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JOÃO PESSOA (PB) - A cesta básica de João Pessoa teve a maior queda de preços e ficou entre as mais baratas do país, segundo pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ao todo, 18 capitais foram pesquisadas.

Em relação ao mês anterior, houve uma redução de 3,47%. Segundo o Dieese, a queda foi impulsionada pelo preço reduzido do tomate (-17,05%), da banana (-9,28%), do feijão (5,69%), do leite (-3,39%), do açúcar (-2,82%), do óleo de soja (-2,11%), da farinha (-1,78%), da manteiga (0,49%) e do pão (-0,13%).

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A cesta básica na capital paraibana ficou em R$ 255, o segundo menor custo, atrás apenas de Aracaju, com R$ 225,57. O maior custo foi identificado em Florianópolis (R$ 330,75), seguida por Vitória (R$ 328,43) e São Paulo (R$ 325,35).

Enquanto nove capitais apresentaram elevação nos preços da cesta básica em fevereiro em relação a janeiro, outras nove registraram queda, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta terça-feira (11), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Aracaju e Florianópolis foram as capitais que registraram as maiores altas no preço do conjunto de itens básicos, com elevação de 5,31% e 2,49%, respectivamente. Além disso, tiveram alta em fevereiro a cidade do Rio de Janeiro (1,35%), Campo Grande (1,22%), Belém (0,83%), São Paulo (0,58%), Goiânia (0,54%), Vitória (0,40%) e Natal (0,04%).

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Já as quedas mais expressivas foram registradas em João Pessoa (-3,47%), Manaus (-3,44%) e Brasília (-2,91%). Também apresentaram queda no segundo mês do ano Fortaleza (-1,74%), Belo Horizonte (-1,49%), Porto Alegre (-1,40%), Salvador (-1,16%), Recife (-0,75%) e Curitiba (-0,19%).

Em fevereiro, o maior custo da cesta foi registrado em Florianópolis (R$ 330,75), seguido de Vitória (R$ 328,43) e São Paulo (R$ 325,35). Já os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 225,57), João Pessoa (R$ 255,00) e Salvador (R$ 262,78).

No acumulado nos últimos 12 meses - entre março de 2013 e o mês passado -, 5 capitais registraram alta no conjunto de itens básicos: Florianópolis (5,18%), Vitória (4,80%), Belém (4,24%), Rio de Janeiro(2,57%) e Curitiba (0,08%). Nas demais localidades, os recuos oscilaram entre -5,58% (João Pessoa) e -0,10% (Recife).

O gasto médio com a cesta básica no Recife no mês de fevereiro foi 5,58% inferior ao mês de janeiro. Segundo o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), a família recifense gastou R$274,88 no segundo mês de 2014.

A pesquisa revelou que para obter o menor preço nos 20 produtos da cesta seria preciso visitar, pelo menos, 14  estabelecimentos em dez bairros diferentes. Comprando todos os produtos pelo menor preço encontrado, o valor gasto seria de R$ 195,99, uma economia de 28,70% em relação à média.

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O produto com a maior elevação de preço (15,25%) em fevereiro foi a banana. A fruta também apresentou a maior variação de preço entre os estabelecimentos (340%). Já o item com maior redução foi a batata, que teve uma queda de 47,67% em relação a janeiro.

No bairro de Boa Viagem verifica-se a maior concentração de preços mínimos (frango, macarrão, feijão, arroz, farinha, batata, cebola, café, óleo e fubá). Entretanto, Boa Viagem também é o local com as maior ocorrência de preços máximos  

Além da pesquisa com os produtos mais consumidos, também foram analisadas as cestas alimentares baseadas nos produtos das marcas mais baratas. Neste caso, o valor médio da cesta em fevereiro foi de R$ 263, 85. 

Os preços do leite, feijão e café apresentaram as maiores quedas de preços em janeiro e tiveram redução na maioria das capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No caso do leite, o produto registrou recuo em todas as cidades pesquisadas, com as maiores quedas verificadas em Campo Grande (-13,38%), Porto Alegre (-10,33%), Natal (-9,35%) e Brasília (-6,93%).

Segundo o Dieese, o comportamento dos preços do leite pode ser explicado por conta do período de safra. Apesar do desempenho de janeiro, em 12 meses, o preço do leite acumulou altas de 22,85% em Recife, 21,05% em Belém, 18,00% em João Pessoa e 16,94% em Fortaleza. Apenas em Florianópolis foi verificada retração (-8,53%).

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O feijão também foi um produto que registrou queda de preços em 13 das 18 capitais pesquisadas em janeiro. O item teve o maior recuo em Campo Grande (-17,82%), Goiânia (-10,20%), Fortaleza (-10,13%) e Manaus (-9,15%). Nas cidades em que houve aumento de preços, o destaque foi Belo Horizonte (15,01%). Para o Dieese, a explicação também está na safra do feijão irrigado "que abasteceu grande parte do mercado interno e reduziu os preços do grão". No acumulado (de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014), o preço do quilo do feijão caiu em 10 cidades, com taxas que chegaram a -27,76% em São Paulo, -27,74% em Goiânia, -27,52% em Fortaleza, -27,39% em João Pessoa e -25,27% em Natal. As maiores altas foram apuradas em Florianópolis (26,44%) e Porto Alegre (21,18%).

O café, por sua vez, registrou queda nos preços da cesta básica em 12 cidades em janeiro. As maiores quedas foram registradas em Manaus (-4,44%) e Vitória (-3,02%). Já a maior elevação foi apurada em Goiânia (4,93%). Apesar do comportamento de queda, o Dieese afirma que o calor excessivo pode prejudicar as lavouras e elevar o preço do grão nos próximos meses. Em 12 meses, o café registrou queda de preços em 17 capitais, sendo Aracaju (1,53%) a única que teve aumento do preço.

Pressão de alta

Produto com maior peso na composição da cesta básica, a carne bovina ficou mais cara em 14 das 18 capitais pesquisadas, sendo que Brasília (6,94%), Vitória (5,83%) e Florianópolis (5,00%) foram as localidades que registraram as maiores altas. As quatro capitais que tiveram recuo no preço em janeiro foram: Manaus (-2,96%), Natal (-0,79%), Belém (-0,22%) e Aracaju (-0,07%). Na comparação anual, os preços subiram em 17 capitais, e a única exceção foi Manaus (-2,21%).

Para o Dieese, as condições adversas das pastagens "devido à falta de chuvas e a elevação do preço dos insumos aumentaram os custos ao produtor que, somado à ampliação do consumo do produto, elevaram o preço do bem", explicou, em nota.

Outros itens que mostraram alta em quase todas as capitais foram: farinha de trigo (que em 12 meses acumulou aumentos que variaram entre 46,81% em Campo Grande e 22,67% em Vitória) e o pão francês, que mostrou elevação de 23,50% em Florianópolis e 20,16% em Campo Grande, item que ficou mais caro em todas as capitais no ano.

O arroz também apresentou queda nos preços em janeiro em 13 cidades, porém na comparação anual ficou mais barato em 16 capitais, estável no Rio de Janeiro e mais caro apenas em Manaus (4,82%). As maiores quedas foram verificadas em Aracaju (-33,99%) e Salvador (-23,25%).

Salário Mínimo

De acordo com a estimativa do Dieese, com base nos números da Pesquisa Nacional da Cesta Básica em 18 capitais, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 2.748,22 em janeiro para suprir as necessidades básicas do trabalhador brasileiro e de sua família.

A instituição leva em conta o custo apurado para a cesta básica mais cara no período, a de Vitória, de R$ 327,13, e o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Pelas contas do Dieese, portanto, o menor salário deveria ser 3,80 vezes o valor do mínimo de R$ 724 que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2014. Em janeiro de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família era de R$ 2.674,88, ou seja, 3,95 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 678,00).

Enquanto nove capitais apresentaram elevação nos preços da cesta básica em janeiro em relação ao mês anterior, outras nove registraram queda, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta quinta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Brasília e Manaus foram as capitais que registraram a maior alta no preço do conjunto de itens básicos, com elevação de 5,49% e 5,04%, respectivamente. Além disso, tiveram alta em janeiro Recife (2,21%), João Pessoa (2,07%), Vitória (1,79%), Florianópolis (0,87%), Fortaleza (0,41%), Salvador (0,28%) e Belém (0,02%).

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Já as quedas mais expressivas foram registradas em Campo Grande (-4,19%), Porto Alegre (-2,47%) e Curitiba (-2,41%). Também apresentaram queda no primeiro mês do ano Rio de Janeiro (-1,58%), Belo Horizonte (-1,47%), Natal (-1,25%), Aracaju (-1,19%), São Paulo (-1,15%) e Goiânia (-0,30).

Em janeiro, o maior custo da cesta foi registrado em Vitória (R$ 327,13), seguido de São Paulo (R$ 323,47), Manaus (R$ 323,22) e Florianópolis (R$ 322,12). Já os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 214,19), João Pessoa (R$ 264,17) e Salvador (R$ 265,86).

No acumulado nos últimos 12 meses - de fevereiro de 2013 a janeiro deste ano -, 14 capitais registram aumento no preço da cesta básica, com destaque para Recife (9,06%), Manaus (7,12%) e Fortaleza (6,30%). No período, os locais que tiveram queda nos preços foram Aracaju (-7,60%), Goiânia (-4,90%), Salvador (-0,67%) e Brasília (-0,49%).

Foi divulgado nesta segunda-feira (27), pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o preço da cesta básica de consumo alimentar do Recife no mês de Janeiro. A pesquisa foi realizada para obter o menor custo possível para os 20 produtos considerados fundamentais para uma família de cinco pessoas. O estudo apontou que o valor médio para o mês de janeiro, foi de R$ 219,12.

Segundo o estudo, um recifense precisaria visitar, pelo menos, 20 estabelecimentos (em 13 bairros diferentes) para obter uma economia de R$ 84,28 em relação à média. No mês de Janeiro, o item com maior variação de preço entre os estabelecimentos pesquisados foi a Cebola, apresentando uma variação de 538,46%;

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O produto com menor variação de preço entre os estabelecimentos pesquisados foi o Café, apresentando uma variação de 25,47%. Em relação ao item mais barato, a farinha foi a que apresentou a maior elevação no preço, com 40,84%. O preço que apresentou a maior variação negativa (diminuição) foi o Ovo, que ficou 0,52% mais barato.

A análise apontou ainda, que Boa Viagem, localizado na Zona Sul do Recife, foi o bairro que apresentou a maior concentração dos preços mínimos de cada produto e também a maior ocorrência de preços máximos. Um estudo realizado pelo Programa de Proteção e Orientação ao Consumidor de Pernambuco (PROCON-PE) mostrou que no mesmo período, em 2012, a cesta básica custava R$ 274,24.  

Confira a tabela com os 20 itens selecionados na pesquisa: 

 

A cesta básica do paulistano subiu 0,49% entre o dia 17 e 23 de janeiro, para R$ 379,94, segundo pesquisa do Procon/Dieese. Os alimentos subiram 0,84%, higiene pessoal, 0,12% e os produtos de limpeza foram reduzidos, em média, em 2,11%.

As maiores altas foram registradas nos preços da linguiça fresca (7,17%), salsicha avulsa (6,02%), alho (5,98%), cebola (4,69%) e carne de primeira (3,26%).

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As quedas foram vistas nos preços de sabão em pó (4,21%), desodorante spray (2,06%), biscoito maisena (2,03%), feijão carioquinha (2,03%) e farinha de mandioca (1,94%).

Os produtos de alimentação, higiene e limpeza reunidos na cesta de consumo básico das famílias paulistanas de baixa renda tiveram em 2013 um aumento médio de 1,28%, mostra levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em convênio com a Fundação Procon, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo.

Com o reajuste, o conjunto de 31 produtos da cesta passou de R$ 377,26 no dia 27 de dezembro de 2012 para R$ 382,08 no fim do ano passado. Os alimentos foram reajustados em 0,27%, enquanto os produtos de limpeza e higiene, em 6,63% e 5,31%, respectivamente.

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Dos 22 itens alimentícios da cesta básica do paulistano, 11 tiveram aumento no ano passado, 1 atravessou 2013 sem reajuste e 10 tiveram o preço reduzido. As maiores altas foram da farinha de mandioca (41,78%), farinha de trigo (34,07%), leite em pó (28,48%) e macarrão (16,23%). As maiores quedas foram detectadas nos preços da cebola (29,01%), do feijão (26,67%), óleo de soja (21,41%), alho (20,20%) e açúcar (14,29%).

No grupo limpeza, de acordo com o Procon, a maioria dos produtos aumentou de valor e apenas o sabão em barra teve seu preço reduzido em 2,20% no ano passado. Dos bens de higiene, três apresentaram taxas positivas e dois, negativas.

Os preços do leite, da farinha de trigo, batata, banana e do pão francês subiram em 2013 todas as capitais em que foram pesquisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O único produto da cesta básica que teve os preços reduzidos em todas as cidades, por sua vez, foi o óleo de soja.

No caso do leite in natura, o Dieese destaca que a alta foi superior a 13% em 17 das 18 capitais pesquisadas, exceção apenas em Manaus, que acumulou variação de 6,18% no ano passado.

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Já o preço da farinha de trigo, pesquisada nas cidades do Centro-Sul, subiu devido à dificuldade de importação do trigo da Argentina e perda de parte da produção no Rio Grande do Sul devido às chuvas, de acordo com o Dieese. Devido a isso, as altas chegaram a 67,06% em Florianópolis, 55,56% em Campo Grande, 46,24% em Goiânia, 37,96% em Porto Alegre, 33,47% em Curitiba, 31,25% em Brasília e 30,72% em São Paulo.

A banana acumulou alta de 73,89% em Natal a 4,46% em Brasília. O pão francês, influenciado pela alta da farinha de trigo, registrou variações entre 24,17% em Campo Grande e 2,13% em Aracaju.

O preço da batata subiu nas dez localidades do Centro-Sul onde é pesquisada, com taxas entre 4,41% no Rio de Janeiro e 45,60% em Porto Alegre.

Queda

O óleo de soja registrou a única queda de preço apresentada em todas as capitais no ano passado, com variações entre -27,10% em Curitiba e -13,66% em Natal. O Dieese cita as "sucessivas desvalorizações no mercado internacional e nacional no preço da soja, o que explica a redução do valor".

A tendência para o preço do óleo de soja em dezembro foi de alta em 12 capitais, com variações de 0,31% em Campo Grande a 2,39% em Goiânia.

Tomate

Apontado como "vilão da inflação" durante alguns meses de 2013 o tomate registrou a maior alta do ano em Natal (34,43%). Na sequência, aparecem as cidades de Vitória, com alta de 33,61%, Aracaju (28,87%), Porto Alegre (21,09%) e do Rio de Janeiro (20,57%). O preço ficou estável em Brasília e recuou em Salvador (-6,91%), Campo Grande (-4,01%), Manaus (-3,61%) e Goiânia (-2,46%).

O Dieese aponta que a entressafra de verão nos primeiros meses do ano passado gerou uma alta dos preços e a oferta só foi normalizada no meio do ano, voltando a subir nos meses finais por causa das condições climáticas no período de colheita.

O preço dos itens que compõem a cesta básica subiu em 2013 nas 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente sua pesquisa nacional. Nove capitais registraram altas acima de 10% no ano passado, com as elevações mais altas registradas em Salvador (16,74%), Natal (14,07%) e Campo Grande (12,38%). As menores altas foram apuradas em Goiânia (4,37%) e Brasília (4,99%).

O mercado financeiro, de acordo com a mais recente pesquisa semanal Focus, realizada pelo Banco Central, espera que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência oficial da política de meta de inflação, tenha fechado o ano passado em 5,74%. O resultado oficial será anunciado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Considerando apenas o mês de dezembro, o preço da cesta básica subiu em 15 das 18 cidades pesquisadas, com estabilidade em Vitória e quedas apenas em Aracaju (-0,88%) e Rio de Janeiro (-0,43%). Goiânia e Florianópolis registraram as maiores altas no último mês do ano passado, de 7,95% e 7,86%, respectivamente.

O valor mais alto de cesta básica em dezembro foi encontrado em Porto Alegre, onde o preço dos itens somou R$ 329,18. Na sequência, vêm São Paulo (R$ 327,24) e Vitória (R$ 321,39). Já os valores mais baixos foram observados em Aracaju (R$ 216,78), João Pessoa (R$ 258,81) e Salvador (R$ 265,13).

São Paulo

São Paulo foi a capital que registrou o segundo maior valor de cesta básica em dezembro, de R$ 327,24, alta de 7,33% sobre o valor apurado em dezembro de 2012 (R$ 304,90). No último ano, a variação dos preços dos alimentos básicos em São Paulo foi superior ao aumento do salário mínimo, de acordo com o Dieese, o que fez com que o porcentual do salário comprometido com a compra da cesta subisse de 47,08% em 2012 para 48,44%.

O Dieese destaca altas de 30,72% na farinha de trigo, 19,92% no leite, 19,20% na banana, 15,10% na batata, 14,99% no pão francês, 13,44% na manteiga, 8,63% na carne e 3,76% no tomate em 2013 na capital paulista. Foram registradas quedas nos preços do óleo de soja (-22,38%), açúcar (-20,96%), feijão (-20,10%), café em pó (-7,83%) e arroz (-6,51%).

Em dezembro ante novembro, seis produtos registraram aumento de preço na capital paulista: tomate (8,73%), açúcar (3,43%), batata (2,92%), carne bovina (0,83%), óleo de soja (0,37%) e pão francês (0,32%). Manteiga e arroz continuaram com preços estáveis e foram registradas quedas nos valores do feijão (-9,86%), leite in natura integral (-2,49%), banana (-0,92%), farinha de trigo (-0,91%) e café em pó (-0,72%).

Salário mínimo

O salário mínimo deveria ter sido de R$ 2.765,44 em dezembro para suprir as necessidades básicas do trabalhador brasileiro e de sua família, estima o Dieese, com base nos números da Pesquisa Nacional da Cesta Básica em 18 capitais.

A instituição leva em conta o custo apurado para a cesta básica mais cara no período, a de Porto Alegre, de R$ 329,18, e o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Pelas contas do Dieese, portanto, o menor salário deveria ser 4,08 vezes o valor do mínimo vigente em dezembro, de R$ 678. Em dezembro de 2012, o valor necessário para atender às despesas de uma família foi de R$ 2.561,47, ou 4,12 vezes o mínimo vigente no período, de R$ 622.

Tempo de trabalho

A jornada de trabalho necessária para comprar os alimentos essenciais por um trabalhador que ganhava o salário mínimo em dezembro, na média das capitais, subiu para 94 horas e 47 minutos. Em novembro, o tempo médio de trabalho era de 93 horas e 25 minutos e, em dezembro de 2012, de 94 horas e 23 minutos.

O Dieese fez a comparação do custo da cesta com o salário mínimo líquido, após o desconto da Previdência Social, e apurou que o trabalhador remunerado pelo piso comprometeu em dezembro 46,83% dos vencimentos para comprar os mesmos produtos que, em novembro, comprometiam 46,16%. Em dezembro de 2012, o comprometimento era de 46,64%.

Entre os produtos alimentícios essenciais apurados para a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aqueles que tiveram alta na maior parte das capitais em novembro foram carne bovina (aumento em 15 capitais, das 18 pesquisadas), tomate (14), pão francês (13), açúcar (10) e manteiga (10).

De acordo com o Dieese, a elevação do valor da carne pode ser explicada pelo período de entressafra, que ocorre desde setembro. Além disso, houve ampliação do montante exportado, "o que manteve o patamar de preços alto no mercado interno". A carne é o produto de maior peso na cesta e apresentou acréscimo entre 0,51% em Salvador e 6,35% em Vitória. Somente três capitais tiveram retração: Belém (-0,56%), Aracaju (-0,51%) e Fortaleza (-0,12%).

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O aumento do tomate em 14 capitais é atribuído às chuvas que prejudicaram a colheita das lavouras de inverno e provocaram a valorização dos frutos de melhor qualidade. O preço do tomate subiu de forma expressiva em Natal (56,33%), Fortaleza (53,69%), Belo Horizonte (25,26%), Salvador (23,57%), João Pessoa (18,93%) e Manaus (10,15%).

A elevação do pão francês ocorreu em 13 das 18 capitais pesquisadas e oscilou entre 0,14% em Manaus e 3,81% em Porto Alegre. Conforme o Dieese, o valor do pão continua acompanhando o aumento do trigo, causado pelas chuvas nas lavouras brasileiras e pelo alto valor do insumo importado.

No caso do açúcar, houve aumento em 10 cidades, estabilidade em Goiânia e redução em sete capitais. As maiores altas foram registradas em Porto Alegre (7,23%), Vitória (5,00%), Campo Grande (4,90%), Belo Horizonte (4,00%) e Rio de Janeiro (3,41%). A elevação se deve em parte à procura do açúcar de boa qualidade e à postura das usinas brasileiras em manter o valor em um patamar alto.

A manteiga, por sua vez, mostrou acréscimo em 10 das 18 cidades pesquisadas. Em Manaus e Campo Grande, as variações foram superiores a 6%. Segundo o Dieese, houve crescimento do preço em muitos dos derivados do leite, impulsionados pela alta do produto nos meses anteriores.

Destaques de queda - Após um período de alta, o preço do leite decresceu em 14 cidades em novembro, com variações negativas entre 4,02% no Rio de Janeiro e 0,34% em Manaus. A ampliação da oferta em quase todas as regiões e a redução da demanda por leite resultaram na diminuição do preço do item no varejo.

Prato típico do brasileiro, o feijão foi destaque de queda pelo segundo mês consecutivo. Houve redução do valor do produto em 14 localidades, entre elas Goiânia (-16,72%), Campo Grande (-13,12%), Manaus (-8,78%) e Belo Horizonte (-8,20%). Como no mês anterior, a terceira safra de feijão abastece o mercado e garante a redução dos preços.

Os consumidores do município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão pagando mais caro pela cesta básica. Uma pesquisa realizada pelo Procon, em dez supermercados da cidade, registrou uma variação média de 60,43% entre um estabelecimento e outro. No mês de outubro, o índice foi de 39,21%.

De acordo com o Proco, o levantamento comparou preços de 24 produtos que compõem a cesta básica nacional. Entre os itens de alimentação, a grande vilã foi à salsicha a granel, chegando a registrar uma variante de 155,58%.

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Entre os artigos de limpeza, a lã de aço foi o destaque negativo, registrando uma variante de 127,14%. Na higiene pessoal, o papel higiênico foi o que mais variou, registrando uma diferença de 283,06%. 

“O Procon orienta aos consumidores que pesquisem antes de efetuar suas compras, pois a variação de percentual das mercadorias é significativa, alterando assim o gasto final de suas compras”, destacou a secretária executiva de Defesa do Consumidor do município, Débora Albuquerque.

Com informações da assessoria

ARACAJU (SE) - A cesta básica do aracajuano está mais cara. É o que aponta o levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no mês de outubro. Ainda assim, o preço da cesta básica na capital ainda é o menor do país e custa hoje R$ 222,55. Os produtos que mais contribuíram para a elevação do preço foram a banana e farinha, que tiveram alta de 63,5 % e 52,9 %, respectivamente. No mercado municipal de Aracaju, os preços dos dois produtos estão praticamente iguais em todas as barracas, mas pesquisando um pouco o consumidor consegue fazer economia. 

A banana, por exemplo, pode ser encontrada de R$ 1,50 até R$ 4 o quilo. Já a farinha, item na mesa de vários sergipanos, também tem preço variado e chega a custar R$ 4,50 e R$ 6. Os preços têm desagradado os compradores que reclamam do aumento e afirmam que se eles continuarem a subir dessa maneira o Natal vai pesar bastante no bolso das famílias. “Porque os produtos da cesta básica também fazem parte da ceia do sergipano. Nós usamos a farinha para fazer a farofa, muitas vezes usamos frutas para enfeitar a mesa e por a banana ser uma fruta típica, ela também é utilizada. Além disso, não foram só eles que subiram né? Os demais produtos, mesmo tendo aumentado menos, também pesam no orçamento e tudo isso conta no final do mês”, afirmou a aposentada Maria das Dores. 

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O aumento registrado em outubro foi o segundo menor no ano, só é maior até agora ao valor detectado em setembro quando a cesta básica fechou em seu valor mais baixo R$ 220,68. O leite (+R$19,16%), o café (+3,97%) e a carne (+3,25) também ajudaram o valor da cesta a subir, o que para os consumidores não é uma notícia das melhores. Em contrapartida, uma queda significativa foi registrada em produtos como o açúcar (-27,6%), o arroz (-20%), o óleo (-14,2%) e o feijão (-2,27%). “Essa queda nos outros produtos é que vai nos ajudar a balancear, por que garantindo o feijão e o arroz na mesa já é muita coisa né? Vamos rezar que daqui para dezembro, os preços melhores”, espera a dona de casa Maria Lúcia Santos. 

Já os vendedores alegam que não tem muito que fazer a esse respeito, pois com os preços altos desde a distribuidora, a única que eles têm de lucrar é repassar esse aumento aos clientes. “Continuamos comprando a farinha muito cara e por isso não temos como baixar o preço. Nossa esperança era que o preço melhorasse depois das chuvas, mas infelizmente isso ainda não aconteceu”, afirma a feirante Valdemir Mora. Já o aumento da banana ainda está gradativo e o consumidor pouco sente, de acordo com a vendedora Adriana Santana. “A mais procurada é a banana da parta, que está custando entre R$ 1,50 e R$ 2,50. Por enquanto não tem me reclamado não, mas se aumentar mais, com certeza eles vão”, brinca. 

O preço da cesta básica paulistana subiu 1,96% em outubro, divulgou nesta quinta-feira (14) a Fundação Procon-SP. A pesquisa, feita em parceira com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revela que o preço médio da cesta básica na capital paulista era de R$ 369,63 no dia 30 de setembro e passou para R$ 376,87 em 31 de outubro.

Nos três grupos avaliados pelo levantamento, o de Higiene Pessoal apresentou o maior avanço (2,77%), seguido por Limpeza (2,12%) e Alimentação (1,85%). Na variação mensal, dos 31 produtos pesquisados 24 apresentaram alta, 6 diminuíram de preço e 1 permaneceu estável.

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No período de 1º a 31 de outubro, os produtos que mais subiram foram o pacote de 500 gramas de farinha de mandioca torrada (11,20%), pacote de cinco quilos de açúcar refinado (9,63%), embalagem de 400-500 gramas de leite em pó integral (7,72%), tubo de 90 gramas de creme dental (6,15%) e o quilo de queijo muçarela fatiado (5,24%).

Já as quedas mais expressivas foram verificadas no quilo da cebola (-20,33%) e da batata (-14,23%), no pacote de um quilo de feijão carioquinha (-8,97%), pacote de 500 gramas de café em pó (-1,88%) e no quilo de frango resfriado inteiro (-1,14%).

Carne, tomate, pão francês, leite e manteiga foram os produtos da cesta básica que mais subiram em outubro, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os itens registraram aumento na maioria das 18 localidades pesquisadas pela entidade.

Segundo o Dieese, a elevação do preço da carne reflete o impacto da entressafra, "uma vez que as más condições das pastagens no inverno reduzem a quantidade de animais para abate", comentou, em nota. A carne é o produto de maior peso na cesta e apresentou variações entre 0,51% em Brasília e 6,55% em Recife. Apenas duas capitais registraram retração no preço do produto: Manaus (-0,65%) e Florianópolis (-0,26%).

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A alta no valor do tomate em 15 capitais em outubro é explicada pelo clima no momento da colheita e, segundo o Dieese, indica uma trajetória de recuperação do baixo preço do item nos meses anteriores. O tomate subiu 52,2% no Rio de Janeiro, 51,46% em Vitória e 41,38% em Florianópolis. As menores elevações foram observadas em Belém (0,33%) e Natal (0,64%). Os recuos foram verificados em João Pessoa (-6,11%), Campo Grande (-3,47%) e Manaus (-2,53%).

A elevação do preço do pão francês oscilou entre 0,35% em Vitória e 4,44% em Salvador. Houve redução no preço do pão em Goiânia (-3,36%), Natal (-0,59%) e Recife (-0,26%). O movimento de alta do produto reflete o aumento do seu principal insumo, o trigo. De acordo com o Dieese, o preço do trigo vem subindo desde setembro devido ao excesso de chuva nas lavouras do Rio Grande do Sul.

No caso do leite, a alta nos preços ao consumidor em 13 das 18 capitais pesquisadas foi influenciada pelo aumento dos valores no atacado e também pela valorização dos derivados do produto. O valor do leite teve variações entre 0,33% em João Pessoa e 4,60% em Campo Grande. Houve diminuição em Goiânia (-3,41%), Porto Alegre (-1,67%), Recife (-1,47%), Rio de Janeiro (-1,14%) e Belém (-0,30%).

A manteiga, por ser derivada do leite, apresentou alta em 11 capitais. Foram registrados os maiores aumento em Curitiba (4,80%) e Belém (4,17%). As reduções mais expressivas ocorreram em Florianópolis (-6,14%), Manaus (-3,12%) e Porto Alegre (-2,62%).

Arroz e feijão- Itens do prato típico do brasileiro, o arroz e o feijão foram destaques de queda na pesquisa de outubro. O feijão mostrou redução em 15 localidades, sendo as mais expressivas em Aracaju (-13,28%), São Paulo (-11,48%) e Natal (-10,95%). Os aumentos foram verificados em Vitória (4,70%), Curitiba (1,13%) e Rio de Janeiro (0,68%). Segundo o Dieese, a terceira safra de feijão vem abastecendo o mercado e garantindo a redução dos preços.

Já o preço do arroz caiu em nove cidades em outubro e ficou estável em quatro (Rio de Janeiro, Vitória, Manaus e Natal). As maiores reduções ocorreram em Florianópolis (-4,18%), João Pessoa (-1,80%) e Recife (-1,18%). O aumento do arroz variou de 0,84% (Belo Horizonte e Fortaleza) a 3,20% (Goiânia). "A oferta da terceira safra ainda reduziu o preço do arroz em algumas localidades e os produtores não apresentaram interesse em comercializar o alimento pelo valor de mercado considerado baixo", explicou o Dieese.

No mês passado, a cesta básica subiu no mês de outubro em 15 das 18 capitais pesquisadas. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,86%), em Curitiba (4,80%), Porto Alegre (4,35%) e Vitória (4,06%). As quedas mais expressivas foram registradas em João Pessoa (-2,06%), Manaus (-1,23%) e no Recife (-0,08%).

O preço dos itens que compõem a cesta básica subiu no mês de outubro em 15 das 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,86%), em Curitiba (4,80%), Porto Alegre (4,35%) e Vitória (4,06%). As quedas mais expressivas foram registradas em João Pessoa (-2,06%), Manaus (-1,23%) e no Recife (-0,08%).

Com o terceiro aumento dos preços mais expressivo, Porto Alegre passou a ser capital com a cesta mais cara (R$ 324,87). Desde outubro de 2012, a liderança era da capital paulista, que desta vez ficou com o segundo maior valor: R$ 321,14. Na sequência vieram Vitória (R$ 313,78) e Rio de Janeiro (R$ 312,90). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 222,55), João Pessoa (R$ 254,45) e Salvador (R$ 256,78).

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Conforme cálculos do Dieese, o valor do salário mínimo necessário (com base no custo apurado para a cesta de Porto Alegre) em outubro deste ano deveria ser de R$ 2.729,24, ou seja, 4,03 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678. Em setembro, o mínimo necessário era de R$ 2.621,70 ou 3,87 vezes o piso vigente.

Acumulado

Entre janeiro e outubro deste ano, somente em duas localidades a variação acumulada do preço dos itens essenciais apresentou queda: Florianópolis (-0,58%) e Goiânia (-0,27%). As demais cidades registraram aumento dos preços no período, com destaque para Salvador (13,06%), Rio de Janeiro (11,02%), Natal (10,95%) e Porto Alegre (10,36%).

As 18 capitais pesquisadas mensalmente pelo Dieese são Vitória (ES), Manaus (AM), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Aracaju (SE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Belém (PA), João Pessoa (PB), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Recife (PE), Natal (RN) e Florianópolis (SC).

A partir deste sábado (2), aqueles interessados nos passeios de catamarã poderão trocar uma cesta básica por um ingresso, em prol das vítimas da seca no Estado. A atividade acontecerá durante todos os sábados de novembro.

Uma das organizadoras da ação do Comitê Brasileiro de Regaste do Dia Nacional de Ação de Graças (DNAG), Leiliane Freitas informa que a arrecadação será levada a diversos municípios do sertão pernambucano. “Cerca de 800 famílias serão beneficiadas, em 17 municípios, especialmente o de Floresta, um dos mais necessitados”, conta Leiliane ao explicar que a atividade integra uma campanha maior, o “Natal sem fome das vítimas da seca de Pernambuco”.

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A ação segue atuante no Parque da Jaqueira, onde desde abril mantimentos são doados pela população. Para o mês de novembro, está previsto um festival com oficinas de danças, também aos sábados, a partir do dia 9. Balé, ritmos latinos, jazz, dança popular e dança de salão serão as opções para os interessados. As inscrições serão três kg de alimentos (feijão, café ou leite).

 

Em 10 supermercados de Jaboatão dos Guararapes, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon), fiscalizou entre os dias 14 e 15 de outubro, os preços de 24 produtos que compõe a cesta básica nacional. O Procon registrou um variação de média de 39,21% entre um estabelecimento e outro. Dos supermercados pesquisados, o Pão de Açúcar, no bairro de Piedade foi o que apresentou os maiores de preços. O Atacadão em Prazeres, foi considerado o lugar mais econômico. 

Entre os itens, o que mais variou foi à salsicha a granel, chegando ao índice de 180,63%, sendo o kg mais caro R$8,98, no Supermercado Soberano em Piedade. Nos artigos de limpeza a lã de aço registrou uma diferença de 130,88%, sendo o mais caro R$ 1,57 o pacote com oito unidades, no supermercado Leão, em Piedade. O papel higiênico foi o destaque negativo com 232,5% de variação, resultando em R$ 3,99 o pacote com quatro unidades no supermercado Pão de Açucar.

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Confira a planilha de preços divulgada pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes Aqui.

Para o agricultor nordestino os dois últimos invernos não serão lembrados como os mais promissores. No entanto, esta ingrata lembrança não se limita apenas aos  agricultores, os consumidores sentem o efeito do inverno modesto na elevação no preço dos alimentos.

Além do fator pluviométrico, também corrobora para a elevação de preços o crescimento da demanda de alimentos. Boa parte do crescimento da renda dos brasileiros se destina a alimentação. Logo, com maior renda, cresce a demanda por alimentos que pressiona os preços.

Ainda precisamos considerar o fato de que várias áreas da região centro-oeste, estado da Bahia, etc., que se dedicavam a produção de alimentos para o mercado interno, se voltaram para a produção de commodities de exportação. Ou seja, deixa-se de produzir feijão para produzir soja, por exemplo.

Voltando a variável climática, alguns produtos regionais, ou seja, produtos consumidos tipicamente na nossa região, como macaxeira, farinha, etc., vem sofrendo elevação de preços em virtude das escassas chuvas em regiões produtoras do nordeste brasileiro, fato que deve persistir nos próximos meses.

O gráfico abaixo ilustra a elevação de alguns destes produtos:

Fonte: Pesquisa de Cesta Básica – Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau

 

E o consumidor nesta história? Devemos fazer uso de planejamento e criatividade para conviver com a elevação de preços destes produtos:

Pesquisar – a “lei fundamental do consumo eficiente” levará o consumidor a economizar quantias significativas, alguns centavos podem pouco significar em uma compra, mas em alguns anos eles representarão um montante significativo;

Uso racional dos alimentos estima-se que o brasileiro desperdiça 20% dos alimentos que adquire semanalmente. Com um uso mais adequado podemos economizar, temos uma margem de 20% de redução nas nossas compras, caso melhor utilizemos os produtos adquiridos;

Busque alternativas para substituir produtos mais caros em determinado momento por equivalentes mais baratos.

Em setembro, o preço da cesta básica caiu em 14 das 18 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese). Segundo o levantamento divulgado hoje (3), a cesta básica subiu em Belo Horizonte (1,87%), Curitiba (0,66%), Campo Grande (0,48%) e no Recife (0,02%). As maiores quedas ocorreram em Aracaju (-5,36%), Brasília (-3,61%) e Vitória (-2,74%).

Os produtos da cesta básica que puxaram a queda de preço foram o tomate, o feijão, o açúcar e o arroz. Os produtos que mais subiram são a manteiga, a carne, e o leite. A cesta mais cara do país é a de São Paulo, onde custa R$ 312,07, seguida pela de Porto Alegre (R$ 311,34). A cesta mais em conta é a de Aracaju, onde o preço médio é R$ 220,68.

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No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o preço da cesta teve alta em 16 das 18 capitais analisadas. Houve queda em Florianópolis (-3,09%) e em Goiânia (-1,97%). A maior alta ocorreu em Salvador (12,79%), seguida por Natal (10,08%).

Ante a Constituição, que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calcula que o salário mínimo deveria ser R$ 2.621,70 em setembro, ou seja, 3,87 vezes maior do que mínimo em vigor (R$ 678,00).

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