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Vinte agricultores indianos morreram e centenas tiveram que ser internados por terem inalado um pesticida tóxico pulverizado em suas culturas, informaram autoridades locais, ressaltando a falta de medidas de segurança nesta área do país.

Esses agricultores do estado de Maharashtra, uma das regiões agrícolas mais importantes da Índia, morreram após a aplicação do pesticida sem o uso de equipamento de proteção apropriado.

"Vinte agricultores estão mortos e centenas estão recebendo tratamento médico. Cerca de 50 deles estão em estado crítico", declarou Kishore Tewari, porta-voz de um grupo destacado pelo governo estadual para ajudar os agricultores.

A primeira morte foi registrada em agosto e o número aumentou em setembro, de acordo com fontes locais. Ativistas denunciam a falta de regulamentação do uso de pesticidas e as deficiências em fornecer aos agricultores equipamentos de proteção adequados.

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Agricultores Familiares de Pernambuco realizam um protesto nesta segunda-feira (25). A mobilização, que acontece em todos os estados brasileiros, interditou cinco pontos de rodovias federais que cortam o Estado.

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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há interdição na BR-232 (em Caruaru e em Serra Talhada), BR-408 (próximo a Paudalho), BR-101 (no Trevo de Amaraji) e na BR-424 (próximo ao Trevo de Correntes).

O dia 25 de julho é lembrado como o “Dia do Agricultor Familiar”. Em Pernambuco, os agricultores familiares protestam contra uma série de medidas do governo interino, que – segundo eles - não tem reconhecido os espaços democráticos de participação social e movimentos. 

A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (FETRAF – BRASIL) é contra as mudanças na previdência social (que aumentam a idade do agricultor e agricultora familiar), a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a suspensão de programas de assistência técnica a agricultura familiar,o fim de programas sociais como o Minha Casa Minha Vida Rural, a violência no campo e a pulverização aérea de agrotóxicos.

Com informações da assessoria

Aproveitando a vinda da presidente Dilma Rousseff à inauguração da Via Mangue, canavieiros estão organizando um protesto para a próxima quinta-feira (21). A União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) está prometendo levar cerca de dois mil produtores de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia à cerimônia.

A Unida acusa a presidente de publicar e não cumprir a lei de subvenção dos canavieiros que tiveram perdas devido à seca.  Segundo a união, 30 mil agricultores não receberam o subsídio para amenizar o efeito das perdas porque a lei não foi regulamentada. 

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Em 2015, lembra a Unida, Dilma designou a ministra da Agricultura Kátia Abreu para dar uma resposta aos canavieiros em 20 dias, o que não aconteceu. A lei da subvenção econômica da cana nordestina e do Rio de Janeiro foi publicada em julho de 2014. Ela garante R$ 12 ao produtor por tonelada de cana fornecida na safra 2012/2013, auge da seca na região. O movimento contabiliza que cerca de 90% dos 30 mil agricultores recebem menos de R$ 800 bruto com o cultivo de cana por mês.

Os agricultores familiares organizam manifestação para a próxima terça-feira (27), através da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar de Pernambuco (Fetraf/PE). A mobilização irá cobrar o cumprimento das reivindicações entregues ao governador Paulo Câmara no primeiro semestre deste ano. 

No último dia 28 de abril a Federação havia entregado um documento que contem o pedido de reformulação das propostas atuais e dos anos anteriores apresentadas pelo governo para a categoria. Dentre as reivindicações estavam a melhorias de políticas que promovam à agricultura familiar sustentável, incentivando os governos a estabelecerem um ambiente propício para políticas favoráveis, legislação adequada, planejamento participativo com diálogo sobre políticas e investimentos, o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar de Pernambuco e o fortalecimento do meio ambiente.

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>> Agricultores conversam com Câmara por melhor plantio

Por conta disso, os agricultores familiares pretendem realizar uma mobilização com a participação de 154 presidentes dos Sindicatos da Agricultura Familiar (Sintraf’s) de todas as regiões de Pernambuco, assim como da Coordenação Geral da Fetraf/PE e dos agricultores familiares. 

Com a ação, eles esperam serem recebidos pelo governador Paulo Câmara, o Secretário de Agricultura e Reforma Agrária do Estado, Nilton Mota, e representantes do IPA e do Pró-Rural.

Para evitar a interdição do local por força policial, a organização não quis divulgar o local da mobilização e só irão divulgar até às 9h. Além disso, os agricultores irão estar munidos de colchões, barracas, alimentação e lenha com o intuito de levantar acampamento por tempo indeterminado. 

Com informações da assessoria

Nesta terça (21), a manhã das crianças que moram no bairro da Marambaia, em Belém, foi diferente. Elas tiveram aulas ao ar livre com objetivo incentivá-las a discutir sobre os impactos negativos causados pelo uso de agrotóxicos no meio ambiente, para os agricultores, na saúde e também aos consumidores. O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) promoveu um circuito da alimentação saudável, na praça Dom Alberto Ramos.

A ação ocorreu por meio das Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor e da Educação, representadas pelas promotoras Joana Coutinho e Maria da Graça Cunha, respectivamente. Durante o período de 14 a 20 de outubro os Centros de Apoio Operacional Cível e Constitucional do MPPA, junto com parceiros, realizaram diversas atividades voltadas à ercepção quanto ao uso de agrotóxicos.

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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Divisão de Vigilância Sanitária do Município de Belém (Devisa), Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Delegacia do Consumidor (Decon), Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Conseans), Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Secretarias Municipais de Saúde (Sesma), Federação da Agricultura do Estado do Pará (Faepa), Polícia Civil, Fundação Municipal de Assistência ao Estudante (Fmae), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), , Divinutri, Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Universidade Rural da Amazônia (Ufra) e Universidade da Amazônia da Amazônia (Unama) tomaram parte nas comemorações do Dia Mundial da Alimentação Saudável.

 

O circuito, voltado para o público em geral, também esteve presente em escolas estaduais, como Hilda Vieira, Leonor Nogueira, Temistocles de Araújo e escola municipal Palmira Lins de Carvalho, que receberam informações e orientações sobre alimentação, nutrição e segurança alimentar. “Nos traz muita satisfação e destaca positivamente o trabalho voltado para a busca de uma alimentação mais saudável, quando vemos a ampla participação de crianças, a exemplo do circuito, aprendendo como cultivar suas próprias hortaliças nos quintais de suas casas”, disse Graça Cunha, em entrevista ao MPPA.

Abelhas nativas sem ferrão aumentam a renda de produtores com maior safra de frutas, comercialização de mel e subprodutos. Técnicas de escalada viabilizam a coleta de sementes florestais para reflorestamento e plantações comerciais. A imitação da floresta garante produção diversificada de alimentos e outros produtos agrícolas, com renda o ano inteiro para os agricultores. Essas temáticas e outras tecnologias agroflorestais integram o V Curso Internacional de Capacitação em Sistemas de Tecnologia Agroflorestal, que a Embrapa Amazônia Oriental inicia no dia 19 de outubro, em Belém, com técnicos de Colômbia, Brasil, Equador, Peru e Venezuela.

O curso promove a intensificação do intercâmbio entre entidades dos países amazônicos, agências de cooperação e instituições regionais, na busca do uso sustentável dos recursos naturais da região ao difundir alternativas produtivas de recuperação de áreas alteradas, combate à pobreza e perda da biodiversidade.

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As tecnologias passadas no curso possibilitarão aos técnicos que atuam no setor produtivo ampliar sua capacidade para elaboração e adoção de propostas de projetos, com a visão inovadora de inserção da produção agroflorestal no contexto da agricultura familiar e do agronegócio, com valor agregado de serviços ambientais de interesse global.

Durante três semanas, os participantes percorrerão os municípios de Belém, Tomé-Açu, São Domingos do Capim, Castanhal, Igarapé-Açu, além do distrito de Mosqueiro, com aulas teóricas, práticas e visitas a áreas de produtores. O curso mostrará experiências bem-sucedidas que geram impactos na redução e reversão da degradação dos recursos naturais, bem como contribuem para o aumento da renda e melhoria da qualidade de vida de agricultores familiares.

O uso de tecnologias agroflorestais oferece uma alternativa adequada ao cultivo em terras amazônicas, por reunir princípios ecológicos que aumentam a fertilidade do solo, absorvem carbono, resgatam espécies nativas e recuperam os serviços ambientais disponíveis em terras agrícolas, além de gerar benefícios econômicos e sociais.

A capacitação é fruto de uma parceria entre os governos brasileiro e japonês, sob coordenação da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores e Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), tendo a Embrapa Amazônia Oriental como instituição executora, que vem contribuindo para o desenvolvimento e uso sustentável dos recursos naturais nos países da Pan-Amazônia. Parte do Programa de Treinamento para Terceiros Países (TCTP), o curso ocorre há quase uma década e já formou mais de 200 profissionais da Pan-Amazônia e de outras regiões do país. Nesta edição, serão 14 brasileiros e 15 estrangeiros.

A abertura do curso ocorre no dia 19, às 8h30, na Embrapa Amazônia Oriental. O evento segue até o dia 6 de novembro.

Com informações de Kélem Cabral, da Assessoria de Comunicação da Embrapa.

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, anunciou nesta quinta-feira (3) novas medidas de apoio aos agricultores, milhares dos quais, com mais de 1.500 tratores, desfilaram por Paris para protestar pela queda de seus ingressos e pedir ajudas públicas.

"A França não abandonará seus agricultores. Ouvimos o desespero, a humilhação, a raiva, e respondemos a elas", declarou Valls ao anunciar as novas ajudas depois de reunir-se com representantes dos sindicatos de agricultores.

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O primeiro-ministro anunciou a extensão de um plano de urgência para o setor adotado em julho. Anunciou também investimentos e uma moratória para o pagamento das dívidas bancárias dos agricultores com dificuldades financeiras, uma das principais reivindicações do grupo.

"Foram necessários 1.800 tratores para isso, mas pela primeira vez em muito tempo nosso pedido foi escutado pelo governo", comentou Xavier Beulin, presidente da FDSEA, principal federação sindical agrícola da França, diante de manifestantes reunidos em uma praça da capital.

Alguns membros do sindicato Jovens Agricultores (JA) pediram aos manifestantes que marchassem em direção à Champs Elysee, a grande avenida da capital francesa. Segundo uma pesquisa publicada nesta quinta-feira, 84% dos franceses afirmam "compreender" a manifestação dos agricultores, e 65% a apoiam.

Os principais setores agrícolas da França passam por uma crise de excesso de oferta, queda dos preços mundiais e guerra de preços entre grandes redes de supermercados. O contexto internacional também é desfavorável, com embargo russo aos produtos europeus, o fim das cotas de leite para a UE e a desaceleração da economia chinesa.

A França pede a Bruxelas ajuda para seus produtores do setor leiteiro e uma revalorização dos preços de intervenção, mecanismo europeu ativado em caso de queda dos preços.

Um grupo de manifestantes bloqueia na manhã desta terça-feira, 19, a entrada principal do Ministério da Fazenda, em Brasília. Eles fazem parte da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar e protestam por melhorias para o meio rural. Os manifestantes quebraram vidros do térreo do prédio. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar estão no local. Cerca de 150 pessoas participam do movimento no local.

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Com bandeiras em mãos, expressões de cansaço e esperança no olhar, centenas de agricultores, de vários municípios pernambucanos, fazem protesto no Recife e conversam com chefe do Executivo, Paulo Câmara, em seu gabinete. Outros trabalhadores estão concentrados próximo ao Palácio do Campo das Princesas - sede do Governo do Estado, no Centro da cidade. Eles esperam que os 42 itens, da pauta entregue há 27 dias, sejam avaliados e por Câmara. 

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Segundo o presidente do Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Estado de Pernambuco (Fetraf-PE), João Santos, a expectativa é que pelo menos os três principais eixos da pauta sejam discutidos. "O primeiro eixo diz respeito às questões hídricas, como a viabilização de açudes, poços artesianos, barragem e carros pipas. O segundo refere-se a produtividade, como o Projeto da Agricultura Irrigada e a criação de pequenos e grandes animais e o terceiro é sobre o meio ambiente, principalmente quanto à recuperação das nascentes, porque estamos sem água", elencou o agricultor que mora em Vitória de Santo Antão e trabalha desde criança na roça. 

Para o agricultor morador do município de Tamandaré - Litoral Sul de Pernambuco -, Ananias Manoel da Silva, a situação está complicada. "A seca está muito grande, plantamos e nada é produzido pela falta de água. Mas vamos devagar até quando Deus quiser", falou com esperança o trabalhador de 65 anos. 

Vindo da cidade de Jupi, o trabalhador rural Carlos André da Silva, de 22 anos, relatou a dificuldade da falta de água e suas consequências. "Quase não existe água. O carro pipa passa de dois em dois meses e até 90 dias. Com isso temos que nos virar, correr para um lado e para outro para conseguir sobreviver", desabafou. 

Já a senhora do município de Macaparana, Maria José da Silva, 54, disse não há condições de plantar e a solução é pedir ajuda para os outros. "Plantei milho e morreu. Água não tem e não podemos fazer nada. A solução é pedir ajuda para os outros e rezar para o Governo investir na produção das famílias de agricultores", contou. 

 

Durante a tarde desta terça-feira (28), dezenas de agricultores marcham pelas ruas do Centro do Recife. O movimento, que está ligado a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), tem como objetivo reivindicar propostas que foram requeridas em anos anteriores para a reformulação e melhorias da agricultura familiar sustentável. 

Os trabalhadores cobram a solicitação do orçamento de R$ 10 milhões junto ao Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) para a realização de pesquisas voltadas à produção científica e o desenvolvimento de tecnologias para as regiões da Zona da Mata e Semiárido. De acordo com o presidente da  FETRAF de Pernambuco, João Santos, a ideia é falar com o chefe do Estado e definir diretrizes para as pautas reivindicadas. “Esperamos sair com as pautas resolvidas e estamos com esperança de todas as reivindicações sejam aceitas", falou. 

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Além disso, os agricultores pedem a ampliação dos projetos de "Investimentos na Criação de Pequenos Animais" e o "Programa Leite para Todos". Eles também querem o apoio para o desenvolvimento na área de laticínios - produção, comercialização e investimento nas políticas públicas e na comercialização de produtos.

Os agricultores do município de Petrolina, Sertão de Pernambuco, devem contar com mercado de produtos orgânicos até o final de 2015. Essa é a perspectiva da Superintendência regional da Codevasf, que firmou convênio com a prefeitura da cidade para construção do Mercado do Produtor.

A iniciativa atenderá aos agricultores que integram algum programa de incentivo à produção de alimentos orgânicos no Vale São Francisco, coordenado pela Companhia desde 2012. A moradora, Raimunda Januária expressa boas expectativas. “Acredito que o espaço vai atrair novos consumidores”, avaliou a agricultora.

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Cerca de R$ 250 mil estão sendo investidos pela Codevasf na ação. Os recursos são oriundos do Orçamento Geral da União, destinados à Codevasf por emenda parlamentar.

 

* Com informações da assessoria

Na próxima segunda-feira (15) e terça-feira (16), em Fortaleza (CE) e Petrolina (PE), respectivamente, a Secretaria Nacional de Irrigação (Senir) do Ministério da Integração Nacional (MI) debaterá a primeira versão da proposta da regulamentação da Política Nacional de Irrigação (Lei 12.787/2013) com agricultores beneficiários de projetos públicos do setor.

Na programação estão previstas reuniões com representantes dos projetos públicos de irrigação coordenados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). Já em Pernambucano, o encontro será com os representantes dos projetos executados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

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Segundo o secretário nacional de Irrigação, Pedro Mousinho, é importante que o MI esteja próximo dos agricultores irrigantes. “Desejamos receber contribuições dos participantes. E aproveitaremos para apresentar o texto da regulamentação da lei àqueles que ainda não tiveram acesso à proposta”, explica Mousinho, conforme informações da assessoria de imprensa. 

O deputado Rodrigo Novaes (PSD) fez um apelo, nesta segunda-feira (30), ao Governo Federal, em defesa do perdão das dívidas dos agricultores do Semiárido nordestino. De acordo com o parlamentar, apesar da renegociação do débito junto às instituições financeiras, a situação dos produtores é crítica por conta da seca prolongada que durou até o início deste ano. 

Segundo o deputado, os agricultores estão falidos. ”A seca passou, os campos estão verdes, mas não tem produção. Quem recebeu empréstimo e comprou vinte cabeças de gado, perdeu tudo e ficou com a dívida, que os bancos estão executando na Justiça”, relatou o pessedista.

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De acordo com o parlamentar, diante das circunstâncias a região precisa de um atendimento especial.

Como parte do Grito da Terra Brasil (GTB), mais de 150 agricultores familiares realizaram uma passeata, nesta terça (20), com intuito de chamar atenção governamental quanto à pauta de reivindicações da categoria. Nesta quarta (21), o diretor da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), Adelson Freitas Araújo, confirmou o saldo positivo da reunião com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

“Uma série de ações foi programada para vistoriar áreas na Zona da Mata pernambucana. Há a intencionalidade de desapropriar sete mil hectares e também trabalhar em prol de inovações para facilitar o crédito aos assentamentos”, afirmou Freitas ao LeiaJá. Editais serão abertos para empresas com experiência em agricultura familiar, no intuito de concretizar serviços em prol da produção, orientação e acesso ao crédito destes profissionais. 

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No ato desta terça (20), a categoria cobrou também a fiscalização das condições de trabalho de assalariados, além da implementação das Diretrizes para a Reestruturação Socioprodutiva da Zona da Mata. De acordo com Adelson Araújo, não há novas manifestações previstas na Região Metropolitana do Recife, enquanto o diálogo estiver aberto com as gestões municipal e estadual de Pernambuco. Nos próximos dias, questões de agenda permanente da Fetape continuarão sendo debatidas pelos profissionais.

Dois irmãos, ambos agricultores, morreram durante um conflito com índios em Faxinalzinho, no norte do Rio Grande do Sul, na segunda-feira, 28. Os corpos seriam enterrados no final da tarde desta terça, 29, em clima de tensão no município de 2,5 mil habitantes, quase todos pequenos produtores rurais. As escolas e o comércio ficaram fechados. O prefeito Selso Pelin (PPS) decretou situação de calamidade pública alegando que os moradores não se sentem seguros para sair de casa. A Brigada Militar deslocou soldados de municípios próximos, como Erval Grande, Nonoai e Erechim para reforçar o policiamento.

Como o caso envolve índios, a investigação será feita pela Polícia Federal. As primeiras informações, colhidas pela Brigada Militar depois da ocorrência, não são conclusivas quanto à autoria dos disparos e à circunstância exata em que os agricultores, identificados como Anderson de Souza, 27 anos, e Alcemar de Souza, 42 anos, foram assassinados.

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Um grupo de caingangues, acampado há 12 anos no terreno de uma escola, pressiona o governo federal pela demarcação de um território indígena em Faxinalzinho. Inconformados com a demora do Ministério da Justiça para atender suas reivindicações, os índios bloquearam as estradas vicinais de acesso à cidade no final de semana, impedindo o tráfego de automóveis e caminhões dos produtores rurais.

Na tarde de segunda-feira, quando os índios não estavam no local, um grupo de agricultores retirou as toras deitadas em uma das estradas e abriu caminho para um caminhão que transportava ração para animais. Enquanto a maioria se retirou, alguns deles ficaram à espera da chegada de mais um veículo que passaria pelo local. De dentro de um matagal, os índios perceberam a movimentação dos agricultores e passaram a persegui-los em correria para dentro de um milharal.

O capitão Mauri Jose Bergamo conta que uma patrulha da Brigada Militar passou pela área pouco depois e encontrou de 20 a 30 índios saindo correndo de uma propriedade rural e, desconfiada do movimento, entrou nela para saber o que houve. Perto das casas dos agricultores o destacamento encontrou dois automóveis depredados. E em um penhasco à beira da lavoura localizou os dois corpos e, no chão, um cartucho e pedaços de paus que poderiam ter sido usados em luta corporal.

A perícia deve confirmar se os irmãos foram mortos a tiros, que tipo de arma foi usado e se as vítimas sofreram pauladas. A investigação vai tentar saber quem portava armas e quem manejou porretes para tentar identificar os autores dos assassinatos.

Cerca de mil manifestantes bloquearam a BR-428, na altura do quilômetro 69, em Orocó, no Sertão de Pernambuco, nesta terça-feira (12). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os agricultores e agricultoras solicitam a construção de uma adutora. 

Viaturas da PRF foram enviadas ao local para que os agentes pudesse negociar a liberação da via, mas os manifestantes exigiam a presença de representantes do Ministério da Integração. Por conta do protesto, o trânsito no local ficou complicado.

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Por volta das 12h, após horas de conversas, os manifestantes concordaram em liberar a via. 

Mais de 400 integrantes do Movimento Sem Terra (MST) se reuniram em frente à sede da Chesf, no bairro de San Martin, Zona Oeste do Recife, nesta quarta-feira (16). De lá eles seguiram em caminhada até à superintendência estadual do Ministério da Agricultura, no Cordeiro, para entregar uma carta de repúdio do modelo de agricultura do agronegócio instalado no Brasil.

Uma comissão do MST foi recebida pelo superintêndente Denildo Pereira. Segundo uma das coordenadoras do movimento, Natália Paulino, o superintêndente se comprometeu em enviar para Brasília uma pauta com as revindicações do grupo.

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“Nós queremos nos reunir em audiência com a presidente Dilma Rousseff para apresentar nossa proposta. A resposta de hoje não foi totalmente satisfatória, mas eu espero que ela possa nos ajudar a avançar nessa batalha”, afirmou. O grupo pretende mostrar a presidente que alimentos saudáveis são produzidos por agricultores familiares.

O ato de hoje comemora o dia Nacional por Alimentação Saudável. Outras mobilizações para lembrar a data foram realizadas na BR-104, no município de Agrestinha, e no Sertão do São Francisco, na cidade de Petrolina.

O governo colombiano e os líderes dos agricultores em greve avançaram no sentido de colocar fim aos protestos e bloqueios de estradas que arranharam a imagem política do presidente Juan Manuel Santos nas últimas semanas.

O governo e os representantes dos agricultores chegaram a um acordo que põe fim à greve nas províncias centrais da Colômbia e que originalmente foram as responsáveis pelos protestos e bloqueios de estradas em todo o país. Agricultores mais pobres de ao menos duas províncias do sudoeste do país continuam em greve e ainda bloqueiam algumas estradas, mas Santos disse neste sábado que espera fazer um acordo com eles em breve.

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O acordo com os pequenos agricultores da região central da Colômbia, a mais fértil do país, sinaliza o potencial fim para um dos episódios mais difíceis enfrentados pelo presidente colombiano, que tomou posse em 2010. Sua taxa de popularidade despencou, após o governo ter inicialmente subestimado o tamanho que a greve nacional atingiu.

Na quinta-feira, Santos fez algumas substituições em seu gabinete, trocando importantes nomes criticados por não terem conseguido conter os protestos ou negociar com os agricultores.

Durante um discurso neste sábado, Santos disse que se sua administração foi capaz de chegar a um acordo com os agricultores do sudoeste, "então teremos passado a tempestade que nos afetou tanto."

"A greve afetou muito meu governo e a mim mesmo", reconheceu Santos. A taxa de popularidade do presidente colombiano caiu no mês passado, após ele inicialmente ter dito que os protestos eram um problema limitado e que acontecia apenas nas áreas rurais do país. Entretanto, o impacto da greve foi sentido até mesmo em Bogotá, cidade de oito milhões de habitantes, que enfrentou desabastecimento de certos alimentos e enormes manifestações em apoio aos agricultores em 29 e agosto e que terminou em violência, com duas pessoas mortas.

A pesquisa divulgada em 4 de setembro mostrou que a taxa de aprovação de Santos caiu para 27% e permaneceu em 21% mês passado, o menor nível desde que ele assumiu o governo há três anos.

O acordo com os agricultores nas províncias centrais inclui medidas para reduzir o custo dos fertilizantes e facilitar o acesso dos agricultores mais pobres aos empréstimos dos bancos. O governo também se comprometeu em tentar aumentar os gastos no setor agrícola em até US$ 1,5 bilhão.

A presidente Dilma Rousseff (PT) autorizou a liberação de R$ 148 milhões para 17 mil agricultores prejudicados pela seca no Nordeste. O repasse é da fonte de recurso do programa de subvenção dos produtores de cana nordestinos que foi publicada na medida provisória nº 624, nesta quinta-feira (15), no Diário Oficial da União. Com a verba, cada produtor receberá R$ 12 por tonelada de cana fornecida às usinas na safra 2011-2012.

A publicação da MP deve resolve um problema criado pelo próprio governo na MP (615) originária da subvenção dos fornecedores de cana. A fonte de recurso não havia sido informada, impedindo o pagamento do subsídio. A MP 615 tinha sido anunciada pela presidente Dilma na Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, em 20 de maio.

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Neste intervalo de tempo do anúncio até autorização de pagamento da subvenção, o período da estação chuvosa na região canavieira chegou ao final. 

 

O sonho de 85 agricultores, de ter a própria terra para plantar, foi transformado em realidade. As famílias dos Engenhos Ilha e Jurissaca, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), receberam o título de posse de suas novas terras em Barreiros, na Zona da Mata Sul do Estado. Eles foram remanejados pelo Complexo Industrial Portuário de Suape para a construção da Companhia Siderúrgia Suape (CCS)

O novo endereço dos agricultores será o Assentamento Valdir Ximenes Farias. Cada parcela possui cinco hectares. O projeto contou com um investimento de R$ 553 mil, por parte do Governo do Estado. No local existem plantação de diversas culturas, como abacaxi, feijão, fava, macaxeira, inhame, jerimum, milho, melancia e coco. 

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De acordo com o diretor de Gestão Fundiária e Patrimônio do Complexo Industrial Portuário de Suape, Sebastião Pereira Lima Filho, dentro de cinco anos os agricultores receberão a propriedade da terra, se comprovarem efetivamente a prática da lavoura. No futuro, eles também poderão obter, junto à Caixa Econômica, o financiamento para construir suas moradias pelo Programa de Habitação Rural. 

Com informações da assessoria

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