Tópicos | Aleitamento Materno

A amamentação é fonte de benefícios para crianças e mães, além de ser ambientalmente segura e natural, mas há algumas dificuldades comuns entre elas no início desse processo. A coordenadora da assistência em aleitamento materno do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e enfermeira pediátrica, Maíra Domingues, mostra sinais que ajudam a revelar se o bebê está mamando da forma correta: troca de fraldas do bebê frequente, mama mais leve após a mamada e ausência de dor.

No entanto, em caso de dor e dificuldade na pega correta do bebê, ela ressalta que, em alguns casos, o melhor caminho é buscar ajuda profissional. “O ideal, muitas vezes, é a família buscar apoio e suporte especializados diante das dificuldades”, disse. Os 222 bancos de leite humano no Brasil são locais de apoio à amamentação para mães e estão realizando atendimento também por teleconsultas no período da pandemia. Eles estão listados no portal da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e há ainda o SOS Amamentação, pelo telefone 0800 026 8877. Ela lembra que existem hoje objetos com a proposta de formar bico ou de ajudar o bebê a ter um bico, mas que todos eles atrapalham a amamentação e, por isso, não são recomendados.

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Confira, a seguir, detalhes da entrevista da enfermeira pediátrica Maíra Domingues à Agência Brasil.

Agência Brasil: Quais são os benefícios da amamentação?

Maíra Domingues: A amamentação é considerada uma das principais intervenções com grande impacto para redução da mortalidade e morbidade neonatal e infantil. Os benefícios do leite materno são de conferir proteção para doenças diarreicas, infecções respiratórias, diminui o risco de diabetes e obesidade na criança, é um alimento que contém todas as propriedades nutritivas e imunológicas que a criança precisa. E esses benefícios também se estendem à saúde da mulher: tem uma proteção maior para câncer de mama, de ovário, o corpo da mulher retorna mais rápido ao que era antes da gestação com a amamentação, também reduz o risco de uma hemorragia após o parto.

Agência Brasil: Quais as principais dificuldades que as mães têm durante a amamentação?

Maíra Domingues: Muitas vezes elas podem sentir dor, o próprio choro frequente do recém-nascido gera insegurança e a dúvida se a produção de leite dela é adequada. Vale destacar que a grande maioria das mães produz leite em quantidade e qualidade suficiente, mas essa dúvida é muito comum entre as mulheres. Outra dificuldade que pode ocorrer é de posicionar e fazer o bebê pegar corretamente no peito e ter a certeza que ele está de fato ganhando peso.

Agência Brasil: Em relação à posição e pega correta, quais os cuidados que as mães devem ter?

Maíra Domingues: Não existe uma posição ideal, qualquer posição que a mulher queira amamentar seu bebê e ela esteja confortável e o bebê também, de forma a conseguir uma boa pega, é a posição melhor naquela mamada. Com relação à pega correta, existem alguns sinais indicativos. Por exemplo, o lábio inferior [do bebê] fica virado para fora, as bochechas ficam arredondadas, a gente consegue visualizar mais a aréola por cima da boca do bebê do que abaixo, o nariz não encosta na mama, o queixo encosta na mama e muitas vezes é possível ouvir o bebê deglutir - tem um som específico – e, claro, a mulher não sente dor. Se ela está sentindo dor, possivelmente a pega não está correta ou tem alguma outra intercorrência e, nesse caso, ela deve buscar apoio e suporte especializados precocemente para amamentar.

Agência Brasil: Você falou que não é normal sentir dor na amamentação, como prevenir fissuras e o que pode ser usado para aliviar o desconforto que isso traz?

Maíra Domingues: Não é normal sentir dor, a amamentação deve ser prazerosa. Então se está sentindo dor, procure ajuda. O que fazer diante da dor enquanto a ajuda não chega? Tentar corrigir pega e posição. Tira o bebê, coloca de novo, até conseguir não sentir ou diminuir a dor. Se já estiver ferido o mamilo, ela deve passar o próprio leite materno. O leito materno contém elementos que são cicatrizantes e bactericidas e protegem a mama não só de uma possível infecção, mas também auxilia na cicatrização da área que está ferida. Nós não recomendamos nenhum outro produto para cicatrização porque, de acordo com um estudo robusto em que foram avaliadas outras intervenções, como pomadas, foram comparados diversas estratégias para melhoria dessa dor no mamilo e o leite materno foi apontado como a melhor forma de tratar a fissura junto, claro, à correção da pega e posição.

Agência Brasil: Quais meios existem para que as mães busquem informações?

Maíra Domingues: Existem grupos educativos durante a gestação. Os bancos de Leite Humano oferecem gratuitamente esses cursos para casais grávidos, de orientação sobre o aleitamento materno ainda nesse período do pré-natal. É muito importante destacar que esses grupos educativos e cursos são um preparo para a amamentação, aliás, é o melhor preparo. Quando a mulher ouve, junto com o pai, os benefícios da amamentação, geralmente faz com que eles tenham maior possibilidade de ter sucesso com a amamentação e, quando apresentam dificuldades inicialmente, eles sabem onde procurar ajuda. Após o nascimento, uma boa forma de buscar ajuda é com o profissional de saúde que está acompanhando ela - o obstetra, pediatra ou enfermeiro - como também unidades básicas de saúde e os bancos de Leite Humano, que são verdadeiras casas de apoio à amamentação, oferecendo assistência clínica especializada.

Agência Brasil: Mulheres com mamilo invertido conseguem amamentar? Que cuidados elas devem tomar?

Maíra Domingues: Essa é uma dúvida de muitas mulheres. O que a gente sempre destaca é que independentemente do tipo de mamilo, a amamentação pode ter sucesso. O bebê deve pegar em toda ou quase toda aréola. Se ele pega no mamilo, ele fere, então independe de a mulher ter mamilo para dentro – que a gente chama de invertido –, mamilo plano ou mamilo para fora, que a gente chama de protuso. O que a gente deve ensinar ao bebê é pegar corretamente na aréola. Quando a mulher tem o mamilo para dentro, diante da dificuldade, o que vai acontecer é ele pegar e escorregar a boca até apreender a pegar corretamente. E quando a mulher tem o mamilo protuso - para fora - o que vai acontecer se ele pegar errado é que vai ferir. 

A gente atende muitas mulheres com mamilo invertido, não orientamos uso de bicos de silicone, nem de exercícios com a mama, não deve ser feito isso, muito menos utilizar bomba para formar bico, não é necessário nenhum tipo de objeto para formar o bico. O que é necessário é o apoio e suporte de um profissional de saúde especializado no assunto para que, de fato, ela possa ter a ajuda e, independente do tipo de mamilo, ter sucesso com a amamentação se ela assim desejar e escolher amamentar.

Agência Brasil: Como saber que o bebê mamou o suficiente?

Maíra Domingues: Alguns sinais mostram isso. O primeiro deles é que a amamentação aconteceu sem dor. Se o bebê está mamando, está sugando, sem dor, muito bom. O segundo sinal é que após a mamada a mãe sente uma leveza na mama, sente a mama um pouco mais murcha. E destaco: sempre vai ter leite no peito, sempre vai continuar leite no peito, mas ela sente essa leveza, porque o bebê realmente mamou. E, por último, um terceiro sinal importante para saber que ele está mamando bem é a frequência de troca de fralda ser ideal, o bebê geralmente urina por, pelo menos, cinco ou seis vezes em 24 horas. Então, se a mãe não está sentindo dor, se ela sente a mama mais leve e se ela depois vê que o bebê tem urinado, muito possivelmente ele está mamando e crescendo adequadamente.

Agora, claro, o melhor indicador de crescimento da criança é o peso. A avaliação do crescimento acontece na consulta pediátrica ou na consulta com enfermeiro nas unidades de saúde. Nessa avaliação, vai se confirmar aquilo que a mãe e o pai já estavam suspeitando a partir desses três primeiros sinais, que já trazem certa segurança para os pais no domicílio, antes mesmo da consulta.

Agência Brasil: O ideal é ter horários para amamentação ou a livre demanda?

Maíra Rodrigues: Não existe tempo, não é recomendado amamentar em horários pré-estabelecidos. O nome disso é amamentação sobre livre demanda, lembrando que a livre demanda deve ser da criança, quando demonstrar sinais de fome - levando a mãozinha na boca, procurando o seio, botando a linguinha para fora -, mas também a livre demanda é feita pela mãe, quando ela está com a mama cheia ou quando ela quer amamentar mais cedo para poder descansar um pouco depois em outro horário. Então a livre demanda é quando a mãe ou o bebê quer que aconteça. A mamada em si também não deve ter tempo estipulado previamente, o bebê demonstra quando está saciado: ou ele larga o seio ou ele simplesmente dorme.

Vale destacar que ela deve oferecer preferencialmente os dois seios por mamada, para que a mãe e o bebê tenham um bom descanso entre as mamadas e o bebê cresça adequadamente. Isso não é uma regra, mas geralmente a mãe deve estar oferecendo os dois seios a não ser que o bebê não queira.

Agência Brasil: Qual intervalo um bebê pode ficar sem mamar?

Maíra Domingues: O pediatra que está acompanhando o bebê na maternidade dará maiores esclarecimentos sobre a amamentação até a primeira consulta para avaliar o crescimento e o desenvolvimento da criança, que acontece por volta de 7 a 15 dias de vida.

Destaco que se a mãe verifica uma boa frequência na troca de fralda e, além disso, o pediatra ou o enfermeiro avaliam um adequado crescimento para a idade na primeira consulta do bebê, ela não precisa se preocupar em acordar o bebê para mamar, pois ele mesmo irá acordar sozinho e demonstrar sinais de fome. Não existe intervalo preestabelecido para a amamentação. Existe a livre demanda.

Na próxima segunda-feira (18), Angola iniciará a implantação de uma rede de bancos de leite para apoio às mães com filhos em idade de amamentação. O país na costa ocidental da África é o 22º a tomar essa iniciativa com apoio e cooperação do Brasil, que iniciou a implementação de bancos de leite em meados da década de 1980 e pôs em funcionamento a sua própria rede nacional em 1998.

Na África, o projeto está também em funcionamento em Cabo Verde e Moçambique. Está presente ainda em 17 países latino-americanos e em dois países europeus – Portugal e Espanha. A expertise brasileira na cooperação internacional chamou atenção dos parceiros do Brics - acrônimo formado com as letras inicias de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa).

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Com a presidência brasileira pro tempore (temporária) do Brics, abriu-se a expectativa de que, no próximo ano, o Brasil inicie a colaboração com seus quatro parceiros no grupo de países de economia emergente.

A cooperação é técnica e não envolve repasse de recursos. O apoio vai desde a elaboração de projetos, assessoria na escolha de hospitais participantes das redes locais, especificação de equipamentos e treinamento de pessoal como processamento de leite humano, práticas de aleitamento e gestão de banco de leite.

Conforme explicou à Agência Brasil Joao Aprigio Guerra de Almeida, pesquisador da Fiocruz e coordenador da Rede Global de Bancos de Leite Humano, constituída a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS), a assessoria brasileira não impõe roteiro de criação de banco de leites em outros países.

“É um produto SUS-Brasil de exportação. Não transferimos modelos, mas sim princípios e apoiamos na adaptação às suas realidades. A cooperação brasileira se pauta por valores importantes como a horizontalidade, o compartilhamento, a não intervenção e o respeito à independência dos países”, assinalou Almeida.

A demanda de cooperação com os demais membros do Brics foi formalizada em uma reunião técnica ocorrida em agosto em Brasília, e ratificada em encontro dos ministros de Saúde dos cinco países, realizado em outubro em Curitiba.

Campanha Nacional 

De acordo com a Campanha Nacional Aleitamento Materno 2019, do Ministério da Saúde, a amamentação “previne a fome e a desnutrição em todas as suas formas e garante a segurança alimentar dos lactentes, mesmo em tempos de crise e catástrofe”, e “está associada a um melhor desempenho em testes de inteligência, renda mais alta e maior produtividade na vida adulta”.

Há benefícios da amamentação na prevenção de doenças como diabetes 1 e 2 nas crianças e câncer de mama nas mães. Tudo isso “diminui os custos com tratamentos nos sistemas de saúde”, informa a campanha.

A disseminação das vantagens do aleitamento materno e a criação de bancos de leite são causas abraçadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que 2020 completa 120 anos de funcionamento e tem sua matriz no Rio de Janeiro.

“O banco de leite é casa de apoio à amamentação, não é leiteria humana. Os nossos bancos de leite se voltam para obter leite para nossos prematuros. Essas crianças vão para casa, e suas mães precisam de apoio para eles serem amamentados”, afirmou Aprigio.

Segundo o pesquisador, a amamentação é biologicamente determinada, porém, é socioculturalmente condicionada. "Aquilo que deveria ser regido pelas leis da biologia, de algum tempo para cá, tempo que coincide com a indústria de leite, as leis da biologia passaram a ser substituídas pelas leis de mercado.”

Para as mamães, a amamentação é um dos momentos mais prazerosos com o bebê. Saber a maneira ideal de amamentar é importante para evitar dificuldades logo nos primeiros dias, por isso, empoderar mães e pais para que a amamentação seja exclusiva nos primeiros meses da criança é um dos objetivos da campanha "Agosto Dourado".

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite materno tem tudo o que uma criança precisa nos seis primeiros meses de vida, além de oferecer os anticorpos necessários para os bebês. "A campanha alerta sobre a importância da amamentação, para que as pessoas façam uma reflexão sobre esse assunto, que é uma responsabilidade de todos, não só da mãe e do pai", ressalta a enfermeira obstétrica e coordenadora do Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno do Hospital São Luiz Itaim, Marcia Regina.

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Além de discutir sobre a importância do aleitamento materno, a campanha também dá dicas para mães de primeira viajem que precisam de auxílio como, por exemplo, o melhor local e horário de amamentar. "Nos primeiros meses da criança, o ideal é amamentar em um ambiente o mais tranquilo possível. Depois, a mãe vai se adaptando aos locais em que precisa realizar outras tarefas. A mamãe deve se entregar à amamentação e as pessoas ao seu redor devem se certificar de que ela não seja interrompida", explica Marcia.

Segundo a especialista, todas as mulheres são capazes de produzir leite, por meio do apoio e do estimulo à amamentação. Mesmo se a mulher não conseguir amamentar, há a possibilidade de tentar tirar o leite e dar para o bebê. A orientação é sempre procurar ajuda em um serviço de apoio especializado ou em bancos de leite.

Através do Facebook, uma mulher reclamou de uma mãe que esguichou leite nela após pedir para que parasse de amamentar o filho em um café, na cidade de Dartford, Região Sudeste da Inglaterra.

Na rede social, a 'vítima' postou a seguinte mensagem: “Escrevo para esta mulher que acha que é apropriado amamentar seu filho em público perto de crianças e distraindo facilmente maridos sentados próximos. Não acho que foi necessário reagir como você reagiu porque eu lhe pedi para ir a um lugar privado. Você me xingou e esguichou seu leite em mim, isso foi desnecessário. Espero que você esteja envergonhada de si mesma!”, publicou.

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Como já era esperado, a postagem teve efeito reverso do que a denunciante esperava. A maior parte do público defendeu a lactante e criticou a postura e o texto publicado. “Eu também teria muitas palavras pra te falar se me pedisse para amamentar meu filho em lugar privado. Tem algo muito errado com as pessoas que acham que amamentação é inapropriado”, dizia uma das mensagens. Em outra mensagem: “Você mereceu. Ela estava amamentando seu filho e você interferiu na vida dela, não o contrário”, encerrou.

O país recentemente aprovou uma lei que protege o direito de mulheres de amamentar livremente em estabelecimentos e transporte público, e criminalizou qualquer ofensa em relação a isso, segundo o Daily Mail. “Você nunca deve se sentir desconfortável enquanto amamenta em público”, diz um guia sobre o tema da secretaria de saúde inglesa.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Guarulhos realizam programação dedicada ao aleitamento materno nesta sexta-feira (17). Entre as atividades oferecidas estão caminhada, “mamaço”, café da manhã e chá da tarde com sorteio de brindes, teatro e ensaio fotográfico, e são gratuitas.

A UBS Primavera terá caminhada no Clube dos Metalúrgicos, às 7h. Logo em seguida, às 9h, será oferecido café da manhã para as gestantes e puérperas, e à tarde terá um “mamaço” com as mães que participaram das atividades, incentivando o aleitamento materno sem constrangimentos.

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A UBS Cambará, Bambi e Acácio também terão o “mamaço”, em que as mães participarão de um café da manhã, com sorteio de brindes, e orientações sobre saúde bucal, alimentação saudável e aleitamento materno.

Além disso, na UBS Acácio haverá depoimentos de algumas mães, e a presença um profissional do Banco de Leite de Guarulhos (BLG), que orientará as gestantes sobre a amamentação. Um especialista do BLG também fará uma palestra na UBS Cavadas, às 9h.

A UBS Cecap terá oficina que tratará sobre o manejo clínico da amamentação e mitos e verdades sobre o tema. A unidade também realizará atividade de conscientização sobre aleitamento materno e a doção de leite.

Já nas UBSs São Ricardo, Marinópolis e Álamo haverá ensaio fotográfico. Na primeira será às 9h30, e nas outras duas será o dia todo. Na UBS Vila Galvão será oferecido chá e palestra, às 10h. A UBS Cidade Martins orientará o dia todo sobre amamentação (manejo, armazenamento, prevenção da interrupção). A UBS Recreio São Jorge disponibilizará informações sobre doação de leite materno, armazenamento e descongelamento.

A UBS Ponte Alta sorteará brindes. Na UBS Santa Paula e Normandia terá teatro, e na UBS Dinamarca haverá exibição de filme.

Na manhã da última quinta-feira (2) aconteceu a abertura da "18ª Semana da Amamentação de Guarulhos". O evento aconteceu no Adamastor Centro e chamou a atenção sobre a importância do ato de amamentar para a saúde física, psicológica, bem como para o desenvolvimento intelectual da criança. Segundo a palestrante convidada, Simone Giancrisfaro, amamentar pode aumentar o quociente intelectual (QI) do bebê em até cinco pontos, o que reforça ainda mais o tema mundial deste ano: “Aleitamento Materno: a base da vida”.

Cirurgiã dentista de formação, a especialista, que integrou na década de 90 a primeira turma de ortopedia funcional maxilar do Hospital Universitário de Limoges, na França, explicou que a amamentação favorece a mastigação bilateral alternada, a respiração nasal, a tonicidade muscular adequada, a deglutição correta, a oclusão e desoclusão perfeitas, além de aumentar o QI, entre outros benefícios já conhecidos no que se refere à imunidade e aos efeitos psicológicos.

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“A Semana da Amamentação para mim que sou pediatra é uma das coisas mais importantes em que eu acredito. O incentivo ao aleitamento materno é tudo o que eu quero que as Unidades Básicas de Saúde trabalhem”, disse a secretária de Saúde, Ana Cristina Kantzos, durante a abertura do evento.

“É o aleitamento materno que propicia às crianças da periferia condições para desempenhar um papel tão importante como qualquer outra, de ter um desenvolvimento intelectual tão bom como qualquer criança nascida em classes mais altas. E é para promover saúde que estamos aqui", disse a pediatra Luciane Régis de Oliveira.

Programação:

 

Na cidade, a programação da Semana da Amamentação se estende até o final do mês em todas as UBS, dentro do "Agosto Dourado" (mês de incentivo ao aleitamento materno). Café da manhã, chá para gestantes, sessão de fotos, orientações sobre os direitos da mãe que amamenta, oficinas com manejo clínico da amamentação, apresentação de vídeos, visitas monitoradas ao Banco de Leite, concurso de desenho sobre o assunto e palestras, como a que vai abordar o tema “Leite Materno: um santo remédio”, são algumas das atividades programadas pelas UBS da cidade.

Guarulhos promove o Agosto Dourado para conscientização do aleitamento materno e à saúde da criança. O Adamastor Centro terá um evento sobre o tema nesta quinta-feira (2), a partir das 9h.

Na palestra, a cirurgiã dentista Simone Giancrisfaro falará sobre a importância da amamentação no desenvolvimento crânio-facial da criança. Além disso, durante o mês serão oferecidos café da manhã, chá para gestantes, sessão de fotos, orientações sobre os direitos da mãe que amamenta, oficinas com manejo clínico da amamentação, apresentação de vídeos, visitas monitoradas ao Banco de Leite, concurso de desenho sobre o assunto e palestras nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

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“Vivemos em uma sociedade capitalista que pode até impor embargos econômicos a países que incentivam o aleitamento materno, por contrariar os interesses do setor empresarial. Mas não podemos deixar de esclarecer que nenhuma fórmula láctea se compara aos benefícios da amamentação que, além de reduzir custos, diminui o número de internações, medicações, melhora a cognição e estimula o desempenho intelectual da criança”, afirma a médica pediatra Luciane Régis de Oliveira, coordenadora da Rede Cegonha.

A Rede Cegonha é um projeto do Ministério da Saúde, que tem como objetivo assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, além de assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

A nutricionista Maria Rosa Rodrigues, 32 anos, é mãe do Leonardo, de 4 anos, e da Beatriz, de 1 ano e 11 meses. Pouco antes do primogênito completar 30 dias de vida, ela perdeu o pai em um acidente de trânsito. E, mesmo em meio à tristeza e às dificuldades, decidiu que não desistiria de amamentar o bebê. “Resolvi focar no meu amor pelo meu filho. E, naquele momento da amamentação, eu era feliz”, contou. Leonardo mamou até quase 2 anos, quando parou por conta própria, sem ter de passar pelo chamado desmame forçado. A irmã caçula, Beatriz, segue mamando até hoje, às vésperas do segundo aniversário.

A história de superação de Maria Rosa se repete em cada uma das mães que participaram da cerimônia de lançamento da Campanha de Aleitamento Materno, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A atriz e madrinha da campanha, Sheron Menezzes, compareceu ao evento acompanhada do filho Benjamin, de 9 meses. “É importante para mim estar aqui, emprestando a nossa imagem e conscientizando pessoas”, disse. “Amamento o Ben em qualquer lugar. Se meu filho tem fome, eu amamento. Não é vergonha não. É saúde para ele”, reforçou.

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O representante da Opas no Brasil, Joaquín Molina, descreveu a amamentação como um dos gestos mais generosos que podem existir, ao se dirigir às mães reunidas no salão principal da entidade. “Nunca esse auditório esteve tão lindo como hoje. Elas trazem uma mensagem de vida, de saúde e de bem-estar”, disse, ao destacar que o aleitamento funciona como uma primeira vacina para o bebê, já que protege de doenças potencialmente perigosas. Molina alertou, entretanto, que, nas Américas, pouco mais da metade das crianças é amamentada nas primeiras horas de vida, enquanto apenas 39% seguem mamando até os 2 anos.

“Amamentar é doar aquilo que é seu, que é gratuito, que é amor e que ajuda a salvar vidas”, disse o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. Durante a cerimônia, ele lembrou que, na próxima semana, mais de 150 países – incluindo o Brasil – participam da Semana Mundial da Amamentação, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os desafios no país, Occhi citou a ampliação de salas para amamentação dentro de empresas, instituições e nos próprios órgãos de governo.

Em breve os celulares de todo o mundo poderão ganhar um emoji para representar as mães que amamentam. No próximo mês, o comitê técnico da Unicode Consortium - empresa que supervisiona a criação das figurinhas - se reunirá e pode decidir sobre o assunto. As informações são da rede americana ABC.

Segundo o Unicode Consortium, o emoji de amamentação foi um dos mais requisitados pelos usuários em 2016. Uma enfermeira de Londres decidiu assumir a causa formalmente. Rachel Lee disse que a falta da figurinha representa uma lacuna, dada a importância do aleitamento materno em culturas de todo o mundo.

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"Proponho adicionar um emoji de amamentação como complemento para o já existente emoji de mamadeira e para completar o conjunto de emojis de família", escreveu Rachel Lee na proposta. Ela ainda diz que a inclusão da figurinha pode ajudar a aumentar o debate sobre o aleitamento materno.

Em sua proposta, Rachel Lee também apontou como um absurdo o uso do emoji de uma mamadeira como substituto para amamentação. "Seria como usar um emoji carro como um substituto para bicicleta. Ambos são formas de transporte que atingem os mesmos objetivos, mas claramente não são intercambiáveis", explicou.

O dia 1º de agosto é o Dia Mundial do Aleitamento Materno, uma data para lembrar a importância deste ato para a saúde do recém-nascido. Um estudo publicado em março deste ano pela revista inglesa The Lancet, especializada em saúde, revelou que o Brasil é referência nesse assunto. Entre 153 nações presentes no estudo, o país é um dos locais onde o tempo de amamentação é maior. Em 30 anos, com a adoção de medidas importantes de conscientização, cerca de 25% das brasileiras amamentam os filhos até os dois anos de idade.

O pediatra e coordenador do estudo César Victora apontou que, na década de 70, as crianças eram amamentadas, em média, até os dois meses e meio, número que em 2006 passou a ser de 14 meses. Já na década de 80, apenas 2% das crianças brasileiras eram alimentadas exclusivamente com o leite materno e, em 2006, esse percentual cresceu para 39%. “Não foi elaborado um ranking, mas o Brasil estaria certamente entre os 5 primeiros”, destacou o médico responsável pelo estudo que mostra que no Brasil se amamenta mais que na Inglaterra, EUA e China.

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A Prefeitura de Guarulhos mantém, através da Secretaria de Saúde, o Banco de Leite Humano Municipal de Guarulhos, que visa diminuir a desnutrição e a mortalidade infantil. O órgão atende mães que não conseguem amamentar seus filhos por algum motivo e tentam reverter esse quadro com a orientação de profissionais. Mas, a principal atividade do BLH (sigla pela qual o banco é designado) é o atendimento e a armazenagem de leite excedente de mães no período de amamentação.

Para doar leite, a mãe precisa preencher requisitos como: ter feito todos os exames pré-natal; estar amamentando e ter leite excedente para doar; comparecer ao BLH para fazer uma avaliação que irá verificar se a criança está recebendo a quantidade adequada de leite e se ela está apta para a doação; e possuir estrutura básica em casa para armazenar o leite materno em temperatura adequada. Conforme publicamos anteriormente aqui no LeiaJá, Guarulhos promove a 16ª Semana de Amamentação.

 

Banco de Leite Humano Municipal de Guarulhos

Endereço: Rua Octavio Forghieri, 70 - Centro – Guarulhos – SP

Telefones: 2408 4991 e 2408 6243

Email: bancodeleitehumano@guarulhos.sp.gov.br /blhguarulhos@gmail.com

Horário de funcionamento: de segunda-feira a sexta-feira das 7 às 18 horas e aos sábados das 7 às 13 horas.

Nesta segunda-feira (1º), tem início a Semana Mundial do Aleitamento Materno. A data foi criada há 24 anos, em 1992 pela Aliança Mundial de Ação pró-amamentação (World Alliance for Breastfeeding Action – WABA), para estimular a amamentação e trazer melhorias a saúde e desenvolvimento sustentável das crianças e mães do mundo. Neste ano, a campanha, que vai até o dia 7 de agosto, traz à tona o tema "Amamentação. Faz bem para o seu filho, para você e para o planeta", destacando a importância do aleitamento materno como contribuição para a qualidade de vida das crianças. 

De acordo com a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-Br), a amamentação é uma forma natural e de baixo custo de alimentar bebês, sem impacto no orçamento familiar. Por fornecer nutrientes de alta qualidade, é uma ação indispensável para prevenir a fome, a desnutrição e a obesidade. Também ajuda no desenvolvimento mental e cognitivo das crianças. A amamentação ainda implica em menos desperdícios em comparação com alimentação com fórmula infantil e afasta a necessidade do uso de utensílios extras, como mamadeiras. 

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De acordo com orientações do Ministério da Saúde (MS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), é recomendado o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida do bebê. Segundo os órgãos, o alimento ainda evita diarreias, infecções respiratórias, diminui o risco de alergias. 

Apesar das indicações de resultados positivos do leite materno, na prática, a realidade é outra. Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 60% das crianças recém-nascidas têm o aleitamento exclusivo. O número cai para 25% no final dos quatro meses e para 10% aos seis meses de idade. Ainda assim, o Brasil foi considerado referência em aleitamento materno pela revista inglesa The Lancet.

Doação

De acordo com a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-Br), em 2015, Pernambuco captou 9.429,7 litros de leite materno de 6.987 doadoras. Após as análises do material, foram possíveis doar 8.635,3 litros para 11.674 crianças. O quantitativo ficou abaixo dos dados de 2014, com 9.646,5 litros do leite coletados, doados por 7.827; e 8.746,8 litros de leite distribuídos para 10.781 crianças. 

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, para os bebês prematuros ou de baixo peso, internados em UTIs, UCIs e alojamentos Cangurus, o leite materno torna-se ainda mais fundamental para o desenvolvimento. Por isso a importância dos bancos de leite humano no Estado, para atender a essas crianças. Atualmente, são nove bancos de leite, além de quatro postos de coleta. Qualquer mãe saudável pode doar o seu excedente a esses locais.

A orientação é que para fazer a retirada do leite a mãe use um lenço para proteger a boca e a cabeça, além de higienizar as mãos antes de iniciar o processo. O produto deve ser armazenado em potes de vidro com tampa de plástico, como os de maionese ou café.

Basta levar uma panela com água ao fogo e quando começar a ferver, colocar os potes. Eles devem ser retirados de 15 a 20 minutos depois. O papel que vem na parte interna da tampa também precisa ser retirado antes de todo o processo. No vidro esterilizado, o leite ordenhado pode ser armazenado no freezer para que dure até 15 dias.

Os bancos de leite pernambucanos estão no Hospital Agamenon Magalhães (3184.1690), Hospital Barão de Lucena (3184.6552), Hospital das Clínicas (2126.3831), Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam – 3182.7720), Maternidade Bandeira Filho (3355.2235), Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip – 2122.4719 / 4103), Hospital De Ávila (3117.5548), Hospital Jesus Nazareno (Caruaru - 3719.9338) e Hospital Dom Malan (Petrolina – 87 3202.7000).

Há, ainda, quatro postos de coleta de leite, localizados na Maternidade Arnaldo Marques (3355.1815), Maternidade Barros Lima (3355.2170), Uniame (3302.6261) e Hospital Memorial Guararapes (3461.5300). Esses recebem o leite e encaminham para um banco a fim de fazer as análises necessárias.

A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, através da Secretaria de Saúde, promoveu nesta quinta-feira (15), o 2º AME CABO – Aleitamento Materno Exclusivo. A ação teve como objetivo orientar e incentivar mães ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê. A atividade desenvolvida pelas coordenações de Aleitamento Materno e da Saúde da Criança e do Adolescente, aconteceu no Largo da Estação Ferroviária, localizada no Centro.

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O AME CABO, celebrou o Dia da Gestante (comemorado nesta quinta) e fez alusão a Semana Mundial de Aleitamento Materno, festejado no início deste mês. Na oportunidade, a coordenadora do Aleitamento Materno do Cabo, Taciana Ferraz, comentou a importância do evento. “O AME CABO é fundamental para as mães, pois aqui, estamos tirando todas as dúvidas e quebrando alguns mitos em relação à amamentação”, disse.

O evento também levou informação para mães e gestantes de forma lúdica, com a leitura de cordel, apresentada pela coordenação de Educação e Arte Popular do Cabo e com uma peça teatro dos alunos de enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE). Eles fazem parte do Projeto Vida de incentivo ao aleitamento materno, realizado no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam).

A Secretaria de Saúde do Cabo de Santo Agostinho realiza nesta quinta-feira (15), uma ação de conscientização sobre a importância da amamentação, através das atividades que serão desenvolvidas no 2º AME CABO – Aleitamento Materno Exclusivo. A ação vai acontecer no Largo da Estação Ferroviária (Centro), a partir das 10h. O evento faz referência a Semana Mundial de Aleitamento Materno, comemorado no início desde mês.

De acordo com a coordenadora do Aleitamento Materno do Cabo, Taciana Ferraz, gestantes e mulheres que estão amamentando podem participar. “Queremos estimular o aleitamento materno, fortalecer os vínculos entre mãe e filho, e promover a saúde infantil”, afirmou ela.

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Segundo a coordenadora da Criança e do Adolescente do município, Nobélia Duarte, a amamentação é de extrema importância para desenvolvimento criança. “Todos os nutrientes que o bebê precisa está presente no leite materno, que deve ser utilizado como alimento exclusivo até os seis meses”. explicou. “Após essa idade a criança deve receber outros alimentos, além do leite materno”, completou Nobélia.

Palestras e apresentações culturais sobre amamentação saudável estarão na programação do AME CABO. Além disso, serão distribuídos brindes e cartilhas explicativas sobre o aleitamento materno.

Na semana mundial do aleitamento materno, especialistas alertam para o uso do anticoncepcional durante amamentação. Além do uso da camisinha, a mulher pode evitar uma nova gravidez usando pílulas anticoncepcionais a base de progestagênio - hormônio que não interfere na qualidade ou no volume do leite.

O período do aleitamento também é crucial para a saúde psicológica da mãe e da criança. Segundo o Ministério da Saúde, dois copos de leite materno por dia até o segundo ano de vida da criança, suprem 95% das necessidades de vitamina C, 45% de vitamina A, 38% de proteína e 3% do total necessário de energia. O leite materno também continua protegendo contra doenças como otites, meningites, diarreia e pneumonia.

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O ginecologista da Febrasgo e doutor pela Faculdade de Medicina da USP Luciano Pompei, responde sobre dúvidas freqüentes das mulheres que estão amamentando. Confira:

1- Amamentar é um método anticoncepcional 100% eficaz.

Mito. Embora tenha impactos na fertilidade da mulher, a amamentação não é um método contraceptivo 100% seguro. Quando a criança começa a mamar em horários mais espaçados as chances de ovulação e, portanto, de gravidez aumentam. Há diversos métodos anticoncepcionais como camisinhas, DIU, pílulas de progestagênio, ou implantes que podem ser empregados durante a fase de amamentação dando mais segurança à mulher. O melhor é consultar o seu médico para decidir pelo melhor método

2- A mulher que está amamentando pode tomar qualquer tipo de pílula.

Mito. As pílulas combinadas, que têm estrogênio e progestagênio, não devem ser tomadas durante a amamentação. O estrogênio prejudica a produção do leite. Nesse período as pílulas somente de progestagênio são as mais indicadas.

3- Engravidar enquanto está amamentando é benéfico.

Mito. Não existe um intervalo estabelecido entre uma gravidez e outra, porém, é aconselhável que a mulher não engravide enquanto estiver amamentando, porque a sobrecarga da amamentação somada a uma nova gestação pode comprometer a saúde materna.

4– A alimentação da mãe influencia o leite.

Verdade. Tudo o que a mãe come acaba passando para o leite materno. Por isso, é importante que a mulher faça uma dieta variada. É importante também ingerir bastante líquido nesse período. O consumo de bebidas alcoólicas ou cigarros é contra-indicado. Medicamentos, por exemplo, só devem ser tomados com orientação médica.

5- Mamadeira e chupeta prejudicam a amamentação.

Verdade. Como bicos artificiais e o bico do seio são diferentes, os bebês podem se confundir, acostumado a sugar a borracha e desaprendendo a mamar no peito, o que dificulta a amamentação. O bebê também pode abandonar o seio em favor dos bicos artificiais, provocando um desmame precoce. O uso de mamadeira como complemento deve seguir a orientação de um médico.

6- Estresse influencia a produção de leite.

Verdade. Quando a mulher está muito cansada ou ansiosa, a produção do hormônio ocitocina, que é o responsável pela vazão do leite, é bloqueada. O leite não seca quando se está estressada, mas a sua descida pode ficar prejudicada.

 7– O tipo de parto interfere na amamentação.

Mito. A anestesia de um parto cesariana não tem qualquer influência no processo de produção de leite. Independentemente do tipo de parto, a mulher normalmente já tem leite o suficiente para alimentar seu bebê entre o terceiro e o quarto dia após o parto.

8– Amamentar faz bem para a saúde da mãe e do bebê

Verdade. Os bebês alimentados exclusivamente por leite materno até os seis meses de idade ficam mais protegidos contra inflamações, otites e diarréias. Segundo o Ministério da Saúde, as chances de a mãe desenvolver câncer de mama diminuem em 5% a cada 12 meses de aleitamento.

Com informações de assessoria

Para fechar as comemorações da Semana Mundial de Aleitamento Materno, a Secretaria de Saúde do Recife promove nesta terça-feira (07), a partir das duas da tarde, uma amamentação coletiva que conta com mais de 50 mães.

O chamado “Mamaço” será realizado na calçada da Maternidade Bandeira Filho, no bairro de Afogados. O ato público tem o objetivo de chamar atenção para a importância da amamentação. Na ocasião, a Rede Amamenta do Ministério da Saúde entrega à unidade frascos de vidros com a função de armazenar leite.

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As mães participarão de um lanche educativo no qual poderão tirar dúvidas sobre o aleitamento e a relação com seus bebês, de acordo com a coordenadora do Banco de Leite da Maternidade Bandeira Filho, Tereza Freire.

Outras atividades - Ainda no período da tarde, também às 14h, será feito o encerramento da data comemorativa no Ambulatório da Mulher, em Casa Amarela, com filmes educativos e rodas de conversa.

Com informações da assessoria

Nesta quarta (01), a Secretaria de Estadual de Saúde (SES) inicia a Semana Mundial de Aleitamento Materno para fortalecer a necessidade da amamentação entre as mães e reforçar o papel do profissional de saúde no estímulo ao ato. Em Pernambuco, a Semana atinge os hospitais de Recife, Olinda, Caruaru e Petrolina. Um seminário será discutido no auditório da SES, no bairro do Bongi, das 8h às 13h, com a presença de representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (BLH). 

A Rede Amamenta será certificada nos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Recife e São Lourenço da Mata. Os profissionais vão estar fortalecidos para tirar as dúvidas das mães sobre o processo de amamentação. “Quando alguma mãe tem questionamentos, ela procura o posto de saúde e, normalmente, não há uma informação unificada. Queremos tirar as dúvidas dos profissionais para que haja o aumento de mães amamentando da forma correta, sem prejuízo para a saúde da mulher e do filho”, contou Alexandra Fam, gestora de Saúde da Criança e do Adolescente da SES.

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Importância - O leite materno é extremamente importante para alimentação e saúde dos bebês. Até os seis primeiros meses, a recomendação é que a criança receba o leite da mãe para obter o crescimento saudável. Segundo o Ministério da Saúde, o leite é de fácil digestão, auxilia no contato íntimo entre mãe e filho e tem os nutrientes necessários para desenvolvimento saudável da criança, além de funcionar como uma vacina, protegendo-os de doenças. A Semana Mundial de Aleitamento Materno acontece desde 1992 e mobiliza 120 países.  

Em todo o Estado, nove bancos de leite humano funcionam. Eles são necessários para abastecer o estoque de hospitais que possuem crianças em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) ou alojamento Canguru. Os bancos recebem o leite materno e fazem todos os procedimentos necessários, como testagem da qualidade e a própria pasteurização, para que o alimento seja saudável para criança. 

Para ser uma doadora ligue:

Hospital Agamenon Magalhães (HAM) – (81) 3184.1690

Hospital Barão de Lucena (HBL) – (81) 3184.6552

Hospital Jesus Nazareno (Caruaru) – (81) 3719.9338

Hospital Dom Malan (Petrolina) – (87) 3202.7067

Cisam – (81) 3182.7720

Hospital das Clínicas – (81) 3126.3831

Hospital D’Avila – (81) 3117.5548

Imip – (81) 2122.4719

Maternidade Bandeira Filho – (81) 3355.2235

Com informações da assessoria

 

O Instituto de medicina Integral Fernando Figueira (Imip) promove esta semana uma campanha pela doação de leite materno. A ação faz parte das atividades pela Semana Mundial de Aleitamento Materno, que vai de 1º a 7 de agosto. O tema deste ano é “Amamentação em 3D”, com objetivo de destacar a importância da comunicação para a promoção e incentivo à prática do aleitamento.

Além do Imip, sete hospitais estão participando da campanha: Cisam; Hospital Agamenon Magalhães; Hospital das Clínicas; Maternidade Barros Lima; Dom Malan, em Petrolina; Maternidade Jesus Nazareno, em Caruaru; e Maternidade Santa Maria, em Araripina.

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O Grupo de Apoio à Gestante e ao Parto Ativo (Ishtar), juntamente com o Imip, encaminhou cerca de 50 voluntárias para fazerem doação na manhã desta segunda-feira. Um posto de coleta está funcionando no Ambulatório Central do instituto.

O encerramento da campanha acontecerá na tarde do dia 6, quando membros do grupo Ishtar, a coordenadora do banco de leite do Imip, Dra. Vilneide Braga Serva, e outras convidadas vão protagonizar, no instituto, um debate sobre amamentação e cuidados com a mama puerperal (puerpério é a fase que vai até 45 dias após o parto).

 

Serviços:

Oferecem bancos de leite em PE:

Imip: 2122.4719

Maternidade Bandeira Filho: 3232.2235

Cisam: 3182.7720

Hospital Barão de Lucena: 3184-6552

Hospital Agamenon Magalhães: 3184-1690

Hospital das Clínicas: 2126-3727

Hospital Jesus Nazareno: 3719-9338

Hospital Dom Malan: (87) 3202-7000

Hospital e Maternidade Santa Maria: (87) 3873-1192

Hospital De Ávila: 3117-5544

Hospital Esperança: 3302-2020

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