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O cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 completou a 12ª semana seguida sem alterações no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 17, pelo Banco Central (BC). A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20, mesmo valor de um mês antes.

Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, repetindo a estimativa de quatro semanas atrás. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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O cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 completou a 11ª semana seguida sem alterações no Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central (BC). A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20 nesta segunda-feira (10), mesmo valor de um mês antes.

Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, repetindo a estimativa de quatro semanas atrás. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o BC espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

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O Boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (10) mostrou uma interrupção no processo de melhora das estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 após 14 semanas de evolução positiva. A projeção para a alta do PIB em 2022 continuou em 2,70%, contra 2,39% há um mês. Já a estimativa para a expansão do PIB em 2023 cresceu de 0,53% para 0,54%, ante 0,50% um mês antes.

Considerando apenas as 29 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 cedeu de 2,75% para 2,70%. No caso de 2023, houve 29 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com variação da mediana de 0,70% para 0,53%.

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O Relatório Focus ainda mostrou manutenção na projeção para o crescimento do PIB em 2024, em 1,70%. Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,80% e 2,00%, respectivamente.

O Focus mostrou também nesta segunda-feira mudança marginal para o prognóstico da relação entre resultado primário e o PIB deste ano, com o superávit subindo de 0,90% para 0,91%. Há um mês, o porcentual previsto era de 0,50% do PIB. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 continuou em 6,40%, contra 6,75% de um mês atrás.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

O relatório ainda trouxe manutenção em 58,40% na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. Era 59,00% um mês atrás.

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB continuou em 63,23%, de 63,05% há um mês. A mediana para o déficit primário também seguiu em 0,50% do PIB e, para o rombo nominal, permaneceu em 7,70% do PIB. Os porcentuais eram os mesmos há quatro semanas.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de superávit da balança comercial em 2022 de US$ 61,50 bilhões para US$ 60,00 bilhões, ante US$ 66,92 bilhões de um mês atrás, segundo a pesquisa Focus. Para 2023, a projeção continuou em US$ 60,00 bilhões, mesmo valor esperado há quatro semanas.

No caso da projeção de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos em 2022, a mediana passou de US$ 31,00 bilhões para US$ 30,30 bilhões, contra US$ 25,00 bilhões de um mês atrás. Em 2023, a projeção para o rombo em transações correntes variou de US$ 31,45 bilhões para US$ 33,40 bilhões. Há um mês, a expectativa era deficitária em US$ 30,60 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o rombo em transações correntes nesses anos. A mediana das previsões para o IDP em 2022 permaneceu em US$ 65,00 bilhões, ante US$ 60,00 bilhões de um mês atrás. Para 2023, continuou em US$ 65,00 bilhões, de US$ 66,00 bilhões há quatro semanas.

O mercado financeiro continuou a melhorar as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 no Boletim Focus, conforme divulgação realizada nesta segunda-feira, 3, pelo Banco Central. A projeção para a alta do PIB em 2022 subiu de 2,67% para 2,70%, 14ª alta seguida, contra 2,26% há um mês.

A estimativa para a expansão do PIB em 2023 também cresceu, de 0,50% para 0,53%, ante 0,47% um mês antes.

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Considerando apenas as 36 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 avançou de 2,70% para 2,75%. No caso de 2023, houve 36 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com variação da mediana de 0,58% para 0,70%.

O Relatório Focus ainda mostrou redução na projeção para o crescimento do PIB em 2024, de 1,75% para 1,70%.

Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,80% e 2,00%, respectivamente.

Relação resultado primário/PIB

O Focus mostrou também nesta segunda-feira estabilidade para o prognóstico da relação entre resultado primário e o PIB deste ano, com o superávit previsto mantido em 0,90%. Há um mês, o porcentual era de 0,30% do PIB. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 continuou em 6,40%, contra 6,75% de um mês atrás.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

O relatório ainda trouxe manutenção em 58,40% na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. Era 59,00% um mês atrás.

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB continuou em 63,23%, de 63,30% há um mês. A mediana para o déficit primário também seguiu em 0,50% do PIB e, para o rombo nominal, permaneceu em 7,70% do PIB. Os porcentuais eram os mesmos há quatro semanas.

A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada na manhã desta terça-feira (27), indicou que a projeção para o IPCA de 2023 está em 4,6% no cenário de referência. Para 2024, a projeção para o IPCA está em 2,8%.

Atualmente, o horizonte relevante do Copom inclui os anos de 2023 e, em menor grau, de 2024, mas o BC optou por dar ênfase ao primeiro trimestre de 2024, cuja projeção é de 3,5% em 12 meses, para eliminar ruídos relacionados às desonerações tributárias adotadas este ano.

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"O Comitê optou novamente por dar ênfase ao horizonte de seis trimestres à frente, que reflete o horizonte relevante, suaviza os efeitos diretos decorrentes das mudanças tributárias, mas incorpora os seus impactos secundários."

Para 2022, a estimativa de IPCA do BC é de 5,8%. "O Comitê julga que a incerteza em torno das suas premissas e projeções atualmente é maior do que o usual", repetiu na ata.

A projeção para 2023 está acima do centro da meta (3,25%), mas levemente abaixo do limite superior, de 4,75%. No caso de 2024, a estimativa está aquém do alvo central (3,00%, banda de 1,50% a 4,50%). Já para este ano, mesmo após as desonerações, a projeção segue indicando novo rompimento da meta, uma vez que supera o teto de 5,00%.

O cenário de referência pressupõe a taxa de juros variando de acordo com a pesquisa Focus e o câmbio partindo de R$ 5,20 e evoluindo conforme a Paridade do Poder de Compra (PPC). Além disso, a premissa é de que o barril de petróleo segue aproximadamente a curva futura de mercado pelos próximos seis meses e sobe a 2% ao ano na sequência.

As projeções de IPCA do BC já constaram no comunicado da semana passada, quando o Copom manteve a Selic (a taxa básica de juros) em 13,75% ao ano, encerrando o mais longo ciclo de alta de juros da sua história.

No documento, o BC ainda disse que "se manterá vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação". Também alertou que "não hesitará" em retomar o ciclo de alta caso a desinflação não ocorra como esperado.

Ata anterior

Na ata da reunião anterior, em agosto, as projeções de inflação no cenário que considerava juros do Focus e câmbio PPC eram de 6,8% para 2022, 4,6% para 2023 e 2,7% para 2024.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC), mostrou manutenção no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 pela nona semana seguida.

A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20, mesmo valor de um mês antes. Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, repetindo a estimativa de quatro semanas atrás.

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A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o Banco Central espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que pode decretar o fim do ciclo de alta de juros na quarta-feira (21) começou às 9h46 (de Brasília) desta terça-feira, 20, com a primeira sessão de análise de conjuntura. A expectativa majoritária do mercado financeiro é de manutenção da Selic (a taxa básica de juros) no patamar atual de 13,75%, conforme 41 das 50 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast. Outras nove projetam alta de 0,25 ponto porcentual, a 14,00%, o que representaria o primeiro aperto monetário em período eleitoral desde 2002.

No Copom de agosto, o BC indicou que o plano de voo era manutenção dos juros em patamar significativamente contracionista após o aumento da Selic naquela reunião, mas que iria avaliar a necessidade de um ajuste residual, de 0,25 ponto porcentual este mês.

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Os juros básicos já estão no mesmo nível da taxa que vigorou de dezembro de 2016 a janeiro de 2017 e o atual ciclo de aperto monetário entrou para história como o mais longo desde a criação do Copom. Já foram 12 aumentos consecutivos desde a mínima histórica de 2%, atingida em meio aos efeitos drásticos da pandemia de covid-19.

A análise de conjuntura se estende pela tarde desta terça e também pela manhã de quarta-feira. Na sequência, à tarde, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e os oito diretores da instituição têm mais uma rodada de discussões antes de indicarem o novo patamar da Selic.

O mercado financeiro continuou a mostrar maior otimismo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 e 2023 no Boletim Focus divulgado nesta segunda (12).

A projeção para a alta do PIB em 2022 passou de 2,26% para 2,39%, 11ª alta seguida, contra 2,00% há um mês. A estimativa para a expansão do PIB em 2023 passou de 0,47% para 0,50%, ante 0,41% um mês antes.

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Considerando apenas as 56 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 avançou, de 2,38% para 2,61%. No caso de 2023, houve 54 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com variação da mediana de 0,50% para 0,55%.

O Relatório Focus ainda mostrou manutenção na projeção para o crescimento do PIB em 2024, em 1,80%. Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,80% e 2,00%, respectivamente.

O estoque total de operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,6% em junho ante maio, para R$ 4,956 trilhões, informou nesta segunda-feira (29) o Banco Central. Em 12 meses, houve alta de 17,8%.

Em junho ante maio, houve alta de 1,3% no estoque para pessoas físicas e elevação de 2,1% no estoque para pessoas jurídicas.

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De acordo com o BC, o estoque de crédito livre avançou 1,8% em junho, enquanto o de crédito direcionado apresentou alta de 1,3%.

No crédito livre, houve alta de 1,4% no saldo para pessoas físicas em junho. Para as empresas, o estoque também avançou 2,3% no período.

O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 53,7% para 53,9% na passagem de maio para junho.

Nesta segunda-feira, o BC divulgou os dados de maio e junho, mas as Estatísticas de Crédito continuam defasadas devido aos efeitos da greve dos servidores do órgão, encerrada no início de julho. Nesta época do ano, já estariam disponíveis os números do sétimo mês de 2022.

Habitação e veículos

O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 1,2% em junho ante maio, totalizando R$ 867,957 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses até junho, o crédito para habitação no segmento pessoa física subiu 14,3%.

Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física subiu 0,5% em junho ante maio, para R$ 247,788 bilhões. Em 12 meses, houve alta de 8,2%.

Setores

De acordo com o BC, o saldo de crédito para as empresas do setor de agropecuária subiu 2,8% em junho, para R$ 42,357 bilhões.

Já o saldo para a indústria avançou 1,6%, para R$ 807,111 bilhões. O montante para o setor de serviços teve alta de 2,1%, para R$ 1,186 trilhão.

No caso do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (outros), o saldo subiu 12,0%, aos R$ 6,208 bilhões.

BNDES

O saldo de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas teve alta de 1,6% em junho ante maio, somando R$ 379,333 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses até junho, o avanço acumulado é de 1,2%.

No sexto mês, houve alta de 1,6% nas linhas de financiamento agroindustrial do BNDES, aumento também de 1,6% no financiamento de investimentos e avanço de 1,5% no saldo de capital de giro.

Setor não financeiro

O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro subiu 3,00% em junho ante maio, para R$ 14,139 trilhões. O montante equivale a 153,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, conforme dados divulgados pelo Banco Central.

O crédito ampliado inclui, entre outras, as operações de empréstimos feitas no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e as operações com títulos públicos e privados. A medida permite uma visão mais ampla sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando, ao abarcar não apenas os empréstimos bancários.

No caso específico de empresas, o saldo do crédito ampliado cresceu 4,6% em junho ante maio, para R$ 4,848 trilhões. O montante equivale a 52,7% do PIB.

Concessões

As concessões dos bancos no crédito livre caíram 1,8% em junho ante maio, para R$ 449,0 bilhões, informou o Banco Central. No acumulado dos últimos 12 meses até junho, o aumento foi de 28,1%. Estes dados não levam em conta ajustes sazonais.

Em junho, no crédito para pessoas físicas, as concessões caíram 4,7%, para R$ 229,6 bilhões. Em 12 meses até junho, há alta de 26,7%.

Já no caso de pessoas jurídicas, as concessões subiram 1,3% em junho ante maio, para R$ 219,4 bilhões. Em 12 meses até junho, o avanço é de 29,8%.

Como efeito do ciclo de alta acelerada da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiu 1,6 ponto porcentual de maio para junho, informou nesta segunda-feira (29) o Banco Central. A taxa passou de 368,8% para 370,4% ao ano.

O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldades.

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No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 172,7% para 173,2% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 76,6% para 78,7%.

Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos.

A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) emitiu na terça-feira, 23, uma nota de repúdio rebatendo as falas do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que disse ser o responsável pela criação do sistema de pagamentos instantâneos. A declaração foi dada durante entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, no início da semana. A entidade sindical reiterou que o Pix foi criado e implementado por servidores do Banco Central e não pela gestão atual ou qualquer outro governo.

A nota destaca ainda que o Pix não recebeu nenhum apoio ou citação durante a campanha eleitoral que elegeu o presidente atual, em 2018, e que, em novembro de 2020, Bolsonaro declarou que o Pix era algo ligado à aviação civil, mostrando desconhecimento sobre o sistema. "A portaria do Banco Central nº 97.909, que instituiu o grupo de trabalho para desenvolver uma ferramenta interbancária de pagamento instantâneo, foi publicada em 3 de maio de 2018, muito antes da eleição do atual governo."

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Segundo dados do Banco Central, as transações pelo Pix movimentaram cerca de R$ 933,5 bilhões em julho.

O sistema já foi utilizado por mais de 136 milhões de usuários, entre pessoas físicas e jurídicas, desde o início da sua operação, em novembro de 2020.

O sindicato completou firmando sua atuação apartidária e que não permitirá que nenhum candidato na campanha eleitoral de 2022 tente tirar proveito eleitoral indevido do trabalho realizado pelos servidores da autoridade monetária. "Governos passam; os servidores concursados do Estado brasileiro permanecem."

Os servidores do Banco Central farão um ato virtual nesta terça-feira (23), das 14h às 16h, para pressionar o governo em prol da reestruturação de carreira da categoria, segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal). O ato hoje não vai paralisar nenhum serviço do órgão, mas o sindicato alerta que, se não houver avanços na negociação, a categoria pode iniciar uma "operação diferenciada" em setembro, com impacto sobre algumas atividades da autarquia.

Os servidores reclamam da demora do governo para enviar a proposta de reestruturação de carreira do BC ao Congresso e cobram uma reunião com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. "A expectativa de adesão é majoritária", diz, em nota, Fábio Faiad, presidente do Sinal.

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Os servidores do BC encerraram uma greve em busca de recomposição salarial e reestruturação de carreira no dia 5 de julho, após mais de 90 dias de mobilização. Com o veto do governo a qualquer aumento no contracheque do funcionalismo federal este ano, a única vitória da categoria com a greve foi o envio de uma proposta de Medida Provisória ao Ministério da Economia com a pauta não salarial. Dentre os pontos pedidos, há a exigência de ensino superior em concursos para o órgão, a mudança do nome do cargo de analista para auditor, a criação de uma taxa de atividade e de um bônus de produtividade.

A proposta, contudo, "empacou" na Economia. Segundo fontes, a pasta indicou que só aceita, sem alterações, a proposta de mudança do nome do cargo de analista. No caso da taxa de administração, um valor que seria cobrado dos regulados para sustentar o funcionamento do órgão, disse que teria que ir para o caixa único do Tesouro Nacional.

Nos corredores do BC, há insatisfação com a maneira que o movimento dos servidores foi conduzido pela diretoria do órgão, com queixas sobre a articulação política. A greve este ano prejudicou uma série de serviços e publicações importantes do BC, algumas delas ainda não estão em dia.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 22, pelo Banco Central (BC), mostrou manutenção no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 pela quarta semana seguida. A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20, mesmo valor de um mês antes.

Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, repetindo a estimativa de quatro semanas atrás. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

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Com isso, o Banco Central espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

A projeção para a taxa Selic no fim de 2022 continuou pela 9ª semana seguida em 13,75% no Boletim Focus, seu atual patamar, com a sinalização do Banco Central de que o ciclo de alta de juros pode ter se encerrado no Comitê de Política Monetária (Copom) de agosto. Há um mês, o porcentual já era de 13,75%. Da mesma forma, a mediana para a Selic no final de 2023 permaneceu em 11,00%, de 10,75% quatro semanas antes.

Considerando apenas as 75 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para o juro básico no fim deste ano também seguiu em 13,75%. Para o término de 2023, as 74 revisões feitas nos últimos cinco dias úteis não alteraram a mediana de 11,00%.

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No Copom deste mês, a Selic subiu 0,50 ponto porcentual, de 13,25% para 13,75%, e o colegiado disse que vai avaliar a necessidade de uma alta adicional, de 0,25pp, em setembro.

"O Comitê avaliará a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião. O Copom enfatiza que seguirá vigilante e que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas", afirmou o colegiado.

Na ata, o BC acrescentou que avalia que a estratégia exigida para trazer a inflação para o "redor da meta" no horizonte relevante considera o aumento definido para 13,75% em agosto e a manutenção da taxa em território bastante contracionista por um período longo.

Conforme o Boletim Focus, a previsão para a Selic no fim de 2024 continuou em 8,00%, mesmo porcentual de um mês atrás. Já a mediana para o fim de 2025 foi mantida em 7,50%, repetindo a taxa de quatro semanas antes.

O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (15) pelo Banco Central (BC), mostrou manutenção no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023 pela terceira semana seguida.

A estimativa para o câmbio este ano continuou em R$ 5,20, ante R$ 5,13 um mês antes. Para 2023, também permaneceu em R$ 5,20, de R$ 5,10 quatro semanas atrás.

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A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020. Com isso, o Banco Central espera trazer maior precisão para as projeções cambiais do mercado financeiro.

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira o Boletim Regional com dados sobre a evolução da atividade econômica em cada região do País no primeiro trimestre de 2022, em comparação com os últimos três meses de 2021. No período, o PIB do País avançou 1,0% na margem, com ajuste sazonal.

O Boletim Regional do primeiro trimestre deveria ter sido divulgado em maio, mas foi postergado devido à greve dos servidores do BC, que foi encerrada no início de julho.

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Em relação ao Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), o crescimento foi puxado pelo Nordeste, que avançou 1,8% no primeiro trimestre, acelerando em relação à alta de 1,5% no quarto trimestre de 2021.

O bom desempenho foi seguido pelo Sudeste, que cresceu 1,7% entre janeiro e março, após 0,6% nos três meses anteriores. O IBCR Centro-Oeste também subiu no período, 0,7%, mas arrefeceu ante o quarto trimestre de 2021 (1,7%).

Por outro lado, a atividade econômica no Sul do País recuou 2,8% no primeiro trimestre de 2022, após crescimento de 1% no trimestre imediatamente anterior. Da mesma forma, houve retração de 0,2% no Norte, contra aumento de 0,2% no último trimestre de 2021.

No documento, o BC destaca que os desempenhos do Sudeste e do Nordeste, influenciados pela evolução positiva da indústria e dos serviços. "Houve desaceleração da economia do Centro-Oeste e retrações no Norte e, principalmente, no Sul, impactado por forte estiagem e calor intenso, que comprometeram o desenvolvimento e a produtividade das lavouras", explicou, no documento.

Regiões

De acordo com a autarquia, no Nordeste, houve destaque positivo na indústria de transformação e nas atividades de serviços. Em doze meses até março, o IBCR-NE expandiu 4,6%. "As condições do mercado de trabalho seguem melhorando, em ambiente de queda na taxa de desocupação."

No Sudeste, o BC ressaltou o crescimento mais intenso dos serviços, embora o comércio e a indústria também tenham avançado. Dentre os Estados, as maiores contribuições vieram de São Paulo (+1,9%) e Minas Gerais (+1,8%), sobressaindo também o crescimento da economia capixaba (3,4%), puxado pelo desempenho da indústria. No acumulado em doze meses encerrados em março, a economia do Sudeste registrou expansão de 4,9%, ajudado pela base de comparação fraca.

Em relação ao Centro-Oeste, a autarquia afirmou se sobressaíram as atividades da agricultura, indústria de transformação, comércio e administração pública. Em 12 meses, o crescimento da região é de 4,9%.

Segundo o BC, no Sul, o recuo foi puxado pela redução da produção agrícola, enquanto houve desaceleração da indústria. Por outro lado, houve bons resultados de comércio e serviços. Em 12 meses, a expansão foi de 4,2%, ainda favorecido pela base deprimida de comparação.

"As quebras nas colheitas de soja, arroz e primeira safra de milho, que são apropriadas no início do ano, consistiram nas causas fundamentais do recuo de 2,8% do IBCR-S no primeiro trimestre."

O órgão destacou que a redução do indicador foi liderada pelo Rio Grande do Sul, primordialmente pela queda nas safras de verão.

No Norte do País, o BC explicou que recuo de 0,2% foi influenciado pela retração da indústria mineral paraense no período. O IBCR do Pará recuou 2,2% na mesma base de comparação, enquanto no Amazonas a atividade teve expansão de 2,1%, impulsionado pelo aumento do consumo de serviços. Em doze meses, o IBCR do Nordeste acumulou crescimento de 3,8%.

Os colecionadores podem, a partir desta terça-feira (26), comprar duas moedas comemorativas do bicentenário da Independência do Brasil. O Banco Central (BC) lançou hoje uma moeda de prata e outra de cuproníquel (liga de cobre e de níquel) alusivas à data. 

A moeda de prata tem valor de face de R$ 5, mas custará R$ 420. Com valor de face de R$ 2, a versão em cuproníquel custará R$ 34. Produzidas pela Casa da Moeda, as peças estão sendo vendidas exclusivamente pelo site Clube da Medalha a partir de hoje. 

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“As duas moedas que lançamos hoje retratam esse momento histórico que trouxe como desfecho a independência do nosso país”, disse o presidente do BC, Roberto Campos Neto, durante o evento de lançamento.  Detalhe colorido Embora seja mais barata, a versão em cuproníquel trouxe uma novidade. Essa é a primeira moeda da história do Brasil com detalhes coloridos em um dos lados. O anverso (parte da frente) tem uma faixa verde e amarela, acompanhada da primeira estrofe do Hino da Independência e do valor de face de R$ 2. O reverso (parte de trás) traz a cena do grito da independência nos moldes retratado pelo pintor Pedro Américo, no quadro Independência ou Morte.

  A versão em prata tem uma bandeira do Brasil na parte da frente, acompanhada do valor de face de R$ 5 e da primeira estrofe do Hino da Independência. A parte de trás retrata a sessão do Conselho de Estado, presidida pela princesa Leopoldina e com a participação de José Bonifácio, que culminou no envio de cartas que pediam que Dom Pedro rompesse com a coroa portuguesa. 

Na face traseira da moeda de prata está, em primeiro plano, a litografia D. Pedro I: Imperador, do artista francês Sébastien Sisson, que traz uma imagem de perfil do imperador. Em segundo plano, está a pintura Sessão do Conselho de Estado, de Georgina de Albuquerque.

  As homenagens aos 200 anos da Independência do Brasil estão sendo coordenadas por uma comissão interministerial comandada pela Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo. Em setembro do ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento das moedas comemorativas. 

O Banco Central costuma lançar moedas comemorativas para lembrar datas e personalidades importantes. Entre as peças produzidas estão as moedas em homenagem ao piloto Ayrton Senna, as moedas comemorativas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016 e do centenário da imigração japonesa no Brasil.  Embora sejam destinadas apenas a colecionadores, as moedas podem, em tese, ser usadas como meio de pagamento no comércio pelo valor de face (de R$ 2 e de R$ 5), caso o comerciante aceite, segundo a assessoria de imprensa do BC. O órgão, no entanto, adverte que a produção das moedas não se destina à livre circulação e que o uso das peças comemorativas como meio de troca traz prejuízo ao colecionador.

O Banco Central (BC) vai lançar nesta terça-feira, 26, duas moedas comemorativas dos 200 anos da Independência do Brasil, celebrado no dia 7 de setembro. Segundo o BC, uma moeda será em prata e a outra em cuproníquel.

O lançamento vai ocorrer em cerimônia online às 15h, com participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e transmissão pelo canal do Youtube do órgão.

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O evento também terá a presença da Diretora de Administração do, Carolina Barros, e Aline Montenegro Magalhães, do Museu Histórico Nacional, concederá a palestra "Iconografia da Independência".

Com os dados positivos de atividade econômica e a PEC dos Benefícios, pacote bilionário de estímulo à demanda em ano eleitoral aprovado no Congresso Nacional, a previsão mediana para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 continuou a avançar, conforme o Relatório Focus. A projeção passou de 1,59% para 1,75%, contra 1,50% há um mês. Já a estimativa para a expansão do PIB em 2023 continuou em 0,50%, mesmo porcentual de quatro semanas atrás.

Considerando apenas as 27 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 passou de 1,80% para 1,85%. No caso de 2023, houve 25 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com variação de 0,43% para 0,50%.

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O Relatório Focus ainda trouxe a medianas para o PIB de 2024, que continuou em 1,80%, e de 2025, que permaneceu em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,81% e 2,00%, respectivamente.

O Relatório de Mercado Focus também mostrou nesta segunda-feira, 18, leve piora na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. A mediana aumentou de 59,00% para 59,23%, ante 59,29% de um mês atrás.

O relatório trouxe ainda manutenção na relação entre o resultado primário e o PIB deste ano, com superávit de 0,10%, contra resultado positivo de 0,15% há quatro semanas. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 permaneceu em 6,70%, ante 6,90% de um mês antes.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB também se deteriorou, de 62,00% para 63,50%, de 62,70% há um mês. A mediana para o déficit primário continuou em 0,20% do PIB. Já para o rombo nominal, a estimativa permaneceu em 7,60%. Os porcentuais eram negativos em 0,25% e 7,50%, respectivamente, há quatro semanas.

Balança comercial

Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de superávit da balança comercial em 2022 de US$ 70,00 bilhões para US$ 68,18 bilhões na última semana, ante US$ 69,00 bilhões de um mês atrás, segundo a pesquisa Focus. Para 2023, passou de US$ 60,71 bilhões para R$ 60,00 bilhões, mesma expectativa de quatro semanas antes.

No caso da projeção de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos em 2022, a mediana continuou em US$ 18,00 bilhões, repetindo a expectativa de um mês atrás. Em 2023, a projeção para o rombo em transações correntes passou de US$ 32,30 bilhões para US$ 30,60 bilhões. Há um mês, era de US$ 33,70 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nesses anos. A mediana das previsões para o IDP em 2022 passou de US$ 58,40 bilhões para US$ 57,20 bilhões, ante US$ 58,40 bilhões de um mês atrás. Para 2023, passou de US$ 66,15 bilhões para US$ 60,50 bilhões, mesma mediana de quatro semanas antes.

A mediana para a alta do IPCA, o índice de inflação oficial, de 2022 voltou a perder força, ainda estourando a meta, conforme o Relatório Focus divulgado nesta segunda-feira (18) enquanto a projeção de 2023 segue subindo e superando o intervalo de tolerância do mandato principal do Banco Central (BC).

Ainda sob efeito das medidas tributárias para baixar os preços de combustíveis, principalmente, a projeção para o IPCA de 2022 caiu pela terceira semana consecutiva e passou de 7,67% para 7,54%. Em contrapartida, a de 2023, foco da política monetária, já sobe pela 15ª semana seguida, avançando de 5,09% para 5,20%. Há um mês, as estimativas eram de 8,27% e 4,83%, respectivamente.

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Considerando somente as 43 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 passou de 7,49% para 7,50% e a de 2023 foi de 5,20% para 5,12%.

Os porcentuais divulgados na Focus desta semana continuam a apontar para três anos consecutivos de estouro da meta a ser perseguida pelo Banco Central, após o descumprimento já observado em 2021. O alvo para 2022 é de 3,50%, com tolerância superior de 5,00%, enquanto, para 2023, a meta é de 3,25%, com banda até 4,75%.

No Comitê de Política Monetária (Copom) de junho, o BC indicou que mira algo mais próximo do centro da meta no ano que vem do que sua projeção atual (4,0%).

O Boletim Focus também mostra sinais de desancoragem mais ampla, com a mediana de 2024 acima do centro da meta. Nesta semana, a estimativa continuou em 3,30%. Há um mês, estava em 3,25%. A previsão para 2025, por sua vez, continuou em 3,00%, mesmo porcentual há 53 semanas.

A meta para 2024 e para 2025 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% para 4,5%).

No Copom do mês passado, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 8,8% em 2022, 4,0 % em 2023 e 2,7% para 2024. O colegiado elevou a Selic em 0,50 ponto porcentual, para 13,25% ao ano.

Outros meses

Graças às desonerações em energia e combustíveis, os economistas do mercado financeiro passaram a prever deflação ainda maior no IPCA de julho, com a mediana variando de -0,28% para -0,46%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Um mês antes, o porcentual projetado era de alta de 0,43%.

Para agosto, a projeção no Focus cedeu de alta de 0,16% para 0,13%, ante 0,33% há quatro semanas. Para o índice de setembro, a estimativa variou de 0,48% para 0,49%, contra 0,46% de um mês antes.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses acelerou, de alta de 5,16% para 5,24% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,79%.

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