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Os veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOLs, na sigla em inglês), também conhecidos como "carros voadores", são um conceito ainda distante da população. No entanto, para a Eve, subsidiária da Embraer criada exclusivamente para esse fim, o negócio já é tratado como uma realidade.

Além do desenvolvimento do veículo, a empresa já começou a fechar parcerias para criar um ecossistema de mobilidade aérea urbana e assim tornar o uso dos eVTOLs acessível, afirma o co-CEO da startup, André Stein, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

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Na semana passada, a Eve formalizou um consórcio para desenvolver essas soluções em Miami, na Flórida. A ideia, segundo Stein, é desenvolver um modelo que possa ser usado para além do universo da empresa. A startup vem utilizando uma ferramenta desenvolvida com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) para modelar de forma detalhada qual seria a melhor malha para operação na cidade americana.

"Em Miami, chegamos a 88 rotas e 32 ‘vertiportos’ (locais destinados à operação dos eVtols). Estimamos que (a cidade de) São Paulo tenha quase o dobro desse potencial de mercado", calcula Stein. "Estamos mapeando diversas cidades para criar uma planta baixa de como seria a operação e podemos aplicar esse conceito para várias comunidades."

Segundo Stein, a cidade tem potencial para ter de 400 a 500 eVTOLs nos próximos 15 anos. "A ideia é trazer mais uma opção de mobilidade, mas não vamos ter uma mancha no céu."

HELIPONTOS

A Eve está desenhando o eVTOL para caber nos helipontos atuais, mas com especificidades como estrutura de carregamento.

Há uma preocupação estratégica de que os "vertiportos" específicos precisam estar distribuídos nos melhores pontos das cidades, o que não acontece com os helipontos tradicionais.

De acordo com Stein, existem várias razões para o helicóptero não ter um grande nível de penetração, como custos de combustível e manutenção, além do ruído, que limita a operação. "Nos últimos anos, a aviação comercial vem sendo democratizada, e a ideia é que o eVTOL chegue bem próximo (do custo) do transporte terrestre. A viagem vai ser acessível", prevê.

A intenção é que o modelo do negócio seja parecido com o da aviação comercial e executiva, no qual uma empresa opera os aviões. "Com isso, o eVTOL fica automaticamente mais acessível. Com o avanço do trabalho remoto, por exemplo, esse conceito se torna mais interessante", afirma o executivo.

IPO. Stein afirma que o cronograma para a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) da Eve está "dentro do planejado", com as tratativas com a SEC (a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) indo "muito bem".

A listagem da Eve em Nova York vai ocorrer por meio de uma combinação de negócios com a Zanite - empresa de propósito específico de aquisição (Spac, na sigla em inglês) -, com valor implícito de US$ 2,4 bilhões. Após o IPO, a Embraer permanecerá como acionista majoritária. A estimativa de receita da Eve é de US$ 4,5 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões) em 2030. A carteira de pedidos atual é de 1.785 unidades.

Mas há desafios à frente. Concorrentes da Eve que abriram capital em Nova York no ano passado, como Archer e Joby, tiveram quedas acentuadas de suas ações em meio às incertezas do mercado global, com o investidor buscando opções mais tradicionais.

Em relatório publicado no início do mês, os analistas do Citi Stephen Trent, Brian Roberts e Filipe Nielsen demonstraram ceticismo em relação ao IPO planejado pela Eve e a sua estimativa de receita.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Embraer recebeu sua maior encomenda de eVTOLs (sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, como é chamado oficialmente o "carro voador") para o mercado brasileiro. A fabricante de aviões deve entregar, a partir de 2026, até 100 unidades para a empresa de compartilhamento de aeronaves Avantto. Antes desse acordo, a Embraer havia anunciado que a Helisul (de táxi aéreo) fez um pedido inicial de 50 veículos e que a Flapper (plataforma de aviação executiva) fechou contrato para operar até 25 unidades. O valor dos negócios não foi divulgado.

Ainda longe de ter a tecnologia completamente desenvolvida e certificada pelas autoridades reguladoras, a Embraer - por meio de sua subsidiária Eve - já recebeu pedidos para entregar 735 eVTOLs em todo o mundo, além de ter criado seis parcerias para desenvolver a infraestrutura que será necessária para os "carros voadores" operarem.

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Segundo o diretor executivo da Avantto, Rogerio Andrade, os eVTOLs encomendados deverão atender a toda a América Latina, mas é esperada uma demanda maior no Rio de Janeiro e, principalmente, em São Paulo. A própria Embraer estima, de modo "conservador", que o mercado paulistano terá 500 aeronaves do modelo até 2035.

Apesar de hoje atuar na venda e na operação de aeronaves compartilhadas, a Avantto pretende trabalhar com o eVTOL como táxi aéreo. Ainda de acordo com Andrade, o preço das viagens deve diminuir conforme a empresa ganhar escala até chegar ao patamar próximo de uma corrida realizada por um Uber Black (serviço premium da Uber). Para alcançar esse nível de preço, no entanto, será preciso que o eVTOL seja autônomo, ou seja, voe sem piloto, o que deve ocorrer em uma fase mais adiante.

O presidente da Eve, Andre Stein, afirma que preços mais acessíveis ao consumidor serão possíveis porque o custo de operação do "carro voador" deverá equivaler a 10% do de um helicóptero. "O eVTOL é um veículo que reduz gasto com combustível e manutenção, além de ser autônomo no longo prazo."

A Avantto também deve participar do desenvolvimento da infraestrutura que receberá os pousos e decolagens dos "carros voadores". Um dos investidores da companhia é a Rio Bravo, gestora de recursos que também tem investimentos no setor imobiliário e que poderá ajudar na definição de prédios que servirão como terminais de embarque de passageiros.

A encomenda da Avantto coloca a Eve entra as empresas de eVTOLs com mais pedidos até agora. A companhia brasileira perde apenas para a inglesa Vertical, que já anunciou ter recebido pedidos para entregar 1.350 aeronaves. No total, os contratos da Vertical somam US$ 5,4 bilhões e foram fechados com empresas como American Airlines e Virgin Atlantic. A Vertical tem mais vantagem: promete entregar suas primeiras unidades em 2024.

A Embraer sempre foi cética em relação a prazos mais apertados por considerar que o processo de certificação não será rápido. Segundo o executivo, a companhia está adiantada em suas pesquisas quando se considera o prazo estabelecido para a entrega de suas primeiras unidades, 2026.

"Estamos avançados no desenvolvimento do software que vai na aeronave e voando em modelos de várias escalas. A expectativa é voar neste ano ainda um modelo 1:1." Essa aeronave de teste deverá ser pilotada remotamente, explica Stein.

Tecnologia. O "carro voador", aeronave que vem sendo desenvolvida por dezenas de empresas em todo o mundo, não se assemelha ao usado pelos personagens do desenho Jetsons. O veículo está mais para um helicóptero, e seu uso será compartilhado - você não terá um eVTOL próprio. Mesmo assim, a tecnologia não deixa de ser revolucionária.

Uma das principais diferenças entre o eVTOL e helicópteros ou aviões é que ele será elétrico. Sem usar combustível de aviação, o impacto ambiental e o custo para operá-lo são reduzidos. As aeronaves também estão sendo criadas para ser menos complexas que os helicópteros e, elétricas, demandarão menos manutenção, o que as torna mais baratas.

No caso dos helicópteros, a manutenção corresponde a 30% dos custos de operação. Mais acessíveis, os eVTOLS poderão ter a mesma popularidade dos aviões comerciais, dizem especialistas.

Outra vantagem de ter motor elétrico é que ele torna a aeronave é mais silenciosa. Isso fará com que um maior número de "carros voadores" possa operar em grandes centros urbanos sem gerar poluição sonora.

Os projetos preveem ainda vários sistemas redundantes nos eVTOLs. Assim, caso haja algum problema com uma peça ou um software, haverá algo semelhante para substituí-lo. Assim, especialistas afirmam que o "carro voador" deverá ser mais seguro do que os helicópteros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A confirmação de negociações pela Embraer com a americana Zanite para uma combinação de negócios visando à capitalização da subsidiária Eve, responsável pelo desenvolvimento de seu "carro voador" (ou eVTOL, na sigla em inglês), foi vista como uma bem-vinda injeção de ânimo para a fabricante brasileira após longo período de dificuldades. O mercado reagiu positivamente à negociação, que analistas veem como um possível "ponto de virada" para a brasileira. As ações da empresa subiram 15,61% ontem, na B3, a Bolsa paulista, cotadas a R$ 20.

A informação vem depois de uma fase difícil. Logo no início da pandemia de covid-19, a companhia assistiu à demolição da combinação bilionária de negócios que havia firmado com a americana Boeing, após um longo período de negociações e aprovações regulatórias em todo o mundo.

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Em meio a um mercado em crise, por causa da redução dos voos naquele início de pandemia, a Embraer se viu sozinha e tendo de arcar com os custos de reunificar suas operações: isso porque o contrato com a Boeing se concentrava no segmento comercial, com as áreas militar e executiva ficando na companhia "velha". O fim do negócio virou uma briga na Justiça entre as duas fabricantes.

As dificuldades ficam transparentes nos resultados recentes da Embraer. Em 2020, a empresa acumulou prejuízo líquido de R$ 3,6 bilhões, uma alta de 174% sobre as perdas de R$ 1,3 bilhão do ano anterior. No ano passado, a empresa entregou 148 aeronaves, ante 208 de 12 meses antes. Em relação aos pedidos, a carteira somava US$ 14,4 bilhões em dezembro último, ante US$ 16,8 bilhões um ano antes.

Diante das dificuldades, a busca de parceiros para novos projetos virou uma necessidade, e não uma opção. O projeto do eVTOL, iniciado em 2017, não previa inicialmente aportes financeiros de terceiros. A intenção era que parcerias fossem criadas apenas para ajudar no desenvolvimento de tecnologias que fogem do escopo da Embraer.

Hoje, a Embraer tem um endividamento alto (US$ 4,4 bilhões) e uma geração de caixa baixa que dificulta a criação de novos empreendimentos de forma independente. O presidente da companhia, Francisco Gomes Neto, afirmou ao Estadão, em 2020, que até o projeto de uma nova aeronave turboélice que vinha sendo programado não se concretizará se não houver um parceiro.

Credibilidade

O interesse de um estrangeiro pelo "carro voador" da Embraer foi visto por analistas como uma boa notícia em um período difícil. Ele também pode ajudar a reavivar na memória do mercado a grande capacidade de engenharia que a empresa tem - com a vantagem de um viés de inovação. Além disso, com a economia se recuperando mais rapidamente do que o esperado, há a expectativa de que a demanda por novas aeronaves cresça, favorecendo também o negócio principal da companhia.

Analista da Terra Investimentos, Régis Chinchila destaca que a busca por novas oportunidades em tecnologia tem sido um movimento crescente dentro da Embraer. "Soluções disruptivas de mobilidade aérea urbana podem trazer o mesmo tipo de benefício que a aviação já trouxe para viagens mais longas, dando aos passageiros urbanos mais opções para se deslocarem pela cidade", afirma.

"A notícia pode ajudar a companhia a recuperar valor de mercado enquanto seus mercados tradicionais ainda se encontram sob condições disfuncionais (por causa da pandemia)", comenta o analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman.

Previsto para ser uma alternativa para trajetos curtos, o eVTOL vinha ganhando tração ao longo das últimas semanas. Recentemente, a Embraer anunciou duas encomendas: uma de 50 veículos para a Helisul Aviation, que opera helicópteros na América Latina, e uma de 200 unidades para a Halo, que fornece serviços de helicópteros e mobilidade aérea urbana privada nos EUA e no Reino Unido.

A Embraer confirmou ontem a negociação com a Zanite, sem dar detalhes sobre o projeto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parece que não teremos um futuro parecido com o mostrado no filme O Quinto Elemento tão cedo. A Uber desistiu de lançar o seu serviço de táxis voadores e deve focar apenas nos serviços mais lucrativos. A empresa teria concordado em vender sua divisão Uber Elevate para a startup Joby Aviation.

De acordo com o site The Verge, o CEO da companhia, Dara Khosrowshahi, também estaria pensando em passar adiante a divisão de veículos autônomos. Desde 2016, a Uber mostrou interesse em lançar uma rede de táxis voadores elétricos , em que uma batalha de duas horas e 10 minutos no congestionamento de São Paulo poderia ser transformada em uma viagem de apenas 18 minutos.

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A empresa chegou a oferecer viagens de helicóptero de Manhattan ao Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em 2019, com o objetivo de oferecer uma amostra da experiência de usar o aplicativo para o serviço aéreo. Porém, a experiência se mostrou mais cara do que era esperado uma vez que a tecnologia de aviação movida a eletricidade ainda estava em desenvolvimento e teria exigido a construção de uma vasta rede de “skyports” no último piso ou no nível do solo, além da aprovação regulatória de uma série de agências federais, estaduais e locais dos Estados Unidos.

Ainda segundo a publicação, a escolha da Joby Aviation como compradora faria sentido porque a empresa teria sido a primeira empresa a se comprometer com o cronograma agressivo da Uber, que planejava lançar o serviço voador até 2023. Representantes das duas companhias se recusaram a comentar o caso. 

A SkyDrive Inc. do Japão está tentando tornar o sonho de muito jovem dos anos de 1980 uma realidade. Se você cresceu assistindo os Jetsons na TV ou até mesmo sonhando com o DeLorean, da franquia de Volta Para o Futuro, saiba que carros voadores são uma realidade mais próxima do que imaginamos. A companhia japonesa realizou um voo bem sucedido e tripulado de um automóvel voador. 

Em um vídeo mostrado à imprensa, a engenhoca, que mistura um design de lancha e motocicleta, tem quatro pares de hélices, um de cada lado e chegou a subir cerca de dois metros, se mantendo no ar por quatro minutos. Tomohiro Fukuzawa, CEO da SkyDrive, disse que espera que "o carro voador"  vire um produto da vida real até 2023, mas reconhece que é importante torná-lo seguro primeiro.

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"Dos mais de 100 projetos de carros voadores do mundo, apenas alguns tiveram sucesso com uma pessoa a bordo", disse ele à Associated Press. "Espero que muitas pessoas queiram pilotá-lo e se sintam seguras". Por enquanto, a máquina pode se manter no ar de cinco a dez minutos. Espera-se conseguir que o tempo aumente em 30 minutos para que ela comece a fazer pequenos voos. 

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O SkyDrive começou como um projeto voluntário chamado Cartivator em 2012, com financiamento das principais empresas japonesas, incluindo a montadora Toyota Motor Corp., Panasonic Corp. e a desenvolvedora de videogames Bandai Namco. Um voo de demonstração recente não teve o objetivo desejado, mas serviu para dar melhorias ao projeto que deve enfrentar alguns problemas no futuro como tamanhos de baterias, controle de tráfego aéreo e preço. 

O "carro voador" desenvolvido pela Embraer X, subsidiária da Embraer para negócios disruptivos, será uma aeronave para "as massas", conforme definiu Antonio Campello, presidente da unidade. Por dentro, o veículo planeja lembrar um SUV (utilitário esportivo). O modelo foi divulgado ontem pela companhia em Washington, nos EUA, durante evento do Uber sobre transporte aéreo.

As duas empresas trabalham em parceria para desenvolver projetos na área. Ainda não há cronograma público para a apresentação da aeronave da Embraer e, portanto, não se sabe se a empresa brasileira participará dos primeiros testes planejados pelo Uber já no ano que vem.

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Ontem, a americana revelou que fará testes com os veículos em 2020 nas cidades de Melbourne, na Austrália, e Dallas e Los Angeles, nos EUA. São Paulo, que tem o maior número de viagens do aplicativo de transportes no mundo, estava cotada para receber o piloto, mas foi preterida pela australiana. Em janeiro, o governador João Doria (PSDB) chegou a receber uma equipe do Uber para falar sobre o projeto.

Além da Embraer, o Uber trabalha com companhias como Boeing e Bell para criar a nova forma de transporte, chamada tecnicamente de Evtol (veículo elétrico para pouso e decolagem verticais). A previsão é de uso comercial a partir de 2023.

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SUV. Segundo Campello, o projeto está em fase "preliminar". A ideia de criar o veículo semelhante a um SUV teve a intenção de transmitir familiaridade e segurança. "A gente precisa ser seguro e fazer com que o passageiro se sinta seguro. O SUV é um símbolo de segurança", disse.

Como o veículo será elétrico e usará bateria recarregável, o custo de decolagem e aterrissagem deverá ser inferior ao de um helicóptero comum - a empresa não divulga valores. O design simples da aeronave, com peças fixas, também deverá tornar sua manutenção mais barata. "Estamos fazendo essa aeronave para muitas pessoas. Não é uma aeronave VIP, é para as massas. Vamos transportar milhares de pessoas", disse Campello.

O carro voador da Embraer deverá ser de fácil acesso e fazer o menor ruído possível, já que a ideia é que ele voe mais baixo que os helicópteros. "Não adianta voar sobre o trânsito, mas demorar 15 minutos para entrar a bordo", disse André Stein, diretor de estratégia da Embraer X.

Segundo Campello, grande parte do projeto está sendo feita no Brasil. A EmbraerX não foi incluída na venda de 80% da área comercial da empresa para a Boeing e as criações da companhia seguem independentes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Boeing informou nesta quarta-feira (23) que seu protótipo de "carro voador" completou com sucesso seu primeiro voo de teste, no âmbito de seu projeto para desenvolver táxis aéreos autônomos.

O veículo foi concebido para realizar voos completamente autônomos, desde a decolagem até a aterrissagem, de até 80 km. Mede nove metros de comprimento e 8,5 de largura, conta com sistemas de propulsão e de hélices para planar e se move como um helicóptero.

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A companhia indicou que o voo de teste foi realizado na terça-feira nos arredores de Washington.

A Boeing, assim como outras companhias como Uber e uma start-up apoiada pelo fundador da Google, Larry Page, está desenvolvendo veículos que possam ser usados para transporte aéreo com navegação autônoma.

Continuarão sendo feitos testes "para potencializar a segurança e confiança do transporte aéreo autônomo sob demanda", indicou a companhia. "Em um ano avançamos de um projeto conceitual para um protótipo voador", afirmou o chefe de tecnologia da Boeing, Greg Hyslop.

"É assim que a revolução se parece, e é por causa da autonomia", disse John Langford, presidente e diretor executivo da Aurora, subsidiária da Boeing encarregada do projeto. "A autonomia certificável vai tornar possível a mobilidade aérea urbana silenciosa, limpa e segura".

A pré-venda do primeiro carro voador do mundo começará em outubro, disse a fabricante nesta terça-feira (25). O modelo, um veículo híbrido desenvolvido pela Terrafugia Inc, uma subsidiária da chinesa Geely Auto Group, será entregue aos primeiros compradores apenas em 2019.

O carro é capaz de abrigar dois passageiros e precisará de uma pista para decolar e aterrissar. A alternância entre o modo de voo e o de direção comum levará apenas um minuto, segundo a fabricante. Em sua fase inicial, o veículo será oferecido apenas ao mercado americano. O preço do modelo ainda não foi determinado.

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O carro da Terrafugia substituirá parcialmente aeronaves pequenas e será usado principalmente por empresas, governos e empresas de transporte. O próximo protótipo da empresa, o TF-2, será revelado em outubro também. Acredita-se que o modelo, capaz de decolar e pousar verticalmente, atinja os mercados em 2023.

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A gigante do setor automobilístico japonês Toyota decidiu participar no financiamento de um projeto de carro voador desenvolvido por um grupo de jovens engenheiros, que sonha ver seu veículo no momento de acender a chama olímpica dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Este grupo, nascido em 2012 sob o nome de Cartivator, anunciou neste fim de semana que reuniu uma ajuda de 42,5 milhões de ienes (cerca de 345.000 euros) para os próximos três anos de 15 companhias do grupo Toyota, incluindo da próprias construtora.

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Os engenheiros envolvidos, de diferentes empresas, dizem desenvolver este carro futurista batizado "SkyDrive" em seu tempo livre. "Até 2018 prevemos terminar um protótipo", indica Tsubasa Nakamura, diretor técnico da Cartivator, para quem o objetivo é "acender a chama na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2020".

"Queremos criar um mundo onde qualquer um possa voar no céu a qualquer momento até 2050", a fim de desobstruir o transporte urbano, particularmente nos países desenvolvidos, onde o número de motoristas aumenta rapidamente, explicam os defensores do projeto.

"Para tornar real a nossa visão, precisamos desenvolver um carro voador capaz de decolar e pousar verticalmente, sem necessidade de faixas especiais", acrescentaram.

"SkyDrive", de 2,90 m de comprimento e 1,30 m de largura, poderá voar a 100 kmh a uma altura de 10 metros e sobre três rodas a 150 Km/h, com um único condutor-piloto a bordo, segundo detalhes do programa divulgados na internet.

Outras grandes empresas começaram recentemente a imaginar carros voadores. O serviço americano Uber anunciou em abril uma série de parcerias através das quais espera realizar até 2020 as primeiras demonstrações de um sistema futurista e transporte, usando pequenos aparatos aéreos.

O co-fundador do Google, Larry Page, também aprecia a ideia e apoia projetos nesse sentido, assim como o grupo europeu Airbus.

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A fabricante holandesa PAL-V iniciou a venda de carros voadores pela primeira vez no mundo, após realizar uma série de testes bem-sucedidos. São dois modelos de duas portas e três rodas que circulam pelos céus a uma velocidade de até 160 km/h. Os veículos híbridos custam a partir de US$ 400 mil (cerca de R$ 1,24 milhão), mas o valores podem chegar a até US$ 600 mil (cerca de R$ 1,86 milhão).

"Depois de anos de trabalho árduo, superando os desafios técnicos e de qualificação, nossa equipe conseguiu criar um carro voador inovador que cumpre com os padrões de segurança existentes, determinados por órgãos reguladores em todo o mundo", disse o CEO da PAL-V, Robert Dingemanse, em uma declaração à imprensa.

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Os dois modelos usam lâminas rotadoras retráteis e uma dupla de motores, um para dirigir e o outro para voar. No chão, os veículos chegam a uma velocidade de cerca de 180 km/h e vão de 0km/h para 100 km/h em nove segundos, enquanto no ar a máxima é de 160km/h.

A empresa também desenvolveu um aplicativo móvel que compara viagens usando um veículo PAL-V com modos de transporte mais convencionais. Os carros devem entrar em fase de produção ainda neste ano, mas os modelos só serão entregues aos clientes até o final de 2018. É necessário ter uma licença de piloto para circular com o veículo.

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Quem nunca sonhou em ter ou andar em um carro que voa? Nos momentos de atraso esse é o maior desejo de muitos cidadãos. Pensando nisso, o Uber está com ideias revolucionárias neste sentido para os próximos dez anos. 

A ideia está contida em um documento de 99 páginas, elaborado pela empresa, em que é detalhado todo o projeto que deve atender o usuário da forma convencional, por aplicativo. Com nome de Elevate, o projeto visa trazer preço semelhante ao exercido pelos carros cadastrados no sistema, no entanto, esse serviço fica a critério da demanda. 

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No documento, a ideia é a introdução de carros híbridos, algo entre pequenos aviões e helicóptero, com capacidade de voo por 160 quilômetros e mais silenciosos do que carros. Além disso, seu combustível seria energia, por isso, precisaria de cargas em sua bateria. O carro voador teria capacidade de locomover de dois a quatro passageiros a uma velocidade de 250 Km/h e poderá voar a 76 metros do chão. 

O projeto também se trata de um veículo com pouso e decolagem vertical, semelhante a helicópteros, portanto, não precisariam de pista de pouso. O financiamento desse veículo ficaria a cargo de uma parceria entre o Uber, o governo dos Estados Unidos e companhias de tecnologia que desejem participar do projeto. A empresa afirmou que os carros voadores já estão em produção e em cinco anos já haverá os primeiros testes. 

A Federal Aviation Authority (FAA), agência reguladora do setor aéreo nos Estados Unidos, autorizou a empresa norte-americana Terrafugia a iniciar testes com o carro voador TF-X. O modelo híbrido de gasolina e energia elétrica foi projetado para comportar até quatro pessoas e cabe em uma garagem comum.

Segundo dados da montadora, o modelo pode alcançar velocidade de cruzeiro de 320 km/h e entregar autonomia de voo de 800 quilômetros. A Terrafugia prevê que um motorista deve levar cerca de cinco horas para aprender a pilotar um TF-X, mas os que não se sentirem confortáveis podem ativar uma função de piloto automático que permite ao carro voar e pousar.

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No início, os testes serão feitos em um protótipo não tripulado que deverá voar em uma altura superior a 121 metros, com velocidade de até 160 km/h. A empresa ainda precisa se comprometer a informar às autoridades responsáveis quando os primeiros voos serão realizados para evitar possíveis acidentes.

Construir carros voadores tem sido o sonho de montadoras e engenheiros durante décadas, mas ninguém está realmente pronto para entregar um veículo como este ao mercado consumidor. A Terrafugia está trabalhando em seus próprios modelos e protótipos há aproximadamente dez anos. Ainda não se sabe quando o TF-X será oferecido no mercado. 

O sonho do carro voador, que povoou o imaginário de entusiastas como Santos Dumont, pioneiro da aviação, parece cada vez mais próximo da realidade. Um protótipo avançado de carro com asas, o AeroMobil 3.0, foi apresentado nesta quarta-feira (29) em Viena, na Áustria, durante o Pioneers Festival, um dos maiores festivais de tecnologia da Europa.

O modelo, desenhado e produzido pelos engenheiros Stefan Klein e Juraj Vaculik, da companhia eslovaca AeroMobil, tem design futurista e asas retráteis localizadas atrás da cabine, que abriga duas pessoas. Com estrutura em aço e fibra de carbono, é capaz de voar 875 quilômetros (km) de distância com um tanque cheio de gasolina regular, e chega a atingir 160 km/h como carro, e 200 km/h como avião.

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Para os engenheiros, o AeroMobil mudará o conceito de transporte pessoal no futuro e pode se tornar uma opção para pequenas viagens e deslocamentos regulares, principalmente em países onde a infraestrutura das estradas não é tão boa.

Como um carro, o modelo tem 2,2 metros de largura, por 6 metros de comprimento, e pode ser estacionado em qualquer vaga padrão. Como avião, pode decolar e aterrizar em solo pavimentado ou gramado, a uma velocidade de 130 km/h, sendo necessários 200 metros de pista para a decolagem e 50 metros para a aterrizagem.

Em desenvolvimento desde 1989, o protótipo fez seu voo inaugural e está prestes a ser homologado. A empresa não fala em uma data de lançamento do modelo no mercado, e nem em preços, mas diz que está próximo de ser comercializado.

Este não é o primeiro modelo de carro voador a ser lançado no mundo. Nos Estados Unidos, a companhia Terrafugia, baseada em Massachusetts, se prepara para colocar no mercado americano o aerocarro Transition. O modelo foi autorizado a trafegar pelas autoridades americanas e deve ser vendido por US$ 300 mil.

Na Holanda, um carro-helicóptero, o PAL-V, com hélices retráteis, foi apresentado ao mercado, e deve ser comercializado a partir de 2016. O modelo tem preço estimado em US$ 395 mil.

A Terrafugia Transition, empresa norte-americana de Massachussetes, anunciou o processo de desenvolvimento de um carro voador capaz de decolar na vertical, similar a um helicóptero, batizado de TF-X. A previsão é de que ele esteja à venda até 2025.

Caso o projeto seja concretizado, o veículo terá a capacidade de voar até 800km sem pausas, acomodará até quatro pessoas e será equipado com sistema de paraquedas em caso de emergências.

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A operação do veículo será de fácil compreensão, com aprendizado de condução inferior a cinco horas. O carro só irá aceitar a partida se o local de pouso informado previamente pelo motorista oferecer condições climáticas favoráveis.

Seu valor ainda não foi informado, mas a empresa garante que irá fornecer o custo mais viável possível, levando em consideração os gastos para a sua construção.

O TF-X pode não ter data fixa para ser lançado, mas a Terrafugia Transition já oferece encomendas para o seu modelo Transition, similar a um voo de avião, com autonomia de aproximadamente 750 km ao custo de 280 mil dólares.

Uma empresa de Massachusetts, nos Estados Unidos, está a um passo de iniciar a oferta de um carro voador. A Terrafugia, companhia aeroespacial fundada por pilotos e engenheiros do Massachusetts Institute of Technology (MIT), tem trabalhado para tornar o Transition Street-Legal Airplane, como foi batizado o veículo, realidade.

Testes de um protótipo já foram realizados, afirma a companhia. A Terrafugia anunciou nesta segunda-feira (2/4) que o avião dirigível completou o seu primeiro voo no Aeroporto Internacional de Plattsburgh, em Nova York, no mês passado. No teste, o veículo chegou a uma altitude de 1,4 mil metros acima do solo e permaneceu oito minutos no ar.

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"O primeiro voo bem-sucedido do protótipo marca uma mudança fundamental na produção inicial e na primeira entrega", afirmou Anna Dietrich Mracek, COO da Terrafugia, em comunicado. "A Terrafugia continuará seu programa de testes para preparar o veículo para a primeira entrega, que deverá ocorrer no próximo ano."

"Com este voo, a equipe demonstrou capacidade de realizar o que havia sido chamado de sonho impossível", assinalou o CEO e CTO da companhia, Carl Dietrich, em comunicado. "Estamos ansiosos para continuar a mostrar que os desafios de levar um avião para rua podem ser superados”, completou.

O veículo de dois lugares, que tem asas dobráveis e foi projetado para caber em uma garagem doméstica, se encaixa na categoria veículos leve e deverá decolar e pousar em aeroportos pequenos e poderá ser conduzido em qualquer estrada. O Transition tem um preço base de 279 mil dólares. A empresa informa que o condutor do veículo precisará de um certificado de piloto desportivo.

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