corredores das lojas, ficando à disposição dos clientes em pontos fixos e pré-determinados, oferecendo atendimento, informações e atuando em casos de emergências".

Após os dois casos, as ONGs Educafro e o Centro Santo Dias de Direitos Humanos entraram com uma ação civil pública contra o Carrefour por crimes de racismo, e pediram R$ 115 milhões como reparação por danos morais e coletivos, além da inclusão de profissionais negros no Conselho de Administração da empresa.

O valor sugerido foi o mesmo pago pelo Carrefour há menos de três anos em outras ação movida contra outro suposto caso de racismo contra o Grupo.

Em novembro de 2020, na véspera do Dia da Consciência Negra, o soldador João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, foi espancado e morto por dois seguranças de uma unidade da rede, em Porto Alegre. A empresa se dispôs a pagar R$ 115 milhões como reparação pela morte de Freitas.

Nesta quinta-feira (11), o deputado federal pelo estado de São Paulo e ex-secretário especial de Cultura na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mario Frias (PL), agrediu o jornalista Guga Noblat, durante uma audiência da Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados.

A sessão, intitulada ''Institucionalização da Censura no Brasil'', partiu de uma solicitação do deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO). A audiência ocorre no âmbito da discussão sobre o Projeto de Lei (PL) das Fake News. Durante audiência, o deputado General Girão (PL-RN) disse que não tinha ''ninguém da esquerda ali'', pois só marcaram presença na comissão, os opositores ao atual governo.

Segundo publicou Noblat em suas páginas nas redes sociais, o parlamentar o chamou de "anão", um termo capacitista e, ao ser gravado, arrancou bruscamente o celular de sua mão.

''Eu sequer tinha falado com ele, o deputado que queria ser ator veio pra cima de mim por recalque do Morning Show (programa da Jovem Pan). Ao entrevistá-lo no ano passado, eu abordei questões sobre corrupção que ele não soube responder. Tá no ódio até hoje'', escreveu Noblat se referindo a uma entrevista não finalizada no programa Morning Show, da Jovem Pan, em 2022, na qual o jornalista perguntou a Frias sobre suspeitas de corrupção envolvendo seu nome.

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Veja o vídeo:

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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou nesta segunda-feira (8) que a pasta adotará medidas rígidas em relação ao caso de agressão de um casal negro em um supermercado em Salvador, na sexta-feira (5).

A pasta acionará Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Polícia Federal para discutir a regulamentação das empresas de segurança no Brasil. Também será acionado o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura para que sejam tomadas medidas sobre esse e outros casos semelhantes. Em outra frente, a pasta proporá a responsabilização penal das empresas por prática discriminatória.

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Ainda nesta segunda-feira está prevista uma reunião com a deputada Luizianne Lins, presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados, para que seja dada “celeridade a projetos de lei que estão tramitando na Casa que tratam sobre práticas discriminatórias, que inclusive foram objeto da comissão de juristas negros”. 

Entenda o caso

Em imagens que circularam nas redes sociais neste fim de semana, um homem e uma mulher aparecem encostados em uma parede enquanto são agredidos e humilhados ao serem questionados sobre o suposto furto. Ao confirmar, a mulher diz que pegou sacos de leite em pó “porque sua filha está precisando”. 

Na noite de sábado (6), por meio do Twitter, o Carrefour afirmou que não havia sido possível identificar os agressores até aquele momento. No entanto, informa que demitiu a equipe de segurança e que registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil para investigação dos fatos. 

Em um vídeo divulgado na mesma postagem, o diretor de Riscos, Prevenção de Perdas, Segurança e Qualidade da empresa, Claudionor Alves, argumentou que o episódio é “inaceitável”. 

“Duas pessoas foram covardemente agredidas na área externa da loja, e esse fato nos causou profunda indignação. É inaceitável que um crime como esse tenha ocorrido na área externa da nossa loja. Por isso, assumimos a responsabilidade de desligar a liderança e equipe de prevenção, além de rescindir o contrato com a empresa responsável pela segurança da área externa, onde a violência aconteceu", disse o diretor.

Um casal que teria furtado dois pacotes de leite foi agredido por seguranças da unidade do Carrefour, que funciona como Big Bompreço, localizado no Shopping Salvador Norte, no bairro de São Cristóvão, em Salvador. O caso teria acontecido na manhã da última sexta (5).

 Nas imagens, o casal identificado como Jamile e Jeremias, admite que furtou dois pacotes de leite em pó porque precisava levar para sua filha. Os agressores, que filmaram a ação, são seguranças do estabelecimento.

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No vídeo, a pessoa que filma agride a mulher no rosto enquanto o homem fica rendido ao chão recebe tapas também no rosto.

Em nota enviada à imprensa, a rede Carrefour informou que decidiu desligar a liderança e toda a equipe de prevenção da loja. O grupo também disse e que determinou que fosse realizado um registro de agressão e lesão corporal na polícia, a fim de que o ocorrido seja apurado. "Estamos colocando à disposição da polícia as imagens das câmeras de segurança, para que haja a identificação dos autores", diz a nota.

O São Paulo anunciou nesta sexta-feira a rescisão de contrato do atacante Pedrinho, que estava afastado desde o início de março, após ser acusado de agredir a ex-namorada, Amanda Nunes. O próprio jogador pediu o afastamento "para contribuir com a investigação", de acordo com suas próprias palavras, e, desde então, o clube realizava uma avaliação interna para decidir como proceder diante da situação.

"O São Paulo Futebol Clube informa a rescisão de contrato com o atacante Pedrinho. A medida foi tomada pelo Clube após criteriosa e detalhada avaliação realizada pelos departamentos Jurídico e de Compliance, à luz dos fatos conhecidos a respeito do caso envolvendo o jogador", comunicou o clube tricolor em nota oficial.

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Amanda Nunes procurou a 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Norte, no bairro da Freguesia do Ó, zona norte da capital paulista, em fevereiro, e mostrou sinais de agressão ao abrir um boletim de ocorrência para denunciar o atacante. Nas redes sociais, já havia feito publicações sobre a importância de denunciar casos de violência doméstica, porém sem citar sua experiência pessoal diretamente.

Depois que Pedrinho já estava afastado, parte da torcida são-paulina se revoltou ao ver o nome dele na lista de inscritos para a Copa Sul-Americana, no início de abril. Duas semanas depois, prints de conversas por aplicativo de mensagens, divulgados por reportagem do Uol, mostraram o jogador ameaçando Amanda.

O São Paulo esperava o avanço das investigações da Polícia Civil para tomar uma decisão sobre o futuro do atleta, mas as mensagens fizeram a diretoria reavaliar o posicionamento. "Vou amassar você. Eu acabo com tudo, mas eu mato você", diz Pedrinho em uma parte do diálogo. Os prints integram uma ação, aberta em abril, de autoria do atacante contra Amanda, acusando-a de agressão e perseguição.

A decisão do clube são-paulino vem dois dias depois de o técnico Cuca, condenado por esturpo na Suíça, em 1989, pedir demissão do Corinthians após forte pressão de parte expressiva da torcida. A passagem do treinador durou apenas seis dias e nem mesmo a classificação na Copa do Brasil foi o suficiente para diminuir as críticas ao presidente Duílio Monteiro Alves pela controversa contratação.

O policial militar da reserva Lusmar Sofista, de 60 anos, atirou contra PMs e foi baleado por eles, na noite de sábado, 22, em Japeri, na Baixada Fluminense. Sofista sobreviveu, mas está internado em estado grave no Hospital Geral de Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense. Sua arma foi apreendida.

Segundo a polícia, na noite de sábado agentes do 24º Batalhão (Queimados) foram acionados porque um homem armado estaria ameaçando a própria mulher em Japeri.

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O casal havia saído de uma festa em homenagem a São Jorge e começou a brigar na rua. Testemunhas contaram à Polícia Civil que ele passou a agredi-la, e, quando testemunhas tentaram intervir, ameaçou matá-los. Então a PM foi acionada.

Quando os PMs chegaram ao endereço, foram recebidos com um tiro disparado na direção da viatura. Eles revidaram e o atingiram.

Sofista, que é subtenente aposentado, foi levado à Policlínica de Japeri e depois transferido para o hospital de Nova Iguaçu. A arma do militar foi apreendida e a ocorrência foi registrada na delegacia da área. Segundo a polícia, a mulher está bem.

Uma mulher grávida, de 29 anos, foi agredida a golpes de chave de fenda pelo marido, na noite da última segunda-feira (17), no loteamento Armando Aleixo, em Santa Cruz do Capibaribe. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e está internada no Hospital Regional do Agreste (HRA).

De acordo com os atendentes do Samu que socorreram a vítima, ela tinha mais de dez perfurações espalhadas pelo corpo, principalmente na região do pescoço. O HRA afirma que ela está estável, em observação e consciente.

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Uma equipe das Rondas Ostensivas Motorizada Urbana Tática (ROMUT) foi acionada ao local do crime para investigar o ocorrido e ir atrás do agressor, que teria fugido do local e está foragido. Os agentes apuraram que o suspeito é usuário de entorpecentes.

Uma mulher, de 25 anos, foi agredida com tapas no rosto por dois policiais militares em frente ao Clube Municipal de Primavera, na Mata Sul de Pernambuco, nesse fim de semana. Ela contou que sentiu que estava sendo perseguida e tentou pedir ajuda aos agentes, mas passou a ser agredida por eles após se identificar. 

Nadiane Kênia da Silva Ramos contou ao g1 que havia ingerido bebida alcoólica antes de se dirigir à viatura. A jovem se apresentou como ex-companheira do sargento reformado da PM João Soares, conhecido como João da Kombi, de 61 anos, morto na cidade em fevereiro do ano passado. Na ocasião, ela também teria sido baleada. 

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"Quando cheguei perto dos policiais, disse que era a esposa de 'João da Kombi'. Aí ele [o policial] disse: ‘Não, você era a rapariga!'. Depois, ele [o policial] desceu do carro e começou a me agredir", relatou. 

As imagens mostram Nadiane no meio da rua, quando o motorista desce do veículo e começa a desferir tapas na sua cabeça, em frente a outras pessoas. Ela tenta escapar e é empurrada em direção ao policial que estava no banco do passageiro, que também a agride no rosto. Nadiane também apontou que recebeu spray de pimenta nos olhos antes dos policiais deixarem o local. 

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Ela foi levada para casa por moradores e só conseguiu registrar a queixa por agressão no domingo (16), na delegacia de Gravatá, a cerca de 55,8 quilômetros da cidade. A mulher passou por exame de Corpo de Delito na UPA do município, no fim da tarde.  

Resposta das autoridades

A Polícia Militar informou que discorda desse tipo de conduta e vai investigar os policiais. “Ratificamos que este tipo de procedimento, agressivo, exagerado e desproporcional, não condiz com a doutrina de abordagem policial, tampouco faz parte das orientações repassadas pela corporação à sua tropa”, reforçou a corporação no comunicado. 

Em nota, a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) disse que as imagens serão analisadas e os envolvidos investigados. 

O entregador Max Ângelo, vítima de racismo e agressão pela ex-jogadora de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá, recebeu, na última sexta-feira (14), uma moto e uma bicicleta elétrica da iFood.

Em vídeo que circula nas redes sociais, o trabalhador se emociona ao receber os veículos, além de um plano vitalício da bicicleta, seguro da moto, entre outros benefícios da empresa. Na lista também consta bolsas integrais para concluir o ensino médio, fazer uma graduação na faculdade e um curso técnico.

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Agressora

Sandra, a agressora, foi intimada pela 15ª Delegacia para prestar depoimento na quarta-feira (12), mas não compareceu, alegando estar machucada. O depoimento foi adiado. Ela foi denunciada pelas agressões e por injúria racial. Ela já responde a uma investigação na Polícia Federal de fraude em licitação e acumula passagens por lesão corporal, em 2007, injúria e ameaça, em 2012, e furto de energia na praia do Leblon, onde tem uma escolinha de vôlei, em 2021.

A ex-atleta de vôlei e nutricionista Sandra Mathias Correia de Sá foi flagrada agredindo um entregador com a guia de uma coleira de cachorro em São Conrado, bairro nobre da zona sul do Rio. Além das agressões, Sandra é acusada por crime de injúria por preconceito. Ela é aguardada nesta terça-feira, 11, para prestar depoimento.

O caso aconteceu no domingo, 9. Sandra saiu para passear com o cão e reclamou da presença de entregadores na calçada. Ela, então, começou a discutir com o grupo. Imagens que circulam em redes sociais mostram a ex-atleta agredindo os entregadores. Em outra cena, ela puxa a camisa de um deles e cai. Na sequência, Sandra pega a guia para agredi-lo.

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A discussão também foi gravada. Em determinado momento, Sandra fala para alguém do grupo que "você não está na favela, você está aqui (na calçada de São Conrado). Quem paga o IPTU aqui sou eu, rapaz".

O entregador Max Angelo dos Santos registrou queixa contra ela. Ao Estadão, a Polícia Civil informou que a 15ª DP (Gávea) apura os crimes de injúria por preconceito e lesão corporal.

À TV Globo, Max relatou o ocorrido. "A gente estava trabalhando, como de praxe, o dia todo aqui e ela passou. Saiu do prédio e veio passear com o cachorro. Quando ela chegou na nossa direção, ela olhou para mim, olhou pra gente, cuspiu no chão e seguiu o caminho dela. Quando ela voltou, aí ela já foi e começou a arrumar problema com a outra menina", afirmou.

O Estadão entrou em contato com Sandra, mas ela ainda não retornou.

A surfista Sara Taylor registrou boletim de ocorrência em Bali, na Indonésia, contra o brasileiro João Paulo Azevedo, que a agrediu na última quinta-feira. Segundo o G1, Taylor deixou com as autoridades os vídeos que mostram JP Azevedo, como o atleta do Espírito Santo é conhecido no meio do surfe, lhe dando um soco por ela ter cortado um amigo dele durante a tentativa de pegar uma onda.

Em vídeo divulgado pela reportagem, é possível ver Sara Taylor se aproximando de JP já em solo. "Você gosta de bater na cara de mulheres?", perguntou a amiga da americana. "Você parece um homem.", retruca o brasileiro. Ao notar que é filmado, ele tenta bater na câmera e na surfista, que tenta segurar o braço de Azevedo, mas é atingida novamente. O registro contradiz o que capixaba alegou anteriormente, que havia sido insultado por Sara e a companheira.

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A surfista americana também comentou que espera que JP seja punido. "Eu quero que eles paguem pelo que fizeram", disse. Sara Taylor contou às autoridades locais sobre o histórico de agressões de João Paulo Azevedo. "Eu falei para eles que essa não foi a primeira vez que ele bateu em mulheres, mas que dessa vez foi filmado"

ENTENDA O CASO

Na última quarta-feira, dia 5, a surfista americana Sara Taylor foi agredida por um brasileiro enquanto surfava em Bali, na Indonésia. Em vídeo divulgado em suas redes sociais na última quarta-feira, a surfista mostra o momento em que levou um soco de João Paulo Azevedo, conhecido como JP Azevedo.

"Depois de pegar minha primeira onda, o amigo do cara (que ela cortou) me deu um soco na cabeça e, depois de ser confrontado por ter me batido, ele atacou Charlie (seu amigo) na praia por filmá-lo. Isso é insano, alguém sabe quem são (esses cara)?", perguntou Sara Taylor na legenda do vídeo da agressão.

Segundo o jornal A Gazeta, o brasileiro explicou o que motivou o ocorrido e disse ter se confundido. "Não sei como a confusão começou, de fato. A vi empurrando meu amigo, achei que era um homem e fui defender. Depois que bati, eu vi que ela estava usando sutiã, pedi desculpas e ela não aceitou. Quando estávamos no solo, ela foi ao meu carro, pegou minha prancha e começou a quebrar. A partir daí, eu só me defendi", respondeu.

Depois da repercussão do caso, Carolina Braga, de 41 anos, publicou em suas redes sociais que foi agredida pelo surfista João Paulo Azevedo durante o relacionamento de ambos, que durou de 2018 a 2019. "Eu namorei o JP Azevedo de 2018 e 2019. Terminamos quando ele me agrediu fortemente. Fui parar em um hospital com traumatismo craniano. Fiquei com tanta vergonha de tudo, principalmente da minha filha, que tanto amo", escreveu Carolina na legenda da publicação nas redes sociais.

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