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O salmão não está sozinho como "item de luxo" da cesta básica que hoje tem tributação zero, mas é cotado para ter a taxação elevada para engordar os cofres públicos em 2017. Se passar uma lupa na legislação que fixou essa desoneração, a equipe econômica pode encontrar outros itens de basicidade questionável, como o bacalhau, a truta, o atum do Atlântico. E também dez tipos de queijo, como provolone, mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino. Também pagam menos impostos extratos, essências e concentrados de café e preparações à base destes extratos.

Na entrevista que o jornal O Estado de S. Paulo publicou em sua edição de domingo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cita o salmão como "item de luxo" que foi incluído na cesta básica, sobre a qual a alíquota do PIS-Cofins atualmente é zero, mas que pode ser elevada. E ainda brincou: "outro peixe não serve? Digamos, um robalo?"

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Na realidade, o robalo e o salmão têm mais ou menos o mesmo preço, atualmente na faixa de R$ 50,00 o quilo do peixe fresco inteiro. Nos seis primeiros meses do ano, o Brasil já gastou perto de US$ 200 milhões importando 32 mil toneladas de salmão do Chile, o principal fornecedor do País. Já o robalo é nacional, mas torna-se caro principalmente pelo esgotamento da pesca extrativista no mar.

Segundo as estimativas da Receita Federal, o governo deixará de arrecadar este ano R$ 18,5 bilhões por causa da desoneração de PIS-Cofins da cesta básica. A medida, adotada em 2004, beneficia itens como feijão, arroz, farinha de mandioca, batata-doce e milho além de leite. Também estão na lista massas alimentícias, açúcar, óleo de soja, manteiga e margarina. E produtos de higiene e limpeza, como sabão, pasta de dente, fio dental e papel higiênico.

São desoneradas ainda as carnes bovinas frescas, congeladas ou salgadas, as proteínas de frango e até as carnes de caprinos e ovinos, para respeitar hábitos alimentares de diferentes regiões do País. E todos os peixes - daí a lista de itens nem tão básicos assim.

O salmão, disse Meirelles, é um exemplo pequeno do que pode ser feito para elevar tributos - se for o caso. Ele explicou que o aumento de impostos e contribuições está em estudo, mas constitui o que ele chamou de "Plano C". O Plano A, disse ele, é ajustar as contas públicas com a contenção do crescimento dos gastos públicos e com alguma recuperação da arrecadação. O Plano B, reforçar o caixa com privatizações, securitizações e vendas de ativos. E o Plano C, o aumento dos impostos.

O governo mantém essa possibilidade sobre a mesa, mas sabe que elevar tributos tem repercussões sobre a economia, ainda mais num cenário de atividade econômica ainda fraca. Por isso, a ideia é pesar muito bem o impacto que cada medida na área tributária provocará.

No caso do PIS-Cofins, os estudos para sua elevação vão muito além dos produtos da cesta básica. Mas, para cada setor em que se avalia o aumento, é levado em conta também quanto essa medida representará em aumento de custo para as empresas e, no limite, se ela terá de demitir em função disso. Existem também estudos para uma alta geral do tributo.

O mesmo cuidado é tomado na Cide Combustíveis, outro tributo cotado para subir caso seja acionado o Plano C. Embora seja uma medida de simples implementação pois, diferente do PIS-Cofins, não depende de aprovação pelo Congresso Nacional, o aumento da Cide tem impacto direto na inflação.

O preço do feijão mulatinho subiu 53% na Região Metropolitana do Recife (RMR), segundo pesquisa de cesta básica realizada pelo Procon-PE no mês de junho. O grão subiu de R$ 8,49 para R$ 12,99 no período, enquanto a cesta básica sofreu um aumento de 3,76%, passando de R$ 378,40 para R$ 392,64, o que representa 44,58% do salário mínimo.

Além do feijão, outros alimentos apresentaram aumento, como a farinha de mandioca (25,81%), sabão em barra (22,68%) e o frango resfriado (10,03%). Outros itens da cesta tiveram redução de preço, é o caso da cebola e da margarina, que caíram 35%; da charque de segunda, que caiu 16,54% e do sabonete, com redução de 22,22% em comparação a maio.

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O levantamento do Procon-PE foi realizado em 23 estabelecimentos da RMR, 12 em Vitória de Santo Antão, na Mata Sul de Pernambuco, 20 em Caruaru, no Agreste, e 11 no Cabo de Santo Agostinho. O município do Cabo de Santo Agostinho, apesar de fazer parte da RMR, tem uma pesquisa individual devido à quantidade de empresas pesquisas.

São 27 os itens pesquisados, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. Segundo o Procon-PE, a pesquisa toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças.  O estudo fica disponível na página do Facebook do órgão. 

A capital pernambucana tem uma das cestas básicas mais baratas do Brasil. A informação faz parte da pesquisa divulgada nessa quarta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), referente ao mês de junho.

Dentre as 27 capitais do país (num ranking do mais caro para o mais barato), o Recife (R$ 365,79) ocupou a 24° posição, ficando acima apenas de Salvador (R$ 365,77), Rio Branco (R$ 358,88) e Natal (R$ 352,12). São Paulo (R$ 469,02) e Porto Alegre (R$ 465,03) são as capitais com a cesta básica mais cara.

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Conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, o custo do conjunto de itens básicos aumentou em 26 das 27 capitais do Brasil. No Recife a variação mensal foi de 3,39.

Assim como na maioria das capitais, no Recife o vilão da cesta básica foi o feijão – com reajuste de 52,77. O óleo e o tomate tiveram o preço reduzido em 23 cidades, incluindo a capital pernambucana. Aqui o valor da banana, açúcar, pão e carne também caíram em junho.

Ainda segundo o Diesse, o valor do arroz ficou estável no Recife e em Florianópolis. O produto aumentou em 23 cidades, com destaque para Porto Velho (10,46%) e Rio Branco (9,94%); diminuiu em Salvador (-1,95%) e Manaus (-1,04%).

De acordo com o Departamento, a baixa oferta do grão foi ocasionada pela redução da produção, retenção dos estoques por parte dos orizicultores, com o objetivo de elevar o preço, e pela demanda firme das indústrias produtoras de arroz, o que resultou na alta do preço do quilo no varejo.

O Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em junho de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes mais do que o mínimo de R$ 880. Em maio, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes o piso vigente.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP no mês de maio aponta alta nos preços da cesta-básica pela quarta vez consecutiva no ano. O levantamento é feito em conjunto com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) mensalmente e o valor registrado foi R$ 678,44 em 31 de maio, contra R$ 670,63 em 29 de abril, alta de 1,16%.

Entre os produtos cujos preços mais subiram estão a cebola (18,24%), o feijão carioquinha (9,45%), o leite UHT (7,67%), o papel higiênico (6,81%) e a água sanitária (6,17%). Os produtos que apresentaram maior queda foram o frango resfriado (-3,86%), a carne de primeira (-3,67%), os ovos brancos (-2,98%), o sabão em pó (-2,48%) e o extrato de tomate (-2,37%). De acordo com a pesquisa, apesar de o quilo da cebola ter registrado a maior alta, o vilão da vez foi o litro de leite, que tem um peso maior na cesta.

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A pesquisa atribuiu o aumento no preço da cebola à entressafra. Já no caso do feijão, o que contribuiu foram as chuvas que dificultaram a colheita nos estados do Paraná e Minas Gerais, maiores produtores. Para se ter uma ideia da variação, o quilo da cebola custava R$ 4,77 em dezembro e agora custa R$ 5,90, o feijão de R$ 4,31 o quilo, passou para R$ 5,56 no mesmo período.

A pesquisa é feita desde 1990, com base no orçamento de uma família paulistana obtido através da Pesquisa de Orçamento Familiar de São Paulo de 2008/2009 pelo IBGE. Os produtos que compõem a cesta são 39, dentre eles 28 de alimentação, 6 de limpeza e 5 de higiene pessoal. A lista completa pode ser conferida clicando aqui.

O Procon-PE, em pesquisa mensal, constatou novo aumento das cestas básicas na Região Metropolitana do Recife, que passou de R$ 375,59 para R$ 391,30. Esse número equivale a um acréscimo de 4,18%, o quarto consecutivo nos últimos meses.

Dentre os valores que mais sofreram aumento está a batata inglesa, que passou a custar R$ 4,98, enquanto o preço anteriormente praticado era de R$ 3,58, um aumento percentual de 39,11%. O acréscimo nos preços chegou também para o arroz, frango, feijão, farinha de mandioca e sabão em pó.

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Em comparação aos meses de março e abril, foi constatado pelo órgão que o custo da cesta básica compromete 44,47% do salário dos consumidores na RMR. Além disso, houve a redução nos valores dos produtos de higiene pessoal, alcançando uma queda de 23,26%.

De acordo com o Procon-PE, a pesquisa foi realizada em 23 estabelecimentos da RMR (Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima); 11 estabelecimentos no Cabo de Santo Agostinho, 12 em Vitória de Santo Antão e 20 em Caruaru. A análise dos preços é feita em 27 itens pesquisados entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.

Com informação da assessoria

 

Manter o indispensável feijão na mesa fica cada vez mais caro para quem mora na Região Metropolitana de Belém. Nova pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA) revelou que o preço do quilo nos três primeiros meses deste ano sofreu alta de 30%. A inflação para o período foi de 3%.

De acordo com o levantamento do Dieese, o preço do feijão tem aumentado desde o segundo semestre de 2015. Em dezembro, o quilo do produto era comercializado a R$ 4,46; em janeiro subiu para R4 5,37; já em fevereiro, o feijão era encontrado nas prateleiras dos supermercados a R$ 5,56. Só mês passado, o reajuste foi de aproximadamente 4% (R$ 5,78).

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Composta por 12 produtos, somente no primeiro trimestre deste ano, segundo o Dieese, a cesta básica do paraense teve alta acumulada em 17,78%, mas foi o feijão o alimento com trajetória de preço mais elevada durante esse período.

Arroz - O arroz também ficou mais caro. O Dieese aponta que a alta no preço do produto também vem sendo registrada desde o final do ano passado. Em dezembro, o quilo de arroz foi  comercializado a R$ 2,38; já no mês de março, o preço chegou a R$ 2,51. Com isso, o reajuste acumulado no primeiro trimestre de 2016 alcançou 5,46%, na Grande Belém. 

Por Ana Laura Carvalho.

Com reajuste acumulado em cerca de 25% e contra uma inflação de 2,47%, o feijão consumido pelos paraenses voltou a apresentar alta de preço, no início deste ano, e deve aumentar ainda mais até o final deste mês, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioenconômicos (Dieese). As pesquisas levantadas apontam que, em janeiro, o preço do quilo do feijão custou entre R$ 5,37 e R$ 5,56 em fevereiro, nos supermercados da Grande Belém.

No mês passado, o preço do feijão teve alta de 3,54% e nos primeiros dois meses deste ano de 24,66%. Como na cesta básica a previsão de consumo mensal do feijão por trabalhador no Pará é de 4,5kg, o gasto total em fevereiro atingiu R$ 25,02, um impacto em relação ao salário mínimo de 3,09%. Já o tempo de trabalho necessário para adquirir o produto foi de 6h15.

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Custo - Ainda de acordo com o Dieese, o custo de vida dos paraenses continua entre os mais altos do país e parte disso se deve aos aumentos no preço da alimentação básica. A cesta básica dos paraenses custou no mês de fevereiro R$  406,86, concentrando alta acumulada em 9% e comprometendo quase metade do salário mínimo, que é de R$ 880.

Por Ana Laura Carvalho.

O Programa de Orientação ao Consumidor (Procon-PE) realizou uma pesquisa em 66 estabelecimentos na Região Metropolitana do Recife e interior do estado e constatou aumento das cestas básicas em janeiro de 2016. 

O aumento se deu por conta do acréscimo no valor de alguns itens que estão contidos na cesta, como a batata inglesa que passou de R$ 6,59 para R$ 8,82 o quilo; representando um aumento de 33,84%. Um exemplo do aumento desse insumo para as famílias foi encontrado no município de Vitória de Santo Antão, onde a cesta básica passou de R$ 322,30 para R$ 339,82, um aumento de 5,56%.

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O Procon ainda listou os alimentos que mais sofreram aumento em relação a dezembro do ano passado. É o caso da cebola; ovos; alho; macarrão espaguete; charque de segunda e salsicha avulsa. Materiais de limpeza também estão na lista dos produtos que receberam acréscimo, como, por exemplo, sabão em pó; sabão em barra e água sanitária. Além desses, um item de higiene pessoal que recebeu maior aumento foi o absorvente higiênico. 

Ao todo, a pesquisa visitou 23 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RM); 11 no Cabo de Santo Agostinho, 12 em Vitória de Santo Antão e 20 em Caruaru. Foram feitas análises em 27 produtos, os que mais aparecem nas cestas que possuem a mesma média de valor.

O Procon disponibilizou na sua fan page a pesquisa realizada na RMR e no Interior para que os clientes possam consultá-la.  

O preço da cesta básica subiu em todas as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no ano de 2015. De acordo com a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, as maiores altas foram registradas em Salvador (23,67%), Curitiba (22,78%), Campo Grande (22,78%), Aracaju (20,81%) e Porto Alegre (20,16%). As menores variações ocorreram em Manaus (11,41%) e Goiânia (11,51%).

Em 2015, seis produtos tiveram seus preços elevados, em média, em todas as cidades: carne bovina, tomate, pão francês, café em pó, açúcar e óleo de soja. Já o valor do arroz, leite e manteiga subiu em 17 localidades. A batata, por sua vez, subiu em todas as 10 capitais em que é pesquisada.

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Dezembro

Em dezembro, o valor da cesta básica também subiu em todas as cidades. A maior alta foi registrada em Belém (7,89%), seguida por Florianópolis (5,86%) e Fortaleza (5,58%). Os avanços menos expressivos ocorreram em Manaus (1,25%) e Recife (1,45%).

O maior custo da cesta foi apurado em Porto Alegre (R$ 418,82), seguido de Florianópolis (R$ 414,12) e São Paulo (R$ 412,12). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 296,82) e Natal (R$ 309,92).

Salário mínimo

Segundo cálculos do Dieese, em dezembro o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas - tendo como base a cesta mais cara do mês e levando em consideração determinações constitucionais para suprir despesas básicas - deveria equivaler a R$ 3.518,51, ou 4,47 vezes o mínimo até então vigente, de R$ 788,00. O valor correspondia a R$ 2.975,55 em dezembro de 2014, ou 4,04 vezes o mínimo da época (R$ 724,00).

Pesquisar o que é mais barato tem sido fundamental para evitar que alimentos da cesta básica sumam das mesas das famílias paraenses. A situação tende a piorar com a chegada das festas de final de ano. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA), a tendência é de alta. O valor médio da cesta no mês passado foi de R$ 321,72, com reajuste de 0,79% em relação a setembro.

Para garantir todos os itens da cesta básica em outubro, os consumidores da Região Metropolitana de Belém precisaram comprometer quase metade do salário mínimo, de R$ 788. Donos de supermercados e pequenos mercados começaram a apostar em promoções para manter os clientes e driblar a alta acumulada de 4,85%.

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Em um supermercado de grande porte localizado na rodovia BR-316, em Ananindeua, os consumidores precisam ficar atentos aos dias em que produtos diferentes são vendidos com preços mais em conta, como a “quinta do horti”, que oferece hortifrutigranjeiros com desconto.

O assistente de marketing do supermercado, Benazinho Portilho, explica que essa é uma estratégia para garantir as vendas e manter a fidelidade dos clientes. Para ele, feijão, arroz e açúcar são os produtos mais afetados pela inflação.

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De acordo com o Dieese/PA, o feijão foi o produto com a maior variação de preço de janeiro a outubro deste ano. O aumento acumulado no período é de 25,85%. Em outubro, o quilo custava, em média, R$ 4,09.

Impactos - Com o peso da inflação, a autônoma Juliana Batista começou a restringir suas compras mensais para não extrapolar o orçamento. “Antigamente, com R$ 300 dava para comprar muita coisa, mas hoje não. Eu não gosto de mudar de marca, compro sempre as mesmas, mas, às vezes, preciso diminuir a quantidade de algum deles para incluir outros”, afirmou.

Já a estudante Érica Silva utiliza outra estratégia para economizar: “Não faço compras mensais. Compro semanalmente o que estou precisando e sempre de valor mais baixo, mas, claro, sempre priorizando o tipo do produto”.

Proprietários de pequenos mercados também se preocupam com o aumento dos preços e tentam atrair os clientes com descontos. Alberto Araújo, dono de um mercadinho em Marituba, afirma que já sentiu a queda nas vendas. “Percebo que os clientes procuram variar. Em vez de frango, compram ovo. Em vez de arroz, compram macarrão. Assim eu tento me adaptar às necessidades e demandas deles. Nesse momento, comerciantes e consumidores precisam ter jogo de cintura”, disse.

Com informações de Vanessa Van Rooijen.

O Procon-PE divulgou, nesta quinta-feira (8), que o preço da cesta básica caiu pelo segundo mês consecutivo. Mesmo não chegando a 1%, a pequena redução pode ser sentida em todos os estabelecimentos visitados.

Na Região Metropolitana do Recife (RMR), por exemplo, a queda foi de R$ 320,47 para R$ 320,06. O município de Vitória de Santo Antão foi o que registrou a maior redução: de R$ 294,53 para R$ 293,47.

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Ainda conforme o órgão, os itens que sofreram maior redução nos preços em comparação com a pesquisa do mês de agosto foram: arroz, farinha de mandioca, cebola, ovos, frango resfriado, salsicha e margarina. 

Já os valores da água sanitária, lã de aço e sabonete registraram queda. Alguns itens da cesta básica subiram de preço a exemplo do feijão, fubá, charque e a carne de segunda.

A pesquisa é realizada em 23 estabelecimentos da Região Metropolitana; 11 no Cabo de Santo Agostinho; 13 em Vitória de Santo Antão e 20 em Caruaru. A análise dos preços é feita nos 27 itens de maior participação na variação do valor médio da Cesta Básica englobando alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.

Com informações da assessoria

O preço da cesta básica de alimentos em setembro caiu em 13 das 18 cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa mostrou que as maiores quedas ocorreram em Belém (-4,56%), Fortaleza (-3,88%), Recife (-3,50%) e Goiânia (-2,96%). As altas foram registradas em Belo Horizonte (0,23%), Curitiba (0,44%), Rio de Janeiro (0,74%), Vitória (0,99%) e Florianópolis (2,77%).

Entre outubro de 2014 e setembro de 2015, todas as cidades acumularam altas no preço da cesta, que variaram entre 4,70% em Recife e 20,19% em Aracaju. A situação é a mesma nos nove primeiros meses de 2015, com todas as cidades apresentando aumentos. As maiores variações ocorreram nas cidades de Aracaju (14,07%) e Curitiba (12,88%).

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Porto Alegre é apontada como a capital com a cesta mais cara: R$ 385,70. A cidade foi utilizada pela pesquisa como referência para o cálculo do salário mínimo necessário, de acordo com o Dieese, para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Em setembro de 2015, o valor ideal apresentado foi de R$ 3.240,27, ou 4,22 vezes o salário mínimo atual, de R$ 788. Em setembro de 2014, era de R$ 2.862,73, correspondente a 3,95 vezes o salário mínimo anterior, de R$ 724.

O preço da cesta básica em agosto caiu em 15 das 18 cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta sexta-feira, 4, as maiores retrações foram registradas em Fortaleza (-4,60%), Salvador (-4,02%), Brasília (-3,46%) e Rio de Janeiro (-2,77%).

Por outro lado, registraram os maiores aumentos no valor do conjunto de bens alimentícios básicos as cidades de Porto Alegre (1,20%) e João Pessoa (0,28%).

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Nos oito primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2014, todas as cidades acumularam altas no preço da cesta básica, que variaram de 3,94%, em Brasília, a 15,19%, em Aracaju. No acumulado de 12 meses até agosto, a situação é a mesma, com todas as cidades mostrando elevação do preço na cesta básica. Neste recorte, o destaque de baixa foi Natal (5,84%) e o de alta, mais uma vez, Aracaju (22,77%).

Os produtos que mais influenciaram a elevação no preço da cesta básica em agosto, conforme o Dieese, foram pão francês, leite, carne bovina e café. Já batata, tomate, feijão e óleo de soja tiveram retração de valor na maioria das capitais.

Em valores, o maior custo da cesta básica em junho foi registrado em Porto Alegre (R$ 387,83), seguida por São Paulo (R$ 386,04), Florianópolis (R$ 372,79) e Rio de Janeiro (R$ 361,93). Já os menores valores médios ficaram em Aracaju (R$ 283,02), Natal (R$ 286,36) e Salvador (R$ 305,11).

De acordo com cálculos do Dieese, o salário mínimo necessário em julho para a manutenção de uma família de quatro pessoas, segundo conceitos firmados na Constituição, deveria equivaler a R$ 3.258,16, ou 4,13 vezes mais do que o valor do salário mínimo atual, de R$ 788,00.

Em agosto do ano passado, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.861,55, ou 3,95 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).

O preço da cesta básica na cidade de São Paulo registrou queda de 0,41% na análise semanal, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (21) pela Fundação Procon-SP, em levantamento feito em convênio com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nos últimos doze meses, no entanto, o valor da cesta básica acumula alta de 10,69%.

Segundo a pesquisa, o valor médio do conjunto de itens básicos que no dia 13 de agosto era R$ 437,53 passou para R$ 435,75 na análise feita nesta Quinta-feira (20). Dos 31 produtos pesquisados, 15 apresentaram queda de preço na semana, 14 registraram alta e dois permaneceram estáveis.

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Entre os grupos avaliados, Higiene Pessoal teve a maior queda, 1,28%, seguido por Limpeza, com redução de 0,95% e Alimentação, que registrou redução de 0,25% nos preços.

Os produtos que mais subiram na semana foram: feijão Carioquinha (3,74%); batata (3,26%); desodorante (2,92%); farinha de trigo (1,24%) e sabão em barra (0,99%). Já as maiores quedas foram: cebola (-7,60%); papel higiênico (-4,00%); biscoito maisena (-2,72%); salsicha (-2,56%) e sabão em pó (-2,35%).

Os moradores de algumas cidades do interior de Pernambuco vão desembolsar menos dinheiro para a cesta básica. Pelo menos, essa foi a indicação do Procon-PE que constatou a queda do preço nos municípios de Caruaru, Vitória de Santo Antão e Cabo de Santo Agostinho. A diferença percentual comparada ao mês de junho foi de -1,90% em Caruaru; -0,31% em Vitória; e -2,36 no Cabo. Já em Recife, a cesta básica passo de R$ 323,35 e R$ 327,78.

Apesar da baixa no valor, alguns itens apresentaram aumento. Entre eles, estão: farinha de mandioca, fubá, batata inglesa, alho, leite em pó, charque de segunda, carne bovina de segunda, frango resfriado e margarina. Além dos alimentos, os itens de limpeza e higiene também tiveram reajustes, como água sanitária e lã de aço, papel higiênico e absorvente higiênico.

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O objetivo da pesquisa da cesta básica realizada pelo PROCON-PE é oferecer ao consumidor pernambucano um instrumento auxiliar para a determinação de compras mais racionais do ponto de vista do preço.

O levantamento é realizado em 23 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima); 11 no Cabo de Santo Agostinho; 14 em Vitória de Santo Antão e 20 em Caruaru, totalizando 68 estabelecimentos pesquisados. A análise dos preços é executada nos 27 itens de maior participação na variação do valor médio da Cesta Básica, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.

O preço da cesta básica em maio subiu em 17 das 18 cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Foi a segunda elevação consecutiva. Segundo a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta terça-feira, 09, as maiores altas foram registradas em cidades do Nordeste: Salvador (10,69%), Fortaleza (8,89%) e Recife (7,73%). Apesar disso, a única capital que teve queda no valor do conjunto de bens alimentícios básicos, Aracaju (-1,58%), também fica na região.

Nos cinco primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2014, todas as cidades acumularam altas que variaram entre 7,20%, em Manaus e 29,95%, em Salvador.

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No acumulado de 12 meses até maio, a situação é a mesma, com todas as cidades mostrando elevação do preço na cesta básica. O principal destaque neste recorte também ficou com Salvador, com alta de 25,41% no período. Na sequência, aparece Goiânia (16,94%). E, apesar de ter registrado queda nos preços em maio, Aracaju acumula em 12 meses a terceira maior elevação: 14,66%.

Em termos de valores, o maior custo da cesta básica em maio foi registrado em São Paulo: R$ 402,05, seguido do Rio de Janeiro (R$ 395,23), Florianópolis (R$ 394,29) e Vitória (R$ 387,92). Já os menores valores médios foram verificados em Aracaju (R$ 277,16), João Pessoa (R$ 303,80) e Natal (R$ 312,41).

De acordo com cálculos do Dieese, em maio, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas, segundo conceitos firmados na Constituição, deveria equivaler a R$ 3.377,62, ou 4,29 vezes mais do que o valor do salário mínimo atual, de R$ 788,00. Em maio do ano passado, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 3.079,31 ou 4,25 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).

Produtos

Os produtos que mais influenciaram a elevação no preço da cesta básica em maio, conforme o Dieese, foram tomate, pão francês, carne bovina, leite e óleo de soja. O destaque entre os vilões ficou com o tomate, que aumentou em todas as cidades avaliadas com taxas de elevação que oscilaram entre 3,02% em Aracaju e 63,94% em Florianópolis. Segundo o órgão, apesar do início da colheita da safra de inverno, a maturação do tomate é mais lenta no frio. "Além disso, houve incidência de pragas, o que reduziu a oferta do fruto. Por outro lado, aumentou a demanda de tomate no Nordeste e no Rio de Janeiro", explicou o Dieese, em nota.

O preço médio da cesta básica paulistana registrou alta de 0,33% na semana de 8 a 14 de maio, segundo pesquisa diária do Procon-SP. O preço pago pelo conjunto de 31 produtos básicos na capital paulista passou de R$ 430,84 para R$ 432,26. Nos últimos 12 meses, a cesta básica acumula alta de 5,82% em relação ao mesmo período de 2014. A alta acumulada no mês de maio ficou em 0,69%.

Dos 31 produtos pesquisados, 12 tiveram alta, 16 diminuíram de preço e 3 permaneceram estáveis no período. Dos três grupos avaliados na pesquisa, Higiene Pessoal registrou o maior aumento, com elevação de 3,19%. O grupo Alimentação teve alta de 0,17%. Já o grupo Limpeza registrou deflação de 0,84%.

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Os produtos que mais subiram de preço ante 8 e 14 de maio foram cebola (17,03% o quilo), papel higiênico fino branco (7,57% o pacote com quatro unidades), batata (3,86% o quilo), queijo muçarela fatiado (3,12% o quilo) e desodorante spray (2,59% a embalagem 90-100 ml).

Já as maiores quedas registradas foram café em pó (-4,70% o pacote de 500g), feijão carioquinha (-3,95% o pacote de um quilo), alho (-3,26% o quilo), ovos brancos (-3,12% a dúzia) e arroz (-2,89% o pacote de cinco quilos).

Quem mora na Região Metropolitana do Recife (RMR) está pagando mais caro pela cesta básica. Uma pesquisa divulgada pelo Procon-PE nesta segunda-feira (4) apontou um aumento de 1,32% no mês de abril.

Conforme o levantamento, os alimentos que sofreram maior aumento nos preços foram o arroz, a farinha de mandioca, ovos, alho, carne de charque, carne de segunda sem osso e salsicha. 

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No setor de limpeza doméstica o sabão em pó, sabão em barra e lã de aço apresentaram reajuste. Já na higiene pessoal papel higiênico, sabonete e absorvente estão entre os mais caros.

O preço médio da Cesta Básica na RMR é de R$ 313,36; R$ 294,31 em Caruaru; R$ 287,65 em Vitória de Santo Antão e R$ 295,18 no Cabo de Santo Agostinho. O levantamento é realizado em 21 estabelecimentos.

Confira aqui mais detalhes da pesquisa do Procon-PE.

Com informações da assessoria

O preço médio da cesta básica paulistana registrou alta de 0,71% em fevereiro ante janeiro. De acordo com a pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para o Procon-SP, o preço pago pela conjunto de 31 produtos básicos na capital paulista passou de R$ 420,89 em 30 de janeiro de 2015 para R$ 423,88, em 27 de fevereiro. Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, a cesta básica acumula alta de 12,31% em relação ao mesmo período encerrado em fevereiro de 2014.

Dos 31 produtos pesquisados, 14 tiveram alta, 16 diminuíram de preço e um permaneceu estável. Dos três grupos avaliados na pesquisa, o Alimentação foi o que registrou maior aumento: de 1,02%. O grupo Higiene Pessoal teve alta de 0,89% no período e o grupo Limpeza registrou queda de 1,99% nos preços.

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Os produtos que mais subiram em fevereiro foram cebola (25,09% o quilo), farinha de mandioca torrada (11,11%, o pacote de 500 gramas), ovos brancos (10,62%, a dúzia), alho (6,04% o quilo) e papel higiênico (4,47% o pacote com quatro unidades).

Já as maiores quedas foram registradas em batata (-7,71% o quilo), biscoito maisena (-4,35% o pacote de 200 gramas), leite em pó integral (-3,99%, embalagem de 400 gramas a 500 gramas), salsicha (-3,50% o quilo) e açúcar (-3,00% o pacote de cinco quilos).

Em fevereiro, o valor da cesta básica subiu na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no Interior do Estado. Os dados são do Procon-PE que registrou um aumento de 2,77% na RMR em relação ao mês anterior. Em Vitória de Santo Antão, na Mata Sul, o percentual foi 1,09%; em Caruaru, no Agreste, o aumento foi de 0,31%; enquanto no Cabo de Santo Agostinho (município não contabilizado como RMR devido à distância), foi de 0,32%.  

O custo médio da cesta básica no Grande Recife é de R$ 303,53; R$ 287,51 em Caruaru; R$ 283,88 em Vitória e R$ 294,60 no Cabo. Segundo o levantamento, os itens que sofreram maior aumento nos preços foram de alimentação (feijão mulatinho, açúcar cristal e café) e higiene pessoal (creme dental, sabonete e absorvente).  A pesquisa foi realizada em 21 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima), 13 do Cabo de Santo Agostinho, 13 de Vitória de Santo Antão e 20 de Caruaru. 

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De acordo com o Procon, a análise dos preços foi feita nos 27 itens de maior participação na variação do valor médio da cesta básica, entre alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. O estudo toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças.

Com informações da assessoria

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