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O número de alunos matriculados em escolas públicas no ensino fundamental e no ensino médio em 2017 caiu, mas houve aumento nas matrículas de creches e pré-escola, bem como na educação especial. Os dados são do Censo Escolar da Educação Básica 2017, divulgado nesta terça-feira (26) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Este ano, segundo o levantamento, o total de alunos matriculados no ensino fundamental em escolas públicas foi de 22,05 milhões, o que representa uma queda de 1,62% em relação a 2016. No ensino médio, foram 6,68 milhões em 2017, queda foi de 2,85% na comparação com o ano passado.

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O número de alunos matriculados em creches da rede pública subiu 6,8%, chegando a 2,2 milhões. Na pré-escola, também houve aumento no número de alunos matriculados, com um total de 3,87 milhões e crescimento de 2,64% em relação a 2016. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) registrou um aumento de 4,1%, com 2,92 milhões estudantes matriculados em 2017.

Em todas as etapas, o total de matrículas na rede pública este ano chegou a 37,75 milhões, leve redução de 0,5% na comparação com 2016. Na educação especial, voltada para o atendimento de alunos com necessidades especiais, foi registrado aumento no número de matriculas em todos os segmentos.

Censo

O levantamento do Inep detalha o número de matrículas iniciais na educação básica das redes públicas municipal e estadual de ensino, que abrangem a creche, pré-escola, os ensinos fundamental e médio, a EJA e a educação especial. Os dados incluem as áreas urbana e rural e a educação em tempo parcial e integral.

A segunda etapa do Censo Escolar 2017 terá início no próximo mês, quando serão coletados os dados sobre o rendimento e o movimento escolar dos alunos.

O Censo Escolar é feito anualmente, sob coordenação do Inep. Segundo o órgão, a ferramenta é indispensável para que os atores educacionais possam compreender a situação educacional do país, das unidades federativas, dos municípios e do Distrito Federal, bem como das escolas e, com isso, acompanhar a efetividade das políticas públicas.

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O Sistema Educacenso está aberto até a próxima quarta-feira (11) para escolas que declararam dados incompletos ou que necessitam corrigir informações repassadas para o Censo Escolar 2017. E segundo o Ministério da Educação (MEC), o prazo não será prorrogado. A cada ano, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) dá 30 dias de prazo para as escolas fazerem retificação, inclusão ou correção de informações referentes aos dados declarados.

O levantamento tem caráter declaratório e é dividido em duas etapas. A primeira consiste no preenchimento da Matrícula Inicial, quando ocorre a coleta de informações sobre os estabelecimentos de ensino, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula. A segunda etapa ocorre com o preenchimento de informações sobre a Situação do Aluno, e considera os dados sobre o movimento e o rendimento escolar dos alunos, ao final do ano letivo.

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O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica. As matrículas e os dados escolares declarados servem de base para possíveis repasses de recursos e para planejamento de avaliações realizadas pelo Inep.

A atualização deve ser feita diretamente na página do Censo Escolar, na internet. 

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O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (8) portaria para divulgar os resultados preliminares do Censo Escolar da Educação Básica de 2017. Os dados referem-se à matrícula inicial na creche, pré-escola, ensino fundamental e ensino médio (incluindo o médio integrado e normal magistério), no ensino regular e na educação de jovens e adultos presencial fundamental e médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais em tempo parcial e integral e o total de matrículas nessas redes de ensino.

Para consultar o resultado, segue o link abaixo:

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De acordo com dados do Censo Escolar de 2016, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC), o Estado de Pernambuco tem o menor índice de abandono escolar de todo o país, seguido por São Paulo e pelo Espírito Santo. 

Nos últimos quatro anos, Pernambuco tem se mantido em primeiro lugar no Brasil. Em 2015, a taxa de abandono era de 2,5% e baixou, em 2016, para 1,7%. Nos anos finais do Ensino Fundamental a rede estadual de ensino ficou em primeiro lugar nacional com 1% de abandono, empatado com o Estado de Santa Catarina. 

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Também houve crescimento na taxa de aprovação nos anos finais do Ensino Fundamental e também no Ensino Médio. Entre 2015 e 2016, segundo o Censo Escolar, o crescimento da taxa de aprovação em Pernambuco aumentou de 88,1% para 90,9%, no Ensino Médio. Na comparação com os anos finais do Ensino Fundamental, a taxa saiu de 85,9% para 89,6%.

O secretário de educação de Pernambuco, Fred Amâncio, comemorou o índice.  “É uma grande satisfação ter mantido o primeiro lugar no Ensino Médio e ter avançado no Ensino Fundamental. Isso demonstra que nossos estudantes veem a educação como o melhor caminho para conquistar seus sonhos e, para nós, que estamos no caminho certo nessa busca incessante da melhoria da educação em Pernambuco”, declarou.

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Os professores da educação básica da rede pública (federal, estadual e municipal) ganhavam, em média, um salário de R$ 3,3 mil em 2014. O menor salário é dos professores da rede municipal, que ganhavam R$ 3,11 mil para uma jornada de 40 horas semanais.

Os dados são de um estudo inédito do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Segundo o levantamento, a maior remuneração média é dos professores da rede federal de ensino que atuam, prioritariamente, no ensino médio, com R$ 7,76 mil. Os professores da rede estadual ganham em média R$ 3,47 mil. Na rede privada, a média de salários é de R$ 2,59 mil.

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O levantamento apontou a existência de 2 milhões de professores em todo o país. Os dados de remuneração de docentes foram obtidos pela combinação de dados do Censo Escolar e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Previdência Social. A metodologia considerou a média das remunerações mensais informadas na Rais compostas por salários, adicionais, bonificações e gratificações, sem incluir o 13º salário.

Segundo o Inep, o estudo servirá de base para um debate nacional com as redes de ensino sobre a remuneração média dos professores em exercício na educação básica. As informações poderão contribuir, por exemplo, para a formulação do Custo Aluno-Qualidade Inicial (Caqi) e para discussões sobre a carreira dos professores.

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A evasão escolar no ensino médio chegou a 11% do total de alunos no período de 2014 a 2015. Segundo dados inéditos do Censo Escolar, divulgados na terça-feira (20), na 1ª série do ensino médio 12,7% dos alunos deixaram a escola no período e na 2ª série a evasão foi de 12,1%.

O 9º ano do ensino fundamental teve 7,7% de evasão e na 3ª série do ensino médio a taxa foi de 6,7%. A evasão é maior nas escolas rurais, em todas as etapas de ensino. O Pará tem a mais alta taxa de evasão em todas as etapas de ensino, chegando a 16% no ensino médio.

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Os indicadores de fluxo escolar na educação básica foram divulgados, pela primeira vez pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação. O censo apontou também que a migração para a Educação de Jovens e Adultos é mais expressiva ao final do ensino fundamental, quando chega a 3,2% e 3,1%, no 7º e 8º ano, respectivamente.

Em relação à rede de ensino, a migração é maior na rede municipal nos anos finais do ensino fundamental, quando alcança uma taxa de 3,8%. Já no ensino médio, a migração é mais expressiva na rede estadual de ensino, com 2,2%.

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Hoje (25) é o último dia de coleta de dados do módulo Situação do Aluno do Censo Escolar. Nesta etapa, são coletadas informações sobre rendimento, ao final do ano letivo, dos alunos que foram declarados na Matrícula Inicial do Censo Escolar.

Os dados são usados no cálculo das taxas de rendimento – aprovação, reprovação e abandono –, fundamentais para verificação e acompanhamento do rendimento escolar de cada uma das escolas e dos municípios do país.

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Etapas

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro na área. A coleta de dados das escolas tem caráter declaratório e é dividida em duas etapas. A primeira consiste no preenchimento da matrícula inicial, quando são colhidas informações sobre os estabelecimentos de ensino, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula. Na segunda etapa, são fornecidas informações sobre a situação do aluno e considerados os dados sobre o movimento e rendimento escolar, ao final do ano letivo.

Termina amanhã (25) o prazo para a coleta de dados do módulo Situação do Aluno do Censo Escolar. Nesta etapa, são coletadas informações sobre rendimento e movimento, ao final do ano letivo, dos alunos que foram declarados na Matrícula Inicial do Censo Escolar.

Os dados são usados no cálculo das taxas de rendimento – aprovação, reprovação e abandono –, fundamentais para verificação e acompanhamento do rendimento escolar de cada uma das escolas e dos municípios do país.

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Etapas

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro na área.

A coleta de dados das escolas tem caráter declaratório e é dividida em duas etapas. A primeira consiste no preenchimento da matrícula inicial, quando são colhidas informações sobre os estabelecimentos de ensino, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula.

Na segunda etapa, são fornecidas informações sobre a situação do aluno e considerados os dados sobre o movimento e rendimento escolar dos alunos, ao final do ano letivo.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prorrogou para o dia 25 deste mês o prazo para encerramento da coleta de dados do módulo Situação do Aluno do Censo Escolar. O prazo original terminou terça-feira (18). Nessa etapa, são coletadas informações sobre rendimento e movimento, ao final do ano letivo, dos alunos que foram declarados na Matrícula Inicial do Censo Escolar.

Os dados são usados no cálculo das taxas de rendimento – aprovação, reprovação e abandono –, fundamentais para verificação e acompanhamento do rendimento escolar de cada uma das escolas e dos municípios do país.

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Segundo o Inep, a Coordenação-Geral do Censo Escolar sugere que os usuários do sistema Educacenso usem o tempo adicional para conferência e correções de possíveis erros na informação de rendimento alcançado pelos alunos declarados no Censo Escolar 2016.

Etapas

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro nessa área. A coleta de dados das escolas tem caráter declaratório e é dividida em duas etapas. A primeira consiste no preenchimento da matrícula inicial, quando são colhidas informações sobre os estabelecimentos de ensino, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula. Na segunda etapa, são fornecidas informações sobre a situação do aluno e considerados os dados sobre o movimento e rendimento escolar dos alunos, ao final do ano letivo.

As escolas deverão enviar dados da educação básica para o Censo Escolar deste ano a partir do dia 31 de maio. A coleta será feita pela internet, pelo sistema Educacenso. O prazo para que os dados sejam enviados vai até 31 de julho. O calendário do Censo Escolar da Educação Básica de 2017 foi publicado nesta segunda-feira (27) no Diário Oficial da União.

Caberá aos diretores, responsáveis pela escola ou pelo sistema educacional informatizado o envio dos dados. Mais informações podem ser obtidas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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O Inep enviará os dados preliminares ao Ministério da Educação (MEC), para publicação no Diário Oficial da União, em 17 de agosto. A partir dessa data, as informações ficarão disponíveis para conferência dos gestores municipais e estaduais.

Após essa fase, em 14 de dezembro, o Inep encaminhará os dados resultantes das correções e verificações do Censo Escolar da Educação Básica/2017 ao Ministério da Educação para publicação final no Diário Oficial da União. A divulgação dos resultados definitivos e dos microdados foi marcada para 31 de janeiro de 2018.

O censo escolar é feito anualmente. Contabilizar o número das matrículas é fundamental para o repasse de recursos e a execução de programas e políticas públicas na área da educação, como a distribuição de livros, o transporte escolar, a instalação de bibliotecas e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Os principais gestores da Educação Básica como, diretores das escolas estaduais, coordenadores e técnicos do Censo nos estados e municípios envolvidos na coleta dos dados nas estatísticas educacionais brasileiras estarão na reunião do Encontro Nacional do Censo Escolar 2016, nos dias 13 a 16 de dezembro, no Rio de Janeiro.

O objetivo do encontro além de debater sobre "Alfabetização, Formação de Professores e Ensino Médio: eixos prioritários para a educação brasileira e as medidas necessárias para impulsioná-los", será a apresentação da importância do Censo Escolar para as Avaliações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Haverá também palestras abordando a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) e a Pesquisa de Controle de Qualidade do Censo Escolar. 

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A mediadora será a presidente do Inep, Maria Inês Fini, e de acordo com informações da imprensa, a reunião irá abordar a Atualização Cadastral e a Qualidade dos Dados Declarados Erros Frequentes na Coleta do Censo Escolar; Avaliação do Indicador: Taxa de Risco; O Censo Escolar e as Mídias Digitais: meios de informação e comunicação com os usuários e atualizações previstas para o Censo Escolar 2017. A educadora destaca o valor da pedagogia baseada em evidências, implementados no Brasil no século passado, desde a década de 30. "O Censo Escolar tem se aprimorado de maneira exemplar ao longo dos anos para oferecer aos educadores bases seguras para pensar a educação em nosso país", afirmou para a assessoria do Inep.

O Ministério da Educação divulgou nesta quinta-feira (29), no Diário Oficial da União, o resultado preliminar do Censo Escolar de 2016. O levantamento detalha o número de matrículas iniciais na educação básica das redes públicas municipal e estadual de ensino. Elas referem-se à creche, pré-escola, aos ensinos fundamental e médio, à educação de jovens e adultos e educação especial. Abrange as áreas urbanas e rurais e a educação em tempo parcial e integral.

Os dados preliminares mostram que os anos iniciais do ensino fundamental em turno parcial concentram a maior parte das matrículas das redes municipal e estadual (10.844.700), seguido pelos anos finais do ensino fundamental, também em turno parcial (9.311.561). Não estão contabilizados nesses totais as matrículas da educação especial.

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O número detalhado das matrículas em cada município por etapa de ensino está disponível no Diário Oficial da União.

A partir da divulgação dos dados preliminares, os diretores das escolas têm prazo de 30 dias para conferir e retificar os dados, se necessário, no sistema Educacenso. Finalizado o período de retificações, os dados definitivos são publicados no Diário Oficial da União.

A segunda etapa do Censo Escolar de 2016 deve ter início em fevereiro de 2017. Nessa fase, serão coletados os dados sobre o rendimento e o movimento escolar dos alunos declarados (aprovação, reprovação e abandono).

O censo escolar é feito anualmente. Contabilizar o número das matrículas é fundamental para o repasse de recursos e a execução de programas e políticas públicas na área da educação, como a distribuição de livros, o transporte escolar, a instalação de bibliotecas e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O Ministério da Educação divulgou o resultado final do Censo Escolar 2015, que detalha o número de matrículas na educação básica das redes pública municipal e estadual de ensino. Os dados foram publicados na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (18).

As matrículas referem-se à creche, pré-escola, aos ensinos fundamental e médio, à educação de jovens e adultos (EJA) e educação especial. Os resultados, que são apresentados por unidade da federação com detalhamento por município, também abrangem as áreas urbanas e rurais, além da educação em tempo parcial e integral.

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E todo o Brasil, há 5.577.430 crianças na educação infantil, 22.756.164 estudantes no ensino fundamental e outros 6.811.005 ensino médio. O número de matriculados na Educação de Jovens e Adultos é de 2.792.758. No módulo educação especial, estão matriculados 745.363 estudantes.

Em Pernambuco, foram registradas 46.448 matrículas em creches e 139.907 na pré-escola. No ensino fundamental, o total de matrículas foi de 1.031.757. Já no ensino médio, o número chegou a 315.782. Os dados da EJA contabilizam 195.672 estudantes. Na educação especial, as redes municipais e estadual atendem 27.837 estudantes.

Esses dados são importantes porque determinam como será feito o repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e a execução de programas na área da educação.

 

O Ministério da Educação divulgou o resultado final do Censo Escolar 2014, que detalha o número de matrículas na educação básica das redes pública municipal e estadual de ensino. Os dados foram publicados na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (9).

As matrículas referem-se à creche, pré-escola, aos ensinos fundamental e médio, à educação de jovens e adultos (EJA) e educação especial. Os resultados, que são apresentados por unidade da federação com detalhamento por município, também abrangem as áreas urbanas e rurais, além da educação em tempo parcial e integral.

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Para visualizar as informações de Pernambuco, clique AQUI. No Recife, foram registradas 4715 matrículas em creches e 9818 na pré-escola. No ensino fundamental, o total de matrículas foi de 83887. Já no ensino médio, o número chegou a 50.218. Os dados da EJA contabilizam 23.621 estudantes. No Estado, 49562 alunos são atendidos em tempo integral. Na educação especial, a capital pernambucana atende 4936 estudantes.

Esses dados são importantes porque determinam como será feito o repasse de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e a execução de programas na área da educação.

O Censo da Educação Básica, divulgado nesta terça-feira (25) pelo Ministério da Educação (MEC), mostrou que o País ainda não conseguiu avançar na barreira em que se transformou o ensino médio. Enquanto a queda constante no número de alunos do fundamental é causada por bons motivos - maior aprovação e um fluxo mais regular - esses mesmos estudantes que terminam o 9.º ano não chegam ao ensino médio e o número de matrículas nessa etapa caiu.

Nos níveis iniciais de educação o País pode comemorar. Ao mesmo tempo que aumenta o número de crianças em creches e na pré-escola, cai a reprovação no ensino fundamental. A diminuição dos alunos do ensino fundamental é constante desde 2007. De lá para cá, as matrículas são menos 2 milhões de alunos, com uma evasão de apenas 2,7% em 2012, a metade da registrada em 2007. "É considerada uma queda boa porque temos, de um lado, um movimento demográfico (menor número de nascimentos) e, ao mesmo tempo, um melhor desempenho do aluno e uma menor retenção no sistema", explicou o ministro da Educação, Henrique Paim.

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O movimento desses alunos, no entanto, deveria ter levado a um crescimento de matrículas no ensino médio, o que não aconteceu. "O ensino médio é um problema histórico, mas que está mudando. As taxas de aprovação, principalmente no primeiro ano, estão em torno de 70%. Esse é o gargalo", afirmou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Francisco Soares. Os dados de evasão e repetência de 2013 só ficarão prontos no meio deste ano. Entre 2012 e 2013, no entanto, 1,6 milhão de crianças e adolescentes abandonaram a escola.

Nas escolas públicas de ensino médio, 10,4% dos alunos matriculados no início do ano letivo de 2012 deixaram a sala de aula antes do fim do ano. "O ensino médio é o maior desafio que o País tem. Estamos trabalhando com formação de professores, melhoria no atendimento, mais perspectivas, é um processo", disse o ministro da Educação. No Brasil, cerca de 1,5 milhões de jovens de 15 a 17 anos deveriam estar no ensino médio, mas estão fora da escola. Em 2012, a taxa de matrícula da etapa era de 54,4%. O atraso escolar é uma das razões para o abandono. Ainda hoje, cerca de 40% dos alunos do ensino médio tem mais de 17 anos, faixa em que deveriam estar na universidade.

A defasagem etária faz com que parte dos estudantes deixe a escola regular, mas nem todos simplesmente abandonam os estudos. Muitos seguem para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e outros ainda optam pelo educação profissional, que teve um dos maiores crescimentos: quase 6% em apenas um ano. Hoje, 1,4 milhão de pessoas estão matriculadas em um curso profissionalizante, seja em nível básico, médio concomitante à escola, ou subsequente.

Integral - Uma das boas notícias do Censo 2013 é o crescimento do número de alunos do ensino fundamental matriculados em escolas de tempo integral - com mínimo de sete horas de atendimento. Desde 2010, o aumento foi de 139%, chegando a 3,1 milhões de alunos. O número ainda representa apenas 10,9% dos estudantes do ensino fundamental.

O número de matrículas no ensino básico do País tem caído desde 2010. Daquele ano a 2012, o número passou de 43,5 milhões para 41,1 milhões, uma redução de quase 5,5%, segundo dados preliminares do Censo Escolar 2013, publicados nesta segunda-feira, 23, no Diário Oficial da União.

Os dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) são referentes às matrículas efetuadas na educação infantil (creches e pré-escola), ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos (EJA) e o sistema de educação especial. Os números ainda não são definitivos porque os gestores das redes de educação têm até 30 dias para efetuar correções, se for necessário.

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Se o número preliminar for confirmado daqui a um mês, a redução no número de matrículas pode chegar a 6,5%. Os dados finais são usados pelo governo para execução dos programas de merenda, transporte escolar, distribuição de livros, uniformes, entre outros. O Censo Escolar indica ainda que o Brasil tem hoje 40,3 milhões de alunos matriculados nas redes públicas municipais e estaduais.

Educação especial

Apesar da tendência geral de diminuição no número de matrículas, na educação especial houve aumento: de 2010 a 2012, as inscrições saltaram de 528.261 para 636.451, um crescimento de 20,4%. Se a projeção de 2013 se comprovar, o aumento pode chegar a 23,7%. "Há uma tendência de que as crianças com necessidades especiais sejam progressivamente incorporadas à rede regular. O aumento do numero de matrículas, contudo, não significa que haja inclusão real. Professores não estão preparados nem mesmo as escolas têm infraestrutura necessária", diz a especialista em educação Andrea Ramal.

Já o ensino fundamental vem apresentando queda. Em 2010, o número de matrículas era de 26.675.320 enquanto em 2012, o número foi de 24.944.975, queda de 6,4%. Se o índice de 2013 se comprovar, a queda pode chegar a 9,1%. Para o professor do mestrado em Educação da PUC-Minas, Carlos Jamil Cury, essa queda era prevista devido à diminuição populacional. Já Andrea diz que os sistemas de progressão automática de diversos municípios e Estados nesse ciclo têm diminuído os números de repetência e, portanto, de matrículas nessa fase.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tornou público, nesta sexta-feira (5), o cronograma para a coleta das informações que formarão o Censo Escolar da Educação Básica de 2013. O estudo será realizado por meio de questionários na internet, com abrangência em todo o Brasil.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o Sistema Educacenso será aberto a partir do dia 29 de maio, para recebimento de dados informativos sobre escolas de todo o país. Até o dia 31 de julho, todas essas informações deverão ser fornecidas e a data de referência para as os dados prestados é 29 de maio.

Ainda segundo o MEC, estão habilitados para acessar o sistema e fornecer as informações sobre os estudantes e a unidade de ensino, os diretores ou responsáveis pelas escolas. Eles também têm responsabilidade sobre o sistema educacional informatizado.

O Inep tem a missão de, até o dia 30 de agosto, enviar os dados preliminares ao MEC, e, logo depois, essas informações serão publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Depois da publicação, gestores estaduais e municipais têm até 30 dias para analisar se as informações estão corretas ou se haverá a necessidade de correção no Educacenso. É importante que os responsáveis pelos dados informativos fiquem atentos, uma vez que, caso não tenham preenchido os dados no período de coleta, essa ação não poderá ser feita no período de retificação.

Depois das correçõs, o Inep vai enviar ao MEC, até o dia 29 de novembro, as informações finais oriundas das correções e análises do censo. Em seguida, o material será publicado no DOU.

A partir do dia 3 de fevereiro do próximo ano, será iniciada a segunda etapa do censo. É nessa fase, denominada “situação do aluno”, que serão coletadas as informações mais detalhadas sobre os estudantes brasileiros. Para o fornecimento dessas informações, a data final é 24 de março de 2014.

No final desse processo, os gestores municipais e estaduais receberão os relatórios com as informações sobre a “situação do aluno” de cada escola. A responsabilidade do cumprimento dos prazos e divulgação dos resultados fica com os órgãos municipais de educação e a Secretaria de Educação do Distrito Federal.   

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Jovens e adultos frequentaram menos a escola neste ano. A conclusão é oriunda do Censo Escolar, que mostra uma redução de 3,4% no número de matrículas na educação de jovens e adultos (EJA), em relação a 2011. De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (21) pela Agência Brasil, em 2012, estão matriculados 3.906.877 alunos. Já no ano passado, foram 4.046.169 matrículas.

O censo é realizado desde o ano de 2007 e suas informações servem como base para distribuição de recursos públicos para estados e municípios brasileiros. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a publicação dos dados atende ao dispositivo da Lei 11.494/2007, conhecida como Lei do Fundeb.

Já as informações sobre o fluxo e aprovação dos estudantes ainda estão sendo coletadas. A publicação desses dados está prevista para o mês de março do próximo ano.


Com informações da Agência Brasil

As matrículas no ensino médio permanecem estagnadas, segundo dados do Censo Escolar divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). A pesquisa apontou uma redução de 0,3% em relação ao ano passado, em que constava-se cerca de 8.400.689 estudantes matriculados entre 15 e 17 anos. Hoje, esse número baixou para 8.376.852.

A diminuição das matrículas acontece ao mesmo tempo que cresce o número de alunos com idade para cursar o ensino médio. No início da série histórica do Censo Escolar, em 2007, eram cerca de 10.262.468 jovens em idade escolar, sendo 8.369.369 alunos matriculados. Já no ano passado, o país contava com 10.580.060 pessoas na faixa etária de 15 a 17 anos.

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A maior parte dos alunos está na rede estadual, com 7.111.741 estudantes, seguida pela rede privada com 1.066.163 alunos. O sistema federal soma 72.225 alunos. A rede municipal registra o menor número, com 72.225 matrículas.

Com informações da Agência Brasil.

O número de matrículas de crianças na educação infantil (creches e pré-escola) subiu 4,5%. Só neste ano, mais de sete mil matrículas de crianças até cinco anos foram efetivadas, segundo dados do Censo Escolar.

Em 2011, foram registradas um pouco mais de duas mil matrículas. Segundo o Ministério da Educação (MEC), o aumento foi possível devido à entrega de 751 creches e pré-escolas em todo o País. De acordo com informações divulgadas pela pasta, até dezembro deste ano foram financiadas 5.560 unidades de educação infantil.

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As matrículas estão concentradas nas creches da rede municipal com, exatamente, 1.603.376 crianças, seguida pelas da rede privada, com 929.737. Os sistemas estadual e federal têm 6.433 e 1.245 matrículas, respectivamente. Os dois últimos não são obrigados a ofertar creches.

Já as matrículas da pré-escola registraram aumento de apenas 1,6%, atualmente com 4.754.721 alunos de quatro e cinco anos. Assim como a creche, a maior parte das matrículas da pré-escola está na rede municipal, com 3.526.373 crianças. A rede privada registrou 1.175.647 matrículas, seguida pela estadual, com 51.392, e pela federal, com 1.309.

A universalização da educação infantil no País é a primeira meta do Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta é aumentar, até 2020, em 50% o atendimento a crianças com até três anos e universalizar o acesso na faixa etária dos quatro e cinco anos, até 2016.

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