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Os líderes das economias da América Latina fizeram alertas, durante a reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI), para que a região não baixe guarda em face da administração bem-sucedida em relação à crise global de 2008-2009.

"Depois do sucesso para lidar com os episódios em 2008 e 2009, há um tipo de complacência", disse o ministro das Finanças do Uruguai, Fernando Lorenzo, durante debate no Banco Mundial.

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Embora a região tenha conhecimento sobre suas crises no passado, não tem experiência para lidar com a amplitude do tremor global que poderia ser criado se os problemas na Europa tiverem aprofundamento, citou Lorenzo.

O ministro das Finanças do México, Jose Antonio Meade, disse que está levemente mais otimista sobre o futuro imediato diante da melhora recente da perspectiva para os EUA e para a Europa.

"Apesar disso, há elementos importantes de tensão no mundo que nos obrigam a perguntar se nós estamos preparados", disse o mexicano, durante o mesmo painel. "O que você encontrará é heterogeneidade na América Latina".

O FMI, enquanto isso, enfatizou que as condições atualmente favoráveis na América Latina, incluindo elevados preços de commodities, não vão durar para sempre. "Nosso conselho principal é reconstruir os amortecedores agora, antes que os riscos se materializem, ou antes que as condições favoráveis externas desapareçam", disse Nicolas Eyzaguirre, diretor do Departamento Ocidental do FMI. Eyzaguirre ainda advertiu os países para que não caiam no protecionismo. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos EUA, Barack Obama, promoveu as economias da América Latina durante a Cúpula das Américas, neste sábado, na Colômbia, dizendo que a região se moveu muito além de uma era de tensões de guerra fria e agora apresenta uma enorme oportunidade comercial para os EUA.

Ele afirmou que "um governo transparente" é essencial para criar oportunidades para as pessoas da região. Ele elogiou a Colômbia e o Brasil pela a criação de governos eficazes que têm crescimento econômico sustentado.

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As declarações de Obama foram feitas durante uma reunião com líderes empresariais com a finalidade de convencê-los que ele leva a sério a expansão do comércio na América Latina.

Obama afirmou que 40% das exportações dos EUA são destinadas à região, sustentando quase 4 milhões de empregos no país. A China, no entanto, se tornou um parceiro comercial maior com outros países da América do Sul.

O presidente dos EUA também disse que a legalização do uso de drogas não é a resposta para o tráfico ilegal de narcóticos nas Américas, contrariando um coro crescente na América Latina para discutir a descriminalização como uma forma de reduzir a violência dos cartéis.

Ele declarou que está aberto a um debate sobre a legalização, mas não acredita que isso conduzirá a um acordo. Segundo Obama, a resposta para os cartéis de drogas são as sociedades com economias fortes, leis e estrutura sólida de aplicação da leis. Ele acrescentou que também é de responsabilidade dos países que são grandes destinos para as drogas reduzir a demanda por narcóticos ilegais. As informações são da Associated Press.

O papa Bento XVI, de 85 anos, pediu nesta quarta-feira, no final da sua viagem à América Latina, maior liberdade para a Igreja Católica Romana em Cuba, durante uma missa assistida por centenas de milhares de pessoas na Praça da Revolução, no centro de Havana, ao denunciar o "fanatismo" que tenta impor sua verdade sobre os outros. Após a missa, Bento XVI teve um rápido encontro com o ex-presidente cubano Fidel Castro, de 85 anos. O reverendo Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, descreveu como "muito cordial" a reunião entre Bento XVI e Fidel.

As críticas politizadas que o papa fez ao regime cubano foram um golpe quase direto ao governo, mas ele também pediu o fim do isolamento de Cuba, numa referência indireta ao embargo que os Estados Unidos mantém ao país caribenho há mais de 50 anos.

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"Cuba e o mundo precisam de mudanças, mas isso só acontecerá se cada um estiver na posição de buscar a verdade e escolher o caminho do amor, da reconciliação e da fraternidade", disse Bento XVI, observado ao longe pelo retrato de Che Guevara que domina a enorme praça.

Não está claro como a mensagem de Bento XVI foi compreendida pelos cubanos comuns. Apenas 10% da população da ilha se declara católica romana. Muitos disseram ter sido difícil entender o discurso do papa, cheio de referências a passagens da Bíblia. "Eu não entendi essa missa. Não fui educado nessas coisas e não sei nada sobre religião", disse Mario Méndez, um estudante de comunicação de 19 anos. Bento XVI não citou o governo cubano diretamente, mas pediu no discurso às autoridades que deem mais liberdade à Igreja Católica, como por exemplo a permissão de ensino religioso nas escolas e universidades - algo que é proibido em Cuba desde 1959. Analistas acreditam que o presidente cubano Raúl Castro poderá permitir algumas concessões após a visita papal - em 1998, após a visita de João Paulo II a Havana, seu irmão Fidel permitiu que o Natal voltasse a ser comemorado em Cuba.

Bento XVI pediu na terça-feira a Raúl Castro que a comemoração da sexta-feira de Páscoa volte a ser permitida em Cuba. Raúl não respondeu mas prometeu pensar no assunto.

Mais tarde, Bento XVI se reuniu com Fidel. O papa embarca na noite desta quarta-feira de volta a Roma. Expectativas sobre o encontro dominaram a visita de três dias de Bento XVI a Cuba. O papa antes visitou o México por três dias.

Em um artigo publicado mais cedo, Fidel Castro escreveu: "receberei com alegria sua excelência, o papa Bento XVI, como fiz com João Paulo II, homem cujo contato com crianças e pessoas humildes gera sentimentos de afeição. É por isso que decidi pedir alguns minutos de seu curto tempo quando soube, pelo ministro de Relações Exteriores Bruno Rodriguez, que ele estaria disposto a isso".

As informações são da Associated Press.

O vice-presidente de Setores e Conhecimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Santiago Levy, abrandou o tom da mensagem que havia sido expressada originalmente em estudo do banco sobre a América Latina. Ao falar com jornalistas, hoje, observou que o relatório levou algum tempo para ser concluído e, neste período, a situação na Europa e nos Estados Unidos melhorou.

"O relatório foi um exercício de 'se' (hipótese)", disse na entrevista, em Montevidéu. "O documento toma como referência um cenário onde a Europa tem uma crise semelhante à crise dos EUA em 2008. Eu reitero que não estamos projetando isso e, com as medidas que têm sido adotadas, (este cenário) parece menos provável", citou.

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Entre os pontos enumerados no documento, o BID citou, originalmente, que a América Latina tornou-se excessivamente dependente das exportações de commodity. Uma piora na Europa iria refrear a demanda chinesa, pesando sobre os preços das matérias-primas. Mas o banco também ponderou no estudo que os preços de grãos seriam menos afetados do que os de metais. As informações são da Dow Jones.

Apontada pelo papa João Paulo II como "continente da esperança", a América Latina abriga 24% dos católicos do mundo, segundo a edição do Anuário Pontifício de 2011, com dados referentes ao ano de 2009. É uma porcentagem igual à da Europa e superior à da África (15,2%), Ásia (10,7%) e Oceania (0,8%). Somando-se os Estados Unidos e o Canadá aos países latino-americanos, a América tinha então 49,4% dos 1,181 bilhão de católicos então existentes.

Quando fala de "erosão" na América Latina, o cardeal Marc Ouellet refere-se ao desprestígio crescente dos valores tradicionais da Igreja no continente. Marcada pela Teologia da Libertação, que nasceu na Conferência do Episcopado Latino-americano de Medellín, Colômbia, em 1968, a Igreja Católica viveu intensas divergências internas, entre uma ala conservadora majoritária e os defensores da Opção Preferencial pelos Pobres, de tendência alegadamente marxista.

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O Vaticano preocupa-se igualmente com a onda crescente de secularização e com a rejeição de princípios da Igreja por grande número de católicos. Esse grupo, que inclui teólogos e até alguns bispos, defende o fim do celibato, pede a ordenação sacerdotal de homens casados e de mulheres, aceita o uso de contraceptivos para controle de natalidade e reivindica a readmissão na vida comunitária dos divorciados e recasados.

Apesar da crise, que tem levado milhões de fiéis a buscar outras religiões, em especial as igrejas evangélicas, o número de padres aumentou em 2011 em comparação com os anos anteriores. Cresceu também a presença de movimentos leigos de evangelização, sobretudo no Brasil.

A América Latina precisa se tornar parte da solução para a crise econômica e financeira internacional, afirmou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em entrevista ao Grupo de Jornais das Américas.

"O novo peso econômico e internacional da América Latina também trouxe maiores responsabilidades. (A região) terá de se tornar mais envolvida na busca de soluções para questões cruciais para o futuro do mundo", disse Merkel. "Isso inclui a atual crise de dívida", acrescentou a chanceler.

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Merkel disse que, para a Alemanha, isso significa uma maior coordenação com a América Latina e o desenvolvimento de iniciativas conjuntas.

À medida que as economias latino-americanas se fortalecerem e ganharem um espaço maior no cenário global, a Alemanha vai buscar reforçar seus laços com a região, afirmou Merkel, observando que dados recentes mostram que a Alemanha já está dando mais atenção à América Latina.

Embora as empresas alemãs sejam tradicionalmente fortes em engenharia mecânica, automobilística, eletrônicos e no setor químico e farmacêutico, elas estão se tornando grandes participantes nos setores de recursos naturais, energia, infraestrutura e tecnologia médica em toda a região, destacou Merkel.

A chanceler afirmou também que a Alemanha está muito interessada em avançar nos pactos comerciais da União Europeia com a América Latina e elogiou os recentes acordos de livre comércio selados entre EUA, Colômbia, Peru e América Central, que complementam os já existentes com o Chile e o México.

Além disso, recentemente a União Europeia e o Mercosul retomaram as negociações comerciais. "A Alemanha está muito interessada em que isso avance em um ritmo forte. Nós queremos um acordo ambicioso que nos permita reduzir grandemente as atuais barreiras comerciais." As informaçãoes são da Dow Jones.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) afirmou nesta quarta-feira (21) esperar que o crescimento econômico na região desacelere para 3,7% em 2012, de 4,3% este ano. A explicação para isso é em grande medida fruto do crescimento econômico menor no mundo e da incerteza nos mercados financeiros internacionais.

Em relatório, a Cepal afirmou que sua estimativa para o ano implica um crescimento na produção per capta de 3,2%, com desigualdade dentro da região: 4,6% na América do Sul, 4,1% na América Central e apenas 0,7% no Caribe.

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A comissão também destacou a desaceleração no crescimento este ano, dos 5,9% registrados em 2010. Isso apesar de muitos países terem crescido mais, alguns se recuperando de desastres naturais, como Chile e Haiti, outros como a Venezuela e a Equador auxiliados pelos altos preços do petróleo, e outros, particularmente na América Central, auxiliados pelo aumento na demanda dos EUA por suas exportações e por remessas de dinheiro maiores para essas nações.

A Cepal adverte que a região não está imune à incerteza global. "Há uma grande possibilidade de uma crise profunda na zona do euro, o que afetaria de modo significativo a economia global como um todo e também nossa região primariamente através da economia real (exportações, preços, investimento estrangeiro, remessas e turismo) e da economia financeira", afirmou a secretária-executiva da Cepal, Alicia Barcena. As informações são da Dow Jones.

Participei, semana passada, em Montevidéu, da primeira sessão do Parlamento do Mercosul, que é constituído por parlamentares do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Lá, tive a oportunidade de ouvir alguns discursos que analisavam a conjuntura internacional e, particularmente, a do continente latino-americano. Por coincidência, no mesmo dia, assisti pela TV, ao vivo, a um pronunciamento do presidente Hugo Chaves, em Caracas.

Nesses dois eventos, não foi difícil perceber o quanto a América Latina é impregnada pelo discurso populista.  É sempre a mesma ladainha de responsabilizar os “invasores” ou os “imperialistas” pelas nossas mazelas. Claro que tivemos uma colonização baseada na expropriação das riquezas locais e na escravidão de indígenas e africanos, mas já é hora de ter atitude de nação e trabalhar, para o futuro, projetos nacionais de desenvolvimento.

Foi exatamente isso que fizeram os asiáticos, que ao longo da história também foram explorados por potências ocidentais. Lá, a opção foi pelo investimento em capital humano e infraestrutura e na atração de capitais privados para o setor produtivo.

Não se constrói um país com lamentações ou discursos para a arquibancada. Um projeto nacional exige investimento em educação, ciência, tecnologia, infraestrutura, e instituições que mereçam a confiança da sociedade. Sem isso, não há possibilidade real de desenvolvimento. 

Está acontecendo no Centro de Convenções de Pernambuco a versão regional da maior Feira de Serviços Alimentícios da América Latina - Fispal Food Service Nordeste. O evento tem como objetivo reunir empresas voltadas para o food service que já se instalaram e também as que têm o interesse em se estabelecer na região Nordeste.

O evento traz os últimos lançamentos em equipamentos, tecnologia, produtos e serviços para restaurantes, lanchonetes, cafeterias, hotéis, buffets, empresas de catering e pizzarias, além de promover o intercâmbio de experiências entre profissionais e os bons negócios. A expectativa é de receber mais de 14 mil visitantes.

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Uma novidade da Fispal Food Service Nordeste é o 1° Campeonato Regional de Barista, promovido pela Associação Brasileira de Café e Barista (ACBB) e coordenado no Estado pela Coffee Center, centro único especializado em soluções de café.

Durante o campeonato os baristas devem preparar quatro bebidas de cada: espressos, cappuccinos preparados à moda italiana (espresso + leite vaporizado) e quatro bebidas de criação própria.

O resultado desta etapa selecionará os melhores baristas, que participarão do Campeonato Brasileiro, que acontece, no início de 2012, em São Paulo, que por sua vez irá selecionar o barista que irá para o Campeonato Mundial, agendado para junho do ano que vem, em Viena. A premiação é nesta sexta (11).

Serviço

Fispal Food Service Nordeste

Data: 8 a 11 de Novembro de 2011

Local: Centro de Convenções de Pernambuco – Recife - Brasil

Horário: Das 16 às 22 horas

O Dia de Finados é celebrado de diferentes modos na América Latina. No México, a data guarda a cultura e a forma de homenagear os mortos dos povos indígenas. Diferentemente do Brasil, onde as homenagens são marcadas pela saudade e nostalgia, nos rituais mexicanos o clima é de festa, com comida, música e até doces e bebidas favoritos dos mortos.

No interior da Guatemala, onde há influência dos povos indígenas, pipas gigantes são soltas no ar, próximo aos túmulos dos mortos. Há ainda pratos típicos feitos somente neste dia do ano. No Peru, o clima também é de festa, com música e até banda. Como no Brasil, as pessoas visitam os cemitérios, levam flores e acendem velas.

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No Haiti, a fé católica se mistura às tradições do vudu, com tambores e músicas tocados nos cemitérios. A ideia é despertar Baron Samedi, o Senhor dos Mortos.

O papa Bento XVI se reuniu com fiéis. Ele disse que o Dia de Finados deve ser lembrado como uma data para renovar as esperanças e o anseio de eternidade.

O Brasil ainda está atrasado em relação aos outros países da América Latina na investigação de seu passado, na avaliação de algumas das principais entidades defensoras de direitos humanos do mundo. Segundo elas, a Comissão da Verdade aprovada pelo Senado nesta semana deve ser encarada apenas como um primeiro passo e não a conclusão do processo de investigação dos crimes cometidos durante o regime militar.

Eduardo Gonzalez, diretor do International Center for Transitional Justice, em Nova York, disse haver "uma desconexão entre a situação no Brasil em relação ao restante da região", no que se refere à investigação e punição dos crimes cometidos durante o regime militar. "E essa desconexão é totalmente desnecessária", acrescentou.

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"O Brasil deveria ser o líder em toda a América Latina, e não estar atrás. Não dá para comparar o capital humano e jurídico do País a outras nações. Não há sentido estar tão atrasado. Isso é muito estranho", afirmou. "Nos outros países do continente, as anistias foram revogadas ou não são aplicadas."

José Miguel Vivanco, diretor da divisão de Américas do Human Rights Watch, elogiou a Comissão da Verdade. "Esse pode ser um primeiro passo para o esclarecimento de sérias violações aos direitos humanos ocorridas no período de exceção brasileiro", ressaltou. Em sua avaliação, a iniciativa pode "criar na população um clamor por justiça", indicando que deve haver punição dos crimes no futuro.

Nada secreto

Gonzalez adverte, levando em conta as experiências em outros países, que são necessárias três condições para o êxito da comissão. "Primeiro, é preciso haver acesso irrestrito aos arquivos. Não podem argumentar que algo seja secreto. Em segundo lugar, o Estado precisa conceder todo o apoio ao processo, mas sem afetar a independência. Por último, deve existir total transparência, com todas as declarações sendo públicas", afirmou.

Para ele, razões históricas levaram o Brasil a ficar para trás na investigação de seu passado. "Foi uma abertura gradual, controlada e bem cuidadosa. Nessa transição lenta, as forças do regime anterior mantiveram algum poder. Mas hoje a democracia evoluiu e não é preciso haver receio", disse.

Experiências como as da Guatemala e do Peru, com suas audiências públicas, devem servir de exemplo para os brasileiros, defende Gonzales. "Mas o Brasil deve criar seu próprio processo. Existem vantagens no caso brasileiro, onde há um Estado consolidado e um número maior de recursos. Além disso, a quantidade de vítimas é bem menor do que em lugares como a Guatemala, onde ocorreu uma guerra civil", finalizou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os gastos com TI na América Latina deverão chegar a 300 bilhões de reais em 2011, com crescimento de aproximadamente 4% sobre os 290 bilhões de dólares gerados no ano passado, segundo projeções do instituto Gartner. A consultoria estima que até 2015 as companhias da região vão investir 384 bilhões nessa e que o Brasil responderá por mais de 40% dos negócios.

Os dados fazem parte do estudo “Latin American Scenario” que a consultoria de pesquisas vai apresentar durante o Gartner Symposium ITxpo 2011, que acontece de 25 a 27/10 em São Paulo. A pesquisa é global e entrevistou 2014 CIOS de 44 países, sendo que 145 são da América Latina.

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Parte do estudo foi divulgado pelo vice-presidente de infraestrutura do Gartner, Donald Feinberg, nesta sexta-feira (30), que comentou que os gastos com TI na AL entre 2008 e 2015 vão registrar uma taxa de crescimento anual de 54%.

Uma das áreas que deverão receber forte investimento das companhias é a de serviços em TI, que responderá por 33 bilhões de dólares do bolo total da receita do setor em 2011. Para 2014, os negócios nessa área vão gerar na região um faturamento de 45 bilhões de dólares.

Feinberg destaca que o mercado de serviços de TI na AL vai registrar uma taxa de expansão de 10,8% até 2014, mais que o dobro da média mundial, projetada em 4,3% para os próximos quatro anos.

O estudo do Gartner também mostrar quais são as 10 tecnologias que estão nas prioridades do orçamento de TI dos CIOs na região em 2011. Veja a seguir:

1 - Gerenciamento em TI
2 - Cloud computing
3 - Tecnologias para mobilidade
4 - Virtualização
5 - Business Intelligence
6 - Infraestrutura
7 - Business Process Management (BPM)
8 - Aplicações Orientadas a Objetos (SOA)
9 - Sistemas de Gestão Empresarial
10 - Telecomunicações

O aumento nos preços das commodities (matérias-primas) deu um grande impulso para o crescimento econômico da América Latina no ano passado. No entanto, esse avanço tem sofrido redução devido à desaceleração na demanda pelas commodities, além de políticas macroeconômicas mais rígidas na região, segundo relatório divulgado hoje pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em 2010, a América Latina cresceu 6,1%, porém isso deve cair para 4,5% em 2011 e recuar para 4,0% em 2012, segundo o relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, que teve seus dois primeiros capítulos divulgados hoje pelo FMI.

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As estimativas do FMI sugerem que a América Latina pode ter um clássico pouso suave, cenário que pode ser bem-vindo para várias nações da região. Os fortes índices de crescimento de 2010 levaram à valorização da moeda no Brasil e em outros países, prejudicando importantes setores exportadores dos países e causando um aumento excessivo na demanda doméstica, conforme os importados tornavam-se mais baratos.

Porém, o FMI nota que essa desaceleração pode ser mais impactante para as economias da região. Se os preços dos commodities caírem mais rápido que o esperado, aprofundando os déficits nas economias latinas, isso poderia criar temores de estabilidade nas finanças da região, afirma o fundo.

"Os riscos para o panorama regional de curto prazo apontam para baixa", afirma o relatório. "Uma desaceleração mais brusca nas economias desenvolvidas, notadamente nos Estados Unidos, sufocaria o crescimento, particularmente em economias dependentes do comércio, gastos de turistas e remessas (Caribe, América Central, México)."

Juros

Muitos bancos centrais latino-americanos concluíram que as altas nos juros promovidas na primeira metade do ano, para controlar o crescimento, não são mais necessárias e podem inclusive ter de recuar nessas taxas. O Brasil cortou neste mês a taxa básica de juros de 12,5% para 12,0%. Já a Colômbia manteve sua taxa no mês passado inalterada, após seis altas seguidas, citando "alto grau de incerteza" com o panorama global.

Apesar da desaceleração provável na América Latina, o FMI diz que há "alguns" riscos de alta. "O crescimento da demanda doméstica poderia superar as expectativas se os riscos globais se reduzirem rapidamente, reiniciando a forte onda de fluxos de capitais para a região", afirma o texto. As informações são da Dow Jones.

Entidades e organizações da sociedade civil de 11 países que trabalham em defesa da melhoria da qualidade da educação lançam nesta sexta-feira (16) uma rede e movimento pela educação na América Latina. O grupo quer incentivar a troca de experiência entre organizações latinoamericanas que foram criadas para cobrar ações de seus governos para melhorar a oferta de ensino.

A maioria das entidades é formada por empresários desses países. No Brasil, o representante é o movimento Todos pela Educação que, durante esta semana, promoveu um congresso internacional para discutir temas como formação de professores, avaliação educacional e ampliação da jornada escolar. Amanhã (17), os líderes dos movimentos dos diferentes países vão debater os principais desafios para a melhoria da educação na região e experiências de mobilização pelo tema.

“Temos em comum o fato de sermos movimentos plurais que reúnem educadores, gestores públicos, empresários. Na América Latina nós vivemos uma oportunidade única para garantir uma educação de qualidade”, defende a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz. Apesar de as realidades dos sistemas de ensino dos países latinoamericano serem diferentes, um dos objetivos da formação da rede é a troca de experiências. Mas, segundo Priscila, a pretensão não é ser apenas um espaço de discussão, mas de ações conjuntas que serão traçadas a partir do lançamento oficial. 

O projeto é apoiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Participarão da iniciativa a Associação Empresários pela Educação, do Peru; o movimento Educa, da República Dominicana; o Eduquemos, da Nicarágua; Empresário pela Educação, da Guatemala; a Fundação Educação 2020, do Chile; Fundação Empresarial para o Desenvolvimento Educativo, de El Salvador; Fundação Empresários pela Educação, da Colômbia; Fundação Educativa Ricardo Ernesto Maduro Andreu, de Honduras; o Grupo Faro, do Equador; Mexicanos Primeiro, do México; Projeto EducAR 2050, da Argentina, e Unidos pela Educação, do Panamá.

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