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Em decisão unânime, o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, na manhã desta terça-feira (14), durante a 17ª Sessão Ordinária de 2023, resolução com a finalidade de combater, no Poder Judiciário, a discriminação à orientação sexual e à identidade de gênero e regulamentar a adoção; a guarda e tutela de crianças e adolescentes por casal ou família monoparental, homoafetiva ou transgêneros. 

As diretrizes aprovadas no Ato Normativo 0007383-53.2023.2.00.0000 determinam aos tribunais e à magistratura que zelem pela igualdade de direitos no combate a qualquer forma de discriminação à orientação sexual e à identidade de gênero.

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De acordo com o texto, são vedadas, nos processos de habilitação de pretendentes e nos casos de adoção de crianças e adolescentes, guarda e tutela, manifestações contrárias aos pedidos pelo fundamento de se tratar de família monoparental, homoafetivo ou transgênero.

A resolução teve origem em ofício apresentado ao Conselho, em junho passado, pelo senador Fabiano Contarato (PT/ES). “O CNJ dá vez e voz à uma determinação constitucional”, manifestou o parlamentar, que acompanhou presencialmente, no Plenário do CNJ, a votação.

“Essa é a materialização de um mandamento constitucional, que passa pela dignidade da pessoa humana”, avaliou Contarato, ao citar o artigo 3º, inciso 4º, da Constituição Federal, que traz como fundamento da República Federativa do Brasil a promoção do bem-estar de todos e abolição de toda e qualquer forma de discriminação.

Unanimidade

“O Poder Judiciário brasileiro tem uma firme posição contra todo o tipo de discriminação, inclusive em relação às pessoas homoafetivas”, manifestou o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, ao proclamar a aprovação da proposta de ato normativo por unanimidade.

“A aprovação dessa resolução importará em um importante passo para acrisolar qualquer forma de discriminação nas atividades do Poder Judiciário, nessa tão importante missão, que é a de garantir direitos fundamentais à formação de família”, discursou o relator da proposição no CNJ, o conselheiro Richard Pae Kim.

Na chegada do ofício de Contarato ao CNJ, o Fórum Nacional da Infância e da Juventude (Foninj), que é presidido por Pae Kim, organizou comissão com quatro juízes, que trabalharam com pesquisa e diagnóstico a fim de preparar o fundamento da proposta aprovada hoje. Esse processo de análise e debate da questão contou com a contribuição de entidades, grupos de apoio à adoção e de famílias homo e trans afetivas.

*Da Agência CNJ de Notícias

Tiago Ramos está na mira dos holofotes desde que assumiu o namoro com a mãe de Neymar Jr., Nadine Gonçalves. Em entrevista ao jornal Extra, um ex-namorado do rapaz revelou detalhes sobre relacionamentos anteriores do modelo e jogador de futebol de 23 anos de idade.

Segundo Hans Madrid, que tem 24 anos de idade e é modelo e massoterapeuta, Tiago viveu um relacionamento a três com ele e Raphael Stemberg, de 32 anos de idade. O trisal durou um ano e seis meses, de agosto de 2018 até o fim do ano passado.

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"Moramos juntos, tivemos um relacionamento a três e nunca escondemos. Em agosto de 2018 ele veio morar com a gente", disse Hans, que hoje apenas vive com o marido, Raphael, em um condomínio de luxo em Osasco, em São Paulo.

Hans também contou que assim como o público, ficou surpreso por saber que Tiago estava namorando a mãe de Neymar. Mas garantiu que o rapaz se interessa tanto por homens como mulheres:

"Ele é bissexual, curte homem e mulher, mas no momento em que ele estava com a gente, só ficava com a gente. Terminamos porque ele foi buscar o sonho dele de ser jogador de futebol. É um garoto do bem", disse Hans.

Nas redes sociais, Tiago não esconde sua paixão pelo futebol e o desejo de se tornar um jogador profissional em um grande clube. Ele, aliás, também é grande fã de Neymar e já fez publicações falando sobre a admiração que sente pelo filho da atual namorada.

O jornal ainda entrevistou Irinaldo Oliver, que é assessor de imprensa, e revelou que os dois tiveram um relacionamento entre 2017 e 2018. O assessor confirmou que Tiago é bi, mas que sempre gostou de mulheres mais velhas. Os dois, no entanto, não são mais amigos e pararam de se falar depois que terminaram o namoro.

"Ele sempre foi bi...porém, sempre gostou de mulheres mais velhas. Ele me bloqueou de tudo. É um menino superdoce".

A novela "O Sétimo Guardião" está pronta para deixar a programação da TV Globo. Em maio, os telespectadores irão conhecer as histórias de "A Dona do Pedaço", de Walcyr Carrasco, que tem os atores Marcos Palmeira e Juliana Paes como os protagonistas.

De acordo com as informações de Carla Bittencourt, do jornal Extra, Walcyr promete agitar a sua trama das nove com um casal gay. Para os papéis, o autor escolheu Caio Castro e Malvino Salvador, que darão vida a Rock e Agno. Interpretado por Caio, Rock será um boxeador que irá namorar Fabiana, papel vivido por Nathalia Dill.

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Já o empresário Agno, personagem de Malvino, será casado com Lyris (Deborah Evelyn) e pai da jovem Cássia (Mel Maia). No desenrolar da história, Rock e Agno, até então classificados como héteros, vão viver um romance proibido e em segredo da sociedade. O próximo folhetim da Globo contará com as atuações de Fernanda Montenegro, Paolla Oliveira, Nívea Maria, Agatha Moreira e Reynaldo Gianecchini.

Durante uma entrevista ao site americano The Queerty, o roteirista Mark Saltzman revelou que a dupla de personagens Bert e Ernie do programa infantil Vila Sésamo são um casal gay, e que a inspiração dele veio do seu próprio relacionamento com um editor de filmes. Ele foi o escritor da série em 1984.

“Lembro-me de uma vez que em uma coluna do São Francisco Chronlcle, uma criança da pré-escola da cidade, virou-se para a mãe e perguntou: “são os amantes de Bert e Ernie?”E que, vindo de um pré-escolar era divertido. E isso foi passado, todos tiveram a sua risada, e voltaram para ele. E eu sempre senti que sem uma agenda enorme, quando estava escrevendo Bert e Ernie, eles estavam. Eu não tinha outra maneira de contextualizá-los. A outra coisa, era que mais de uma pessoa, se referia ao Arnie (companheirode Mark) e eu como “Bert e Ernie” ”

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“Sim, eu era o Ernie. Eu pareço mais o Bert-ish. E Arnie como editor de filmes, se você pensasse em Bert com um emprego no mundo, isso não seria perfeito? Bert com os seus clipes e organização? E eu era o palhaço. Este era o relacionamento de Bert e Ernie, e eu já estava com Arnie quando cheguei a Vila Sésamo. Então, eu acho que não sabia como escrevê-los, mas como um casal amoroso. Eu escrevo esboços... O TOC (transtorno obsessivo compulsivo) do Arnie criaria um atrito com o quão católico eu era. E essa era a dinâmica de Bert e Ernie.”

Depois da publicação da entrevista, a Sésamo Workshop, ONG sem fins lucrativos, e que é a produtora por detrás da série, divulgou um comunicado, via twitter, falando sobre a sexualidade dos personagens. “Nós sempre dizemos, Bert e Ernie são melhores amigos. Eles foram criados para ensinarem aos pré-escolares, essas pessoas podem ser boas amigas de pessoas que são muito diferentes de si mesmas. E embora eles sejam identificados como personagens masculinos e possuam muitos traços e características humanas (como Muppets da Vila Sésamo fazem), eles permanecem como fantoches e não tem orientação sexual.” Vila Sésamo é um programa educativo para as crianças, e que fez muito sucesso nos anos 80 e 90, apresentando personagens que ficaram eternizados na memória de vários adultos. O programa ainda é exibido hoje em dia no canal cultura, e apresenta novos personagens a cada ano.

Por Pietro Tenorio

O confeiteiro americano que chegou à Suprema Corte por se negar a fazer um bolo para um casamento homossexual voltou à justiça, desta vez por não elaborar uma torta de aniversário para uma mulher transgênero.

Jack Phillips, proprietário do Masterpiece Cakeshop, está processando o estado do Colorado por violar seus direitos à liberdade de expressão e religião.

Phillips ficou conhecido em junho, quando o Supremo decidiu parcialmente a seu favor no processo que envolvia um casal homossexual.

Os juízes do Supremo decidiram, por 7 a 2, que a Comissão de Direitos Civis do Colorado mostrou uma hostilidade antirreligiosa contra Phillips, violando assim seus direitos constitucionais.

Mas o Supremo não abordou a questão se um negócio pode negar seus serviços a homossexuais sob o argumento religioso.

O novo caso envolve Autumn Scardina, uma advogada que encomendou em junho de 2017 uma torta para celebrar seu sétimo aniversário de transição de homem para mulher.

Scardina apresentou uma queixa à Comissão de Direitos Civis do Colorado após Phillips negar a encomenda alegando questões religiosas.

As autoridades do Colorado concluíram que há suficiente evidência para apoiar a denúncia de discriminação de Scardina, mas exortou os envolvidos a chegar a uma solução amigável.

Phillips recorreu à justiça e em sua ação - que provavelmente avivará o debate sobre a liberdade religiosa e os direitos LGBT - argumenta que foi injustamente interpelado pelo estado devido à sua religião.

Um cartório de Turim, na Itália, negou a transcrição de uma certidão de nascimento de dois gêmeos nascidos no Canadá, filhos de um casal homossexual italiano.

Os bebês foram gerados por uma mulher no Canadá por meio da "maternidade de substituição", também chamada de "contrato de gestação" e antigamente conhecido como "barriga de aluguel".

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O documento já tinha sido transcrito em nome do pai biológico, como prevê a lei italiana, mas não no do cônjuge. O cartório negou a retificação do documento, já que os dois queriam constar na certidão como pais dos gêmeos.

Um dos motivos do imbróglio é a chamada "Lei 40", que fala sobre procriação assistida na Itália. A legislação veta a chamada "barriga de aluguel", a qual é permitida no Canadá. As autoridades de Turim, por sua vez, explicaram que se trata "de uma questão puramente técnica e para a qual já está sendo buscada uma solução".

Da Ansa

Um assessor do papa Francisco cumprimentou em nome do pontífice um casal homossexual de Curitiba pelo batismo católico dos três filhos adotivos, segundo carta enviada pelo Vaticano e publicada nesta segunda-feira (7) por um dos pais.

"O papa Francisco lhes deseja felicidades, invocando para a sua família a abundância das graças divinas, a fim de viverem constante e fielmente a condição de cristãos", diz a carta endereçada a Toni Reis pelo monsenhor Paolo Borgia, assessor da Secretaria de Estado do Vaticano.

Segundo Reis, que publicou uma foto da carta em sua conta no Facebook, ele e seu esposo, David, enviaram em abril uma carta ao pontífice contando sobre o batismo de seus três filhos, Alyson, Jéssica e Filipe, em uma igreja de Curitiba (sul).

À espera de uma confirmação, fontes do Vaticano minimizaram a eventual importância da carta, dizendo que Francisco sempre tenta responder positivamente às milhares de cartas similares que recebe diariamente.

"Não esperávamos uma resposta. Receber uma carta do Vaticano com selo, fotografia autografada do papa é a glória!", disse Reis em entrevista por telefone à AFP.

A carta está datada de 10 de julho, mas a família só a viu na sexta-feira passada, quando voltou de uma viagem de várias semanas pela Europa.

"Significa um grande avanço em uma instituição que queimava os gays durante a inquisição e agora nos manda um ofício cumprimentando nossa família. Estou muito feliz, já posso morrer tranquilo", acrescentou.

Reis, de 53 anos, e o inglês David Harrad, de 59, estão juntos há 27 anos.

Eles puderam oficializar sua união em 2011, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a "união estável" para casais do mesmo sexo, o que na prática equiparou seus direitos aos dos casais heterossexuais, outorgando-lhes acesso ao casamento, à adoção, à herança e à pensão por morte.

Em 2012, eles adotaram Allyson, um rapaz de 16 anos e em 2014, os irmãos Jéssica (14) e Filipe (11).

O papa Francisco disse em 2016 que, segundo o catecismo, os homossexuais "não devem ser discriminados, mas respeitados e acompanhados no plano pastoral", repetindo uma fórmula utilizada durante o primeiro ano de seu pontificado, quando surpreendeu o mundo com sua afirmação: "se alguém é gay e busca o Senhor com sinceridade, quem sou eu para julgá-lo?"

Uma Igreja Católica de Curitiba realizou o batizado de três adolescentes filhos adotivos de um casal homossexual e marcou um fato "importante para aqueles que defendem os direitos LGBT". A cerimônia foi comandada pelo padre Elio Dall'Agnol no último domingo (23) na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, na capital do Paraná.

Alyson, de 16 anos, Felipe, de 12 anos, e Jéssica, de 14, são filhos do casal Toni Reis e David Harrad, que vivem juntos desde 1990. "Foi uma cerimônia emocionante, o padre falou muito sobre a importância da adoção e de que sempre se deve dizer a verdade", disse Reis à imprensa local.

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Antes de conseguir batizar os filhos, Reis percorreu quatro Igrejas da cidade e não teve o pedido atendido por problemas burocráticos impostos por funcionários das entidades. Depois disso, ele decidiu escrever um ofício para o Arcebispo Metropolitano de Curitiba, Dom José Antonio Peruzzo, solicitando uma audiência, na qual a cerimônia foi autorizada. Toni Reis é um dos principais dirigentes do movimento LGBT no Brasil, onde anualmente acontece uma das maiores Paradas Gay do mundo.

O batismo retomou o debate sobre a abertura da Igreja para as famílias homossexuais. A discussão já acontece desde a visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro, em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude. "Quem sou eu para julgar os gays?, afirmou Francisco na ocasião. 

Em entrevista à revista Attitude, o diretor de A Bela e a Fera, Bill Condon, revelou que a produção terá um personagem gay. O romance, é claro, será uma história secundária dentro do filme. A dupla será vivida por Luke Evans, na pele de Gaston, pretendente rejeitado por Bela, e Josh Gad como LeFou, seu criado. Em um momento da obra, Gaston vai querer beijar LeFou. 

"Ele é confuso sobre o que ele quer. É alguém que está percebendo que ele tem esses sentimentos. E Josh faz isso ser bem delicioso e sutil. E isso tem a sua recompensa no final, mas eu não posso revelar agora. Mas é legal e um momento gay exclusivo na Disney", falou Bill Condon.  

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Para Matt Cain, editor chefe da revista Attitude, que trata de temas LGBT, a decisão da Disney é corajosa e importante. “Pode ter demorado um tempo, mas esse é um ponto de virada para a Disney. Representando atração entre o mesmo sexo nesta cena curta, mas explicitamente gay, o estúdio está mandando uma mensagem de que isso é normal e natural. E essa mensagem será ouvida em todos os países do mundo, até em países onde não é socialmente aceito ou legalmente aceito ser gay. É apenas um primeiro passo na criação de um mundo cinematográfico que reflita o mundo no qual muitos temos orgulho de viver agora. Mas é um passo na direção certa e eu aplaudo a Disney por ser corajosa o suficiente para fazer isso”. 

A Bela e a Fera chegará ao Brasil no dia 16 de março. Mas na semana passada, a Disney liberou um vídeo que mostra um pouco dos personagens de LeFou e Gaston. Confira:

 

Pela primeira vez na história, a Itália reconheceu a um casal homossexual a possibilidade de ser ambos considerados pais de duas crianças nascidas nos Estados Unidos graças a um procedimento de maternidade sub-rogada. A decisão, que foi considerada "histórica" pelos defensores dos direitos LGBT da nação, foi realizada pela Corte de Apelação de Trento, no norte da Itália.

O tribunal reconheceu no último dia 23 o certificado de nascimento dos gêmeos dos Estados Unidos no qual o nome dos dois homens aparecem como os pais. Assim, a dupla paternidade dos registros norte-americanos das crianças fez com que o tribunal reconhecesse que o status de pai não precisa necessariamente ter uma ligação biológica entre o adulto e a criança. Além disso, a corte decidiu que negar o parentesco é desrespeitar seus direitos humanos.

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Segundo o tribunal, "a inexistência de um vínculo genético entre os menores e os pais não é obstáculo para o reconhecimento da ordem estrangeira" já que "deve-se descartar que em nosso sistema existe um modelo para os pais baseado unicamente pelo vínculo biológico entre o pai e recém-nascido". "Pelo contrário, deve-se considerar a importância assumida a nível normativo do conceito de responsabilidade parental, que se manifesta na decisão consciente de criar e cuidar do bebê", afirma decisão da corte.

De acordo com tribunal, também deve-se levar em conta "a possível ausência de relações biológicas com um dos pais para os filhos natos de técnicas de inseminações heterólogas permitidas".

Um casal gay foi detido na Indonésia depois de publicar uma foto no Facebook em que os dois homens aparecem se beijando, anunciou a polícia, no mais recente caso de ataque à comunidade homossexual no país.

Os dois homens, um estudante universitário de 22 anos e um trabalhador de 24 anos, foram detidos na terça-feira (11) em Manado, cidade da ilha Sulawesi, depois das queixas de internautas pela foto publicada em 9 de outubro.

"O casal admitiu que são eles na foto e que postaram a foto para provar o seu amor", disse à AFP o porta-voz da polícia, Marzuki, que como muitos indonésios tem apenas um nome.

Depois de um interrogatório, os dois foram liberados, mas podem ser condenados por infração à lei sobre pornografia nas redes sociais, uma legislação extremamente restritiva no país.

A homossexualidade não é ilegal na Indonésia, o país muçulmano de maior população no mundo, mas a comunidade gay é alvo de ataques verbais de ministros, religiosos conservadores e de influentes organizações muçulmanas, de acordo com um relatório recente da ONG Human Rights Watch (HRW).

Um tribunal chinês rejeitou que um casal gay possa se casar, indicou nesta quarta-feira (13) o organismo, em um contexto de reivindicação crescente na China dos direitos das minorias sexuais. Sun Wenlin, de 27 anos, havia levado aos tribunais um escritório de assuntos civis que se negou a conceder a ele e ao seu companheiro, Hu Mingliang, uma certidão de casamento.

Em janeiro, o tribunal do distrito de Furong da cidade de Changsha, na província de Hunan (centro), aceitou examinar a denúncia, algo que muitos observadores já consideram um avanço. Mas o tribunal decidiu nesta quarta-feira rejeitar a reclamação.

"Levando-se em conta as leis e regulações relevantes de nosso país sobre o matrimônio, só é possível entre um homem e uma mulher", disse o tribunal em uma mensagem em uma rede social. O advogado do casal anunciou que recorrerá da sentença.

"Trata-se do primeiro caso sobre o casamento gay na China e acredito que haverá mais gays que lutarão por seus direitos de diferentes formas", disse à AFP o advogado do casal, Shi Fulong. "Perdemos, mas acredito que é apenas uma questão de tempo para que os casais do mesmo sexo tenham a permissão de se casar", acrescentou.

O sistema judicial chinês está sob o controle ferrenho do Partido Comunista, razão pela qual as questões consideradas politicamente sensíveis nunca são tomadas apenas levando-se em conta critérios legais. 

Desde 1997 a homossexualidade não é mais um crime na China, embora durante outros quatro anos tenha sido considerada uma doença mental. Nos últimos anos aumentou a tolerância nas grandes cidades, mas a discriminação de gays e lésbicas ainda é comum.

Um casal homossexual espanhol-americano permanece bloqueado na Tailândia há 14 meses com sua bebê nascida através de uma barriga de aluguel, em batalha legal com a mãe portadora.

A pequena Carmen nasceu em janeiro de 2015 e, desde então, o espanhol Manuel Valero e o americano Gordon Lake, ambos de 41 anos e que vivem na Espanha, lutam pela guarda da menina com a mãe de aluguel, Patita Kusonrang, acusada por eles de ter mudado de opinião e de ter se negado a assinar os documentos depois de descobrir que eram homossexuais.

"Nossas vidas estão praticamente destruídas", lamentou à imprensa Lake, pai biológico da menina, depois de deixar o tribunal de Bangcoc nesta quarta-feira (30). Após a audiência com as últimas testemunhas, a justiça tailandesa deverá se pronunciar no dia 26 de abril.

O casal explicou que seu filho mais velho, nascido na Índia com a mesma técnica de fertilização, permanece na Espanha aos cuidados da tia, à espera do retorno do casal. "Sofremos por não poder estar juntos", disse Lake, que espera poder retornar à Espanha após a divulgação da sentença.

Nenhuma informação sobre a mãe biológica de Carmen foi divulgada, cujo caso reavivou as tensões na Tailândia, país acusado de ambiguidade em matéria de legislação sobre barrigas de aluguel, um comércio muito lucrativo.

Em fevereiro de 2015, após vários escândalos foi aprovada uma lei que proibia aos estrangeiros recorrer a este método de inseminação com mães de aluguel tailandesas.

A história que desencadeou a aprovação da nova legislação foi o abandono de um bebê com síndrome de Down por parte de um casal australiano que só aceitou ficar com sua irmã gêmea, nascida sem a doença.

Dois homens marroquinos que se beijaram em público foram presos e uma espanhola foi expulsa do país, informaram as autoridades marroquinas nesta quinta-feira, um dia após a ação do grupo Femen contra a criminalização da homossexualidade no Marrocos.

O ministério do Interior marroquino indicou em um comunicado que dois cidadãos do país foram presos por "exposição indecente".

No Marrocos, o artigo 489 estipula que a homossexualidade é passível de uma pena de até três anos de prisão.

Os dois homens presos beijaram-se na esplanada da Torre Hassan, que tem vista para um minarete muito simbólico de uma mesquita em Rabat, informou o site Goud.

Na quarta-feira, duas francesas do Femen protestaram mostrando seus seios e beijando-se no mesmo local.

Detidas no aeroporto de Rabat após a ação, foram expulsas para a França com a "proibição de entrar no território" marroquino.

Além disso, o ministério do Interior informou que uma espanhola foi presa por apoiar a ação dos Femen e foi expulsa na quarta-feira.

As autoridades marroquinas também denunciaram "uma série de manobras provocativas e de assédio realizadas por organizações estrangeiras contra as leis marroquinas, o que vai de encontro aos princípios sociais e religiosos, e minam a moral"

Seja no cinema ou na televisão, a homossexualidade se tornou um dos temas mais abordados em 2013. O assunto também ganha espaço na edição 57 da revista em quadrinhos Luluzinha Teen e sua Turma. Essa é a primeira vez que o tema é abordado pela HQ. A edição traz os personagens Edgar e Fábio, que estão passando por problemas familiares por causa de preferência sexual.

A tensão familiar aumenta quando a turma da Lulu organiza o evento Anime Festa 2014 e os pais de Fábio resolvem ir atrás do filho. Com uma narrativa atual, a história mostra como os pais de Fábio aceitarão sua opção depois de tantas discussões entre a família. Na edição 57, a HQ traz também uma entrevista exclusiva com a atriz Lua Blanco, que integrou o elenco de Rebeldes da Record.

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A História em Quadrinhos Luluzinha Teen e sua Turma pode ser encontrada nas bancas de revistas ao preço de R$ 4,90.

Thammy Miranda roubou a cena durante a novela Salve Jorge, da TV Globo, e agora é a mais nova contratada do SBT. Durante a gravação do quadro Rede da Fama no programa Eliana, a atriz recebeu uma proposta especial no palco da atração: ela foi pedida em casamento por Nilcéia, a sua atual namorada. As informações são da colunista Keila Jimenez e ganhou repercussão por toda a internet na manhã desta quarta (4).

A filha de Gretchen vai atuar como repórter da nova aposta do SBT o Famoso Quem?. A atração é uma espécie de show de calouros que vai contar com apresentações de covers de diversos artistas. O formato foi importado pelo próprio Sílvio Santos e ficou com a emissora depois de uma disputa judicial com a Rede Globo, que também possuía interesse no programa. Thammy e Nilcéia reataram o relacionamento no mês de julho de 2013.

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Pela primeira vez, a Embaixada da França no Brasil promoveu um casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A união dos empresários franceses, radicados na Bahia, Gilles Barral, de 51 anos, e Didier Oumnas de 46 anos, foi oficializada na manhã de hoje (12), Dia dos Namorados, pelo cônsul Frank Laval. O casamento ocorreu em clima de festa, mas com poucos convidados, entre amigos e funcionários da representação diplomática.

Barral e Oumnas vivem juntos há mais de 20 anos. Ao longo da união, ambos construíram e gerenciam o Hotel Casa do Amarelindo, em Salvador. Demonstrando alegria e felicidade, o casal se disse satisfeito por “cumprir a lei”. A união foi celebrada com dois beijos – um no momento de brinde aos noivos e outro quando o cônsul anunciou o término da cerimônia.

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A cerimônia foi simples e objetiva, durando pouco mais de dez minutos. Usando roupas idênticas – terno bege claro, camisa azul e gravata da mesma cor - Barral e Oumnas e não deixaram de sorrir um minuto sequer. Ambos passaram a usar uma aliança de prata na mão esquerda.

O primeiro casamento homoafetivo celebrado pela Embaixada da França no Brasil ocorre cerca de um mês depois de as autoridades francesas aprovarem a união entre pessoas do mesmo sexo. A lei na França autoriza também a adoção de crianças por casais homossexuais e foi sancionada pelo presidente francês, François Hollande, em 18 de maio.

Na França, o casamento gay gerou protestos a favor e contrários à lei. Manifestantes saíram às ruas, em ocasiões distintas, para protestar contra a nova lei, argumentando que ela agride os direitos da família. Os favoráveis ao texto saíram às ruas elogiando a medida, sob argumento de que ela promove a preservação dos direitos humanos no país.

Três dias depois da data de combate à homofobia, os gays vão marcar presença em Amor à Vida, nova novela das 9 da Globo que estreia nesta segunda-feira. Entre os homossexuais da trama escrita por Walcyr Carrasco que devem chamar atenção está o casal Eron e Niki, interpretados respectivamente por Marcello Antony e Thiago Fragoso.

Ambos viverão juntos, com a promessa de trocar carícias nas cenas, fato incomum entre personagens homossexuais nas novelas. "É realista, em nenhum momento vai ser estereotipado. A preocupação do meu (personagem) é de que ele não vai dar pinta. A preocupação da direção é tratar o assunto com seriedade. Não estou interpretando um marciano. São pessoas que você vê", sentencia Antony. "Vou partir para coisas mais carinhosas. Mas é algo que existe na relação entre amigos, você toca os outros", minimiza Thiago Fragoso, que comemora o papel. "Estava faltando um homossexual na minha carreira."

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Não há sinal do tão falado beijo entre dois homens, entretanto, os atores se dizem dispostos a partirem para a ação diante das câmeras. "Sou ator profissional. Tenho de interpretar o que o autor coloca. E é bom para divulgar e discutir isso na sociedade. Estou curioso para ver a reação. Não estou vendo pressão, mas curiosidade das pessoas. Para a novela é ótimo, vai dar ibope", palpita Antony.

Fragoso também se mostra aberto a tratar da homossexualidade na TV e não teme retornos negativos. "Não vai me dar medo. Se o meu carisma puder contribuir para a aceitação do público, vai ser o máximo. A intenção é discutir, mas a novela não é panfletária", avisa o ator, que desde já explica para o filho Benjamin, de 2 anos, que há pessoas que se interessam por pessoas do mesmo sexo. "Eu ensino ao meu filho que todo mundo é igual. Ele vai conhecer um amiguinho com dois pais ou duas mães."

Anthony tampouco se preocupa com a rejeição, como aconteceu em Torre de Babel (1998), em que o casal de lésbicas Rafaela (Christiane Torloni) e Leila (Silvia Pfeiffer) foram mortas na trama por não agradar ao público. "Eram outros tempos. Acredito que vai ser um choque para muita gente. O Brasil é classe D e E. O andamento do casal vai depender da reação da população. Novela é assim, quem comanda é o público." O autor, porém, discorda. "A novela é escrita de acordo com a minha emoção. Minha missão é contar histórias. Autor que tem medo não pode ser escritor. Tem de ter coragem", dispara Walcyr Carrasco, que não pretende dar lição de moral. "A pessoa que faz tese é cientista que quer demonstrar alguma coisa. Autor que expressa a visão de mundo e sentimentos. Novela é um processo intuitivo, não é racional."

O casal deve provocar comentários porque pagará para Amarylis (Danielle Winits) ser a barriga de aluguel do filho em processo de inseminação artificial. "Vai mexer com a coisa de não fazer mais (da forma) tradicional. Não é nada óbvio o que vai acontecer", diz a atriz. Thiago Fragoso revela que Eron e Niki entrevistarão mulheres até chegar à enfermeira. O pai genético será mistério. "Eles não sabem de qual dos dois será o filho. Vai ser a azeitona na empada."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Maria Tereza Alves Albuquerque, de um mês de vida, foi registrada na última terça-feira (28) no Recife, como filha dos empresários Mailton Alves Albuquerque, 35 anos, e Wilson Alves Albuquerque, 40 anos. Maria Tereza foi gerada por meio de fertilização in vitro - Mailton é o pai biológico e o óvulo foi de uma doadora anônima - e gestada no útero de uma prima dele que assinou uma escritura pública abdicando de qualquer direito sobre a criança.

O juiz da Primeira Vara de Família do Recife, Clicério Bezerra e Silva, autorizou o registro da criança com base nos princípios da Constituição Federal: igualdade, dignidade da pessoa humana, não discriminação por raça, sexo ou cor e livre planejamento familiar. Clicério foi o mesmo juiz que em agosto do ano passado transformou a união estável entre os dois em casamento civil.

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Juntos há 15 anos, Maílton e Wilson estão realizados e empolgados com a concretização do sonho de ter uma família. Os pré-embriões fecundados por Wilson - os dois cederam espermatozoides para serem fecundados - foram congelados e deverão ser gerados no próximo ano. "Queremos dar um irmão para Maria Tereza", afirmou Maílton.

O casal decidiu divulgar a notícia, segundo ele, não por sensacionalismo ou como uma bandeira gay. "Queremos que o nosso caso seja um marco, queremos que o Brasil saiba que há uma nova família em formação no País", observou Maílton, que esteve no Canadá em 2010 e conheceu um casal de homens com três filhos - todos por fertilização in vitro. Impressionado, ele perguntou se as crianças não enfrentavam discriminação na escola, ao que lhe foi dito que no Canadá a família pode ter pai e mãe, pai e pai e mãe e mãe.

 

Aval - Com a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), de seis de janeiro do ano passado, que permite a reprodução assistida no País "por todas as pessoas capazes", Maílton e Wilson decidiram seguir o exemplo dos amigos canadenses. "Maria Tereza vai enfrentar uma situação diferente. O Brasil não é o Canadá, mas é um grande avanço e o que importa é que ela vai crescer cheia de amor", destacou o pai. "Ela vai abrir caminhos e queremos que nossa filha seja respeitada e respeite as diferenças".

Eles contam com o apoio das famílias e se preparam agora para batizar Maria Tereza na Igreja Episcopal, que frequentam.

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