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Representantes das seis principais centrais sindicais do País realizam protesto contra juros altos em São Paulo, nesta terça-feira, 28. A manifestação ocorre em frente à sede regional do Banco Central, na Avenida Paulista, embora a reunião ocorra em Brasília. O ato teve início às 10 horas, com previsão de acabar por volta do meio dia.

Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, estão sendo esperadas cerca de mil trabalhadores. A Polícia Militar não fez contagem do número de participantes. Além de faixas e cartazes, os sindicalistas montaram, em frente à entrada do BC, um pódio com três lugares, onde artistas representando banqueiros e especuladores irão receber medalhas simbólicas de "campeões mundiais de juros altos".

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Além da Força Sindical, participam do ato na capital paulista representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). A principal reclamação delas é de que os juros altos penalizam a produção e reduzem empregos.

Em tempos de baixa popularidade e crise econômica, com atrasos em repasses para programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, o governo Dilma Rousseff acelerou pagamentos às centrais sindicais - tradicionais motores de mobilização popular, ligadas a partidos políticos.

Dados obtidos pela reportagem mostram que, entre janeiro e abril deste ano, já foram transferidos R$ 166,6 milhões às seis entidades habilitadas a receber uma parte do que é arrecadado com o imposto sindical no País. O tributo é recolhido de trabalhadores com carteira assinada. O montante é 66% maior que o pago no mesmo período de 2014 (R$ 100 milhões) e já quase chega ao que foi transferido ao longo de todo o ano passado (R$ 180,1 milhões).

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O polêmico repasse de dinheiro às centrais começou em 2008, por meio de lei autorizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde 1943 até aquele ano, apenas sindicatos, federações e confederações recebiam. Com a nova política, nos últimos 7 anos, as centrais obtiveram dos governos petistas, ao todo, R$ 1 bilhão.

O governo sustenta que os pagamentos são calculados com base em critérios técnicos, baseado na quantidade de trabalhadores com carteira assinada e no valor dos salários. A velocidade com que os recursos são transferidos, no entanto, depende do gestor.

CUT

A entidade mais contemplada é a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT. Maior central do País, com 2,7 mil sindicatos filiados, a CUT, no entanto, é contrária ao uso de imposto sindical. A central entende que o movimento sindical deveria se financiar somente com taxas negociadas junto a cada categoria de trabalhadores. Mesmo fazendo oposição ao repasse, a CUT abocanhou mais de R$ 340 milhões desde 2008. Procurada, a entidade não respondeu aos pedidos de entrevista até o fechamento desta edição.

Em segundo lugar há uma briga acirrada entre a Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT). Entre 2008, quando o repasse do dinheiro começou, e 2012, a Força Sindical foi favorável aos governos de Lula e Dilma. O quadro mudou a partir de 2013, com o afastamento político do ex-presidente da central, o deputado Paulinho da Força, que fundou o Solidariedade, partido do qual é presidente nacional. Paulinho é um dos principais entusiastas do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A Força recebeu neste ano R$ 40 milhões, patamar pouco superior aos R$ 37 milhões obtidos pela UGT.

"Continuo leal à presidente Dilma, que vai superar as dificuldades políticas que ela enfrenta hoje. O movimento sindical perdeu a unidade por questões partidárias recentemente, mas devemos nos esforçar para manter a proximidade nos temas do mundo do trabalho", disse Ricardo Patah, presidente da UGT e integrante da direção nacional do PSD, partido de Gilberto Kassab, ministro das Cidades.

A UGT atribui o aumento de sua arrecadação à conquista de sindicatos. Quanto mais sindicatos e mais trabalhadores representados por essas entidades, mais dinheiro do imposto sindical uma central recebe. No ano passado, a UGT tirou da Força a Federação dos Comerciários de São Paulo, entre outros sindicatos.

"A queda de arrecadação ocorreu em parte por alguns sindicatos que saíram da central, mas o principal é o início de uma tendência: com o aumento do desemprego, menos trabalhadores contribuem com o imposto sindical", disse Miguel Torres, presidente da Força e integrante do Solidariedade.

CSB

Além disso, o governo também incluiu no bolo a Central de Sindicatos Brasileiros (CSB). Ligada ao PMDB, a CSB apoia a presidente Dilma Rousseff e contou com ajuda do ministro do Trabalho, Manoel Dias, para obter o registro. A área técnica do ministério foi contrária ao repasse para a CSB por entender que havia irregularidades na documentação da entidade. Com a decisão do ministro, a CSB passou a receber dinheiro este ano - foram R$ 6,9 milhões.

Além da questão política há um imbróglio jurídico envolvendo o repasse de dinheiro do governo às centrais sindicais. Desde 2008 tramita no Supremo Tribunal Federal uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) que questiona essa transferência. O STF julgou o caso até 2010, quando houve um pedido de vista do então ministro Carlos Ayres Brito. Ele se aposentou, sendo substituído Luís Roberto Barroso. O caso, que está empatado com três votos a três, continua parado desde então.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e representantes de Centrais Sindicais irão se reunir nesta terça-feira (30) para debater a votação da emenda do projeto que concede aos aposentados o mesmo reajuste aplicado ao salário mínimo. A reunião agendada para 15h30 foi articulada pelo deputado federal e presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, “Paulinho da Força”, após reunião em São Paulo com representantes das centrais sindicais e parlamentares como o senador Paulo Paim (PT).

A emenda que entrará em discussão é de autoria dos deputados federais Paulinho, Faria de Sá (PTB) e Mendonça Filho (DEM). Ela foi aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados e deverá ser votada no Senado até a semana que vem.

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No encontro em São Paulo, Paim sugeriu que as centrais façam uma vigília no Senado a partir desta terça-feira para pressionar os senadores. Já Faria de Sá apresentou um estudo da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, mostrando que o novo reajuste dos aposentados irá custar R$ 8,3 bilhões aos cofres do governo até 2019 – ou seja, ao longo dos próximos quatro anos, porém, o governo alega que o impacto será de R$ 9 bilhões ao ano.

“Se a economia voltar a crescer, nada mais justo que os aposentados tenham o mesmo reajuste que o do salário mínimo. Agora, se a economia continuar andando para trás, como está acontecendo, ninguém vai ter aumento real”, ironizou Paulinho.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) promoveu nesta sexta-feira, 29, o Dia Nacional da Paralisação contra a projeto de lei da terceirização, as Medidas Provisórias 664 e 665, e o ajuste fiscal promovido pelo governo federal.

As manifestações atingiram todos os Estados do País, segundo a central sindical, e antecedem uma possível greve geral caso não consigam reverter as mudanças trabalhistas e previdenciárias em discussão.

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Os Estados mais envolvidos foram São Paulo, Porto Alegre, Ceará, Salvador e Pernambuco. Na capital paulista, ruas e avenidas foram interditadas em várias regiões como Avenida Paulista, Sé, Ponte das Bandeiras, Santo Amaro e Largo do Socorro.

Ainda na capital paulista, funcionários e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) reivindicaram melhorias salariais em ato do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp).

Manifestantes que estavam em frente ao portão principal da universidade tentaram bloquear a Rodovia Raposo Tavares e foram reprimidos pela Polícia Militar, que atirou bombas de efeito moral e balas de borracha. Durante o confronto, um policial militar usou spray de pimenta e deu um soco no rosto de uma estudante de Letras da universidade. Cinco pessoas ficaram feridas e um aluno de Ciências Sociais foi detido.

No ABC, 55 mil pessoas participaram das manifestações. Deste número, 20 mil metalúrgicos e funcionários das indústrias locais. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, 14 mil trabalhadores participaram de protestos nesta manhã. A assessoria do sindicato informou que houve paralisação de 24 horas na General Motors, Avibras, TI Automotive, MWL e Blue Tech. Além disso, houve atraso de três horas na entrada do primeiro turno da Embraer.

Em Recife (PE), 11 dirigentes sindicais foram detidos em manifestação no Porto de Suape, na região metropolitana da cidade. Além do complexo portuário, as paralisações atingiram os ônibus e metrôs da capital pernambucana. Entre os detidos estão José Cavalcante, diretor da CUT e secretário de Finanças do Sindicato dos Metalúrgicos de Recife. A central sindical divulgou nota contra a ação policial considerada violenta. "Essa prática nefasta aconteceu durante a ditadura militar, onde trabalhadores e estudantes eram espancados covardemente em manifestações. Aqui em Pernambuco está se tornando uma rotina", disse o presidente da CUT-PE, Carlos Veras.

Houve ainda paralisações no transporte público em diversas capitais, como Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS).

Convocada pela Central Única dos Trabalhadores na Bahia (CUT-BA), uma passeata de integrantes de sindicatos e trabalhadores de diversas áreas reuniu cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, na tarde desta sexta-feira, 29, em Salvador.

A manifestação, que cumpriu o trajeto entre a Avenida Antônio Carlos Magalhães e a sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), passando pela Avenida Tancredo Neves, no centro financeiro de Salvador, foi acompanhada à distância por equipes da PM. A passeata, iniciada por volta das 15 horas, foi concluída às 16h30, sem registros de vandalismo ou de confrontos. Apesar da movimentação, o trânsito de veículos não chegou a ser interrompido na região.

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Segundo a direção da CUT-BA, participaram da mobilização representantes de professores, bancários, trabalhadores da indústria petroquímica, da construção civil e dos Correios. Eles protestam contra as medidas de austeridade fiscal propostas pelo governo e contra o projeto de lei que prevê a terceirização de mão-de-obra para as atividades-fim das empresas, que tramita no Senado. "Este é apenas o primeiro movimento, que pode evoluir para uma greve geral", diz o presidente da central sindical baiana, Cedro Silva. "Vamos continuar as mobilizações enquanto eles insistirem na aprovação desses projetos."

Na Bahia, manifestantes bloquearam, durante a manhã, trechos das principais rodovias do Estado, a BR-324 (que liga Salvador a Feira de Santana), a BR-101, na altura de Feira de Santana, e a BA-525, conhecida como Via Parafuso, principal ligação entre a capital e o Pólo Industrial de Camaçari, na região metropolitana de Salvador.

Além disso, o sistema de trens que liga o Subúrbio Ferroviário à Cidade Baixa da capital não funcionou durante o dia, assim como a maioria das escolas das redes estadual e municipal de ensino. As agências bancárias das principais cidades baianas foram abertas com uma hora de atraso.

O protesto de alunos e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) terminou em conflito com a Polícia Militar na manhã desta sexta-feira, 29. Os policiais atiraram bombas de efeito moral e balas de borracha contra os manifestantes. Uma jovem levou um soco no rosto de um PM e um aluno foi detido, informa o site do Estadão.

Um vídeo, gravado pelo Sintusp, mostra o momento em que a jovem leva o soco no rosto de um policial e cai no chão. Ela tentava ficar com a mochila de um estudante que estava sendo levado pelos PMs. Carlos Alberto dos Santos Camargo, 27, estudante de Ciências Sociais, foi detido pela polícia e encaminhado para o 34º Distrito Policial.

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A manifestação teve início às 7h com o bloqueio do portão principal da USP e da passagem de carros no cruzamento da rua Alvarenga com a avenida Afrânio Peixoto. Os manifestantes seguiram então para a rodovia Raposo Tavares e, em seguida, para a avenida Vital Brasil, onde houve o confronto com os policiais. Um policial foi flagrado atirando em direção aos manifestantes de dentro de uma viatura

Em nota, o Sintusp denunciou a repressão policial e exigiu a imediata libertação do estudante. "O protesto ocorria pacificamente, de forma tranquila em parte do Dia Nacional de Paralisação e Manifestações contra a terceirização e os cortes do ajuste fiscal. Até que a polícia chegou e, de forma truculenta, agrediu os manifestantes, mulheres, trabalhadores", disse Magno de Carvalho, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp).

Outro lado

A Polícia Militar informou em nota que está atuando em todo o Estado para que o impacto das manifestações seja o "menor possível na rotina do cidadão" e disse que, no caso do protesto da USP, foram utilizados os meios necessários para que o cruzamento não fosse fechado pelos manifestantes. No entanto, informou que a conduta dos policiais será apurada. Sobre o policial militar que foi flagrado atirando para fora do veículo, disse que foi afastado por ter utilizado um procedimento "totalmente irregular".

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, fez nesta sexta-feira (29) críticas à política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff, durante manifestação ao lado de metalúrgicos em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Segundo ele, a agenda da economia que está sendo adotada é a do candidato derrotado Aécio Neves (PSDB-MG). "Não podemos esquecer de pedir que a presidente Dilma vete o projeto que libera a terceirização total e que, ao contrário, aprove a mudança na Previdência. As MPs 664 e 665 são ruins, pois retiram direitos de vocês (trabalhadores). Mas junto com elas veio uma mudança boa, que é a aprovação da fórmula 85/95. A Dilma precisa sancionar este ponto", disse.

O ato faz parte do Dia Nacional de Paralisação e Manifestações contra o PL da terceirização, as Medidas Provisórias 664 e 665 e o ajuste fiscal. Ele é organizado pela CUT e por outras centrais sindicais. A expectativa é de que haja um ato de encerramento dos protestos às 17 horas, na Praça da República, no centro da capital paulista. A ideia da CUT é que os atos antecedam uma possível greve geral, que a central ameaça convocar, caso não consiga reverter as mudanças trabalhistas em andamento.

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Os protestos começaram desde a madrugada em diversos pontos do País. Em São Paulo, não houve até o momento registro de paralisações no setor de transportes. Na região central da cidade, a maior parte dos bancos não abriu nesta sexta-feira. Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, a categoria está unida para lutar contra a terceirização. "Os bancos são os mais interessados na terceirização. Ganham muito com ela. Já terceirizaram uma série de serviços e poderão fazer isso com todos os outros se o PL da Terceirização passar pelo Congresso Nacional", afirmou, em nota. Juvandia disse ainda que, no setor financeiro, os terceirizados ganham até 70% menos, trabalham mais e não têm os direitos conquistados pela categoria.

A Avenida Paulista, no centro da capital, chegou a ficar interditada no sentido Paraíso, por volta das 10 horas. O protesto em frente ao prédio da Fiesp foi organizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) e reuniu cerca de 200 pessoas. Apesar de já ter sido liberada para o trânsito, por volta das 11 horas, um novo protesto - dessa vez dos professores estaduais - está marcado para essa tarde no vão livre do Masp.

Na Universidade de São Paulo (USP), durante protesto que reuniu alunos e funcionários da instituição hoje cedo, houve registro de confusão com a Polícia Militar. Os manifestantes bloquearam a esquina da Avenida Vital Brasil com a Rua Camargo, perto do portão 1 da USP, e armaram uma barricada de pneus. A PM usou bombas de efeito moral para dispersar o protesto, que foi encerrado.

Metalúrgicos

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, cerca de 14 mil trabalhadores participaram de protestos nesta manhã. A assessoria do sindicato informou que houve paralisação de 24 horas na General Motors, Avibras, TI Automotive, MWL e Blue Tech. Além disso, houve atraso de três horas na entrada do primeiro turno da Embraer.

"Os trabalhadores estão indignados com todos esses ataques aos direitos. Hoje está sendo um importante dia para toda a classe trabalhadora. A presidente Dilma e o Congresso Nacional estão fazendo o papel de defensores dos patrões, e isso nós não vamos aceitar. Nossa luta é em defesa dos direitos dos trabalhadores. O próximo passo é construir uma greve geral", afirmou o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

A manhã foi tumultuada na capital gaúcha, com ônibus e trens fora de circulação, como parte da mobilização nacional de centrais sindicais contra o ajuste fiscal, o projeto que regulamenta a terceirização e as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, aprovadas esta semana pelo Senado, que mudam regras para o seguro-desemprego, auxílio-doença e aposentadorias. Nas primeiras horas do dia, também houve queima de pneus por manifestantes, e algumas vias chegaram a ser bloqueadas.

Por volta das 9 horas, os ônibus voltaram a circular em Porto Alegre, após a Brigada Militar negociar a liberação das garagens com os manifestantes. Já os metroviários seguem paralisados, por isso o Trensurb - serviço de trem que liga a capital às cidades da região metropolitana - não deve funcionar no dia de hoje. As estações estão todas fechadas e não há nenhum trem circulando.

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Liderados pelas centrais sindicais, trabalhadores de diversos setores fazem protestos em diferentes pontos da cidade no que foi intitulado Dia Nacional da Paralisação. Um dos atos ocorre nas proximidades do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Os bancos mantiveram as portas fechadas no período da manhã, mas devem retomar as atividades à tarde.

Cidades da região metropolitana, como Canoas, e do interior do Estado, como Caxias do Sul, também têm registros de protestos.

A Polícia Militar de Pernambuco informou que 14 pessoas foram detidas em um protesto na região metropolitana de Recife, que reunia metalúrgicos e integrantes do MST nesta sexta-feira (29) Dia Nacional de Paralisações.

Os manifestantes estavam na chamada Curva do Boi, que dá acesso ao Porto de Suape, e foram encaminhados à Delegacia do Cabo de Santo Agostinho. Segundo a PM, as justificativas para as prisões são desacato, resistência, dano ao patrimônio e desobediência.

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A manifestação no local já foi encerrada.

Trechos das mais movimentadas rodovias da Bahia estão fechados desde o início da manhã desta sexta-feira (29), por grupos sindicais e de trabalhadores. Liderados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), eles protestam contra medidas de austeridade fiscal propostas pelo governo e contra o projeto de lei que prevê a terceirização de mão-de-obra para as atividades-fim das empresas, que tramita no Senado.

Os manifestantes bloqueiam quatro trechos da BR-324, a principal estrada baiana, que liga Salvador a Feira de Santana. Eles também fazem protestos na BR-101 perto de Feira de Santana, e na BA-535, conhecida como Via Parafuso, o principal acesso ao Pólo Industrial de Camaçari, na região metropolitana de Salvador.

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As linhas dos trens que fazem a ligação do Subúrbio Ferroviário à Cidade Baixa não funcionam durante todo o dia e os bancários prometem adiar em uma hora a abertura das agências nas principais cidades baianas. Para a tarde, está prevista uma passeata na Avenida Tancredo Neves, no centro financeiro de Salvador.

No protesto de funcionários da Universidade de São Paulo (USP), que bloqueavam a esquina da Avenida Vital Brasil com a Rua Camargo, próximo ao portão 1 da USP, a Polícia Militar usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes. Em todo o País, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais organizam protestos contra o PL da Terceirização, Medidas Provisórias 664 e 665 e o Ajuste Fiscal, nesta sexta-feira, 29.

Manifestantes bloqueiam a Avenida Paulista no sentido do Paraíso, em frente ao Fies. A Avenida do Estado também está totalmente interditada no sentido Ipiranga, em frente ao metrô Armênia. Uma faixa da Rua Venceslau Bras segue ocupada por protestos.

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em Santos, no litoral, a rodovia Cônego Domênico Rangoni foi interditada em ambos os sentidos, na altura do quilômetro 267.

Em São José do Campos, metalúrgicos aderiram aos protestos. Segundo o sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, na General Motors muitos nem chegaram a ir para a fábrica; quem chegou já foi pra casa, dando início a uma paralisação de 24 horas. Na Avibras, os metalúrgicos já votaram greve de 24 horas.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), com outras seis centrais sindicais, planeja para esta sexta-feira, 29, uma série de manifestações em diversas cidades contra os projetos que estão em tramitação no Congresso que tratam da terceirização e da alteração de alguns benefícios trabalhistas.

A ideia da CUT é que os atos antecedam uma possível greve geral, que a central ameaça convocar, caso não consiga reverter as mudanças em andamento, como as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665. Os principais protestos devem ocorrer em São Paulo e a intenção é que comecem na madrugada.

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Segundo a programação da CUT, entre 3 e 8 horas está prevista uma paralisação de rodoviários e motoristas de Guarulhos, na Grande São Paulo, Sorocaba, no interior do Estado, São José dos Campos e Jacareí, no Vale do Paraíba (SP), e Grande ABC. O presidente nacional da central, Vagner Freitas, estará em São Bernardo do Campo, de manhã, com os metalúrgicos, onde fará uma caminhada pelo centro da cidade.

À tarde, Freitas deve participar do ato de encerramento dos protestos, às 17 horas, na Praça da República, centro da capital. Também na cidade, há previsão de ato, às 7 horas, na Ponte das Bandeiras. A ideia é que manifestantes passem pelo Terminal Bandeira e, depois, façam uma caminhada até o Parque D. Pedro.

Não há previsão de paralisação de ônibus e nem de metrô. Apesar disso, o Sindicato dos Motoristas pretende fazer uma manifestação no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) a partir das 8h30. Já o Sindicato dos Metroviários afirmou que, de manhã, entregará aos passageiros panfletos contra o projeto de terceirização e com informações sobre a campanha salarial da categoria.

Além disso, a diretoria participará de um ato programado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), no vão-livre do Masp, a partir das 14 horas. No caso dos bancos, de acordo com o Sindicato dos Bancários, a categoria aderiu ao dia do protesto e algumas agências devem ficar fechadas. Não há ainda estimativa do número de agências que serão atingidas nem dos locais afetados.

Outras centrais

Além da CUT, participam das manifestações a União-Geral dos Trabalhadores (UGT), Centrais dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindical e Popular (CSP-Conlutas), dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Intersindical e Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST).

A Força Sindical, a segunda maior do País, não aderiu ao movimento. Conforme o presidente da Força, Miguel Torres, a entidade decidiu não participar, pois programa para o dia 2 outros protestos em frente a prédios do Banco Central (BC). "Nosso ato tem uma pauta um pouco maior, mas deixamos as categorias livres para participar", afirmou.

Torres negou que haja racha entre as duas principais centrais e afirmou que os sindicalistas não perdem forças por realizar atos separados. "Não tem nenhuma divisão, só foi uma decisão da diretoria em não participar, não significa que não achamos importante os atos de amanhã", disse.

Apesar de fazer parte do ato desta sexta-feira, a UGT, que é a terceira maior central sindical do País, fará manifestações em locais diferentes dos da CUT. O principal em São Paulo será a Avenida Paulista, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a partir das 9 horas. O presidente da UGT, Ricardo Patah, reforçou que a entidade não convocou nenhuma greve. "São apenas manifestações de indignação", disse.

O Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE) aderiu à manifestação das Centrais Sindicais marcado para esta sexta-feira (29). Em nota, a legenda também convida os militantes e filiados para participarem. O ato público é contra a aprovação das Medidas Provisórias 664 e 665 e do Projeto de lei 4330.

“A Classe trabalhadora é chamada, mais uma vez, para defender seus direitos, conquistados através das lutas e mobilizações. O Partido dos Trabalhadores (PT), como fruto destas lutas, reitera seu apoio aos trabalhadores e trabalhadoras de todo país que seguem para mais um ato em prol de melhores condições de trabalho e contra a aprovação do PL 4330”, diz o PT em nota.

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No texto, o partido também frisa estar em defesa dos direitos dos trabalhadores. “E, para o ato do dia 29 de maio, o PT-PE convida todos os seus militantes, dirigentes, parlamentares e gestores, para participar das paralisações e manifestações convocadas pelas Centrais Sindicais e demais movimentos sociais contra a aprovação do 'PL da Terceirização', a favor dos direitos da classe trabalhadora e pelo fortalecimento da democracia”, pontuou a legenda.

Sete Centrais Sindicais de Pernambuco voltarão às ruas da capital pernambucana nesta sexta-feira (29) para protestarem contra as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, aprovadas pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal e o Projeto de Lei 4330. A paralização tem cunho nacional e no Recife a concentração está marcada para as 14h, em frente à sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), em Santo Amaro. 

Participarão da manifestação a CUT, CTB, UGT, CGTB, Força Sindical, Intersindical e Nova Central. De acordo com movimento sindical, a reivindicação continuará até a aprovação total das medidas que ainda precisam ser sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff (PT), por isso,  os movimentos sindical e social esperam que haja vetos. 

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O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, ressaltou que, no dia 6 de maio, por 252 a 227 votos, os deputados aprovaram a MP 665, que aumenta o tempo de trabalho para que os/as trabalhadores/as possam solicitar, pela primeira vez, o seguro-desemprego. O governo queria elevar esse período de seis para 18 meses, mas o parlamento reduziu o prazo para 12 meses. 

"Essa MP estabelece também um tempo mínimo de seis meses de trabalho para o/a trabalhadora/a ter acesso ao abono-salarial, que passa a ser proporcional aos meses trabalhados. Antes, todos recebiam um salário mínimo, independentemente do número de meses trabalhado com carteira assinada", observou o sindicalista.

Segundo ele, as MPs 664 e 665 fazem parte do pacote de ajuste fiscal elaborado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy e foram anunciadas pelo governo no dia 30 de dezembro do ano passado, sem qualquer debate com a CUT nem com as demais centrais sindicais. "As medidas mudam as regras de concessão e dificultam o acesso a benefícios como seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte e auxílio-doença", acentuou.

Para as Centrais Sindicais de Pernambuco, as medidas, assim como a aprovação do PL 4330, penalizam os trabalhadores mais fragilizados, em especial os que são o público alvo do sistema de seguro-desemprego e pensão por morte.  No último dia 15 de abril, as Centrais Sindicais também promoveram um ato semelhante nas ruas do Recife.

 

Trabalhadores de todo o estado saíram às ruas do Recife, nesta sexta-feira (1°), contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulariza a terceirização no país, e passa por análise do Senado Federal. A mobilização organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), iniciou a concentração a partir das 9h, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista. Por volta das 11h, o grupo saiu em caminhada até a Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas. 

Desde que entrou em discussão no Legislativo, a PL 4330 tem sido motivo de várias manifestações da CUT pelo país. “Esperamos ganhar o apoio da sociedade, fazendo com que ela entenda que este projeto da terceirização só prejudica”, afirmou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT). “Não há um estudioso que consiga mencionar o tamanho do prejuízo que será para a classe trabalhadora. O projeto não regulamenta nada”, acrescentou o dirigente, defendendo ainda que para regulamentar a classe trabalhadora todos os direitos deveriam ser iguais para terceirizados ou não. 

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O intuito de usar o dia 1° de maio para voltar às ruas, segundo o presidente do Movimento Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jayme Amorim, foi para restaurar a pauta de lutas no Dia do Trabalhador. “Viemos recuperar o dia que não é de festas, mas de lutas da classe. O nosso 1° de maio é contra a corrupção, os reajustes fiscais e qualquer possibilidade de perda dos direitos dos trabalhadores”, disse. Amorim afirmou que na manifestação de hoje o MST não trouxe “uma pauta própria”, mas optou por se unir a da CUT. 

A Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Pernambuco (Fetape), que tradicionalmente realiza uma caminhada no interior do estado, também decidiu participar da manifestação na capital pernambucana. "O nosso ato seria em Surubim, mas transferimos devido ao que está acontecendo na nossa política. A Lei da Terceirização afeta também o campo, que se une à cidade para lutar”, detalhou o diretor da entidade, Israel Crispim.

Além da pauta central, a marcha também pedia pela reforma política, a concessão do aumento de 13,01% aos professores da rede estadual de ensino e o fim do machismo. Vestidos predominantemente de vermelho, os manifestantes distribuíram informativos sobre quais as desvantagens do PL 4330, fizeram cirandas e celebraram a data. 

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Lideranças nacionais e locais de partidos políticos participaram do ato. Nomes como os do senador Humberto Costa (PT), da deputada federal Luciana Santos (PCdoB) e da dirigente do PSOL, Albanise Pires, discursaram “contra os retrocessos nacionais”. 

“Vamos garantir nas ruas que o PL 4330 seja barrado no Congresso. O povo tem dado resposta a esta agenda de retrocesso que o senhor Eduardo Cunha levou para o Congresso Nacional”, cravou Luciana Santos. A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, inclusive com uma boa aceitação da bancada pernambucana, e agora seguirá para ser apreciada pelo Senado. 

Humberto Costa frisou que fará de tudo para barrar o texto aprovado pelos deputados federais. “Iniciaremos fazendo com que ele seja bastante discutido e conhecido. Depois vamos garantir que aja debate em todas as comissões e no plenário e, além disso, demonstraremos a todos os senadores que esta proposta representa tão somente a precarização das condições de trabalho, a eliminação de direitos históricos e só atende ao desejo dos grandes empresários”, detalhou, em conversa com o Portal LeiaJá

 

Em reunião com as centrais sindicais nesta quinta-feira (30), a presidente Dilma Rousseff defendeu o projeto de valorização do salário mínimo, redução de impostos federais sobre produtos da cesta básica e se posicionou em relação ao projeto de Lei, em tramitação no Congresso Nacional, que regulamenta a terceirização no país.

As afirmações substituem o pronunciamento que Dilma faria em rede nacional de televisão e rádio nesta sexta-feira (1º), quando se comemora o Dia do Trabalhador. A desistência foi anunciada na segunda-feira (27), após reunião do núcleo político no Palácio do Planalto. Essa será a primeira vez, desde que assumiu a Presidência em 2011, que a petista não se dirigirá aos trabalhadores na data.

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Cobrada pela oposição e até por aliados de se posicionar sobre o projeto de Lei que regulamenta a terceirização, Dilma mostrou que é contra a emenda aprovada na Câmara dos Deputados que permite a terceirização até para as atividades fim das empresas. “A regulamentação do trabalho terceirizado precisa manter, do nosso ponto de vista, a diferenciação entre atividades fim e meio nos mais diversos ramos da atividade econômica. Para nós, é necessária a diferenciação para assegurar que o trabalhador tenha a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais. E também para proteger a previdência social da perda de recursos, garantindo sua sustentabilidade”, ressaltou.

Para ela, a regulamentação é necessária “para que o trabalho terceirizado no Brasil tenha proteção e garantia de salário digno. Também é importante para os empresários ter uma legislação clara”. A afirmação é igual dos líderes do PMDB e PT no Senado, Eunício Oliveira (CE) e Humberto Costa (PE), respectivamente, que querem mudar o texto aprovado na Câmara.  “O compromisso do meu governo é que tenhamos os direitos e as garantias dos trabalhadores mantidos e tudo faremos para isso, com muito diálogo”, pontuou. A matéria está em análise no Senado.

Para a chefe do Executivo nacional, o Dia do Trabalhador é uma data para avaliar, avançar e celebrar as conquistas. “Entre milhares de diretos conquistados, poucos são tão importantes como o salário mínimo, num país que tem a desigualdade de renda como o nosso”, frisou.

“Em março de 2015, enviamos para o Congresso o projeto de valorização do salário mínimo para 2015-2019. É fundamental que possamos garantir por Lei, até 2019, o aumento do poder de compra do salário mínimo”, salientou, lembrando que nos últimos quatro anos o salário mínimo foi reajustado 14,88%, acima da inflação.

Durante o discurso, ela também lembrou as medidas que reduziram o imposto de renda sobre a participação nos lucros e resultados e zeraram os impostos federais sobre os alimentos e produtos da cesta básica.

Na cerimônia realizada no Palácio do Planalto, a presidente assinou um decreto que cria o Fórum de Debate sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência, que será integrado por centrais de trabalhadores, representações dos aposentados e pensionistas, dos empresários e do governo. “Nada melhor q o diálogo franco e transparente entre os segmentos sociais que são beneficiados por medidas”, justificou.

 

Os impactos na atividade econômica nacional e no índice de emprego do Brasil causados pela Operação Lava Jato, que investiga fraudes na Petrobras, serão discutidos, nesta quarta-feira (22), na Câmara dos Deputados, em Brasília. O debate - organizado pelas comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio - será ás 10h e deve contar com a participação de governadores e presidentes das centrais sindicais. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), também foi convidado, mas a assessoria de imprensa ainda não confirmou a presença dele. 

A audiência pública sobre o assunto foi solicitada pelo deputado federal Valtenir Pereira (Pros-MT). No requerimento para a audiência, o parlamentar justificou que é preciso construir alternativas urgentes “para garantir a retomada dos investimentos e, assim, evitar a bancarrota das maiores empresas de engenharia do País, e garantir que os empregos por elas gerados sejam protegidos, sem esquecer, é claro, o total apoio à punição dos corruptos”.

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De acordo com Pereira, mais de 25 mil trabalhadores foram demitidos desde que as irregularidades na Petrobras começaram a ser punidas e investigadas pela Polícia Federal. Em Pernambuco, por exmplo, o número de trabalhadores dispensados da construção da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, chega a 5,7 mil.

O debate acontece no mesmo dia que está previsto o depoimento do presidente da Setal Engenharia e executivo da Toyo Setal Empreendimentos Ltda, Augusto Mendonça Neto, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as irregularidades na Petrobras. Mendonça Neto é um dos delatores do caso.

O texto publicado anteriormente contém um erro ao citar que as centrais sindicais realizariam nesta terça-feira, 14, novos atos contra o projeto de lei que regulamenta o trabalho terceirizado no País. Na verdade, os atos estão programados para a próxima quarta-feira, 15. Segue o texto corrigido:

As centrais sindicais prometem realizar na quarta-feira, 15, novos atos para marcar posição contra o projeto de lei que regulamenta o trabalho terceirizado no País. Diante da aprovação do texto principal na semana passada e com a votação das emendas nesta terça-feira, 14, no plenário da Câmara dos Deputados, os sindicalistas se juntarão aos movimentos populares em pelo menos sete capitais, onde também promoverão paralisações em todas as categorias filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), CTB, NCST, Intersindical e CSP Conlutas.

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Chamado de Dia Nacional de Paralisação contra o PL 4330/04, o protesto deve contar com o apoio de movimentos como o MST e da UNE. As entidades sindicais alegam que o projeto em discussão no Congresso Nacional não melhora as condições de trabalho e renda dos já terceirizados. Segundo os sindicatos, a proposta visa dar apenas segurança jurídica para que os empresário precarizem as condições de trabalho dos empregados.

Nas empresas, as centrais sindicais pretendem atrasar a entrada dos funcionários. Serão realizadas assembleias nas portarias de fábricas, portos, bancos, comércios e prestadores de serviços.

A agenda de mobilização prevê atos em São Paulo (em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na avenida Paulista, com caminhada até o Largo da Batata), em Fortaleza (Praça do Carmo), no Rio de Janeiro (na Candelária), em Curitiba (na Praça Santos Andrade), em Teresina (na Praça Rio Branco) e em Porto Alegre (na avenida Alberto Bins).

Em Brasília, não há previsão de manifestação em frente ao gramado do Congresso Nacional, onde na semana passada houve tumulto e feridos em confronto com policiais. Os manifestantes farão um ato em frente à sede da CUT no Distrito Federal e depois devem caminhar até a rodoviária.

Durante a aprovação do texto-base do projeto de lei, o PT ficou isolado e só teve o apoio do PSOL e do PCdoB contra a proposta. Na ocasião, os sindicalistas foram impedidos de acompanhar a votação nas galerias.

Processos

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) anunciou nesta segunda-feira, 13, que pretende entrar com ação judicial contra os sindicatos dos Enfermeiros e dos Trabalhadores do Serviço Público do Rio de Janeiro. De acordo com ele, as entidades divulgaram nas redes sociais que ele e outros parlamentares do Rio de Janeiro votaram a favor do projeto. Sóstenes sustenta que votou contra o projeto.

"Esses sindicatos acham que só o PT e partidos de esquerda é que defendem os direitos de trabalhadores, eu votei não ao PL da terceirização, e sou do PSD. Em quase todos os partidos houve votos não", disse em nota.

As centrais sindicais prometem realizar nesta terça-feira, 14, novos atos para marcar posição contra o projeto de lei que regulamenta o trabalho terceirizado no País. Diante da aprovação do texto principal na semana passada e com a votação das emendas nesta terça-feira, no plenário da Câmara dos Deputados, os sindicalistas se juntarão aos movimentos populares em pelo menos sete capitais, onde também promoverão paralisações em todas as categorias filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), CTB, NCST, Intersindical e CSP Conlutas.

Chamado de Dia Nacional de Paralisação contra o PL 4330/04, o protesto deve contar com o apoio de movimentos como o MST e da UNE. As entidades sindicais alegam que o projeto em discussão no Congresso Nacional não melhora as condições de trabalho e renda dos já terceirizados. Segundo os sindicatos, a proposta visa dar apenas segurança jurídica para que os empresários precarizem as condições de trabalho dos empregados.

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Nas empresas, as centrais sindicais pretendem atrasar a entrada dos funcionários. Serão realizadas assembleias nas portarias de fábricas, portos, bancos, comércios e prestadores de serviços.

A agenda de mobilização prevê atos em São Paulo (em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, com caminhada até o Largo da Batata), em Fortaleza (Praça do Carmo), no Rio de Janeiro (na Candelária), em Curitiba (na Praça Santos Andrade), em Teresina (na Praça Rio Branco) e em Porto Alegre (na Avenida Alberto Bins).

Em Brasília, não há previsão de manifestação em frente ao gramado do Congresso Nacional, onde na semana passada houve tumulto e feridos em confronto com policiais. Os manifestantes farão um ato em frente à sede da CUT no Distrito Federal e depois devem caminhar até a rodoviária.

Durante a aprovação do texto-base do projeto de lei, o PT ficou isolado e só teve o apoio do PSOL e do PCdoB contra a proposta. Na ocasião, os sindicalistas foram impedidos de acompanhar a votação nas galerias.

Processo

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) anunciou nesta segunda-feira, 13, que pretende entrar com ação judicial contra os sindicatos dos Enfermeiros e dos Trabalhadores do Serviço Público do Rio de Janeiro. De acordo com ele, as entidades divulgaram nas redes sociais que ele e outros parlamentares do Rio de Janeiro votaram à favor do projeto. Sóstenes sustenta que votou contra o projeto.

"Esses sindicatos acham que só o PT e partidos de esquerda é que defendem os direitos de trabalhadores, eu votei não ao PL da terceirização, e sou do PSD. Em quase todos os partidos houve votos não", disse em nota.

Com concentração na Praça 13 de Maio, no Recife, Centrais Sindicais e Movimentos Sociais realizaram na tarde desta terça-feira (7), uma manifestação contra o Projeto de Lei (PL) 4330, conhecido como projeto da terceirização. Outras reivindicações do ato público, que contou com o apoio do PT, foram as Medidas Provisórias 664 e 665 que tratam de benefícios como o seguro desemprego e a previdência social. 

A manifestação que seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista até a Avenida Guararapes faz parte de uma mobilização nacional realizada em vários Estados, inclusive, em Brasília. No Recife, cerca de 1 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram da ação com bandeiras e faixas em defesa da Petrobras e em contradição ao governo Dilma: umas elogiavam a presidente e outras criticavam.

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Segundo o presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, o ato foi realizado em defesa dos trabalhadores e contra a elite. “Os empresários da elite brasileira partiram para cima do povo querendo tirar direitos lá no Congresso Nacional (...). E nós iremos partir para o ataque em defesa dos trabalhadores”, desafiou Veras, ressaltando defender também a Petrobras. “Defender a Petrobras não é defender o governo, é defender o patrimônio do povo brasileiro”, pontuou.

Questionado sobre a participação do PT na ação, Veras não negou ser um ato político, mas frisou não ser partidário. “Todo ato que defende direitos é um ato político, não é um ato político partidário, mas é um ato político da classe trabalhadora”, garantiu, reforçando que a organização partiu de sua instituição. “A manifestação é coordenada pela CUT. Alguns dirigentes do PT são bem vindos, não só do PT, mas do PCdoB e do PSOL”, afirmou.

Mesmo negando ser um ato partidário, Veras defende a presença do PT no encontro. “Tem muitos filiados de esquerda do PT, por isso eles veem, assim como o PSOL e os partidos de esquerda. E se outros partidos quiserem ajudar na pauta dos trabalhadores serão bem vindos, mas infelizmente não veem. Inclusive, acho que o PT deveria vir mais porque foi um partido constituído para defender essas bandeiras”, justificou.

Participaram da manifestação a presidente estadual do PT, Teresa Leitão (PT) e os vereadores Jurandir Liberal (PT) e Marcelo Santa Cruz, da Câmara do Recife e de Olinda respectivamente, além de outros militantes da legenda.

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