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 Dos 33 passageiros feridos no ônibus que tombou no Centro de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesse domingo (19), ao menos 16 tiveram alta. Uma pessoa não resistiu ao acidente e morreu no local. 

O coletivo virou após atingir um meio-fio com força no momento em que a motorista realizava uma curva na PE-05, no início da Avenida Belmino Correia.

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 O Corpo de Bombeiros encaminhou três pessoas ao Hospital da Restauração (HR) e outras três para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá. A ação integrada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) dos municípios do Recife, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Paudalho levou outras 27 para as UPAs do Curado, Caxangá, Torrões e de São Lourenço. 

Com a transferência entre unidades, dos 12 atendidos no HR, nove receberam alta, dois estão em observação e outro segue na enfermaria após passar por uma cirurgia de emergência, que não foi detalhada pela assessoria da unidade.  

Na UPA da Caxangá, sete receberam alta. Um homem, de 55 anos, foi transferido ao Hospital Getúlio Vargas com quadro de deformidade, e outro paciente, de 44, foi levado ao Hospital Otávio de Freitas, com fratura exposta e cortes causados pelas ferragens do veículo.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), ele é acompanhado pela equipe de traumato-ortopedia e apresenta quadro estável.  A pasta não repassou informações sobre os demais casos graves em outras unidades.

Quase uma semana após receber alta depois de retirar a bolsa de colostomia, Luciano Szafir voltou a ser internado com uma obstrução intestinal na sexta-feira, 17, e já foi liberado.

Segundo a assessoria de impresa do ator, ele apresentou um quadro de suboclusão intestinal, que é uma obstrução parcial no intestino que impede o trânsito livre na região. Dessa forma, a pessoa tem dificuldade para eliminar gases e fezes.

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Szafir foi internado no Hospital Vera Cruz, em Campinas, interior de São Paulo, e recebeu alta na manhã deste domingo, 19.

"O paciente apresentou melhora clínica e aceitou bem a dieta. Obtendo alta hoje para acompanhamento ambulatorial", disse em nota o médico André Brandalise, que acompanha o artista na unidade.

O ator e apresentador passou a ter complicações intestinais após uma perfuração no órgão durante tratamento de uma embolia pulmonar, provocada por uma reinfecção de covid-19.

Em junho do ano passado, ele chegou a ficar um mês internado por complicações da doença infecciosa e teve de fazer cirurgia para retirada de hematoma e de uma parte do cólon. Szafir contraiu o novo coronavírus três vezes, a última em janeiro deste ano.

Em um mês, as sublinhagens BA.4 e BA.5 da Ômicron passaram a representar 44% das amostras positivas de Covid-19 no Brasil, de acordo com relatório do Instituto Todos pela Saúde (ITpS). A taxa antes era de apenas 10,4%. Por isso, aponta o ITpS, houve avanço de casos e internações.

O instituto estima que haja pico de transmissão de BA.4 e BA.5 nesta semana e, ao longo de junho e julho, queda de positividade dos testes e, consequentemente, de casos. Após chegarem em maio no País, as duas cepas já foram identificadas em 198 municípios de 12 Estados e no Distrito Federal.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a BA.4 e a BA.5 carregam mutação que parece estar relacionada a maior transmissibilidade e escape imune - seja de infecções anteriores ou da vacina. Evidências de vários países, porém, indicam que elas não proporcionaram aumento na gravidade dos casos. A maior transmissibilidade é explicada pelo aumento da capacidade de ligação do vírus à célula humana. Isso permite que mesmo uma menor carga viral consiga provocar infecção.

A média móvel de infecções aumentou 114,8% nas últimas duas semanas, conforme mostram dados do consórcio de veículos de imprensa. Na quinta-feira, o número ficou em 37.191, o que mostra o retorno aos níveis vistos no fim de março, porém distante do pico da Ômicron "original", a BA.1. O recrudescimento pode estar subnotificado por causa dos autotestes e de problemas na divulgação pelos Estados.

O avanço de casos e das sublinhagens ocorre em momento de estagnação das taxas de vacinação e temperaturas frias, quando pessoas tendem a ficar em espaços fechados, mais próximas e com circulação de outros vírus respiratórios preocupantes. Para evitar um possível aumento de hospitalizações e na mortalidade, especialistas indicam a necessidade de estímulo à imunização, principalmente nas doses de reforço e pediátricas, e do retorno da obrigatoriedade de máscaras em locais fechados.

HISTÓRICO

Entre 1º de março e 4 de junho, o ITpS analisou mais de 123,8 mil testes RT PCR, feitos por laboratórios privados. Cerca de 90% das amostras são do Sudeste e Centro-Oeste. A taxa de positividade atual é de 38,9%.

Virologista e pesquisador do ITpS, Anderson Brito destaca que os dados não vêm de sequenciamento, mas sim de genotipagem. Eles analisam a detecção do gene S do vírus, que permite dizer qual a provável sublinhagem da Ômicron.

A BA.1 chegou no País em dezembro. Ela substituiu a variante Delta e foi dominante entre janeiro e fevereiro. A partir de março, a BA.2 ganhou espaço lentamente e atingiu o ápice em meados de maio, quando BA.4 e BA.5 entraram em cena. Conforme explica Brito, a BA.4 e a BA.5 têm uma vantagem evolutiva sobre a BA.2. As duas têm uma maior capacidade de transmissão e também de escape da resposta imune. "Até meados do mês passado (com a BA.2), estávamos basicamente vivendo uma onda de pequenas dimensões, porque o número de casos não subiu tanto."

VACINA

A onda de casos puxadas pelas sublinhagens, afirma ele, "serve de alerta". No entanto, Brito destaca que há um "ponto positivo". "A África do Sul foi o primeiro país que enfrentou todas essas subvariantes. E a recente onda (puxada pela BA.4 e BA.5), que se finalizou há poucos dias, foi a de menor duração e a que teve o menor impacto em saúde pública", conta, destacando o mérito da vacinação. "Isso nos aponta um cenário menos desfavorável comparado com ondas que a gente já enfrentou."

Mas o risco não é inexistente. "Essas duas variantes predominaram nos últimos dois meses na Europa. E foram responsáveis por um novo aumento de casos e também nas internações por lá", afirma a infectologista Raquel Stucchi, da Sociedade Brasileira de Infectologia. Ela destaca que o escape vacinal das sublinhagens está relacionado à infecção e a casos leves. Os imunizantes continuam a oferecer proteção robusta contra quadros graves.

Mas, para isso, é preciso ter um nível de anticorpos adequados, o que acende o alerta para a necessidade de avançar na aplicação dos reforços. "No intervalo de quatro ou cinco meses, principalmente na população imunodeprimida e na acima de 50 anos, já aconteceu uma queda de anticorpos."

Pessoas ainda não imunizadas ou que não completaram o esquema de doses também estão mais vulneráveis nesta onda das sublinhagens. "A gente sabe que os óbitos e as internações em UTI acontecem 20 vezes mais em indivíduos não vacinados ou com vacinação incompleta", reforça Marcelo Otsuka, vice-presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP).

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em um período de um mês, o número de internados por covid-19 subiu até 275% em hospitais privados de São Paulo. A maior variação foi registrada no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, mas também houve aumentos expressivos em hospitais como o Albert Einstein e o Sírio-Libanês. Nas redes municipal e estadual, os hospitalizados por covid mais do que dobraram no mesmo intervalo de tempo.

Apesar do cenário de alta, os números ainda seguem distantes do pico da variante Ômicron, no começo do ano. Com o avanço da vacinação, especialistas dizem que há risco bem menor de saltar a quantidade de pacientes graves. Mas, diante do avanço da transmissão, o comitê científico do governo estadual recomendou a volta do uso de máscaras em ambientes fechados. A proteção, porém, será exigido por lei só em unidades de saúde e no transporte público.

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O Hospital Alemão Oswaldo Cruz contabilizou oito pacientes internados por quadro suspeito ou confirmado de covid no dia 30 de abril. Um mês depois, passaram a ser 30 pacientes, o que representa aumento de 275%. Apesar da alta, a situação não tem sobrecarregado leitos para atendimento no hospital. "O gerenciamento de leitos envolve um processo dinâmico, permitindo a abertura de novos leitos de internação e de UTI de acordo com as demandas da instituição", informou o Oswaldo Cruz.

No Hospital Sírio-Libanês, 11 pacientes estavam internados com suspeita ou confirmação de covid no final de abril, entre leitos de enfermaria e de UTI. Após um mês, o número de hospitalizados saltou para 30. Ainda com a alta, o patamar segue distante do apresentado no final de janeiro, pico da variante Ômicron. Na ocasião, o hospital tinha 115 hospitalizados com a doença, quase quatro vezes o valor atual.

Já o Hospital Albert Einstein atendia naquela mesma época 139 pacientes internados com a covid-19. Com a melhora da pandemia, esse número caiu para 10 no dia 30 de abril. Um mês depois, as hospitalizações pela doença praticamente triplicaram e estão atualmente em 29. Houve, portanto, reversão na tendência de queda.

No Hospital 9 de Julho, entre casos suspeitos e confirmados de covid, 11 pacientes estavam internados em 30 de abril. Após um mês, o número mais do que dobrou e passou a ser de 25 hospitalizados. Conforme o hospital, a taxa de positividade para covid no pronto-socorro também apresentou aumento - de 10%, em abril, para 31%, no último mês.

Com a melhora da pandemia, grande parte dos hospitais passou a desmobilizar os leitos destinados a pacientes de covid. Pesquisa do Sindicato dos Hospitais Privados de São Paulo (SindHosp) realizada entre 29 de abril a 12 de maio indica que 91,78% dos hospitais do Estado reduziram o número de leitos para tratamento da covid nos últimos 30 dias.

Como principal causa, estaria a queda nas taxas de ocupação. O levantamento, que reuniu dados de 76 hospitais privados, apontou que no começo de maio a ocupação de leitos para covid - o que inclui tanto os clínicos quanto os de UTI - era inferior a 20% em mais de 93% das instituições, o que permitiu que os hospitais atacassem outras frentes. Com o aumento de casos de coronavírus, a atenção deve voltar a ser dividida.

Dados da Fundação Seade indicam que a média móvel de novas internações por covid ou suspeita da doença no Estado saltou de 171, em 30 abril, para 374, em 30 de maio. Os números representam alta de 118,7%, apesar de seguirem bem abaixo do pico da variante Ômicron. Em 29 de janeiro, a média móvel de novas hospitalizações chegou a ficar em 1.521 no Estado, número três vezes maior do que o índice atual.

Como mostrou o Estadão nesta terça, a capital paulista teve aumento de 251,8% no total de internados na rede municipal com o coronavírus em leitos de enfermaria e de UTI no último mês. Entre 30 de abril e segunda-feira, 30, o total saltou de 56 para 197. O número também segue abaixo do registrado no fim de janeiro, quando o surto da Ômicron provocou 873 internações na rede.

Casos têm sido marcados por forte tosse, dor de cabeça e dor de garganta, diz médico do Emílio Ribas

No Instituto de Infectologia Emílio Ribas, 26 pacientes com casos confirmados de covid foram atendidos na semana que foi do dia 9 a 15 de janeiro. Na última semana de abril, entre os dias 24 e 30, foram cinco. Depois, 19 hospitalizados tiveram diagnósticos positivos para covid na semana entre os dias 22 a 28 de maio.

"Existe um claro aumento do número de casos de covid", disse o médico infectologista Jamal Suleiman ao Estadão. Ele alerta que o cenário atual requer atenção ainda que a demanda por leitos de alta gravidade esteja distante do pico do início do ano. "O vírus circula, tem pessoas vulneráveis", destacou.

Suleiman explica que a interrupção na tendência de queda começou a ser observada no hospital há cerca de quatro semanas e diz ainda não ser possível ver um platô, quando há estabilização das curvas. Como causas do cenário atual, aponta principalmente o encerramento de medidas não farmacológicas. "O que fez a retomada dos casos foi abolir completamente as estratégias de proteção, como a não exigência de máscara."

Os acessórios de proteção deixaram de ser obrigatórios em ambientes fechados em São Paulo a partir de 17 de março. Nesta terça-feira, o Comitê Científico, grupo que assessora o governo de São Paulo sobre as ações adotadas durante a pandemia, voltou a recomendar o uso de máscaras de proteção em ambientes fechados no Estado, mas não alterou a legislação vigente.

Segundo o médico, grande parte dos casos tratados no Emílio Ribas são da BA.2, subvariante da Ômicron. "Essa subvariante, em especial, dá muita dor de cabeça, muita dor de garganta e muita tosse", explicou. Além disso, Suleiman reforçou que a BA.2 "tem uma capacidade de infectividade alta", o que seria uma preocupação a mais.

Diante desse contexto, o médico reforçou a importância de a população completar o esquema vacinal para diminuir os riscos não só de contaminação, mas de que a doença evolua para quadros graves. Destacou ainda que manter o uso de máscara, sobretudo em ambientes fechados ou com aglomeração de pessoas, pode fazer a diferença.

A capital paulista registrou aumento de 251,8% no total de internados com coronavírus em leitos de enfermaria e de UTI na rede municipal no último mês. Entre 30 de abril e na segunda-feira (30) o total saltou de 56 para 197, tanto em leitos comuns quanto na terapia intensiva.

Apesar da alta, o número ainda está bem abaixo do registrado em 30 de janeiro, quando o surto da variante Ômicron provocou 873 internações. Segundo especialistas, a vacinação tem evitado a explosão de casos graves, mas permanece a necessidade de cuidados, sobretudo para proteger os mais vulneráveis, como idosos e doentes crônicos.

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Nesta segunda-feira, São Paulo teve 86 internados por covid em leitos de UTI e outros 111 na enfermaria. As taxas de ocupação em cada modalidade são de 48% e 38%, respectivamente, o que também está abaixo das registradas em janeiro, quando eram de 69% e 68% e a rede contava com 810 vagas a mais do que o total de hoje para a doença.

O aumento de internações na capital ocorre poucos dias após a Prefeitura ter desobrigado o uso de máscara em corridas de táxi e carros por aplicativo. Paralelamente, o Município começou a aplicar a terceira dose da vacina em adolescentes dos 12 aos 17 anos, para ampliar a parcela da população com o reforço do imunizante. Pelo País, o aumento gradual na média móvel de testes positivos tem impulsionado uma retomada das recomendações para uso de máscara em locais fechados e nas escolas.

Municípios como Curitiba (PR), São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano do Sul (SP) são alguns dos que voltaram a recomendar a proteção facial para tentar impedir o avanço do contágio. Boletim InfoGripe da Fiocruz, de quinta-feira, já sinalizava aumento dos casos de Covid-19 em todas as regiões do País. Das 27 unidades federativas, 18 apresentaram crescimento no longo prazo (seis semanas).

A Secretaria Municipal da Saúde da capital confirma a tendência de aumento. Em nota, sobre o uso de máscaras, explica que está vigente o Decreto 61.149, de 17 de março de 2022, que dispensa a obrigatoriedade, com exceção dos locais de prestação dos serviços de saúde e dos meios de transporte.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diante do avanço dos casos de síndrome respiratória no País, prefeituras estão voltando a recomendar o uso de máscaras de proteção, principalmente em ambientes fechados. Municípios como Curitiba, São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo adotaram medidas recentemente. A capital paulista continua não obrigando o uso, mas colégios particulares têm reforçado a importância de os alunos adotarem o acessório.

A prefeitura de Curitiba voltou a recomendar na sexta-feira o uso de máscaras para locais fechados ou ambientes abertos com aglomeração de pessoas. Diante do cenário atual, a Prefeitura de São Caetano do Sul informou ter intensificado, nos últimos dias, uma campanha nas redes sociais e espaços de saúde, com o objetivo de informar sobre a necessidade do uso do acessório. Acrescentou que "já recomendava e continua recomendando o uso das máscaras em ambientes fechados, incluindo escolas, como forma de prevenção da covid e de outras doenças respiratórias".

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A Prefeitura de Santo André iniciou na terça-feira a distribuição de máscaras de proteção para alunos e funcionários de escolas públicas do município. "Neste momento, orientamos o uso de máscaras nas escolas e também para aqueles que apresentem sintomas gripais. Por isso, estamos distribuindo máscaras", explicou o prefeito Paulo Serra (PSDB) em nota. Já a prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) informou no dia 20 que "com o aumento de casos de Covid-19, o uso de máscaras volta a ser recomendado a toda população em espaços públicos".

CAPITAL

Apesar de Prefeitura de São Paulo não estabelecer a obrigatoriedade, nas últimas semanas escolas da capital paulista têm retomado a recomendação. Com sede no Morumbi, zona sul, o Colégio Franciscano Pio XII informou ter solicitado aos alunos que utilizassem novamente as máscaras nos espaços fechados do colégio desde segunda.

Na mesma linha, a Projeto Vida enviou orientação aos alunos, a partir da observação do aumento do número de casos de covid. O Colégio Marista Arquidiocesano, que funciona na Vila Mariana, zona sul da capital, continua indicando o uso dos acessórios.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os caminhoneiros voltaram a discutir uma paralisação nacional por causa de mais um reajuste no preço do diesel anunciado pela Petrobras, além da decisão do governo Bolsonaro de agora afirmar que pretende privatizar a companhia.

Vídeos de caminhoneiros viralizam na rede social TikTok. Neles, os trabalhadores aparecem em postos, abastecendo seus tanques. Em um desses vídeos, o caminhoneiro registra que o valor total na bomba ultrapassa R$ 5.500, para armazenar pouco mais de 600 litros do combustível. O litro, na região de Barreiras, na Bahia, é vendido por R$ 8,24.

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"Não tem condições, vou ter que fazer outro abastecimento ainda, para chegar a Mato Grosso. O frete foi R$ 11 mil. Não tem condições, os caminhões vão parar. É pane seca nas rodovias", diz o caminhoneiro.

Em países como Canadá e Estados Unidos, o TikTok se transformou na principal ferramenta de mobilização dos caminhoneiros, que organizaram paralisações em diversas cidades.

Na segunda-feira, a Petrobras anunciou um aumento de 8,87% no preço do diesel em suas refinarias. O preço do combustível nos postos já acumula alta de 96% no governo Bolsonaro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, pretende reunir representantes da classe no próximo domingo, para discutir uma paralisação nacional da categoria. "A situação passou de todos os limites e o diesel ainda está com o preço 10% defasado com base no preço internacional, ou seja, tem mais aumento nas bombas em breve", afirmou a associação, em carta. "O cenário é de pré-caos."

A associação também diz ser contra a privatização da Petrobras. "O Brasil precisa de uma estratégia de curto prazo para frear essa voracidade da Petrobras em saquear o bolso dos brasileiros, e não vender a PPSA e a Petrobras", afirma a Abrava.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem for comprar um buquê de flores para o Dia das Mães até o domingo pode levar dois sustos: com o preço do arranjo ou com as portas da floricultura fechadas - bem na data mais importante para esse ramo do comércio. O motivo: o preço das flores de corte, as que são usadas para fazer ramalhetes. Os floristas relatam que alguns tipos chegaram a subir de 200% a 400% desde fevereiro.

Nas redes sociais, os donos de floriculturas e decoradores de evento - que dependem das flores para trabalhar - têm compartilhado a hashtag "Não ao preço abusivo das flores". Um deles, o engenheiro Paulo Sabiá, dono do e-commerce Sabiá Flores e Jardim, chegou a fazer uma publicação com os porcentuais de reajuste. "As rosas subiram 200%, os lírios, 150%, e as rosas vermelhas, 300%", diz ele.

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O aumento fez Fernando Gimenez, proprietário da floricultura Acorda, Margarida, nos Jardins, em São Paulo, avisar nas redes que não vai abrir a loja esta semana. "Não vamos participar do Dia das Mães. Só vamos atender os clientes de assinaturas de buquê. Não me sinto confortável em repassar esse aumento abusivo e cobrar R$ 300 num buquê", diz. Ele conta que até o início do ano pagava R$ 15 no maço de hortênsias e que agora está R$ 55.

ALTERNATIVA

O aumento ocorre apenas nas floriculturas e somente com as hastes. As plantas de vaso e as vendidas em supermercado não ficaram tão mais caras. Isso ocorre porque os supermercados fazem contratos anuais com os produtores e recebem as flores que o fornecedor tem para entregar, independentemente de cor ou tipo. As floriculturas, ao contrário, compram as flores já colhidas com pouca antecedência.

"Nós, que trabalhamos com eventos, nosso cliente pede uma decoração com a flor X, na cor Y. Não tem como fazer contrato de compra antecipado", diz a decoradora de eventos Tais Puntel, de São Paulo.

A subida dos preços tem relação com a flexibilização da pandemia, que fez subir o número de eventos desde o fim do ano passado. Mas, depois da última onda de contaminação da variante Ômicron, em fevereiro, houve uma avalanche de festas.

Para se ter uma ideia, normalmente, no Brasil, é realizado 1,1 milhão de casamentos todo ano. Mas em 2022, a previsão é de 1,6 milhão, segundo a Associação Brasileira de Eventos, a Abrafesta. "É uma explosão de demanda", diz Ricardo Dias, presidente da entidade.

ESCASSEZ

"Além de caríssimas, as flores estão em falta", diz Edilayne Ferraz, florista e decoradora de eventos de Campinas (SP). "Eu pagava R$ 5 o maço da Aster, aquela florzinha que o povo chama de mosquitinho. Agora está R$ 25, e não se encontra para comprar."

A raiz do problema está na pandemia, que fez muitos produtores ficarem com a produção encalhada. Assim, boa parte reduziu o plantio ou mudou de cultura. "Foram plantar legumes, por exemplo", diz Renato Opitz, diretor de comunicação do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), que representa os produtores.

A Cooperativa Veiling, em Holambra (SP), é a maior fornecedora do Brasil, com 350 produtores. Lá, o preço é determinado em leilão, por um relógio eletrônico chamado de "Klok". Mas, ao contrário de um leilão normal, o preço inicial é o lance máximo. Os compradores só apertam o botão de "comprar" quando o valor chega a um número interessante para eles.

Com a polêmica nas redes sociais, a cooperativa reagiu publicamente em seu perfil, explicando que o preço é ditado pela demanda. Consultada, a cooperativa não respondeu à reportagem.

"O problema é que, quando os produtores estavam na pior, jogando flor fora, nós fomos solidários. Eu mesma dei oito cursos online de arranjos florais para incentivar as pessoas a comprar flor e auxiliar esses produtores", diz Taís. "Agora que a situação se inverteu, eles dizem que o problema é da demanda, que não podem fazer nada."

Para ela e também outros floristas é inviável repassar o aumento para o consumidor. O que Taís está fazendo é intercalar, em seus arranjos, flores naturais com artificiais para baratear o preço.

Outra saída é usar mais folhagens, misturar flores secas ou tentar buscar espécies que tiveram menores reajustes. "Tentei fazer isso"', diz Gimenez. Mas os clientes gostam de dar rosas vermelhas no Dia das Mães e pedem isso. Quando você passa o preço, eles não entendem. Então, para não entrar em conflito, resolvi fechar esta semana."

Alerta de boas notícias! Logo depois de cancelar o show que faria no Rio Grande do Sul por conta de uma cirurgia, Gusttavo Lima já está recuperado e pronto para reencontrar os fãs. De acordo com o Leo Dias, a assessoria do sertanejo confirmou que ele já está em casa e deve retornar ao palcos ainda nesta semana.

"Ele está em casa e está ótimo, amanhã já retoma a agenda de shows", dizia o comunicado.

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Ainda segundo o colunista, o procedimento cirúrgico de Lima se deu por conta de uma sinusite e ele não precisou ficar muito tempo no hospital, ficando hospedado em um hotel na cidade de São Paulo antes de voltar para casa.

Uma avaliação divulgada nesta quinta-feira, 28, pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) com base em amostras dos laboratórios Dasa e DB Molecular identificou um aumento nos resultados positivos de testes de covid-19 em duas semanas. A positividade subiu de 6,2% para 11,7% desde o último relatório, divulgado em 14 de abril.

Os dados comparam os resultados de testes de 17 a 23 abril com os de 3 a 9 de abril. Em São Paulo, a positividade subiu de 7% para 11%, enquanto foi de 6% a 14% em Minas Gerais e de 4% a 9% no Rio de Janeiro. A variação foi menos significativa no Distrito Federal, de 3% para 4%, e não ocorreu em Goiás, em qual se manteve em 3%.

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O aumento abrangeu todas as faixas etárias. Na população de 80 anos ou mais, por exemplo, foi de 4% para 12%, segundo o relatório. Entre as crianças de 0 a 9, foi menos significativo, de 2% para 4%. A avaliação também constatou que 84,3% dos testes analisados eram da sublinhagem BA.2 da variante Ômicron, que tem avançado também fora do País.

No relatório anterior, a média era de 69,3%. De 1º de fevereiro a 23 de abril, os laboratórios vinculados ao levantamento realizaram 70.267 testes, a maior parte na região sudeste. Nesse período, a sublinhagem BA.2 foi identificada em 122 municípios de 13 Estados.

Os registros de dengue aumentaram 85% este ano no País, ante o mesmo período do ano passado. Até o dia 15, foram notificados 323,9 mil casos prováveis da doença, incidência de 151,8 por 100 mil habitantes, diz o Ministério da Saúde. E foram 85 mortes, 73% a mais do que em 2021. Especialistas alertam para o avanço do mosquito Aedes aegypti pelo Sul do País, onde a frequência do vírus costumava ser menor por causa das temperaturas mais baixas.

Santa Catarina teve recorde de mortes confirmadas (11), atrás neste ano só de São Paulo (30) e junto de Goiás (11). Há mais 159 óbitos em investigação no Brasil. Até agora, 26 cidades catarinenses já declararam epidemia e três - incluindo Florianópolis -, emergência. Prefeituras têm convocado voluntários para reforçar o combate ao Aedes. Rio Grande do Sul e Paraná também estão entre os dez Estados com mais casos.

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"O número de casos no Sul é muito alto para essa época do ano. É inusitado ter dengue quando começa a esfriar", diz o epidemiologista Jair Ferreira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para ele, provavelmente a proliferação do mosquito foi no momento em que a temperatura era mais favorável a ele. Outra hipótese é a de que as pessoas, preocupadas com a covid-19, negligenciaram focos domésticos de dengue.

Para o epidemiologista André Ribas Freitas, da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, a alta recente de temperaturas favorece o espalhamento do Aedes onde antes ele não tinha tanto espaço, como o Sul.

Em São Paulo, a doença avança principalmente no norte do Estado. Cidade dessa região, Votuporanga tem a maior incidência de dengue do País, com 4.971 casos por 100 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define transmissão epidêmica quando a taxa supera 300 casos por 100 mil.

A Secretaria de Saúde paulista informou que as principais medidas preventivas são retirar objetos que acumulam água. Conforme diretriz do SUS, o trabalho de campo para combate ao mosquito compete sobretudo aos municípios.

"Em São Paulo, há mais casos que no ano passado, mas não é uma situação tão complicada como as de 2014, 2017 e 2018", afirma André Ribas Freitas.

FUMACÊ A DRONE

Goiás iniciou semana passada parceria com o Distrito Federal. Em Valparaíso de Goiás, no entorno de Brasília, foram usados lançadores de inseticidas e drones. "Escolhemos a região por concentrar níveis elevados de concentração do vetor (mosquito) e de casos. Como a pandemia ainda não acabou, o surgimento de novas doenças pode sobrecarregar a saúde", diz a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim.

O Ministério da Saúde diz ter enviado aos Estados, até o dia 5 de abril, 22,5 milhões de pastilhas larvicidas para recipientes com água e 2,8 mil quilos de inseticida para o tratamento residual em pontos estratégicos, como borracharias e ferros-velhos, além de 97 mil litros de solução inseticida para uso via fumacê ou pulverização.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Faltam 12 dias para a Páscoa e os brasileiros terão que regular os tradicionais presentes da celebração às mudanças nos preços dos ovos de páscoa. Segundo um levantamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE, os produtos mais consumidos no feriado acumularam uma inflação de até 83% nos últimos 12 meses.  

Chocolates em barra e bombons tiveram um aumento de 10,74%. Já os açúcares e derivados, usados em sobremesas, acumularam uma alta de 19,85%. No caso do açúcar refinado, a variação chegou a 43,77%. 

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De acordo com o gerente do IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pedro Kislanov, o açúcar foi prejudicado pelas questões climáticas, tanto pelas geadas de inverno quanto pelo período de seca. “Tivemos altas seguidas de mais de 4% ao mês no preço do açúcar no segundo semestre de 2021. A cana-de-açúcar tem uma competição como produto alimentício e como base para a produção de etanol”, afirmou o gerente do IPCA. 

Segundo o economista e professor do Ibmec, Gilberto Braga, os preços dos produtos também foram afetados pelas variações nas importações e exportações durante a pandemia de Covid-19. Ele projetou que as vendas deste ano podem não crescer tanto, devido ao aumento de custo de vida, que pesa na decisão da compra. 

De acordo com a Associação de Supermercados em São Paulo, os preços de ovos de páscoa estão até 40% mais caros em 2022.

Por Camily Maciel

 

 

Sem explicar o que sentiu para ser internado, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 29, em discurso em evento para entrega de títulos de terra em Ponta Porã (MS) que passou uma "noite mal dormida" no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.

O chefe do Executivo deu entrada na unidade de saúde ontem à noite e teve alta somente hoje pela manhã, após um "desconforto", como resumiu à reportagem o ministro das Comunicações, Fábio Faria. A Secretaria Especial de Comunicação do governo e a equipe médica de Bolsonaro ainda não explicaram o que aconteceu, nem a quais exames o presidente foi submetido.

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No rápido pronunciamento, Bolsonaro voltou a dizer que o mundo tem um "problema sério" com a crise dos fertilizantes.

"O problema eclodiu há poucos meses, mas vínhamos já tomando providências no tocante a isso. Não podemos deixar que ocorra no Brasil e no mundo uma guerra pela segurança alimentar. Podemos ficar sem muita coisa, mas sem alimento é impossível sobreviver", declarou o presidente.

O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta do Hospital das Forças Armadas na manhã desta terça-feira (29), após passar a noite internado por ter sentido um "desconforto". Ele deu entrada na unidade de saúde na noite de segunda-feira (28), para a realização de exames, segundo disse à reportagem o ministro das Comunicações, Fábio Faria. De acordo com outra fonte, Bolsonaro sentiu dores no abdômen durante a tarde e foi atendido por médicos da Presidência. A notícia da alta foi divulgada pela Globonews.

A Secretaria Especial de Comunicação (Secom) não se manifestou à imprensa sobre a internação do presidente. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, chegou ao Hospital às 22h34.

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Bolsonaro tem viagem marcada nesta terça para Ponta Porã (MS) para a entrega de títulos de regularização fundiária. Por enquanto, a agenda está mantida.

O presidente foi internado em janeiro deste ano com obstrução intestinal e ficou internado por dois dias no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após comer camarões sem mastigá-los corretamente. Bolsonaro convive com problemas intestinais desde que tomou uma facada em setembro de 2018, quando ainda era candidato à Presidência.

Depois de 14 anos na boleia de um caminhão, o motorista Waltuir Inácio da Silva Júnior decidiu abandonar as estradas. A alta do diesel, anunciada semana passada pela Petrobras, foi a gota d'água para o caminhoneiro de 38 anos.

Segundo ele, não há nenhuma condição de continuar no setor. Sem o repasse dos aumentos dos combustíveis, o que sobra não dá para pagar as contas do dia a dia. "Vou fazer qualquer outra coisa, mas não serei mais caminhoneiro. Vou vender picolé, pipoca, qualquer coisa, mas não faço mais isso", diz ele, que vem de uma família de caminhoneiros. "Todos já desistiram, só faltava eu."

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Mineiro de Juiz de Fora, Júnior conta que está finalizando as últimas viagens e até o fim da semana deixará a profissão. Por ora, não deve vender o caminhão por falta de demanda. Mas afirma que terá de se desfazer de alguma coisa para pagar as dívidas na praça.

"Hoje pago a conta que tem mais tempo de atraso. As demais continuam na lista de espera. Quando sobra um dinheiro, eu quito."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aumento no preço da gasolina e do diesel anunciado pela Petrobras que a alta já chegaria nas distribuidoras nesta sexta-feira (11), gerou vários memes satirizando a situação pelos internautas. O valor do barril superou o patamar de US$ 115. O preço médio de venda da gasolina nas refinarias vai passar de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Já para o diesel, o preço médio vei de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.

Num vídeo, por exemplo, a influencer pede para o frentista colocar R$ 50 de álcool e ele espirra um pouco de álcool na mão dela. 

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Em foto aparece um sapo lendo um livro de “como fazer gasolina caseira….”.

Já uma outra imagem é de uma capivara dirigindo um carro e falando “trabalhar pra comprar combustível pra trabalhar”.

Ironizando a valorização no preço do combustível, outro meme mostra o preço da gasolina a R$ 8,43 e do diesel a R$ 8,13, em Parauapebas, no Pará. “Sejam como a gasolina em Parauapebas, valorizem-se”.

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Wallace Landim, mais conhecido como Chorão, um dos principais líderes da greve dos caminhoneiros de 2018, confessou ter se arrependido de ter apoiado e votado no presidente Jair Bolsonaro (PL), após o anúncio do novo mega-aumento no preço da gasolina pela Petrobras, além do gás de cozinha e do diesel. 

Arrependido, Chorão lamentou ter feito campanha em 2018. “Apoiei o Bolsonaro, fiz campanha para ele, e de graça. Recebi a comenda do mérito de Mauá, maior mérito do transporte que existe no Brasil, pelos serviços prestados ao transporte. E, com toda sinceridade, não trabalho mais para ele, não voto nele. Tudo o que prometeu para nós, não cumpriu”, reconheceu. 

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De acordo com o líder caminhoneiro, que atualmente é presidente da Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores) não haverá necessidade de chamar uma paralisação no momento, já que o País vai parar “automaticamente”, tendo em vista a inviabilização das atividades de transporte. 

“Bolsonaro tinha uma narrativa de que iria fazer alguma coisa pelo preço do combustível. Quando fizemos a paralisação, logo em seguida saiu um vídeo dele apoiando aquele ato, dizendo que se fosse presidente, iria realmente mexer [na política de paridade de preços internacionais, que afeta as bombas de combustíveis com a alta do petróleo no mercado internacional]. Colocou o Castello Branco (na presidência da Petrobras) com essa narrativa. Colocou o Luna (atual presidente da estatal) com essa narrativa. E melhorou? Piorou”, disse. 

Wallace afirma ter sido um erro ter apoiado o candidato Bolsonaro. “Não deveria ter o apoiado em 2018, mas tivemos uma postura para trazer uma mudança para o País, com uma arma muito importante neste momento, que são as redes sociais. Todos estão sofrendo, não só os caminhoneiros. A população não está conseguindo comer, não consegue comprar gás de cozinha, que já vale mais de 10% do salário mínimo”, lamenta. 

Preços dos combustíveis

O presidente da Abrava apoia a criação de um fundo para estabilizar os preços dos combustíveis como uma alternativa a alta, colocando fim à atual política de preços. Além da contratação direta dos caminhoneiros para tirar os “atravessadores”, melhorando a margem da classe. 

Ele considera, ainda, a PEC dos Combustíveis positiva, pois reduz a cobrança de ICMS (Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços). “Temos um governo hoje que fica transferindo a responsabilidade, como foi feito na PEC dos Combustíveis, que ia ser votada ontem, mas foi retirada de pauta. Diz que vai entrar hoje, mas de qualquer forma é um paliativo. No texto da PEC, diz que reduziria em 30%, mas só hoje teve um aumento de 25%. Não resolve a situação, estamos desesperados”, conta. 

Os contratos futuros de petróleo exibem alta forte na manhã desta segunda-feira (28) em meio à invasão russa à Ucrânia.

O Commerzbank afirma em relatório a clientes que há crescentes preocupações no mercado sobre problemas nas exportações russas, o que puxa para cima os preços do petróleo e do gás.

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Às 7h51 (de Brasília), o petróleo WTI para abril subia 4,96%, a US$ 96,13 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio, contrato mais líquido, avançava 4,95%, a US$ 98,78 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Investidores de Wall Street apostam que o movimento de alta que levou a cotação do barril de petróleo a mais de US$ 105, apurado na semana passada após o início da invasão russa, seja apenas o começo de uma trajetória persistente de elevação.

João Neto, da dupla com Frederico, descobriu, em dezembro de 2021, que estava com câncer na tireoide. Além de contar sobre o diagnóstico através do Instagram, o cantor aproveitou para acalmar os fãs e compartilhar mais detalhes sobre o tratamento. Na última quarta-feira, dia 16, o cantor anunciou que passaria por um procedimento simples para a retirada do carcinoma e, após realizar a cirurgia na quinta-feira, dia 17, o sertanejo está bem. Tanto é que nesta sexta-feira, dia 18, ele teve alta hospitalar.

Com um vídeo nas redes sociais, o sertanejo celebrou a alta enquanto deixa a instalação médica.

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"Pessoal, graças a Deus já recebi alta do hospital, agora vou ficar de repouso em casa. Gostaria de agradecer todas as orações, preces ou qualquer manifestação de carinho, e todas as energias positivas que recebi. Também gostaria de agradecer imensamente toda equipe médica do Hospital de Amor, Dr. Henrique Prata e Dr. Carlos Roberto, meu muito obrigado por todo o cuidado. Minha cirurgia foi um sucesso! Agora é só aguardar o tempo necessário e em breve já estarei de volta à rotina. Um grande abraço a todos!", escreveu ele na legenda.

Pais e mães de alunos de colégios tradicionais do Morumbi, na zona sul paulistana, estão apreensivos com os assaltos que estão ocorrendo nos horários de entrada e saída dos estudantes. Bandidos aproveitam as filas de carros que se formam nas ruas próximas de escolas para assaltar. Outros congestionamentos na região, como na Avenida Giovanni Gronchi, também são foco de ação dos criminosos.

Moradores relatam que longas filas de automóveis se formam nas proximidades dos colégios particulares Visconde de Porto Seguro e Miguel de Cervantes à espera da abertura dos portões, pela manhã, ou na saída dos alunos, no fim da tarde. Como o fluxo de veículos é intenso, a fila demora para andar. É neste momento que os bandidos assaltam.

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"Os pais ficam muito apreensivos na entrada e saída dos alunos. Ficamos todos nas avenidas e ruas paralelas ou que circundam a escola, esperando a escola abrir os portões. Existe um volume grande de carros. Isso já é um perigo, um ponto de exposição", diz uma empresária de 44 anos, que vive no Morumbi há 12 anos. "Nunca havia presenciado tamanha vulnerabilidade e medo. Enfim, estamos reféns", lamenta.

A percepção de insegurança dos moradores é confirmada pelos registros das delegacias de polícia. O 89º Distrito Policial, na região conhecida como Portal do Morumbi, registrou 1.699 roubos em 2021. É o patamar mais elevado desde 2014. Já no 34º DP, na Vila Sônia, foram registrados 1.439 roubos, maior número desde 2019.

Várias dessas ações foram captadas pelas câmeras de segurança instaladas nos prédios e residências. Na quarta-feira (9), por volta de 6h40, na Rua Luís Galhanone, dois homens armados, em cima de uma moto, tentaram assaltar os motoristas. Pelas imagens, é possível perceber veículos andando na contramão quando percebem a ação dos criminosos. Pais contam que a presença de seguranças não inibe a ação dos bandidos.

Funcionários dos colégios da região confirmam a onda de assaltos, mas garantem que se sentem menos expostos, pois usam uma entrada secundária, e não a principal.

MUDANÇA

A preocupação é tão grande que os pais estão mudando a grade curricular dos filhos. "Não coloquei minhas filhas em atividades extracurriculares para que elas não voltem mais tarde da escola e eu não pegue a avenida parada", conta a mãe de duas crianças, uma de 5 e outra de 10 anos, preocupada com o congestionamento no retorno para casa nas vias vizinhas, principalmente na Giovanni Gronchi.

Policiais envolvidos nas investigações confirmaram ao Estadão o elevado número de casos de assalto nas últimas semanas. "Todo dia temos uma ocorrência", afirma um investigador. Para flagrar a ação dos bandidos, uma das estratégias da polícia é usar carros descaracterizados e percorrer as ruas de maior movimento nos horários em que são registradas ocorrências, de manhã e à tarde.

As investigações apontam que os bandidos quase sempre estão com motos. Em alguns casos, são quatro bandidos, dois em cada uma. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que "as forças de segurança estão intensificando as operações policiais em todas as regiões do Estado, inclusive na região do Morumbi". Segundo a pasta, em 2021 foram presos 42 criminosos no Morumbi e recuperados 50 veículos roubados e furtados, além de apreendidas oito armas.

NO TRÂNSITO

As ocorrências na região não ficam restritas às proximidades dos colégios. Câmeras de segurança também registram assaltos a pedestres. Em um deles, no mês de janeiro, um morador está correndo sozinho, com trajes esportivos, quando é abordado por dois homens em uma moto. Ele entrega o celular, o relógio e os fones de ouvido. A câmera marca 5h35. Em outro registro, um casal caminha com cães quando é abordado na frente de um condomínio. Dois bandidos levam os celulares.

Moradores relatam que os assaltos também têm sido frequentes nos congestionamentos da Avenida Giovanni Gronchi. A longa fila de carros parados, com pouco espaço para fuga, representa uma oportunidade para os criminosos. Sabendo disso, muitos moradores mudam sua rotina.

Um empresário de 53 anos conta que tem saído do trabalho, na Rua Vergueiro, uma hora depois do horário habitual para evitar o trânsito. "Os assaltos estão mais recorrentes e o medo de circular pela região é grande. Meu carro não é blindado e confesso que saio receoso."

COLÉGIOS

Procurado pelo Estadão, o Colégio Porto Seguro afirmou em nota que "está atento às ocorrências no bairro e em contato com os órgãos de segurança, visando a contribuir para a tranquilidade da comunidade escolar e em ações que visem a melhorar a segurança de todos". O Colégio Miguel de Cervantes afirma que tem "constante preocupação com o bem-estar e a tranquilidade de seus alunos, professores, colaboradores e famílias que circulam por nossas dependências, acessos e entornos todos os dias, no bairro do Morumbi".

A instituição revela que possui "um plano de segurança que constantemente é revisado e atualizado, no sentido de identificar as necessidades que devem ser atendidas e as orientações que precisam ser passadas a todos os envolvidos". O Miguel de Cervantes também revelou detalhes do seu esquema de segurança. "Temos uma equipe de 30 profissionais de uma empresa especializada em segurança que trabalha para o colégio. Essa equipe de segurança recebe capacitação periódica e acompanha a movimentação nas ruas em que estão nossas duas portarias, principalmente nos horários de entrada e saída dos alunos".

O colégio informa ainda que possui um carro da empresa de segurança que monitora os horários de entrada e saída na portaria. E mantém "controle rigoroso na identificação de todos que acessam nossas dependências" (Colaborou Marco Antonio Carvalho)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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