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Durante este período de campanha eleitoral, não fique surpreso se receber a visita de um político na porta da sua casa. Com a proibição do financiamento empresarial na eleição, bem como o crescente descrédito da população para com a política, muitos candidatos no pleito continuam a encarar as agendas cara a cara com a população mesmo com o desgaste e descrédito crescente na classe política realizando caminhadas em bairros diversos cumprimentando os moradores da região em busca de votos na tentativa de convencer utilizando a tática do contato humano. 

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Na disputa deste ano, na Região Metropolitana do Recife, quem deu o pontapé inicial realizando uma caminhada foi o governador Paulo Câmara (PSB), que irá tentar ser reeleito. Em sua primeira caminhada, no bairro da Torre, após mais de uma hora de atraso, o pessebista saiu pelas ruas cumprimentando por quem passava junto a uma grande soma de aliados, que em sua maioria aproveitam a ocasião para reforçar que também são candidatos. 

Os locais escolhidos pelas equipes dos candidatos para realizarem os atos são estratégicos, mas não impede uma característica que vem aumentando e que deve marcar a eleição deste ano: a indiferença em geral da população ao dar de cara com os políticos. 

Na caminhada de Paulo, por exemplo, alguns sorriram como que sem graça quando o governador se aproximava, outros pareciam falar por mera educação e uma minoria empolgada saia de suas casas e o esperavam na porta como se o aguardassem, mas outras residências estavam completamente fechadas como uma forma de demonstrar, de certa forma, uma reprovação.  

Em uma outra caminhada, desta vez, na comunidade Roda de Fogo, localizada entre os bairros Engenho do Meio e Torrões, o governador foi melhor recepcionado apesar da falta de estrutura da área. Por diversas ruas, o governador andou lado a lado com esgotos a céu aberto, mas não houve nenhuma hostilidade. No final do ato, em cima de um palanque, Câmara fez promessas para os moradores afirmando que iria entregar mais de mil títulos de posse na área até o final do ano. 

Os políticos já devem estar preparados para momentos de constrangimento. Um deles foi quando Paulo Câmara e o senador Humberto Costa (PT) chegaram a um evento para cumprir agenda. Um grupo pequeno de pessoas os recepcionou assim que desciam de uma van, aos gritos de “golpista”. Sobre o assunto, o governador desconversou ao ser questionado sobre o que achava da atitude. “O que eu posso fazer, foram três pessoas, né?”, respondeu sem muita preocupação. 

Ao LeiaJá, o governador chegou a dizer que aonde chega é muito bem recepcionado. “Eu não vejo crítica nenhuma, pelo contrário todo lugar que a gente chega a receptividade é muito boa em torno de Jarbas e Humberto, eles estão muito integrados”, garantiu. 

Não fica para trás a situação do considerado o maior rival do governador na eleição que acontece no próximo mês, o candidato do PTB Armando Monteiro. Durante uma carreata realizada em Jaboatão dos Guararapes, mais especificamente em Jaboatão Centro, passando pelos bairros de Cavaleiro e Curado, os moradores também não se pareciam nem um pouco animados. Ao contrário, muitos nem chegaram a cumprimentar o petebista enquanto passava pelas ruas. Um chegou a gritar: “Tá tudo errado”. 

Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

Durante outra caminhada da chapa de Armando, na UR-05, no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, a insatisfação dos eleitores também foi sentida pelos candidatos. Alguns não quiseram apertar a mão, gesto cordial que os postulantes usam para se apresentar aos cidadãos, nem do petebista e nem de Bruno Araújo, candidato ao Senado Federal. Um deles foi Joselito Olindino, 54 anos. “Pode ir passando, muito obrigada”, reagiu ele a uma tentativa de contato dos candidatos. 

Joselito contou que não votará em ninguém neste ano. “A gente vota de depois eles se escondem, não se vê mais ninguém”, complementou ao ser indagado sobre o porquê da resistência. 

A quantidade de pessoas presente em atos políticos também devem refletir o momento de ceticismo na política. No dia 22 de agosto, o candidato a presidente da República Guilherme Boulos (PSOL) conseguiu reunir um número bem pequeno de pessoas no Pátio de São Pedro, na área central do Recife. Esse foi o primeiro comício que Boulos fez na capital pernambucana. Ainda assim, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) não pareceu nem um pouco desanimado. Em um discurso longo, Boulos prometeu emprego, educação, moradia e políticas públicas para o segmento LGBT. 

Na semana passada, o LeiaJá foi às ruas do centro do Recife perguntar às pessoas o que achavam dos políticos. O cenário encontrado foi de muita decepção e descrença. A recifense Elaine da Silva, 47 anos, fez um desabafo. “Em tempo de voto eles não sabem bater na porta gente? A gente dá o voto de bom coração e arruma até mais, mas está precisando é eles terem vergonha na cara e dar valor ao pobre porque pobre também é gente”, declarou. 

Um ranking elaborado no ano passado pelo Fórum Econômico Mundial corrobora o cenário: o brasileiro é quem menos confia em seus políticos no mundo mais uma outra pesquisa, desta vez, elaborado pelo CNI/Ibope indica que 59% dos eleitores devem votar branco ou nulo. O levantamento foi divulgado no fim do mês de junho. 

Apesar disso, a coordenadora do curso de Ciências Políticas do Centro Universitário Internacional Uninter, Andréa Benetti, acredita que a população está adquirindo mais conhecimento sobre a política. A dica da cientista para que a população se aprofundar sobre os candidatos é ter como base a fonte mais confiável: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Caso o candidato tenha vida pública prévia, os Portais da Transparência dos órgãos governamentais também disponibilizam ótimos registros para avaliação”, explicou. 

“Nada irá calar a nossa voz”; assim cantam grandes nomes do mainstream musical brasileiro em uma canção, recém-lançada, que narra alguns problemas sociais e desejos de prosperidade do povo brasileiro. Entretanto, em um dos momentos mais conturbados da história do Brasil, no que muitos já chamam de a maior crise política da nossa história, algumas das vozes que se ouvem nesta música, como Sandy, Thiaguinho, Maria Gadú, Michel Teló e Ivete Sangalo não costumam cantar as mazelas sociais e distúrbios do cotidiano do país. 

Tendo sido a música um forte instrumento de protesto em outros cenários, como nos anos 1980 e 1990, e até mesmo durante a ditadura militar (nos idos de 1960 e 1970), o que terá enfraquecido as ondas sonoras que clamam por dias melhores, justiça social e descortinam o que de pior acontece na sociedade? 

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Muitas lembranças do tempo em que as rádios e TVs disseminavam esse tipo de conteúdo tem Fred Zero Quatro, vocalista da banda Mundo Livre S.A, uma das precursoras do movimento Manguebeat. Em entrevista ao LeiaJá, o músico relembrou o que costumava ouvir naqueles anos: "Eu cresci ouvindo muito rádio e programas de televisão, musicais. Principalmente na década de 1970, foi quando comecei a ouvir mais música brasileira nas FMs. Me lembro de Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano, esse pessoal vivia nas primeiras colocações das paradas de sucesso. E olha que era um tempo que ainda existia censura, ditadura, um governo de generais". 

Fred também menciona as décadas seguintes, de 1980 e 1990, quando se podia ouvir Titãs, Paralamas do Sucesso, o próprio Mundo Livre S.A. e o Planet Hemp, por exemplo, com músicas questionadoras e engajadas. "Agora, o que acontece é que hoje você tem - principalmente depois do golpe de 2016 -, um governo totalmente blindado pela mídia; deliberadamente quer promover uma alienação. Não interessa para uma mídia que manipula milhões de paneleiros para ir bater panela contra o PT, mas não faz nada contra Cunha e Temer, divulgar sons e músicas com mensagens de cunho social. Interessa manter todo mundo no 'aê e ô', 'safada isso', 'baixa cá, baixa de lá'". 

Sobre a atuação da grande mídia, no que diz respeito aos conteúdos oferecidos ao público, Zero Quatro é enfático: "Quando eu falo que existe uma mentalidade política da grande mídia, eu não estou especulando, ou supondo, eu vivi isso na pele". Ele conta que em 2001, sua banda, a Mundo Livre, teve um contrato com a gravadora Deck (antiga Abril) cancelado por conta do engajamento da banda com temas sociais: "Eu tive uma reunião com a diretoria artística da gravadora que falou claramente: uma das questões pelas quais eles não queriam renovar era política.

Desde que o PT assumiu o poder, e que houve sucessivas derrotas da grande mídia para essa narrativa popular de democratização, que a censura passou a ser outra, deixou de ser uma censura prévia, de um regime autoritário, para uma censura branda, sutil, do pensamento único. Depois, com as redes sociais, é uma censura de perseguição mesmo, de tribunal do Facebook”.

 ‘Tipos’ de protesto

É também lembrando de uma música lançada em 2016, com grandes artistas populares cantando sobre a operação Lava Jato, que o produtor Paulo André afirma: "Esse mainstream nem tem legitimidade para falar, salvo um ou outro, mas ninguém quer um envolvimento". Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Paulo, criador do icônico festival Abril pro rock, indicou pontos que, segundo ele, levam a indústria musical a uma certa apatia: "Você vê, também, uma nova geração equivocada, que deleta Chico Buarque da vida. E uma vez que eles deletam alguma música, é para sempre. Eles não querem mais saber", diz, embasado na experiência de ser pai de filhos adolescentes. 

Entretanto, o produtor vê com otimismo uma nova safra de artistas e grupos que vêm surgindo na atualidade. "Eu acho que tem um tipo de música que pode ser caracterizada como música de protesto, que é essa geração de cantores e cantoras, e outros gêneros, que são homossexualmente assumidos". Paulo cita nomes como Johnny Hooker, Liniker, Linn da Quebrada e As Bahias e a Cozinha Mineira. 

Para o produtor, artistas que assumem sua sexualidade e levam a temática para sua arte estão batendo de frente com uma sociedade que "ainda é muito conservadora". Ele dá como exemplo a repercussão causada pelo protesto feito pelo cantor Johnny Hooker no Festival de Inverno de Garanhuns de 2018, em virtude da proibição da peça O evangelho segundo Jesus Rainha do Céu. "É uma geração que tem uma outra percepção das coisas".  

Colaborando para o otimismo do produtor, está ainda a música produzida nas periferias do país, que, apesar de, em sua maioria, ficar quase que restrita às suas comunidades, encontra na internet um caminho para ser escoada. "Essa possibilidade de postar música empoderou muito as músicas das periferias do Brasil, isso não deixa de ser música de protesto também, porque é uma forma de passar por cima de todo mundo, sem precisar de gravadora, produtor, de ninguém". 

Faça você mesmo

É da periferia, que surge outra voz otimista em relação ao engajamento dos novos músicos do país. Cannibal Santos, vocalista e baixista da banda Devotos, originada na comunidade do Alto José do Pinho, Zona Norte do Recife, garante não sentir falta da dita música de protesto: "O que tá rolando hoje na mídia são músicas que não têm muita preocupação com isso, mas as pessoas que eu conheço, dos grupos alternativos que sempre existiram, continuam fazendo o mesmo tipo de música", disse ao LeiaJá. Ele cita nomes como Cordel do Fogo Encantado, Mundo Livre S.A. e a própria Devotos, com trabalhos recém lançados e bastante politizados. 

Para Cannibal, o que diferencia o atual cenário daquele das décadas de 1970, 1980 e 1990, por exemplo - quando se ligava o rádio e ouvia-se músicas como 'Que país é esse?' -, é a influência da grande mídia: "Hoje é uma outra gurizada que está na mídia, mas que não tem preocupação com a música nem com as letras. Mas, apesar de não serem politizados, é isso o que eles vivem. A diferença daquela época para a de hoje é que era uma geração que se espelhava em outra que foi mais revolucionária, era um povo que tava saindo da ditadura, mais aguerrido. Hoje é uma geração com uma liberdade de expressão muito forte, mas não há uma preocupação social". 

Onde e como?

Sobre chegar na grande mídia, o produtor Paulo André também tem sua observação: "No Brasil, a gente ainda esbarra em alguns filtros. As pessoas comuns, que não frequentam tanto o ambiente cultural mas gostam de música, a maioria dessas pessoas ainda vai pela grande mídia, pela TV aberta, então é isso que, na minha opinião, faz (o cenário) ficar limitado". 

Fred Zero Quatro compartilha pensamento semelhante: “A mídia está comprometida com a manutenção de um status quo que eu chamo, no disco novo da gente, de ‘Situação de Rico’, não é ‘jovens em situação de risco, não’, é ‘situação de rico’. O rico que eu falo é meia dúzia de proprietários de um monopólio das comunicações que mantêm a grande população escravizada por uma mensagem monolítica, em que não há espaço para o pensamento plural. É o pensamento único que comanda a grande mídia. Então, é uma questão de um público muito mais alienado hoje em dia, que não é por acaso”. 

Cannibal complementa a ideia: "Tudo que a mídia propõe, praticamente, a sociedade começa a consumir e quem tá surgindo vai se baseando nisso. É uma coisa muito perigosa porque você começa a dar um direcionamento para a cultura brasileira. Quem vai nos representar em qualquer país não leva a nossa cultura real mas sim o que está na mídia. Eu acho que deveria haver abertura para todo mundo, porque eu não acredito em uma opinião só. A música no Brasil é muito imposta para as pessoas", diz o músico. 

Há música e protesto 

A apatia política demonstrada pelas canções que dominam as paradas de sucesso não é tudo o que o Brasil tem para mostrar. Apesar de quase sempre invisibilizados, os artistas que trazem a crítica social e o protesto existem, e resistem. Por isso, preparamos uma playlist no aplicativo Deezer com algumas canções contemporâneas que vão além de temas 'leves' como baladas e histórias fofas (ou sofridas) de amor. Confira:

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*Fotos: Reprodução/Facebook

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Céticos com as manifestações, que por um período recente foram tidas como o meio mais viável de pressão popular com efeitos no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto, 65,7% dos recifenses não pretendem participar dos próximos atos na capital pernambucana. O percentual foi obtido pelo Instituto de Pesquisas Uninassau, a partir de um estudo sobre o engajamento da população nos protestos. Dos ouvidos pelo levantamento, 73,4% são favoráveis as mobilizações, mas 80,1% não participaram de nenhuma delas por apatia [22,7%], medo [17,5%] ou a consciência de que ‘não daria em nada’ [14,4%]. 

A sondagem, encomendada pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commércio, registrou que  entre os 19,4% que saíram de casa para ir às ruas, 37% disseram que foram com o intuito de 'melhorar o país' e 31,1% para defender os direitos. Já sobre os atos que devem acontecer em breve na cidade, apenas 17,6% pretendem ir. 

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Mesmo com a descrença dos entrevistados, o Instituto também questionou sobre quais motivos a população deveria ir às ruas. A sinalização positiva para itens como violência [87%], corrupção [84,9%], os políticos [84,1%], além das reformas trabalhista [84,1%] e previdenciária [83,7%] se sobressaiu diante da negativa.

Quer seja contra a corrupção ou contra o governo vigente, até 2016 as manifestações no Brasil arrastaram milhares de pessoas e apesar da conjuntura atualmente propícia para os atos no país, segundo o coordenador da pesquisa e cientista político Adriano Oliveira, “faltam instituições da sociedade que possam mover estes eleitores a irem às ruas”. 

“Para manifestações ocorrerem, o ambiente precisa estar propício. E ele está. Contudo, existem dois vetores que aumentam a possibilidade dos eleitores que desejam se manifestar irem às ruas. Primeiro, existência de instituições, como sindicatos e organizações da sociedade, que mobilizem e incentivem a participação do indivíduo. Segundo, um estrondo social, como as frequentes denúncias de corrupção contra o governo Dilma e a delação da JBS contra o governo Temer. Então, por que, neste instante, não ocorrem manifestações contra o presidente Temer? Simples: faltam instituições para mobilizar parte dos indivíduos que desejam ir às ruas contra o seu governo”, salientou.

A referência do estudioso ao presidente Michel Temer (PMDB) diz respeito também a um outro dado sugerido pela pesquisa onde 84% dos recifenses ouvidos dizem ser contra a manutenção do mandato do peemedebista, mas 60,3% não querem ir às ruas reivindicar sua saída. 

O cenário não é tão diferente quando o Instituto indaga a população quanto a época em que a Presidência era ocupada por Dilma Rousseff (PT). Apesar de 41,7% se colocarem favoráveis aos atos contra a petista, 91% não foram às manifestações enquanto 8,8% sim. Destes, a maioria [33,3%] justificou a participação pelo desejo de melhorar o país. 

Recifenses são contra ocupações

A análise do Instituto Uninassau apresenta ainda dados sobre a avaliação dos entrevistados quanto a alguns métodos adotados por manifestantes em atos recentes, a maioria deles encabeçados por movimentos alinhados à política de esquerda e contrários às ações da gestão de Michel Temer como centrais sindicais e o Movimento Sem Terra (MST).   

A interrupção estradas e ruas, alvos das últimas greves gerais contra por exemplo as reformas trabalhista e da Previdência, é reprovada por 61,9% dos entrevistados. E a invasão de prédios públicos, mais conhecidas como ocupações, também são rejeitadas por 68,7%. 

A invasão de fazendas por parte do MST também foram criticadas. A maioria, 73,5% sinalizou estar contra a atitude, enquanto 21,2% colocou-se favorável.

LeiaJá também

--> 39% dos recifenses querem ir embora do Brasil 

--> Pesquisa: poder de compra e bem-estar dos recifenses caíram

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No penúltimo programa do reality musical The Voice Brasil, na noite desta quinta-feira (18), os quatro finalistas desta edição foram escolhidos. O público teve uma maior participação na escolha dos candidatos, já os jurados tinham que distribuir 30 pontos entre os semifinalistas do seu time. Romero Ribeiro, Kim Lírio, Lui Medeiros e a dupla Danilo Reis e Rafael estão na final da atração.

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Os dois semifinalistas de cada jurado se apresentaram no palco do The Voice para em seguida se encerrar a votação do público. Ao final das apresentações, os jurados teriam que optar e dividir os 30 pontos. Claudia Leitte, Carlinhos Brown, Daniel e Lulu Santos repartiram os pontos em partes iguais, 15 para cada candidato, o que irritou o público. Os jurados justificaram a atitude alegando que seria injusto dar mais ou menos ponto para uma das vozes. 

No Twitter, fãs reagiram de forma negativa à atitude dos técnicos do reality. "Esses técnicos do 'The Voice Brasil' lavaram as mãos. Ficaram em cima do muro dividindo os pontos. Sem personalidade!", postou a internauta Roberta Mororó. "Esses técnicos do 'The Voice Brasil' são uns covardes, não sabem tomar uma decisão e ficam em cima do muro!", opinou Sidnéia Cazula. 

A final do The Voice Brasil  será realizada na próxima quinta-feira (25), noite de Natal. Os candidatos Romero Ribeiro, Lui Medeiros, Kim Lírio e Danilo Reis e Rafael vão disputar o título de 'melhor voz do Brasil'. 

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