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A capital paulista volta a reabrir nesta segunda-feira (6), de forma parcial, bares, restaurantes e salões de beleza. A cidade e a região do ABC e o sudoeste da Grande São Paulo estão na fase amarela do Plano São Paulo, que permite a retomada gradual de atividades econômicas.

No sábado (4), o prefeito Bruno Covas (PSDB) assinou com entidades setoriais as regras que permitem o funcionamento dos estabelecimentos, seguindo também as determinações do Centro de Contigência contra a Covid-19, do governo do Estado. Veja como fica o funcionamento desses locais na capital paulista.

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Bares e restaurantes

- Bares e restaurantes podem voltar a funcionar com horário reduzido, de seis horas, e somente até às 17 horas;

- Durante a fase amarela, está proibido o atendimento a clientes que estejam consumindo os produtos nas calçadas;

- A ocupação máxima nos estabelecimentos pode ser de 40%;

- As mesas, que não poderão ser ocupadas por mais de seis pessoas, devem ter 2 metros de distância entre elas e as cadeiras distância de pelo menos 1 metro;

- Os clientes só poderão consumir os alimentos dentro dos estabelecimentos se todos estiverem sentados, seguindo corretamente as recomendações de higiene;

- O uso de máscara é obrigatório tanto por clientes quanto por funcionários;

- As portas e janelas deverão estar preferivelmente abertas, privilegiando a ventilação natural. Em caso de ambientes climatizados, os estabelecimentos devem garantir a manutenção dos aparelhos de ar condicionado;

- Os cardápios deverão ser disponibilizados por meio de plataformas digitais (site do estabelecimento, menu digital via QR Code ou aplicativo) ou cardápios de grande porte e visibilidade dispostos nas paredes do estabelecimento, como lousas, quadros e luminosos;

- Os restaurantes que atuam com a opção de self-service e com sistema de pedidos para consumo no interior do estabelecimento devem disponibilizar garçons e colaboradores para servir os clientes devidamente paramentados com equipamentos de proteção individual.

Salões de beleza

- A ocupação máxima pode ser de 40% da capacidade e esses estabelecimentos podem funcionar por seis horas;

- O atendimento aos clientes deverá ser feito exclusivamente por meio de agendamento, evitando filas de espera e de maneira individualizada;

- Sempre que possível, o atendimento precisa ser feito em cabines individuais, por um profissional por vez e os clientes não poderão estar acompanhados por outras pessoas;

- É obrigatório o uso de máscaras;

- É obrigatória a adoção de protocolos específicos de higiene e distanciamento;

- Poderá também ser implementado um horário exclusivo de atendimento para clientes acima de 60 anos ou que são do grupo de risco;

- Os funcionários deverão utilizar touca, máscara reutilizável e óculos de proteção ou protetor facial, gorro, avental impermeável de mangas longas e luvas para tratamentos;

- Tanto as barbearias quanto os salões de beleza deverão lavar os cabelos e orelhas dos clientes antes de iniciar o corte de cabelos para minimizar a possibilidade de contaminação;

- As esmalterias devem diminuir a quantidade de esmaltes expostos; usar luvas; higienizar a poltrona e a mesa de atendimento a cada cliente;

- A distância mínima entre estações de trabalho deve ser de 2 metros, devendo serem utilizadas de modo intercalado, se necessário, e a distância entre os clientes de pelo menos 1,5 metro.

Neste sábado (4), a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) resolveu promover manifestações diante de alguns hospitais da cidade de Curitiba, capital do Paraná. A ação é uma reação à decisão judicial que proibiu atos na frente da prefeitura municipal e reivindica a abertura de linhas de crédito para empresários do setor, bem como o adiamento do pagamento do 13º salário para 2021.

Na frente do Hospital Evangélico Mackenzie, no bairro Bigorrilho, cruzes foram colocadas pelos manifestantes, com a intenção de representar a “morte” das empresas durante a pandemia da covid-19. Todos os 23 leitos de UTI dedicados a pacientes com a doença na unidade de saúde estão ocupados.

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"Estamos no pronto socorro dos hospitais, por que nosso setor pede socorro", comentou o presidente da associação Fábio Aguayo, segundo apurou o UOL.

A despeito dos 28.166 casos do novo coronavírus e das 228 mortes registradas no Paraná, ele defende a escolha o local da manifestação. "Nós respeitamos as vidas, mas nós temos que conciliar a economia com as vidas. Tem gente enlouquecendo, passando fome, com a sanidade em risco. Nós pedimos ajuda ao setor público", concluiu.

Após três meses fechados devido às restrições impostas pelo novo coronavírus, bares e restaurantes voltaram a funcionar no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (2). Entretanto, a liberação causou grande aglomeração na zona sul carioca, com clientes acumulados em calçadas, sem respeitar o distanciamento social, e abdicando do uso de máscaras. No último dia 30 de junho, a cidade ultrapassou a marca de 10 mil mortes e mais de 112 mil infectados pela Covid-19.

Vídeos e fotos de ruas lotadas foram divulgados nas redes sociais. O vereador Tarcísio Motta (PSOL) usou sua conta no Twitter para criticar o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) pelo potencial aumento no número de casos após a reabertura. "Essa responsabilidade, ou melhor, essa irresponsabilidade é sua", escreveu, citando o mandatário da capital fluminense.

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Um dos trechos de maior movimento de acordo com os vídeos postados em redes sociais foi a rua Dias Ferreira, na região conhecida como "Baixo Leblon". Pelas imagens, é possível ver garçons e funcionários dos bares usando máscaras, enquanto a maioria dos clientes seguia desprotegida, dificultando inclusive o trânsito de veículos no local.

Em outro vídeo postado no Twitter, é possível ver imagens do Bar Boa Praça, na esquina com a avenida Ataulfo de Paiva, enquanto os clientes sentam em mesas do lado de fora do estabelecimento, a grande maioria sem máscara. "Tudo voltando ao normal, graças a Deus. Vai tomar no c* máscara e corona", diz o homem responsável por gravar as imagens.

Na quarta-feira, dia 1º, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a flexibilização do isolamento social na cidade, permitindo estabelecimentos gastronômicos a abrirem para 50% da capacidade de público, com intervalos de pelo menos dois metros entre as mesas e a obrigação de encerrarem o expediente até as 23h. A máscara, de acordo com a lei, só poderia ser retirada no momento das refeições.

Em Copacabana, donos de restaurantes já haviam comemorado a flexibilização e se preparavam para receberem clientes ao longo do dia. Embora seja necessária autorização específica para distribuir mesas e cadeiras pelas calçadas, em pelo menos cinco estabelecimentos quase vizinhos essa estratégia foi adotada. "Senão como vou anunciar que os clientes já podem sentar e consumir aqui?", questionou um proprietário.

Apenas horas antes de os bares do Leblon começarem a abrir, o Rio de Janeiro havia registrado 134 mortes e 1.545 novos casos de covid-19 em 24 horas, elevando o balanço total da pandemia no estado para 10.332 óbitos e 116.823 pessoas infectadas pelo coronavírus.

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Começou a vigorar nesta quinta-feira, 2, a autorização da prefeitura do Rio de Janeiro para que bares e restaurantes funcionem recebendo clientes - antes, eles podiam vender comida e bebida por meio de entrega ou a quem fosse buscar no estabelecimento, mas sem que o cliente pudesse consumir no local. Continuam proibidos bufês de self-service e música ao vivo. Os estabelecimentos precisam encerrar o expediente até as 23 horas, só podem receber metade da capacidade de público e a distância entre as mesas precisa ser de pelo menos dois metros.

Por volta das 12h30, nas primeiras horas após a medida entrar em vigor, o movimento em restaurantes da zona sul era pequeno, e a maioria dos clientes ainda chegava para buscar comida, sem a intenção de consumir no local.

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"Não sabia que a partir de hoje pode comer aqui, mas ainda não vou me arriscar não. Prefiro comer em casa, sozinha, sem risco de alguém passar pela mesa falando e soltar algum perdigoto sobre minha comida", ponderou a aposentada Vilma Esteves, de 64 anos, enquanto esperava uma "quentinha' com panquecas em um restaurante da rua Rodolfo Dantas, em Copacabana (zona sul).

Donos e funcionários estavam ansiosos pelos clientes: "Espero que a situação volte logo ao normal, porque só com a entrega não estava dando pra ter lucro quase nenhum", afirmou Manoel Botelho, sócio de um restaurante no mesmo bairro.

Embora seja necessária autorização específica para distribuir mesas e cadeiras pelas calçadas, em pelo menos cinco restaurantes quase vizinhos, em Copacabana, essa estratégia foi adotada. "Senão como vou anunciar que os clientes já podem sentar e consumir aqui?", questionou o dono de um restaurante.

Além da nova regra para bares e restaurantes, também entraram em vigor hoje autorizações para a reabertura de quiosques nas praias, para a prática de exercícios na areia (usar cadeira e guarda-sol e permanecer parado na areia seguem proibidos), para a reabertura de academias de ginástica (cujos clientes precisam agendar horários) e para que salões de beleza ofereçam depilação e serviços de tintura nos cabelos (até então estavam autorizados cortes de cabelo, manicure e pedicure). Salões de tatuagem também podem reabrir.

Após cem dias com as portas fechadas ou trabalhando apenas com entregas e retiradas, por causa das medidas restritivas impostas para conter a pandemia de covid-19, lanchonetes, bares e restaurantes do Rio de Janeiro estão autorizados a reabrir nesta quinta-feira (2) com restrições de horário até as 23h e lotação de até 50%, mantendo a distância de dois metros entre as mesas.

Segundo o Sindicato de Bares e Restaurantes (SindRio), o setor vem enfrentando graves consequências da pandemia e não há levantamento de quantas empresas conseguirão reabrir hoje.

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De acordo com o SindRio, apenas em abril foram fechadas 18.925 vagas de emprego no estado do Rio de Janeiro, sendo 11.541 na capital. No Brasil, foram 83.892 postos de trabalho formal a menos em bares e restaurantes, segundo o sindicato. A estimativa até meados de junho era de 27.500 pessoas demitidas do setor do Rio.

A entidade destaca que, em maio de 2020, o recolhimento de ICMS - Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - na atividade de bares e restaurantes caiu 83,5%, na comparação com maio de 2019, reflexo da queda brutal no movimento e no faturamento. Em abril, o recuo foi de 70,2%.

“O faturamento estimado do setor no estado do Rio foi de R$ 156,3 milhões, com retração de R$ 788,3 milhões na comparação com maio de 2019. Nos primeiros cinco meses do ano, na comparação com igual período de 2019, o faturamento das empresas do setor caiu 31,6% (-R$ 1,6 bilhão)”, informou o SindRio.

Campanha

Na semana passada, o sindicato lançou a campanha Os restaurantes precisam de ajuda, para pedir que o governo disponibilize linhas de crédito “desburocratizadas e direcionadas” de capital de giro, para suprir o fluxo de caixa de pequenas e médias empresas, com benefícios de carência e taxas incentivadas de longo prazo. O segmento pede também a postergação de obrigações fiscais e contábeis.

Durante o período de restrições, 60% dos estabelecimentos do Rio continuaram operando com serviços de entrega e retirada. Segundo o SindRio, 40% das empresas tiveram redução de faturamento entre 50% e 80% e 46,6% ficaram sem faturamento nenhum, com as portas fechadas.

“Até o momento, não houve nenhuma ajuda governamental efetiva para os estabelecimentos, que não têm capital de giro para se manter sem funcionar, muito menos condições de reabastecer cozinhas e estoques para uma reabertura. Além disso, apenas 50% dos estabelecimentos têm o serviço de delivery [entrega]. Mas a receita com as entregas representa só 25% do faturamento necessário. Fora as altíssimas taxas que os aplicativos cobram, que chegam a 25% do valor da conta”, explica informe da campanha.

O sindicato alerta que mais de mil estabelecimentos na capital anunciaram que não irão reabrir e que, sem auxílio governamental, um terço dos bares e restaurantes pode fechar definitivamente até o fim do ano.

Linhas de crédito

Segunda uma pesquisa feita pelo SindRio em abril, 82% dos empresários do setor não tiveram acesso a linhas de crédito; 62% tiveram seus pedidos de crédito negados; e 20% fizeram empréstimos com familiares e amigos para continuar operando. Quanto às demissões, em abril 9,5% dos entrevistados já tinham demitido mais de 70% do seu quadro; 7,9% demitiram entre 50% e 70%; e 43,9% não tinham feito demissões.

Sobre a suspensão de contratos autorizada por lei, 29,6% das empresas tinham usado o recurso extraordinário para mais de 70% dos funcionários e 10,6% suspenderam temporariamente entre 50% e 70% do quadro.

O SindRio representa 10 mil estabelecimentos na cidade, que geram 110 mil empregos diretos. O sindicato publicou uma cartilha com orientações sanitárias para os estabelecimentos seguirem nesse momento de reabertura.

O governador da Califórnia ordenou neste domingo (28) o fechamento de bares de Los Angeles e outros seis condados deste estado da costa oeste americana, devido ao forte aumento de casos do novo coronavírus.

"Diante do aumento de casos de Covid-19, a Califórnia ordena o fechamento de bares em Fresno, Imperial, Kern, Kings, Los Angeles, San Joaquin e Tulare", tuitou o governador democrata Gavin Newsom.

Newsom, que determinou um confinamento geral no fim de março, transformando a Califórnia no primeiro estado da União a fazê-lo, tinha autorizado a reabertura dos bares no estado a partir de 12 de junho, deixando para as autoridades dos 58 condados a última palavra.

Los Angeles, a segunda cidade dos Estados Unidos, reabriu seus estabelecimentos em 19 de junho. Mas o número de casos de Covid-19 disparou na Califórnia, com um aumento de cerca de 30% das hospitalizações na última semana.

Os Estados Unidos experimentaram um aumento importante dos contágios, em particular nos estados do sul e do oeste, com um crescimento notável de casos entre os jovens. Antes da nova onda, os governadores do Texas e da Flórida também voltaram a ordenar o fechamento dos bares.

No entanto, os casos de coronavírus vêm caindo no nordeste. Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, com mais de 2,5 milhões de contágios e 125.700 mortos.

O governador do Texas, Greg Abbott, ordenou nesta sexta-feira (26) o fechamento dos bares devido ao aumento dos casos de coronavírus neste estado do sul dos Estados Unidos.

Segundo a ordem executiva, os estabelecimentos devem fechar, mas podem fazer entregas e os restaurantes podem permanecer abertos, mas somente com 50% da capacidade.

Com esse decreto, atividades ao ar livre que reúnam mais de 100 pessoas precisarão de autorização dos governos locais.

"Como eu disse desde o início, se a taxa de positivos aumentasse 10%, o estado do Texas adotaria mais ações para conter o avanço da Covid-19", afirmou o governador em um comunicado.

Texas foi um dos estados que lançou uma campanha de reabertura mais agressiva no início de junho, após meses de confinamento.

Na quinta-feira, os Serviços de Saúde do Estado do Texas registraram um recorde de 5.596 novos casos, um salto significativo em relação ao nível de dez dias atrás, quando foram registrados 1.254 novos casos diários.

Abbott é um aliado próximo ao presidente Donald Trump, mas esse anúncio contrasta com o discurso do presidente de que a crise já está superada.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, determinou a reabertura de shoppings, bares, restaurantes, igrejas, estádios e pontos turísticos. As medidas constam em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado, na noite de sexta-feira (5), e já valem a partir deste sábado (6). 

Aulas nas redes públicas e privadas continuam suspensas até o dia 21 de junho. A abertura gradual da economia do estado foi detalhada em nota divulgada pelo governo.

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“A medida determina o funcionamento de alguns setores do comércio e da indústria em horários específicos para evitar aglomerações. O decreto 47.112 também prorroga, até o dia 21 de junho, algumas medidas restritivas de prevenção e enfrentamento à propagação do novo coronavírus no Estado do Rio. Para a elaboração do decreto, o governo do estado levou em consideração os dados epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES), incluindo a redução do número diário de óbitos e das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)”, informou a nota.

Assim, os shoppings podem funcionar das 12h às 20h, com limitação de 50% da capacidade, garantindo fornecimento de álcool em gel 70%. As praças de alimentação também podem reabrir, obedecendo ao limite de 50% da capacidade. Áreas de recreação, cinemas e afins, no entanto, permanecerão sem funcionar.

Bares e restaurantes também podem voltar a abrir, respeitando o limite de 50% de sua capacidade. Pontos turísticos, como Cristo Redentor e Pão de Açúcar, também estão autorizados a abrir para o público, respeitando o limite de 50% de sua capacidade de lotação. 

As organizações religiosas, como igrejas, centros e templos, podem funcionar, desde que seja observada a distância de um metro entre as pessoas.

Sem aglomeração

O funcionamento dos parques, para a prática de esportes, também está permitido, desde que não haja aglomeração. Ficam autorizadas as atividades esportivas individuais ao ar livre, inclusive em praias e lagoas. 

Atividades esportivas de alto rendimento, como futebol, passam a ser autorizadas, desde que sem público e com os devidos protocolos de higienização.

De acordo com o decreto, estão suspensas até 21 de junho as aulas presenciais das redes de ensino estadual, municipal e privada. Também continuam fechados cinemas, teatros e academias de ginástica. Em caso de descumprimento das medidas, o governo reforçou que as forças de segurança pública poderão atuar.

O estado do Rio é o segundo em número de mortes e casos confirmados de covid-19 no país, atrás apenas de São Paulo. Segundo o boletim de sexta-feira (5) da Secretaria de Saúde, são 63.066 casos confirmados e 6.473 óbitos, com outras 1.185 mortes em investigação.

Com a publicação de um novo decreto de reabertura econômica da Itália, após o número de casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) estar sob controle, uma série de estabelecimentos e serviços foram autorizados a voltar a funcionar a partir desta segunda-feira (18).

Confira o cronograma do que poderá funcionar:

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A partir do dia 18 de maio, reabrem restaurantes, bares, pizzarias, pubs, cabeleireiros, esteticistas, centros estéticos e de beleza, shoppings, centros comerciais, museus e igrejas com celebrações com a presença de fiéis.

Todos terão protocolos sanitários específicos, mas as principais medidas seguem sendo o uso obrigatório de máscaras, o respeito ao distanciamento entre as pessoas, o controle do número de visitantes dentro dos estabelecimentos e a constante higienização dos espaços abertos ao público. Alguns setores, especialmente, os ligados à estética, só poderão funcionar através do sistema de agendamento do serviços.

Também não será mais necessário apresentar o formulário para sair de casa, usado durante o período de lockdown para atestar a necessidade da saída, e nem justificar as movimentações entre cidades de uma mesma região.

No entanto, continua proibida, ao menos até o dia 2 de junho, a saída para outras regiões do país - a não ser que haja justificativa por motivos de saúde, trabalho ou urgência. Nesse caso, ainda é obrigatória a apresentação do formulário.

Está liberado o encontro tanto com parentes, namorados e amigos, sempre respeitando as normas de segurança sanitária, como o distanciamento de um metro e o uso de máscaras. No entanto, esses contatos podem ser feitos tanto em locais fechados como públicos.

Outra liberação é o uso de praias e parques com fins recreativos, sempre respeitando a distância de no mínimo um metro de distância entre as pessoas.

- Outras datas importantes:

A partir de 25 de maio, os italianos poderão voltar a frequentar estádios, ginásios e centros esportivos sem restrições de atividades, mas sempre respeitando as regras sanitárias de uso de máscara e distanciamento social. Para uso de piscinas, há a ordem de distanciamento de sete metros entre os praticantes.

Já no dia 3 de junho, estarão liberadas as movimentações entre regiões e também entre os países-membros da União Europeia sem apresentar justificativas. Porém, segundo o decreto, as regiões poderão limitar essa movimentação entre locais que possuam índices epidemiológicos muito diferentes. Ou seja, se uma região tem poucos casos e a outra tem um número elevado, poderá haver restrições pontuais.

A partir do dia 15 de junho, estarão autorizados a voltar a funcionar os cinemas e teatros, com regras de distanciamento e venda antecipada de ingressos. Também há limitação no número de pessoas simultaneamente nos locais: não pode haver mais de 200 pessoas em locais fechados e de mil pessoas em áreas abertas.

No mesmo dia, os centros de recreação de verão também poderão ser reabertos. Continuam proibidas, sem previsão de data, as manifestações e protestos públicos ou qualquer tipo de aglomeração em vias públicas.

Da Ansa

Mesmo com o receio de uma nova onda de contaminação, países que ainda registram infecções e mortes pela covid-19 tentam retomar a rotina. Ontem, pelo menos 1,5 milhão de crianças voltaram às aulas em 50,5 mil escolas na França. Na Itália, a partir da semana que vem, bares, restaurantes e salões de beleza, poderão voltar a funcionar.

As escolas francesas estão abertas desde segunda-feira (11), quando professores voltaram a suas atividades e prepararam o retorno dos alunos de creches e do primário - as unidades ficaram fechadas por um mês e meio. No entanto, o número de estudantes que retomaram a rotina representa menos de um quarto do total de 6,7 milhões de alunos do ensino fundamental na França.

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A previsão do governo francês é que os estudantes do ensino médio voltem antes do fim do mês, mas isso dependerá da taxa de contaminação de suas regiões nas próximas semanas.

Há cidades, porém, que estão relutantes, assim como professores, que apelam ao direito de não trabalhar por considerar que há risco à saúde. Pais também têm medo de enviar seus filhos às escolas e, como o retorno é opcional, muitos decidiram manter os filhos em casa.

O governo estabeleceu um protocolo de segurança de 60 páginas que deve ser seguido pelos diretores de escolas. As classes só poderão ter 15 alunos cada uma. As regras também preveem que os professores usem máscaras e lavem as mãos repetidamente, incentivando os alunos a fazerem o mesmo. O retorno também é escalonado, com salas divididas em duas e estudantes se alternando a cada semana entre aulas presenciais e a distância.

Na Itália, um dos países mais afetados pela pandemia, o governo anunciou ontem que bares, restaurantes, cabeleireiros e salões de beleza poderão reabrir na próxima semana. As autoridades regionais terão a autorização para suspender as restrições a partir do dia 18.

A liberação para que cada região faça a sua abertura veio após pressão de líderes locais sobre o primeiro-ministro, Giuseppe Conti, depois de o país registrar o menor nível de infecção em dois meses - ontem, foram registradas na Itália apenas 172 mortes - no auge, o governo italiano chegou a ter quase mil mortos por dia.

"O primeiro-ministro aceitou nosso pedido de autonomia", disse Giovanni Toti, líder de centro-direita da região da Ligúria. "Seguindo em frente, usando o bom senso, todos começaremos novamente juntos", disse ele ao jornal The Independent. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pequenos bares, lanchonetes e restaurantes da capital paulista ainda resistem às determinações de isolamento e adotaram "jeitinhos" para continuar servindo alimentos e bebidas no local - o que é vetado. A reportagem percorreu vias do centro e de Pinheiros entre as 12 e as 15 horas dessa sexta (3), período em que avistou ao menos 20 estabelecimentos que descumpriam o decreto estadual. Os espaços permitiam o consumo no balcão ou em mesas dispostas no limite entre a área interna e a calçada.

Na República, um bar na Rua Bento Freitas baixou parcialmente as portas, mas não conseguiu esconder um cliente que comia um pão na chapa e tomava um café no balcão. Questionado, um funcionário disse que está servindo apenas uma pessoa por vez dentro do estabelecimento e a maioria dos atendimentos são por delivery.

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Caso semelhante ocorreu na Rua Xavier de Toledo. O restaurante impedia a entrada de clientes na área interna criando uma espécie de barreira de mesas, nas quais servia cachaça e cerveja em copos de vidro para dois clientes - ambos idosos. Os funcionários falaram que era "exceção" por se tratar de "amigos da casa". "Minhas filhas não sabem (que está fora de casa). Se soubessem, tinham me amarrado no pé da cama", disse um cliente, de 72 anos.

Ontem, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse que a gestão municipal está com 2 mil fiscais das subprefeituras e denúncias podem ser feitas pelo serviço 156. A orientação é fechar o local infrator e, em caso de reincidência, cassar o alvará e encaminhar o caso para a Polícia Civil. "Não é questão de responsabilidade exclusiva do poder público, embora a gente não abra mão da nossa responsabilidade, mas é também da população", afirmou.

Moradores e frequentadores da região central dizem que o movimento cresceu nos últimos dias. "Está um absurdo. Antes de ontem, você olhava aqui (Largo do Paiçandu) e não via um carro subindo", diz o empresário Sérgio Schumann, de 67 anos. Já na Vila Madalena, era raro encontrar um pedestre e grande parte dos bares e restaurantes estava fechada.

O setor de bares e restaurantes se uniu para suplicar a ajuda dos bancos e do governo Bolsonaro para combater os estragos da pandemia do coronavírus nos negócios e nas vidas das 6 milhões de pessoas que suportam o segmento. Em carta aberta às instituições financeiras, destinada aos banqueiros, listam em torno de sete pedidos que incluem crédito para capital de giro, carência nos pagamentos e contrapartida do governo do lado das garantias para sobreviverem à crise.

As medidas de isolamento e quarentena adotadas, embora necessárias para conter a propagação do coronavírus no Brasil, impactam diretamente o fôlego financeiro das empresas no País, mas, principalmente, os pequenos e médios negócios. Desde que o primeiro caso foi registrado, o pedido por crédito explodiu nos bancos, com grandes companhias acessando linhas já disponíveis, prevendo dias mais difíceis.

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O problema é que os pequenos negócios, que ao lado das pessoas físicas vinham sendo o motor para o crescimento do crédito no Brasil, representam um risco maior na crise, o que faz com que os bancos sejam mais seletivos, secando as fontes de recursos para esse público. Empresários reclamam que não têm conseguido dinheiro na praça, principalmente nos bancos privados.

Algumas medidas para financiar a folha de pagamentos das empresas estão em debate entre bancos públicos e privados juntamente com o governo. A dificuldade de orquestrar uma saída única e eficaz, porém, adia uma decisão no curto prazo, complicando a vida financeira das empresas.

Para ajudar os bancos a atravessarem a crise por conta da covid-19, o Banco Central anunciou ações que injetam R$ 1,2 trilhão em liquidez no sistema financeiro. Entretanto, especialistas do segmento atentam para o fato de que, agora o problema é endereçar o risco de crédito existente já que empresas e pessoas físicas não terão oxigênio para honrar seus compromissos com os negócios paralisados. O entendimento é de quem, sem uma contrapartida do governo, os bancos privados não vão embarcar nessa e sobrará novamente para as instituições públicas atuarem na linha de frente.

Na carta aos bancos, representantes de bares e restaurantes chamam atenção para os impactos que já estão sentindo. Alertam ainda para o risco de 6 milhões de pessoas, contingente que suporta o setor no Brasil, "sumir" dos extratos bancários "em muito pouco tempo" e o risco desses negócios "deixarem de existir".

"Hoje não temos nada a comemorar. Estamos em terra arrasada. Despensas e câmaras frias vazias, funcionários em casa, portas fechadas. A penúria ronda nossa classe e nos coloca contra a parede. Estamos desesperados", relatam os representantes do setor de bares e restaurantes, em carta aberta aos bancos.

As medidas solicitadas pelo setor incluem crédito de longo prazo, acima de 48 ou 60 meses, 12 meses de carência para a primeira parcela e taxas de juros próximas à Selic, que está em 3,75% ao ano. Além disso, bares e restaurantes chamam atenção para a necessidade de os empréstimos serem garantidos por um fundo garantidor do Governo e não com garantias dos empresários de bares e restaurantes, exclusão de certidões negativas de débito (CND) e ainda a prorrogação ou renegociação das operações de crédito já contratadas com juros iguais ou menores dos já praticados, com carência de 12 meses.

Além dos pedidos, o segmento cobra uma "resposta imediata" dos bancos. "É hora de vocês mostrarem uma resposta imediata a todas as pessoas físicas e jurídicas, incluindo governos, que ajudaram os bancos a terem lucros vultosos, em um País com diferenças abissais...", enfatizam os representantes de bares e restaurantes.

A carta, com data de quarta-feira, é assinada pelo setor, incluindo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel); Associação Nacional de Restaurantes (ANR); plataforma de gastronomia Mundo Mesa; a Escola de Negócios da Gastronomia (EGG) e ainda o movimento SOS Bares e Restaurantes, capitaneado por chefs e donos de restaurantes para alertar os impactos da covid-19 no segmento.

"Estamos sem oxigênio e precisamos de intervenção já. A partir de amanhã (quinta-feira) nosso setor deixa de insuflar dinheiro em seu negócio. Lastimamos. É uma pena", ressaltam.

A alternativa para que isso não ocorra, destacam, é uma ajuda dos bancos. "Estamos pedindo ajuda real, verdadeira, que nos levante sem nos subjugar, que nos dê força e dignidade. Sem mesquinhez. Um convite para que os senhores não percam dinheiro, não percam mercado, mas simplesmente deixem apenas por um ano de lucrar sobre os negócios de bares e restaurantes", enfatizam na carta.

A crise sanitária causada pela Covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), tem afetado a vida das pessoas de diferentes maneiras no Brasil e ao redor do mundo, tanto pelo perigo do crescimento no número de casos quanto pelas medidas necessárias para conter o avanço da doença. Um dos impactos mais fortes e que normalmente chega rápido em cenários críticos é econômico.

Com a redução da circulação de pessoas e as restrições a aglomerações, bares e restaurantes precisaram fechar ou restringir seus serviços, realidade que, segundo Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), pode levar o setor ao colapso. Ele prevê uma maré de demissões nos próximos dias.

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A estimativa é que até 3 milhões de pessoas sejam demitidas, número que corresponde a quase metade das vagas disponibilizadas pelo setor, nos próximos 40 dias. “Não dá para o estado continuar achando que o mercado vai se ajustar. Agora tem que ter a mão forte do estado para salvar o pequeno empresário do Brasil", disse Paulo, que afirma ter havido uma redução de 30 a 70% no faturamento de bares e restaurantes de algumas cidades.

O presidente da Abrasel esteve reunido com o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), na última segunda-feira (18), para falar sobre o problema e pedir que o governo federal adote medidas para reduzir os danos causados pelo vírus. Segundo nota divulgada pela Associação, na reunião Bolsonaro encomendou um estudo sobre a questão à área econômica do governo.

A França anunciou neste sábado o fechamento, a partir da meia-noite, de "todos os locais públicos não essenciais", como bares, restaurantes e cinemas, e a entrada na fase 3 da epidemia, o que significa que o coronavírus está presente em todo o território.

"Somente poderá abrir o comércio relacionado à alimentação, as farmácias, bancos e postos de gasolina", anunciou o primeiro-ministro, Edouard Philippe, em entrevista coletiva. "Todos os serviços essenciais para a vida dos nossos cidadãos continuarão abertos."

O transporte urbano continuará funcionando, assinalou Philippe, que pediu aos franceses que limitem seus deslocamentos. Também solicitou que sejam reduzidas "as reuniões de amigos e família" e o uso do transporte público, exceto para ir ao trabalho, "se a presença física for indispensável".

O balanço da epidemia na França é de 4.500 infectados e 91 mortos, 12 a mais do que na véspera.

"Estamos no início de uma epidemia rápida em todo o território nacional, de forma que passamos para a fase 3", declarou em entrevista coletiva o diretor-geral de Saúde, Jérôme Salomon.

Pelo menos nove pessoas morreram durante dois ataques a tiros na noite desta quarta-feira (19) em dois bares na cidade alemã de Hanau, próximo a Frankfurt. Segundo as autoridades, diversos cidadãos ficaram feridos após um homem, cuja identidade ainda não foi revelada, abrir fogo contra dois estabelecimentos de shisha - locais onde jovens se reúnem para fumar narguilé - por volta das 22h (horário local).

A imprensa alemã revelou que houve um primeiro tiroteio em um bar no centro e, logo depois disso, um segundo ataque ocorreu cerca de 2,5 km a oeste do local. O autor do ataque, que é investigado como um ato terrorista com "motivação xenófoba" pela promotoria da Alemanha, foi localizado horas depois morto em sua residência.

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De acordo com o jornal alemão "Bild", o homem tinha 43 anos e seu corpo foi encontrado junto com o de outra pessoa, que poderia ser a mãe do suspeito. Com os dois, o número total de mortos sobe para 11. A polícia local informou que, até o momento, não há indícios de que o criminoso tenha agido com outra pessoa.

Testemunhas e vídeos de segurança mostram o trajeto feito pelo carro de fuga do suspeito após o massacre, o que levou a polícia até sua casa, conforme revelado pelo ministro do Interior do estado de Hesse, Peter Beuth. O Bild, por sua vez, afirmou que o suspeito produziu um vídeo e uma carta de confissão antes de morrer, na qual ressalta a necessidade de acabar com alguns povos que não podem ser expulsos da Alemanha. 

A informação, no entanto, não foi confirmada pelas autoridades. Teses racistas e xenófobas também estão contidas em uma página da internet atribuída ao agressor. Entre as vítimas que foram assassinadas havia imigrantes e filhos de imigrantes, como noticiado pela revista alemã "Focus".

Hanau é uma cidade com cerca de 100 mil habitantes localizada a 20 quilômetros a leste de Frankfurt. Nos últimos anos, a Alemanha tem sido alvo de ataques. Em dezembro de 2016, o tunisiano Anis Amri matou 12 pessoas atropeladas com um caminhão em um mercado de Natal. Já em outubro passado, em Halle, um homem atacou uma sinagoga e um restaurante de fast-food, matando duas pessoas. 

Da Ansa

Os vereadores de São Paulo aprovaram projeto de lei, em votação final, que proíbe bares, hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais de distribuírem utensílios de plástico de uso único. Assim, talheres, copos e pratos de plástico descartáveis não poderão ser mais usados e devem ser trocados por utensílios de material biodegradável ou reciclável. O texto vai para sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB).

O projeto havia sido aprovado em primeiro turno em abril e na segunda votação teve uma alteração: antes prevista para valer imediatamente, a regra agora só renderá punição ao comércio em janeiro de 2021.

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A alteração foi sugestão do próprio autor do projeto, vereador Xexéu Trípoli (PV), que já havia sido responsável pela lei que proíbe canudos plásticos. O entendimento foi o de que era preciso mais prazo para o mercado se adaptar às regras.

A lei prevê advertência para o estabelecimento que manter o fornecimento dos utensílios de plástico. No segundo flagrante, a multa prevista é de R$ 1 mil. O valor dobra na segunda autuação e vai progredindo até a sexta autuação, quando o estabelecimento pode sofrer fechamento administrativo.

As formas de fiscalização serão definidas pela Prefeitura, caso a lei seja sancionada, por meio de decreto municipal. Covas já havia sinalizado apoio à medida. Por intermédio de Trípoli, o prefeito assinou um compromisso internacional de banir esses materiais da cidade.

Em junho, a Prefeitura determinou a proibição de canudos plásticos em estabelecimentos comerciais. Medida semelhante foi tomada um ano antes pela prefeitura do Rio, primeira capital do País a adotar a restrição.

Procurada ontem, a Prefeitura de São Paulo não informou se vai ou não sancionar a lei.

Presidente da seção paulista da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Percival Maricato elogia a proposta. "Trata-se de um esforço válido pelo meio ambiente. O impacto econômico será muito baixo. Não será significativo. Além disso, a lei prevê um prazo razoável de adaptação, até 2021. Vai permitir que bares e restaurantes terminem com seus estoques e façam as adequações necessárias", afirma.

Na cidade. Mesmo sem a proibição, alguns estabelecimentos da cidade já aboliram o plástico. É o caso do Teva, restaurante vegano carioca que está em São Paulo há aproximadamente 6 meses. Desde sua inauguração, é um restaurante livre de plásticos. O estabelecimento não usa canudos de plástico nem garrafas de água (tanto a natural quanto a com gás saem filtradas da torneira). Pela mesma razão, não oferece cerveja, apenas chope. Na cozinha, o plástico também não é utilizado para separar alimentos. "Sem dúvida, há um aumento de custos e, por isso, não julgo outros restaurantes. Mas a gente precisa pensar no futuro, no meio ambiente e não só no business. Nossa postura gera uma admiração pela marca, um valor não tangível", disse o proprietário e chefe do Teva, Daniel Birion.

Magno Botelho, biólogo e especialista em meio ambiente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, faz ressalvas sobre os efeitos práticos da medida. "Sou ambientalista e a favor da redução do consumo de plástico, mas não podemos ter comportamento de manada. É preciso refletir sobre o tema. Neste caso, a proibição não é relevante para o meio ambiente. O problema do plástico é o seu descarte. A maioria dos restaurante já faz o descarte em aterros ou recicla o material", argumenta.

"Substituir o plástico por outro material vai gerar mais gastos com água e detergente para limpeza - e, consequentemente, causar impacto ao meio ambiente", diz Botelho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Começa nesta quinta (7), em todo o Brasil, o festival gastronômico Bar em Bar. promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o evento tem o objetivo de valorizar a gastronomia dos bares do país estimulando a criatividade dos chefs através da criação de novos petiscos. Ao todo, participam 311 estabelecimentos que contarão com novidades em seus cardápios até o dia 24 de novembro. 

As casas participantes do festival devem criar uma receita diferente daquelas já presentes em seus cardápios. O prato é ofertado, dentro da programação do evento, a um valor promocional. A proposta é uma maneira de atrair novos clientes e, em alguns estados, os bares e restaurantes participam de um concurso que elege o melhor petisco do Bar em Bar. 

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Nesta edição, o evento traz o tema Pra namorar, comemorar, saborear, encontrar e ser feliz. É pra todo mundo, promovendo sua programação até o dia 24 de novembro. Os mais de 300 estabelecimentos participantes estão espalhados por 13 estados do país e 25 cidades. No site oficial do evento é possível conhecer as casas que participam este ano. 

Operação Bar Seguro, do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, interditou, neste sábado (10) seis bares da rua Mamede Simões, no bairro da Boa Vista, famoso point da noite do Recife.

Segundo a corporação, os estabelecimentos foram fechados por estarem em desacordo com o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Coscip). A lista conta com os bares Central, Frontal, Acauã, Puxinanã, Besta Fera e Boi Neon.

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A operação começou em janeiro e já passou por outras sicades

 

A falta de alvará de funcionamento e sonoro e outras documentações foram os motivos para a interdição de quatro bares no Centro do Recife, na noite da última quinta-feira (28). A Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) realizou vistoria nos estabelecimentos que já haviam recebido notificações há cerca de dois meses. 

Foram interditados o Toca dos Gatos e o Gordo e o Magro, na Rua das Ninfas, e o Place Bar e o Soy Bar, na Avenida Manoel Borba. Além dessa documentação, eles também não possuíam atestado de regularidade dos Bombeiros, e ainda realizavam ocupação irregular do passeio público. Com isso, 24 cadeiras e seis mesas foram apreendidas. 

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Conforme as autoridades, este foi o atendimento das denúncias dos moradores da área a fim de garantir a regularidade dos estabelecimentos. A Dircon informou já ter convidado os bares para reuniões e advertências já haviam sido feitas na ocasião, no entanto, foi mantido o descumprimento das ordens. A Diretoria ainda acrescenta que a população tem papel fundamental no processo de fiscalização e para denúncias, os telefones são 3355.2121 e o 3355-8787.

 

Nesta segunda-feira (22), um ataque reinvidicado pelo Estado Islâmico atingiu a Manchester Arena, Inglaterra, durante o show da cantora Ariana Grande, que costuma atrair o público infantil e juvenil. Uma bomba explodiu na saída do local e deixou ao menos 22 mortos e 59 feridos.

Nos últimos anos, terroristas vêm escolhendo momentos como esse, de diversão e distração, para atacar civis. Nos últimos 3 anos, pelo menos outros 4 ataques além do ocorrido no Reino Unido na noite anterior, sendo o último já esse ano, em janeiro.

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1 de Janeiro de 2017, Turquia

Usando uma fantasia de Papai Noel, durante uma festa de Ano Novo, um terrorista entrou na boate Reina, muito freqüentada pela elite de Istambul, e matou 39 pessoas com uma arma de fogo de longo alcance, apesar do forte esquema de segurança do local. Entre os mortos estavam 16 estrangeiros. Além desses, outras 69 pessoas ficaram feridas. O autor conseguiu escapar no momento do atentado, mas foi preso no dia 16 de janeiro.

12 de junho de 2016, EUA

O chamado ‘Massacre de Orlando’ foi um atentado terrorista doméstico na boate LGBT chamada "Pulse", em Orlando, Flórida. Ao menos 50 pessoas foram mortas e 53 ficaram gravemente feridas. O atirador era muçulmano norte-americano, de origem afegã, e, pouco antes do ataque, prometeu lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico. Muitos classificaram o ato como o “mais mortal tiroteio em massa nos EUA”. Foi o mais grave atentado contra grupos LGBT no país, e também o mais mortal contra civis americanos desde 11 de setembro de 2011. O SWAT entrou na discoteca e trocou tiros com o agressor, que teve sua morte confirmada.

13 novembro de 2015, França

Em uma noite de terror, Paris sofreu com sete ataques coordenados que deixaram cerca de 130 mortos, sendo 100 deles na casa de festas Bataclan. O local, com capacidade para 1500 pessoas, foi invadido por homens armados que fizeram mais de cem reféns durante a madrugada. No momento do ataque, acontecia o show do  Eagles of the Death Metal. A banda conseguiu fugir pelos bastidores do palco. O Bataclan passou por uma reforma completa depois do ocorrido, sendo reinaugurado um ano depois.

7 de março de 2015, Mali

O bar e discoteca La Terrasse em Bamaco, capital do Mali, sofreu um ataque que deixou cinco mortos, entre eles um cidadão francês e outro belga, e nove feridos. O La Terrasse fica na rua Princesa, conhecida por sua animada vida noturna, e é muito freqüentado por ocidentais. O autor do atentado disparou em direção as pessoas que estavam no balcão e na pista de dança, segundo testemunhas, gritando “morte aos brancos!”. Ele fugiu do local, mas pouco depois se deparou com uma patrulha policial, e houve uma intensa troca de tiros que ocasionou na morte dele.

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