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Viabilizado pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o 29º Programa Bolsas de Verão será realizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2020. De acordo com o CNPEM, o programa é voltado exclusivamente para estudantes matriculados em cursos de Ciências Exatas e da Terra e das áreas de Ciências Biológicas e da Saúde.

As graduações podem ser oriundas de qualquer universidade da América Latina e do Caribe. Com a iniciativa, pretende-se estimular estudantes que tenham interesse em pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico para que criem os próprios trabalhos. Com o as bolsas de verão, os alunos terão a oportunidade de elaborar um projeto, cuja proposta é de um pesquisador do CNPEM. Após o término do trabalho, os estudantes farão uma apresentação e em seguida, entregarão um relatório relatando as fases da experiência.

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Para se inscrever, os universitários devem estar no mínimo, no terceiro semestre do curso e não serão aceitas inscrições de estudantes que estão no penúltimo ano ou último semestre da graduação.

Como funciona o programa?

O programa Bolsas de Verão é sediado em quatro Laboratórios Nacionais do CNPEM que funcionam como um campus de pesquisas e desenvolvimento tecnológico, que está localizado em Campinas (SP). Os bolsistas assim que selecionados, começam a serem orientados por um orientador que vai os auxiliar no desenvolvimento do projeto científico.

Para a estadia, os alunos recebem passagem, hospedagem, refeições, translado diário entre o local de hospedagem até o campus, orientação individualizada, apoio psicológico e ajuda de custo.

As inscrições estarão disponíveis de 4 a 14 de outubro. Deverá ser anexado no ato da inscrição o currículo completo e atualizado, histórico escolar, carta digitada explicando os motivos pelos quais o estudante deve conquistar a bolsa e uma carta de recomendação emitida por um professor ou orientador.

 

A Prefeitura de Campinas (SP), lançou nove editais referentes a novos concursos públicos que irão admitir 266 profissionais para diversas áreas do município. As remunerações variam de R$ 2.156,09 a R$ 8.232,52, além dos benefícios.

As inscrições já começaram e as oportunidades contemplam os níveis fundamental, técnico, médio e superior. Há vagas para professor, médico, farmacêutico, enfermeiro, dentista, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, técnico em análises clínicas, segurança do trabalho, arquiteto, engenheiro (ambiental e civil), desenhista, economista, contador, agente de fiscalização, guarda municipal, analista de gestão de pessoas, auditor de controle interno, psiquiatra, auxiliar de saúde bucal, analista de tecnologia da informação e bibliotecário. 

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As seleções consistem em prova objetiva, discursiva, prova prática, análise de títulos, exames médicos, avaliações psicológicas e teste de aptidão física (a depender do cargo). Os contratados irão receber o salário, mais auxílio-refeição, vale-transporte e, dependendo da função, o profissional pode ganhar um valor relacionado ao prêmio de produtividade, conforme especificado em alguns dos editais. 

As inscrições seguem abertas até 31 de julho no site da Fundação Vunesp. No ato da inscrição é cobrada uma taxa que varia de R$ 38,50 a R$ 78,50, de acordo com a categoria pretendida. 

Para conferir mais detalhes sobre cada um dos nove concursos, clique nos links abaixo:

>>>> Edital 1

>>>> Edital 2

>>>> Edital 3

>>>> Edital 4

>>>> Edital 5

>>>> Edital 6

>>>> Edital 7

>>>> Edital 8

>>>> Edital 9

A 20 dias de terminar o mês, a cidade de Campinas, no interior de São Paulo, tem o dezembro mais quente dos últimos 25 anos. Até esta quarta-feira, a média das temperaturas máximas atingiu 34,2ºC, mostram dados do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura (Cepagri), da Unicamp.

Este ano, também foram registrados 37 dias com máxima acima dos 34ºC, superando 2011, quando foram 33 dias. Entre os anos de 1990 e 2000, a média foi cinco dias por ano com temperatura ultrapassando os 34ºC.

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"Este ano, o total de chuvas entre os meses de outubro e dezembro está muito abaixo do esperado. Choveu um terço do que deveria ter chovido. Como não chove, todo calor reverte em aquecimento", explicou o diretor do Cepagri, Hilton Silveira.

A previsão é que, a partir desta quarta-feira, o tempo sofra a influência de uma frente fria, que pode trazer pancadas de chuva e vendavais para a região de Campinas.

A costureira Cristina de Freitas, de 42 anos, levou um susto quando pagou a passagem de ônibus na manhã desta segunda-feira em Campinas. A tarifa de ônibus na maior cidade do interior de São Paulo passou a ser a mais cara do Brasil neste domingo (02). O preço subiu de R$ 3,00 para R$ 3,30 - acima até mesmo do valor pago nas maiores capitais brasileiras.

Em São Paulo, por exemplo, a passagem de ônibus custa R$ 3,00, no Rio de Janeiro, R$ 2,75, em Belo Horizonte, R$ 2,65. A prefeitura de Campinas concedeu reajuste de 10% para as empresas de ônibus, além de aumentar o subsídio pago às operadores do sistema, de R$ 28 milhões para R$ 40 milhões.

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"Acho um absurdo um preço desse. Assim, logo vai ser mais vantagem a gente pagar táxi na cidade, do que andar de ônibus", disse a costureira, pega de surpresa pelo aumento. As empresas de ônibus apresentaram uma proposta para a prefeitura para que a tarifa fosse reajustada para R$ 3,80 - o equivalente a 27% de aumento.

O prefeito de Campinas, Pedro Serafim (PDT), autorizou o aumento e ressaltou, em nota, que o porcentual é inferior à alta no custo de operação do sistema. Segundo a Empresa de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), esse custo operacional teria avançado 12,39% no período. A prefeitura ressalta ainda que foram considerados os aumentos dos insumos, como os salários dos motoristas (11,73%).

Circulam pelo sistema de ônibus de Campinas cerca de 600 mil passageiros por dia. A Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc) alegou que a necessidade de aumento se deve ao equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

"Entre vários fatores, o índice de pessoas que não pagam passagem em Campinas é alto. Cerca de 28% das pessoas que andam de ônibus não pagam passagem na cidade, por causa das gratuidades, com idosos, deficientes e estudantes, e principalmente pelo sistema de integração do bilhete único", explicou o diretor de Comunicação da Transurc, Paulo Barddal.

As empresas de ônibus, que têm cerca de 1 mil veículos dos cerca de 1,3 mil que compõem o sistema, atribuem, entre outros fatores, o alto custo das despesas com salários para justificar o preço. Cerca de 50% da composição de gastos na planilha que calcula o valor a ser cobrado na tarifa, são dos salários, encargos e benefícios.

Em Campinas, um motorista recebe um salário de R$ 1.728,40. Em São Paulo, o salário é de R$ 1.776,60, no Rio, R$ 1.618,06, e em Belo Horizonte, R$ 1.481,48, segundo dados da Transurc. Outro fator que diferencia o valor da tarifa local da de São Paulo são os subsídios.

"Desde 2010, o subsídio pago pela prefeitura é de R$ 28 milhões. Em São Paulo, era de R$ 400 milhões e este ano foi de R$ 880 milhões", explicou o diretor.

"Em Campinas, ao longo dos anos, tem crescido a integração, mas o número de passageiros pagantes tem permanecido estagnado. Quem paga a passagem, vai pagar mais caro, porque muita gente fica fora do cômputo na hora do cálculo. Tudo isso influencia no custo da passagem", afirmou Barddal.

Para o aposentado Pedro Dório Santos, de 54 anos, por esse preço, os serviços deveriam ser de primeiro mundo, ironiza. "Pagamos um preço que não se justifica. O transporte tem que ser público, acessível ao público. Não algo para poucos", criticou.

Mais um ônibus foi atacado na madrugada desta quinta-feira (29) em Campinas, no interior paulista. Um ônibus fretado foi incendiado no Jardim São Pedro, por volta das 5h. A Polícia Militar disse que o veículo estava estacionado na rua em frente à residência do proprietário e que não há informações se o caso tem relação com os apedrejamentos ocorridos dois dias antes. Ninguém ficou ferido.

O dono do ônibus, Jair Magalhães, afirmou à PM que, no dia anterior, o ônibus tinha sido alvo de uma tentativa de furto. Dentro da cabine do veículo, ele encontrou uma garrafa plástica que estava com gasolina.

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Na terça-feira (27), cinco ônibus do transporte coletivo de Campinas foram depredados. Quatro estavam em circulação e com passageiros e outro seguia para a garagem. Os veículos tiveram vidros, janelas laterais e para-brisas quebrados. Ninguém foi preso.

Cinco ônibus de transporte coletivo foram depredados na noite da terça-feira (27), em Campinas, interior de São Paulo. Os ônibus foram atacados com pedras, quatro deles estavam em circulação e com passageiros e o outro vazio era recolhido para a garagem. Os ataques ocorreram próximo ao terminal Campo Grande, periferia da cidade, entre 22h30 e 22h45. Ninguém ficou ferido.

Os coletivos tiveram vidros, janelas e para-brisas quebrados. O prejuízo estimado é de R$ 15 mil, segundo a Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc). Foram destruídos vidros laterais, as janelas e os para-brisas dos coletivos. Dois deles são articulados - com duas composições.

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A Transurc informou que é a terceira vez que os veículos do transporte coletivo são alvo de ataques neste ano. No dia 24 de março, nove veículos tiveram os vidros quebrados em ataques e, no Carnaval, entre os dias 17 e 22 de fevereiro, seis carros também foram depredados.

"Não queremos fazer relação desses casos com os ataques que estão ocorrendo em São Paulo e Santa Catarina, mas queremos ajuda das polícias para identificar os motivos", afirmou o diretor de comunicação da Transurc, Paulo Barddal.

As investigações serão conduzidas pelo 11º Distrito Policial. Nos primeiros depoimentos ouvidos pela polícia, quatro pessoas foram vistas atirando as pedras contra os ônibus, mas ninguém foi identificado. Até o fim da tarde desta quarta-feira, ninguém havia sido preso.

Não houve prejuízo para o transporte da população, já que foram usados veículos reserva da frota e o conserto de alguns deles foi rápido. Os veículos danificados foram levados para a garagem da empresa, no Parque Valença. A Transurc calcula em R$ 350 mil os prejuízos contabilizados com os principais ataques a ônibus este ano.

Uma criança de 1 ano e 4 meses morreu atropelada por uma perua do transporte escolar, na manhã desta quarta-feira em Campinas, no interior paulista. A motorista da van, que buscava crianças em uma rua estreita e sem saída do Parque São Quirino, não viu o bebê ao dar ré no veículo. A criança, Gabriel Santos, saiu correndo de casa, atrás da mãe que ia para o trabalho, quando foi atingida pelo veículo em manobra e morreu no local, segundo a Polícia Militar.

O acidente aconteceu às 6h30. As crianças que estavam na perua escolar foram transferidas para outro veículo. A motorista da van, que não teve o nome divulgado, ficou em estado de choque e tentou pular em um córrego, próximo do local do acidente. Depois de contida por guardas municipais e moradores, foi levada e internada no pronto-socorro São José. No fim da tarde, ela teve alta.

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A motorista pode ser indiciada por homicídio culposo (sem intenção de matar). Os pais do menino foram levados para prestar depoimento no 4º Distrito Policial (DP), onde a ocorrência foi registrada. Abalados, nenhum dos dois quis dar entrevistas. O veículo foi apreendido.

O ex-presidente Lula e o governador Geraldo Alckmin assumiram pessoalmente as negociações com PMDB, PDT e PTB por alianças para a disputa do segundo turno em Campinas, entre os candidatos Marcio Pochmann (PT) e Jonas Donizette (PSB). Com isso, o quadro deve seguir o mesmo caminho das composições na capital entre os candidatos do PT e do PSDB.

O PTB oficializou na quinta-feira a aliança com Donizette, após reunião entre Alckmin e o deputado estadual Campos Machado, presidente do diretório paulista da sigla. O governador assumiu as conversas para ampliar a base de sustentação do PSB em Campinas, que tem o PSDB na vice. O acordo com o PTB fez parte das negociações para a aliança em São Paulo, com o candidato José Serra. "Esse é um apoio muito importante, os candidatos a vereador do PTB tiveram 33 mil votos e é o partido com maior número de filiados na cidade", afirmou o candidato do PSB.

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O PMDB - principal aliado para os dois adversários nesse segundo turno - só vai anunciar apoio na cidade no início da próxima semana, afirmou o presidente municipal do partido, vereador Dário Saadi. Ele e o presidente estadual do partido, deputado Baleia Rossi, se reuniram com o presidente estadual do PT, Edinho Silva, na quarta-feira, para tratar da disputa na cidade.

O partido deve seguir o mesmo caminho do PMDB na capital, que oficializou apoio ao candidato petista Fernando Haddad. Os acordos em relação a capital, Campinas e outras cidades onde haverá segundo turno foram discutidos um dia antes, por Lula e pela presidente Dilma Rousseff. As conversas de aproximação entre PT e o PMDB foram mantidas com o presidente nacional do partido, o vice-presidente da República, Michel Temer.

O atual prefeito e candidato derrotado, Pedro Serafim (PDT), esteve na quarta-feira, ao lado do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, reunido com Lula e depois com Alckmin. Ex-ministro do Trabalho no governo Dilma, Luppi afirmou que os acordos envolvendo outras cidades, como na capital paulista, onde o partido apoiou Serra, não influenciarão na decisão em Campinas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Subiu para 18 o número de bebês contaminados com o bacilo da tuberculose (bacilo de Koch) na maternidade do hospital Madre Theodora, em Campinas, no interior paulista. O balanço das primeiras 166 análises de crianças, que nasceram entre janeiro e junho e que tiveram contato com o foco de transmissão do surto investigado pela Secretaria da Saúde, indica que deve passar de cem o total de recém-nascidos infectados pela bactéria.

Os 18 casos são uma parcial dos exames feitos até agora, de 354 análises que serão realizadas no primeiro grupo. Cinco dos bebês estão com a tuberculose e sendo tratados com três tipos de antibióticos por seis meses. Os outros 13 foram contaminados com o bacilo, mas não adoeceram.

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"Chamamos de infecção latente, essas crianças também terão que passar por tratamento por seis meses, mas com apenas um tipo de droga", afirma a coordenadora do programa de tuberculose, da prefeitura de Campinas, Maria Alice Satto.

Outros três casos não apresentaram traço do bacilo, mas o quadro clínico e o histórico de saúde fizeram com que fossem pedidos exames mais detalhados para se confirmar ou descartar a tuberculose.

"A incidência atual é de 7,8% e não haverá grande variação. A maioria das crianças não teve contato direto com a funcionária do hospital suspeita de ser ter transmitido a doença", explica a coordenadora. A Secretaria de Saúde estima, a partir desses números, que vai passar de cem o total de crianças com infecção latente do grupo de 1,3 mil analisados.

A origem da contaminação foi uma técnica em enfermagem que trabalha no hospital, que foi diagnosticada com tuberculose, após a notificação da vigilância, e está afastada para tratamento. A tuberculose é uma doença infecciosa que tem cura. Em recém-nascidos, tanto o diagnóstico como o tratamento são mais difíceis. É uma doença que afeta principalmente os pulmões, transmitida pelo ar, pelas gotículas de saliva. Bebês não são considerados transmissores da bactéria.

Faltam 188 crianças para serem examinadas no primeiro grupo de 354, formado pelos que tiveram contato direto com a enfermeira, informa Maria Alice. Em seguida, começarão os exames em outros 1 mil bebês. Para análise das crianças nascidas nesse período no Madre Theodora, foi montado pela Secretaria de Saúde um protocolo de diagnóstico em parceria com as universidades de Campinas. O documento prevê, entre outras coisas, análise de curva de crescimento, desenvolvimento dos bebês, raio X de tórax e testes com reagentes.

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