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Amanda Bynes anda tendo uma vida de altos e baixos e aos 37 anos de idade, a artista acabou dando entrada em uma clínica psiquiátrica após ligar para a polícia dos Estados Unidos revelando estar em perigo e sentido que poderia se machucar.

Depois disso, ela encarou um bom tempo se tratando e doando bastante tempo para o seu quadro emocional dentro da clínica, e de acordo com o TMZ, Amanda Bynes recebeu na última sexta-feira (30), alta da clínica psiquiátrica.

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Ainda segundo a publicação, Amanda e toda a sua equipe entraram em um acordo de que ela estava realmente bem e que está dando altos passos certos para voltar a viver de uma forma saudável e independente.

Como você vem acompanhando, Compadre Washington deixou seus fãs preocupados após passar mal em cima de trio-elétrico do É o Tchan no Arrastão dos Ambulantes, na cidade de São Sebastião do Passé, na Bahia.

O artista foi internado na última segunda-feira, dia 26, mas logo usou as redes sociais para atualizar seus seguidores sobre seu estado de saúde. Mesmo após ter dado entrada na UTI com crise hipertensiva, o Compadre afirmou que estava estável.

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Nesta quinta-feira, dia 29, a assessoria do cantor revelou que o vocalista do grupo É o Tchan recebeu alta da UTI e foi transferido para um quarto do hospital em que irá permanecer internado para continuar em observação.

Nove dias após uma cirurgia no intestino, o papa Francisco, 86 anos, recebeu alta nesta sexta-feira (16) do hospital Gemelli de Roma para retornar ao Vaticano, onde sua evolução será monitorada de perto.

O jesuíta argentino deixou a Policlínica Gemelli sorridente em uma cadeira de rodas às 8H45 (3H45 de Brasília).

"Ainda vivo", respondeu a um jornalista que perguntou como se sentia. Cercado por uma multidão, o pontífice acenou para os fiéis e agradeceu, antes de entrar em um Fiat 500 branco, com o auxílio de um grande dispositivo de segurança.

Com problemas no quadril, dores no joelho direito, várias operações e uma infecção respiratória recente, o papa argentino enfrenta questões recorrentes de saúde desde sua eleição em 2013.

Em 7 de junho, Jorge Bergoglio foi hospitalizado e submetido a uma operação de três horas sob anestesia geral para reabsorver dolorosas "aderências" em sua parede abdominal, consequências da cirurgia no cólon em julho de 2021.

Durante o período de internação, o Vaticano publicou boletins diários sobre a saúde do pontífice com o objetivo de tranquilizar os fiéis. As mensagens destacavam uma "evolução regular", um bom quadro clínico e "exames de sangue normais".

O papa descansou no período, mas também retomou o trabalho no 10º andar do hospital Gemelli, conhecido como "o hospital dos papas", no mesmo quarto em que João Paulo II foi internado diversas vezes.

As audiências de Francisco foram canceladas até 18 de junho.

Na quinta-feira, o papa visitou o departamento de Oncologia Pediátrica e Neurocirurgia Infantil do hospital e conversou com os jovens pacientes, incluindo alguns que enviaram cartas, desenhos e mensagens com desejos de pronta recuperação ao pontífice.

As fotos publicadas pelo Vaticano mostram Jorge Bergoglio em uma cadeira de rodas cumprimentando os pacientes e funcionários do hospital.

- Agenda intensa -

O pontífice, que passou por uma cirurgia em um pulmão quando tinha 21 anos, é obrigado com frequência a cancelar eventos de sua agenda por problemas de saúde.

Nos últimos meses, os boatos sobre uma possível renúncia do papa aumentaram consideravelmente.

Esta foi a terceira hospitalização de Francisco em menos de dois anos. No final de março ele foi internado na Policlínica Gemelli após ser diagnosticado com uma infecção respiratória, quadro que exigiu três dias de tratamento com antibiótico.

"Ainda estou vivo", também declarou quando recebeu alta na ocasião.

Ele explicou que ainda tem "sequelas" da anestesia de 2021, o que o obrigaram a adiar uma cirurgia no joelho.

Em janeiro, o papa deu a entender que ainda sofre de problemas causados por divertículos, hérnias ou pequenas bolsas que se formam nas paredes do aparelho digestivo.

Apesar de todos os problemas médicos, Francisco mantém uma agenda intensa e um ritmo de atividade acelerado. Ele chega a participar em 10 reuniões em apenas uma manhã.

O estado de saúde frágil não o impede de viajar e sua agenda tem vários deslocamentos planejados: em agosto ele visitará Portugal para as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em Lisboa, onde a programação inclui quase 20 eventos e 11 discursos.

Em setembro ele tem uma viagem programada para a Mongólia e uma grande missa em Marselha, sul da França.

O papa Francisco, de 86 anos, hospitalizado em Roma desde 7 de junho após uma operação abdominal, deixará o hospital na manhã de sexta-feira (16), anunciou o Vaticano nesta quinta (15).

A conselho da equipe médica e após uma evolução clínica "regular", o jesuíta argentino deixará o hospital Gemelli "amanhã de manhã, sexta-feira, 16 de junho", disse o diretor do serviço de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, em um comunicado.

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"A equipe médica informou que o papa Francisco descansou bem durante a noite. A evolução clínica continua regularmente. Os exames de sangue estão normais", acrescentou.

Nesta quinta-feira, o papa visitou o departamento de oncologia pediátrica e neurocirurgia infantil do hospital e conversou com pacientes jovens, alguns dos quais lhe enviaram cartas, desenhos e mensagens.

Em fotos divulgadas pelo Vaticano, Jorge Bergoglio é visto em uma cadeira de rodas cumprimentando pacientes e funcionários nos corredores do hospital.

Na quarta-feira também jantou com as pessoas que o atenderam e nesta quinta-feira recebeu a equipe médica que participou de sua operação, composta por cirurgiões e pessoal médico.

O papa passou por uma operação de três horas em 7 de junho sob anestesia geral para reabsorver dolorosas "aderências" em sua parede abdominal, consequências de sua operação no cólon em julho de 2021.

Desde então, Francisco se recupera no 10º andar do hospital Gemelli, conhecido como o "hospital dos papas", no mesmo quarto que foi usado em muitas ocasiões por João Paulo II.

Suas audiências foram canceladas até 18 de junho.

O papa, que passou por uma cirurgia nos pulmões aos 21 anos e sente dores nos quadris e nos joelhos, já foi obrigado muitas a cancelar eventos de sua agenda por problemas de saúde.

O Ministério da Educação aumentou para R$ 60 mil o limite máximo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para os curso de Medicina de todo o País. O aumento havia sido anunciado pelo ministro Camilo Santana (PT) no início do mês, e foi oficializado em resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, 14.

Anteriormente, estudantes de medicina podiam financiar até R$ 52,8 mil por semestre, mas o valor era considerado baixo. "Alunos queriam abandonar o curso porque as mensalidades estavam muito acima do que eles poderiam pagar às universidades", justificou o ministro em postagem publicada há cerca de duas semanas.

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Assim como anunciado anteriormente por Camilo Santana, o novo teto de financiamento para Medicina será válido tanto para quem já está na graduação, quanto para futuros alunos. Para os demais cursos, o limite semestral do Fies permanece em R$ 42.983,70.

Tem direito a solicitar o Fies todos os estudantes com renda familiar per capita entre um e três salários mínimos. É preciso também ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média mínima de 450 pontos e não ter zerado a redação.

Notícia boa! Nesta terça-feira, dia 6, os fãs de Sidney Magal respiraram aliviados com a notícia de que o cantor recebeu alta após doze dias hospitalizado. As informações são do R7.

De acordo com o portal, o hospital HCor emitiu um comunicado sobre o assunto, afirmando que o estado de saúde do cantor é bom e sem sequelas:

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O paciente Sr. Sidney Magal recebeu alta hospitalar no dia de hoje, em bom estado geral, sem sequela funcional.

Para quem não se lembra, Sidney Magal foi internado no último dia 25 de maio. O cantor passou mal durante uma apresentação que ocorreu no interior de São Paulo, recebeu atendimento médico no local e acabou sendo transferido para o HCor.

Enquanto estava internado, o artista usou as redes sociais para tranquilizar os seus fãs com um vídeo.

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Durante a gravidez, muitos medos assombram a gestante. A felicidade de gerar uma vida vem acompanhada com a responsabilidade, que cresce junto com a barriga, e o medo de alguma intercorrência na gestação e até mesmo da morte. Para quem esteve grávida durante a pandemia, este medo aumentou por conta da ameaça do coronavírus, principalmente para quem tinha ou desenvolveu alguma comorbidade na gravidez.

Este domingo (28) é o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que a mortalidade materna é inaceitavelmente alta no mundo. Cerca de 287 mil mulheres morreram durante a gravidez, o parto e no puerpério em 2020. Quase 95% de todas as mortes maternas ocorreram em países de baixa e média renda, e a maioria poderia ter sido evitada. 

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Entre os países da América Latina e do Caribe, a mortalidade materna aumentou em 15% entre 2016 e 2020, com 8.400 mortes de mulheres a cada ano. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), "um retrocesso de 20 anos na saúde materna na região", após uma redução de 16,4% entre 1990 e 2015. A meta é menos de 30 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos. Hoje são 68 mortes por 100 mil nascidos vivos. A OMS define óbito materno como a morte de uma mulher, ocorrida durante a gestação, parto ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, por qualquer causa relacionada com a gravidez, não incluídas causas acidentais ou incidentais. 

Dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna, do Ministério da Saúde, mostram que em 2020, 71.879 mulheres morreram durante a gravidez, o parto ou puerpério no Brasil. Em 2022, dados preliminares mostram que foram 66.862 mortes maternas. 

Estudo do Observatório Covid-19 Fiocruz revela que, em 2020, houve alta de óbitos maternos em 40%, quando comparado com números dos anos anteriores. Mesmo considerando a expectativa de aumento das mortes em geral em decorrência da pandemia de covid-19, ainda assim houve um excesso de 14%. A pesquisa, que estimou o aumento de mortes maternas causadas direta e indiretamente pela covid-19 no Brasil no ano de 2020, foi publicada no começo deste ano na revista cientifica BMC Pregnancy and Childbirth

O estudo identificou as características clínicas e manejo clínico das mulheres grávidas e puérperas atendidas por covid-19. As chances de hospitalização de gestantes com diagnóstico da doença foram 337% maiores. Para as internações em UTI, as chances foram 73% maiores e o uso de suporte ventilatório invasivo 64% acima em relação aos demais pacientes com covid-19, que morreram em 2020.

A Agência Brasil conversou com mulheres que estiveram grávidas nos três anos da pandemia.

"Não tive com quem dividir a alegria de estar grávida"

A psicóloga Ana Caroline Saldanha Martins, de São Paulo, 37 anos, contou que o primeiro desafio foi o distanciamento. “Fiquei grávida bem em 2020. O primeiro desafio de estar grávida na pandemia foi estar longe da família, não tive com quem dividir essa alegria. Trabalhava em um residencial para idosos, então as pessoas tinham muito receio de chegar perto de uma mulher grávida na pandemia, de passar alguma coisa. Não tive isso das pessoas pegarem minha barriga e fazerem carinho”. 

Além de manter-se longe de parentes e amigos, ela teve que lidar com a diabetes gestacional. “Fiz a dieta corretamente, mas a glicose não baixava. Então tive que tomar medicação, mas não cheguei a precisar de insulina”. Havia outros medos também. “O medo era generalizado. A diabetes me dava mais medo de afetar o neném. Eu descobri também que existem vários medos normais na gestação. A gente tem muito mais medo de morrer e existe um risco muito grande. E meu pai morreu quando eu tinha oito anos, eu falava que não queria isso para minha filha. O medo era uma constante”. 

O ano virou e apesar da vacina contra a covid ter chegado, em 2021, ainda não estava acessível para as grávidas. “Como trabalhava em uma instituição para idosos, lá nós fomos os primeiros a serem vacinados no Brasil. Mas, a minha chefe, uma médica, não queria deixar eu vacinar porque ainda não sabia bem os efeitos da vacina em grávida. Tive que pedir uma autorização da minha médica, depois procurar o posto de saúde com o meu crachá [da instituição]. Fui uma das primeiras a ser vacinadas contra a covid estando grávida”. Em 14 de julho de 2021, nasceu Maria Fernanda, filha da Ana Caroline. 

Demora para conseguir vacinar

Já a gerente de produto Julia Resende, 33 anos, do Rio de Janeiro, engravidou em janeiro de 2021. O Joseph nasceu em 8 de outubro daquele ano. Ela conta que a gravidez foi tranquila, mas ficou assustada quando o marido testou positivo para covid-19. 

“Quando engravidei, a covid ainda estava em um período bem ruim no Brasil. No começo foi bem tenso, a gente morava em São Paulo na época e fiquei bem presa em casa. Meu marido foi para uma reunião presencial, onde todo mundo se testou, mas ele pegou covid. Ficamos bem chateados”.

Ela se isolou em uma acomodação para evitar a contaminação. “Foi uma situação bem chata, ele demorou bastante para testar negativo e na época também não tinha acesso a teste rápido”. Em seguida chegou a vacina para as grávidas. “Liberaram a vacina para as grávidas, mas foi muito confuso. Primeiro, São Paulo liberou, depois tirou, mas como eu sou do Rio e lá tinha liberado, peguei um voo para lá, apesar de estar morrendo de medo, coloquei uma máscara N95 e fui vacinar lá”. 

Como a família do marido é dos Estados Unidos, Julia foi ao país para tomar a segunda dose. “No Brasil ainda estava demorando uns 40 dias entre as dose. Lá [Estados Unidos], já podia tomar em duas semanas, então eu e meu marido vacinamos lá”. O final da gestação foi menos tenso, conta. “Foi melhorando, mas eu diria que os primeiros seis meses da gestação a gente se isolou bastante e correu bastante atrás da vacina. Mas, tinha muito medo de morrer no parto”.

"Tive medo de pegar covid e morrer"

Já Débora Watanabe, 35 anos, analista de planejamento financeiro em São Paulo, ficou grávida entre fevereiro e outubro de 2022. “Estava bem assistida, mas tive alguns sangramentos e diabetes gestacional, o que caracterizou como de alto risco. Quando soube da diabetes foi um choque, mas me mantive tranquila com as orientações da obstetra e da nutricionista, levei a risca as recomendações e consegui me manter saudável, esse tipo de acompanhamento é essencial.” Mas, ainda assim, ela ficou preocupada. 

“Tive bastante medo de pegar covid ou gripe durante a gestação, mas já tinha tomado as vacinas antes, e durante a gestação também tomei. Fiquei mais confiante, usei máscara durante todo período, álcool gel e distanciamento. Mas, tive medo de morrer e de acontecer algo com o Gabriel”. Com o pré-natal em dia, Gabriel nasceu saudável em 30 de outubro de 2022. 

Comorbidades

A obstetra e ginecologista Larissa Flosi viveu os dois lados da moeda. “Fui gestante no pico da pandemia. Descobri que estava grávida em fevereiro [de 2020] e em março fechou tudo. A gravidez inteira passei em casa, só acompanhando as notícias e sem trabalhar, me afastei um pouco da prática para não pegar covid. A gente tinha muito medo do que de fato essa doença podia causar”, conta a médica que atua na Theia, clínica de saúde que combina atendimentos virtuais e presenciais.

A especialista relembra porque a covid tem relevância no contexto da gestação. “Além da gestante já ter uma imunidade mais baixa, ela tem algumas alterações fisiológicas da respiração, das funções pulmonares e cardiológicas que fazem com que ela fique mais suscetível a pegar doenças que possam acometer os pulmões, como a covid”.

Na prática clínica, ela recorda as comorbidades mais comuns nas gestantes no período crítico da pandemia. “A covid também tem uma gama de sintomas e de acometimentos vasculares. Essas repercussões vasculares também podem afetar a placenta e observamos isso na prática. Além dos casos de sedentarismo, hipertensão e diabetes gestacional. Uma mulher com gestação de alto risco e com covid era mais problemático ainda.”

Vacina e queda de internações

Na opinião da obstetra, o atraso da vacina contra a covid para as grávidas pode ter piorado a situação. “Não tenho nenhuma dúvida de que o atraso da vacina piorou a situação das gestantes, até porque teve uma segunda onda que foi muito intensa, em março de 2021, quando teoricamente já teríamos acesso à vacina”, disse. 

No entanto, quando observado a segurança e eficácia da vacina nas gestantes, as internações diminuíram, observou a obstetra. “Inicialmente havia um certo receio em relação a como a vacina ia se comportar para gestantes, mas depois que começou a vacinar as gestantes foi brutal a queda de internações e de desfechos graves de casos de covid”. 

Para ela, o atraso piorou a situação das gestantes socialmente vulneráveis. “Pensando em um cenário de privilégios, em que uma gestante pode se isolar, é muito diferente em um cenário de privação: essa mulher não tem acesso a uma teleconsulta, então o pré-natal também foi muito prejudicado tanto pelo atraso das vacinas, quanto pela pandemia em si. Temos estudos de que a aderência ao pré-natal nesse momento caiu muito, então é relevante pensar que se tivesse gestantes vacinadas mais precocemente com certeza teria um impacto positivo nesses desfechos”, ressalta. 

Vulnerabilidade

O estudo da Fiocruz mostra que as gestantes mais vulneráveis foram as mais afetadas. As chances de uma mulher negra, residente da zona rural e internada fora do município de residência entre os óbitos maternos foram 44%, 61% e 28% maiores em comparação ao grupo controle. Ao longo de 2020, o país registrou 549 mortes maternas por covid-19, principalmente em gestantes no segundo e terceiro trimestre.

“O excesso de óbitos teve a covid-19 não apenas como causa direta, mas inflacionou o número de mortes de mulheres que não conseguem acesso ao pré-natal e condições adequadas de realização do seu parto no país”, pondera o principal investigador do estudo, Raphael Mendonça Guimarães, pesquisador da Fiocruz.

O estudo utilizou dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) para óbitos por covid-19 nos anos de 2020 e 2021, e comparou com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade no ano de 2020 (quando já havia pandemia) e nos cinco anos anteriores, para estimar o número esperado de mortes maternas no país.

Este cenário compromete o desafio de alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030. “O atraso do início da vacinação entre as grávidas e puérperas pode ter sido decisivo na maior penalização destas mulheres", disse Guimarães.

Pré-natal

O acompanhamento médico durante os nove meses de gravidez é fundamental para melhorar e evitar problemas para a mãe e a criança e pode diminuir a mortalidade materna. “O pré-natal tem uma importância absoluta, avaliamos o histórico da mulher, qual é o cenário em que ela está inserida, quais são as medicações que usa. A gente faz um exame físico completo, ouve os sintomas, as queixas e a partir traça um plano que pode incluir medicações para profilaxia de algumas doenças. É importante que o pré-natal seja transdisciplinar, que a gestante tenha contato com as enfermeiras obstetras ou obstetrizes, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, tudo isso melhora o desfecho da gestação”, explica a obstetra Larissa Flosi. 

Embora a covid não seja mais emergência em saúde pública de importância internacional, o coronavírus ainda circula e a vacinação continua sendo fundamental, principalmente para as grávidas, ressalta a obstetra.  

“É importante que as gestantes se protejam contra a covid: usar máscara em lugares de muita aglomeração, evitar contato com pessoas doentes e se vacinar. A vacinação ajuda a reduzir a mortalidade materna. Isso também faz parte das políticas públicas, incentivar a vacinação. Para as mulheres, indico buscar um pré-natal de qualidade onde você seja ouvida e ajude-a realmente a assumir esse papel de protagonista. O pré-natal é essencial para que a gente tenha bons desfechos”, orienta a médica.

Rede Cegonha

O Ministério da Saúde implementa, em parceria com os estados e municípios, ações para o enfrentamento à mortalidade materna e infantil com o objetivo de reduzir as mortes evitáveis. Uma das principais estratégias, segundo a pasta, é a Rede Cegonha, criada em 2011 e desenvolvida para assegurar às mulheres o direito ao planejamento da gravidez e a atenção humanizada no período da gestação, parto e puerpério e às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

A pasta também atua no fortalecimento das redes de serviços de atenção ao parto e, neste ano, em alusão ao mês de enfrentamento à mortalidade materna, o Ministério também aderiu aos 10 passos do Cuidado obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna, além de já seguir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que tem, entre as metas, a redução da mortalidade materna no Brasil até 2030.

Na capital paulista, o programa Mãe Paulistana, conduzido pela Secretaria Municipal da Saúde, atendeu mais de 500 mil mulheres nos últimos seis anos e realiza atualmente o acompanhamento de 51 mil gestantes na capital.

Entre as diretrizes do Mãe Paulistana estão a captação precoce da gestante (até a 12ª semana de gravidez), garantia de sete ou mais consultas de pré-natal e realização de exames laboratoriais e ultrassonografia. As consultas (mensais, quinzenais e semanais, de acordo com o período da gestação) permitem não apenas a detecção precoce de eventuais problemas na saúde da mulher, como hipertensão, mas também a transmissão vertical (na gestão, parto ou amamentação) de doenças como HIV/Aids, sífilis e hepatite B.

O programa ainda promove a qualificação da rede para redução da mortalidade materna e infantil; estímulo ao parto normal humanizado, com visita antecipada à maternidade de referência para o parto, grade de parto acessível; agendamento pela maternidade e garantia da consulta da puérpera e da primeira consulta do recém-nascido; bolsa e enxoval para o recém-nascido e estímulo ao aleitamento materno.

Para ingressar no programa Mãe Paulistana, a mulher com suspeita de gravidez deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima à sua residência, trabalho ou escola e realizar o teste de gravidez. Se confirmada a gestação, são pedidos alguns exames e feito o cadastro no programa. Todo o atendimento é feito mediante a apresentação do cartão SUS, obtido na própria UBS mediante a apresentação do RG e comprovante de residência.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, teve alta hospitalar neste sábado, 20, e continuará a se recuperar em casa, segundo informações divulgadas pela Suprema Corte. Toffoli havia sido internado na quarta-feira, 17, no Hospital DF Star, em Brasília, com o diagnóstico de covid-19.

Essa não é a primeira vez que o ministro contrai o vírus. Em 2020, ele foi diagnosticado com covid-19, apresentou sintomas respiratórios leves e se recuperou em casa após recomendações médicas da cardiologista intensivista Ludhmila Hajjar.

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Os hospitais de São Paulo enfrentam expressivo aumento de atendimentos a bebês e crianças com sintomas de doenças respiratórias. O causador da maioria das infecções é o vírus sincicial respiratório (VSR). "Principalmente as crianças de até 2 anos estão muito sujeitas a doenças graves, como a bronquiolite", diz o médico intensivista Anderson Oliveira.

Por causa do aumento das doenças respiratórias em crianças (de 0 a 12 anos), a lotação das unidades de terapia intensiva (UTIs) pediátricas na rede pública de saúde de São Paulo está se esgotando. Na terça-feira, 87% dos 124 leitos disponíveis na rede municipal da capital estavam ocupados, e 70% desse porcentual eram de crianças vítimas de doenças respiratórias, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

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Na rede estadual paulista, que conta com 888 leitos de UTIs e unidades de terapia semi-intensiva pediátrica, a taxa média de ocupação pediátrica na quarta-feira era de 72,07% para hospitais de administração direta e de 75,64% para hospitais geridos por organizações sociais de saúde (OSS), segundo a secretaria estadual.

DADOS. Ainda conforme a pasta, apenas em janeiro e fevereiro de 2023 cerca de 14 mil crianças foram internadas com diagnóstico de doenças respiratórias. As referências estaduais para atendimento pediátrico são os Hospitais Darcy Vargas, no Morumbi, zona sul, e Cândido Fontoura, no Belenzinho, zona leste. No Cândido Fontoura, na quarta-feira, a ocupação tanto na UTI pediátrica quanto na UTI neonatal era de 85%, segundo a secretaria estadual de Saúde.

Em leitos de enfermaria pediátrica, a taxa de ocupação era de 92%. No Hospital Darcy Vargas, a ocupação na UTI pediátrica era de 83,8% e na UTI neonatal, de 53,9%. Os leitos de enfermaria pediátrica tinham a taxa de ocupação mais alta: 99,8%.

Metade dos casos é de VSR; covid-19 responde por 1/3

O Boletim InfoGripe, pesquisa semanal divulgada pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), constatou que, no período de quatro semanas encerrado em 22 de abril, praticamente a metade (48,6%) dos casos de síndromes respiratórias agudas graves com resultado laboratorial positivo foi causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), enquanto o coronavírus causou 29,5% das doenças. É uma diferença de quase 20 pontos porcentuais.

Segundo o médico Anderson Oliveira, que também é cirurgião geral e gestor em saúde, o crescimento de doenças respiratórias é comum desde o fim de março até julho, mas neste ano está ocorrendo uma incidência maior. "Em São Paulo, a taxa de internação chegou a aumentar em 40%, e algumas UTIs pediátricas chegaram a estar com até 90% de ocupação. Isso não é comum", afirma.

"O VSR é o maior causador de bronquilite e outras doenças respiratórias agudas graves, e pode aumentar a taxa de mortalidade, principalmente de crianças menores de dois anos. Crianças que nasceram prematuras, com doenças como asma ou com má-formação também têm prognóstico ruim", diz o especialista. O médico ressalta que esse vírus é muito mais grave para crianças do que para adultos, por causa do menor nível de imunidade alcançado.

IMUNIZAÇÃO

Não existe vacina contra o VSR, mas especialistas afirmam que imunizar as crianças contra gripe e covid-19, como já é feito normalmente nesta época, também ajuda a evitar doenças causadas pelo VSR. "Embora para o VSR ainda não tenhamos vacina disponível, levar as crianças para tomar as vacinas contra a gripe e contra a covid-19 reduz a chance de as crianças terem problemas respiratórios por esses outros vírus, que também são perigosos. Isso diminui a própria exposição das nossas crianças ao VSR nos hospitais e postos de saúde", diz o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais duas crianças feridas em incêndio no Lar Paulo de Tarso, localizado no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, receberam alta hospitalar na última sexta-feira (21). As meninas, de 7 e 8 anos, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), estavam internadas no Hospital Brites de Albuquerque, em Olinda.

Ainda segundo a SES, cinco crianças continuam internadas no Hospital da Restauração, no Derby, área central da capital pernambucana. Desse total, duas estão em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HR e três estão em observação na enfermaria pediátrica da unidade hospitalar. 

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Incêndio foi causado por pane elétrica

No dia 17 de abril, agentes do Instituto de Criminalística (IC) realizaram uma nova perícia no Lar Paulo de Tarso. De acordo com a nova investigação, a causa do incêndio, que vitimou quatro pessoas, foi uma pane elétrica em um dos ventiladores do local . Imagens das câmeras de segurança do abrigo também foram analisadas. 

A letalidade policial cresceu 27,6% no Estado de São Paulo em fevereiro deste ano. Foram registradas 37 mortes em decorrência de intervenção de agentes de segurança no último mês, ante 29 no mesmo período do ano passado. Os dados, registrados pelas corregedorias das polícias Militar e Civil, foram publicados no Diário Oficial do Estado nos últimos dias.

Houve aumento principalmente no número de mortes decorrentes da ação de policiais em serviço: os registros desse tipo subiram de 21 para 30 (42,9%). A letalidade já havia apresentado alta no último mês, o primeiro sob a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). O crescimento vai na contramão do que se viu no ano passado, quando o indicador chegou a ter queda recorde após implementação das câmeras corporais.

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A grande maioria (30) dos 37 óbitos registrados no último mês foram decorrentes da ação de policiais em serviço. Em 24 casos, houve ação direta de agentes da PM, enquanto em outros seis eram os policiais civis que estavam em trabalho.

Outras sete mortes ocorreram em decorrência da atuação de policiais militares fora de serviço, segundo a Corregedoria da Polícia Militar. Não houve registros de óbitos por agentes da Polícia Civil que não estavam em trabalho.

Para efeitos comparativos, em fevereiro do ano passado, ocorreram 21 mortes por policiais no Estado quando os agentes de segurança estavam em serviço. Em 18 casos, houve implicação direta de militares. Em outros três, de policiais civis.

Os óbitos em decorrência da ação de agentes da PM fora de serviço apresentaram, naquela ocasião, o mesmo patamar do que neste ano (7). Ao mesmo tempo, a atuação de policiais civis fora do trabalho resultou em uma morte.

Em 16 de fevereiro, um motoboy de 22 anos foi morto a tiros por policiais das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), grupo de elite da PM, em abordagem na zona oeste da capital. Uma semana antes, um suspeito de roubo foi morto a tiros em abordagem na zona sul.

Após a repercussão do episódio, o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, afirmou nas suas redes sociais que "nenhum policial que sai de casa para defender a sociedade será injustiçado".

No dia 12 de janeiro, dois homens suspeitos de roubo a uma residência foram mortos e outro ficou ferido durante uma perseguição da Rota na Rua da Consolação, região central da cidade. As mortes decorrentes de intervenção policial no Estado cresceram 19,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 37 mortes, ante 31 no mesmo período do ano passado.

Procurada para comentar a nova alta, agora no mês de fevereiro, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse, em nota, que as mortes decorrentes de intervenção de policiais em folga não devem ser "equiparadas" às ocorrências de agentes em serviço, porque elas têm dinâmicas diferentes.

"São diversas as situações em que o policial de folga pode intervir. Por exemplo, quando os agentes são vítimas e atuam em sua defesa ou na defesa de sua família, ou quando o policial age em defesa de terceiros ao ver uma ação criminosa", diz a pasta. "Já as mortes de suspeitos que ocorrem em serviço são decorrentes de ações em que os policiais estão agindo em prol da sociedade. O confronto não é uma escolha do policial, pois quando ocorre, o policial é sempre a primeira vítima."

A classificação de mortes em serviço e fora de serviço, porém, são apresentadas pelas próprias corregedorias das polícias, órgãos responsáveis por acompanhar o trabalho dos agentes. Embora as ações tenham dinâmicas distintas, ambas dizem respeito à intervenção policial e, portanto, à segurança pública no Estado.

A secretaria afirmou ainda que os casos são analisados pelas instituições policiais, investigados pela Corregedoria, comunicados ao Ministério Público e julgados pela Justiça. "Os agentes contam com apoio de equipamentos e treinamentos constantes. As ocorrências são investigadas pela Polícia Civil e por uma divisão especializada da Corregedoria da PM", disse.

O papa Francisco recebeu alta do hospital Policlínico Gemelli, em Roma, na manhã deste sábado (1°) e já retornou ao Vaticano. "Ainda estou vivo", brincou ele ao deixar o centro médico.

O religioso estava internado desde a última quarta-feira (29), quando passou mal na Casa Santa Marta, para tratar uma bronquite infecciosa.

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"Hoje de manhã, sábado, 1º de abril, o papa Francisco recebeu alta do Hospital Universitário A. Gemelli. Antes de deixar as instalações, o Santo Padre saudou o reitor da Universidade Católica, Franco Anelli, com seus colaboradores mais próximos, o diretor geral do Policlínico, Marco Elefanti, o assistente eclesiástico geral da Universidade Católica, monsenhor Claudio Giuliodori, e a equipe dos médicos e agentes de saúde que o assistiram nestes dias", informou uma nota divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé.

Ao deixar o hospital, o argentino desceu do carro apoiado em uma bengala, mas de pé e passou alguns minutos conversando com os jornalistas presentes no local.

"Só me senti mal, mas não tive medo", declarou o Papa, que confirmou que "amanhã celebrarei o Domingo de Ramos".

O líder da Igreja Católica também abraçou um casal de pais que perderam a filha ontem à noite e parou para rezar com eles. "Você nem ficou no hospital", observaram os repórteres.

Francisco então disse: "Viu que confusão? Lembro-me de uma coisa que um velho mais velho que eu me disse, 'eu vi a morte chegando', é feio hein", brincou.

O Santo Padre ainda continuou ironizando sobre sua saúde e a mobilização da imprensa. "Eu segui nos jornais", disse ele.

"Escrevemos bem?", perguntaram os repórteres. "Sim, sim, bravo, obrigado por seus serviços", respondeu.

Durante sua internação, Jorge Bergoglio chegou a comer pizza com a equipe médica e seguranças na noite de quinta-feira (30) e a visitar o centro oncológico pediátrico do hospital, além de batizar um recém-nascido.

Por fim, ele falou mais uma vez sobre sua experiência no hospital e explicou que sentiu "muita ternura".

"Ser enfermeira, ser médica, ser pessoal de saúde, há muita ternura com os doentes. Sabe, os doentes são caprichosos, todos. Admiro muito as pessoas que trabalham aqui, médicos, enfermeiros, tenho visto como cuidam com carinho das crianças", acrescentou ele, referindo-se também à criança que batizou ontem.

"Obrigado pelo serviço, agora vou dormir quatro dias", brincou novamente.

Francisco, 86 anos, já está no Vaticano, onde amanhã (2) presidirá a missa de Domingo de Ramos, cerimônia que dá início as celebrações da Semana Santa, na Praça São Pedro.

Da Ansa

O Vaticano informou que o papa Francisco poderá ter alta neste sábado (1º) e participar das comemorações de Páscoa, mas sem presidir a cerimônia.

Ainda internado na Clínica Gemelli, em Roma, ele reage bem ao tratamento de uma infecção pulmonar.

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De acordo com o Vaticano, Francisco passou a tarde de ontem se dedicando ao repouso, à oração e às obrigações de trabalho. Os médicos que o acompanham diagnosticaram bronquite infecciosa que exigiu a administração de uma terapia antibiótica.

O papa foi internado na quarta-feira (29), após a audiência geral. Ele reclamou de uma pressão no peito, que provocou dificuldade de respirar. 

*Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal - e da Vatican News.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), realizou novos exames na manhã desta quarta-feira (29) e foi liberado pela equipe médica que o acompanhava no hospital em Londres, na Inglaterra. Com a liberação, Tarcísio segue com a missão internacional do governo pela Europa e deve embarcar para Paris, na França. A agenda de compromissos oficiais ainda não foi divulgada.

O secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz, continua como representante de Tarcísio nos encontros com autoridades locais programados para a quarta em Madri, na Espanha.

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O governador deu entrada no hospital na terça-feira (28) e foi submetido a uma cirurgia para retirada de um cálculo renal.

Segundo nota divulgada no site oficial do governo de São Paulo, Tarcísio deve passar por exames complementares assim que voltar de viagem.

Na tarde da terça-feira, o governador publicou em suas redes sociais que a cirurgia tinha sido bem-sucedida e que estava se "recuperando bem" após o procedimento.

Investimentos

O objetivo da viagem pela Europa é atrair investimentos para o Estado e apresentar o portfólio de parcerias público-privadas e privatizações a CEOs, empresários e fundos de investimento interessados em consolidar negócios na capital paulista.

Antes do anúncio do afastamento de Tarcísio, o secretário Lucas Ferraz já havia participado de um almoço com representantes do setor financeiro na embaixada brasileira e de um debate com bancos, fundos de investimento e empresas na sede europeia da Bloomberg.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teve alta hospitalar nesta terça-feira, 28, após ser submetido a uma cirurgia para retirada de um cálculo renal, em Londres, na Inglaterra. Em publicação nas redes sociais, o governador agradeceu as mensagens de apoio que recebeu e disse que estava se "recuperando bem" após o procedimento.

Tarcísio está na Europa para reuniões com representantes do mercado financeiro e encontros bilaterais, mas precisou interromper a agenda oficial devido a uma crise nos rins durante os compromissos internacionais.

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O secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz, representou o governador nos encontros programados para esta semana. A participação de Tarcísio nos demais compromissos depende de avaliação e recomendação médica. Segundo Tarcísio, "novos exames" vão definir a retomada da agenda.

O objetivo da viagem pela Europa é atrair investimentos para o Estado e apresentar o portfólio de parcerias público-privadas e privatizações a CEOs, empresários e fundos de investimento interessados em consolidar negócios na capital paulista.

A agenda do governador incluía encontros com autoridades espanholas e francesas, além de um "roadshow" com empresas locais. Antes do anúncio do afastamento de Tarcísio, o secretário Lucas Ferraz já havia participado de um almoço com representantes do setor financeiro na embaixada brasileira e de um debate com bancos, fundos de investimento e empresas na sede europeia da Bloomberg.

Casos de infecção por um fungo perigoso triplicaram em apenas três anos nos Estados Unidos, e mais da metade dos Estados já registraram confirmação, de acordo com um novo estudo.

A pandemia da covid-19 provavelmente impulsionou parte do aumento, escreveram pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), no artigo publicado na segunda-feira, 20, pela Annals of Internal Medicine. Funcionários de unidades de saúde ficaram sobrecarregados com os pacientes com coronavírus, e isso provavelmente desviou o foco da desinfecção de alguns outros tipos de germes, segundo eles.

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O fungo Candida auris é uma forma de levedura que geralmente não é prejudicial para pessoas saudáveis, mas pode representar risco mortal para pacientes frágeis de hospitais e lares de longa permanência. Ele se espalha facilmente e pode infectar feridas, ouvidos e a corrente sanguínea. Algumas cepas são as chamadas superbactérias, que são resistentes a todas as três classes de antibióticos usados para tratar infecções fúngicas.

A infecção foi identificada pela primeira vez no Japão, em 2009, e tem sido vista em cada vez mais países. O primeiro caso dos Estados Unidos ocorreu em 2013, mas não foi relatado até 2016. Naquele ano, autoridades de saúde notificaram 53 casos.

O novo estudo descobriu que os registros continuaram a aumentar, subindo para 476 em 2019, para 756 em 2020, e, depois, para 1.471 em 2021. Os médicos também detectaram o fungo na pele de milhares de outros pacientes, com risco de transmissão para outros.

Muitos dos primeiros casos dos Estados Unidos foram "importados" do exterior, mas agora a maioria das infecções se espalhou dentro do próprio país, observaram os autores.

As mortes decorrentes de intervenção policial no Estado de São Paulo cresceram 19,3% em janeiro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro mês da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), os policiais foram responsáveis por 37 mortes, ante 31 registradas nos primeiros 31 dias de 2022. Os dados são das Corregedorias das Polícias Militar e Civil, e foram divulgados no Diário Oficial do Estado.

Os números indicam que o aumento da letalidade policial foi empurrado pela ação de profissionais que estavam de folga ou fora de serviço. Neste ano, dos 37 homicídios registrados, 14 (37,9%) foram cometidos por policiais que não estavam trabalhando no momento da ocorrência. Em 2022, quatro mortes (12,9 %), entre as 31 levantadas no período, foram provocadas por agentes que não estavam em operação.

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Ainda assim, os casos que envolvem policiais de folga integram a conta feita pelas corregedorias, uma vez que eles acontecem no âmbito de uma ocorrência oficial, quando, por exemplo, há intervenção ao se testemunhar uma agressão ou roubo. Não entram na comparação registros de homicídios dolosos ou culposos cometidos por agentes, mas que não se relacionam com a atividade policial.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) analisa que o aumento de mortes não se configura como crescimento da letalidade policial porque a escalada das ocorrências está sendo puxada por ações de profissionais fora de serviço. Considerando os dados das mortes com os policiais em campo, janeiro deste ano mostrou uma queda em relação a 2022: foram 23 mortes em 2023, ante 27 no ano passado.

Mesmo assim, para Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os números podem ser um sinal de alerta. "É difícil determinar a causa do aumento de mortes com dados de um único mês. Mas a gente vinha de uma queda consistente dos números de letalidade e, talvez, a gente esteja diante de um recuo, uma interrupção desse processo", disse.

De acordo com dados levantados pelo Fórum, a letalidade policial em serviço caiu de 733 mortes, em 2019, para 275 em 2022. Especialistas analisam que a queda é reflexo da introdução das câmeras que passaram a ser acopladas nos uniformes dos policiais. "Vamos precisar analisar os dados de fevereiro para entender o que está acontecendo. A gente vinha de mais de dois anos de redução ininterrupta da letalidade", afirmou Samira.

O major Rodrigo Vilardi, da SSP, disse ao Estadão que os dados de letalidade policial, entre mortes em serviço e em folga, devem ser analisados de forma separada. "O que houve foi um aumento no número de roubos. Dessas 14 mortes fora de serviço, 10 casos são ocorrências em que o policial foi vítima de um roubo e reagiu."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de casos de dengue registrados até agora na cidade de São Paulo cresceu 47% em relação ao mesmo período do ano passado e já é o maior desde 2019 para o período, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) referentes às nove primeiras semanas epidemiológicas do ano (até 4 de março).

Foram 938 infecções confirmadas em 2023, ante 637 no mesmo período de 2022. O número real de casos deve ser ainda maior já que, pelo atraso na notificação de infecções pelos serviços de saúde, os registros das últimas duas semanas costumam estar incompletos. Se analisadas as primeiras quatro semanas do ano, cujos dados já estão mais consolidados, a alta entre um ano e outro foi de 110%.

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Distritos da região central, zona oeste e zona norte da capital paulista registram as maiores taxas de incidência até o momento. A Barra Funda ocupa o topo da lista, com 42,2 casos por 100 mil habitantes, seguida por Pari (41,4), Tremembé (25,1), Perdizes (20,1) e Pinheiros (19,8).Nenhuma morte pela doença foi registrada neste ano até agora.

EPIDEMIA

Embora o coeficiente de incidência acumulado do ano ainda seja considerado baixo, o cenário preocupa a Prefeitura e especialistas por indicar antecipação do período de alta de casos e, consequentemente, risco maior de uma epidemia.

De acordo com Luiz Artur Caldeira, coordenador da Vigilância em Saúde, a equipe técnica do órgão observou um adiantamento do aumento de casos de dengue, que tradicionalmente ocorre entre março e maio. A hipótese é de que, com um verão com elevadas temperaturas e alto volume de chuvas, as condições climáticas favoreceram a reprodução do mosquito Aedes aegypti ainda mais cedo.

"Os indicadores nos mostram que a curva de casos registrada em janeiro e fevereiro deveria estar acontecendo somente em março ou abril. Pode ser somente um adiantamento da sazonalidade e, se tivermos um adiantamento de frentes frias também, essa sazonalidade vai terminar mais cedo. Só que, se isso prevalecer (calor intenso e chuvas), teremos dois meses a mais nesse cenário", afirma Caldeira.

HISTÓRICO

O fato de a capital não registrar grande epidemia de dengue desde 2015 também ajuda a explicar a alta de casos, de acordo com o virologista Maurício Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. "As epidemias surgem, em média, a cada três ou quatro anos. Costumam vir quando muda o sorotipo ou a linhagem circulante do vírus", explica. Entre 2018 e 2019, uma nova linhagem do sorotipo 2 da dengue, associado a quadros de maior gravidade, entrou no Brasil e pode levar à alta de casos em algumas localidades. "Ele não atingiu grandes capitais, mas, quando atingir, deverá causar grandes epidemias", diz.

De acordo com Caldeira, da Vigilância da capital paulista, até agora mais de 90% dos casos de dengue registrados na cidade são do sorotipo 1, o mais comum no Brasil.

De acordo com Caldeira, algumas medidas vem sendo tomadas desde o ano passado pela Prefeitura. Pela primeira vez, diz ele, a administração municipal internalizou o processo de compra de inseticida usado nos fumacês, dobrou o número de equipamentos usados para aplicação do produto (nebulizadores) e ampliou o número de servidores que atuam nas ações de prevenção e combate ao mosquito. De acordo com a secretaria, foram realizadas em 2023 mais de 623 mil ações de prevenção ao Aedes aegypti, contando 209.231 visitas casa a casa, 6.693 vistorias a imóveis especiais e pontos estratégicos, e 378.847 ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, entre outras atividades.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O carnaval deste ano é o que ocorre com o coronavírus em situação mais controlada desde que a pandemia foi decretada, há quase três anos. Especialistas em saúde não descartam eventual alta de casos, mas dizem que o aumento de ocorrências graves e mortes é mais improvável do que em edições anteriores. Reforçam também alguns cuidados para os foliões, como atualizar o esquema vacinal e evitar contato com pessoas com sintomas gripais.

"Com certeza teremos mais casos (de covid no carnaval), mas não dá para ter certeza se teremos mais óbitos e mais pacientes internados em UTI (unidade de terapia intensiva)", diz o infectologista Marcelo Otsuka, vice-presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Ele afirma que esse diagnóstico ocorre principalmente por causa do avanço da vacinação no País.

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"A expectativa é de que a gente não tenha uma grande repercussão (na pandemia) em relação ao carnaval", diz a infectologista Raquel Stucchi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ela relembra que boletim recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que a maioria dos Estados segue com queda ou estabilização de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Conforme o balanço, divulgado na semana passada, considerando as 27 unidades federativas, apenas Acre, Amazonas, Espírito Santo e Pernambuco apresentam crescimento na tendência de longo prazo. No período recente, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,3% para influenza A; 1,1% para influenza B; 24,8% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 61,7% para Sars-CoV-2. A covid representa 91% dos óbitos, seguida pelo VSR, com 5%.

Segundo Raquel, eventos como o carnaval costumam causar preocupação, mas há alguns fatores que podem frear quadros graves no momento atual. "Quase a totalidade das pessoas presentes nas festividades de carnaval e em aglomerações deve ter tomado possivelmente duas doses da vacina, no mínimo, e está na faixa etária de jovem adulto. São pessoas que normalmente não têm nenhuma comorbidade importante e para quem o risco de quadros graves é muito pequeno."

TESTES

Em boletim publicado na última semana, o Instituto Todos pela Saúde (ITpS) apontou que tanto a taxa de a positividade dos testes de Covid-19, que está em 15%, quanto do vírus sincicial respiratório (18%) apresentaram leve tendência de alta no início deste mês. As análises foram feitas com base em 928 mil testes realizados pelos laboratórios parceiros Dasa, DB Molecular, HLAGyn e Sabin.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Alívio! O ator Jeremy Renner, conhecido por seu papel Gavião Arqueiro em Os Vingadores, publicou em seu Twitter que recebeu alta hospitalar.

Em um tweet de divulgação da série O Dono de Kingstown, o ator disse que apesar da confusão mental, estava ansioso para assistir ao novo episódio com a família em casa.

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Jeremy ficou em estado grave após ser esmagado por um Snowcat, uma espécie de trator para neve, depois de ajudar um familiar a desatolar um carro, em uma estrada privada, próxima a sua residência, nos Estados Unidos.

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