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A Sala em Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta no edifício-sede da Prefeitura do Recife foi reaberta nessa segunda-feira (30). Fechado na pandemia, o espaço destinado às servidoras municipais para amamentarem e ordenarem foi requalificado.

O Espaço Amamenta conta com duas poltronas, pia para as mãos e um freezer para armazenar o leite até o fim do expediente. O local fica aberto de segunda a sexta, das 8h às 17h. Entre as intervenções para a reabertura também estão o revestimento de divisórias, aplicação de piso vinílico e novo aparelho de ar-condicionado. As readequações na infraestrutura custaram cerca de R$ 30 mil.

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"O Espaço Amamenta também oferece orientações para as mães, incluindo informações detalhadas sobre como realizar a ordenha e armazenar o leite de maneira adequada e que o transporte seja feito em bolsa térmica", explicou a coordenadora da Política de Saúde da Criança do Recife, Lélia Moreira.

Além do edifício-sede, o Recife conta com outras três Salas de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta: nas maternidades Arnaldo Marques, no Ibura, e na Bandeira Filho, em Afogados - ambas certificadas oficialmente pelo MS; e também no Hospital da Mulher do Recife (HMR) Dra. Mercês Pontes Cunha, no Curado. Ainda este mês, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) prevê lançar o quarto Espaço, na Maternidade Barros Lima, em Casa Amarela.

De acordo com a prefeita em exercício, Isabella de Roldão, as servidoras vão se sentir acolhidas no espaço feito para elas: “é uma alegria a gente, neste dia de hoje, a gente reinaugurar essa sala totalmente repaginada, aconchegante e acolhedora. É uma grande entrega para as mulheres servidoras da Prefeitura do Recife. Como é bom saber que temos um prefeito parceiro da mulher servidora, da mulher que amamenta. Há um olhar cuidadoso para a mulher servidora que está em fase de amamentação e há um cuidado com o bebê também. As mulheres vão se sentir acolhidas e bem-vindas aqui”.

“A gente está finalizando o mês do Outubro Rosa, quando a gente fala sobre a prevenção do câncer de mama. E uma das formas de prevenir o câncer de mama é a amamentação. O aleitamento materno com livre demanda é bom para a mãe e é excelente para o bebê, já que é um leite produzido especificamente para aquele bebê e para a necessidade dele”, lembrou a prefeita interina. 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) inaugura, nesta quarta-feira (23), uma sala de apoio à amamentação em parceria com o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). O espaço atenderá mães lactantes servidoras da Casa e mulheres em visita à Alepe para alguma atividade na instituição.

O espaço funcionará no hall do plenário Governador Eduardo Campos (corredor de acesso aos plenarinhos), no horário de funcionamento da Alepe, de segunda à sexta. O novo ambiente receberá o nome da deputada Isabel Cristina, em homenagem à ex-parlamentar falecida em 2016. Isabel foi vereadora em Petrolina por dois mandatos (1993-1996 e 1997-2000). Ela também foi vice-prefeita de Petrolina (2001 a 2003) e exerceu o mandato de deputada estadual de 2011 a 2013.

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A sala de apoio à amamentação da Alepe está sendo inaugurada em agosto por ser um mês simbolicamente conhecido como o ‘mês dourado’, em referência à luta pelo incentivo à amamentação.

De acordo com a presidente da Comissão Especial de Promoção e Atenção à Assistência Materno Infantil, deputada Socorro Pimentel, a essência do ‘mês dourado’ se traduz no período em que há um esforço para intensificar as ações de conscientização sobre a importância do aleitamento materno.  

Segunda a deputada, a sala será um espaço acolhedor, proporcionando conforto, privacidade e segurança para que as mães possam amamentar ou armazenar o leite. “Essa iniciativa visa também incentivar a doação para o banco de leite do IMIP, uma ação solidária que pode salvar a vida de muitas crianças”, disse.

Expectativa

Funcionária do gabinete da deputada Rosa Amorim, Dandara Kyese Medeiros dos Santos, 34 anos, está na contagem regressiva para usufruir do novo espaço de amamentação. Mãe do pequeno Miguel, de 1 ano e nove meses, ela acredita que o espaço proporcionará privacidade na hora da amamentação.

“É muito difícil amamentar ou armazenar leito sem um local adequado. Para amamentar meu filho vou para um cantinho escondido e improvisado do gabinete. Essa sala será um importante espaço de privacidade para as mães. Meu filho vem algumas vezes na semana e temos que nos virar para conseguir amamentá-lo”, informou Dandara.  

Para a deputada Socorro Pimentel, a abertura do espaço será um “marco histórico para a Alepe ao criar um ambiente propício aos padrões ideais de amamentação infantil”.

“É uma demonstração de compromisso com a promoção e o apoio à alimentação, uma causa tão nobre e necessária para a saúde das crianças”, afirmou.

*Da assessoria de imprensa

 

Esta terça-feira, dia 1º de agosto, é o Dia Mundial da Amamentação. Esta valiosa alimentação, única refeição recomendada pela Organização Mundial de Saúde para bebês de até seis meses, pode funcionar melhor caso a mãe siga algumas orientações nutricionais.

A alimentação, assim como o bem-estar geral da lactante, são fundamentais para que ela tenha leite. O consumo de alimentos nutritivos é recomendado pelos médicos antes, durante e após o parto, porque as vitaminas provêm do leite materno.

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Outro dos fatores importantes para que a amamentação funcione é a pega correta do bebê - que suga o leite e assim, estimula a produção.

“Para ótima amamentação é importante um ambiente tranquilo e confortável, que ajude na paz mental da mamãe e que propicie a segurança do colo ao bebê pertinho das batidas do coração que conforta e prepara para a sucção da mama”, ressalta a nutricionista Letizia Nuzzo.

Confira a seguir, cinco dicas que a nutricionista Nuzzo recomenda: 

Outra visão

Já para a nutricionista Denise Mendes, não existem alimentos específicos que ajudam a aumentar a produção de leite ou algo nesse sentido, mas a alimentação saudável de uma forma geral.

“O que faz ter mais leite é o bebê mamar mais, por isso deve ser livre demanda, por isso, a sucção faz aumentar a produção”, afirma.

Os alimentos que podem trazer benefícios para a saúde da mãe e do bebê são ricos em verduras e legumes com boas proteínas e deve evitar alimentos processados e ultraprocessados.

A edição 2023 da Semana Mundial da Amamentação quer chamar a atenção para as dificuldades vividas por pais e mães que precisam dividir o seu tempo entre trabalho e bebês ainda na fase de amamentação. Assim, a organizadora do evento - a Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno - defende a ampliação da licença maternidade remunerada e a adequação dos ambientes de trabalho para mães e bebês lactantes.

A semana mundial começa nesta terça-feira (1º) e vai até o dia 7 com o slogan Possibilitando a Amamentação: Fazendo a Diferença para Mães e Pais que Trabalham. Entre os objetivos, está o de informar sobre as perspectivas dos pais trabalhadores com relação à amamentação e paternidade.

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Pretende-se, também, criar bases para a adoção de licença remunerada e suporte nos locais de trabalho, de forma a facilitar a amamentação de bebês; envolver as pessoas e organizações para melhorar a colaboração e o apoio à amamentação no trabalho; e conscientizar sobre ações de melhoria das condições de trabalho e apoio relevante ao aleitamento materno.

Pandemia prejudicou gestantes

Em nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da entidade, Rossiclei Pinheiro, diz que a pandemia de covid-19 prejudicou as mulheres grávidas, uma vez que aumentou o risco de desemprego e dificultou o acesso a serviços de saúde nas diferentes etapas da gestação.

Segundo ela, a edição deste ano pretende “ajudar e facilitar o desenvolvimento de ações para defender os direitos da mulher trabalhadora que amamenta”.

Entre as medidas defendidas pela SBP, figuram a defesa da licença-maternidade com duração de 180 dias; o incentivo à implantação de salas de apoio à amamentação nos locais de trabalho; disponibilização de creches nas empresas ou próximas ao local; e a extensão da licença-paternidade para 20 dias.

Rossiclei considera fundamental o envolvimento de governos, sistemas de saúde, empresas e comunidades nessa causa, visando a promoção da autonomia das famílias e a manutenção de ambientes favoráveis ao aleitamento materno nos mais diversos ambientes de trabalho.

“Pretendemos fazer um balanço das mudanças nas configurações do local de trabalho e nas normas parentais, identificando as interferências do home office e atividades extradomiciliares, ouvindo pais de diferentes regiões no país. As perspectivas e necessidades dos pais nos ajudarão a entender melhor como as políticas de apoio ao aleitamento materno e a legislação podem ajudá-los”, acrescenta.

A SBP coordena, também, o Agosto Dourado, mês dedicado a ações que visam estimular o aleitamento materno. Neste período, a entidade e suas afiliadas promovem medidas - presenciais e virtuais - para conscientizar a população sobre a importância da amamentação.

A profissional de saúde Luciana Simões Gripp Barros doou o excedente de leite até os nove meses da filha mais velha e parou com o início da pandemia de covid-19 porque não ainda havia estudos sobre a doença. Agora, com a filha mais nova com menos de um mês, ela voltou a doar no Banco de Leite do Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), situado no bairro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro.

Segundo Luciana, quando a mulher vira mãe começa a olhar para o bebê de outra forma. “Começa a se colocar no lugar daquela mãe que tem filho prematuro, que não tem leite suficiente ou que não pode amamentar. Tudo muda. O nosso olhar fica mais atento ao bebê”. Ela explicou que quando a mulher tem filho, os hormônios ficam tão à flor da pele que trazem uma sensibilidade que leva a perceber e se colocar realmente no lugar do outro. “É um emaranhado de sentimentos. É gratidão, empatia, é você também ser grato a Deus por ter a oportunidade de amamentar suas filhas. Então, fazer isso pelo outro é uma forma de retribuição pelo que você tem”.

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Surgimento

O primeiro banco de leite humano do país foi criado em outubro de 1943, no Instituto Nacional de Puericultura, hoje IFF/Fiocruz, alcançando cinco unidades até os anos 80. O número começou a aumentar a partir daí e se configurou como Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (Rede BLH-BR) durante um congresso, em 1985.

A coordenadora da Rede BLH-BR, Danielle Aparecida da Silva, também coordenadora do Banco de Leite Humano (BLH) do IFF/Fiocruz, informou que em outro congresso, em 2010, essa rede se estendeu como rede global de bancos de leite humano. “Porque só de 2005 em diante, a gente conta com a participação de outros países da América Latina e, depois, da Península Ibérica, do Caribe, da América e África.” Mais recentemente, aderiram países do Brics (bloco que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul). A rede brasileira serviu de inspiração para a Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH). “Ela se amplia para uma rede global. Somos um único modelo, uma única ação”.

Referência

A Rede BLH-BR se tornou referência mundial pelo modus operandi (modo de operação), disse Danielle. O modelo introduzido no Brasil na década de 40 era anglo-saxão e entendia o uso do leite humano como um medicamento para as crianças que não respondiam bem ao tratamento quando internadas. Mas, quando o trabalho dos bancos foi iniciado em rede, o leite humano passou a ser visto muito mais do que um medicamento, como um alimento funcional, com características próprias, capazes de promover o crescimento e desenvolvimento de recém-nascidos vulneráveis internados na UTI neonatal. “E mais que isso: A gente traz para dentro do banco de leite assistência e atenção ao aleitamento materno. Ou seja, o banco de leite passa a ser um centro de apoio à amamentação, um centro de proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno”, reforçou Danielle.

Qualquer mulher que tenha dúvidas sobre algumas intercorrências durante o período de amamentação pode se dirigir a um banco de leite humano, onde a equipe multidisciplinar irá apoiá-la nesse momento, indicou a coordenadora. Por isso, o banco passa a ser visto também pelo Ministério da Saúde como ferramenta de promoção do aleitamento materno e instrumento para diminuição da mortalidade infantil nesse quesito neonatal. Aí, começa a ter a visibilidade para outros países. “Assim, a gente começa a implementar uma cooperação técnica em bancos de leite humano”, destacou a coordenadora.

O Brasil conta, atualmente, com 228 bancos de leite humano e 240 postos de coleta. São Paulo é o estado com maior número de bancos (58) e tem 49 postos de coleta. Do total de mais de 234 mil litros de leite humano coletados durante o ano passado pela Rede BLH-BR, o Distrito Federal foi a unidade federativa que coletou a maior quantidade de leite humano: 15.162 litros. “É onde existe maior autossuficiência de leite humano”. O estado do Rio de Janeiro tem 17 bancos de leite humano e 18 postos de coleta.

Benefícios

A campanha deste ano do Dia Mundial de Doação de Leite Humano tem o slogan “Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho”. Danielle aproveitou para dizer às mulheres que produzem quantidade excedente de leite que podem entrar em contato com os bancos e fazer sua doação. “Ao amamentar, ela sonha para o filho um futuro melhor. E, quando ela doa, permite que outras mães sonhem também, porque está doando para um bebê prematuro, que está na UTI neonatal, que nasceu antes da hora e ainda precisa muito dessa doação para o crescimento e o desenvolvimento saudável. Porque o leite humano é o melhor alimento, que tem todos os seus ingredientes de forma apropriada para o crescimento dessa criança”.

O leite humano tem ainda características de prevenção de diarreia, de doenças cardiovasculares, de diabetes; é um alimento contra infecções. A mulher que doa leite humano está ajudando, apoiando a vida saudável de outro bebê. A média é de 40 recém-nascidos prematuros internados no IFF/Friocruz por mês.

Como doar

Para se tornar doadora, a mulher deve ligar para o banco de leite do IFF/Fiocruz, no número gratuito 0800 026 8877, e se cadastrar. São solicitados os últimos exames pré-natais. Ao fazer o cadastro, a mãe recebe orientação sobre como extrair e colher o leite, disse Danielle. Imediatamente após a coleta, o leite deve ser congelado em frascos de vidro esterilizados que a mãe recebe do banco de leite humano e etiquetados. O material pode permanecer congelado por 15 dias. “A mãe coloca o nome dela e a hora da coleta na etiqueta”. Na semana seguinte, representantes do IFF recolhem o leite congelado na casa da doadora e deixam mais frascos e etiquetas.

As mães não devem fumar, nem fazer uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas. Serão doadoras durante o tempo que quiserem. Não há restrição quanto ao volume doado. O leite doado aos BLHs e Postos de Coleta passa por rigoroso processo de seleção, classificação e pasteurização até que esteja pronto para ser distribuído com qualidade certificada a bebês internados em unidades de terapia intensiva neonatais.

As mulheres em fase de amamentação que se interessem em doar ou tirar dúvidas podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano (BLH) do IFF/Fiocruz pelos números 0800 026 8877, (21) 2554-1703 ou (21) 9 8508-6576 (whatsapp).

No próximo dia 23, o banco de leite humano do IFF/Fiocruz promoverá um evento de celebração com as mães doadoras e mães dos recém-nascidos prematuros internados na UTI Neonatal da instituição. Durante todo o mês de maio, a unidade está realizando o Curso de Aconselhamento em Aleitamento Materno para os seus profissionais de saúde. 

O Racing inovou com o lançamento de seu novo uniforme. No fim de semana, o clube anunciou sua camisa projetada especialmente para facilitar a vida das mães que pretendem amamentar seus filhos na arquibancada do seu estádio. Em vídeo lançado nas redes sociais, as torcedoras falam sobre o estigma que ainda existe na sociedade a respeito da amamentação.

A camisa é desenvolvida pela Kappa e possui uma abertura posicionada entre duas camadas sobrepostas, permitindo que as mães amamentem seus filhos de forma confortável. A iniciativa é considerada pioneira no futebol e o Racing afirmou que disponibiliza o design a qualquer outro clube do mundo que queira repetir a ideia.

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"Estamos orgulhosos de apresentar esta camisa a vocês, o mesmo orgulho que sentimos por transmitir tanto amor", escreveu o clube em sua conta oficial do Twitter. No vídeo de anúncio o Racing afirma que a amamentação em público ainda não 100% aceita na sociedade.

"No Racing queremos acompanhar quem escolha amamentar, onde quer que estejam", detalha a apresentação. A camisa é obra da estilista Lidia Navarro. "Foi um desafio encontrar uma camisa que se adaptasse à amamentação, que tivesse um jeito prático e rápido de colocar o bebê no peito", detalha Lidia. A camisa estará à venda no site oficial do clube.

No campo, o Racing disputou a última rodada do Campeonato Argentino neste domingo. Na disputa pelo título, a equipe perdeu para o River Plate por 2 a 1. Com o empate entre Boca Juniors e Independiente em 2 a 2, a equipe ficou com o vice-campeonato - o Boca ficou com o troféu.

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Quem acompanhou a gestação de Isabella Scherer sabe que a influenciadora estava com um barrigão no final da gestação, tanto que até ela chegou a compartilhar sua surpresa com as mudanças no corpo nas redes sociais.

Após dar à luz Bento e Mel, a grande ganhadora do último MasterChef Brasil viveu um momento inusitado ao amamentar os filhos logo depois do parto.

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No Instagram, ela compartilhou o vídeo do momento e escreveu na legenda: "Eu no parto sentindo a minha costela depois de nove meses".

Um pouco antes, Isa mostrou como estava a sua barriga alguns dias depois do nascimento dos bebês. Ela aproveitou o momento para desabafar sobre como é estranho ver o seu corpo menor, e também mais flácido.

Agosto é considerado o mês da amamentação, sendo a data uma forma de ressaltar a importância do leite materno. O alimento é considerado o mais completo para os primeiros meses de vida, por conter proteínas, vitaminas, gorduras, água e os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável dos bebês. 

Existem muitos bebês que não podem ser amamentados pela própria mãe. Segundo a Fundação Abrinq, crianças menores de 1 ano não amamentadas têm risco muito maior de morrer, quando comparadas com as de mesma idade, alimentadas exclusivamente ao seio. No Recife, existem alguns pontos de doação e coleta.

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As quatro maternidades municipais (Arnaldo Marques, Bandeira Filho, Barros Lima e Hospital da Mulher) fazem coleta de leite humano, e o Hospital da Mulher do Recife (HMR), no Curado, e a Maternidade Bandeira Filho, em Afogado, possuem banco de leite.

A maternidade Bandeira Filho contém a certificação Ouro concedida pela Rede Global de Bancos de Leite Humano. Para doar leite nela, é necessário entrar em contato pelo número 3355-2235, para receber as orientações.

Já o banco do HMR funciona 24 horas por dia para atendimento aos recém-nascidos. Já para doações, o funcionamento é das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira. Além disso, no número 2011-0174 são esclarecidas questões como ordenha, armazenamento e transporte do leite humano. Inclusive, o hospital dispõe de um serviço de cadastro para o recolhimento das doações em domicílio.

Mãe de dois meninos, Britney Spears reservou um momento, na última segunda (14), para refletir sobre como a maternidade afetou seu corpo. A cantora postou uma foto dos seios e comentou sobre amamentação, afirmando que tal parte de sua anatomia ficou mais "inteligente" após alimentar suas duas crias.

Britney contou que tinha muito leite, quando ainda amamentava os meninos, e que chegou a sentir-se como uma "fábrica" do alimento. Ela disse que, certa vez, conseguiu manter 12 mamadeiras cheias na sala de sua casa. "Eu estava sempre vazando porque estava tão cheia de leite e isso meio que me machucava".

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A artista também disse que seus seios ficaram mais "inteligentes" após a amamentação e contou uma passagem que a fez perceber isso.”Quatro anos depois do nascimento dos meus filhos, eu estava em turnê trocando de roupa e começou a sair leite dos meus seios. Eu não conseguia entender, porque não havia bebês por perto e se isso acontece, é algo raro porque você conecta o corpo com outro ser humano... Eu ainda tenho os mesmos seios, mas eles estão mais inteligentes agora”. 

Um momento cheio de ternura e amor também gera muita polêmica; afinal, muitas mães preferem não amamentar os filhos, enquanto outras insistem até o fim mas, infelizmente, passam algumas dificuldades ao longo do processo.

Algumas celebridades já falaram abertamente sobre o assunto e revelaram as frustrações que tiveram nessa fase da maternidade - mas, mesmo assim, mandaram muitas mensagens de incentivo para as mamães que enfrentam a mesma situação. Thaila Ayala, por exemplo, compartilhou com os seguidores a bomba de leite com sangue e desabafou sobre a experiência de amamentar o primeiro filho, Francisco, que nasceu em dezembro de 2021.

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"É sobre amor, persistência, e coragem muita coragem. Segunda vez que tenho obstrução de ducto, pensa numa dor, nunca senti nada parecido até aqui. Mesmo com o peito empedrado que você não consegue nem encostar, você tem que apertar as pedras com as próprias mãos, é uma dor que dá até teto preto, é quase humanamente impossível de fazer. Mesmo com o ducto entupido você tem que dar o peito para o neném puxar e quando ele puxa dói tanto que as pernas amolecem, tem que estar sempre sentada porque a pressão até cai, as lágrimas caem e corpo todo se contorce, a cada parada que ele dá para respirar é a hora que você também consegue respirar", começou.

"Hoje de manhã acordei com muita dor mais uma vez e fui tentar tirar um pouco de leite com a bomba e o que vi foi isso aí, sangue. Minha consultora anja veio correndo para desentupir, teve agulha, mais sangue, dor, muita dor, mas o alívio de poder dar o peito para ele, e ele com aqueles olhinhos de satisfação e alegria compensa tudo", completou.

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Lan Lanh, esposa da atriz Nanda Costa, explodiu o fofurômetro da internet nesta segunda-feira (14) ao compartilhar uma foto deitada com as bebês gêmeas do casal. Parecendo estar muito cansada, a musicista aparece sem blusa com as crianças cada uma em um lado segurando suas mãos.

“Palhinhas de bicos, chupeta, nuk e bubu”, legendou Lan Lanh. A publicação rendeu rapidamente diversos comentários fofos dos amigos, fãs e até de sua esposa Nanda Costa. “Santos bicos da pacificação”, comentou a atriz se referindo à paz que as filhas Kim e Tiê aparentam na fotografia.

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Juntas desde 2014, Lan e Nanda só vieram a assumir de fato a relação em 2018, casando em 2019 e tendo as gêmeas em outubro de 2021. O casal manteve a gravidez em segredo por cinco meses até revelarem em entrevista ao Fantástico a espera de Kim e Tiê.

Confira a publicação de Lan Lanh:

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Uma recém-nascida de apenas 1 mês morreu asfixiada após a mãe dormir enquanto amamentava O caso ocorreu em Coari, no interior do Amazonas, na madrugada desta terça-feira (25). As informações são do G1.

O caso aconteceu no bairro de Santa Helena. A mãe, de 21 anos, foi presa e levada para a Delegacia de Coari. Ela deverá responder por homicídio culposo.

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A bebê foi levada para o hospital Regional de Coari pelos pais, porém não chegou com vida ao hospital.

Mais uma vez Luana Piovani voltou a ser comentada nas redes sociais. Isso porque uma frase da ex-mulher de Pedro Scooby repercutiu na web no último sábado, dia 22, quando a loira criticou uma foto em que Thaila Ayala aparece amamentando o filho com Renato Goes.

De acordo com o colunista Leo Dias, a polêmica frase foi dita em uma entrevista concedida pela atriz à SIC, de Portugal. O vídeo foi disponibilizado pela emissora portuguesa e, no corte que viralizou, Luana fala:

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"Quando olhei pra aquilo eu pensei: Meu Deus do céu! Talvez ela não saiba o que ela está fazendo, mas só está aumentando essa imagem que o mundo passa que amamentar é tomar um milk shake. E as dores na lombar? O bico que racha? O bebê que não pega? Ou quando a mãe não produz o leite?", questiona.

Além disso, Piovani ressalta o fato de Thaila segurar o filho com apenas uma mão, ressaltando ainda mais a percepção de que amamentar é algo simples.

Até o momento, Ayala não rebateu as críticas. Mas nos comentários da foto em questão ela passou a receber diversas críticas dos internautas, que fazem os mesmos questionamentos levantados por Luana.

Uma soldado da Polícia Militar do Maranhão recebeu voz de prisão por recusar-se a passar do horário de trabalho. Tatiana Alvez fazia policiamento ostensivo a pé em um evento na capital maranhense e alegou não poder estender o serviço pois ainda amamenta o filho de dois anos. Sendo assim, ela acabou sendo levada em uma viatura Comando Geral da Polícia Militar, onde foi presa em flagrante por desobediência, no dia cinco de setembro.

Segundo Tatiane, ela trabalhava durante uma festa no Centro Histórico de São Luís, em comemoração ao aniversário da cidade, com um turno que deveria terminar às 20h. Em entrevista ao jornal O Globo, a soldado relatou que ela e outros colegas foram informados que deveriam estender o serviço até o final do evento. Precisando voltar para casa para amamentar o filho pequeno, a oficial acabou recebendo voz de prisão. “A gente recebeu a informação de que o nosso horário iria até o término do evento, que poderia ser 11h, meia noite. E durante esse tempo que a gente estava de serviço, a gente não recebeu nenhum tipo de alimentação e eu já não tinha condições físicas de permanecer no serviço. O meu filho também precisava ser amamentado”.

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A oficial contou, ainda, que tentou conversar com o comandante da equipe, tenente Mário Oliveira, porém, de acordo com ela, o superior não quis ouví-la. “Ele falou para mim que se eu não cumprisse a determinação dele que eu seria presa. Eu respondi pra ele que então eu seria presa porque não conseguiria permanecer no serviço e de imediato ele solicitou a viatura para me encaminhar até o Comando Geral da Policia Militar do Estado do Maranhão para que eu fosse conduzida por flagrante delito pelo crime de desobediência. Infelizmente, eu fiquei presa por um dia até ter um alvará de soltura”.

Ao deixar a prisão, Tatiane foi transferida para outro batalhão e acabou pedindo licença para submeter-se a um tratamento psicológico. Agora, foi instaurado um inquérito policial militar para investigar o caso. O Ministério Público também acompanha a investigação. A PM abriu uma página no Instagram para denunciar outros casos como o dela. “Eu não esperava essa repercussão toda que está tendo, mas se aconteceu tudo isso tem um objetivo. Deus não dá um fardo que a gente não possa carregar.

O ato de amamentar traz inúmeros benefícios para o bebê, como a melhora nutricional, os efeitos protetores contra infecções mais comuns, como a diarreia e a infecção respiratória, e ainda minimiza o risco de alergias e obesidade nas crianças. Conheça mais sobre os benefícios para as crianças na primeira matéria desta série de reportagens sobre o Agosto Dourado, a campanha de incentivo à amamentação.

A amamentação traz grandes vantagens também para a mãe, como diminuição do risco de câncer de mama, ajuda no pós-parto, já que o útero se contrai e volta ao tamanho normal mais rapidamente, aumenta o fluxo de ocitocina, o hormônio do amor, evitando perdas de sangue e anemia, além de ter efeito antidepressivo. Cada vez mais, as mulheres estão se dedicando a amamentar exclusivamente até os seis meses de vida, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.

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Segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil do Ministério da Saúde, com dados de 2019 e publicado em 2020, os índices de aleitamento materno estão aumentando no Brasil e mais da metade das crianças brasileiras são amamentadas no primeiro ano de vida, sendo que 45,7% das menores de seis meses recebem somente leite materno como alimento. A pesquisa ainda revela que aumentou a taxa de adesão das mulheres que promovem a amamentação exclusiva. Os dados mostram que, em 2019, a prevalência foi de 60% no Brasil.

Um estudo da Organização Mundial de Saúde com o Fundo das Nações Unidas para a Infância realizado em 2019, mostrou que as taxas globais de aleitamento materno permanecem baixas, com apenas 43% dos recém-nascidos iniciando o aleitamento materno dentro da primeira hora após o parto e 41% dos bebês com menos de seis meses de idade exclusivamente amamentados. Embora 70% das mulheres continuem amamentando por pelo menos um ano, as taxas de aleitamento materno caem para 45% aos dois anos de idade.

A farmacêutica Priscila Gomes Nóbrega sabe dos benefícios da amamentação para o seu primeiro filho, o Davi, de 4 meses. “A opção por amamentar foi exclusivamente pensando no meu filho, em todos os benefícios da amamentação. Para ser uma criança saudável, tanto fisicamente, emocionalmente e pelo vínculo que a amamentação gera”.

"Não é só o Davi que ganha. Os benefícios que geram para mim são como uma consequência, a maioria deles eu descobri até depois que já tinha iniciado a amamentação. Reuni o útil ao agradável, a gente só tem a ganhar, não tem nada que se perca com a amamentação. Inclusive tempo e dinheiro a gente ganha: o leite está prontinho, não tem que ficar carregando um monte de mamadeira”, brinca Priscila.

Ela completa: “com tudo isso não existe uma desvantagem na amamentação, um seio rachado no início, não é nada em comparação a tudo que proporciona tanto para mãe quanto para a criança”, defende.

Priscila conta como superou as dificuldades que teve no início da amamentação. “Meu leite não veio de imediato. Tive que colocar o Davi para ficar sugando mesmo, para estimular o próprio corpo. Cheguei a usar ocitocina nasal para ajudar a estimular a liberação do leite e quando ele começou, eu tive um pouquinho de dificuldade com empedramento [das mamas], depois que pegou fiquei o primeiro mês com o seio rachado, com muita dor no início da amamentação. Mas, essa dor é só no início, quando começa a sugar, logo depois, se a mulher insistir um pouquinho mais, ela vai ver que essa dor vai passar”.

Problemas comuns

A intercorrência mais comum durante a amamentação é a  fissura no mamilo causada por posicionamento incorreto do bebê, anquiloglossia (língua presa) ou até mesmo algumas bombas extratoras de leite, explica a ginecologista, obstetra e mastologista Mayka Volpato, membro da Sociedade Brasileira de Mastologia de São Paulo.

“Outro problema comum é a dor mamária que pode ser causada pelo excesso de produção de leite com empedramento, infecção fúngica (candidíase), dor funcional (dor da descida do leite), obstrução de ducto causando dor localizada, além das alterações no mamilo (eczemas, fissuras, psoríase, alergias)”.

Ela orienta uma avaliação médica para que intervenções precoces sejam realizadas, evitando dor crônica e desmame precoce. As orientações preventivas são feitas na maternidade e incluem avaliação da mamada, correção da pega  e avaliação da língua pelo pediatra.

“Já a mastite é causada pelo trauma no mamilo associado à estase láctea (causada pela hiperprodução láctea ou não esvaziamento adequado das mamas). A prevenção é evitar as fissuras e manter as mamas esvaziadas após as mamadas ou ordenha”, orienta Mayka.

Acredita-se que 3% a 20% das mulheres desenvolvem pelo menos um episódio de mastite durante o período de amamentação. Na maioria dos casos, a inflamação ocorre nos três primeiros meses de aleitamento, podendo ocorrer em qualquer fase da amamentação inclusive no desmame.

Esvaziamento eficaz e correto da mama é essencial para o sucesso do tratamento, explica a médica Mayka Volpato no artigo Tratamento Mastite Lactacional . Segunda ela, “as mães devem ser encorajadas a amamentar mais frequentemente começando pela mama afetada e sempre ordenhar (manualmente ou com bomba) caso permaneça leite nas mamas, mantendo-as sempre esvaziadas.

“A amamentação deve continuar frequente, por exemplo, amamentar de 8 a 12 vezes por dia, a fim de promover a remoção efetiva do leite. Também pode extrair o leite do lado afetado, caso indicado, e/ou massagear, se tolerado”, completa Mayka.

Prevenção ao câncer de mama

Conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres.

É também a causa mais frequente de morte por câncer nessa população, com 684.996 óbitos estimados para o ano passado (15,5% dos óbitos por câncer em mulheres). No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas no Sul e Sudeste. Para o ano de 2021 foram estimados 66.280 casos novos no país, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres.

A notícia boa vem de um estudo publicado pela revista científica Lancet em 2002, que envolveu mais de 146 mil mulheres de 30 países, e que estima que o risco de desenvolver o tumor de mama cai 4,3% a cada 12 meses de aleitamento.

A mãe de primeira viagem Priscila diz que este é outro motivo para seguir com a amamentação, a prevenção ao câncer de mama, mesmo sem ter o fator hereditário. “Não tenho nenhum caso de câncer de mama, se tiver um é na ancestralidade, então não tenho conhecimento. Com a parte paterna fui ter contato só depois de adulta, então também não sei. Mas, mesmo assim, pretendo amamentar até pelo menos quando o Davi tiver dois anos”.

A ginecologista, obstetra e mastologista Fernanda Torras explica porque a amamentação ajuda na prevenção ao câncer de mama. “A amamentação previne o câncer de mama pois durante o processo de aleitamento, as células dos ductos mamários sofrem maturação e ficam então mais protegidas para alterações celulares que levam ao câncer de mama. Além desta maturação dos ductos, durante a fase de aleitamento a mulher fica sob escassez do hormônio estrogênio que é um fator associado ao câncer de mama hormonal”.

A médica Mayka Volpato completa a explicação da colega, mas chama atenção para um fator importante, a idade da mulher ao amamentar. “As mulheres que gestaram têm mortalidade reduzida para todos os cânceres e para câncer de mama especificamente, e em particular em gravidez em idade precoce (menor que 20 anos) e amamentação prolongada. Várias hipóteses são levantadas, de que uma redução no número de células-tronco mamárias pode levar a uma redução no risco de câncer de mama em mulheres com filhos”.

Além disso, a médica completa, “a amamentação promove a diferenciação e maturação das células mamárias normais,  que podem ser mais resistentes à transformação em células cancerígenas”.

A ginecologista, obstetra e mastologista Mariana Rosário concorda com a colega quanto à efetividade da prevenção ao câncer de mama para quem amamenta em idade precoce.  “A questão do câncer de mama é bem polêmica, porque todos os artigos mais atuais falam que a amamentação previne o câncer de mama se acontecer antes dos 19 anos. Mas, a questão dessa proteção é que a mama só termina a sua maturação quando ela vai amamentar, então a mama de uma pessoa que ainda não amamentou vai ter células ainda imaturas que podem diferenciar e se transformar em um câncer, esse é o mecanismo colocado”, detalha.  

Já os mecanismos biológicos através dos quais a amamentação pode reduzir o risco de câncer de ovário ainda não são bem conhecidos, observa a médica Mayka Volpato. “A principal hipótese até o momento se baseia na supressão da ovulação durante a amamentação, inibindo a divisão e a proliferação celular epitelial e reduzindo a carcinogênese”.

Prevenção para outras doenças

Além da diminuição do risco de câncer de mama, a amamentação ajuda no pós-parto, pois aumenta o fluxo de ocitocina – o hormônio do amor, evitando perdas de sangue e a anemia, além de ter efeito antidepressivo.

“A amamentação também ajuda a prevenir os processos inflamatórios da mama no pós-parto como mastites, aumenta o vínculo materno com o bebê, prevenindo depressão pós-parto e contribui para a perda de peso na mãe, evitando o sobrepeso e distúrbios associados como colesterol alto”, pontua Fernanda Torras.

A médica Mayka Volpato acrescenta que a amamentação auxilia na contração uterina e diminuição do sangramento vaginal no pós-parto, além de colaborar com a involução uterina - o retorno ao tamanho pré-gravídico. E reforça o papel da amamentação no tratamento e prevenção à obesidade e as doenças relacionadas.

“Como a amamentação tem um alto gasto calórico, podemos considerar como um fator facilitador para a perda de peso, combate à obesidade e consequentemente ao diabetes e à hipertensão”, detalha Mayka.

A falta de suplementação de vitaminas durante a gestação pode levar a uma anemia no pós-parto, esclarece a ginecologista Mariana Rosário. “A anemia durante a amamentação acontece se a mulher não fizer suplementação durante a gestação. Não pode ter anemia depois do parto, isso não é fisiológico, não é normal, isso é falta de atenção do obstetra”, observa a médica.

“A suplementação é importante porque o leite do bebê vai ser feito com todos os nutrientes que o corpo considerar importante para isso. E não importa se essa mãe tem ou não, o corpo vai utilizar a reserva que ela tem de nutrientes, então a mãe vai ficar espoliada [desnutrida] e o leite sempre vai ser o melhor possível para esse bebê”, detalha a Mariana.

A médica Fernanda Torras concorda que o risco da anemia pode ocorrer para quem não tem uma reserva de vitaminas e minerais, com o ferro, mineral importante para a prevenção da anemia. “Após o parto é comum uma leve queda da hemoglobina pelo sangramento no parto, tanto normal, como cesariana, e se reserva de ferro for adequada, há rápida recuperação. Porém, se a reserva de ferro for insuficiente, há maior risco de anemia no pós-parto e aleitamento”, complementa a especialista.

Segundo Fernanda, a suplementação deve ser realizada na amamentação para garantir as reservas de ferro, “ e ainda a vitamina B12, cálcio, Vitamina D, entre outros nutrientes fundamentais ao bom funcionamento do organismo materno, para não deixar a mãe entrar em desnutrição, com risco de redução da massa muscular e da massa óssea, já que a qualidade do leite é sempre mantida, mas pode deletar o organismo materno”, reforça.

Mitos

Muitas mães ainda têm medo do efeito que a amamentação poderia causar, esteticamente falando, em suas mamas. Existe o mito de que a sucção da criança deixaria as mamas flácidas e caídas e uma pequena parcela de mulheres opta pelas fórmulas para evitar esse efeito. Esse é um erro de interpretação, explica a médica Mariana Rosário:

“As mulheres que já têm as mamas flácidas realmente terão o problema acentuado. Porém, as que não as têm não sofrerão do problema. A mama pode aumentar bastante, não é a sucção que vai fazer isso, pode acontecer pelo aumento do volume mamário durante a produção de leite. Depois aquela pele vai ser esticada e diminuir a produção de leite e pode ter uma certa flacidez. Mas, isso não tem nada a ver com a sucção da criança e tem muitas mulheres que não acontece isso, não é uma regra para todo mundo”.

Outro mito recorrente é do ‘leite materno fraco’. “Esse é o maior mito que existe!”, alerta Mariana. “O leite materno é o único alimento completo do mundo, capaz de ser a fonte exclusiva de nutrientes de um ser humano. Há duas situações que levam a esse entendimento errôneo. A primeira é que a produção do leite materno pode ser pouca para saciar a fome do bebê e, então, a mãe acredite que seu leite seja pouco. A segunda é que o bebê não consiga mamar adequadamente e, por isso, chore de fome, já que não se alimentou corretamente”.

A solução é insistir na amamentação, defendem as especialistas ouvidas na primeira matéria dessa série de reportagens.

Mais um mito a ser esclarecido é de que existem alimentos que ajudam a ‘aumentar o leite’. “Há mulheres que ingerem grandes quantidades de leite de vaca e canjica, por exemplo, na expectativa de aumentarem o volume de leite. Isso também não tem qualquer comprovação científica. A mulher precisa alimentar-se bem, preferencialmente com a orientação de  nutricionista, para que seu organismo consiga produzir o leite. Também é preciso estar relaxada, porque o estresse impede a liberação do hormônio prolactina, responsável pela lactação”, ponderou a especialista Mariana Rosário.

Durante a gestação, a mulher pode se preparar psicologicamente para a amamentação. Trata-se de um ato de amor e muitas mulheres relatam o bem-estar imenso que sentem ao amamentar, porque o vínculo que é criado entre a mãe e o bebê é ímpar.

 “A mulher pode se  preparar com muita informação desde o pré-natal. E hoje a gente tem ainda a consultoria de aleitamento, então essa mulher precisa saber o que vai acontecer, como proceder em cada caso e principalmente, ter uma rede de apoio importante para ajudá-la. É importante ter alguém para apoiá-la também nesse momento, isso é o mais importante”, conclui Mariana.   

Na última matéria dessa série de reportagens, vamos abordar os estudos que apontam que os anticorpos gerados pela vacina contra Covid-19 podem passar para bebês pela amamentação.

As atletas com bebês em idade de amamentação serão autorizadas "quando necessário" a levar os filhos para os Jogos Olímpicos de Tóquio, anunciou o comitê organizador depois se ser criticados por suas regras rígidas sobre a presença das famílias dos participantes no evento.

As famílias dos atletas que disputarão os Jogos Olímpicos (23 de julho-8 agosto) não têm o direito de comparecer ao evento devido às regras sanitárias adotadas contra a pandemia, que resultaram em uma drástica redução do número de pessoas autorizadas a entrar no Japão.

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Mas o comitê organizador abriu uma exceção para as crianças em idade de amamentação "depois de examinar cuidadosamente esta situação única".

Os bebês, no entanto, não serão autorizados a permanecer na Vila Olímpica e devem ser hospedados em estabelecimentos privados, como hotéis.

"O fato de que tantas atletas com filhos pequenos possam seguir competindo no mais alto nível é uma fonte de inspiração", afirmou o comitê Tóquio-2020 em um comunicado publicado na quarta-feira.

Os organizadores indicaram que estavam "determinados a fazer todo o possível para permitir a sua participação nos Jogos".

A estrela americana do futebol Alex Morgan, que tem uma filha de um ano, afirmou que a medida não é suficiente.

A bicampeã mundial e medalhista de ouro em Londres-2012 tuitou: "Ainda não tenho certeza do que significa 'quando necessário'. Isto é decidido pela mãe ou pelo COI? Nós somos mães olímpicas dizendo a vocês, é NECESSÁRIO. Não fui consultada sobre a possibilidade de levar minha filha para o Japão e partiremos em sete dias".

Várias atletas reclamaram sobre as regras nas redes sociais. A jogadora de basquete canadense Kim Gaucher disse que sentia que estava sendo forçada a decidir entre ser uma mãe que amamenta ou uma atleta olímpica".

Mas a canadense elogiou a decisão dos organizadores. "Acordei com uma grande notícia esta manhã: Sophie pode viajar a Tóquio. Muito aliviada por não ter que tomar esta decisão”, afirmou em um vídeo no Instagram.

O novo coronavírus (Sars-CoV-2) não é transmitido da mãe para o bebê através do leite materno, afirma um estudo italiano publicado na revista científica "Frontiers in Pediatrics" nesta segunda-feira (28).

    A pesquisa foi liderada por especialistas da Cidade da Saúde e da Ciência de Turim, o maior polo sanitário europeu, e usou como base os dados registrados no local com recém-nascidos amamentados por mães positivas para a Covid-19 e que seguiram os protocolos sanitários: uso de máscara de proteção facial, limpeza das mãos, limpeza e desinfecção de superfícies e de objetos usados. Nenhum bebê contraiu a doença.

    "Esses resultados são tranquilizadores para as mães e para os operadores sanitários que cuidam da saúde da mãe e das crianças.

    A pesquisa dá apoio também às recentes recomendações da OMS [Organização Mundial da Saúde] que, mesmo com as limitadas informações disponíveis até agora, em consideração com todos os benefícios, também imunológicos, do aleitamento materno, recomendou também para as mães positivas", destaca o coordenador da pesquisa e coordenador da Neonatologia Universitária do hospital Sant'Anna, Enrico Bertino.

    O diretor do Laboratório Universitário de Virologia Molecular do Departamento de Ciências Clínicas e Biológicas, David Lembo, ressaltou que "há muitos anos estamos estudando as propriedades antivirais do leite materno e nós identificamos novos componentes ativos que poderiam proteger o lactante das infecções virais".

    "Também por esse motivo, salvo poucas exceções, o aleitamento materno é um recurso importante para a saúde do recém-nascido", concluiu Lembo.

    Além dos dois professores, participaram do estudo ainda as especialistas Daniele Farina, da Neonatologia dos hospitais Mauriziano e Maria Vittoria de Turim, e representantes dos hospitais de Alessandria, Aosta e San Martino de Gênova.

    O aleitamento materno foi alvo de várias dúvidas no início da pandemia do novo coronavírus, justamente, pelo escasso conhecimento sobre como o vírus se comporta.

    No entanto, em junho, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, recomentou que as mães amamentassem seus bebês normalmente - e que só não deveriam fazê-lo se estivessem se sentindo mal por conta dos sintomas da Covid-19.

Da Ansa

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A amamentação é fonte de benefícios para crianças e mães, além de ser ambientalmente segura e natural, mas há algumas dificuldades comuns entre elas no início desse processo. A coordenadora da assistência em aleitamento materno do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e enfermeira pediátrica, Maíra Domingues, mostra sinais que ajudam a revelar se o bebê está mamando da forma correta: troca de fraldas do bebê frequente, mama mais leve após a mamada e ausência de dor.

No entanto, em caso de dor e dificuldade na pega correta do bebê, ela ressalta que, em alguns casos, o melhor caminho é buscar ajuda profissional. “O ideal, muitas vezes, é a família buscar apoio e suporte especializados diante das dificuldades”, disse. Os 222 bancos de leite humano no Brasil são locais de apoio à amamentação para mães e estão realizando atendimento também por teleconsultas no período da pandemia. Eles estão listados no portal da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e há ainda o SOS Amamentação, pelo telefone 0800 026 8877. Ela lembra que existem hoje objetos com a proposta de formar bico ou de ajudar o bebê a ter um bico, mas que todos eles atrapalham a amamentação e, por isso, não são recomendados.

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Confira, a seguir, detalhes da entrevista da enfermeira pediátrica Maíra Domingues à Agência Brasil.

Agência Brasil: Quais são os benefícios da amamentação?

Maíra Domingues: A amamentação é considerada uma das principais intervenções com grande impacto para redução da mortalidade e morbidade neonatal e infantil. Os benefícios do leite materno são de conferir proteção para doenças diarreicas, infecções respiratórias, diminui o risco de diabetes e obesidade na criança, é um alimento que contém todas as propriedades nutritivas e imunológicas que a criança precisa. E esses benefícios também se estendem à saúde da mulher: tem uma proteção maior para câncer de mama, de ovário, o corpo da mulher retorna mais rápido ao que era antes da gestação com a amamentação, também reduz o risco de uma hemorragia após o parto.

Agência Brasil: Quais as principais dificuldades que as mães têm durante a amamentação?

Maíra Domingues: Muitas vezes elas podem sentir dor, o próprio choro frequente do recém-nascido gera insegurança e a dúvida se a produção de leite dela é adequada. Vale destacar que a grande maioria das mães produz leite em quantidade e qualidade suficiente, mas essa dúvida é muito comum entre as mulheres. Outra dificuldade que pode ocorrer é de posicionar e fazer o bebê pegar corretamente no peito e ter a certeza que ele está de fato ganhando peso.

Agência Brasil: Em relação à posição e pega correta, quais os cuidados que as mães devem ter?

Maíra Domingues: Não existe uma posição ideal, qualquer posição que a mulher queira amamentar seu bebê e ela esteja confortável e o bebê também, de forma a conseguir uma boa pega, é a posição melhor naquela mamada. Com relação à pega correta, existem alguns sinais indicativos. Por exemplo, o lábio inferior [do bebê] fica virado para fora, as bochechas ficam arredondadas, a gente consegue visualizar mais a aréola por cima da boca do bebê do que abaixo, o nariz não encosta na mama, o queixo encosta na mama e muitas vezes é possível ouvir o bebê deglutir - tem um som específico – e, claro, a mulher não sente dor. Se ela está sentindo dor, possivelmente a pega não está correta ou tem alguma outra intercorrência e, nesse caso, ela deve buscar apoio e suporte especializados precocemente para amamentar.

Agência Brasil: Você falou que não é normal sentir dor na amamentação, como prevenir fissuras e o que pode ser usado para aliviar o desconforto que isso traz?

Maíra Domingues: Não é normal sentir dor, a amamentação deve ser prazerosa. Então se está sentindo dor, procure ajuda. O que fazer diante da dor enquanto a ajuda não chega? Tentar corrigir pega e posição. Tira o bebê, coloca de novo, até conseguir não sentir ou diminuir a dor. Se já estiver ferido o mamilo, ela deve passar o próprio leite materno. O leito materno contém elementos que são cicatrizantes e bactericidas e protegem a mama não só de uma possível infecção, mas também auxilia na cicatrização da área que está ferida. Nós não recomendamos nenhum outro produto para cicatrização porque, de acordo com um estudo robusto em que foram avaliadas outras intervenções, como pomadas, foram comparados diversas estratégias para melhoria dessa dor no mamilo e o leite materno foi apontado como a melhor forma de tratar a fissura junto, claro, à correção da pega e posição.

Agência Brasil: Quais meios existem para que as mães busquem informações?

Maíra Domingues: Existem grupos educativos durante a gestação. Os bancos de Leite Humano oferecem gratuitamente esses cursos para casais grávidos, de orientação sobre o aleitamento materno ainda nesse período do pré-natal. É muito importante destacar que esses grupos educativos e cursos são um preparo para a amamentação, aliás, é o melhor preparo. Quando a mulher ouve, junto com o pai, os benefícios da amamentação, geralmente faz com que eles tenham maior possibilidade de ter sucesso com a amamentação e, quando apresentam dificuldades inicialmente, eles sabem onde procurar ajuda. Após o nascimento, uma boa forma de buscar ajuda é com o profissional de saúde que está acompanhando ela - o obstetra, pediatra ou enfermeiro - como também unidades básicas de saúde e os bancos de Leite Humano, que são verdadeiras casas de apoio à amamentação, oferecendo assistência clínica especializada.

Agência Brasil: Mulheres com mamilo invertido conseguem amamentar? Que cuidados elas devem tomar?

Maíra Domingues: Essa é uma dúvida de muitas mulheres. O que a gente sempre destaca é que independentemente do tipo de mamilo, a amamentação pode ter sucesso. O bebê deve pegar em toda ou quase toda aréola. Se ele pega no mamilo, ele fere, então independe de a mulher ter mamilo para dentro – que a gente chama de invertido –, mamilo plano ou mamilo para fora, que a gente chama de protuso. O que a gente deve ensinar ao bebê é pegar corretamente na aréola. Quando a mulher tem o mamilo para dentro, diante da dificuldade, o que vai acontecer é ele pegar e escorregar a boca até apreender a pegar corretamente. E quando a mulher tem o mamilo protuso - para fora - o que vai acontecer se ele pegar errado é que vai ferir. 

A gente atende muitas mulheres com mamilo invertido, não orientamos uso de bicos de silicone, nem de exercícios com a mama, não deve ser feito isso, muito menos utilizar bomba para formar bico, não é necessário nenhum tipo de objeto para formar o bico. O que é necessário é o apoio e suporte de um profissional de saúde especializado no assunto para que, de fato, ela possa ter a ajuda e, independente do tipo de mamilo, ter sucesso com a amamentação se ela assim desejar e escolher amamentar.

Agência Brasil: Como saber que o bebê mamou o suficiente?

Maíra Domingues: Alguns sinais mostram isso. O primeiro deles é que a amamentação aconteceu sem dor. Se o bebê está mamando, está sugando, sem dor, muito bom. O segundo sinal é que após a mamada a mãe sente uma leveza na mama, sente a mama um pouco mais murcha. E destaco: sempre vai ter leite no peito, sempre vai continuar leite no peito, mas ela sente essa leveza, porque o bebê realmente mamou. E, por último, um terceiro sinal importante para saber que ele está mamando bem é a frequência de troca de fralda ser ideal, o bebê geralmente urina por, pelo menos, cinco ou seis vezes em 24 horas. Então, se a mãe não está sentindo dor, se ela sente a mama mais leve e se ela depois vê que o bebê tem urinado, muito possivelmente ele está mamando e crescendo adequadamente.

Agora, claro, o melhor indicador de crescimento da criança é o peso. A avaliação do crescimento acontece na consulta pediátrica ou na consulta com enfermeiro nas unidades de saúde. Nessa avaliação, vai se confirmar aquilo que a mãe e o pai já estavam suspeitando a partir desses três primeiros sinais, que já trazem certa segurança para os pais no domicílio, antes mesmo da consulta.

Agência Brasil: O ideal é ter horários para amamentação ou a livre demanda?

Maíra Rodrigues: Não existe tempo, não é recomendado amamentar em horários pré-estabelecidos. O nome disso é amamentação sobre livre demanda, lembrando que a livre demanda deve ser da criança, quando demonstrar sinais de fome - levando a mãozinha na boca, procurando o seio, botando a linguinha para fora -, mas também a livre demanda é feita pela mãe, quando ela está com a mama cheia ou quando ela quer amamentar mais cedo para poder descansar um pouco depois em outro horário. Então a livre demanda é quando a mãe ou o bebê quer que aconteça. A mamada em si também não deve ter tempo estipulado previamente, o bebê demonstra quando está saciado: ou ele larga o seio ou ele simplesmente dorme.

Vale destacar que ela deve oferecer preferencialmente os dois seios por mamada, para que a mãe e o bebê tenham um bom descanso entre as mamadas e o bebê cresça adequadamente. Isso não é uma regra, mas geralmente a mãe deve estar oferecendo os dois seios a não ser que o bebê não queira.

Agência Brasil: Qual intervalo um bebê pode ficar sem mamar?

Maíra Domingues: O pediatra que está acompanhando o bebê na maternidade dará maiores esclarecimentos sobre a amamentação até a primeira consulta para avaliar o crescimento e o desenvolvimento da criança, que acontece por volta de 7 a 15 dias de vida.

Destaco que se a mãe verifica uma boa frequência na troca de fralda e, além disso, o pediatra ou o enfermeiro avaliam um adequado crescimento para a idade na primeira consulta do bebê, ela não precisa se preocupar em acordar o bebê para mamar, pois ele mesmo irá acordar sozinho e demonstrar sinais de fome. Não existe intervalo preestabelecido para a amamentação. Existe a livre demanda.

Giovanna Ewbank aumentou o 'fofurômetro' da internet, nesta segunda-feira (20), ao publicar uma foto com o recém-nascido Zyan. A atriz e apresentadora ganhou o carinho de seguidores e amigos na imagem, onde aparece amamentando o seu filho caçula. Após a postagem, famosas se derreteram com o que viram.

Nomes como Preta Gil, Tatá Werneck, Tatá Werneck, Yanna Lavigne, Didi Wagner, Amora Mautner, Pathy Dejesus e Carol Trentini mimaram a esposa de Bruno Gagliasso com mensagens positivas. A modelo Mariana Weickert, diagnosticada com Covid-19 na reta final da gravidez, também deu uma passada nos comentários. "Tudo de lindo pra vocês", escreveu.

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No último dia 10, Gagliasso e Ewbank foram duramente criticados. Eles tiveram que limitar os comentários do Instagram, após publicar fotos do nascimento de Zyan. Internautas detonaram o casal, dizendo que as medidas de segurança em combate ao novo coronavírus não foram respeitadas pelos atores, por terem levado uma fotógrafa para a sala de parto. Assim que a polêmica foi levantada, o hospital resolveu se pronunciar.

Em um comunicado, o Grupo Perinatal informou: "A política atual de não autorizar a presença de fotógrafos na sala de parto está mantida. Um gestor de uma de nossas unidades abriu uma exceção e autorizou a entrada de um fotógrafo que apresentou um teste negativo para COVID-19, o que está em desacordo com o nosso protocolo. O referido fato está sendo devidamente apurado para a adoção das devidas medidas disciplinares".

Veja:

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