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A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) decidiu, nesta terça-feira, encerrar a temporada 2019/2020 do circuito brasileiro de vôlei de praia em virtude da pandemia da covid-19.

A decisão foi tomada em conjunto com a comissão de atletas, representada pelo campeão olímpico e presidente Emanuel Rego, pelo vice-presidente Harley Marques, e pelos membros Oscar Brandão e Josi Alves.

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As duas etapas que seriam realizadas pela temporada 19/20 - Rio e Itapema (SC) - farão parte do calendário 2020/2021, que terá nove eventos Open e um SuperPraia. No naipe masculino, André Stein e George já haviam garantido o título por antecipação, na etapa de Aracaju.

No naipe feminino, Ana Patrícia e Rebecca, que lideravam o ranking com grande vantagem, foram declaradas campeãs. A parceria precisava apenas entrar em quadra na etapa que seria realizada no Rio para confirmar a conquista, mesmo com derrota.

"Acredito que tivemos a melhor decisão em virtude do momento atual, principalmente tendo em vista o quadro de indefinição pela pandemia da covid-19. Agora vamos trabalhar na elaboração do calendário 2020/2021, com a ajuda da comissão de atletas, aumentando o número de etapas da próxima temporada, com previsão de início em setembro", disse José Virgílio Pires, superintendente da CBV.

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e os clubes participantes da Superliga Masculina se reuniram por videoconferência nesta segunda-feira e definiram, após votação, pela proposta apresentada pela entidade desde o primeiro momento: o final da temporada 2019/2020 em virtude da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Votaram pelo fim da competição os seguintes clubes: Vôlei Renata-SP, SEM Taubaté Funvic-SP, Pacaembu/Ribeirão Preto-SP, Vôlei UM Itapetininga-SP, Ponta Grossa Vôlei-PR, Denk Academy Maringá Vôlei-PR e Sesc RJ, além da Comissão de Atletas, representada pelo presidente Raphael Oliveira.

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Outros cinco clubes preferiram a continuidade da Superliga, mas não foram atendidos. São eles: Sada Cruzeiro-MG, Fiat/Minas-MG, América Vôlei-MG, Apan Blumenau-SC e Sesi-SP.

"O cenário no esporte brasileiro é preocupante neste momento de pandemia. Temos que continuar trabalhando juntos no sentido de continuidade da nossa modalidade. O melhor a ser feito agora é encerrar todas as atividades e cuidar da saúde dos nossos atletas e de todos os envolvidos na competição. Ficamos satisfeitos que a maioria tenha pensado desta forma", disse Renato D´Avila, superintendente de competições de quadra da CBV.

Sem a definição de um campeão, a Superliga Masculina é encerrada faltando uma rodada para o final da fase de classificação - ela deveria ter sido jogada em 14 de março. Na tabela de classificação, após 21 rodadas, o Taubaté era o líder, seguido de perto pelo Sada Cruzeiro.

A Superliga Feminina já havia sido encerrada após a reunião realizada no dia 20 de março, com os 12 clubes participantes, da mesma forma através de uma votação. Na ocasião, foram sete votos a favor e apenas dois contra - apenas Itambé/Minas-MG e Sesi Vôlei Bauru-SP pediam a permanência da competição.

A seleção brasileira feminina de vôlei se apresentou nesta segunda-feira no Centro de Desenvolvimento do Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ) e já foram apresentados cinco pedidos de dispensa. 



Antes mesmo da convocação, as centrais Adenzia (Scandicci-ITA) e Thaisa (Hinode Barueri) já haviam comunicado o desinteresse em defender a seleção. Após o anúncio da lista de convocadas, a levantadora Dani Lins (Hinode Barueri) e também as líberos Camila Brait (Osasco-Audax) e Tássia Silva (Sesi Vôlei Bauru) pediram dispensa.

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A levantadora Dani Lins pediu dispensa da Seleção - Foto: Wikimedia

Para o início dos treinos que visam a disputa da Liga das Nações, do Campeonato Sul-Americano, do Pré-Olímpico e da Copa do Mundo, foram convocadas as levantadoras Roberta Ratzke (Sesc RJ) e Juma Silva (Hinode Barueri); a oposta Tandara Caixeta (Guangdong Evergrande); as ponteiras Amanda (Hinode Barueri), Drussyla Costa (Sesc RJ) e Gabi Cândido (Sesi Vôlei Bauru); as centrais Bia (Sesc RJ), Milka Medeiros (Hinode Barueri) e Lara Nobre (Fluminense); Natinha (Hinode Barueri) e, além de outras três jogadoras convidadas para participar das atividades preparatórias: a oposta Lorenne (Osasco-Audax) e as ponteiras Tainara Santos (Hinode Barueri) e Julia Bergmann (sem clube).

Além das jogadoras convocadas, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) apresentou também os profissionais que formarão a comissão técnica, que tem o comando do técnico tri-campeão olímpico José Roberto Guimarães: o supervisor Bernardo Villano, os preparadores físicos José Elias Proença e Caíque Botelho, o assistente Wagner Coppini (Wagão), o médico Júlio Nardelli, o fisioterapeuta Fernando Fernandes, o estatístico Luciano Tavares, os auxiliares de quadra Fabiano Marques e Alexandre Gomes, o médico fisiologista João Olyntho Neto e o nutrólogo Philippe Queiroz.

O primeiro desafio da seleção bi-campeã olímpica é a Liga das Nações, competição que substitui o Grand Prix da modalidade e que começa no dia 21 de maio. A equipe também tem pela frente o campeonato Sul Americano das seleções, o torneio pré-olímpico e a Copa do Mundo de Vôlei. 

Tonho é um exemplo de comerciante que atua perto de escolas / Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

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Uma escola, várias crianças, jovens com seus familiares, professores e funcionários indo e vindo todos os dias. E em frente aos colégios, é comum encontrarmos vendedores dos mais diversos produtos que têm a comunidade escolar como seu público alvo. 

Entre barraquinhas, pequenas vendas, carrinhos para comércio ambulante e restaurantes, os vendedores de "porta de escola" muitas vezes passam décadas exercendo esse trabalho no mesmo local, atendendo a várias gerações de estudantes. Por vezes, a várias gerações de uma mesma família. 

“Tonho marcou minha infância e adolescência"

Antônio Alcino André, de 64 anos, é mais conhecido como Tonho e desde 1981 vende lanches em frente ao Colégio Boa Viagem, que fica no bairro com o mesmo nome, na Zona Sul do Recife. Nascido em Orobó, município do Agreste de Pernambuco, Tonho começou a trabalhar ao adquirir uma barraca que pagou em 12 vezes há quase 38 anos.

Depois de muito trabalho, o pernambucano realizou o sonho de ampliar o negócio: transformou a barraca na 'Comedoria do Tonho', um espaço onde comercializa lanches e almoço, oferecendo conforto à clientela. 

“Era da minha vontade fazer uma casa mais bem organizada para atender os fregueses e dar um pouco mais de tranquilidade, uma melhor forma de atendimento, não é? Porque lá [na barraca] eles comiam no sol, na chuva e em pé. Meu sonho era botar uma casa onde eles pudessem chegar e se aconchegar bem, sem precisar estar se escondendo debaixo do sombreiro”, explica o comerciante Com o aumento das vendas e fazendo economias, Tonho conseguiu melhorar a estrutura de sua barraca e passou a fabricar os salgados em casa. 

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O movimento foi crescendo e possibilitou a montagem da comedoria como ela é hoje. Além de vender lanches e almoço, Tonho já começa a se preparar para oferecer serviço de entrega de comida através de aplicativos de delivery.

“Esse é um sonho que eu tive e graças a Deus realizei. Eu queria um espaço um pouco maior, mas foi o que deu pra fazer. Se aqui tivesse espaço para expandir até que eu gostaria, mas não tem mais como crescer. Se amanhã ou depois houver uma oportunidade de um espaço coligado a esse, sim. Mas se não houver, tem que ter paciência e se contentar com o que tem”, diz Tonho. 

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Em uma visita ao estabelecimento, é fácil encontrar estudantes e funcionários do Colégio Boa Viagem e também de outras instituições localizadas nas proximidades. No entanto, entre os atuais clientes que movimentam a comedoria, há também muitas pessoas que foram clientes nos tempos de escola e voltam para provar novamente a comida de Tonho, por quem têm muito carinho. 

A advogada Lorena Torres é um exemplo do carinho que os estudantes têm por Tonho. Aluna do Colégio Boa Viagem da antiga segunda série até o terceiro ano do ensino médio, entre os anos de 1992 a 2001, ela ainda lembra bem de como gostava de lanchar com os amigos. 

“Tonho marcou minha infância e adolescência, o vínculo que a gente cria é tão forte que acabamos levando para a vida adulta. Não só eu como quase todos da minha geração do Colégio Boa Viagem até hoje vamos em Tonho, às vezes saímos de onde estamos só para comer lá, porque é uma nostalgia e a comida é ótima”, conta ela. 

"Enquanto tiver saúde eu quero continuar com essa jornada"

Severino Santana tem quatro filhos, é vigia noturno e, para complementar a sua renda familiar, há 19 anos trabalha vendendo pipoca em frente à Escola Polichinelo, localizada no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. A instituição atende crianças a partir dos dois anos de idade até a quinta série do ensino fundamental. 

Ele conta que gosta muito do trabalho que desempenha, é muito respeitado tanto pela dona do colégio, que lhe permitiu trabalhar lá, como pelo corpo de funcionários, professores e familiares dos alunos. "Eu sou muito agradecido primeiramente a Deus e a toda a população que compra minha pipoquinha, toda a minha clientela do Polichinelo", conta o vendedor.

O carinho que as crianças têm a ele também é um dos fatores que faz “Seu Severino Pipoqueiro” afirmar categoricamente que enquanto tiver saúde e forças, seguirá trabalhando na escola, vendendo pipoca para as crianças de quem tanto gosta e das quais recebe muito carinho.  "Quando eles saem, às vezes as tias e tios vêm buscar e eles esquecem a tia e o tio, muitos me abraçando e pedindo o sabor da pipoca. Enquanto tiver saúde eu quero continuar com essa jornada e fico feliz em tudo que eu faço", conta o pipoqueiro.

Por se tratar de uma escola que não tem turmas de ensino fundamental II e ensino médio, depois de anos de convivência, ainda crianças, os alunos precisam procurar outra instituição de ensino. Esse momento, de acordo com Severino, é emocionante e ao mesmo tempo um pouco triste, pois o apego traz saudade devido ao elo construído, muitas vezes, desde antes do nascimento da criança. 

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A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) confirmou nesta segunda-feira (12) que a etapa brasileira da nova Liga das Nações, que vai substituir a Liga Mundial, será disputada em Goiânia. As partidas serão disputadas na Goiânia Arena nos dias 1, 2 e 3 de junho. Nestes duelos, a seleção brasileira masculina de vôlei enfrentará Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos.

A Liga das Nações será disputada pela primeira vez neste ano, em substituição à Liga Mundial, da qual o Brasil é o maior vencedores, com nove títulos. A nova competição terá também novo formato, com 16 seleções na disputa, sendo que 12 delas serão participantes fixos, incluindo a seleção brasileira, nos eventos masculino e feminino.

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Durante um período de cinco semanas, as seleções vão ser divididas em quatro grupos de quatro times, se enfrentando dentro das chaves. Ao término do período, com 15 jogos disputados por cada equipe, as cinco melhores, além da anfitriã França, vão se classificar para a fase final, que será realizada na cidade francesa de Lille.

"É um novo formato, uma competição mais longa e mais intensa. Serão cinco etapas, em semanas seguidas, então todo cuidado é pouco. Primeiro jogaremos na Sérvia e logo depois viremos aqui para Goiânia. O ginásio é muito bom e amplo. Contamos com o apoio do público, e isto é um diferencial no voleibol, e esperamos casa cheia", comentou o técnico da seleção masculina, Renan Dal Zotto, no evento de confirmação da etapa.

A cerimônia também contou com a participação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). "Sou amante do voleibol, sou torcedor da seleção. Será uma grande alegria recebê-los aqui. Temos nossa arena que está reformada. Vamos inaugurar mais um ginásio no interior. Todas as nossas arenas estão à disposição das seleções brasileiras", declarou.

Maior campeão da Liga Mundial, o Brasil iniciará sua trajetória na nova Liga das Nações no dia 25 de maio, na Sérvia. No mesmo grupo estão Alemanha e a Itália, com disputas até o dia 27 do mesmo mês.

Está chegando a hora de feras em todo o Brasil realizarem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio, que serve como porta de entrada para diversas instituições de ensino superior no território nacional. Nos dias 5 e 12 de novembro, os estudantes irão encarar maratonas de provas que trazem consigo, além de um teste de conhecimentos, uma prova de resistência. Porém, o candidato pode se dar mal no exame antes mesmo de abrir o caderno de provas. Aliás, antes de entrar no local de prova. É preciso ficar atento aos horários dos portões, o que sempre rende muita tristeza para os atrasados e memes bem divertidos nas redes sociais.

Pensando no aluno que irá fazer o Enem neste ano, o LeiaJá conversou com coordenadores pedagógicos do Colégio Boa Viagem, Marcos Nascimento, e do Birô Juridico, Fabiana Nascimento, para reunir algumas dicas na intenção de ajudar o fera e evitar atrasos. Acredite, a preparação para chegar na sala, onde irá realizar a prova, começa já no dia anterior. Às vezes, até antes disso.

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"Quanto mais cedo ele chegar, é melhor. É preciso saber encontrar o local de provas, olhar em qual bloco é. O bom é fazer tudo antes, visitar o local uma semana antes para enxergar o melhor caminho, a linha de ônibus que precisa pegar. Até porque, se na hora que chegar ele tiver atraso, conhece o caminho, o prédio. O que não dá é sair tarde de casa", comentou Fabiana.

É preciso estar atento também ao horário de verão. Os locais de prova têm diferentes horários para abrir e fechar os portões de acordo com cada região do país, como está exibido na arte feita pelo Ministério da Educação, acima. Separamos algumas dicas importantes para você, fera, se preparar corretamente e fazer as pazes com o relógio. Afinal, ninguém quer perder o esforço de um ano inteiro e ainda correr o risco de virar meme.

1 - Nada de dormir muito: Se no dia anterior se pede maior descanso, aproveite o momento de maneira que não interfira no seu sono. Dormir as oito horas significa estar melhor preparado para encarar a prova. Porém, dormir até tarde significa ficar de fora. Tente dormir cedo nas noites anteriores e, se conseguir acordar cedo, vale até um exercício leve no início da manhã.

2 - É horário de verão: Cada parte do Brasil tem seu horário para abrir e fechar os portões. Em Pernambuco, ninguém entra após às 12h. Então é preciso chegar com antecedência. De preferência, uma hora antes dos portões fecharem.

3 - Olho nos documentos: Não adianta chegar na hora e perceber que esqueceu de algo. Antes de sair, o fera deve conferir se está levando um documento com foto (identidade, habilitação, carteira de trabalho, reservista ou passaporte), o cartão de comprovação de inscrição e a caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente. Nem pensar em levar caneta azul.

4 - O busão vai demorar: Para quem vai de transporte coletivo, é importante identificar linhas alternativas para chegar ao local de prova. Imagina perder a prova porque ônibus que você ia pegar não chegou no tempo previsto. Ter mais opções te deixará mais tranquilo de que não perderá minutos preciosos de espera. Contar com o tempo de espera na parada e o intervalo entre as linhas é fundamental na hora de escolher o horário de saída.

5 - Engarrafado e eliminado: Os alunos que têm carona certa precisam lembrar que os locais de prova costumam causar congestionamento, mesmo sendo um domingo. Considere parar um pouco distante da entrada. Ruas laterais do prédio em que for realizar o exame costumam estar mais vazias, então adapte sua rota. Vale lembrar que, aos domingos, algumas ruas ficam fechadas para lazer e as ciclofaixas são um agravante. O tráfego pode ficar até pior do que em dias de semana.

6 - Atento ao clima: Mesmo não sendo a sua estação, as chuvas podem ser uma surpresa desagradável. Além de complicar o trânsito, ninguém quer ficar em uma fila se molhando esperando o seu portão abrir. Olho nos telejornais para saber como será o clima no dia da prova. Consultas mais próximas ao dia do exame terão maior precisão. Se vai chover, saia antes.

7 - Refeição também importa: Além de levar barras de cereais, água e frutas para aguentar a maratona de provas, é preciso considerar o que irá comer antes. Afinal, é provável que o almoço seja mais cedo para não interromper o trajeto até o local de prova. Vale destacar que comer muito atrapalha na realização do exame. Mais um motivo para você não dormir até tarde.

O período de preparação para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é fácil para muitos estudantes. Na maioria das vezes, os feras precisam enfrentar o nervosismo, a ansiedade e tantos outros dilemas na hora da seleção. Entretendo, a participação dos pais pode contribuir e muito na aprovação do candidato, a começar do incentivo para se inscrever no Exame. A orientação é do psicólogo e orientador educacional do Colégio de Boa Viagem, Flávio Leão. 

De acordo com o orientador, a partir do momento em que você consegue estabelecer uma relação entre pais e filhos, seja ela de apoio, companheirismo ou incentivo, isso fortalece a confiança do candidato em ser aprovado em qualquer vestibular. "Quando os pais ou responsáveis por aquele jovem estão presentes nesse processo de preparação, mostrando ao filho que ele vai conseguir, isso estimula a aprovação", diz Flávio. 

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"Quanto mais apoiar e acreditar, mais chance esse estudante pode ter. O lado afetivo fortalece a situação e faz com que até mesmo o próprio candidato acredite nele, pois há pessoas acreditando que ele pode conquistar uma vaga. Eles já têm o preparo cognitivo, por meio do aprendizado e estudo, mas alinhando isso ao lado afetivo, isso potencializa. Faz com que o aluno se sinta mais forte e preparado para enfrentar o desafio", reforça o psicólogo. 

Um exemplo de apoio é a família das irmãs gêmeas Nina e Isabel Xará. As duas estudantes do terceiro ano do ensino médio do CBV estão se preparando para enfrentar as provas do Enem nos dois primeiros domingos de novembro e conversaram com o LeiaJá sobre a participação dos seus pais nesse processo.  

"Ter os nossos pais por perto com certeza é uma ajuda enorme. A participação deles na nossa preparação me estimula demais. Às vezes eu realmente preciso de um incentivo, porque têm momentos que você está muito cansada da rotina. Então, é importante ter eles por perto porque reforçam minha atenção para os estudos", explica Isabel Xará que quer tentar uma vaga no curso de arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). 

Assim como a sua irmã, Nina Xará tem se preparado desde o primeiro ano do ensino médio. "A gente estuda em casa, faz cursinho, participa de aulões, mas sempre com eles por perto. Em tudo que a gente faz, eles estão lá nos apoiando", conta Nina ,que pretende cursar cinema na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).  

Para os pais, essa participação é muito pessoal e depende muito de como eles lidam com os filhos. No entanto, Marcia Xará e Tito França acreditam que é uma responsabilidade de ambos. "Todo esse processo de preparação nós acompanhamos de perto, participamos de tudo e incentivamos. Depende muito de cada pessoa, mas essa presença não deve ser só nesses momentos. Tudo é uma construção e acreditamos que seja uma responsabilidade também", afirma a mãe das gêmeas. 

Ainda segundo ela, esse esforço não deve ser só para o Enem, mas é um trabalho para a vida inteira. "Eu sempre ensinei a elas que elas precisam tomar rédea da vida delas, ter responsabilidade, ser protagonista das suas escolhas.  Então, eu acho que é mais um trabalho longo de uma preparação contínua", desabafa Marcia. 

Tito, o pai de Isabel e Nina, fala que a relação dele e Marcia para com as meninas é muito mais de aconselhamento. "A gente tenta despertar nelas tudo aquilo que o mundo vai exigir delas, que consequentemente entra em uma carreira profissional, mas não impomos nada. Mostramos que é necessário ter uma carreira, seguir algo que você gosta e que elas precisam se preparar para isso. Eu só tento ensinar a elas o que espera por elas lá na frente", comenta o designer gráfico. 

Os pais também enfatizam que esse incentivo não pode ser apenas no último ano do ensino médio. Para Tito, isso tem que ser trabalhado desde o início do processo. "Não é aquela coisa assim: chegou no terceiro ano, agora participe da vida do seu filho. Não dá para dizer isso. Tem que ser algo trabalhado, plantado, cultivado ao longo do tempo. A gente só colhe o que planta, então se você cuidar bem da sua florzinha ela vai dar frutos. Mas tem que ser o tempo todo. Não dá para botar água só no verão, só depois que passar cinco dias no sol, não dá para dizer isso", aconselha.  

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Pressão pode atrapalhar nos estudos 

Se não é fácil para os estudantes, para os pais, frequentemente a sensação de impotência em relação ao desempenho dos filhos também não é nada tranquilizadora. Diferentemente da participação da família de Isabel e Nina, alguns pais, no mais puro intuito de contribuir, acabam prejudicando os estudos dos vestibulandos.  

Segundo o psicólogo Flávio, a pressão forte dos pais sobre os alunos pode afetar no desenvolvimento cognitivo dos jovens. "O pai termina interferindo em todo esse processo porque o filho se sente pressionado, tem que dar um resultado e, que muitas vezes, por essa pressão, essa cobrança termina bloqueando, não conseguindo conduzir a sua preparação de uma forma satisfatória. Na vida tudo tem limite. Eu acho que quando extrapolamos isso, tudo desanda", afirma Flávio. 

O orientador aconselha que quando essa cobrança excessiva é percebida, os professores e educadores próximos aos estudantes precisam mostrar à família do aluno ou até mesmo ao aluno, já que muitas vezes acontece o caminho inverso, quando o próprio estudante se cobra. "Muitas vezes os pais nem cobram, mas o filho se cobra demais. Tem que haver equilíbrio. Nem ter uma cobrança muito grande, nem um desleixo muito grande por ambas as partes", explica o psicólogo.  

Flávio ainda diz que a grande preocupação deve ser com os transtornos que essa pressão pode causar. "Às vezes a pressão é tão grande que você pode até entrar em um processo de pânico. Pode se desesperar, pois a coisa está tão pesada, tão forte, que você entra nesse estado".  

Saídas para os conflitos 

"Uma saída que eu vejo é procurar uma ajuda através de um orientador educacional. Só assim, o pai ou responsável vai ter condições de ter esse retorno através de um profissional capacitado. Buscando assim outros caminhos que contribuam para o processo de relação", comenta o orientador.  

Para o psicólogo do CBV, os pais devem estar sempre próximos aos seus filhos, sentir suas necessidades e apoiar em tudo que for necessário para que o candidato tenha uma boa prova. Sempre incentivando o estudante a cumprir as tarefas. "O aluno tem que saber que ele se preparou, que ele tem condições de se sair bem, que ele estudou e tem que acreditar. A partir do momento que você acredita, você tem condições de alcançar seus objetivos", finaliza Flávio. 

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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) registrou a primeira transexual a integrar uma equipe feminina no Brasil. Isabelle Neris, de 25 anos, é atleta do Voleiras, time amador de Curitiba, onde treinava mesmo sem autorização para participar de competições.

Por não poder jogar entre os homens e nem ter a autorização que permitisse integrar um time feminino, o vôlei virou apenas um hobby para a atleta. Hoje, depois de obter toda a documentação necessária para competir, a jogadora encontrou espaço no Cia do Voleibol (Associação Esportiva Companhia do Voleibol), equipe também amadora, mas com 20 anos de fundação e que disputa vários torneios.

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Em entrevista ao site Terra, a atleta disse que embora não tenha mais vontade de se tornar uma jogadora profissional, a conquista do registro é um marco importante pra ela e para o esporte brasileiro. “Eu já tenho 25 anos, e geralmente as atletas de alto nível começam mais cedo. Mas quero continuar jogando em competições regionais, locais, e ser cada vez mais respeitada”, afirmou.

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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) acertou com um novo patrocinador para este ciclo olímpico: o Grupo Cimed. O vínculo entre a entidade e a indústria farmacêutica, no valor de R$ 10 milhões, foi firmado em março e é válido até os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

O acordo de investimento se concretizou um mês depois de a empresa oficializar parceria com o Sada Cruzeiro, que marcou a sua volta ao vôlei nacional. A ligação da Cimed com a modalidade tinha sido interrompida em 2012, quando o vitorioso projeto com o time de Florianópolis chegou ao fim após sete anos. Na época, a equipe catarinense era comandada por Renan Dal Zotto, atual técnico da seleção brasileira masculina.

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"A gente viu a possibilidade de voltar como patrocinador oficial do vôlei com a saída de um parceiro da CBV e aproveitou a oportunidade. Como o nosso DNA já era muito forte no vôlei, a gente trouxe isso de volta", afirmou João Adibe, presidente do Grupo Cimed. A empresa assume o espaço deixado pela Nivea. O dirigente comemora: "Voltar como patrocinador oficial das seleções é a cereja do bolo". O acerto engloba todas as categorias de quadra e também de praia.

As ações promocionais envolvem, por exemplo, a exibição da marca em painéis publicitários nas quadras e em áreas de entrevista. O projeto segue os moldes do acordo firmado com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2016. Com uma diferença: o valor pago à CBF chega a R$ 60 milhões. "Nosso projeto envolve Copa do Mundo e Copa América no Brasil (em 2019). A dimensão é maior por ser futebol e por a gente acreditar nessa nova gestão", justificou Adibe.

Desde 2013, o Grupo Cimed também investe na Stock Car. E os três patrocínios permitem o uso do direito de imagem em grupo em propagandas. "Vôlei, futebol e automobilismo são as três maiores paixões dos brasileiros. Ter esses três pilares (esportivos) fortalece muito a nossa presença de marca".

A partir do primeiro semestre de 2017, o Colégio Boa Viagem (CBV) expande os horizontes e inicia suas atividades em uma nova unidade no bairro da Jaqueira, Zona Norte do Recife. O Colégio atuará no prédio em que atualmente abriga o Colégio Rosa Gattorno, que encerrará as atividades em dezembro deste ano. O local passou por reformas e modernização e o CBV Jaqueira, como foi nomeada a unidade, receberá alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio e também Integral Bilíngue.

O Grupo Diniz, fundador e gestor do Colégio Boa Viagem e da Faculdade Pernambucana de saúde (FPS), tem mais de 50 anos de experiência na área de educação. Após o anúncio da expansão, a equipe de gestão do grupo inicia a fase de reconhecimento do quadro de docentes e funcionários que atuam no Colégio Rosa Gattorno, para estruturação do plano de ação para instalação da nova unidade. A previsão é que a sondagem para novos alunos comece ainda este ano. De acordo com o fundador do Grupo Diniz e diretor presidente do CBV e da FPS, Ary Avellar Diniz, a consolidação no mercado pernambucano do CBV em meio à crise é creditado à expertise utilizada no aprendizado dos alunos: "Temos uma vasta experiência em educação e pretendemos traze-la para esta nova unidade na Zona Norte."

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O Recife é a primeira cidade do Nordeste a ter a sala do Google para a educação. Além da capital pernambucana, o espaço tecnológico e interativo está presente em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. No Recife, o Colégio Boa Viagem (CBV) foi presenteado com o recurso pedagógico, após negociação entre a instituição de ensino e a franquia que oferece o serviço.

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Na prática, a sala oferece os aplicativos, ferramentas e recursos do Google para os alunos em forma de auxílio para os conteúdos trabalhados pelos professores. Os estudantes passam a vivenciar os recursos tecnológicos em seus cotidianos escolares, a partir das aulas realizadas pelos docentes, sempre focando na inovação.

Apresentada aos alunos do CBV nessa quinta-feira (14), a sala do Google é dividida em compartimentos que remetem às ferramentas da companhia. O colorido é um dos destaques do espaço que, de imediato, atraiu a atenção dos estudantes que passavam pelo local.

De acordo com o CBV, a sala apenas será inaugurada oficialmente no dia 27 deste mês. Porém, os docentes do Colégio já conheceram o espaço e terão que preparar atividades interativas conforme os recursos disponíveis.

Sem revelar em valores reais, o diretor pedagógico do CBV, José Ricardo, afirmou que a escolha por trazer a sala para o Recife gerou um alto investimento por parte do Colégio. O educador acredita que a sala instigará os estudantes a produzir inteligência e conhecimento. Confira a entrevista dada ao LeiaJá:

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Para dar destaque aos cuidados com a alimentação saudável das crianças e adolescentes, o Colégio Boa Viagem (CBV), localizado na Zona Sul do Recife, promove, na próxima quinta-feira (31), uma grande “quitanda”. A proposta da ação é celebrar o Dia Nacional da Saúde e Nutrição.

O evento pretende levar informações sobre saúde e nutrição para alunos de diferentes níveis de escolaridade. As crianças da educação infantil, por exemplo, assistirão a uma contação de histórias com a nutricionista Laís Thorpe. Na ocasião, os pequenos terão a oportunidade de degustar várias frutas.

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Já os estudantes dos ensinos fundamental II e médio participarão de uma palestra acerca dos benefícios da alimentação saudável para o organismo humano. Os alunos do nível fundamental I poderão comprar diversos produtos saudáveis em uma feira de frutas orgânicas, que será montada no pátio da escola.

“O CBV já vem trabalhando com essa temática com a universalização do lanche coletivo, que oferece ao aluno opções de comidas saudáveis. Com esse movimento, hoje, conseguiremos reforçar e intensificar o trabalho, estendendo para todas as etapas de ensino”, comenta a nutricionista Laís Thorpe, conforme informações da assessoria de imprensa, destacando a importância das escolas incentivarem a alimentação saudável entre seus estudantes.

O 2º Feirão do Estudante, promovido pelo Papo Universitário, contará com a participação do Colégio Boa Viagem (CBV). O evento será realizado neste sábado (15) e no domingo (16), no Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, das 9h às 19h.

A participação do CBV gira em torno de dicas para os feras que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Professores do Colégio vão trabalhar questões de matemática, português, biologia, física, além de redação.

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Alunos e professores de escolas públicas podem se inscrever para o Feirão através da internet, de forma gratuita. Já o restante do público deve pagar taxa no valor de R$ 5.

O Banco do Brasil voltou a suspender o patrocínio ao vôlei brasileiro. Os pagamentos à Confederação Brasileira de Voleibol (CVB) foram paralisados em fevereiro porque a entidade deixou de cumprir algumas das medidas acertadas com o banco e com a Controladoria Geral da União (CGU), em dezembro do ano passado.

A reportagem apurou que o contrato de patrocínio com o vôlei é de R$ 70 milhões por ano. O BB só repassará os R$ 17,5 milhões retroativos aos três meses que foram suspensos depois que tiver certeza que a CBV cumpriu todas as medidas impostas depois que a CGU comprovou irregularidades na gestão do dinheiro público na entidade.

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A CGU determinou abertura de investigação sobre contratos firmados entre a CBV e o banco entre 2010 e 2013, na gestão do ex-presidente Ary Graça Filho, hoje mandatário da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

A CBV cumpriu alguns itens do acordo que permitiu a retomada do apoio, como a implantação de regras de contratações e definição de parâmetros na destinação do bônus de performances aos atletas. Outros pontos, porém, ainda não tinham sido adotados como a reformulação de regras de contratações, criação da ouvidoria da CBV e compromisso de buscar ressarcir os valores pagos de serviços que não tiveram a comprovação de que foram executados. A reportagem apurou que essas medidas foram tratadas na assembleia da CBV na quarta-feira.

A implantação de um comitê de apoio ao conselho diretor da CBV com participação dos atletas foi parcialmente cumprida. O comitê já foi criado, mas não da forma como o banco quer. Esse item, porém, tem um prazo maior para ser totalmente cumprido.

O BB tem dois contratos com a CBV para patrocinar vôlei de quadra e vôlei de praia. Os dois foram paralisados nesses três meses. O BB patrocina o vôlei desde 1991. O último contrato assinado vai até 2017.

Depois da investigação da CGU, a CBV assumiu o compromisso com o banco de implementar em 90 dias todos os itens dos aditivos. O comitê de apoio com participação dos atletas tem prazo de 180 dias para ser colocado em prática da maneira como quer o banco.

"O Banco do Brasil informa que o pagamento das parcelas de patrocínio à Confederação Brasileira de Voleibol está suspenso desde fevereiro de 2015, pelo não cumprimento integral das medidas previstas para o período. O BB segue acompanhando a implantação das medidas e aguarda a demonstração que comprove o cumprimento de todas as ações adotadas pela CBV. A retomada dos pagamentos está condicionada à efetiva implantação das medidas acordadas", comunicou o banco, em nota.

A CBV, por sua vez, informou que as medidas que estavam pendentes dependiam da aprovação da assembleia geral da entidade, o que ocorreu na última quarta-feira. Segundo a entidade, as evidências do cumprimento desses itens foram encaminhadas nesta sexta-feira ao BB. "A CBV permanece empenhada em atender os anseios por uma gestão do voleibol cada vez mais robusta e transparente", afirmou, em nota.

O Ministério do Esporte informou nesta terça-feira (31), que o secretário Nacional do Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Trade, será desligado do cargo, devido a sua nova função. Ele assumirá a CEO da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) sob a responsabilidade de coordenar o processo de reestruturação da entidade. O ex-secretário conta com total apoio do ministro de Estado do Esporte, George Hilton.

O novo secretário de Alto Rendimento será Carlos Geraldo, presidente do PRB de Pernambuco. Carlos era o principal nome do PRB abaixo de George Hilton dentro do ministério, uma vez que estava à frente da secretaria de Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) desde fevereiro deste ano. Para o cargo na Snelis, assume Evandro Garla, ex-deputado distrital.

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Aproximar o público infantil das atividades lúdicas do passado. Essa é a proposta da Hora do Recreio, promovida pelo Colégio Boa Viagem.  O evento será realizado no próximo sábado (14) e promete fazer a festa da galerinha. 

Queimado, barra bandeira, cabo de guerra e vôlei de lençol serão algumas das brincadeiras promovidas. A festa será animada pelos super-heróis e pela banda Barca Maluka, que traz no repertório melodias infantis, interpretadas por bichinhos de pelúcia.

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As atividades são voltadas para crianças de dois a dez anos. Para participar basta aderir ao passaporte, no valor de R$30. Não é necessário ser aluno do CBV. Os ingressos à venda no local.

Serviço

Hora do Recreio

Sábado (14) | das 9h ás 12h

Colégio Boa Viagem (Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 539, Boa Viagem)

Ingresso - R$ 30

(81) 3465 4444

O contrato de patrocínio do Banco do Brasil para a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) foi restabelecido. Nesta segunda-feira, foram assinados os aditivos de contrato entre as partes, condição para que a estatal voltasse a realizar pagamentos para a entidade.

A CBV já havia se comprometido a acatar recomendações feitas pela Controladoria-Geral da União, no fim do ano passado, e outras medidas solicitadas pelo Banco do Brasil. O patrocínio do BB à CBV, firmado em 1991, tem valor anual de R$ 70 milhões e expira apenas em 2017.

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O banco retomará o pagamento das parcelas suspensas desde dezembro, mas condiciona a continuidade do patrocínio à implementação, no prazo de 90 dias, das ações formalizadas no aditivo do contrato. A CGU analisou as contas da CBV de 2010 a 2013, e detectou irregularidades em 13 contratos, que somam R$ 30 milhões. Segundo a CGU, empresas contratadas pertenciam a parentes de dirigentes e ex-funcionários da CBV.

De acordo com o Banco do Brasil, entre as novas cláusulas estão a criação de um Comitê de Apoio ao Conselho Diretor da CBV, que deverá ter a participação de representantes da comunidade do vôlei, além da reformulação do Conselho Fiscal, a criação de uma ouvidoria, um novo regulamento de contratações. A CBV também se comprometeu a tentar ressarcir os valores pagos de serviços sem comprovação de execução.

"Uma negociação é produtiva quando os dois lados ganham. Com a continuidade ganha o ganha a CBV, ganha o vôlei brasileiro. Esse crédito que o atual presidente recebeu é uma prova da confiança que ele possui dentro da CBV com seus filiados, também externamente com nossos parceiros", afirmou Neuri Barbieri, superintendente geral da CBV.

Um dia antes do prazo final estabelecido pelo Banco do Brasil, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) comunicou à empresa que vai atender as medidas sugeridas pela Controladoria-Geral da União (CGU) para melhorar a gestão dos recursos repassados à entidade no prazo máximo de 90 dias. Após a revelação de irregularidades no uso da verba repassada à CBV, o Banco do Brasil suspendeu o pagamento do patrocínio há uma semana.

Segundo nota oficial da CBV, "o cumprimento integral das ações demonstra que a nova gestão se compromete com uma governança responsável e transparente". A entidade se compromete a reaver os valores de contratos apontados pela CGU como irregulares. O Banco do Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que deve se pronunciar publicamente sobre o assunto na segunda-feira. O banco paga estimados R$ 70 milhões anuais à confederação.

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A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou irregularidades de R$ 30 milhões em contratos da CBV. Conforme relatório de auditoria especial, os problemas envolvem pagamentos feitos entre 2010 e 2013. Ao verificar a gestão da entidade e o destino dado aos recursos federais obtidos, os auditores detectaram 13 contratos com irregularidades. Segundo a CGU, empresas contratadas pertenciam a parentes de ex-presidente, funcionários e ex-funcionários da CBV.

A CBV também informou ter apoio irrestrito dos técnicos das duas seleções principais, Bernardo Rezende e José Roberto Guimarães. E afirmou que espera voltar a receber recursos do banco para que o planejamento das seleções e a realização do Circuito Brasileiro de vôlei de praia não sejam prejudicados.

Descontentes com o escândalo e, segundo os próprios jogadores, má gestão da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), atletas e ex-atletas do vôlei brasileiro iniciaram uma onda de protestos. O primeiro foi registrado no último sábado (13), pela Superliga Masculina. Atletas do Canoas e do Taubaté/Funvic entraram em quadra com narizes de palhaço, além de errar saques de propósito durante a partida.

Neste domingo (14), o protesto tomou conta das redes sociais. Usando a hashtag #respeitoaovoleibol em uma montagem onde uma bola de vôlei aparece com um nariz de palhaço, seguida dos dizeres “Não vamos nos calar”, atletas como Tandara, Fê Garay, Dante, Bruninho, Wallace e Sidão também protestaram contra a entidade máxima do vôlei no Brasil.

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Escândalo:

Irregularidades foram encontradas pela auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) em contratos de pagamentos feitos entre 2010 e 2013. Com isso, o pagamento de verbas do Banco do Brasil para a Confederação Brasileira de Vôlei foi suspenso. 

O coro de protestos contra as irregularidades cometidas na gestão da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) só aumenta. Após nomes importantes do vôlei masculino do Brasil, como Murilo e Bruninho, manifestarem o repúdio sobre problemas em contratos da entidade, a bicampeã olímpica Sheilla também manifestou a sua indignação.

Sheilla é dos principais nomes da seleção brasileira feminina de vôlei há anos e atualmente joga pelo Vakifbank Istanbul, da Turquia. Mesmo longe do Brasil, criticou os problemas de corrupção no vôlei e também citou outros escândalos ocorridos no País.

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"É lamentável tudo o que vem acontecendo no Brasil. Parece que a corrupção está em todos os lugares. A cada dia, novas denúncias! Mensalão, Petrobras e agora até o voleibol está na lista... Uma pena, porque perdemos nós atletas, perde o esporte que conquistou força internacional e credibilidade. Até onde vai essa impunidade? Coloquei essa foto em preto e branco em sinal de luto, tristeza...", escreveu Sheilla no seu perfil no Instagram, uma rede social de compartilhamento de fotos.

Também neste sábado, uma partida da Superliga Masculina de Vôlei foi alvo de protesto contra as suspeitas de corrupção na CBV. Antes do início do confronto entre Canoas (RS) e Taubaté (SP), os jogadores das equipes entraram em quadra utilizando narizes de palhaço. Depois, os times erraram um saque deliberadamente.

Nos últimos dias, a Controladoria Geral da União (CGU) revelou em relatório ter detectado erros em 13 contratos da CBV, que atingem a soma de R$ 30 milhões em pagamentos feitos entre 2010 e 2013, quando a entidade era presidida por Ary Graça Filho.

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