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As famílias do Assentamento Ximenes, localizada em Barreiros, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, irão receber 85 títulos de concessão de uso de terra. A medida integra as ações de regularização fundiária do Governo do Estado e vai contemplar 425 moradores que vivem da agricultura familiar.

A solenidade de entrega dos títulos de posse será realizada no próximo domingo (14), às 14h, na sede da associação da comunidade. A titulação permite ao produtor agropecuário se cadastrar no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que garante a compra da produção dos alimentos da agricultura familiar para a merenda das escolas.

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Sem o documento, os agricultores não conseguem adquirir créditos do Governo Federal voltados para o meio rural, como o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) e ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). As entregas serão realizadas através do Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado (Iterpe).

Com informações da assessoria

MACEIÓ (AL) - O Governo do Estado de Alagoas disponibilizará para os agricultores familiares que fornecem produto ao Programa do Leite e que são vinculados à Cooperativa de Produção Leiteira do Estado (CPLA), um crédito de até R$ 15 mil para a renovação do rebanho. Cerca de dois mil pequenos produtores receberão o recurso.

De acordo com Aldemar Monteiro, presidente da CPLA, o crédito também será disponibilizado para laticínios, o que possibilitará um fortalecimento na cadeia produtiva do leite em Alagoas.
Aproximadamente três mil pequenos produtores de leite fornecem o produto ao Programa do Leite que, todos os dias, repassam 80 mil litros para aproximadamente 80 mil famílias em situação de vulnerabilidade alimentar e nutricional, em todos os 102 municípios do estado.

O presidente da Cooperativa afirma que já vem desenvolvendo ações para ajudar esses pequenos produtores. “Executamos uma série de ações em prol da estruturação da pecuária de leite, por meio do Programa Alagoas Mais Leite. Repassamos às associações e cooperativas tanques de resfriamento, kits de ordenha higiênica, capitação para bancos de forragens, gestão de unidade produtiva e vários outros. Mas entendemos, sim, que o financiamento é também um ponto fundamental”, observou, Aldemar Monteiro.

O Programa Alagoas Mais Leite foi criado em 2010 e tem como objetivo promover a qualificação dos pequenos produtores de leite no Estado, garantir a capacitação dos mesmos no uso de
tecnologias de reprodução para o aumento da produtividade de leite por animal, melhorar e qualidade de leite consumido do Estado.

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Em nota oficial, os ministros da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, condenaram as declarações do ex-ministro do governo Lula Paulo Vanucchi, que disse que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, estaria "visivelmente alinhada" com os fazendeiros, sugerindo que a postura adotada por ela é contrária à defesa dos índios. Os dois ministros afirmaram que há uma "política unitária" no governo em relação à questão indígena, "resultado da convergência de diferentes pontos de vista, sob a direção da presidenta Dilma Rousseff".

Já a ministra Gleisi considerou "irresponsável" a declaração de Vanucchi, justificando que ele não deveria fazer tais comentários porque "não tinha informação sobre os fatos". Na opinião da ministra, "se (Vanucchi) continuar com esta prática, prejudicará o Brasil".

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Paulo Vanucchi, ex-ministro dos Direitos Humanos de Lula, foi eleito para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), com apoio do Palácio do Planalto e dos ministros de Dilma.

Maria do Rosário e Gilberto Carvalho, ao defenderem a ministra Gleisi, em nota, classificaram ainda como "inoportunas e desprovidas de fundamento na realidade dos fatos as declarações do ex-ministro, que atribuem à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, posições divergentes do conjunto do Governo".

Em seguida, no comunicado, os ministros "ratificam que a política indigenista do Governo Federal é compartilhada por todos os ministros que se relacionam com o tema e tem como foco principal a efetivação dos direitos dos povos indígenas, compatibilizando-os com os objetivos fundamentais do desenvolvimento e da convivência democrática".

Vanucchi lembrou que Gleisi Hoffmann é do Paraná, "região onde essa agricultura, a agroindústria, é muito desenvolvida, e os fazendeiros são muito fortes". O ex-ministro sugere que Gleisi estaria tendo este discurso porque deseja apoio dos fazendeiros, já que é "provável candidata a governadora do Paraná no ano que vem". Na opinião de Vannuchi, os ministros Gilberto Carvalho e Maria do Rosário estão "espremidos" dentro do governo e não poderiam emitir suas opiniões.

A polêmica começou depois de a ministra Gleisi ter defendido que outros órgãos do governo federal, além da Fundação Nacional do Índio (Funai), participem do processo de demarcação de terras indígenas. Atualmente, o decreto que trata do tema diz que a Funai pode solicitar ajuda de outros órgãos públicos, mas o governo quer deixar isso mais claro. A decisão final da demarcação é da Presidência da República. As mudanças no texto deverão ser aprovadas até o fim do mês.

A BR-174, principal via de acesso ao Estado de Roraima, ficou fechada em dois trechos, durante parte desta sexta-feira, devido a protestos encabeçados por produtores e populares contra as demarcações de terras indígenas. A manifestação bloqueou o acesso na fronteira com a Venezuela, na cidade de Pacaraima, e na saída para Manaus (AM), em Boa Vista.

O grupo convocou a sociedade a reivindicar, entre outras questões, a suspensão imediata de todos os processos de demarcação no Brasil e a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 215/2000, que concede ao Congresso Nacional a competência para homologar novas áreas.

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No trecho Norte, município de Pacaraima, fronteira com a Venezuela, a manifestação foi comandada pelo deputado federal Paulo César Quartiero (DEM). A rodovia foi fechada com pneus às 19h desta quinta-feira, 13, e aberta apenas ao meio-dia desta sexta. Uma grande fogueira foi acesa no local, impedindo a passagem dos veículos, que formaram uma extensa fila na entrada da cidade.

O deputado explicou que o protesto também é direcionado à Polícia Federal que, segundo ele, tem ajudado a "provocar o esvaziamento da região". "Eles alegam que o município é área indígena e estão confundindo o combate aos ilícitos com a asfixia econômica do Estado. Aqui unimos a ocasião com a oportunidade. Participamos do protesto contra novas demarcações, e também com essas ilegalidades cometidas contra a população de Pacaraima", disse.

Já no trecho Sul, na saída para o Estado do Amazonas, os produtores iniciaram o protesto às 6h30 e seguiram até pouco depois do meio-dia. O produtor de grãos Agenor Faccio explicou que as manifestações tiveram como objetivo chamar a atenção da sociedade e autoridades, por meio da mídia, sem causar prejuízos à população que precisa utilizar as estradas.

"Nossa ideia é demonstrar nosso descontentamento com a forma com que são criadas as terras indígenas. Além do resto do Brasil, nossa preocupação é com o próprio Estado de Roraima. Não pelas terras que já foram demarcadas, mas quem disse que vão parar nisso? Não me surpreenderia se chegassem homologando outras terras", comentou.

A defesa do direito à propriedade e à segurança jurídica do produtor rural foi o tom da manifestação que reuniu mais de 5 mil donos de fazendas e representantes de entidades agropecuárias em Nova Alvorada do Sul (MS), a 120 quilômetros de Campo Grande.

A senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, disse que os produtores são tirados de suas terras e não conseguem voltar. "Se os índios foram injustiçados, hoje os injustiçados somos nós", afirmou.

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A senadora também se posicionou a favor da reintegração de posse imediata das 66 fazendas invadidas por indígenas em Mato Grosso do Sul e pela legalização das terras ocupadas. Segundo ela, os produtores têm os títulos de posse dessas áreas. "Que se cumpra a lei e nos deixem produzir em paz".

O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, disse que não apenas o Mato Grosso do Sul, mas o Brasil vive um dos momentos mais críticos da produção rural. "Não vamos sossegar enquanto ainda houve uma propriedade invadida em MS".

Outro ponto levantado no manifesto foi a indenização de produtores rurais pela União nos casos das áreas serem destinadas aos indígenas.

Agricultores bloquearam seis trechos de rodovias no litoral e no noroeste do Rio Grande do Sul para pedir a suspensão da demarcação de terras para índios e quilombolas no Estado, nesta sexta-feira. A manifestação estendeu-se das 9 horas às 14 horas e alternou períodos de interrupção e de liberação ao tráfego. Mesmo assim formaram-se congestionamentos em alguns locais de protesto.

Em Osório, no litoral norte do Estado, pequenos agricultores ameaçados de despejo pela demarcação de uma área quilombola. As outras cinco manifestações ocorreram no noroeste do Estado e voltaram-se contra o reconhecimento de terras indígenas. Os caingangues e guaranis da região querem a devolução de áreas ocupadas por frentes de colonização ao longo do século passado. Os agricultores sustentam as terras que cultivam foram adquiridas de boa fé e têm títulos emitidos pelo Estado.

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No maior bloqueio da região, centenas de manifestantes ocuparam a pista da ERS 135 em Getúlio Vargas e, a cada paralisação, distribuíram panfletos para pedir apoio dos motoristas à causa deles. Também houve protestos semelhantes na BR-285, em Mato Castelhano, na ERS 324, em Pontão, e na ERS 343, em Faxinalzinho e em Sananduva.

Uma visita técnica acompanhou o sistema de geração de energia solar - que é utilizado para bombear água de poços – nesta sexta-feira (14), definiu que o programa deve ser multiplicado para os poços instalados pelo Governo do Estado. A decisão veio do secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Aldo Santos, que vistoriou o funcionamento do equipamento em um assentamento do distrito de Ameixa, Camurú, no Agreste.

O projeto que vem sendo experimentado há 10 dias, está beneficiando 17 famílias de agricultores, que vivem no assentamento Ameixa. Os lavradores produzem em 170 hectares de culturas de subsistência - milho, feijão, além de jerimum, melancia e palma forrageira, pequenos animais - ovinos, galinhas e bovinos leiteiros. 

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O agricultor José Manoel de Lima, contou que os produtores estão utilizando a energia sem nenhum custo. "Estamos utilizando á água do poço para tudo - animais, limpeza das casas. O poço fica a uma distância média de 200 metros das casas e está bombeando a água como uma energia normal e sem nenhum custo", falou.

O secretário Aldo Santos, destacou que até o ano que vem, serão perfurados 3 mil poços. "Até 2014 serão perfurados 3 mil poços no Estado e cerca de 600 dos 900 que estão com perfuração e instalação em andamento vão passar por estudo técnico para se verificar a viabilidade da utilização do sistema de geração de energia solar, uma tecnologia de ponta e limpa, sem custo para o agricultor".

O secretário executivo da Agricultura Familiar, José Cláudio, ainda conversou com os assentados sobre a implantação de uma unidade demonstrativa de criação de peixe como mais uma alternativa de renda para os agricultores. Aldo Santos também garantiu a instalação de um dessalinizador no poço para melhorar a qualidade da água. 

Com informações da assessoria

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou no início da tarde desta quarta-feira, 05, que deve ser incluído na Medida Provisória 610 um desconto de até 85% nas dívidas de agricultores da região do semiárido do Nordeste. Segundo ele, o benefício será concedido para dívidas de até R$ 100 mil e vencidas até 2001, mas essa data pode ser estendida até 2006. A MP 610 está em tramitação na comissão especial e vence em agosto.

Renan esteve reunido com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o relator da MP 610, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). O presidente do Senado explicou que a dívida foi corrigida pela TJLP, o que tornou inviável o pagamento desse débito com o atual sistema produtivo "destroçado".

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Ele disse que já há muitas execuções judiciais e que o acordo prevê a suspensão dessas execuções por dois anos para que haja condições de renegociação da dívida. Renan afirmou que o estoque total das dívidas deve somar em torno de R$ 1 bilhão. Segundo ele, as condições negociadas para esses produtores são as mesmas dos agricultores familiares incluídos no Programa de Agricultura Familiar (Pronaf).

De acordo com Renan, o encontro com Mantega ocorreu a pedido da presidente Dilma Rousseff. "A presidente orientou o ministro para que nos procurasse para discutirmos a reestruturação das dívidas", afirmou. Ele disse que, sem o desconto do estoque, as dívidas não têm condições de serem renegociadas porque a correção pela TJLP gerou uma distorção brutal. "O estoque é inadministrável do ponto de vista da garantia e do patrimônio. Com o sistema produtivo destroçado, as pessoas não têm como pagar", disse.

Renan explicou que o processo de renegociação passa por três etapas: a suspensão da execução judicial por dois anos, o desconto da dívida, e a concessão de crédito novo. Ele disse que, até a próxima semana, deve haver uma solução definitiva para esse assunto.

MP do Reintegra

Renan não quis se comprometer com a votação dentro do prazo da Medida Provisória 615, na qual serão incluídos o Reintegra (programa que devolve 3% do faturamento das exportações de manufaturados às empresas), e a desoneração da folha de salários para os setores do Varejo e da construção civil. Segundo ele, a MP 601, com as duas medidas, caducou na segunda-feira porque chegou ao Senado apenas às 20h30 do mesmo dia. "Aquele dia, o Reintegra não foi discutido porque a MP só chegou ao Senado às 20h30 daquele mesmo dia", justificou.

Segundo ele, a inclusão do Reintegra e da desoneração da folha na MP 615 não foi tema da reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O governo decidiu ontem que tentará incluir as duas medidas na Medida Provisória 615, por meio de emenda do relator. A MP 615 foi publicada no dia 20 de maio e trata do pagamento de subvenção econômica a produtores de cana-de-açúcar do Nordeste e regulamenta o pagamento por meio de dispositivos móveis.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira, 04, em caráter terminativo projeto de lei que garante perdão de dívidas a pequenos agricultores da região Nordeste. Se não houver recurso de senadores para levá-la ao plenário, a proposta seguirá direto para a Câmara dos Deputados. O texto prevê uma anistia para operações de créditos rural no valor original de até R$ 35 mil firmadas por agricultores familiares na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Essa remissão total de dívidas, que se estende até as execuções judiciárias, vale para as operações feitas até 31 de dezembro de 2001. Nos empréstimos tomados posteriormente a essa data até a entrada em vigor da nova lei, os agricultores poderão liquidar sua dívida mediante a contratação de nova operação com juros de 3% ao ano, com redução de 75% do valor da operação original e com prazo para sua amortização de até dez anos.

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Pela proposta, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), as operações de crédito rural entre R$ 35 mil e R$ 100 mil terão abatimento de 85% do de sua dívida original e contarão com prazo de dois anos para liquidar o valor remanescente da dívida. Nos contratos superiores a R$ 100 mil, os mutuários terão prazo de 20 anos para repactuar sua dívida com taxas de juros, conforme uma lei de 2008.

No parecer apresentado na CAE, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), afirmou que a capacidade de pagamento do produtor rural do semiárido está destruída por causa das perdas de lavouras decorrentes da seca. Ele também disse que a questão da dívida rural está envolta em insegurança jurídica, uma vez que 19 leis aprovadas que trataram do assunto.

"Todos os instrumentos foram implantados pela força e pelo abuso das medidas provisórias. O Congresso Nacional não conseguiu nos últimos anos aprovar nenhuma matéria relevante sobre o crédito rural, embora o número de proposições em tramitação seja elevado", criticou o relator.

O presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), elogiou a aprovação da matéria, ao destacar que os nordestinos, considerados por ele "bons pagadores", passam por uma situação de insolvência e desespero. "Este desespero é muito motivado pela cobrança judicial pelos bancos credores, que não foram honrados", afirmou.

Vital do Rêgo, autor do projeto, destacou que a proposta é uma "voz" do Congresso no momento em que o governo federal está concedendo perdão bilionário de dívidas a países africanos. "Cento e cinquenta mil nordestinos estão esperando a aprovação deste projeto", enumerou.

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Trabalhadores rurais de Pernambuco percorreram nesta terça-feira (30), as principais ruas do centro do Recife para reivindicar melhores condições de trabalho durante o 4º Grito da Terra Pernambuco. No protesto muitos agricultores associados ao Movimento Sem Terra e a Federação dos Trabalhadores de Agricultura em Pernambuco (FETAPE), relataram os principais problemas que enfrentam nesse momento de estiagem.

De acordo com a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade de Gravatá, Joselma Tenório, o agricultor está endividado e sem condições de pagar os empréstimos realizados no Banco do Nordeste e do Brasil. Os prejuízos ocasionados pela seca são muitos, cerca de 90% do rebanho morreu e as sementes plantadas nem chegaram a germinar.

“Estamos pedido renegociação e perdão das dívidas, pois o gado que foi comprado com o dinheiro desses empréstimos, morreu e teve agricultor que perdeu até 100% do rebanho. A renda das plantações ficou perdida, com a falta de chuva nem um pé de milho nasceu”, lamentou.

Joselma Tenório comentou que além de ações mitigadoras dos efeitos da seca, os trabalhadores rurais estão reivindicam ampliar o atendimento do Programa de Saúde da Família (PSF) na Zona Rural e a redução da idade para o agricultor se aposentar. “O trabalho no campo desgasta muito a pessoa, por isso precisamos reduzir os anos de aposentadoria do homem de 60 para 55 e a mulher de 55 para 50”, defendeu a agricultora.

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Já um dos representantes do MST, Francisco Terto, destacou que a mobilização desta terça sinaliza a unidade de duas forças sindicais que precisam lutar em prol do desenvolvimento econômico da zona rural e criticou ações paliativas desenvolvidas pelo poder público. “Nós precisamos de políticas efetivas e estruturantes, e não apenas ações emergenciais no período de seca”, reclamou.

Na ocasião, representantes do MST-PE e da FETAPE, debateram com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a melhor maneira de mitigar os problemas ocasionados por uma das piores secas dos últimos 50 anos.

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Os agricultores do município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), já podem emitir o Guia de Trânsito Animal (GTA). O documento pode ser impresso na hora, na sede da superintendência, localizada no quilômetro 33,9 da BR-101 Sul, no centro da cidade.

De acordo com a Superintendência de Desenvolvimento Rural do Cabo, além de providenciar o documento, o órgão realiza a atualização de cadastro, recebimento do comprovante de vacinação contra a febre aftosa e notificações de suspeita de pragas e doenças. O novo serviço facilita o direcionamento de projetos aos produtores e aumenta a segurança dos animais de criação. 

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Os interessados também podem entrar em contato com o órgão pelo número 3521.6793. O projeto é uma iniciativa da prefeitura, em parceria com a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária - PE.

Com informações da assessoria

Nesta quinta-feira (14), às 9h, será discutida uma proposta do Plano Regional de Convivência com o Semiárido, pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Pernambuco (Fetape) e pela Arquidiocese de Olinda e Recife no Palácio dos Manguinhos no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. 

O documento, que será produzido nesse encontro, será apresentado ao governo Federal e dos Estados do Nordeste. No debate, serão tratadas questões ligadas à tecnologias sociais, infraestrutura hídrica, organização da produção, soberania e segurança alimentar e nutricional e meio ambiente. 

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O objetivo é de discutir maneiras de subsidiar os governos para que possa haver melhorias nas famílias agricultoras, inclusive no período de estiagem. 

Com informações da assessoria

 

Dirigentes da Associação de Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) decidiram em reunião nesta quarta-feira (23) se mobilizar em ato de protesto no dia 18 de fevereiro onde está programada uma visita da presidente Dilma Rousseff. Os agricultores, que cultivam cana-de-açúcar, reclamam da falta de políticas públicas para suavizar os efeitos da estiagem no Sertão do Nordeste.

“Esperamos que o nosso pleito seja atendido em tempo de possibilitar ao produtor o manejo adequado dos canaviais para a próxima safra”, diz o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Lima diz Lima. Os trabalhadores ainda pedem o reajuste do valor do subsídio que recebem do governo para R$ 10. 

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Na próxima semana o presidente da Unida se reunirá com os ministros da Agricultura e da Integração Nacional para apresentar a situação dos agricultores. O segmento alega falta de recursos para um novo plantio.“Perdemos 50% do faturamento por conta da seca e estamos sem condição de investir na nova safra”, lamenta Lima.

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está realizando a mudança de 63 km de trechos comprometidos. As tubulações das adutoras do perímetro Senador Nilo Coelho, localizado no município de Petrolina, Sertão de Pernambuco, terão um investimento de R$ 10,8 milhões, levando mais água de irrigação para os lotes dos agricultores.

José Costa de Barros, chefe da Gerência Regional de Empreendimentos de Irrigação da Codevasf comenta a troca das tubulações. “Essas infraestruturas foram executadas há mais de 25 anos, então o material que foi implantado, hoje, em alguns pontos, apresenta problemas. Por conta disso a Codevasf fez um projeto de substituição e revitalização desses trechos de adutoras”, relata.

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Os hidrômetros e motores também estão sendo trocados e reformados, localizados nas estações de bombeamento na área. No total, serão investidos mais R$ 65 milhões.

Com informações da assessoria.

A agricultura familiar foi o tema central do encontro que o prefeito de Caruaru  e candidato à reeleição, José Queiroz (PDT) teve com cerca de de 20 comunidades que fecharam apoio a sua candidatura. Integram o grupo lideranças de Pau Santo, Murici, assentamentos Geraldo Martins e Normandia, Carneirinhos e Serra Verde.

"Nós compramos a produção da agricultura familiar, que é usada na merenda e em nossos projetos sociais. Centenas de pequenos produtores são beneficiados, mas queremos duplicar estas compras a partir do ano que vem", disse José Queiroz.

Nesta quinta-feira (16) será firmado, entre o Sebrae e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Acordo de Cooperação Geral. A cerimônia de assinatura do documento vai acontecer às 10h, no Salão Nobre do Sebrae Nacional, em Brasília (DF). O evento conta com a presença do ministro do MDA, Pepe Vargas, do presidente do Sebrae, Luiz Barretto, e do diretor-técnico Carlos Alberto dos Santos.

Com o acordo, os beneficiários serão agricultores familiares, assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais de todo o país. “O Brasil tem cerca de 4,3 milhões de micro e pequenos produtores rurais. É um dos públicos mais importantes para nós. Estamos empenhados em segmentar o atendimento a eles, oferecer soluções para melhorar a gestão empresarial e tornar seus negócios cada vez mais competitivos no mercado”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.   

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A autorização irá proporcionar a realização de ações conjuntas sobre temas de políticas públicas; desenvolvimento territorial; mercados institucionais e diferenciados; organização econômica da agricultura familiar; biocombustíveis; crédito rural e assistência técnica e extensão rural.

Enio Queijada, gerente de Agronegócios do Sebrae, explica que o trabalho conjunto visa a fortalecer os empreendimentos rurais dedicados ao regime de produção familiar. “A instituição atuará nos eixos estratégicos de gestão, acesso a mercados, inovação e tecnologia”, adianta.

O projeto Talentos do Brasil, desenvolvido para qualificar produtos e serviços da agricultura familiar e abrir caminho para mercados diferenciados, principalmente os relacionados ao turismo, eventos esportivos, orgânicos, certificados de origem e comércio justo também receberá um reforço depois do acordo. Além da qualificação dos produtores sobre as compras governamentais, que aparecem como uma das melhores oportunidades para agricultura familiar.

A expectativa é atender a cerca de 300 mil agricultores familiares integrantes de pelo menos 2 mil empreendimentos rurais durante a vigência do convênio. A parceria vai até o fim de 2014, mas pode ser prorrogada caso o MDA e o Sebrae considerem conveniente.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851 / 3243-7852 / 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800

*Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

Agricultores familiares vão poder apresentar propostas de fornecimento de alimentos ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) lançou o edital de chamada pública para convocação no Diário Oficial do município do último sábado (28) e pode ser acessado por meio do portal da PCR. Até o dia 20 deste mês, das 9h às 16h, os agricultores interessados podem apresentar a documentação necessária na Gerência de Educação Alimentar e Consumo, no térreo da sede da Prefeitura.

A seleção será acompanhada por uma comissão composta por três membros do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea) e três da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico. Serão selecionados os 105 agricultores familiares que tiverem as maiores pontuações. Os demais farão parte da lista do Cadastro de Reserva do PAA.

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Agroextrativistas, quilombolas, assentados, podem participar da seleção, além de pré-assentados e acampados, comunidades indígenas e ribeirinhos que estejam enquadrados nos grupos “A”, “B”, “A/C” e “agricultor familiar” do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e que trabalhem com gêneros alimentícios na área de hortifruti, pescados, derivados do leite, granjeiros e não perecíveis. O limite individual de venda dos gêneros alimentícios por agricultor familiar será de, no máximo, R$ 4,5 mil, por DAP no período de até dezembro de 2012. O recurso destinado à compra dos alimentos é oriundo do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome.

Documentação necessária - Em um envelope único, a documentação deve ser entregue e deverá conter: quatro vias da cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF); da identidade; do comprovante de residência atualizado e emitido por concessionária de serviços públicos, como conta da Celpe ou Compesa; e da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). A discriminação completa dos gêneros alimentícios ofertados e a quantidade a ser fornecida também não pode deixar de ser levada pelo candidato.

Serviços:

Local: Gerência de Educação Alimentar e Consumo – térreo da sede da Prefeitura do Recife - Av. Cais do Apolo, 925, bairro do Recife

Informações: 3355.9201

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