O escultor paulistano Angelo Venosa, um dos mais conceituados artistas plásticos contemporâneos do país, expõe suas obras pela primeira vez na cidade do Recife. A exposição abre nesta quarta (1), no Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhaes (MAMAM) da Rua da Aurora e ficará em cartaz até o dia 30 de novembro. O público pode conferir a mostra de terça a sexta, das 12h às 18h e aos sábados e domingos, das 13h às 17h.

Ao todo são 35 esculturas que contam uma retrospectiva dos 30 anos de carreira do artista. Porém, a mostra não se orienta pela cronologia dos trabalhos, há uma mescla de peças de diferentes datas e produzidas em diversas técnicas. O objetivo é fomentar a compreensão de uma linguagem global onde os conceitos e processos se unem necessária e mutuamente. 

Angelo Venosa surgiu no cenário artístico nacional na década de 80 e logo tornou-se um expoente de sua geração. Sua trajetória perpassa por um intenso circuito nacional e internacional tendo exposto sua arte em lugares como a Bienal de Veneza, Bienal de São Paulo, Bienal do Mercosul e também na Pinacoteca de São Paulo e praia de Copacabana.

Serviço:

Abertura da Exposição ANGELO VENOSA

Quarta (1)| 19h

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM (Rua da Aurora, 265, Boa Vista)

Gratuito

(81)33556870 

A exposição O falso despertar, do artista plástica Manoel Quitério, está sediada no Barchef, Zona Norte do Recife, até o próximo dia 31 de agosto. A mostra, formada por 30 obras em acrílica, tinta de restauro de arte sacra sobre madeira de demolição e relicários, trata da fragilidade das crenças e da relação do homem com seus objetos de culto e dogmas sociais. A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a quinta-feira, das 18h às 2h, nas sextas e sábados das 12h às 18h, e aos domingos das 12h às 18h.

Este trabalho é o segundo da trilogia A inércia do delírio, também de autoria de Manoel Quitério. Nesta exposição, o artista questiona a arte sacra, além de repensar a relação tradicional de criador e criatura. Temas como culpa, repressão e inércia são abordados numa reflexão  sobre o conflito entre a religiosidade e a individualidade das pessoas.

Serviço

Exposição O falso despertar, do artista Manoel Quitério

Até 31 de agosto 

Barchef (Av. 17 de agosto, 1983 - Casa Forte)

(81) 9282 5477 | 92330845

Gratuito 

Duas exposições marcam a reabertura do Mamam nesta quarta (4). A primeira é a mostra Recorte Mamam 2013, que reúne obras de vinte e cinco artistas brasileiros - dando ênfase as novas aquisições da instituição - e a exposição Só Lâmina, do artista Nuno Ramos. A primeira tem duração de seis meses e ocupa o salão térreo da instituição, já a segunda segue em cartaz até o dia 20 de outubro.

Obras inéditas de artistas como Braz Marinho, Juliana Notari, Jeims Duarte, Márcio Almeida, Bruno Vilela, Renato Valle, Izidório Cavalcanti, Killian Glasner e Rodrigo Braga. TrÊs site specific criados especialmente para o Museu também estarão expostos, são eles: Phantastica, de Adriana Varejão (2003), Escalpo Pernambucano, de Dora Longo Baía (2006), e Clube Internacional do Recife, de Lúcia Koch (2006).

Serviço

Reabertura do Mamam (Recorte Mamam 2013 e Só Lâminas)

Mamam (Rua da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife)

Ter a Sex | 12h às 18h

Sáb e Dom | 13h às 17h

81 3355 6870/ 3355 6871/ 3355 6872

Gratuito

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A Arte Plural Galeria realiza, entre os dias 20 de março e 28 de abril, a exposição Únicos e Múltiplos, com curadoria de Raul Córdula e obras de Álvaro Caldas, Dyógenes Chaves e Bruno Monteiro. A mostra presta homenagem póstuma a Antenor Vieira de Mello e Braz Marinho. Segundo Córdula, o visitante pode conferir um diálogo entre as obras únicas e as múltiplas, sendo a primeira vez que as obras dos três artistas estão reunidas.

O nome faz uma referência à diferenciação entre a arte múltipla - aquela que pode ser multiplicada através de cópias idênticas como gravuras, estampas e fotografias - e a única, que, por mais que se tente, não se consegue estabelecer uma reprodução exata, como ocorre com a pintura. Representando a primeira estão os artistas Chaves e Monteiro, a segunda tem em Caldas seu representante na exposição.

Álvaro Caldas foi o primeiro a falar na coletiva realizada na manhã desta segunda (18), destacando a figura humana que agora começa a aparecer em suas pinturas. "Estou introduzindo a figura humana e usando a técnica de aquarela. A chegada do humano em meus quadros ocorreu de forma intuitiva, não foi de maneira racional", comentou o pintor, complementando: "Comecei pintando paisagens, pois ao pintar paisagens poderia aprender a linguagem artística".

Já Bruno Monteiro revela seu sentimento por participar de Únicos e Múltiplos: "Estar aqui é uma alegria!". O recifense é artista visual autodidata e reclama das mudanças tecnológicas que acabam interferindo em sua arte. "A relação com a elaboração do trabalho era uma luta devido às mudanças na tecnologia”, conta Monteiro.

Com clima de descontração, ele falou sobre seu primeiro contato com a arte que produz hoje: "Enviava meus trabalhos digitados para uma mostra e recebia sempre a resposta de que as imagens iam com erros. Um dia, a responsável me enviou todas as imagens com erros e eu me interessei, acabei pedindo pra ela me mandar mais erros". Para ele, o erro continua sendo importante, mas atualmente está "guardado no armário".

Paraibano, Dyógenes Chaves traz sua experiência como artista visual, designer gráfico, gravador e curador independente e se mostra tranquilo e à vontade no solo recifense. "É muito natural estar aqui em Pernambuco, sempre houve essa aproximação física entre João Pessoa e Recife, eu me sinto em casa", diz.  Ele produz gravuras principalmente através da serigrafia, dando toques únicos a obras múltiplas. "Eu me aproprio de alguma coisa que alguém fez e reutilizo aquilo. É como se eu desse uma resposta ao trabalho do outro.

Córdula finaliza, explicitando sua opinião sobre o preconceito existente com as artes colocadas em papel, denfendendo assim a valorização de peças múltiplas: "Sempre existiu um preconceito com a arte colocada em papel, quando na verdade qualquer obra tem seus problemas com conservação", diz o curador.

Serviço

Exposição Múltiplos e Únicos

Galeria Arte Plural

Rua da Moeda, 140 Recife-PE

20/03 a 28/04 | ter a sex 13h/19h sab e dom 16h/20h

3424 4431

O Akademischer Austausch Dienst Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico está com inscrições disponíveis para bolsas de aperfeiçoamento para jovens formados em artes plásticas, design e cinema. A ideia é que façam uma especialização artística.

As bolsas são destinadas aos estudos nas instituições públicas de ensino superior ou escolas superiores de arte ou de cinema. No caso de estudos aprofundados sem obtenção de um título acadêmico, a duração da bolsa é de um ano letivo. Apenas em casos excepcionais, a bolsa poderá ser prorrogada por mais um período de um ano.

As inscrições podem ser feitas no escritório da organização do processo seletivo. O endereço fica na Rua Presidente Carlos de Campos, 417, no bairro das Laranjeiras, na cidade do Rio de Janeiro. Mais informações sobre a seleção podem ser encontradas em seu edital.

Com informações do Universia.

Teve início nesta sexta-feira, em Caruaru, o lançamento da exposição “Baixio dos Doidos”, uma homenagem ao rei do baião. Quem vai ao local pode conferir fotografias que retratam os temas das musicas de Luiz Gonzaga, como na ala das mulheres  “Que só querem, só pensam em namorar”. No espaço há fotos de moças comuns com um ar de sensualidade para apreciação dos visitantes.

Caixotes de madeira emolduram olhares sertanejos de cidadãos comuns. Todas as fotos ficam a disposição em dez containeres localizados na estação ferroviária. Segundo Luna Rosa, responsável pela a exposição, à iniciativa valoriza a cultura nordestina. “Esta é uma oportunidade para os turistas conhecerem uma pouco mais das raízes do povo nordestino. Além disso, as musicas contribuíram para que o ponto alto da exposição fosse um sucesso”, afirmou.

Apesar do lançamento ter acontecido hoje, muitas pessoas ficaram entusiasmadas com o que viram. A professora Gilmara Batista, que voltava do trabalho, aproveitou para conhecer o local. “Estou encantada. Não imaginava que fosse dessa forma é algo muito bonito e diferenciado”, destacou. A exposição ficará em cartaz até o dia 15 de julho.

Ateliê, galeria, produtora, palco, plateia, e um cachorro da raça cane corso fazendo a guarda do local. Nesta quinta-feira (29), a partir das 19h30, Olinda inaugura um novo espaço de artes. A "Casa do Cachorro Preto", localizada no Sítio Histórico, entra para o calendário cultural da cidade com sua primeira exposição, chamada "Escombros", do artista plástico Raoni Assis, dono do estabelecimento.

O local, já um conhecido ponto de encontro de artistas, designers, poetas, jornalistas, grafiteiros e músicos, passou recentemente por uma reforma, e os escombros resultaram na mostra. Entulhos, restos de construção e pedaços e madeira assumem novas formas. Dessa maneira, o artista buscou manter a identidade da casa e suas verdadeiras cicatrizes, com intervenções pictóricas sobre as estruturas.

Misturando diferentes técnicas, como canetas esferográficas, tinta acrílica, de parede e a óleo, além de materiais geralmente destinados à construção civil como pregos, cimento e cal, Raoni faz brotar verdadeiras figuras humanas, algumas de feição mais delicada, outras menos, a depender do tipo de relevo trabalhado.

A abertura da "Casa" conta com participação dos DJ’s Ravi Moreno e Lala K, da banda Saracotia, além de projeções de Leo Antunes. "Escombros" permanece em cartaz de quinta a domingo, a partir das 15h, até 29 de abril.

Serviço

Exposição "Escombros" - Inauguração da Casa do Cachorro Preto

Quinta-feira, 29 de março, às 19h30

Com os DJ’S Ravi Moreno, Lala K, e banda Saracotia

Rua 13 de Maio, 99, Cidade Alta de Olinda.

Informações: 81 3493-2443

Inspirada nos personagens de Monteiro Lobato, a artista plástica Adriana Veiga apresenta a Mostra Outras Reinações, no Museu Murillo La Grega. O trabalho se constitui de 24 fotografias, produzidas durante dois meses. A ideia surgiu a partir de um convite que a artista recebeu de Gabriela Romeu, editora da Folhinha (complemento do jornal paulista Folha de São Paulo) que fez um caderno especial em homenagem aos 80 anos da obra do escritor paulista.

A artista plástica viajou por várias cidades do interior de São Paulo, no intuito de captar todas as imagens necessárias para a conclusão do trabalho. “O tempo de execução foi bastante curto, mais como já havia trabalhado com contos de fadas antes, e estava dentro do universo lúdico, aceitei o desafio, na condição de poder criar livremente todas as imagens”, afirma a artista.

Quando terminou o trabalho da Folhinha, teve a ideia de fazer uma exposição, para “poder mostrar ao público as fotos em toda sua qualidade”.  O trabalho de Adriana é separar o real do irreal escolhendo, na maioria vezes, cenários ou elementos que confundam o espectador. “Tanto que o meu Marquês de Rabicó é um porco de verdade, e a Emília aparece, em alguns momentos, como uma  boneca de pano de verdade e, em outros, como uma garotinha-boneca”, explica.

Para quem quiser conferir, a exposição fica em cartaz até o próximo dia 4 de setembro.

OFICINA - A criançada de 4 a 12 anos pode participar ainda de oficinas de arte gratuitas oferecidas pelo Museu Murillo La Grega, relacionadas à exposição da artista, com contação de histórias e outras atividades artísticas. As visitas são gratuitas e não é preciso fazer agendamento. 

Serviço

Exposição “Outras Reinações”, de Adriana Veiga
Onde: Museu Murillo La Greca, em Parnamirim (Sala Silvia Decusati e Sala Secundária) 
Visitação: Até 4 de setembro
Entrada gratuita

Oficinas de arte
Onde: Museu Murillo La Greca (Sala Silvia Decusati e Sala Secundária) 
Quando: Quinta-feira, 25 de agosto
Telefone: 81 3355-3126