Tópicos | CBV

O técnico Bernardinho se manifestou após ser suspensão por dez jogos e multado em US$ 2 mil (aproximadamente R$ 5,3 mil) pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) por incidentes ocorridos no Mundial Masculino de Vôlei, realizado neste ano na Polônia. À reportagem, o técnico disse ter sido vítima de uma clara retaliação da entidade - e de seu presidente, Ary Graça -, após fazer duras críticas ao regulamento do torneio, em que o Brasil ficou com a medalha de prata ao perder para os donos da casa na decisão.

"Ficou claro que essa punição foi uma retaliação. Tive acesso às denúncias contra mim e pude constatar que existe muita coisa que não é verdade. O mais triste é que, para me retaliar, estão punindo também o Brasil, a seleção. Não que eu seja fundamental ou insubstituível no comando da equipe, mas é triste. Vamos recorrer às instâncias maiores, sem dúvida."

##RECOMENDA##

A punição de Bernardinho, e também dos jogadores Mário Júnior, Murilo e Bruno, foi divulgada no início da noite desta sexta-feira pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). A entidade também considera que treinador e atletas tenham sido alvo de represálias, por causa das investigações que devassam contratos da gestão de Ary Graça, presidente da FIVB desde 2012, no comando da confederação - por causa de irregularidades encontradas pela Controladoria-Geral da União (CGU), o contrato de patrocínio do Banco do Brasil ao vôlei brasileiro foi suspenso. Em resposta, a CBV abriu mão de sediar a fase final da Liga Mundial, em julho de 2015.

Bernardinho esclareceu o teor das acusações, que não foram divulgadas pela FIVB: "Nele diz que participei da confusão com a arbitragem e isso não aconteceu. Eu realmente não compareci à coletiva de imprensa, mas muitos outros treinadores já fizeram isso e nunca receberam punição."

A confusão da arbitragem a que Bernardo se refere ocorreu após o jogo em que o Brasil perdeu para a Polônia na terceira fase do Mundial. Uma toalha foi arremessada na direção da mesa dos árbitros, mas o autor da ação não foi identificado. Ele e o levantador Bruninho não compareceram à coletiva de imprensa pós-jogo depois de duas partidas.

O técnico também apoiou a decisão da CBV em não mais receber a fase final da Liga Mundial em 2015. "Acho que é a decisão mais prudente a se tomar nesse momento, até pela relação conflituosa que se instalou."

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ary Graça, refuta todas as denúncias feitas contra a sua gestão à frente da entidade máxima do vôlei. O dirigente, que atualmente preside de Federação Internacional (FIVB), afirma que ainda não teve acesso ao relatório da Controladoria Geral da União (CGU), revelado na quinta-feira, mas rejeita tudo que saiu na imprensa.

De acordo com Graça, uma auditoria externa, feita pela Price, "avaliou todos os contratos e não encontrou nenhuma ilegalidade". Ainda segundo o dirigente, "advogados externos" asseguram que os contratos são absolutamente legais. "Estes documentos estão em posse da CBV", garante ele.

##RECOMENDA##

Na quinta, a CGU anunciou que identificou irregularidades de R$ 30 milhões em contratos da CBV. Conforme relatório de auditoria especial, os problemas envolvem pagamentos feitos entre 2010 e 2013. Graça presidiu a CBV até dezembro de 2012, deixando o cargo para Walter Pitombo Larangeiras, conhecido como Toroca, que foi vice-presidente da CBV por mais de 30 anos.

Ao verificar a gestão da entidade e o destino dado aos recursos federais obtidos, os auditores detectaram 13 contratos com irregularidades. Segundo a CGU, empresas contratadas pertenciam a parentes de ex-presidente, funcionários e ex-funcionários da CBV.

Em nota, a CGU informa que os auditores detectaram que parte do repasse do Bônus de Performance oferecido pelo Banco do Brasil, principal patrocinador da CBV, não estava sendo paga aos atletas e à comissão técnica da seleção.

Graça, entretanto alega que "houve efetiva contraprestação dos serviços contratados, o que pode ser evidenciado por provas documentais e testemunhais". O argumento do dirigente é a CBV recolheu todos os impostos devidos e que seria "impossível o voleibol brasileiro ter chegado ao ponto que chegou sem a efetiva prestação dos serviços pelas empresas".

O Banco do Brasil suspendeu nesta quinta-feira (11) o pagamento do patrocínio à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), após relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontar irregularidades na administração dos recursos. A auditoria foi instaurada após vários indícios de irregularidades serem levantados em reportagens veiculadas pela ESPN Brasil.

"Há alguns meses estamos pressionando a CBV para fazer um aditivo ao contrato de patrocínio para adotar várias das medidas preconizadas pela Controladoria-Geral da União. Como as providências não foram adotadas, decidimos suspender o pagamento", disse a assessoria de imprensa do Banco do Brasil, principal patrocinador da entidade.

##RECOMENDA##

"Parte das medidas apontadas pela CGU foram previamente identificadas pelo BB e constam de aditivo contratual que foi negociado com a CBV, porém sem resposta final por parte da confederação. O Banco do Brasil reitera que não irá compactuar com qualquer prática ilegal, ou que seja prejudicial ao esporte e à comunidade do vôlei, e entende ser necessário que a CBV adote novas práticas de gestão que tragam mais disciplina e transparência à aplicação dos recursos", diz comunicado emitido pelo banco.

No relatório também divulgado nesta quinta-feira, a CGU apurou que empresas como a S4G e SMP, de propriedade de dirigentes e ex-dirigentes da CBV, receberam comissões por prestação de serviços inexistentes. No total, foram detectadas irregularidades de R$ 30 milhões em contratos da entidade.

A CBV publicou uma nota na qual afirma que está tomando diversas providências para cumprir integralmente as medidas sugeridas pela CGU.

"Mesmo antes do relatório final, a nova gestão tomou providências visando implantar uma governança responsável e, acima de tudo, ética. Entre as medidas sugeridas pela CGU no relatório final, já havia contratado auditoria para analisar os exercícios anteriores, cancelando contratos que possuíam vícios éticos, abrindo as contas e disponibilizando documentos para as entidades de fiscalização, sem restrição nenhuma. Desde abril de 2014 publica mensalmente balancetes em seu sítio eletrônico, tem um modelo de governança desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas, já reestruturou o quadro administrativo, criou medidas de aprimoramento na seleção de fornecedores e implantou uma auditoria interna permanente", diz a nota da CBV.

O contrato de patrocínio do Banco do Brasil à CBV é o mais antigo em vigência a uma confederação esportiva nacional - o primeiro foi assinado em 1991, um ano antes da conquista do ouro na Olimpíada de Barcelona. O atual compromisso expira em 30 de abril de 2017. Os valores são sigilosos.

Após as denúncias, Ary Graça renunciou, em março deste ano, ao cargo de presidente da CBV. Ele ocupava o cargo desde 1995, mas estava licenciado desde que foi eleito presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), em dezembro de 2012. Hoje, continua no comando da entidade internacional.

Walter Pitombo Larangeiras, conhecido como Toroca, que foi vice-presidente da CBV por mais de 30 anos, assumiu o cargo deixado vago por Ary Graça e comanda a entidade desde então.

Capitão da seleção masculina, Murilo fez duas críticas à gestão da Confederação Brasileira de Vôlei. Na noite de sexta-feira (28), o oposto usou o Twitter para desabafar contra a CBV e cobrou punição aos dirigentes envolvidos nas denúncias feitas pela ESPN Brasil ainda no começo do ano.

As postagens no Twitter começaram com a citação de uma reportagem que relata que dois genros de Ary Graça (ex-presidente CBV e atual mandatário da FIVB, a federação internacional) se beneficiaram de contratos com a CBV. "Acho que vocês esqueceram, mas eu não!", escreveu o jogador, tendo como interlocutor o perfil da CBV.

##RECOMENDA##

"Incrível como o esporte funciona aqui. Muitas denuncias foram feitas e algumas comprovadas na auditoria, mas nada foi feito para punir. Uma mão lava a outra. Não é à toa que tem presidente de federação há mais de 20 anos no cargo e ninguém consegue tirar", escreveu Murilo, sem citar nomes.

Depois, porém, ele atacou diretamente o presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, que assumiu o cargo após Ary Graça ser eleito presidente da FIVB. "Me iludi achando que o atual presidente da CBV fosse fazer alguma coisa a respeito. Afinal de contas, ele foi vice por mais de 20 anos. Difícil também acreditar que ele não sabia de nada."

Essa não é a primeira vez que Murilo se expressa contra a CBV. Logo que as primeiras denúncias surgiram, o jogador cobrou que elas fossem investigadas. Agora, mostra desilusão com o rumo que as coisas tomaram.

"Até hoje, e por mais que eu tenha cobrado, ele (Toroca) não deu uma entrevista ou falou sobre o caso. Não sei como vocês da imprensa aceitam isso! Sei que não vai mudar nada eu escrever algumas linhas no Twitter, mas queria reforçar a minha opinião de que o dinheiro deveria ser devolvido e os responsáveis punidos", completou.

O Colégio Boa Viagem (CBV) inicia, nesta quarta-feira (1º), o período de matrículas para novos alunos em 2015. As vagas são para turmas da educação infantil ao ensino médio, contando também com atividades do ensino integral bilíngue. O primeiro exame de ingresso será realizado no dia 11 de outubro, no horário das 9h às 12h.

De acordo com o CBV, para 2015, o ensino bilíngue receberá crianças a partir dos dois anos. O foco das aulas é a aquisição da fluência e vivência na língua inglesa.

##RECOMENDA##

As inscrições para o exame escolar podem ser feitas na recepção do Colégio, situada na Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 539, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O procedimento ocorre das 7h às 17h30. Outras informações sobre as matrículas podem ser obtidas pelo telefone (81) 3465-4444.  

 

O Colégio Boa Viagem (CBV) oferecerá no próximo mês uma colônia de férias bilíngue, para crianças de 2 a 10 anos de idade. Denominada Winter School, a ação tem como objetivo proporcionar contato com a língua inglesa por meio de atividades lúdicas, com encontros dia 7 a 24, nos turnos da manhã e da tarde.

“Here comes the circus” é o tema da colônia, que será acompanhada pela equipe integral bilíngue do CBV. Crianças de todos os colégios podem participar das atividades, cuja realização será de segunda a quinta-feira, nos horários das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30.

##RECOMENDA##

De acordo com o CBV, os participantes serão agrupados conforme a faixa-etária. As atividades serão realizadas em várias áreas do colégio, tais como quadra, ginásio, piscina, playground e as instalações do integral bilíngue. Também serão oferecidas pela cantina do Colégio refeições diárias, com os custos inclusos na taxa de inscrição.

Segundo a instituição de ensino, cada aluno custa R$ 55, com direito a participação nas atividades e um lanche. Quem optar pela diária proporcionará ao aluno a participação no mesmo dia das atividades dos turnos da manhã e da tarde, com almoço e dois lanches inclusos. A quantia a ser paga por essa opção é de R$ 110. Ainda de acordo com o CBV, a partir de pacotes com quatro turnos ou diárias, que não precisam ser sequenciados e podem ser compartilhados entre irmãos, há um desconto de 5%.

O Colégio Boa Viagem fica na Rua Professor Wanderley Filho, 539, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Outras informações sobre a colônia podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3465-4444.

Serviço

Colônia de férias do CBV

Atividades: de 7 a 24 de julho, das 8h às 12h e 13h30 às 17h30

Valores: R$ 55 por turno (atividades + lanche) e R$ 110 a diária (atividades + dois lanches e almoço grátis), com 5% de desconto para pacotes com, no mínimo, quatro turnos

Informações: (81) 3465-4444

 

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) pagou pelo menos R$ 5,5 milhões em contratos suspeitos a empresas ligadas a ex-dirigentes da entidade. Foi o que apontou o relatório da auditoria contratada pelo próprio organismo que controla a modalidade no País no início do ano e apresentado nesta quarta-feira (14), no Rio.

Em março, uma série de denúncias apresentadas pela ESPN informava que a CBV pagaria R$ 20 milhões em comissões a duas empresas. Do montante, R$ 10 milhões iriam para a S4G, que tem Fábio Azevedo, ex-dirigente da entidade e hoje membro da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) como um dos sócios, e outros R$ 10 milhões à SMP, de Marcos Pina, ex-superintendente da CBV.

##RECOMENDA##

Renan Dal Zotto, diretor de marketing da entidade, esclareceu em coletiva de imprensa que os contratos de fato existem, cada um deles com prazo de pagamento de cinco anos. A S4G recebeu R$ 2,9 milhões e teve o acordo rompido em julho do ano passado, enquanto a SMP recebeu R$ 2,6 milhões até outubro - este contrato ainda está vigente.

"Vamos fazer todo o possível para resolver judicialmente as questões que foram denunciadas e todas as que nós percebemos nestes quatro meses", afirmou Dal Zotto. "(Queremos) responsabilizar quem estava à frente, quem sabe até buscar os recursos que foram pagos indevidamente", disse.

Ex-jogador vice-campeão olímpico de 1984 e uma das estrelas do grupo conhecido como "geração de prata" do vôlei brasileiro, Dal Zotto disse que não se pode esquecer todos os avanços que a modalidade conseguiu no País nos últimos anos, mas admitiu que houve "falhas" na gestão da entidade. E prometeu mudanças. "Cada centavo que entrar na Confederação Brasileira de Voleibol vai ser reinvestido no voleibol", assegurou.

O diretor também disse que o relatório da auditoria chegou à entidade na segunda-feira, e que na noite de terça fez questão de apresentá-lo aos técnicos Bernardinho e Zé Roberto, das seleções masculina e feminina. "Os dois vieram de Saquarema, no mesmo carro. É notório e público que existia, sim, uma animosidade entre os dois, mas hoje, mais do que nunca, eles estão imbuídos, conscientes de tudo isso que está acontecendo e aconteceu. É nos momentos de crise que estão as oportunidades", disse Renan.

Dal Zotto também confirmou a notícia veiculada na terça-feira de que o escritório de advocacia de Valmar Paes, pai do prefeito do Rio, Eduardo Paes, possui contrato de R$ 2 milhões com a CBV, mas afirmou que o acordo é legal. Segundo o dirigente, o advogado presta serviços à entidade desde 2001. O acordo atual foi assinado em dezembro de 2011. Antes da coletiva, a CBV assinou contrato com a Fundação Getúlio

Vargas com validade de um ano. O objetivo é "fortalecer os mecanismos de gestão e governança" e aumentar as "práticas de transparência, prestação de contas, eficiência e representatividade". O valor do contrato é de R$ 1,65 milhão.

[@#galeria#@]

A carreira profissional do filho é uma das principais preocupações dos pais. Para oferecer um caminho de sucesso para os pequenos, alguns responsáveis consideram que não basta investir apenas no ensino fundamental e médio das escolas tradicionais. Uma das estratégias é proporcionar, desde a infância, uma educação bilíngue, com o objetivo de apresentar uma vivência cultural diferente. Apesar da demanda, no Recife e Região Metropolitana só existem cerca de cinco escolas.

##RECOMENDA##

Quando chega o momento de escolher a instituição de ensino bilíngue, muitos questionamentos surgem, juntamente com algumas opções de instituições de ensino. Qual o melhor momento para colocar o filho em uma escola bilíngue? Qual a idade mais indicada? Será que essa escolha vai atrapalhar no desenvolvimento da língua materna? Escola internacional ou bilíngue? Antes de responder todas essas dúvidas, a pedagoga Goretti Neiva alerta os pais.

“O ideal é realizar uma pesquisa e avaliar os princípios pedagógicos aplicados pelos colégios para depois ponderar. Lembrando sempre de dar prioridade às instituições que mais se identifiquem”, destacou Goretti. Após as os objetivos delimitados, os pais devem ficar atentos à qualificação dos profissionais. 

Uma essas escolas é o Centro Internacional de Educação e Cultura (CIEC), no bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes. O colégio, que foi fundado por ex-professores da Escola Americana, há dez anos adota a grade curricular do Ministério da Educação (MEC), porém, somou o ensinamento na língua inglesa. “O calendário é o mesmo, o que possibilita aos alunos uma continuidade melhor aos estudos acadêmicos em universidades do Brasil e do exterior”, destaca Cláudia Queiroz, diretora do Centro.

Ainda segundo a diretora, o desenvolvimento das crianças é perceptível nos primeiros anos. “A partir dos três anos elas conseguem compreender os comando diários em sala de aula. Já aos quatro e cinco anos, eles falam e escrevem nas duas línguas”, explica. O pai Eduardo Pinheiro, que tem duas filhas matriculadas, relata a diferença cognitiva das meninas. “Eles possuem maior facilidade em assimilar os assuntos. Entretanto, penso que o aprendizado seria mais aproveitado se minha esposa e eu soubéssemos falar inglês”, lamenta o administrador.

Jacqueline da Fonte concorda. “Tenho dois filhos. A mais nova estuda na CIEC e o mais velho em uma escola tradicional. Percebo que ele tem dificuldade em aprender o inglês”, aponta a administradora. Há também instituições tradicionais, que disponibilizam, opcionalmente, programas bilíngues. O Colégio Boa Viagem (CBV), localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, é um deles. Desde 2013, o programa foi implementado e as aulas são ministradas no turno distinto ao das aulas normais.

“As crianças têm aulas de artes, música, cultura internacional e raciocínio lógico em um ambiente completamente diferente das salas de aulas tradicionais”, fala Norma Vascardi, coordenadora de implementação do projeto. A mãe Flávia Vitorino relata que já identifica mudanças no filho de oito anos. “Ele está mais confiante e interessado, falando mais em inglês e cantando”, diz.

Quem apostou nessa idéia foi Andressa Peixoto, diretora da Escola EccoPrime de Aldeia. “Há quatro anos trouxe a proposta do ensino bilíngüe e está sendo muito bem aceito pelo público local e até por pais que residem no Recife”, destaca a administradora. “Introduzimos o ensino bilíngüe de forma lúdica a partir de um ano de idade. Até os quatro anos, os alunos são educados apenas em inglês. Depois as aulas são ministradas nas duas línguas”, disse.

O portal LeiaJá foi conferir como funciona a dinâmica do ensino bilíngue em algumas instituições de ensino.

[@#video#@]

Investimento - Para oferecer aos filhos o ensino bilíngue, os investimentos são variados. Os preços ficam de R$ 1 mil a R$ 2 mil. Já as instituições que colocam como opção programas bilíngues em horários distintos das aulas tradicionais, os pais têm que desembolsar, em média, além do valor da mensalidade, mais 88% da quantia. Podendo variar de R$ 1400 a R$1800, no valor total.

Escola internacional x Escola bilíngue - Há uma dúvida entre escola bilíngue e internacional. A diferença é que a escola internacional é autorizada pelo Ministério da Educação (MEC) a trabalhar o currículo internacional e todas as aulas são na segunda língua. Já na escola brasileira bilíngue, a proposta pedagógica é a mesma da brasileira, porém as aulas são ministradas em inglês e a disciplina da língua portuguesa é lecionada a parte.

GRE - A Gerência de Educação do Estado de Pernambuco alerta aos pais quanto à escolha das instituições. “A escola tem que ser certificada pela gerência conforme as normatizações exigidas. E os pais devem ficar atentos quanto à carga horária total das disciplinas, conforma a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) - nas duas línguas e a certificação dos professores”, ressalta Antônio Cardoso, um dos responsáveis pela Gerência. 

Nesta semana, o Colégio Boa Viagem (CBV) recebeu o International School Award, certificado emitido pela British Council. O prêmio reconhece o nível de ensino bilíngue da escola e oferece à instituição o Connecting Classrooms, rede de relacionamento e intercâmbio acadêmico. 

Com o acesso ao Connecting Classrooms, os professores do CBV iniciaram um processo de intercâmbio digital com a Chilton Primary School, em Oxford, na Inglaterra. A partir da iniciativa, os alunos irão desenvolver projetos em parceria com a unidade britânica.

##RECOMENDA##

Em meio a uma crise de grandes proporções, criticada por patrocinadores, torcedores e atletas, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) recebeu elogios pelo menos  nesta segunda-feira (27). Na véspera, chegou ao fim um camping de treinamento da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) no CT do vôlei, em Saquarema, no Rio. Cerca de 150 judocas de oito países se reuniram e elogiaram a estrutura.

"Acho que a estrutura atendeu muito bem a todos os atletas, não deixou nada a desejar aos melhores treinamentos em que participamos mundo afora. Ficamos muito satisfeitos com essa parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Não tenho dúvidas de que esse evento foi um marco e que entrará definitivamente no calendário da Federação Internacional", comentou Ney Wilson, gestor de alto rendimento da CBJ.

##RECOMENDA##

Já os atletas elogiaram não só a estrutura como a possibilidade de treinar com alguns dos melhores judocas do mundo. Diversos medalhistas em Mundiais e em Jogos Olímpicos estiveram em Saquarema. Na categoria até 57kg feminina, por exemplo, cinco das 10 melhores do ranking mundial participaram do camping.

"O intercâmbio foi ótimo. A presença de atletas desse nível, aumenta muito a qualidade do treinamento. Ter outras atletas do Brasil ajudou a dar volume, o que é muito importante", disse Ketleyn Quadros, lembrando que o treino contou com a presença da equipe juvenil do Brasil.

De volta ao grupo dos 10 melhores do mundo da categoria até 100kg depois dos títulos no European Open de Oberwart (Áustria) e no Grand Prix de Dusseldorf (Alemanha), Luciano Corrêa também elogiou o intercâmbio.

"Esse treinamento foi fundamental as competições ao longo do ano porque deu oportunidade para vários brasileiros pegarem os quimonos dos principais atletas de outras forças do judô mundial. Através desses treinos, temos como conhecer bem os adversários e ver quais pontos precisamos melhorar para derrubá-los em desafios futuros", disse ele.

Após se desligar oficialmente do comando da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ary Graça Filho divulgou nota para rebater as denúncias de irregularidades na entidade. De acordo com reportagens da ESPN Brasil, duas empresas de ex-funcionários da CBV teriam recebido R$ 20 milhões de comissão por terem intermediado a negociação do contrato de patrocínio com o Banco do Brasil.

O agora ex-presidente da CBV, e atual mandatário da Federação Internacional de Vôlei, negou qualquer irregularidade nos contratos. Disse que os valores citados são "inverídicos", afirmou que todos os contratos foram "contabilizados de forma transparente" e revelou que o balanço contábil de 2012 já passou por auditoria externa.

##RECOMENDA##

"Durante a sua gestão, a CBV jamais pagou qualquer remuneração a título de intermediação ou comissionamento pelo contrato com o Banco do Brasil. As empresas citadas participaram da negociação pelo lado da CBV e foram responsáveis pela grande elevação de patamar do patrocínio", disse Ary Graça, em nota oficial.

"Os valores que vêm sendo citados são inverídicos, o que pode ser comprovado no sistema contábil da CBV. O valor fica entre 3% e 4% do total do contrato, distribuídos entre todas as empresas envolvidas. O balanço da CBV de 2012 foi auditado e aprovado pela Ernest & Young, e todos os contratos mencionados foram contabilizados de forma transparente neste período", revelou.

Ary Graça ressaltou ainda que o contrato entre a CBV e o patrocinador foi concretizado sem a participação de intermediários. "Está correta a informação de que o contrato entre a CBV e o Banco do Brasil foi negociado diretamente entre as partes. Mas é preciso esclarecer que os valores pagos se referem a dois anos de extensas negociações entre a Confederação e o Banco do Brasil para a renovação do contrato até 2017. Trata-se do maior contrato de sua história, excelente para ambas as partes e que viabiliza a continuação do crescimento e sucesso do voleibol brasileiro".

Graça comandava a CBV desde 1997, mas se tornou presidente licenciado no fim de 2012 após ser eleito para presidir a Federação Internacional de Vôlei em setembro do mesmo ano. A renúncia ao cargo só aconteceu na sexta-feira, durante Assembleia Geral Ordinária da CBV. Ele alega que teria entregado a carta de renúncia em dezembro do ano passado, mas sua saída precisava ser referendada pela Assembleia. Seu lugar foi ocupado por Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, que vinha exercendo a função de "presidente em exercício".

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, determinou que a Secretaria Federal de Controle Interno inicie a análise e investigação das denúncias divulgadas pela ESPN Brasil a respeito do pagamento de comissões, por parte da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) a empresas de ex-funcionários da entidade a título de intermediação de contratos de patrocínio do Banco do Brasil, que na verdade foram negociados diretamente.

Os contratos dessas empresas, SG4 Gestão de Negócios e SMP Logística e Serviços Ltda, com a CBV previam o pagamento de R$ 20 milhões. A CGU, que avaliou as denúncias feitas pela emissora e as considerou "consistentes", não informou quais serão os procedimentos adotados para dar sequência à apuração iniciada pela ESPN.

##RECOMENDA##

Poucas horas após o anúncio da investigação da CGU, a CBV confirmou a saída de Ary Graça do cargo de presidente licenciado da entidade. Os donos da empresas ocuparam cargos de relevância na CBV, sob a liderança de Graça.

A confederação, contudo, afirmou que Graça teria entregado a carta de renúncia em dezembro do ano passado, antes das denúncias. Sua saída só teria sido efetivada agora porque a carta precisava ser referendada pela Assembleia Geral Ordinária, realizada em João Pessoa (PB).

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, comentou nesta sexta-feira (14), durante visita a Santos, sobre a crise que afeta a administração da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), com denúncias de supostas irregularidades nos contratos de patrocínio com o Banco do Brasil. Ele preferiu, no entanto, "não se precipitar em julgamentos" sobre o caso.

Em denúncia divulgada pela ESPN Brasil, a empresa pertencente a Marcos Pina, então superintendente da entidade - ele deixou o cargo depois da publicação da notícia -, receberia R$ 10 milhões a título de "remuneração relativa aos contratos de patrocínios firmados entre a CBV e o Banco do Brasil" para o período de cinco anos, entre 2012 e 2017.

##RECOMENDA##

Depois, a ESPN Brasil divulgou outra denúncia, de que a empresa pertencente a Fábio André Dias Azevedo, que já foi superintendente da CBV e hoje trabalha como diretor geral da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), também teria recebido R$ 10 milhões de comissão pelo mesmo patrocínio do Banco do Brasil à entidade.

Enquanto Marcos Pina entregou seu cargo após as denúncias, Ary Graça renunciou nesta sexta-feira à presidência da CBV - ele estava licenciado do posto desde que foi eleito presidente da FIVB em dezembro de 2012. Com isso, Walter Pitombo Laranjeiras, que vinha atuando como presidente em exercício, foi efetivado.

"A confederação era tida como paradigma de modelo de administração desde 1992, quando começou sua trajetória de sucesso com a conquista do ouro na Olimpíada de Barcelona. Agora, surgem denúncias de irregularidades. Quando isso acontece, é preciso não se precipitar em julgamentos e esperar que tudo seja devidamente esclarecido, principalmente no caso do Banco do Brasil", disse Aldo Rebelo.

VISTORIA - Em mais um estágio das visitas que tem feito por todos os centros de treinamento do Brasil que receberão seleções durante a Copa do Mundo, Aldo Rebelo esteve nesta sexta-feira no Guarujá, base da Bósnia-Herzegovina, e em Santos, que será sede da Costa Rica e do México.

No Guarujá, o ministro recebeu a promessa da prefeita Maria Antonieta de Brito de que a reforma do Estádio Municipal Antônio Fernandes, onde a Bósnia treinará, estará pronta até o dia 30 de março - ficaria faltando apenas a instalação das torres de iluminação, o que deve acontecer em abril.

Em Santos, Aldo Rebelo passou pela Vila Belmiro, onde a Costa Rica fará seus treinos, e esteve ainda no Complexo Modesto Roma, também pertencente ao Santos - engloba o CT Rei Pelé, o Centro de Recuperação Física (Cepraf) e o Hotel Recanto dos Alvinegros -, que receberá o México.

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou nesta sexta-feira (14) a saída de Ary Graça Filho da presidência, após denúncias de supostas irregularidades nos contratos de patrocínio da CBV com o Banco do Brasil. De acordo com reportagens da ESPN Brasil, pelo menos R$ 10 milhões podem ter sido pagos como comissão a terceiros de forma indevida.

Ary Graça presidia a CBV desde 1995, mas estava licenciado do cargo desde que se tornou presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), em dezembro de 2012. Sua saída confirmou a efetivação de Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, que vinha ocupando a posição de "presidente em exercício".

##RECOMENDA##

A renúncia de Ary Graça foi confirmada durante a Assembleia Geral Ordinária da CBV, realizada em João Pessoa (PB). Segundo a entidade, ele teria anunciado sua saída em carta enviada em dezembro do ano passado. No entanto, a carta só teria sido referendada nesta sexta durante a Assembleia que reuniu 26 dos 27 presidentes das federações estaduais.

Ao ser confirmado no lugar de Graça, Pitombo Laranjeiras prometeu uma gestão transparente. "Quando assumimos, estabelecemos uma linha reta de conduta e não nos afastaremos em hipótese nenhuma", disse o novo presidente da CBV.

O dirigente assume o cargo oficialmente no momento em que a entidade virou alvo de graves denúncias de irregularidades em contratos de patrocínio. De acordo com a ESPN Brasil, a SMP Logística e Serviços Ltda, empresa pertencente a Marcos Pina, ex-superintendente-geral da CBV, receberia R$ 10 milhões a título de "remuneração relativa aos contratos de patrocínios firmados entre a CBV e o Banco do Brasil" no período de cinco anos, de abril de 2012 a abril de 2017.

O pagamento, previsto para acontecer em 60 parcelas, começou no segundo semestre de 2012. O Banco do Brasil, no entanto, esclarece "que o contrato de patrocínio às seleções de vôlei foi firmado diretamente com a CBV". Pina colocou o seu cargo à disposição no mesmo dia da publicação da reportagem, atendendo a pedido da presidência da CBV.

Na terça-feira, a ESPN Brasil divulgou outra denúncia, segundo a qual o mesmo patrocínio do BB rendia outra comissão de R$ 10 milhões. Esse dinheiro beneficiaria a "S4G Gestão de Negócios", que pertence a Fábio André Dias Azevedo, que é hoje diretor geral da FIVB. Antes de ser levado à entidade maior do vôlei mundial, em cargo imediatamente abaixo do ocupado pelo próprio Graça, Azevedo era superintendente da CBV.

A assessoria de imprensa da CBV negou que houvesse intermediação entre CBV e BB. "Os contratos entre a Confederação Brasileira de Voleibol e o Banco do Brasil não preveem nenhum tipo de intermediação. A CBV reafirma que jamais houve esse tipo de prestação de serviço nos seus contratos com o banco".

As denúncias motivaram o Banco do Brasil, que patrocina a CBV com o valor de R$ 24 milhões anuais, a pedir esclarecimento à entidade. Como resposta, a Confederação anunciara que contrataria uma auditoria externa para avaliar os contratos de terceirização de serviços assinados na gestão anterior. A decisão foi referendada por todas as federações estaduais durante a Assembleia.

MUDANÇAS - O evento em João Pessoa também confirmou mudanças importantes no estatuto da CBV. Entre elas estão a inclusão de representantes de atletas na próxima Assembleia e a definição da duração do mandato do presidente, que será de quatro anos, com direito a apenas uma reeleição.

A oposto Sheilla e a central Thaísa criaram um grande constrangimento para a Confederação Brasileira de Vôlei neste domingo. As duas postaram fotos no Instagram (rede de social) criticando a CBV por terem que viajar para Lima, no Peru, em classe econômica. Nas postagens, fizeram crítica direta à entidade e pediram para serem defendidas pelos seguidores.

"Ficamos sabendo quinta-feira que iríamos viajar na classe econômica. Mesmo reivindicando com a CBV nada foi feito. Absurdo, porque foi um direito conquistado após o primeiro ouro olímpico. Olha a condição que estamos viajando! A CBV ignorou nossos argumentos", postou Sheilla, bicampeã olímpica.

##RECOMENDA##

A oposto ainda pediu que seus seguidores compartilhassem, e retwitassem (replicassem a mensagem no Twitter) a imagem, que mostrava a jogadora apertada no voo que levava a seleção até o Peru, onde o Brasil estreia quarta-feira no Sul-Americano de Vôlei contra o Chile.

Já Thaisa, que postou a mesma mensagem, completou. "Cinco horas e meia de voo parecendo uma sardinha enlatada, com 1,96cm de altura. Só pedindo a Deus e ao fisioterapeuta para salvar meus joelhos", postou a central, que é 11 centímetros maior que Sheilla. A CBV ainda não se pronunciou oficialmente contra as críticas.

Em um modelo que não chega a ser o de um torneio independente, a Superliga passará a ser gerida também pelos clubes após 20 anos de existência. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pela Confederação Brasileira (CBV), ao divulgar a criação de um Conselho Gestor.

Renato D'Ávila, superintendente da CBV, afirmou que o processo ainda é embrionário - a entidade foi criada em abril - e o Conselho será formato ao longo da temporada. Seu principal objetivo é evitar as recorrentes crises enfrentadas pelos clubes brasileiros, especialmente no que diz respeito ao fim de patrocínios.

##RECOMENDA##

"O desafio é achar a forma de sustentabilidade dos clubes, por isso vamos trabalhar a quatro mãos (clubes e CBV) para tentar achar uma fórmula. A ideia é que os clubes se mantenham com mais tranquilidade de uma temporada para outra", afirmou D'Ávila.

A temporada 2013/14 da Superliga (que começa dia 7, para os homens, e dia 27 para as mulheres) terá 14 times femininos e 12 masculinos. Enquanto novos times foram integrados, como Brasília, Maranhão, Uniara, Moda Maringá e Taubaté, outros passaram por problemas.

Os casos mais graves foram a da equipe feminina de Jacareí, em que as jogadores levaram um calote e acabaram "adotadas" pela cidade de Barueri, e do time masculino de Volta Redonda, em que havia atraso de pagamento no salário dos atletas. A equipe masculina de Campinas mudou de patrocinador e o atual campeã RJX sofreu com corte de investimento, por causa da crise financeira das empresas de Eike Batista.

Após duas décadas, os clubes começaram a ter maior poder decisório nos assuntos relacionados ao principal campeonato de equipes do Brasil. Definiram o prolongamento da disputa da Superliga e a criação de um novo campeonato nacional.

[@#galeria#@]

Uma tendência já se apresenta forte no cotidiano agitado das grandes metrópoles. O ensino integral, em que alunos passam praticamente o dia todo nas escolas, é uma realidade que começa a tomar forma, ocasionada por vários motivos. Vida “corrida” no trabalho por parte dos pais, a necessidade de qualificar de forma educacional e profissional as crianças, e, recentemente, a regulamentação dos direitos das empregadas domésticas, que, para algumas pessoas, encareceu os gastos com babás, são alguns exemplos de fatores que influenciam a expansão dessa educação.

##RECOMENDA##

Vale salientar que o ensino integral não deve servir apenas para ocupar o horário dos estudantes. É imprescindível que ele tenha um objetivo pedagógico, além das atividades recreativas. No Recife, o Colégio Boa Viagem (CBV), da rede privada, busca desempenhar bem essa função. O integral, não apenas ocupa o tempo dos meninos, como também os torna bilíngues.

De acordo com o diretor pedagógico do CBV, José Ricardo Diniz, as turmas do integral são compostas por alunos do ensino infantil e da educação fundamental. No turno da manhã, as crianças trabalham o ensino regular, já à tarde, dentro das atividades do integral, eles aprendem os principais assuntos do primeiro turno em inglês. Para deixar o aprendizado mais natural, as aulas são realizadas conforme vivências do cotidiano. Por exemplo, eles vivem como se estivessem nas suas casas junto com os pais, e tudo é falado e pensado em inglês. “A estrutura atual da família traz com que você tenha o casal no mercado de trabalho. Por isso, é muito mais adequado que as crianças passem os dois períodos na escola”, acrescenta Diniz.

As turmas do integral são divididas nos níveis Tots (crianças de 3 e 4 anos), Kinder (5 e 6 anos) e Kids (7 e 8 anos). Todos os professores que atuam com os meninos dominam o inglês, e os garotos recebem os auxílios comuns ao ensino integral, tais como almoço, higiene pessoal, lanche, além das atividades lúdicas, como assistir vídeos.

Para a auditora Bárbara Noronha, mãe de Anne Noronha Galvão, de 4 anos, que participa do ensino integral no CBV, esse método educacional é mais vantajoso em vários sentidos. “É a proposta mais convincente. Aqui são trabalhados os princípios fundamentais da educação e há uma didática bem diferente dos cursos de inglês. As crianças passam a semana toda vivenciando outro idioma e ainda reforçam o que aprenderam pela manhã”, opina Bárbara, que também é professora de inglês.

Apesar de todos esses benefícios, nem todo mundo pode, em termos financeiros, matricular seus filhos na educação integral privada. No CBV, o ensino regular custa inicialmente R$ 750. Quem quiser colocar a criança no integral, de segunda a sexta-feira, ainda precisa desembolsar mais uma quantia de R$ 600 por mês.

Ensino integral público precisa virar realidade

Se o custo para colocar uma criança no ensino integral não é barato para algumas pessoas, a saída pode ser a educação pública. Porém, no Recife, ainda há um número pequeno de escolas que oferecem o ensino integral.

Segundo dados da assessoria de comunicação da Secretaria de Educação da cidade, a rede municipal tem hoje 223 escolas, em que dessas, somente seis oferecem aulas em tempo integral. Dos 94 mil estudantes, apenas 1.800 podem dizer que usufruem do ensino integral.

Uma das escolas municipais que oferecem o serviço é a João Batista Lipo Neto, localizada no bairro de Cosme e Damião. O estabelecimento atende 162 alunos do ensino infantil na educação integral, das 7h30 até às 17h. De acordo com a diretora, Marta Almeida, o ensino regular é aplicado tanto à tarde quanto no turno da manhã, em paralelo com atividades extras, que são promovidas, principalmente, por integrantes do projeto Mais Educação, do Governo Federal.

A escola até oferece uma boa estrutura para atender os meninos. Existem biblioteca, sala de informática, refeitório, entre outros espaços. Mas, essa não é a realidade de outros estabelecimentos municipais, conforme denúncias da professora Lindinalva Maria Barbosa. “Desde 2000 que trabalho nesta escola e posso afirmar que está sendo desenvolvido um trabalho muito bom. A gente tem recursos para oferecer a eles e os alunos ficam aqui o dia todo. Porém, outras escolas ficam muito a desejar. Nas reuniões que temos com a categoria, escuto muitos depoimentos de colegas que reclamam bastante. Ainda há muito o que melhorar”, critica a professora.

Ainda assim, a Lipo Neto precisa de melhorias. As crianças, caso necessitem desempenhar alguma atividade física durante o integral, terão muita dificuldade para fazê-la. A escola não tem quadra e a aula de capoeira, que é uma das atividades do ensino integral, é realizada dentro de uma sala de aula improvisada. Mesmo assim, o professor Marcelo Silva do Nascimento afirma que o resultado está sendo proveitoso. “É interessante. É um desafio novo para mim, porque nunca trabalhei com crianças. Eles gostam muito e se divertem bastante”, comenta o capoeirista.

Felipe da Silva Santos, 10, é estudante do 4ºano e diz gostar bastante do integral. “O que mais gosto de fazer aqui é brincar e estudar. Na aula de informática, eu faço pesquisas e levo para casa. Quando eu terminar a escola, quero ser médico”, conta o menino. Outro que também aprova passar o dia todo na escola é Heitor Riquelme Melo, de 7 anos, estudante da mesma série que Felipe. “As matérias que eu mais gosto no integral são português e matemática. Acho muito legal porque a gente brinca e estuda aqui na escola o dia todo”, fala.

O futuro do integral

De acordo com a Secretaria de Educação do Recife, o objetivo da gestão atual é implantar o ensino integral, juntamente com atividades no contraturno. O método, segundo o órgão, será aplicado em todas as 34 escolas que têm turmas do ensino fundamental II, com alunos do 6º ao 9º ano. A previsão é que essa ação seja concluída até 2016.

Em reunião no Rio que contou com a participação de representantes das equipes, dos técnicos e dos atletas, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) definiu nesta segunda-feira mudanças no calendário da modalidade para as próximas três temporadas. Os detalhes ainda serão divulgados, mas a grande novidade é o aumento da duração da Superliga, principal competição nacional.

Nesta temporada, a Superliga começou no final de novembro e terminou no começo de abril. A partir de agora, deve ter mais um mês de duração. Enquanto isso, o período de maio a setembro seria destinado às atividades das seleções. Mas o calendário definitivo do vôlei brasileiro, que incluiria até mesmo novas competições, ainda será divulgado pela CBV nas próximas semanas.

##RECOMENDA##

"Esse foi um primeiro passo de uma escada que tem vários degraus. Teremos muito trabalho, já que pensamos num planejamento longo, traçando o calendário até 2016", explicou Renato D’Ávila, superintendente técnico da CBV, após a reunião desta segunda-feira, que contou com os técnicos das duas seleções - Bernardinho (masculina) e José Roberto Guimarães (feminina).

"Temos que nos programar para que seja bom para todo mundo, seleções, clubes, e, por isso, nos reunimos para fazer um calendário adequado para que tudo caminhe bem até os Jogos de 2016. E foi muito legal porque houve a aprovação geral. Tudo está indo muito bem para tentarmos fazer o vôlei brasileiro cada vez melhor", disse Zé Roberto, que também treina o time de Campinas.

Também participaram da reunião representantes de 17 times da última edição da Superliga e alguns dos principais jogadores do vôlei brasileiro. "Foi ótimo. Reunimos grande parte dos representantes das equipes masculinas e femininas e demos um grande passo em prol do vôlei brasileiro", afirmou o veterano central Gustavo, que faz parte da Comissão dos Atletas.

"Achei a proposta do calendário muito interessante e acho muito importante o Zé Roberto e o Bernardinho tomarem a iniciativa de montar o calendário de forma que seja bom para as seleções e para os clubes. Criar novas competições e prolongar a Superliga também é algo muito válido. Estou muito satisfeita com esse encontro", avaliou a oposto Sheilla.

Dentro do projeto iniciado neste ano pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para formar uma seleção de vôlei de praia, com vários atletas treinando juntos para montar as duplas que representarão o Brasil nas competições internacionais, foram escolhidas nesta terça-feira as primeiras parcerias que entrarão em ação neste novo modelo. Maria Clara/Ângela, Fernanda Berti/Elize Maia, Thiago/Álvaro Filho e Evandro/Vitor Felipe foram as equipes montadas pelos técnicos para a disputa da segunda etapa do Circuito Sul-Americano, entre os dias 8 e 10 de fevereiro, em Viña del Mar, no Chile.

Os principais nomes do vôlei de praia brasileiro fazem parte da seleção permanente, que tem treinado junta no centro de treinamento da CBV em Saquarema (RJ). E, pelo projeto da entidade, os técnicos vão escolher a cada competição internacional as duplas que vão representar o Brasil. Para esse etapa do Sul-Americano, ainda haverá uma novidade, com a convocação de Fernanda Berti, o que faz parte de um programa que visa detectar e desenvolver atletas do vôlei de quadra com potencial para jogar na praia.

##RECOMENDA##

"A etapa do Chile acontecerá no mesmo fim de semana do Rainha da Praia (no Rio) e, como a maior parte das atletas da seleção estará nesta competição, nossas opções de escolha ficaram bem limitadas. Teremos muitas competições neste ano e queremos dar oportunidades a todas. A proposta é de ir com um time mais experiente, com Maria Clara e Ângela, e com um outro mais jovem, que jogou junto na etapa de Fortaleza do Circuito Nacional", explicou o técnico da seleção feminina, Marcos Miranda.

"As três duplas com maior pontuação (do ranking nacional), que são Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha e Pedro Solberg/Bruno Schmidt, eu colocarei mais para jogar o Grand Slam (etapa do Circuito Mundial). E quero que Thiago, Álvaro, Evandro e Vitor Felipe disputem mais torneios, pois estão numa fase intermediária. Ainda não são tão experientes, mas também não são inexperientes. Precisam jogar mais do que os outros para evoluírem mais rápido", disse a técnica do masculino, Letícia Pessoa.

Sasha, filha da apresentadora Xuxa Meneghel, de 14 anos, é uma das grandes apostas da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). A data marcada para que Sasha se apresentasse no Centro de Desenvolvimento da CBV, ainda não foi definida.

Atualmente ela atua como levantadora do Flamengo nas categorias de base. Em 2011, fez parte da seleção carioca mirim e foi campeã da Copa do Brasil na categoria. E no fim do ano passado, a adolescente foi convocada pela entidade para integrar um período de treinamentos com a seleção brasileira sub-19.







##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando