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Uma lista com anotações manuscritas revela nomes da transição do governo e como a equipe está sendo estruturada. Ela estava nas mãos de Geraldo Alckmin (PSB) e foi fotografada pelo Estadão.

O conteúdo do documento mostra que nomes como o da ex-prefeita Marta Suplicy, do jornalista Franklin Martins e de Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça do governo Dilma, terão participação nesta etapa de transição.

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O ex-chefe da segurança de Lula, general Gonçalves Dias, cuidará de uma área sensível: a inteligência estratégica, que envolve tanto o Gabinete de Segurança Institucional como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Outro nome é "D. Andrei", uma referência ao delegado da Polícia Federal Andrei Passos, chefe da segurança de Lula.

Conforme apontam as anotações, está prevista a nomeação de Manoel Caetano, Marco Aurélio e Eugênio Aragão para atuar no tema de "integridade e controle". Jorge Messias, que ficou conhecido como "Bessias", é cotado para ser chefe da Advocacia-Geral da União.

Numa parte do documento que faz referência a "Pesca, Turismo e Juventude", há um questionamento: "Faremos?" Sobre a área de Turismo, há uma seta indicando Marta Suplicy, Márcio França e "Valfrido", provavelmente Walfrido dos Mares Guia.

Também devem ser chamados Paulo Okamoto e Marcio Macedo. Em comunicação, a lista aponta os jornalistas Franklin Martins, Helio Doyle, "Florestan" e "Kenedy".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A poeta e professora de literatura Izabela Leal vai apresentar ao público a sua primeira mostra individual no campo das artes plásticas. Intitulada “M.A.S. – Vida de papel”, a exposição reúne painéis, peças e instalações produzidas com colagens e objetos montados a partir de anotações. O vernissage será no dia 6 de novembro, quarta-feira, às 19 horas, na Galeria Theodoro Braga do Centur, onde a mostra ficará em cartaz até o dia 29.

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O trabalho da artista foi inspirado em escritos deixados pelo carioca Marcos Alberto Schild (M.A.S.), que morreu no Rio de Janeiro em 2015, aos 69 anos. Marcos viveu a maior parte da vida em companhia da mãe. Morava em um apartamento no coração do bairro de Copacabana. Após a sua morte, a irmã descobriu, guardada em antigas malas, uma quantidade enorme de anotações feitas nos “suportes” mais inusitados: pacotes de chá de erva-doce, panfletos de cabeleireiro, propagandas de cursos de inglês, envelopes de cartas, folhetos de “compro ouro”, guardanapos e todo tipo de resto de papel que era reaproveitado para dar conta de sua compulsão para escrever. Uma espécie de arquivo pessoal ainda intocado e sobre o qual Izabela Leal debruçou-se com seu olhar atento e sensível.

O resultado é um trabalho ousado, original e instigante, que inclui peças e instalações a partir de colagens e objetos montados com as numerosas anotações de M.A.S. Vale a pena conferir.

Izabela Leal é carioca e vive em Belém desde 2009. Bacharel em Psicologia, é mestre e doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professora de literatura do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA). Organizou o livro "Tradução literária, a vertigem do próximo" (com Ana Alencar e Caio Meira, em 2011) e "No horizonte do provisório. Ensaios sobre tradução" (com Walter Costa e Mayara Ribeiro Guimarães, em 2013). Poeta e ensaísta, entre as obras literárias que já publicou está “A intrusa”, que recebeu o Prêmio Rio de Literatura em 2016.

Serviço

Título: M.A.S. Vida de papel.

Artista: Izabela Leal.

Local: Galeria Theodoro Braga (Centur), Belém.

Vernissage: 6 de novembro, quarta-feira, 19h.

Visitação: 6 a 29 de novembro, de 9h às 19h.

Contato da artista: Izabela Leal – (91) 98707-8460, izabelaleal@gmail.com

Da assessoria do evento.

 

 

Em nota divulgada na noite desta quarta-feira, 22, o deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de torná-lo réu na segunda ação da Operação Lava Jato, mas ressaltou que confia que, ao fim do julgamento do mérito, será absolvido.

Por unanimidade, os 11 ministros entenderam nesta tarde que há elementos suficientes para aceitar a denúncia proposta pela Procuradoria-Geral da República de que Cunha manteve contas secretas na Suíça abastecidas com dinheiro desviado de contratos da Petrobras.

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Cunha disse lamentar o não acolhimento das preliminares defendidas pelos seus advogados e afirmou concordar "integralmente" com os argumentos do ministro Marco Aurélio Mello. "Ressalto ainda meu inconformismo com a decisão, dando como exemplo que a comprovação feita pela minha defesa de que uma suposta reunião na Petrobras não existiu. Foi ignorada e usada como parte da fundamentação da aceitação da denúncia", diz a nota.

Ao final, o peemedebista repete que detinha truste no exterior e não uma conta em que era o titular. "Ao longo da instrução probatória, a minha defesa comprovará que o instituto do truste não significa que eu detenha a titularidade da conta", afirma.

A defesa de Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho sob suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, abriu mão de explicar à Justiça Federal no Paraná, base da Operação Lava Jato, o sentido e o significado das anotações encontradas pela Polícia Federal em seu celular. Em petição entregue nesta segunda-feira, 27, ao juiz federal Sérgio Moro os advogados da maior empreiteira do País destacaram. "A defesa não tem motivos para esclarecer palavras cujo pretenso sentido Vossa Excelência já arbitrou."

"Inútil falar para quem parece só fazer ouvidos de mercador", afirma a defesa da Odebrecht em petição de oito páginas entregue ao juiz que conduz todas as ações penais da Lava Jato .

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Intriga os investigadores uma sequência de registros no celular de Odebrecht que indicam suposta estratégia do empresário para eliminar provas da Lava Jato. São expressões abreviadas, muitas delas, nem sempre fáceis de se entender. Verdadeiros enigmas, na avaliação dos investigadores.

Entre os termos encontrados pela Polícia Federal destacam-se as expressões 'dissidentes PF', 'trabalhar para parar/anular'.

Os investigadores supõem que os termos denotam a estratégia de Marcelo Odebrecht de prejudicar o andamento da operação.

"Em seu afã de incriminar Marcelo Odebrecht a todo custo (a PF) nem se deu ao trabalho de tentar esclarecer as anotações com a única pessoa que poderia interpretá-las com propriedade - seu próprio autor", protestam os advogados do empreiteiro. "Ao reverso, tomou desejo por realidade e precipitou-se a cravar significados que gostaria que certos termos e siglas tivessem."

A petição da Odebrecht é subscrita pelos criminalistas Dora Cavalcanti Cordani, Augusto de Arruda Botelho e Rafael Tucherman. Eles miram o que chamam de 'blogs sensacionalistas' e alertam para a revelação de 'segredos comerciais'.

"Houvesse tido a cautela que sua função exige, e a Polícia Federal teria evitado a barbaridade que, conscientemente ou não, acabou por cometer: levou a público segredos comerciais de alta sensibilidade em nada relacionados aos pretensos fatos sob apuração, expôs terceiros sem relação alguma com a investigação e devassou mensagens particulares trocadas entre familiares do peticionário, que logo caíram no gosto de blogs sensacionalistas."

Os criminalistas apontam para suposto exercício de adIvinhação da Polícia Federal. "Ao que parece, quem tem um 'plano em andamento' é uma parcela da própria Polícia Federal: expiar seus aparentes pecados à custa de Marcelo Odebrecht, para tanto subvertendo o sentido de palavras e adivinhando o significado de siglas na forma que lhe convém."

Para os investigadores, as anotações no celular do empreiteiro preso indicam que ele estaria planejando "confrontar" a Lava Jato e "ocultar provas buscando criar 'obstáculos' e 'cortinas de fumaça', que contaria com 'policiais federais dissidentes', dupla postura perante a opinião pública, apoio estratégico de integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ataques às apurações internas da Petrobras".

Para o juiz Moro,"o trecho mais perturbador é a referência à utilização de 'dissidentes PF' junto com o trecho 'trabalhar para parar/anular' a investigação".Para ele "sem embargo do direito da defesa de questionar juridicamente a investigação ou a persecução penal, a menção a 'dissidentes PF' coloca uma sombra sobre o significado da anotação".

Inicialmente, o juiz deu 48 horas para a defesa explicar as citações, mas decidiu prorrogar o prazo até esta segunda,27, atendendo a uma solicitação dos próprios advogados que argumentaram a necessidade de se entrevistarem primeiro com o empresário na Custódia da PF em Curitiba.

Os advogados criticaram a nova ordem de prisão preventiva de Marcelo, decretada na sexta-feira, 24. A medida foi tomada pelo juiz Sérgio Moro com base em documentos encaminhados pela Suíça que, segundo a Procuradoria da República, revelam a movimentação de valores em contas da Odebrecht no exterior que tiveram como destinatários ex-diretores da Petrobras, incluindo criminosos confessos como Paulo Roberto Costa e o ex-gerente Pedro Barusco - eles admitiram o recebimento de propinas.

"Lamentavelmente, a obstinação investigativa e persecutória de autoridades que atuam na Lava Jato parece ter turvado sua compreensão de que o país não se resume a um caso criminal", afirmam os advogados da empreiteira. Há indivíduos, famílias, empresas, finanças, obras e empregos em jogo - no caso das empresas do grupo Odebrecht, são mais de 160.000! -, que deveriam impor um mínimo de cuidado na análise e divulgação de documentos e informações por parte dos agentes públicos, ao menos até que bem esclarecidos seu conteúdo e eventual pertinência com as apurações."

Para os criminalistas, "era mesmo de se imaginar que houvesse uma busca por algo que disfarçasse a colossal ilegalidade da custódia de Marcelo. Polícia e Ministério Público Federal engajaram-se na missão com afinco, e para tanto deixaram a razoabilidade de lado".

Os advogados dizem que o empreiteiro "deplora o rematado absurdo de se considerar anotações pessoais a si mesmo dirigidas, meras manifestações unilaterais de seu pensamento, como atos efetivamente executados ou ordens de fato passadas".

"Ainda que o conteúdo dos registros fosse aquele nascido das criativas mentes policiais, rematado absurdo, nada indica que eles de algum modo tiveram repercussão prática, ou seja, que foram de fato implementados ou determinados a terceiros."

Para os advogados, "uma leitura minimamente neutra das anotações selecionadas pelo agente policial que figurou como analista destacaria também as inúmeras passagens que revelam a preocupação (de Odebrecht) em esclarecer sociedade e mercado, além de dar guarida a medidas de investigação independente e de apuração interna".

"Esse o contexto, além de lamentar que o empenho em se lhe aplicar pena sem processo tenha chegado a esse ponto, o peticionário requer o imediato desentranhamento dos autos do inquérito policial de informações, notas ou conversas privadas que não possuam relação com o caso, de modo a evitar a indevida exposição de terceiros alheios à apuração."

Considerado o "homem bomba" por suas conexões com o mundo político e negócios escusos com a Petrobrás, o ex-diretor de abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa tinha por hábito anotar de próprio punho todas as informações acerca de seus negócios. A PF encontrou na casa dele 36 pen drives, além de agendas e cadernos que revelam negócios suspeitos investigados na Operação Lava Jato. Um desses documentos, revelado pelo Bom Dia Brasil da TV Globo na última sexta-feira, registra repasses milionários de um suposto esquema que abastecia candidatos, numa espécie de mensalão, e financiava campanhas políticas.

Entre os papéis, a PF encontrou, conforme reproduzido pela reportagem, uma tabela dividida em três colunas. A primeira com nome de grandes empresas, a segunda com os executivos responsáveis pelas empresas e a terceira, intitulada 'Solução', subdividida em frases como: 'Está disposto a colaborar', 'Já está colaborando, mas vai intensificar para campanha a pedido de PR' e 'Já teve conversa com candidato e vai colaborar a pedido do PR'. A sigla seria uma referência a Paulo Roberto, na interpretação dos investigadores.

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Conforme o Bom Dia Brasil, que teve acesso ao documento, após esse período, a Costa Global, empresa de Paulo Roberto, passou a ter em caixa mais de R$ 4 milhões, US$ 1 milhão e 314 mil Euros.

AGENDA

A revista Veja, que começou a circular ontem, mostra outro documento apreendido na casa e no escritório de Paulo Roberto, sem identificação da fonte dos recursos, em que ele descreve supostos pagamentos ao Partido Progressista (PP) no valor de R$ 28,5 milhões; sendo que R$ 7,5 milhões seriam para o diretório nacional do partido, conforme entendimento da Polícia Federal. Siglas também indicam, para os investigadores, que recursos foram repassados aos deputados Nelson Meurer (PP-PR) e João Pizzolati (PP-SC). Os recursos viriam de empresas fornecedoras da Petrobrás onde Paulo Roberto atuou de 2003 a 2012 por indicação inicialmente do PP e, mais tarde, do PMDB e PT.

A revista menciona, ainda, os ex-deputados Pedro Henry (PP-MT) e Pedro Corrêa (PP-PE), ambos condenados no esquema do mensalão. O segundo teria recebido R$ 100 mil do doleiro.

A arrecadação dos recursos, conforme os documentos da operação obtidos pela revista, consistia na "contratação" da consultoria de Paulo Roberto por fornecedores da Petrobrás e, num segundo passo, na lavagem do dinheiro pelo doleiro Alberto Youssef. Ambos estão presos desde o mês passado, na superintendência da PF em Curitiba.

As relações do doleiro com políticos já levaram a abertura de pedido de cassação de mandato no conselho de ética da Câmara do deputado André Vargas (PT-PR). Diálogos mostram relação estreita entre os dois e atuação no Ministério da Saúde.

Paulo Roberto deverá ser ouvido nos próximos dias pela comissão externa da Câmara que acompanha as investigações sobre irregularidades na Petrobrás. A comissão, contudo, não tem poderes para aprofundar as apurações do caso. Nas próximas semanas, o Supremo Tribunal Federal (STF) irá decidir se o Congresso tem direito a criar uma CPI exclusiva para investigar a Petrobrás.

Um livro com as anotações pessoais do papa João Paulo II, que não foram queimadas após sua morte por seu secretário e "revelam um fragmento de sua alma", será publicado na Polônia em 5 de fevereiro, anunciou nesta quarta-feira a editora Znak. Em seu testamento, o Papa polonês pedia que fossem queimados seus apontamentos pessoais, mas seu secretário, Stanislaw Dziwisz, agora cardeal da Cracóvia, decidiu preservar alguns.

"As anotações e a correspondência que se deviam queimar foram queimados, destruídos", informou o cardeal na apresentação do livro na Cracóvia, sul da Polônia, citado pela agência PAP. As reflexões papais no livro intitulado "Estou nas mãos de Deus. Anotações pessoais 1962-2003" são apontamentos de lembranças, destacou.

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"O Papa revela aqui um fragmento de sua alma, de seu encontro, a contemplação, a devoção e ali reside o maior valor desta publicação", declarou o ex-secretário. "Eu não tinha nenhuma dúvida. São coisas tão importantes, falando de espiritualidade, do homem, de un grande papa, que seria um crime destruir tudo isso", destacou.

A publicação do livro ocorre pouco antes da canonização de João Paulo II, Papa de 1978 a 2005, em 27 de abril no Vaticano. O Papa polonês será canonizado no mesmo dia que o Papa italiano João XXIII, que comandou a Igreja entre 1958 e 1963.

João Paulo II, primeiro Papa polonês da História, conservador e imensamente popular nos países que visitou, será canonizado em um prazo recorde, só nove anos depois de sua morte. Seu sucessor, o papa Bento XVI optou por não levar em conta o prazo obrigatório de cinco anos para abrir a causa de beatificação (João Paulo II foi beatificado em maio de 2011) e de canonização de seu antecessor.

O cardeal Stanislaw Dziwisz, secretário pessoal do papa João Paulo II, contrariou o desejo do falecido pontífice e decidiu publicar em livro muitos dos bilhetes e das anotações deixados por Karol Wojtyla.

Dziwisz disse que queimou as cartas e muitas das anotações de João Paulo II, mas alegou que não teve "coragem" de destruir os escritos que lançavam luz sobre a alma do papa morto em 2005.

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Segundo ele, seria um "crime" obedecer à vontade do falecido do papa e queimar as anotações que serão lançadas em 5 de fevereiro na Polônia.

Intitulado "Very Much in God's Hands" (Muita Coisa nas Mãos de Deus, em tradução livre), o livro contém as anotações de meditações feitas por Karol Wojtyla entre 1962, quando era bispo na Polônia, até 2003. Fonte: Associated Press.

Um exemplar da primeira edição de 1997 do livro "Harry Potter e a pedra filosofal", com anotações da autora, J.K. Rowling, foi vendido na terça-feira por 150.000 libras (227.000 dólares) em um leilão na Sotheby's de Londres.

O livro contém anotações e 22 ilustrações originais de J.K. Rowling, autora da saga do jovem bruxo que vendeu milhões de exemplares em todo o planeta.

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O valor representa um recorde para um livro de um autor britânico. Ao lado do livro de Harry Potter também foram vendidas 50 edições originais de autores britânicos e da Commonwealth (Comunidade Britânica) por 439.000 libras.

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